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Subestação Área
Conceito e Principio de Funcionamento
São Luís
2015
Silvestre Santos da Cunha
Matheus Santos Serra
Dayana Cristina Pereira Moraes
Subestação Área
Conceito e Principio de Funcionamento
São Luís
2015
Silvestre Santos da Cunha
Matheus Santos Serra
Dayana Cristina Pereira Moraes
Subestação Área
Conceito e Principio de Funcionamento
COMISSÃO EXAMINADORA
______________________________________
Professor examinador 1
Engenheiro Eletricista
______________________________________
Professor examinador 2
Engenheiro Eletricista
AGRADECIMENTOS
As nossas famílias, por ter nos proporcionado toda a estrutura emocional e meios de
continuar nossos estudos até aqui.
Ao nosso orientador, Professor Francisco, pela disponibilidade em tirar quaisquer
dúvidas que, pelos conhecimentos passados e, principalmente, por nos incentivar, renovando a
nossa determinação em terminar no curso.
A todos os nossos amigos, pelos bons momentos proporcionados, pela paciência, pelo
companheirismo nos momentos difíceis e por acreditarem e torcerem pelo nosso sucesso.
Finalmente, a todos aqueles que estão ou estiveram diretamente ou indiretamente
ligados à nossa formação como Técnico em Eletrotécnica.
‘’Dedico este trabalho de conclusão de curso a meus pais e
(Gonçalves Dias)
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................11
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................13
3.2.8.1 Convencionais.......................................................................................18
3.2.8.3 Em Cubículos........................................................................................18
4.4.2.1. Localização..........................................................................................21
4.4.2.3. Transformadores..................................................................................22
4.4.2.4. Eletrodutos...........................................................................................22
4.4.2.5. Isoladores.............................................................................................22
4.4.2.6. Caixas...................................................................................................22
4.4.2.7. Cabos....................................................................................................23
4.4.2.8. Barramentos.........................................................................................23
4.4.2.9. Disjuntores...........................................................................................23
4.4.2.10. Medição..............................................................................................23
REFERENCIAS..........................................................................................................24
A energia elétrica é uma das formas de energia mais utilizadas no mundo. Ela é
gerada, principalmente, nas usinas hidrelétricas, usando o potencial energético da água. Porém
ela pode ser produzida também em usinas eólicas, termoelétricas, solares, nucleares entre
outras. Além de que é baseada na produção de diferenças de potencial elétrico entre dois
pontos. Estas diferenças possibilitam o estabelecimento de uma corrente elétrica entre estes
dois pontos.
A energia elétrica, para chegar ao consumidor final, depende de uma eficiente rede
elétrica, composta por fios e torres de transmissão. A figura 1 abaixo mostra o diagrama
dessa figura, podemos entender melhor porque uma subestação é chamada de “SUB” estação.
etc...), sendo que as demais etapas configuram subestações. Estas por sua vez, podem ser:
sociedades atuais. Ela pode ser convertida para gerar luz, força para movimentar motores e
fazer funcionar diversos produtos elétricos e eletrônicos que possuímos em casa (computador,
podemos observar esse consumo em cada setor onde é notória perceber que o setor que mais
Fonte :
(VAISMAN,2014)
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Como nos dias de hoje as unidades geradoras encontram-se muito distantes dos grandes
centros de carga, o setor elétrico passou a depender muito das subestações para a transmissão
da energia, já que elas adéquam os níveis de tensão de forma a diminuir as perdas durante o
seu percurso. Além de diminuir os custos das transmissões, as subestações são responsáveis
também pela proteção das linhas, alem de possuir equipamentos de manobra que aumentam a
confiabilidade do sistema elétrico.
Localizada nas periferias dos centros consumidores. Diminuem os níveis de tensão, para
que essa aproxima dos centros urbanos a para evitar inconvenientes para a população (rádio
interferência, campos magnéticos intensos e faixas de servidão muito grandes). Na figura 4 é
possível ver a ilustração dessa subestação.
Para a energia ser útil numa casa ou negócio, o sistema de transmissão é escalonado
para baixo e transforma-se no sistema de distribuição. Isto pode acontecer em várias fases. “O
lugar onde a conversão de “transmissão” para “distribuição” acontece está numa Subestação
Abaixadora”. Uma subestação abaixadora faz duas ou três coisas tipicamente:
Há transformadores que transformam as tensões de transmissão (de na faixa de
dezenas ou centenas de milhares de volts) até tensões de distribuição
(tipicamente menos de 13,800 volts). Há um " barramento " que pode dividir
para fora a energia de distribuição em múltiplas direções.
Possui frequentemente disjuntores de circuito e seccionadores de forma que a
subestação pode ser desligada do sistema de transmissão ou desligar linhas de
distribuição separadas da subestação quando necessário.
3.2.8.1 Convencionais
Nesse caso, com um meio isolante diferente do ar, a melhor alternativa encontrada foi
o gás hexafluoreto de enxofre (SF6). Nasciam as subestações blindadas, onde o isolamento
com SF6 é feito em ambiente fechado e blindado, o que permite compactar a instalação,
figura X
A vantagem da subestação blindada é o espaço reduzido (podendo chegar a até 10% de
uma SE convencional). Além disso, há baixa manutenção e a operação é segura (inteiramente
contidas em invólucros metálicos). Também está disponível em níveis de tensão de até 500
kV.
3.2.8.3 Em Cubículos
Como descrito e visto anteriormente sobre as subestações podemos dizer que todas as
subestações são externas e o que lhe diferenciam entre si são a função de cada uma delas em
exceção as subestações abrigas que são em ambientes fechados e protegidos como foi
discutido.
As subestações externas podem estar suspensas em postes ou em plataforma entre dois
postes. São utilizadas na distribuição para consumidores residenciais e pequenos comércios,
tendo como tensão primaria 13,8 kV e potencias ate 300 kVA. Em redes urbanas são
utilizados transformadores trifásicos e em redes rurais podem-se encontrar transformadores
monofásicos. Na entrada do transformador se tem para-raios de linha para proteger contra
sobtensões e chaves fusíveis para proteger contra curtos circuitos. Entende-se por Subestação
Transformadora em Poste como a instalação elétrica do consumidor destinada a receber o
fornecimento de energia, em tensão primária de distribuição, com uma ou mais funções de
manobra, proteção, medição e transformação, montada ao tempo, em poste de concreto, com
ou sem plataforma.
Neste tópico vamos tratar das formas básicas de construção das subestações externas.
Daremos uma ênfase especial nas plantas e cortes das subestações bem como a disposição dos
diversos equipamentos e a forma de conexão das seccionadoras ao barramento principal.
A seguir faremos uma análise das disposições clássicas, a partir das quais outras
formas poderão ser desenvolvidas, a fim de atender soluções específicas.
Basicamente para a construção de uma subestação deve ser levado em consideração
quanto à escolha de local para instalação de SE:
Localização ideal: centro de carga;
Facilidade de acesso para linhas de subtransmissão (entradas) e linhas de
distribuição (saídas) existentes e futuras;
Espaço para expansão;
Regras de uso e ocupação do solo;
Minimização do número de consumidores afetados por descontinuidade de
serviço; etc
Antes da montagem deverá ser feita a inspeção visual para se verificar o estado do
tanque e dos isoladores do transformador.
Antes da energização deverá ser verificada a continuidade das conexões, o nível de
óleo do transformador e o seu isolamento. O transformador deverá ser elevado e posicionado
de modo a não ser submetido a esforços mecânicos desnecessários para sua carcaça e suas
buchas. As conexões ao sistema deverão ser efetuadas de modo a assegurar bom contato e não
gerar esforços mecânicos nas buchas do transformador.
4.4.2.1 Localização
As instalações deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e a disposição
dos equipamentos deverá oferecer condições adequadas de operação, remoção (inclusive com
guindaste), manutenção e segurança.
Deverão ser localizadas junto ao alinhamento da propriedade particular com a via
pública, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais. Mediante acordo entre a
Concessionária e o consumidor, poderá ser aceita localização diferente para o conjunto
Proteção/Medição/Transformação até o limite máximo de 50 m do alinhamento do terreno.
Ultrapassado este limite, deverá ser construído um cubículo abrigado para a instalação dos
equipamentos de Proteção e Medição a, no máximo, 5m do limite da propriedade com a via
pública.
Sendo o transformador instalado em poste ou plataforma, deverá estar a um mínimo de
2,5m de distância horizontal de janelas, sacadas, telhados e rede elétrica existente ou outros
pontos de eventual acesso de pessoas.
4.4.2.2 Montagem
A montagem deverá seguir o projeto da instalação, respeitando as normas existentes.O
transformador deverá estar fixado corretamente. A instalação em poste singelo será para
transformadores de, no máximo, 150kVA. Para transformadores de potência nominal até
225kVA poderá ser utilizada a instalação em plataforma.
As conexões de AT (Alta Tensão) e BT (Baixa Tensão) deverão ser efetuadas de modo
a assegurar a conexão correta e não gerar esforços mecânicos nas buchas do transformador,
mesmo em caso de eventual curto-circuito.
4.4.2.3. Transformadores
Deverão apresentar as seguintes características:
Obedecer a NBR5356 e 5440;
Ter potência de acordo com a demanda máxima prevista ou ligeiramente superior até
20% de sobrecarga;
Ter freqüência de 60Hz;
Ter tensão primária em triângulo, de acordo com a Concessionária;
Ter tensão secundária de 220/127V em estrela, com neutro acessível;
Ter isolamento de acordo com a tensão primária local;
4.4.2.4 Eletrodutos
Todos os condutores deverão ser protegidos por eletrodutos rígidos desde a saída dos
terminais do transformador. Os tubos e luvas de aço rígido deverão ser sem costura, com
rosca BSP e apresentar acabamento galvanizado à quente, interna e externamente.
4.4.2.5 Isoladores
Serão do tipo disco, diâmetro 175mm, e tipo pino para 15kV, com ferragens de
fixação.
4.4.2.6 Caixas
Deverão ser em chapa de ferro n° 16, para embutir em abrigo de alvenaria, nos
padrões exigidos pela Concessionária, apresentar acabamento antiferruginoso e pintura.
4.4.2.7. Cabos
Os cabos de cobre deverão ser de alta condutibilidade, com revestimento termoplástico
e apresentar nível de isolamento para 750V na temperatura de 70°C.
4.4.2.8. Barramentos
Será obrigatória a utilização de barramento sempre que houver mais de cinco unidades
consumidoras ou mais de seis condutores (fases + neutro comum) no ramal de entrada
coletivo.
Deverão ser feitos em barra de cobre. Os afastamentos mínimos recomendados em
tensão primária deverão estar de acordo com a NBR 5414. Quando se elevar a potência de
transformação (aumento de carga) os barramentos deverão ser redimensionados.
Os barramentos, quando pintados, deverão ter as seguintes cores :
‘ FASE A – vermelho;
‘ FASE B – amarelo;
‘ FASE C – marron ou azul escuro;
‘ NEUTRO – azul claro.
4.4.2.9 Disjuntores
Visando a proteção geral de Baixa Tensão, deverão ser instalados em caixa
seccionadora ou compartimento lacrado, em local que permita fácil operação em caso de
emergência.
4.4.2.10. Medição
A medição deverá ser dimensionada de acordo com a capacidade do transformador e
executada em caixas padrões instalada em abrigo de alvenaria, conforme projeto executivo de
elétrica.
Para potências até 225kVA, deverão ser instaladas chaves fusíveis indicadoras, de
abertura com carga, dimensionadas de acordo com a potência de cada transformador.
4.4.2.12. Aterramento
Deverá ser instalado um sistema de aterramento visando-se proteger as partes
metálicas da instalação. O valor da resistência de terra máxima, medida em qualquer época do
ano deverá ser de 20 Ohms. A haste COPPERWELD deverá ter 16mm X 3,00m e ser
revestida de cobre por deposição eletrolítica.
Em toda instalação deverá ser previsto um terminal (ou barra) de aterramento principal
e os seguintes condutores deverão ser ligados:
Condutores de aterramento;
Condutores de proteção;
Condutores da ligação equipotencial principal;
Condutor de aterramento funcional, se necessário.
A distancia mínima entre eletrodos, caso seja necessário utilizar mais de um, deverá
ser igual ou maior que seu comprimento; deverão ser interligados por meio de condutores de
cobre ou de aço cobreado, de bitola mínima de 35mm 2 para cabo de cobre e 2 AWG para aço
cobreado.
Havendo limitações físicas para colocação dos eletrodos, poderão ser utilizadas outras
técnicas de aterramento, desde que respeitado o valor da resistência máxima de terra de 20
Ohms.
Os condutores de aterramento deverão ser contínuos, isto é, não deverão ter em série
nenhuma parte metálica da instalação. A ligação do condutor ao sistema de aterramento
deverá ser feita por solda exotérmica, não sendo permitido o uso de solda simples.
Opcionalmente, poderá ser aceito grampo de aterramento tipo “U” “U”, desde que possua
caixa de inspeção em todas as conexões.
O neutro dos transformadores deverá ser solidamente aterrado o mais próximo
possível do mesmo e a sua ligação ao sistema de aterramento deverá ser feita através de
condutor de cobre, dimensionado de acordo com o condutor das fases. As carcaças dos
transformadores, disjuntores, chaves e quaisquer outras partes metálicas que não conduzam
corrente deverão ser aterradas. A ligação entre cada uma delas e o sistema de aterramento será
feita por um único condutor de cobre nu, de seção 25mm 2 (preferível 35mm2). A conexão à
malha de terra deverá ser feita com conector apropriado.
4.4.2.13. Conectores
Nas emendas e derivações devem ser usados conectores apropriados ou solda tipo exotérmica,
não se permitindo o uso de solda estanho.
4.4.2.14. Ferragens
A especificação dessa proteção deve ser especificada para ter malhas de abertura
máxima de 50 mm e deve ser constituída de aço zincado de 3 mm de diâmetro, no mínimo, ou
material de resistência mecânica equivalente. Placas com os dizeres “Perigo de morte” Figura
11 e um símbolo em local bem visível do lado externo em todas as faces da proteção externa e
junto ao acesso. Com o objetivo de prever invasões, prescreve que a parte inferior da tela de
proteção deve ficar no máximo a 10 cm acima da superfície do solo e, de acordo com o
projeto, deve ser metálica e ligada à terra. Definidos pela classificação da norma ABNT NBR
14039 e ratificado de forma legal pela definição de habilitado e capacitado, previamente
autorizados na NR 10, os trabalhadores devem teracesso por meio de porta, abrindo para fora,
com dimensões mínimas de 0,80 m x 2,10 m. A porta deve ser provida de fecho de segurança
externo, permitindo livre abertura do lado interno.
As instalações ao tempo devem ser dotadas de sistema adequado de escoamento de
águas pluviais e, em caso de condições mais severas, estudos que evitem a inundação ou a
limitem a níveis que não comprometam os equipamentos, seu funcionamento e a segurança
dos trabalhadores, devem ser providenciados. Da mesma forma que as subestações abrigadas,
essas devem ser providas de iluminação de segurança, com autonomia mínima de 2h, mesmo
que alimentadas por fontes externas e independentes.
Figura 11. Placas de aviso sobre perigo de morte [24].