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Gustavo Bavaresco

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório de estágio apresentado ao Curso Técnico


em Eletrotécnica do Centro de Ensino Médio
Integrado da Universidade de Passo Fundo, como
requisito para a obtenção do título de Técnico em
Eletrotécnica, sob a orientação da Professora Liege
da Silveira Oliveira

Passo Fundo
2022
2

Gustavo Bavaresco
RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório de estágio apresentado ao Curso Técnico


em Eletrotécnica do Centro de Ensino Médio
Integrado da Universidade de Passo Fundo, como
requisito para a obtenção do título de Técnico em
Eletrotécnica, sob a orientação da Professora Liege
da Silveira Oliveira

Professora Liege da Silveira


Orientadora

Professora Beatriz Mesquita dos Santos


Avaliadora – Universidade de Passo Fundo

Professor Tadeu Paulo Pin


Avaliador – Universidade de Passo Fundo

Passo Fundo
2022
3

Dedico este trabalho a minha família,


pai, mãe, irmãos devido ao apoio e ao
incentivo durante o decorrer do curso,
agradeço também aos colegas de serviço e
ao orientador, pelo conhecimento e a
confiança a mim transmitida do início ao
fim do estágio.

RESUMO
4
5

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Imagem do projeto em 3D e Real .....................12


Figura 2: Processo da Cerveja..................................................................15
Figura 3: ...........................................................................15
Figura 4: s.............................................................16
Figura 5: l...................................18
6

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................7
1.1 Justificativa.............................................................................................................................................8
1.2 Objetivos.................................................................................................................................................8
7

1.2.1 Objetivo Geral........................................................................................................................................8


1.2.2 Objetivos Específicos.............................................................................................................................8
1.3 Histórico da empresa.............................................................................................................................9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................................................10
2.1 Fontes de energia..................................................................................................................................10
2.2 Energia hidrelétrica.............................................................................................................................10
2.3 A segunda geração................................................................................................................................10
2.4 Terceira geração...................................................................................................................................11
2.5 Tipos de manutenção...........................................................................................................................11
2.5.1 Manutenção corretiva..........................................................................................................................11
2.5.2 Manutenção corretiva não planejada.................................................................................................12
2.5.3 Manutenção corretiva planejada........................................................................................................12
2.5.4 Manutenção preventiva.......................................................................................................................12
2.5.5 Manutenção preditiva..........................................................................................................................13
2.5.6 Manutenção detectiva..........................................................................................................................13
2.5.7 Engenharia de manutenção.................................................................................................................14
2.6 A importância da manutenção preventiva em equipamentos médico-hospitalares.......................14
2.7 Testes de segurança elétrica em equipamentos médico-hospitalares..............................................15
2.8 Efeitos da corrente elétrica no corpo humano...................................................................................15
2.9 Normas de segurança...........................................................................................................................16
2.10 NBR IEC 60601....................................................................................................................................16
2.11 Documentação de um teste de segurança elétrica.............................................................................18
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS............................................................................................................19
3.1 Manutenção preventiva em monitores multiparamétricos..............................................................19
3.2 Funções do monitor..............................................................................................................................19
3.3 Aspectos dos painéis.............................................................................................................................20
3.4 Tela de alta resolução do monitor.......................................................................................................22
3.5 Teste e verificação das condições físicas gerais do equipamento.....................................................24
3.6 Limpeza e lubrificação.........................................................................................................................24
3.7 Alarmes e sinais audíveis.....................................................................................................................24
3.8 ECG (Eletrocardiograma)...................................................................................................................24
3.9 SpO2 (Saturação de oxigênio no sangue)...........................................................................................25
3.10 Temperatura.........................................................................................................................................25
3.11 PNI (Pressão não invasiva)..................................................................................................................25
3.12 Resistencia de terra..............................................................................................................................26
3.13 Corrente de fuga para o chassi...........................................................................................................26
4. INDICADORES ENGENHARIA CLÍNICA HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO.....................27
5. CONCLUSÕES.............................................................................................................................................31
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................32
8

ANEXOS................................................................................................................................................................33
9

1. INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

1.%2% O estágio é atividade fundamental e obrigatória para a formação do


Técnico em Eletrotécnica. A grade curricular proposta pelo curso é abrangente e
de aplicação em muitas áreas, como telecomunicações, Elétrica industrial, projetos
elétricos, eletricidade predial, automação predial e industrial e um campo que
ainda está se colocando cada vez mais à frente de tudo e sendo conhecido pelos
técnicos em eletrotécnica, que é o ramo da Automação . Este projeto mostra um
pouco da automação de controles no processo da fabricação de cerveja artesanal
Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

Este projeto será desenvolvido com o objetivo de melhorar e facilitar o mestre


cervejeiro a fazer o processo da cerveja com um paniel de comandos.
1.2.2 Objetivos Específicos

1.2 Histórico da empresa

BRsystem foi fundada em 2011 no ramo de automação industrial, montagens de paineis elétricos industriais e
projetos
10

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Serão apresentados abaixo fundamentos e conceitos utilizados como embasamento


teórico durante o estágio para elaborar os relatórios de indicadores de manutenção e o
relatório de estágio.
1.%2% 2.0.Mostura
O processo de Mostura consiste na adição de malte à água a um pH, temperatura e
concentração de sais controlados de forma a ativar as enzimas presentes no malte e
converter as substâncias não-solúveis em solúveis. Esse processo pode ser
entendido como a transformação do amido em açúcares e nutrientes necessários
para a levedura durante o processo de fermentação. (KUNZE; MANGER, 1999).

2.1. Filtragem

A filtração é uma das etapas mais importantes do processo de produção de cerveja, ela
tem a função de garantir a resistência da bebida às condições de temperatura fora da
cervejaria, promovendo assim a manutenção das principais propriedades da cerveja e
assegurando uma maior durabilidade do produto.
2.2 Fervura
A filtração é uma das etapas mais importantes do processo de produção de cerveja,
ela tem a função de garantir a resistência da bebida às condições de temperatura fora da
cervejaria, promovendo assim a manutenção das principais propriedades da cerveja e
assegurando uma maior durabilidade do produto.
Fonte: https://centralbrew.com.br/blog/processos-de-producao-de-cerveja-artesanal-fervura/

São medidas as seguintes correntes de fuga:

 Corrente de fuga para o terra – é a corrente que circula da parte a ser ligada à
rede para o condutor de aterramento para proteção;
 Corrente de fuga através do gabinete – é a corrente que circula de uma ligação
condutora externa através do gabinete ou de suas partes;
 Corrente de fuga através do paciente – é a corrente que circula da parte
aplicada, através do paciente para o terra; ou passando do paciente para o terra,
através de uma parte aplicada do tipo F (CF ou BF); ou devido ao
11

aparecimento indesejado, no paciente, de uma tensão proveniente de fonte


externa;
 Corrente auxiliar através do paciente – é a corrente que circula através do
paciente, em utilização normal, entre elementos da parte aplicada, e que não é
destinada a produzir efeito fisiológico;
 Corrente de fuga através do paciente com tensão de rede nas partes aplicadas
ao paciente – a medida é feita entre a parte aplicada e o terra.

2.1 Documentação de um teste de segurança elétrica

A IEC 62353 (Norma aplicada somente para equipamentos que cumprem a NBR


60601.1.) estabelece requisitos de documentação dos testes de segurança elétrica, que são:

 Identificação do grupo de testes (departamento do hospital, organização do serviço


independente, fabricante);
 Nomes das pessoas que efetuaram os testes e as avaliações;
 Identificação do equipamento/sistema (por exemplo, tipo, número serial, número do
inventário) e dos acessórios testados;
 Testes e medições;
 Data, tipo e efeitos/resultados de: – Inspeções visuais – Medições (valores medidos,
método de medição, equipamento de medição) – Testes funcionais;
 Conclusão da avaliação;
 Data e assinatura da pessoa que efetuou a avaliação.

O armazenamento e registro de dados devem ser preferencialmente computadorizados,


que facilitem a pesquisa, revisão e análise de tais dados.
12

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3.1 Manutenção preventiva em monitores multiparamétricos.

Durante o estágio, foram realizadas diferentes manutenções corretivas, e preventivas


em diferentes aparelhos elétromedicos. Será descrito a seguir o procedimento padrão de
manutenção preventiva em um monitor multiparametrico, realizada durante o tempo de
estagio obrigatório, onde são feitos testes qualitativos e quantitativos para verificar o bom
funcionamento do equipamento.

3.2 Funções do monitor

Como todo o equipamento hospitalar, o monitor tem funções muito importantes, as


mesmas se dão em monitorar as funções vitais do paciente. São elas:

 ECG (Eletrocardiograma)

 Análise de arritmia
 Análise de segmento (ST)
 Curva(s) de ECG
 Frequência cardíaca (FC)

 RESP (Respiração)

 Curva de respiração
 Frequência respiratória (FR)

 SpO2 (Saturação de oxigênio no sangue)

 Saturação de oxigênio de pulso (SpO2)


 Pletismograma de SpO2
 Pulsação (FP)
13

 PNI (Pressão não invasiva)

 Pressão sistólica (PS)


 Pressão diastólica (PD)
 Pressão média (PM)

 TEMP (Temperatura)

Imagem que mostra projeto real da cozinha em 2D.

Figura 1

A lateral do monitor também possuí suas funções, e conectores que são extremamente
importante para o funcionamento do equipamento. No painel direito encontra-se o registrador,
e no painel esquerdo estão localizados o grupo de conectores como mostra a Figura 1, são
eles:

 1: Conector de cabo ECG;


 2: Conector de braçadeira de PNI;
 3: Conector da sonda de temperatura;
 4: Conector de sensor de SpO2;
14

Figura 2: Lado traseiro do monitor multiparametrico

Fonte: Manual técnico do monitor multiparamétrico MEC1000

O lado traseiro, como mostra a Figura 2 é constituído pelos seguintes conectores:

 1: Conector de rede: padrão RJ45. (Usando um conector de rede, o monitor pode ser
conectado a um sistema de monitorização central, a outro monitor ou a um
computador. Assim, é possível utilizar as funções de monitorização remota e de
atualização on-line de software.);
 2: Conector de aterramento equipotencial;
 3: Fusível: T 3.0AL 250V;
 4: Conector de entrada de energia CA. (Um cabo de três pinos pode ser conectado a
esse conector para fornecer energia de corrente alternada ao monitor de pacientes.).

3.3 Tela de alta resolução do monitor

O monitor possui uma tela LCD TFT de alta resolução, adequada para exibir curvas e
parâmetros de pacientes de maneira clara e precisa. Esta é a interface padrão quando o
monitor opera normalmente em centros clínicos e hospitais, a Figura 3 mostra a tela padrão do
equipamento:
15

Figura 3: Painel do monitor multiparametrico

Fonte: Manual técnico do monitor multiparamétrico MEC1000

Os aspectos do monitor são:

 1: Área de informações do paciente. (Mostra o número do leito e o tipo de


paciente.);
 2: Relógio do sistema. (O relógio do sistema é exibido em duas linhas. O
formato de apresentação da hora pode ser configurado no menu PROGR.
HORA.);
16

 3: Área de alarme técnico. (As mensagens de alarmes técnicos ou avisos


aparecem nessa área. Caso sejam várias, as mensagens serão exibidas
alternadamente. Essa área mostra o nome e o sexo do paciente quando não há
mensagens a serem exibidas.);

 4: Ícone de som. (Alarmes pausados; Sistema silenciado; Alarmes silenciados.


No estado normal, nenhum ícone é exibido.);

 5: Área de alarmes fisiológicos. (As mensagens de alarme fisiológico aparecem


nessa área. Caso sejam várias, as mensagens serão exibidas alternadamente.);

 6: Área de curva. (Essa área mostra as curvas dos parâmetros fisiológicos. A


etiqueta de uma curva é exibida no lado superior esquerdo.);

 7: Janela de parâmetros. (As janelas de parâmetros estão localizadas à direita


da área da curva e são divididas por linhas brancas. Cada janela é identificada
por uma etiqueta de parâmetro na parte superior esquerda. É possível
selecionar a etiqueta de parâmetro para abrir o menu do parâmetro. Cada
parâmetro é descrito em detalhe nos próximos capítulos.);

 8: Símbolo de bateria;

 9: Área de avisos. (Essa área mostra as mensagens de aviso e ícones do estado


de rede.).

3.4 Teste e verificação das condições físicas gerais do equipamento

É verificado as condições físicas do chassi, tela, entiquetamento, botões e plugs do


aparelho. São averiguados também o fusível, bateria, cabo de força e os acessórios do
monitor.
17

3.5 Limpeza e lubrificação

É realizada uma limpeza no aparelho utilizando álcool e se necessário lubrificado


utilizando micro óleo.

3.6 Alarmes e sinais audíveis

É verificado o funcionamento dos LEDs e sons de alarme estão em bom


funcionamento e audíveis.

3.7 ECG (Eletrocardiograma)

 São realizados testes no analisador/simulador de paciente a 30, 60 e 120 bpm, o valor


mostrado no monitor deve ser o mesmo configurado no analisador, admite-se um erro
máximo de 5 bpm.
 A linha base deve permanecer em foco através da tela.
 A linha base deve ser horizontal e não deve ser mostrada em declive ou em forma
curva.
 Os pulsos vindos do simulador de ECG devem estar regularmente espaçados (espaços
irregulares indicam uma varredura não linear).
 Todas as parcelas da forma de onda do simulador de ECG devem estar claras e
visíveis, incluindo a onda P e QRS.
 Corrente de fuga dos eletrodos do paciente - Este teste se aplica somente para
unidades que podem operar ligados à rede elétrica com eletrodos não referenciados ao
terra. Deve ser medida a corrente de fuga diretamente de cada terminal de contato
elétrico do conector do cabo de ECG (usando um conector apropriado). Se a corrente
de fuga para o terra de cada terminal do conector for menor que 100uA, não é
necessário verificar a corrente de fuga do sensor propriamente dito.

 É induzido propositalmente um alarme para verificação do funcionamento do mesmo.

3.8 SpO2 (Saturação de oxigênio no sangue)


18

 São realizados testes no analisador/simulador de paciente utilizando vários parâmetros


de saturação (99,95,92,88,86,81,75,55 por cento), os valores mostrados no monitor
devem ser os mesmos configurados no simulador

 Precisão da Saturação de O2 - Através do simulador de SpO2 e utilizando a


configuração específica para a marca do oxímetro em questão, realizar os testes para a
saturação de O2. O valor da Saturação não pode ultrapassar +/- 2% para a faixa entre
70% e 100% e +/-5% para faixa entre 35% e 69%.

 É induzido propositalmente um alarme para verificação do funcionamento do mesmo.

3.9 Temperatura

 É utilizado o analisador/simulador de paciente para a verificação da temperatura, o


valor mostrado no monitor deve ser o mesmo configurado no analisador.

 Precisão da temperatura. - Utilize um simulador de temperatura para verificar a


precisão em 35°C, 37°C e 39°C. Verificar a precisão de acordo com o especificado
pelo fabricante.

 É induzido propositalmente um alarme para verificação do funcionamento do mesmo.

3.10 PNI (Pressão não invasiva)

 É utilizado o analisador/simulador de paciente para a verificação da PNI (100/50,


120/80, 150/100 e 220/110), A leitura do equipamento não deve diferir mais que
3mmHg do analisador.
 uso de um tamanho de manguito inadequado pode causar erros significantes na
medida da PNI. O manguito deve corresponder às características físicas do paciente
(obeso, pediátrico, neonatal...). Os manguitos devem estar limpos, em boas condições,
sem rasgos. O velcro deve fechar firmemente. Verificar se não há vazamentos.
19

 É induzido propositalmente um alarme para verificação do funcionamento do mesmo.

3.11 Resistencia de terra

Medir e registrar a resistência entre o pino de terra do cabo de força (se for equipado) e
um metal exposto (parte não pintada ou anodizada) do chassi do equipamento utilizando o
analisador de segurança elétrica. Recomenda-se o máximo de 0,5 ohms. Se o sistema é
modular, verificar todos os módulos.

3.12 Corrente de fuga para o chassi

Utilizando o analisador de segurança elétrica é medido a corrente de fuga do chassi


para o terra com o condutor de aterramento do equipamento temporariamente aberto. Este
teste deve ser feito com o equipamento desligado, standby e ligado. A corrente de fuga do
chassi para o terra não deve exceder 500 micro amperes.
20

4. INDICADORES ENGENHARIA CLÍNICA HOSPITAL SÃO VICENTE DE


PAULO

Durante o estágio foram reunidos alguns dados referentes ao setor de engenharia clínica
do hospital São Vicente de Paulo, que serão apresentados abaixo, neste tópico. Nestes
indicadores estão presentes informações sobre índices de manutenção, setores mais atendidos
e prioridades de ordens de serviço.
Conforme mostrado na Figura 4, no mês de agosto é possível percebeu um pico no
número de atendimentos. Isto se deve ao volume de Manutenções Preventivas que foram
feitas no período, alta taxa de disponibilidade de equipamentos para revisão nesta data.

Total de ordens de serviço


700
600 632
500
493 517 524 517 517 497.222222
400 467
383 425 222222
300
200
100
0
8
18

18

18

18

18

18

ia
-1

-1

l-1

t-1
r-1

t-1

éd
n-
n-

v-

o-

v-

z-
ar

ai

ju
ab

ou
se

no
fe

de

m
ju
ja

ag
m
m

Figura 4: Indicadores referentes ao total de ordens de serviço encerradas durante o ano de 2018

Fonte: Do autor

Manutençao corretiva x prevntiva


450 401 356.11111111
400 359 350 350 360 364 353 1111
329 339
350
300 267
250 138.44444444
200 172 157 152
131 117 4444
150 113
100 84
53
50
0
jan-18 fev-18 mar- abr-18 mai-18 jun-18 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 média
18

Corretiva Preventiva

Figura 5: Indicadores referentes a divisão das ordens de serviço entre manutenção corretiva, e manutenção
preventiva durante o ano de 2018

Fonte: Do autor
21

Ao abrir uma ordem de serviço o setor pode informar a urgência para a conclusão do serviço
solicitado. Desta forma, o usuário se baseia em qual grau de prioridade deve trabalhar,
conforma a disposição das OSs naquele momento. São elas:

 Sem prioridade: Não há prazo estipulado para atendimento.


 Baixa: Prazo de atendimento de até 5 dias.
 Media: Prazo de atendimento de até 2 dias.
 Alta: Prazo de atendimento para o meio dia de abertura.
 Urgente: Atendimento deve ser feito o mais breve possível.
 Emergência: Atendimento deve ser feito o mais breve possível, mas há risco alto para
o paciente, usuário ou estrutura do hospital.

Tabela 01: Nível de prioridade de ordens de serviço.


Jan- Fev- Mar- Abr- Mai- Jun- Jul- Ago- Set Out- Nov- Dez-
  18 18 18 18 18 18 18 18 -18 18 18 18 Média

Alta 91 45 87 157 93 68 111 93 88       92,55556

Baixa 111 100 119 131 80 97 118 257 129       126,8889

Emergência 4 1 3 2 2 4 2 4 2       3,111111

Média 262 225 285 250 284 250 276 266 284       264,6667

Sem prioridade 1 3 2 1 1 1 5 0 0       1,555556

Urgente 24 9 17 4 7 5 5 12 2       9,444444

Nivel de prioridade dos serviços


300
250
200
150
100
50
0
jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 média

Alta Baixa Emergência Média Sem prioridade Urgente

Figura 6: Indicadores referentes ao nível de prioridade das ordens de serviço durante o ano de 2018

Fonte: Do autor
22

Tabela 02: Ordens de serviço executadas em atraso (por prioridade)


Jan- Fev- Mar Abr Mai Jun Jul- Ago Set- Out- Nov Dez-
  18 18 -18 -18 -18 -18 18 -18 18 18 -18 18 Média
Alta 4 1 10 4 0 0 3 2 3       3
0,66666
Baixa 0 0 1 2 0 0 0 2 1       7
0,11111
Emergência 0 0 0 0 0 0 0 0 1       1
2,55555
Média 3 1 3 2 5 5 2 1 1       6
Sem
prioridade 0 0 0 0 0 0 0 0 0       0
1,11111
Urgente 1 5 2 0 0 0 2 0 0       1
7,44444
TOTAL 8 7 16 8 5 5 7 5 6       4

Ordens executadas em atraso por prioridade


18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jul-18 ago-18 set-18 out-18 nov-18 dez-18 média

Alta Baixa Emergência Média


Sem prioridade Urgente TOTAL

Figura 7: Indicadores referentes as ordens de serviço executadas com atraso durante o ano de 2018

Fonte: Do autor
23

Tabela 03: Os 10 setores mais atendidos durante o ano de 2018


J
A ul
Ja Fe M br M Ju - Ag S O No De
n- v- ar- - ai- n- 1 o- et- ut- v- z-
18 18 18 18 18 18 8 18 18 18 18 18 Média
Centro 8 72,77
Cirúrgico 69 43 74 80 77 56 3 82 91       778
CTI 3 37,11
Central 34 37 42 40 28 34 5 40 44       111
CTI 3 31,11
Neonatal 22 30 36 40 31 32 4 32 23       111
Hemodiáli 1 18,88
se 21 25 21 17 28 11 1 21 15       889
Hemodinâ 3 26,55
mica 2 38 21 22 25 30 16 4 29 24       556
CTI 1 22,33
Pediátrica 26 10 27 30 20 21 2 24 31       333
Emergênc 2 22,44
ia 36 17 27 21 16 11 1 17 36       444
1 16,55
Posto 12 16 12 16 21 20 15 6 18 15       556
CTI
Cardiológi 2 15,77
ca 15 15 20 22 14 19 0 8 9       778
1 15,42
CME   8 17 13 8 25 7 20         857
24

5. CONCLUSÕES

Durante estes meses de estágio tive a oportunidade de presenciar e trabalhar junto de


uma equipe de engenharia clínica, realizando diversas atividades de manutenção corretiva e
preventiva, podendo entender assim toda a sua importância na situação real para o bom
funcionamento do hospital atendido.
Os conhecimentos adquiridos durante o curso foram de muita utilidade para a
realização do estágio, principalmente as matérias que abordaram o segmento de eletrônica,
assim facilitando a localização do problema, saber como proceder perante a ele e
posteriormente solucioná-lo.
A engenharia clínica é um setor onde predomina a área de eletrônica, mesmo assim o
meu conhecimento não deixou a desejar em comparação aos colegas, isso devido ao curso
técnico em eletrotécnica apresentar diversas disciplinas focadas em eletrônica em seu
currículo.
25

REFERÊNCIAS

PORTAL SOLAR / FONTES DE ENERGIA – CONHEÇA OS TIPOS DE FONTES


ENERGÉTICAS. Disponível em: https://www.portalsolar.com.br/fontes-de-energia-conheca-
origem-da-energia

ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Disponível em:


http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/livro_atlas.pdf. Acesso em: 11 mai. 2019.

MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA 2020, (BEN, 2021). Disponível em:


https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica

PORTAL SOLAR / ENERGIA VERDE. Disponível em:


https://www.portalsolar.com.br/energia-verde

BEZERRA, Juliana. Fontes de energia. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/fontes-de-energia/. Acesso em: 29 mar. 2019.

GOLDENBERG, José e LUCON, Osvaldo. Energia e meio ambiente no Brasil.


2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n59/a02v2159. Acesso em: 31
mar. 2019.

VICHI, Flávio Maron e MANSOR, Maria Teresa Castilho. Energia, meio ambiente e
economia: o Brasil no contexto mundial. Quim. Nova, Vol. 32, No. 3, 757-767, 2009.
Disponível em: http://submission.quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2009/vol32n3/18-
QN09061.pdf. Acesso em: 31 mar. 2019.

GUITARRARA, Paloma. "Energia hidrelétrica"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-hidreletrica.htm. Acesso em 25 de setembro
de 2022.

LAVEZZO, César Augusto Lotti. Fontes de Energia. Disponível em:


https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/012_fontes_ener
gia.pdf
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FERNANDES, Leandro Machado. Geração de energia elétrica no Brasil, oferta, origem e


desafios. Disponível em: https://maisengenharia.altoqi.com.br/eletrico/geracao-de-energia-
eletrica-no-brasiloferta-origem-e-desafios/.

ANEXOS
Tabela de manutenção preventiva de monitores multiparametricos

Sistema de Análise Estatística - SAE 041-0413


Monitor Multiparamétrico
Nº Ordem de ___ - Procedimento: P041-
ID do Equipamento:   serviço:
__/___/___ 0413
     
(
Situação: ( ) Aprovado   ) Requer reparo    
(
    ( ) Colocado como inativo ) Aprovado com restrições  
Observação: Os campos de cor cinza deverão ser preenchidos, ignorar caso o equipamento não possua o item.    
Testes Qualitativos
Teste Apro Repro
Descrição     v v Observações
41.1.1 Chassi / Gabinete          
41.1.2 Montagem          
41.1.3 Cabo CA / Plug CA          
Circuito de
41.1.4 proteção / Fusível          
41.1.5 Cabos em geral          
Instalações /
41.1.6 conectores          
41.1.7 Controles / Chaves          
Bateria /
41.1.8 Carregador          
Indicadores /
41.1.9 mostradores          
41.1.10 Sinais audíveis          
41.1.11 Etiquetamento          
SPO2
Acessórios          
Precisão da
41.1.12 frequência          
Qualidade do sinal          
Alarmes          
41.1.13 ECG
27

Acessórios          
Precisão da
frequência de ECG          
Condição do
paciente          
Alarmes          
Temperatura
Acessórios          
41.1.14 Operação em
voluntário          
Alarmes          
PNI
Acessórios          
Alarmes          
41.1.15 Deflação          
Vazamento          
Operação em
voluntário          
Modos de pressão          
PI
41.1.16 Acessórios          
Alarmes          
Capnografia
41.1.17 Acessórios          
Alarmes          
41.1.18 Limpeza          
41.1.19 Lubrificação          
41.1.20 Calibração          
41.1.21 Reposição          
Testes Quantitativos
Teste Medi Medi % Apro
Descrição da 1 Medida 2 da 3 VMVerro % erro disp. v Reprov
Resistência de terra
em ohms:
41.2.1 VMV<=0,5ohm Observações:
Resistência          

Corrente de fuga p/
chassi em
A:VMV<=500 A Observações:
41.2.2 Equipamento
desligado          
Equipamento ligado          
ECG
Corrente de fuga p/
cabo do paciente em
A:VMV<=100 A Observações:
RA          
LA          
LL          
41.2.3 RL          
V          
Precisão da
frequencia de ECG
[bpm]: erro<=3bpm Observações:
30          
60          
120          
SpO2
41.2.4
Precisão da Observações:
28

Saturação de O2 [%]. Erro


de 70% a 100%<=2% e
erro de 50% a 70%<=5%
99          
95          
92          
88          
86          
81          
75          
55          
Temperatura
Precisão da
temperatura [ºC] Observações:
41.2.5
35          
37          
39          
PNI
Precisão da Pressão
[mmHg]  
50          
100          
41.2.6 80          
120          
90          
150          
100              
220          
PI
Precisão da escala
[mmHg] Observações:
41.2.7 10          
20          
100          
200          
Capnografia
Precisão da
concentração de O2 [%] Observações:
             
Precisão da
concentração de CO2
[mmHg] Observações:
             
41.2.8 Precisão do agente
halogenado [%] Observações:
             
Precisão da
concentração de N2O [%] Observações:
             
Precisão do fluxo de
amostra [L/min] Observações:
           

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