NR – 34

TRABALHO A QUENTE

1
 ATENDIMENTO A
NR – 34
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E
DESMONTE NAVAL
(Trabalho a Quente) 2
 Conteúdo Programático
MEDIDAS DE ORDEM GERAL
a) NR-34, item 34.5;
b) Identificação de Perigos e Análise
de Riscos
c) Permissão para Trabalho - PT;
d) Limite inferior e superior de
explosividade;
e) Medidas de Controle no Local de
Trabalho
f) Renovação de Ar no Local de
Trabalho (Ventilação/Exaustão);
g) Rede de Gases (Válvulas e
Engates)
h) Ergonomia;
i) Doenças ocupacionais;
j) FISPQ.
MÓDULO ESPECÍFICO
Atividade com Solda:
• Riscos da Solda Elétrica;
• Radiações Não Ionizantes;
• Gases e Fumos Metálicos;
• Máquinas de Solda;
• Cabos de Solda;
• Eletrodos;
• Circuito de Corrente de Solda;
•Riscos nas Soldas com Eletrodos
Especiais;
•Riscos nas Soldas com Processos
Especiais (Arco Submerso, Mig, Mag, Tig)
• Riscos na Operação de Goivagem;
• EPI e EPC.
•Proteção Elétrica - Quadros, Disjuntores
e Cabos de Alimentação
Atividade com maçarico:
• Riscos no Corte e Solda a Gás;
• Cilindros de Gases;
• Sistemas de Alimentação de Gases;
•Características dos Gases Utilizados
(Acetileno, Oxigênio, GLP);
• Mangueiras de Gases;
• Maçaricos.
• EPI e EPC.
Atividades com Máquinas Portáteis
rotativas:
• Equipamentos de Corte e Desbaste;
• Acessórios: Coifas, Disco de Corte, Disco
de Desbaste, Escova, Retífica, Lixa e
Outros;
• Sistema de Segurança;
• Proteção Física contra Faíscas;
• Proteção Elétrica - Quadros, Disjuntores
e Cabos de Alimentação;
• EPI e EPC 3
Trabalho a Quente

O QUE É TRABALHO A QUENTE

Qualquer trabalho envolvendo chamas abertas, aquecimentos ou centelhas. Entre
estes trabalhos incluem-se: esmerilhamento, corte, solda, afiação, tochas aplicadas
para aquecimento de peças ou soldagem, entre outros.

Objetivo: Estabelecer práticas de segurança necessárias para a realização de trabalhos a

quente.
ATIVIDADES QUE SÃO CONSIDERADAS TRABALHO A QUENTE
• OXI-CORTE
• SOLDA
• ESMERILHAMENTO, CORTE COM DISCO
• SOLDA ELÉTRICA

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 NR-34 – MEDIDAS DE ORDEM GERAL

Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de soldagem,

goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais
como aquecimento, centelha ou chama.

As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as específicas, aplicáveis,

respectivamente, a todas as atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos
em áreas não previamente destinadas a esse fim.

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 NR-34 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE RISCO
No processo de identificação dos perigos é
necessário registrar quais são as atividades,
sejam elas normais, não rotineiras ou
emergenciais, sendo executadas ou não nos
limites físicos da organização.
As avaliações dos riscos é consequência do
processo de identificação dos perigos.
Existem pontos de atenção no apontamento
dos perigos.
PARA A EXECUÇÃO:
•Necessário APR ou procedimento para
executar essa atividade
•A área de trabalho deve esta preparada
com todos os recursos de prevenção e
combate a incêndio;
•Fazer segregação da área onde será
executado o Trabalho a Quente, afim de
impedi a presença de pessoas não
autorizadas na atividade.
•O isolamento deve ser dimensionado de
forma que não exponha as pessoas que
passam por perto a riscos proveniente da
atividade 6
 NR-34 – MEDIDAS ESPECÍFICAS: PT
Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve ser inspecionado, e o resultado da
inspeção ser registrado na Permissão de Trabalho.
•Determinar as medidas de controle;
•Definir o raio de abrangência;
•Sinalizar e isolar a área;
•Avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios (observador) e de sistema de
alarme;
•Outras providências, sempre que necessário.

Obs.: As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para evitar projeção de
fagulhas, combustão ou interferência em outras atividades.
Quando definido na APR, o observador deve permanecer no local, em contato permanente
com as frentes de trabalho, até a conclusão do serviço.

7
 NR-34 – Limite inferior e superior de explosividade

É a concentração entre os quais uma mistura gasosa é explosiva ou inflamável. Essas

misturas são expressas em percentagens em relação ao volume de gás ou vapor no ar, e são
determinados a pressão e temperaturas normais para cada substância.
Veja os três fenômenos que juntos podem provocar uma explosão:

•material inflamável ou combustível: gases, fibras, poeiras e vapores;

•fonte de ignição: como as faíscas que surgem em atividades elétricas ou mesmo as
situações em que a temperatura amplia demasiadamente, que são conhecidas como efeitos
térmicos;
•elementos comburentes: na
maioria dos casos, esse papel é
exercido pelo oxigênio, presente no
próprio ar. Trata-se de substâncias
que intensificam um incêndio.
8
NR-34 – Limite inferior e superior de explosividade

9
 NR-34 – INSPEÇÃO PRELIMINAR

Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve

ser efetuada inspeção preliminar, de modo a
assegurar que:

•O local de trabalho e áreas adjacentes estejam

limpos, secos e isentos de agentes combustíveis,
inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
•A área somente seja liberada após constatação da
ausência de atividades incompatíveis com o trabalho
a quente;
•O trabalho a quente seja executado por trabalhador
capacitado.
10
 NR-34 – CONTROLE DE FUMOS E CONTAMINANTES
Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos
trabalhos a quente devem ser implementadas as seguintes medidas:
•Limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de
limpeza utilizados, antes de realizar qualquer operação;
•Providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e
fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente.

Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais

estabelecidas as atividades devem ser interrompidas, avaliando-se
as condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para
adequar a renovação de ar.

Quando a composição do revestimento da peça ou dos gases

liberados no processo de solda/aquecimento não for conhecida,
deve ser utilizado equipamento autônomo de proteção respiratória
ou proteção respiratória de adução por linha de ar comprimido, de
acordo com o previsto no PPR. 11
 NR-34 – Renovação de Ar no Local de Trabalho

A renovação do ar em um determinado local

consiste em combinar ventilação e exaustão. É
realizada a captação de ar nas melhores condições
possíveis do meio externo através
de insuflação ou ventilação para o interior do
ambiente, e de forma simultânea, se expulsa ou faz
a exaustão para o ambiente externo.

Essa constante troca do ar, garante oxigenação e

umidade, equilíbrio das substâncias, elimina os
poluentes, fungos, gases e também, as substâncias
nocivas à saúde, além de regular a temperatura do
ar, proporcionando conforto térmico para as
pessoas dentro de um determinado ambiente,
minimizando problemas respiratórios e
aumentando a produtividade dos frequentadores.
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 NR-34 – UTILIZAÇÃO DE GASES

Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas as

seguintes medidas:

•Utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as

informações do fabricante;
•Seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de
Segurança de Produtos Químicos – FISPQ;
•Usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o
gás empregado.

É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador

de pressão.
No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado
dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações da
mangueira e do maçarico.
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NR-34 – CIRCUITO DE GAS

Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas:

•A inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar

a ausência de vazamentos e o seu perfeito estado de
funcionamento;

•Manutenção com a periodicidade estabelecida no

procedimento da empresa, conforme especificações técnicas
do fabricante/fornecedor.

Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso

de conector, em conformidade com as especificações
técnicas do fornecedor/fabricante.

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 NR-34 – CILINDROS DE GAS
Os cilindros de gás devem ser:
•Mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes de
centelhamento, calor ou de produtos inflamáveis;
•Instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo que
acidentalmente;
•Transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio de
equipamentos apropriados, devidamente fixados, evitando-se colisões;
•Quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas e
guardados com o protetor de válvulas (capacete rosqueado).
É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes confinados.
Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas
dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores de gases.
Ao término do serviço, as mangueiras de alimentação devem ser
desconectadas.
Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem ser
mantidos fora dos espaços confinados. 15
NR-34 – Rede de Gases (Válvulas e Engates)

Os gases utilizados no processo de solda e corte, são acondicionados em alta pressão

em cilindros especialmente desenvolvidos para este fim.

As válvulas e engates de esfera para gás tem como principais objetivos oferecer
segurança e conforto durante a troca de cilindros ou na inversão do ramal de
fornecimento.

A válvula de alívio são válvulas que trabalham de forma automática para aliviar a
pressão dos sistemas em que são instaladas. É de extrema importância e
obrigatoriedade o uso de ambas, tanto da válvula de segurança quanto da válvula de
alívio em vasos de pressão ou em caldeiras, onde a pressão interna seja mais elevada
que a pressão atmosférica, desta forma, a válvula de segurança e de alivio evitam
consequências da exposição de condições altamente perigosas sob pressão.

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NR-34 – Rede de Gases (Válvulas e Engates)

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 NR-34 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Deve-se tomar as seguintes medidas de proteção contra

incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente:

•Providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos

de incêndios;

•Instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor,

fagulhas ou borras, de modo a evitar o contato com materiais
combustíveis ou inflamáveis, bem como interferir em atividades
paralelas ou na circulação de pessoas;

•Manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de

combate a incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de
inflamáveis e/ou combustíveis presentes;

•Inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho,

a fim de evitar princípios de incêndio. 18
 NR-34 – Ergonomia

Poucas pessoas sabem, mas o calor e a ergonomia do trabalho estão intimamente ligados. A
ergonomia consiste na união de diversas práticas que proporcionam mais saúde e qualidade de
vida durante o trabalho.

Quem trabalha em áreas que concentram equipamentos geradores de calor, ventilação e

renovação insuficiente de ar... a solução para esse tipo de problema esta, assim como a maioria
dos problemas ergonômicos, associada à uma série de fatores que vão desde a região geográfica,
até o tipo de roupa que as pessoas usam.

Sendo assim, é possível enumerar as dicas mais comuns à maioria dos casos.
Então vamos lá!

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 NR-34 – Ergonomia
DICAS ERGONÔMICAS
1) Organize o horário de trabalho.
Melhores horários: entre 6h e 7h da manhã ou a
noite.
Evitar os horários: entre 10h e 17h.
2) Organize as atividades conforme a exigência
física.
Como regra geral, a somatória do consumo
energético nos períodos de atividade durante uma
jornada de trabalho mais a somatória das pausas,
não pode ultrapassar 1/3 da capacidade aeróbica de
um trabalhador.
3) Promova pausas.
A pausa é sempre mais eficiente quando realizada
em períodos mais curtos, com menos espaçamentos,
ao invés de pausas longas, feitas geralmente no final
do turno.
4) Afaste o trabalhador da fonte de calor.
O simples fato de aumentar a distância entre o
indivíduo e a fonte de calor radiante ou o tempo de
permanência nesse local, faz toda a diferença.
5) Crie barreiras.
Outra medida é adotar barreiras entre os
trabalhadores e a fonte de calor. Nesse caso, é
importante identificar a fonte. O alumínio cumpre
muito bem esse papel. Biombos, revestimentos
cerâmico, aventais prateados e até mesmo pintar o
teto da empresa de uma cor clara ajudam muito a
reduzir a temperatura.
20
 NR-34 – Ergonomia
DICAS ERGONÔMICAS
6) Promova a renovação do ar e não simplesmente
a circulação.
O ideal é promover a renovação do ar e isso
geralmente é feito por meio de aberturas laterais
que permitem que o ar de fora entre e empurre o
ar quente para cima, que por sua vez escapa por
aberturas de exaustão no telhado. Ou desenvolver
um projeto de adequação, que obviamente seria a
melhor solução.
Ventiladores só devem ser utilizados em ambientes
com temperatura inferior a 29ºC.
7) Fique atento quanto a umidade relativa do ar.
O conforto térmico está associado a temperatura
do ar, a sua velocidade e a umidade relativa. O uso
de desumidificadores cumpre bem essa função em
ambientes com alta umidade relativa.
8) Invista no visual.
Uniformes não são EPIs. Se há riscos de cortes,
escoriações ou contato com químicos, por exemplo,
o ideal seria a utilização de vestimentas próprias. O
algodão e o linho permitem uma boa evaporação do
suor. No caso dos olhos, o uso de óculos com
proteção infravermelha reduz a incidência do calor
sobre os olhos.
9) Reposição hídrica e eletrolítica.
Em ambientes muito quentes associados a
trabalhos fisicamente pesados, não basta somente
fornecer água fresca. A água deve ser ingerida aos
poucos, em doses, e não deve ter temperatura
inferior a 12ºC.
10) De olho no cardápio
Fazer refeições leves.
21
 NR-34 – DOENÇAS OCUPACIONAIS
Trabalhar horas e horas por dias tendo que lidar
com altas temperaturas pode ser nada fácil e é
perigoso. Todos os anos, milhares de funcionários
adoecem por conta da exposição ao calor
excessivo e alguns até morrem.
Doenças provocadas pelo calor podem aparecer de
forma variada. Das mais leves: brotoejas
e cãibras. Até as mais graves: exaustão pelo calor e
insolação. Insolação requer assistência médica
imediata e pode resultar em morte.
É preciso orientar os funcionários sobre a
importância de se hidratar e fazer pausas
frequentes, limitando a exposição ao calor.
O uso de equipamento de proteção
individual também é crucial.
Sintomas apresentados quando a temperatura
corporal se eleva?
Dor de cabeça, tonturas e desmaios, fraqueza, suor
excessivo, irritabilidade ou confusão mental, sede,
náuseas e vômitos, são os primeiros sinais dados de
que o corpo necessita ser resfriado.
Fique atento: No caso de confusão, vômitos e fraqueza,
é necessário buscar ajuda médica o quanto antes!
Caso algum integrante comece a apresentar esses
sintomas, o que fazer?
1- Leve imediatamente a pessoa para uma área arejada
e na sombra. Não a deixe sozinha!
2- Avise um supervisor.
3- Ofereça água aos poucos.
4- Afrouxe sua roupa para o corpo respirar
5- Refresque a pessoa. Abane, coloque compressas de
água fria em pontos de maior aquecimento do corpo,
como pescoço, dobras dos braços, virilha e axilas.
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 FISPQ – FICHA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUIMÍCO
A FISPQ é um documento para comunicação dos
perigos relacionados aos produtos químicos,
normalizado pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) conforme NBR 14725-4.
A FISPQ é o meio de o fabricante do produto
divulgar informações importantes sobre os perigos
dos produtos químicos que fabrica e comercializa. É
dividido por seções e contemplam informações
sobre vários aspectos do produto.
Para esses aspectos, a FISPQ fornece informações
detalhadas sobre os produtos e também sobre
ações de emergência a serem adotadas em caso de
acidente.
A FISPQ deve estar disponíveis e de fácil acesso aos
trabalhadores nos locais de trabalho.
Tópicos que são encontradas na FISPQ:
01– Identificação do produto e da empresa
02– Identificação de perigos
03– Composição e informações sobre os ingredientes
04– Medidas de primeiros-socorros
05– Medidas de combate a incêndio
06– Medidas de controle para derramamento ou
vazamento
07– Manuseio e armazenamento
08– Controle de exposição e proteção individual
09– Propriedades físicas e químicas
10– Estabilidade e reatividade
11– Informações toxicológicas
12– Informações ecológicas
13– Considerações sobre tratamento e disposição
14– Informações sobre transporte
15– Regulamentações
16– Outras informações
23
NR-34 – ATIVIDADES COM SOLDA

ATIVIDADE COM SOLDA

RISCOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

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 NR-34 – ATIVIDADES COM SOLDA

A soldagem é a união de duas peças em uma junta, com aplicação de calor ou pressão, com
ou sem material adição, de uma forma permanente obtendo uma única peça. Para isso
ocorrer é necessário ter uma fonte energia que pode ser: Mecânica, Química, Radiante ou
Elétrica.
Dentre as variações nos processos de solda, cada qual com suas características e
particularidades, o mais utilizado é a Solda Elétrica que se dá por Arco Elétrico, produzido
por uma descarga elétrica entre os dois polos, mantida por um gás condutor a alta
temperatura para fusão dos materiais.

São usados vários métodos para soldar.

Não importa qual o método que é usado, existem sempre riscos relacionados com incêndio,
fumos e radiação. Substâncias perigosas nos fumos de solda, por exemplo, podem ser
reduzidas através do ajuste dos parâmetros e da seleção do método de solda.

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 NR-34 – ATIVIDADES COM SOLDA
Não existe nenhum método de solda completamente livre de perigos e devem ser sempre
implementadas medidas de proteção, independentemente do método usado.

Aqui está uma descrição geral dos riscos a que estão expostos os soldadores:

•Inalação de fumos e partículas perigosos

•Trabalhar com uma postura desconfortável e levantando itens pesados
•Exposição a vibrações, como as vibrações das ferramentas para lixamento e remoção de escórias
•Danos aos olhos e lesão na pele devido ao UV do arco de solda.
•Respingos e faíscas nos ouvidos, olhos ou pele
•Exposição a ruídos
•Entrar em contato com equipamento condutor de eletricidade e receber um choque elétrico
•Sofrer um acidente, sufocamento, envenenamento, incêndio ou explosão
•Exposição a campos eletromagnéticos de cabos de alimentação e equipamento de solda

Os riscos para a saúde variam dependendo do método de solda usado e dos materiais que estão
sendo soldados. 26
 NR-34 – ATIVIDADES COM SOLDA
Riscos no Trabalho do Soldador

Existem muitos fatores de riscos de saúde no processo de soldagem.

Geralmente tais fatores podem ser classificados em 2 categorias:
fator físico e fator químico.

O fator físico inclui os raios ultravioletas, raios infravermelhos e etc. gerados pelo raio do
arco sob alta temperatura.

O fator químico é composto por várias composições de sólidos aéreo da solda, incluindo
vários metais, tais como, ferro, manganês, alumínio, cromo, chumbo, níquel, elementos
radioativos e etc., que estão no estado sólido; e óxido de manganês, fluoreto de
hidrogênio, óxido de nitrogênio e outros, que estão no estado gasoso.
Além do mais, existem outros fatores sutis que não são fáceis de identificar, tais como alta
temperatura, vibração e ruídos.
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NR-34 – ATIVIDADES COM SOLDA

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NR-34 – RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

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 NR-34 – ATIVIDADES COM SOLDA

FUMOS DE SOLDA

A inalação de fumos de solda é um dos riscos mais sérios para os soldadores. Os fumos de
solda contêm substâncias que a longo prazo causam doenças.

Muitos dos sintomas e doenças que os fumos de solda podem causar apenas se
manifestam quando os soldadores são expostos a eles durante um longo período.

Por isso é muito importante que você se proteja contra os fumos de solda mesmo se você
sinta que não está sendo afetado por eles.

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NR-34 – RISCOS

31
 NR-34 – MAQUINAS DE SOLDA

Tipos de Equipamentos

Para a soldagem com eletrodos revestidos são utilizados dois tipos de

fonte de energia : Transformador e Retificador.
TRANSFORMADOR : RETIFICADOR :

Fornece uma corrente elétrica denominada
alternada, neste caso existe uma mudança
periódica de polaridade quando os valores da
corrente ficam próximos de zero, ocorre
instabilidade do arco elétrico, formando
inadequada esta corrente para a soldagem com
certos tipos de eletrodos revestidos.
Fornece uma corrente denominada continua, na
qual o fluxo de elétrons percorre um só sentido do
pólo negativo e o pólo mais quente é o positivo,
quando o cabo do porta eletrodo é ligado no
terminal negativo temos uma polaridade direta ou
negativa. Para se aproveitar o maior calor gerado no
pólo positivo ligamos o cabo do porta eletrodo no
mesmo obtemos uma ligação conhecida como
polaridade inversa ou negativa. 32
 NR-34 – MÁQUINAS DE SOLDA E ELETRODOS
•As máquinas de solda devem estar
devidamente aterradas.
•Os conectores devem ser padrão da
área.
•Esta devidamente protegido de
Intempérie (Sol, chuva).
•Nunca tocar em eletrodos com as mãos
nuas com luvas molhadas ou sobre
superfícies ou pisos molhados.
•Os eletrodos devem ser colocados em
estufas ou porta eletrodo adequado.
•As pontas de eletrodos devem ser
depositadas em recipiente próprio.
•Reparos ou emendas só poderão ser
feito por meio de conectores feito por
eletricista habilitado.
•É obrigatório o uso de garra tipo
jacaré para conectar o cabo negativo
na peça a ser soldada.
•É permanentemente proibido
executar solda elétrica sob chuva,
chuvisco ou garoa.
33
NR-34 – ELETRODOS

A soldagem é realizada com o calor de um arco elétrico

mantido entre a extremidade de um eletrodo metálico
revestido e a peça de trabalho (veja a Figura 1). O
calor produzido pelo arco funde o metal de base, a alma do
eletrodo e o revestimento.

Quando as gotas de metal fundido são transferidas através do

arco para a poça de fusão, são protegidas da atmosfera pelos
gases produzidos durante a decomposição do revestimento.

A escória líquida flutua em direção à superfície da poça de

fusão, onde protege o metal de solda da atmosfera
durante a solidificação.

Outras funções do revestimento são proporcionar

estabilidade ao arco e controlar a forma do cordão de solda.

34
 NR-34 – CABOS DE SOLDA

1. Cabo de PVC – Esses cabos são sólidos e projetados para uso em áreas sujeitas a estresse
mecânico moderado, sendo especialmente adequados para uso no setor de alimentos. Possuem
uma força mecânica média e oferecem boa resistência a diferentes agentes químicos. Aplicação
típica: indústria de alimentos.

2. Cabo PUR - durável e altamente flexível são revestidos em PUR são caracterizados por sua
flexibilidade e longa duração, que são requisitos necessários para uso contínuo em máquinas. Com
sua alta robustez mecânica e resistência a agentes químicos e óleo, esses cabos lidam facilmente
com a corrosão e o desgaste causados pela maioria das aplicações industriais. Aplicações típicas:
fabricação de máquinas, linhas de montagem e linhas de produção.

3. Cabo PUR U – altamente flexível, com certificação UL, esteiras articuladas, eixos giratórios,
mesas rotativas… Sempre que as condições de operação forem particularmente rigorosas, esses
cabos altamente flexíveis com revestimento em PUR U oferecem a solução perfeita. Pois contam
com uma alta robustez mecânica, resistência a óleo e a chamas.
Aplicações típicas: fabricação de máquinas, linhas de montagem e linhas de produção.
35
 NR-34 – CABOS DE SOLDA

4. PUR A – resistente a faíscas de solda esses cabos são uma alternativa para os cabos PUR irradiados. Além
da força mecânica e da resistência a produtos químicos e óleo, eles são retardadores de chamas e resistentes
a faíscas de solda. Contam com uma construção flexível e são mais fáceis de reciclar. Aplicação típica: setor
automotivo.

5. Cabo POC – especificamente para áreas de soldagem

Quando os cabos da sua aplicação estão expostos a faíscas de solda ou estão localizados muito perto dos
processos de soldagem, esses cabos são a escolha ideal. Com sua força mecânica extrema, resistência térmica
de 150 °C de temperatura de operação contínua e capacidade de resistir até a solda quente, eles podem ser
usados em áreas onde outros tipos de cabos poderiam sucumbir ao calor. Aplicações típicas: setor
automotivo, soldagem e siderúrgicas.

7. Cabo PUR OD – para aplicações externas severas, esses cabos muito robustos e podem ser usados numa
variedade de temperaturas (de -50 °C a +105 °C). Eles são resistentes à luz UV, água do mar, petróleo e diesel.
Com uma alta força mecânica e resistência a chamas, esses cabos com certificação UL são ideais para
praticamente qualquer tipo de aplicação externa. Aplicações típicas: equipamentos móveis e ambientes
externos.
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 NR-34 – CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA

Circuito Elétrico para Soldagem é formado por:

1.Uma fonte de energia que fornece tensão e corrente para solda;

2.Cabos e conexões que formam o circuito de solda e por eles passa a energia gerada pela
fonte ao se estabelecer o arco elétrico, a tensão e corrente;
3.Resistências formadas por estes mesmos cabos e conexões, pelo comprimento do arame (o
famoso Stickout) na soldagem com arame (presente nos processos MIG/MAG – Arame Tubular –
Arco Submerso) e a própria peça. No processo TIG, por exemplo, o eletrodo de Tungstênio é uma
resistência também. Existem outras resistências em um circuito elétrico de solda, mas o assunto
pode se estender demasiadamente.

Portanto, é importante lembrar que devemos usar não somente um ótimo equipamento para
soldagem, mas também ter o mínimo de resistência no Circuito para se obter a melhor
eficiência de energia que utilizamos e melhor estabilidade de arco.

37
 NR-34 – CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA

Um choque elétrico ocorre quando os soldadores tocam dois objetos de metal que possuem uma
tensão entre eles, inserindo-se no circuito elétrico.
Quanto maior a tensão, maior a corrente e, portanto, maior o risco de choque elétrico resultar em
ferimentos ou morte.
1.O tipo mais comum de choque elétrico é o choque de tensão secundária de um circuito de soldagem
a arco, que varia de 20 a 100 volts. Tenha em mente que até mesmo um choque de 50 volts ou menos
pode ser suficiente para ferir ou matar um operador, dependendo das condições.
2.Devido a sua constante mudança de polaridade, a tensão de corrente alternada (CA) tem maior
probabilidade de parar o coração do que a tensão de corrente contínua (CC). Também é mais provável
que a pessoa que segura o fio não o consiga soltar.
3.Para evitar choque de tensão secundária, os operadores de soldagem devem sempre usar luvas secas
e em bom estado, nunca tocar o eletrodo ou partes metálicas do suporte do eletrodo diretamente com
a mão (sem proteção).

38
 NR-34 – CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA
4. Jamais use roupas molhadas e certifique-se de isolar-se da peça de trabalho e do solo, mantendo
o isolamento seco entre seu corpo e o metal sendo soldado (em caso de pisos de metal ou
superfícies molhadas).
5. Os operadores também devem inspecionar o suporte do eletrodo com frequência, buscando
possíveis danos antes de iniciar a soldagem, além de manter o isolamento do cabo de solda e do
eletrodo em boas condições – é o isolamento de plástico ou fibra no porta-eletrodo que evita o
contato com as partes metálicas eletricamente "quentes" internas.
6. Certifique-se sempre de reparar ou substituir o isolamento danificado antes de usá-lo.
Um choque de tensão primária – ainda mais sério - pode ocorrer quando o soldador tocar
eletricamente em peças “quentes” dentro do sistema de distribuição elétrica ao qual ele está
conectado. Esta ação pode levar a um choque de 230 ou 460 volts.
Quando não estão em uso, mas ainda estão ligados, a maioria dos equipamentos de soldagem tem uma
voltagem que varia de 20 a 100 volts no circuito de soldagem e as tensões dentro do equipamento de
soldagem podem variar de 120 volts a mais de 575 volts, o que também representa risco para choque
elétrico.
39
Somente técnicos de reparo qualificados devem tentar reparar equipamentos de solda.
 NR-34 – PROTEÇÃO ELÉTRICA

Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser

aterrados a um ponto seguro de aterramento e instalados
de acordo com as instruções do fabricante.

Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às

aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado.

Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado,

sem partes quebradas ou isolação trincada, principalmente
aquele ligado à peça a ser soldada.

Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem

ajustadas, limpas e secas.

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 NR-34 – PROTEÇÃO ELÉTRICA

O choque elétrico é um risco imediato e grave para um soldador e

pode causar ferimentos graves e até a morte. Existem maneiras de
reduzir o risco de eletrocussão na soldagem:

•Certifique-se sempre de que o equipamento seja inspecionado e

esteja funcionando corretamente. Nenhuma peça danificada deve ser
usada.
•Use apenas equipamentos com os quais você esteja familiarizado e
saiba como usar. Se você se sentir inseguro, não trabalhe com o
equipamento.
•A reparação e manutenção do equipamento devem ser realizadas
apenas por oficinas de reparação autorizadas.
•Use apenas luvas de soldagem limpas e secas. Não toque nas partes
metálicas de um porta-eletrodo com a pele ou roupas molhadas.
•Use roupas que cubram totalmente o seu corpo.
•Use uma plataforma seca, como um tapete ou palete de madeira, para
não entrar em contato com superfícies molhadas ou condutoras.
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 NR-34 – EPC E EPI
EPCs Específicos:
Extintores de Incêndio
• Deve estar sempre em lugar de fácil acesso durante os processos de soldagens.

Cortina Anti-chama
• As cortinas anti-chama são fundamentais para garantir a segurança de todos
que estejam no local, além de também proteger os demais equipamentos de
possíveis incêndios.

Sistema de Extração de Gases

• Além de garantir a ventilação do ambiente , o sistema de extração de
gases também atua em casos de incêndios, controlando ao fumaça no
local e melhorando a visibilidade na hora da fuga ou do resgate.

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 NR-34 – EPC E EPI
EPIs Específicos:
Proteção para Cabeça, Auditiva e Respiratória
• Capacete;
• CAPUZ quando necessário;
• Protetor tipo Abafador;
• Respiradores tipo PFF2 (Fumos Metálicos).
Proteção de face:
• Mascara de Soldador com lente neutralizante nº 5 ou 6;
• Óculos de segurança contra;

Proteção para os Membros Superiores, Inferiores e Tórax:

• Luva de raspa cano longo;
• Mangote de Raspa;
• Avental ou blusão de raspa;
• Perneiras de Raspa

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NR-34 – ATIVIDADES COM MAÇARICO

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NR-34 – ATIVIDADES COM MAQUINAS PORTÁTEIS ROTATIVAS

O que são máquinas portáteis e rotativas?

Qualquer máquina, equipamento ou

ferramenta utilizada para produção ou reparo
na indústria naval, que deve ser inspecionada
com regularidade para identificação de
inconformidades com as Normas Aplicáveis, e
possuir sistemas seguros de operação além
de travas de segurança, para prevenção de
acidentes.

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NR-34 – ATIVIDADES COM MAQUINAS PORTÁTEIS ROTATIVAS
• É proibido improvisar talhadeira, martelo e outro
As esmerilhadeiras/ lixadeiras são
meio como pedaços de sucatas em geral, chave
máquinas elétricas ou pneumáticas de fenda, punção.
rotativas destinadas a acabamentos • É proibido efetuar pancadas no disco para sua
superficiais, cordão de soldas, saliências retirada. O disco deve ser trocado utilizando a
em tubulações e estruturas. chave apropriada, normalmente sai do
almoxarifado junto ao equipamento.
Ao utilizar estes equipamentos é
importante reforçar que não pode Obs.: para trocar o disco a máquina deverá estar
haver força do equipamento na peça desligada na chave de alimentação.
que está sendo trabalhada. O próprio RISCOS IDENTIFICADOS:
peso da máquina exercer pressão
suficiente para o trabalho. Caso haja ➢ Poeira ➢ Corpo estranho nos
➢ Ruído olhos
esforço no equipamento poderá haver ➢ Ar Viciado (ambiente➢ Escoriações
danos/ruptura no disco. confinado) ➢ Possíveis fraturas
➢ Quebra de disco/ escova ➢ Choque elétrico
➢ Cortes
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 NR-34 – ATIVIDADES COM MAQUINAS PORTÁTEIS ROTATIVAS
ACESSÓRIOS: Coifas, Discos de Corte, Disco de Desbaste, Escova, Retífica, Lixa e Outros
Uma diferença entre os discos abrasivos
EQUIPAMENTOS DE CORTE E DESBASTE de corte e desbaste está na angulação à qual eles
precisam ser submetidos para executar sua
Os discos de corte e desbaste são tarefa.
ferramentas constituídas de grãos • Os de desbaste: trabalham em ângulos de 30º
abrasivos, mantidos unidos por uma liga
de resina, telas de reforço de fibra de vidro
e poros.

• Os de corte: trabalham em 90º.

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 NR-34 – ATIVIDADES COM MAQUINAS PORTÁTEIS ROTATIVAS

ACESSÓRIOS: Coifas, Discos de Corte, Disco de Desbaste, Escova, Retífica, Lixa e Outros

• Coifa de Proteção – tem por
finalidade proteger
trabalhador das possíveis
projeções de fagulhas ou
quebras do disco. Deve estar
voltado para o operador, bem
fixado, não pode apresentar
trincas na cinta de fixação.
• Escova Rotativa – serve para
o polimento final de uma solda e
retirada de crosta de ferrugem.
• Lixa – acessório essencial para o
funcionamento da da ferramenta.
Mesmo que se pareça com
a lixa manual, ela tem formatos
específicos para ser encaixada e
utilizada com o auxílio mecânico
da lixadeira.
• Retíficas - são máquinas
altamente especializadas na
atividade de retificar, ou
seja, de tornar reto ou
exato, dispor em linha reta,
corrigir e polir peças e
componentes cilíndricos ou
planos.

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 NR-34 – ATIVIDADES COM MAQUINAS PORTÁTEIS ROTATIVAS
SISTEMA DE SEGURANÇA
A proteção de máquinas e equipamentos rotativos envolve fatores como a instalação de grades,
uso de equipamentos de segurança e informar o funcionário sobre pontos de agarramento nos
materiais.

Itens a serem levados em consideração com ar comprimido:

• Antes de abrir a válvula de controle, assegure que o tubo está devidamente ligado e seguro,
incluindo mangueiras;
• É obrigatório o uso de braçadeiras bem apertadas;
• As borrachas dos engates devem ser substituídas assim que ocorrer vazamento de ar;
• Nunca interromper a circulação do ar, com a mesma dobrada;
• As mangueiras deixadas sobre as faixas de segurança podem constituir sérios perigos de queda,
portanto deve-se utilizar canaletas ou dispositivos suspensos;
• Nunca utilize para limpeza de roupa e pele;
• Nunca utilizar o ar comprimido sem a proteção dos olhos, assim como ter cuidado em relação às
pessoas presentes
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 NR-34 – ATIVIDADES COM MAQUINAS PORTÁTEIS ROTATIVAS
PROTEÇÃO ELÉTRICA
O profissional deve ser habilitado para trabalhar na área onde suas atividades abrangem verificar fios
desencapados, possíveis curto-circuitos, substituição de instalações, verificação de sobrecargas e serviços
em eletricidade de maneira em geral.

Sendo assim veja alguns itens que podem causar Porém podemos evitar tomando as seguintes
choque elétrico: precauções:
• Fios desencapados • Não se aproximar de fios de alta tensão
• Ligações clandestinas • Sempre utilizar fio terra nos aparelhos
• Sobrecarga de energia • Evitar ligar muitos aparelhos numa mesma
• Raios (chuvas) tomada
• Material de má qualidade • Evitar deixar cabos misturados/bagunçados
• Instalações mal feitas • Caso de chuva, desligar aparelhos que podem
causas sobrecarga
• Quando receber situação de risco, informar a
área responsável.

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 NR-34 – ATIVIDADES COM MAQUINAS PORTÁTEIS ROTATIVAS

EPC E EPI

ITENS OBRIGATÓRIOS NA PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ROTATIVOS

•Capacete;
•Protetor facial e auricular;
•Macacão e cinturão;
•Óculos e respirador;
•Calçados e proteção do tronco;
•Mangas e luvas.

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 Chegamos ao final!
Parabéns pelo empenho e dedicação!

“O maior benefício de treinamento não

vem de se aprender algo novo, mas de se
fazer melhor aquilo que já fazemos bem.”
Peter Druker

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