Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________
André Luís da Silva Pinheiro, D.Sc. - Orientador
_______________________________________
Nelson Damieri Gomes, M.Sc.
_______________________________________
Antônio José Dias da Silva, M.Sc.
Rio de Janeiro
DEZEMBRO/2018
DEDICATÓRIA
Aos meus queridos pais, Luís Antônio e Elza, sem os quais não teria conseguido fazer o
curso. A minha esposa e companheira, Carla pela compreensão nos dias de ausência. A Deus por
ter chegado até aqui.
AGRADECIMENTOS
Agradecimento especial aos meus colegas de trabalho, Demétrio, Bruno, Pedro e Elcio,
que me ajudaram em um momento profissional de muita turbulência, tornando fisicamente
possível a conclusão do curso. Mais: agradeço ao Dr. em Engenharia André Pinheiro pela
compreensão e dedicação durante toda fase de elaboração do projeto final do curso de
engenharia elétrica.
THIAGO, Victor Loubach Estudo de Caso de um Plano de Manutenção de Equipamentos
Elétricos de Redundância para Data Center. 2018. 94 p. Trabalho de conclusão de curso
(Graduação em Engenharia Elétrica) – Centro Universitário Augusto Motta, Rio de Janeiro,
2018.
RESUMO
ABSTRACT
1
de alimentação de energia estável com sua autonomia determinada de acordo com o projeto
base (ROSSI, 2017). Apesar de um Banco de Bateria de Cata Center ter sua autonomia elevada,
dependendo da classificação do mesmo, essa autonomia serve para garantir o funcionamento
dos equipamentos até a partida e conexão dos geradores em caso de falta de energia elétrica da
concessionária (ROSSI, 2017), assim assumindo todas as cargas críticas do Data Center
principalmente equipamentos de refrigeração, servidores e sistema de prevenção de incêndios.
Para que a UPS, Banco de Baterias e Grupo Gerador estejam em boas condições no
momento em que o mesmo tiver que entrar em funcionamento, faz-se necessário aplicar
métodos que iram determinar a confiabilidade desses equipamentos de redundância
(PAISAGISMO, 2014). A partir do momento que equipamentos de redundância são utilizados
para manter toda infraestrutura do Data Center, faz-se necessário um plano de manutenção
preventiva com ações sistemáticas de controle e monitoramento, com o objetivo de reduzir ou
impedir falhas no desempenho de equipamentos (BITTENCOURT, 2016). Um exemplo de
ausência de manutenção preventiva no prazo adequado na UPS do Data Center da Petrobras
localizado na Cidade Universitária-RJ, Fundão foi a interrupção do servidor responsável pelo
processamento de dados do sistema SAP-R3. O fato ocorreu devido à manutenção elétrica
preventiva de responsabilidade da equipe terceirizada não ter sido realizada na data prevista por
motivo de término de contrato.
2
elétricos responsáveis pela redundância de Data Center, a manutenção preventiva deve ser
tratada com muita atenção e respeitando os períodos de verificação recomendados pelos
fabricantes. Sem a devida manutenção preventiva, os equipamentos de redundância de Data
Center ficam vulneráveis não podendo certificar que os mesmos iram apresentar o seu devido
desempenho durante o período de interrupção no fornecimento de energia elétrica.
A Tabela 1 mostra alguns exemplos de possíveis problemas que podem surgir durante a
vida útil deles:
Tabela 1. Defeitos causados pelo tempo de vida útil.
Equipamento/Máquinas Defeitos
Estufamento, corrosão, pontos de mal contato nas conexões
dos polos, aquecimento dos elementos, rachadura na carcaça dos
elementos, redução da redução da vida útil do Banco de baterias e
Banco de Baterias outros. Para formar um Banco de Baterias se faz necessário
associar os elementos em serie ou paralela fazendo com que a
presença de um elemento ruim comprometa a autonomia do Banco
caso ele permaneça por um longo período (ROSANA, 2016).
Falha na geração devido a desgastes e mal funcionamento
das escovas, pontos de mal contato, fuga de corrente devido à baixa
resistência de isolamento, falha na geração devido a danos nos
Gerador diodos da excitatriz, impedimento de operação por conta de mal
funcionamento dos equipamentos periféricos necessários para
partida, falhas na queima de combustível do motor a combustão
gerando queda na rpm e outros (NAGANO, 2014).
Falha do comando, falha do comando paralelo,
sobretemperatura da bateria, sobretemperatura ambiente, tensão da
rede elétrica anormal, sobtensão da rede elétrica, frequência da
UPS
rede elétrica anormal, falha do carregador da bateria, falha do
retificador, sobretemperatura do retificador e outros
(FERNANDES, 2013).
3
Com todos esses problemas citados anteriormente, fica provado que a manutenção
preventiva em equipamentos de redundância de Data Center é fundamental para garantir a
disponibilidade em casos interrupção no fornecimento de energia elétrica seja ele qual for o
motivo.
1.3 HIPÓTESE
1.4 OBJETIVOS
4
redundâncias, será descrito detalhadamente o projeto das instalações elétricas para um Data
Center de alto nível de eficiência energética (LUCCHESI, 2017).
Serão apresentados os períodos em que a manutenção preventiva deve ser realizada de
acordo com o tipo do equipamento. Deseja-se demostrar todas as tarefas de manutenção
preventiva pertinentes a cada equipamento de acordo com o período definido. Divulgar modelos
de relatórios de manutenção preventiva para cada tipo de equipamento. Apresentar todas as
etapas de planejamento e programação de parada para manutenção preventiva. Definir e
apresentar os benefícios em realizar a manutenção preventiva (CYRINO, 2017).
1.5 MOTIVAÇÃO
No projeto do autor Marcos Wilson Pereira Chagas, com o tema Novas tecnologias para
avaliação de baterias, apresentando como uma dissertação de mestrado a Instituto de tecnologia
para o desenvolvimento no ano de 2007, trata-se de duas novas técnicas mais rápidas e
econômicas que as técnicas convencionais para avaliar a autonomia do banco de bateria de
chumbo ácido (CHAGAS, 2007).
Já o trabalho do autor Marcos Vinicius Lucateli, relacionado ao tema Estudo de
procedimentos de manutenção preventiva de equipamentos eletromédicos elaborado como uma
dissertação de Pós-Graduação para Universidade Federal de Santa Catarina no ano de 1998,
5
traz como ideia principal um estudo para desenvolvimento de métodos de manutenção
preventiva aplicados e esse tipo de equipamento (LUCATELLI, 1998).
Já neste trabalho o autor Wilson Roberto Marcorin, que aborta o tema análise dos custos
de manutenção e de não-manutenção de equipamentos produtivos, elaborado como uma
dissertação de Pós-Graduação na Universidade Metodista de Piracicaba no ano de 2003,
demostra sua importância na hora decidir qual é o tipo de programa de manutenção mais
adequado a ser implantado na empresa, além de falar sobre os comparativos entre os custos de
manutenção e não-manutenção na hora de convencer os líderes (MARCORIN, 2003).
O estudo de caso se propõe a divulgação de técnicas de manutenção preventiva em
equipamento de redundância de Data Center. Com base em um trabalho teórico, apresentar os
equipamentos responsáveis pela redundância e os procedimentos de manutenção preventiva
aplicados a eles.
1.8 METODOLOGIA
6
de energia elétrica fornecida pela concessionária. Ainda na segunda parte, será feita a
divulgação de um modelo de plano de manutenção envolvendo as maquinas e equipamento de
redundância elétrica, nessa parte mostrei a periocidade, as principais tarefas relacionadas a cada
período e as vantagens em estar realizando a manutenção preventiva.
Além disso, será mostrado os principais defeitos que acontecem quando a manutenção
preventiva não é realizada nas máquina e equipamento de redundância elétrica.
7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
8
complexidade da tecnologia da informação cresceu e as organizações tornaram-se conscientes
da necessidade de controlar os recursos de TI. Com a redução do custo de aquisição dos
equipamentos de rede, e os novos conceitos de cabeamento estruturado em rede, possibilitou o
uso de um design hierárquico que colocasse os servidores em uma sala específica dentro da
empresa. O uso do termo "centro de dados", aplicado a salas de informática especialmente
projetadas, começou a ganhar reconhecimento popular por esse tempo (GARCIA, 2017).
O boom dos centros de dados veio durante a bolha ponto-com de 1997-2000. As
empresas precisavam de conectividade rápida à Internet e operação sem parar para implementar
sistemas e estabelecer uma presença na Internet. A instalação de tais equipamentos não era
viável para muitas empresas menores. Muitas empresas começaram a construir instalações
muito grandes, chamados centros de dados da Internet (IDCs), que fornecem aos clientes
comerciais uma gama de soluções para implantação e operação de sistemas. Novas tecnologias
e práticas foram projetadas para lidar com a escala e os requisitos operacionais de tais operações
em larga escala. Essas práticas, eventualmente, migraram para os centros de dados privados e
foram adotadas principalmente por causa de seus resultados práticos. Os centros de dados para
computação em nuvem são chamados centros de dados da nuvem (CDCs). Mas hoje em dia, a
divisão desses termos quase desapareceu e eles estão sendo integrados em um termo " Data
Center " (TAVARES, 2013).
9
Tabela 3. Classificação de Data Centers
A edificação de um Data Center deve ter um projeto que seja orientado pelos principais
requisitos de segurança física de um Data Center (SÁ, 2017):
Acessos diferenciados para entrada e saída de equipamentos.
Acessos diferenciados para sala de operações.
Acessos diferenciados à recepção principal do prédio.
Todos os acessos devem ser monitorados por sistemas eletrônicos
automatizados. O prédio do Data Center deve conter piso elevado e forro falso, facilitando a
flexibilidade das instalações, mantendo os pisos livres e disponibilizando as áreas para melhores
ocupações. As lajes devem receber fechamentos internos através de paredes modulares,
isolando as áreas de máquinas, das circulações de serviços e das fachadas. Todas as montagens
de infraestrutura e passagens de cabeamentos devem ser protegidas contra fogo (TAVARES,
2013).
A edificação deve ser totalmente fechada, isenta de janelas nos ambientes críticos e de
infraestrutura, e com circulações internas. O projeto deve conter soluções que criem “barreiras
de vapor”, reduzindo ou eliminando a entrada de umidade no interior do prédio. A edificação
no nível térreo deve prever local para as docas, carga e descarga de equipamentos monitorada
11
em tempo integral, permitindo melhor acesso e segurança. Devem ser previstas lajes com
capacidade mínima de 1.500 kg/m2 (SÁ, 2017).
A cobertura deve ser em laje impermeabilizada e com telhas metálicas apropriadas. As
calhas de captação de águas pluviais devem ser preferencialmente externas ao prédio. O pé
direito livre dos ambientes de equipamentos deve ser de no mínimo 4 metros. Todo ambiente
de TI deve prever a utilização de piso elevado apropriado para suportar uma carga pontual de
até 1.500 kg. Todos os materiais previstos devem ser incombustíveis, flexíveis, apropriados às
atividades do local e de fácil manutenção (SÁ, 2017).
2.3.1 Equipamentos
O projeto do Data Center contempla várias áreas com diversos equipamentos, tais como
subestações, salas de painéis, salas de baterias, salas de ar condicionado etc. Para tanto, devem
ser previstas soluções de engenharia e logística que facilitem a operação e a manutenção da
planta. Os equipamentos devem ser instalados, testados e comissionados, de acordo com as
especificações do projeto. Equipamentos instalados ao tempo devem ter grau de proteção
NEMA 4 (equivalente ao IP 56), ou seja, protegidos contra poeira, vento, chuva e jatos de água
em qualquer direção. Equipamentos eletrônicos devem atender aos critérios sobre interferências
eletromagnéticas (EMI) (RAIJ, 2014).
Todos os equipamentos instalados (painéis elétricos, gabinetes, racks, transformadores,
motores, bombas, instrumentos, etc) devem ser padronizados, claramente identificáveis, de fácil
acesso e com aspecto construtivo modular, facilitando futuras ampliações, substituição de
módulos, manobras operacionais e de manutenção (Figura 2, Figura 3, Figura 4 e Figura 5).
Os equipamentos instalados internamente ao prédio do Data Center devem operar em
ambiente devidamente climatizado, e os equipamentos instalados ao tempo devem ser
projetados de acordo com as condições climáticas às quais serão submetidos:
Temperatura externa.
Umidade relativa do ar.
Salinidade atmosférica.
Todos os equipamentos devem obedecer às normas da ABNT pertinentes. Os
fornecedores devem apresentar certificações ISO 9001 para produtos manufaturados e
softwares, e ISSO 9000 e ISSO 9002 para prestação de serviços.
As UPSs trabalham em redundância com painéis elétricos semelhante ao da Figura 2
projetados para trabalhar em 4 tipos de configuração com objetivo de suprir continuamente a
12
energia, em casos de falhas provocadas por defeitos ou até mesmo a falta de energia elétrica
(ROSSI, 2013).
Figura 2.Painel com dupla alimentação
13
Figura 4. UPS - Uninterruptible Power Supply
14
Os motogeradores da Figura 6, são maquinas eletromecânicas responsáveis pelo sistema
de energia de emergência que partem automaticamente em caso de falta de energia elétrica
(ROSSI, 2013).
Uma vez que a toda infraestrutura para redundância elétrica estar operacional, ou
seja, subestação, painéis elétricos, UPS, banco de baterias e motogeradores, é importante
garantir a confiabilidade, sendo feito através de recursos e serviços que possibilitam o
controle e o aumento da vida útil dos equipamentos, bem como preservar e assegurar as
informações dos equipamentos que estão sendo alimentados por eles (LIMA, 2014).
Um Data Center moderno é um ambiente com setores críticos e para garantir que o
Data Center funcione 24 horas por dia e 365 dias por ano atendendo a clientes que
necessitam de altíssima disponibilidade, a infraestrutura é parte fundamental (FREDERICO,
2017). Para tanto, ele deve ser construído de forma a prever facilidades logísticas e minimizar
custos nas rotinas de operação e manutenção dos diversos sistemas, tais como elétrico,
15
mecânico, automação, instrumentação, proteção contra incêndio, aterramento e proteção
contra descargas atmosféricas. É fundamental que o sistema elétrico industrial seja de
altíssima confiabilidade, para que os demais sistemas também funcionem plenamente.
Métodos e padrões técnicos específicos devem ser aplicados nas diversas áreas da planta
industrial, para que não haja impactos significativos no processamento de dados (RAIJ,
2014).
16
Em um Data Center que presta serviços para grandes clientes, a manutenção se torna
crítica pois o mesmo opera initerruptamente. O que torna a rotina de manutenção mais prática
é a redundâncias contempladas em projeto as quais permitem a manobra das cargas sem que
haja interrupção no fornecimento de energia elétrica, possibilitando assim que a equipe técnica
realize a manutenção em um determinado painel, máquina ou equipamento enquanto as cargas
são alimentadas por outro arranjo (RAIJ, 2014).
Como toda infraestrutura elétrica e refrigeração projetada para um Data Center forma
um ambiente industrial, todos os tipos de manutenção citados no próximo item acabam sendo
aplicados durante a rotina.
17
Figura 7.Tipos de manutenção
Nas indústrias de processo, muitos dos equipamentos não podem ser retirados da
produção para fins de manutenção, enquanto a planta estiver operando. Portanto, após um
determinado período de tempo, denominado “campanha da unidade”, é necessário parar a planta
para poder fazer manutenção em todos os equipamentos (STONNER, 2016).
18
4 – Manutenção de Quebra (MQ)
19
manutenção realizado forneça os resultados desejados da organização. Consequentemente o
propósito secundário do planejamento de manutenção é assegurar que os negócios façam um
trabalho de qualidade, fornecendo todas as peças, ferramentas, informações, procedimentos e
testes de verificação necessários para oferecer um trabalho de qualidade.
O agendamento não está planejando. É a configuração de ordem e hora para eventos
planejados. O agendamento envolve tomar decisões sobre a alocação de capacidade ou recursos
disponíveis (equipamentos, mão-de-obra e espaço) para trabalhos, atividades e tarefas ao longo
do tempo. O agendamento, portanto, resulta em um plano com horário, ou agendamento de
atividades. O cronograma indica o que deve ser feito, quando, por quem e com qual
equipamento. O agendamento procura atingir vários objetivos conflitantes: alta eficiência,
baixos estoques e bons serviço ao cliente (SONDALINI, 2011).
20
tendo precedência, sua prioridade é gradualmente aumentada com o passar do tempo, de modo
que eles se elevem ao topo do backlog e devem ser feitos (SONDALINI, 2011).
21
Figura 8. Transação chamada de IW33 (Ordem de Serviço em oficina)
22
Figura 9. Ordem de Manutenção Preventiva para banco de baterias
23
Figura 10. Ordem de Manutenção Preventiva para PDU
24
Figura 11. Ordem de Manutenção Preventiva para Painel Elétrico
25
Figura 12. Ordem de Manutenção Preventiva para UPS
26
Figura 13. Ordem de Manutenção Preventiva para Transformadores de Força
27
Figura 14. Ordem de Manutenção Preventiva para resistor de aterramento
28
3. IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
Ainda durante a fase de projeto de um Data Center, já existe uma preocupação em estar
fazendo o levantamento das informações necessárias sobre a instalação e sobre os equipamentos
de redundância que serão utilizados para posteriormente inseri-las no software de
gerenciamento do plano de manutenção. As informações necessárias são;
Como cada equipamento tem o seu grau de importância e suas peças com tempo de vida
útil diferenciada, se faz necessário classifica-los em relação as suas criticidades que pode ser
feita utilizando como critério a segurança, o custo e sua necessidade.
Outro aspecto que também teve ser definido é o tipo de manutenção para cada
equipamento. Sabendo a criticidade e as informações dos equipamentos a manutenção pode ser
preventiva, preditiva, corretiva ou simples inspeções visuais (SOARES, 2018).
29
3.2 PLANEJADOR DE MANUTENÇÃO
30
O planejamento e a base de todo o processo de manutenção. Se houver erros no
planejamento, haverá erros na execução.
31
Figura 15. Algoritmo de determinação da criticidade do equipamento.
33
3.4 QUEBRA DE PROGRAMAÇÃO
34
3.5 DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ORDEM DE MANUTENÇÃO.
Para toda ordem de manutenção programada haverá uma análise de risco, mais
conhecida como AR e uma permissão para trabalho, mais conhecida como PT.
A programação de manutenção deve ser enviada para todas as partes envolvidas até
sexta feira da penúltima semana à data do serviço.
As análises de risco são elaboradas na quarta-feira da semana anterior em que o serviço
for realizado através de uma reunião multidisciplinar com representantes da operação de
utilidades, SMS e o responsável pela execução do serviço onde os riscos envolvidos são
levantados juntamente com as devidas recomendações de segurança como mostra no ANEXO
A. A análise de risco é impressa e a conclusão se dá quando todos os representantes assinam o
documento afirmando concordar com a realização do serviço com base nas medidas de
segurança descridas. Para fins de arquivamento todas as análises de risco concluídas são
scaneadas e anexadas em uma pasta virtual de uso coletivo na rede da empresa.
Para elaboração das permissões de trabalho das manutenções programadas, a gerência
designa um técnico de operação que fica encarregado de receber a programação e com o apoio
de um software chamada sistema de permissão de trabalho, mais conhecido como SPT, as
permissões de trabalho são elaboradas a partir das informações presentes na ordem de
manutenção e na análise de risco como mostra no ANEXO B. Em seguida as permissões de
trabalho e análises de risco são impressas, anexadas e levadas para sala de controle onde ficaram
disponíveis para serem emitidas e liberadas para a equipe técnica de acordo com as datas em
que os serviços foram programados.
36
o dia seguinte. Caso o serviço seja dado como concluído, o técnico de manutenção solicita ao
técnico de operação o visto na ordem de manutenção.
O técnico de manutenção tem a responsabilidade de preencher a lista de tarefas presente
na ordem de manutenção além de emitir três tipos de relatórios para o seu supervisor:
Relatório de medições
Para cada equipamento existe um tipo de relatório a ser preenchido com os valores
medidos. O objetivo desse relatório é ter a percepção do estado que o equipamento vem
operando e assim criar um histórico que permitirá consultas para tomada de decisões futuras.
Relatório fotográfico
O relatório fotográfico é utilizado para efeito comparativo de antes e pós intervenção
como mostra o ANEXO D.
37
4. APLICAÇÃO PRÁTICA DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Para haver uma redundância confiável, a instalação elétrica do Data Center também
precisa estar inserida no plano de manutenção a começar pelos painéis elétricos que são os
responsáveis por abrigar componentes de acionamento, proteger a carga e a instalação através
de relés de proteção e fusíveis, receber os cabeamentos das cargas instaladas, fazer a
distribuição elétrica das cargas e fazer a comunicação entre a sala de controle e o campo. Os
painéis elétricos utilizados em Data Center são projetados com características especificas, são
elas (BOZZI, 2011);
Presença de um disjuntor de barra;
Flexibilidade para manobras no ato da manutenção;
Este arranjo funciona com duas ou mais fontes de energia.
38
Figura 18. Configuração barra simples com disjuntor de interligação
39
1 – Alimentação “L” por A
Esse tipo de configuração tem por objetivo permitir alimentação parcial das cargas
presentes no painel. Também utilizada quando se deseja realizar intervenções sem que haja a
necessidade de desligar todas as cargas.
40
2 – Alimentação “L” por B
Esse tipo de configuração tem por objetivo permitir alimentação parcial das cargas
presentes no painel. Também utilizada quando se deseja realizar intervenções sem que haja a
necessidade de desligar todas as cargas.
41
3 – Alimentação duplo “I”
Caracterizada pela divisão e equilíbrio das cargas entre os alimentadores A e B. Em caso
de falta de um dos alimentadores o disjuntor de interligação se fecha permitindo a continuidade
das cargas que foram atingidas.
42
4 – Alimentação pela barra A
Consiste em alimentar todas as cargas apenas pelo alimentador A. Essa configuração
permite realizar intervenção no alimentador B sem que haja interrupção no fornecimento de
energia elétrica para as cargas do painel.
43
5 – Alimentação pela barra B
Consiste em alimentar todas as cargas apenas pelo alimentador B. Essa configuração
permite realizar intervenção no alimentador A sem que haja interrupção no fornecimento de
energia elétrica para as cargas do painel.
44
4.2 PRINCIPAIS COMPONENTES QUE SOFREM MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM
PAINEIS ELÉTRICOS.
O que vai determinar se um painel elétrico está em bom estado, não é apenas a
conservação, limpeza e parte estrutural como pintura, fixação, dobradiças e fechaduras, mas
principalmente as condições dos componentes que o compõe, que durante a manutenção
preventiva são submetidos a avaliações de funcionamento, simulações reais de falha,
diferenciadas medições utilizando instrumentos específicos.
45
Figura 24. Disjuntor a vácuo.
46
isso, a potência do arco cresce de forma indesejável. Nos disjuntores a vácuo, ao contrário, o
arco não é resfriado. O plasma de vapor metálico tem alta condutibilidade e, por esse motivo,
temos como resultado, uma tensão de arco extremamente pequena, que varia de 20 a 200V. Por
esta razão e pelo pequeno tempo de arco, a energia entre contatos é muito pequena. A câmara
de extinção é, devido a esta pequena solicitação, livre de manutenção.
47
Figura 27. Corte de uma câmara de disjuntor a vácuo.
O arco passa dos contatos principais (a) para os auxiliares (b) através do sopro
pneumático e destes para as inserções metálicas das placas (c). Neste ponto o arco é dividido
em vários arcos em série que, então, são impelidos por efeito térmico a magnético para dentro
das câmaras (d) e alongando-se, resfriando-se e se extinguindo na subsequente passagem pelo
zero. Este tipo de disjuntor também pode ser provido de bobinas de campo magnético,
adicionalmente ao sopro pneumático (CORREA, 11).
Os disjuntores a sopro magnético são usados em média tensão até 24kV, principalmente
montados em cubículos. O fato de não possuírem meio extintor inflamável como o óleo, torna-
os seguros e aptos para certos tipos de aplicações específicas. O facto de queimarem o arco no
ar, provoca rápida oxidação nos contatos exigindo uma manutenção mais frequente. Quando
operam produzem grande ruído, o que pode também, em certos casos, limitar o seu uso. A
Figura 30 mostra uma vista completa de um disjuntor a sopro magnético.
Figura 30. Disjuntor a sopro magnético.
Os relés de proteção exercem um papel crítico na operação dos painéis elétricos do Data
Center. Eles são designados para agir quando condições anormais surgem na instalação. Tais
condições anormais podem ser curtos circuitos, condições de sobrecarga, e perda de
sincronismo do sistema.
Os relés microprocessados podem ser empregados, em todas as aplicações de relés
eletromecânicos. Os benefícios inseridos por um projeto simples e pela confiabilidade
beneficiada fazem deles uma alternativa muito atrativa (MOONEY, 1996).
Os relés microprocessados dispõem de muitos benefícios sobre os esquemas que
utilizam componentes diversos O projeto total de um relé microprocessado preenche menos
espaço no painel como demonstrado na Figura 31comparando com o relé eletromecânico
apresentado na Figura 32. O número de componentes é enormemente reduzido. O projeto e a
fiação são mais simples e a inserção é menos dispendiosa. Ensaios de instalação e teste de
manutenção podem ser enormemente minimizados. Os relés microprocessados também
dispõem de muitas características e outras funções, além das básicas de proteção (MOONEY,
1996).
Figura 31. Relé microprocessado.
51
Figura 32. Relé eletromecânico.
52
Os relés microprocessados fornecem muitos vantagens e benefícios sobre os relés
eletromecânicos como;
Custos de instalação minimizados
Custo de manutenção reduzido
Flexibilidade de aplicação
Funções de controle e monitoramento aprimoradas
O uso de relés microprocessados tem se tornado muito comum. Muitas organizações
estão se beneficiando com as modernas características e das inovações apontadas nos mesmos.
53
4.2.3.2 Classe de exatidão
As cargas nominais padronizadas são 12,5 VA, 25 VA, 35 VA, 75 VA, 200 VA e 400
VA.
54
Figura 33. Esquema trifilar das ligações em “V”.
55
4.2.4. Transformador de corrente elétrica
São equipamentos que proporciona aos instrumentos de medição e proteção uma leitura
de corrente da carga através de níveis de corrente bem menores. Isso só é possível porque devido
o seu primária ser constituir por um número de espiras bem inferior à do secundário, no qual a
corrente da carga transformada, na maioria das vezes, igual a 5A. Dessa maneira os
instrumentos de medição e proteção são projetados e dimensionados em uma escala reduzida
com as bobinas de corrente constituídas com fios de pouca quantidade de cobre (LIMA, 2016).
Através da conversão eletromagnética, correntes elevadas que circulam no seu primário
geram pequenas correntes no secundário graças a uma relação de transformação (LIMA, 2016).
TC de Barra
É aquele que possui uma barra fixa a qual atravessam o núcleo do transformador,
conforme mostrado na Figura 35.
56
TC de enrrolado
É constituído por um ou mais enrolamentos envolvendo o núcleo do transformador,
conforme mostrado na Figura 36.
Figura 36. Transformador de corrente tipo enrolamento.
TC tipo janela
É constituído com uma abertura através do núcleo, por aonde passa o condutor
formando o circuito primário do transformador de corrente, conforme mostrado na Figura 37.
58
4.2.5.1 Aspectos básicos
A operação desnecessária dos secionadores deve ser evitada ao máximo. Assim evita-
se o risco de danificação de seus contatos principais. Estes devem ser preservados em perfeitas
condições, a fim de que não ocorra a formação de pontos quentes quando o secionador estiver
fechado, conduzindo corrente. A Figura 39 mostra um modelo de secionador.
As chaves podem ser classificadas da seguinte maneira, de acordo com as funções que
desempenham nos painéis elétricos:
Isolar equipamentos:
Disjuntores, capacitores série, barramentos, transformadores, reatores, geradores ou
circuitos, para a execução de manutenção;
59
4.3 GERADOR ELÉTRICO
Acima temos dois tipos de geradores elétricos o da esquerda que transforma energia
proveniente da queima de combustíveis em energia elétrica. A que a função básica de um
gerador elétrico é abastecer um circuito (NETTO, 2011).
Um dos equipamentos responsáveis pela redundância elétrica do Data Center é o
gerador elétrico exclusivamente mecânica, cujo princípio é o fenômeno da indução
eletromagnética. Os geradores mecânicos de corrente alternante são também denominados
alternadores (NETTO, 2011).
Num gerador elétrico, distinguem-se essencialmente duas partes, a saber:
O estator, conjunto de órgãos ligados rigidamente à carcaça.
O rotor, sistema rígido que gira em torno de um eixo apoiado em mancais fixos
na carcaça.
Sob ponto dê vista funcional distinguem-se o indutor, que produz o campo magnético,
e o induzido que engendra a corrente induzida.
A corrente induzida produz campo magnético que, em acordo com a Lei de Lenz, exerce
forças contrárias à rotação do rotor por isso o rotor precisa ser acionado mecanicamente
(FERNANDA, 2008).
Motores síncronos com sistema de excitação brushless, como mostra na Figura 40,
possuem uma excitatriz CA girante sem a necessidade de anéis coletores. A excitatriz está
localizada em um compartimento na parte posterior do motor (DAVILA, 2014).
O rotor da excitatriz alimenta o enrolamento da excitação do motor através de uma ponte
retificadora trifásica girante.
4.4.2 Estator
Estator é a parte do gerador elétrico que se mantém fixo à carcaça e tem por finalidade
conduzir o fluxo magnético recebido e assim transformar a energia cinética do induzido. Em
geradores elétricos CA, o estator é fabricado na forma cilíndrica. Sua espessura de parede é
determinada de acordo com o projeto. É formado basicamente por ferro tratado termicamente e
61
coroas empilhadas de folha magnética com ranhuras no seu interior onde são as bobinas se
alojam. Na face externa do estator existem aletas que permitem uma melhor dissipação do calor.
O estator em um gerador elétricos CA que através da variação do fluxo magnético
gerada pelo rotor bobinado terá o aparecimento de uma corrente induzida na espira do estator,
o que equivale ao aparecimento de uma força eletromotriz, induzida com objetivo de alimentar
um conjunto de UPS’s do Data Center.
O rotor acomoda o enrolamento de campo, cujos pólos são formados por pacotes de
chapas. Uma gaiola de amortecimento também é montada no rotor para compensação nos
serviços em paralelo e nas variações de carga (PINHEIRO, 2010).
62
São equipamentos estáticos de estado sólido, conectados entre a rede elétrica da
concessionária de energia e a carga crítica a ser alimentada, com a finalidade de protegê-la de
distúrbios de ordem diversos e aos desligamentos totais do sistema. São chamados estáticos
para diferencia-los dos sistemas rotativos que utilizam motores e geradores. Estes equipamentos
também são conhecidos por nobreak (BENTLEY, 2013).
63
Como nesse modelo a carga é mantida sempre pelo inversor, em caso de distúrbios na
rede elétrica a mesma não é afetada. A desvantagem em fazer o uso desse modelo são as perdas
durante a comutação dos interruptores que compõem o sistema, e há uma necessidade de se
projetar o retificador para suportar a máxima potência que a carga pode consumir mais a
potência para carregar o banco de baterias (ZANGIROLAMI, 2016).
4.6.1 Capacitores
4.6.2 Exaustor
64
4.6.3 Inversor
4.6.4 Retificador
O retificador tem a função de converter corrente alternada recebida da rede para corrente
contínua, para que possa ser armazenada nas baterias, alimentar o inversor e circuitos internos
da UPS (ROSA, 2016).
Trabalhando em condições adequadas de temperatura os componentes elétricos dos que
compõem o retificador costumam ter uma vida útil longa (ROSA, 2016).
A chave estática se aplica em casos específicos onde o equipamento ligado a ela não
pode ter sua alimentação interrompida, fazendo o uso de dois tipos de fontes distintas, uma
como principal (UPS) e outra como secundária (rede elétrica) e a seleção entre as fontes de
energia ocorre sem interrupção para os Data Center (DEUS, 2011).
Em caso de manutenção da UPS os equipamentos do Data Center serão alimentados
pela rede alternada sem interromper o funcionamento (DEUS, 2011).
Ao concluir a manutenção da UPS, imediatamente os equipamentos do Data Center
recebem alimentação da fonte de energia principal sem que haja impactos no perfeito
funcionamento deles (DEUS, 2011).
65
4.6.6 IHM
A Interface Homem Máquina é também conhecida como IHM e tem como especialidade
exibir informações apropriadas e úteis em tempo real, além de ser o canal de comunicação entre
o operador e a UPS (CAMPOS).
Os bancos de baterias são reservas de energia utilizadas pela UPS na ausência da rede
elétrica da concessionária. Um banco de baterias é formado por um conjunto de elementos
associados que tem por objetivo atingir a tensão e a potência projetada. Os elementos são
sustentados por estantes aterradas e de metal. Os elementos ficam dispostos em estantes de com
quatro compartimentos de forma ordenada. Todos os elementos do banco de baterias possuem
as mesmas características técnicas. A autônima do banco de baterias está atrelada a capacidade
dos elementos que é dado em Ampere-hora (Ah) (THIELE, 2017).
66
4.8 APRESENTAÇÃO DE LISTA DE TAREFAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.
Antes do técnico iniciar qualquer tipo de tarefa, deve seguir algumas recomendações
básicas, são elas;
Para execução de tarefas, solicitar emissão de PT.
Para a segurança da equipe, avaliar a necessidade de portar o bastão de resgate
no ambiente onde serão realizados os serviços.
Realizar as tarefas, e relatar qualquer tipo de anomalia encontrada.
Caso seja possível, realizar a correção dentro da preventiva, caso contrário o
técnico deve solicitar abertura de nota corretiva.
As anotações de inspeções, ajustes, testes e manutenções cabíveis para cada
período deverão ser registrados em relatórios patronizados pelo setor de
manutenção do Data Center.
Legenda:
OK - Realizado com sucesso
RE - Reprovado no teste - Justificar
NA - Não Aplicado
NR - Não Realizado (Justificar o motivo)
RP - Realizado Parcialmente (Justificar o motivo)
Tarefas a executar:
Painel Elétrico.
01 Liberação do PN;
02 Verificar os serviços de manutenção e termografias anteriores;
03 Realizar medição da isolação do barramento (antes do Serviço);
04 Inspeção do estado da pintura interna e externa;
05 Inspeção das selagens das portas, entradas e saídas de cabos;
06 Inspeção do sistema de aterramento;
07 Limpeza interna do painel;
08 Verificação e limpeza do barramento e isoladores, TPs e TCs;
67
09 Testar a relação com TTR de TPs e TCs;
10 Inspeção do conjunto da resistência de aquecimento;
11 Reaperto das conexões, isoladores e régua de bornes (conforme padrão);
12 Testar intertravamento das portas;
13 Verificação das lâmpadas de iluminação e sinalização;
14 Limpeza dos filtros de ar;
15 Verificar estado dos disjuntores, contatores, cabos, comandos e fiação (substituir se
necessário) e preencher folha de dados.
16 Verificar Supressores de Surto;
17 Efetuar calibração do elemento de proteção;
18 Efetuar inspeção final;
19 Realizar medição da isolação do barramento - (Após o Serviço);
20 Retorno Operacional.
Disjuntores de entrada.
25 Teste de isolação elétrica;
26 Teste de resitência dos Contatos;
27 Tempo de abertura e tempo de fechamento;
28 Teste de funcionamento e de isolamento da bobina de abertura;
29 Teste de funcionamento e de isolamento da bobina de fechamento;
30 Teste dos sensores abertura / fechamento;
31 Teste de extração e inserção motorizada / lubrificação das partes móveis.
68
Demarrador de entrada: Cabo ou Duto de barras.
32 Dutos de barras: Reaperto geral em torque nominal;
33 Teste de resistência de isolamento.
Garras de contato.
50 Verificar pressão das garras;
Funcional.
51 Teste funcional;
52 Teste de inertravamentos elétricos;
69
53 Teste de acionamento L - A;
54 Teste de acionamento L - B;
55 Teste de acionamento duplo I;
56 Teste de transferência automática.
Legenda:
OK - Realizado com sucesso
RE - Reprovado no teste - Justificar
NA - Não Aplicado
NR - Não Realizado (Justificar o motivo)
RP - Realizado Parcialmente (Justificar o motivo)
Tarefas a executar:
Gerador Elétrico.
01 Inspeção dos Varistores do Rotor;
02 Inspeção dos Diodos do Rotor;
03 Inspeção nas escovas de aterramento do Rotor;
04 Inspeção dos Ventiladores e entradas de Ar;
05 Inspeção no sistema de resistências de aquecimento;
Demarrador.
06 Inspeção do Supressor de surto;
07 Inspeção do Aterramento.
Disjuntor MT.
08 Teste Funcional.
70
Resistor de Aterramento.
11 Inspeção visual;
Baterias.
14 Medir densidade do eletrólito.
Valor de referência: 1,240 a 1,260 g/l - para baterias totalmente carregadas
Alternador.
15 Inspeção visual no Alternador.
Legenda:
OK - Realizado com sucesso
RE - Reprovado no teste - Justificar
NA - Não Aplicado
NR - Não Realizado (Justificar o motivo)
RP - Realizado Parcialmente (Justificar o motivo)
Tarefas a executar:
UPS.
01 Executar limpeza;
02 Registrar as medições abaixo;
Tensão de saída AC inversor.
Tensão de flutuação.
71
Tensão de equalização.
Corrente de saída inversor.
Positivo à terra.
Negativo à terra.
Ripple (Recomendado Máximo:0,4Vrms ou 0,2%).
Valor da tensão da bateria (Recomendado:2Vcc).
Legenda:
OK - Realizado com sucesso
RE - Reprovado no teste - Justificar no relatório
NA - Não Aplicado
NR - Não Realizado (Justificar o motivo)
RP - Realizado Parcialmente (Justificar o motivo)
72
Tarefas a executar:
Banco de Baterias.
01 Verificar a limpeza das baterias;
02 Verificar a limpeza da sala e presença de objetos estranhos ao ambiente;
03 Verificar estado das portas;
04 Medir Temperatura de cada elemento do banco de baterias (termocâmera);
Máximo admissível: 3 °C acima da temperatura ambiente e dos demais elementos.
05 Verificar ventilação, exaustão e iluminação da sala de
baterias;
06 Verificar condições do piso, estantes e suportes;
07 Verificar sinais de estufamento nos elementos;
08 Verificar se um vaso não está encostando diretamente no outro ou na estante,
corrigindo se necessário;
09 Verificar sinais de corrosão nos pólos dos elementos;
10 Verificar as condições (quebras ou rachaduras) das tampas e válvulas de segurança;
11 Em caso de anormalidades solicitar abertura de nota corretiva oriunda de preventiva;
12 Verificar a tensão de flutuação dos elementos tensão de referência em flutuação:
2,20;
13 Registrar tensão de flutuação do banco de baterias;
14 Registrar Corrente de flutuação do banco de baterias;
15 Registrar Riplle de Tensão de flutuação do banco de baterias.
Valor recomendado: máximo 1% da tensão de flutuação;
16 Registrar Riplle de Corrente de flutuação do banco de baterias.
Valor recomendado: máximo 5% de C10 – RMS;
17 Registrar Temperatura ambiente da Sala de Baterias
Valor recomendado: 25 ºC;
18 Medição da Tensão e Resistência interna de cada elemento.
73
4.8.5 Modelos de lista de tarefas e recomendação de manutenção preventiva elétrica anual
em chave estática.
Legenda:
OK - Realizado com sucesso
RE - Reprovado no teste - Justificar
NA - Não Aplicado
NR - Não Realizado (Justificar o motivo)
RP - Realizado Parcialmente (Justificar o motivo)
Tarefas a executar:
Chave Estática.
01 Ventiladores: Inspeção visual, verificação de presença de ruídos anormais;
02 Tiristores: Inspeção visual;
03 Fusíveis: Inspeção visual;
04 Termografia dos fusíveis;
05 Disjutores: Inspeção Visual;
06 Supressores de Surto: Inspeção Visual;
07 Termografia das conexões elétricas;
08 Verificação da comunicação através de leituras das cargas das UPS;
09 Verificação da comunicação através de leituras de potência pelo Supervisório;
10 Medir defasagem angular e diferença de amplitude entre a UPS e a fonte alternativa
(máx 5°);
11 Limpeza do filtro de Ar;
12 Termografia das placas eletrônicas;
13 Verificação de alarmes.
74
4.8.6 modelos de lista de tarefas e recomendação de manutenção preventiva elétrica
quadrienal em chave estática.
Legenda:
OK - Realizado com sucesso
RE - Reprovado no teste - Justificar
NA - Não Aplicado
NR - Não Realizado (Justificar o motivo)
RP - Realizado Parcialmente (Justificar o motivo)
Tarefas a executar:
Chave Estática.
01 Inspeção das selagens das portas, entradas e saídas de cabos;
02 Inspeção do sistema de aterramento;
03 Limpeza interna do painel;
04 Inspeção do conjunto da resistência de aquecimento;
05 Reaperto das conexões, isoladores e régua de bornes;
06 Verificação das lâmpadas de iluminação e sinalização;
07 Limpeza dos filtros de ar;
08 Verificação dos exautores e ventiladores;
09 Verificar estado dos disjuntores, contatores, cabos, comandos e fiação;
10 Medir resistência de contato dos disjuntores;
11 Efetuar teste funcional dos disjuntores;
12 Efetuar calibração do elemento de proteção (disjuntores e relés de proteção);
13 Verificar Supressores de Surto;
14 Efetuar inspeção final;
15 Realizar medição da isolação do barramento - (500V);
16 Verificar funcionamento de ventiladores e exaustores;
17 Calibração dos instumentos da IHM;
18 Retorno Operacional.
75
Demarradores.
01 Teste de Isolação elétrica dos demarradores de entrada;
02 Teste de Isolação elétrica dos demarradores de saída.
4.9.2 Gerador
76
4.9.3 UPS
77
Redução nos impactos causas ao cliente atendido pelo equipamento;
Redução no custo de mão de obra;
Melhor controle de materiais de estoque;
Permite criar histórico de manutenção;
78
Figura 42. Gráfico de ordens de manutenção preventiva e corretivas.
79
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As demandas de TI têm crescido cada vez mais nas grandes empresas. A evolução dos
Data Centers está cada vez mais acelerada, aumentando a importância dos investimentos em
TI. Um Data Center de alta performance, deve contemplar em seu projeto de engenharia o
fornecimento de energia elétrica confiável. Vale ressaltar que as empresas estão investindo cada
vez mais em equipamentos elétricos de alta confiabilidade e sistemas redundantes.
A proposta do presente trabalho foi de encontro a divulgação de um modelo de
manutenção preventiva para equipamentos de redundância de data center. Paralelo ao
conhecimento de manutenção preventiva difundido, a abordagem permite conhecer o que é um
Data Center e porque o correto cumprimento do plano. A importância da divulgação do trabalho
para o mundo académico e possibilitar que alunos e profissionais de engenharia tenham
percepção e base de como funciona um plano de manutenção específico.
Destacando um dos principais resultados do trabalho, onde se percebe a elevação de
ordens de manutenção corretivas geradas no período em que o Data Center ficou sem contrato
de manutenção comparado ao período em que as manutenções preventivas retomam ao normal,
assim comprovando a importância da manutenção preventiva e o correto cumprimento do
plano.
Sendo assim, conclui-se que houve sucesso total na divulgação do assunto abordado
nesse trabalho podendo adequar o modelo apresentado para aplicações semelhantes devido as
instalações possuírem particularidades distintas como;
Modelo e marca de equipamento;
Condições climáticas e ambientas onde os equipamentos são instalados;
Aplicações distintas dos equipamentos;
Equipamentos com tempo operacional diferente;
80
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
83
MARQUES, J. interrupções. EDP Energias de Portugal, 2009. Disponivel em:
<http://www.edpdistribuicao.pt/pt/interrupcoes/Pages/oqueProvocaasInterrupcoesdeEnergia.a
spx>. Acesso em: 31 out. 2017.
MELO, A. D. P. www.facol.br, 2016. Disponivel em:
<http://www.facol.br/integrada/ed001_2016/v3_n1_2016_06_art003_MELO.pdf>.
MENEZES, L. N. PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
EM SISTEMAS DE energia, Curitiba, 20 out. 2012.
MOONEY, J. Aplicações de Relés Microprocessados em, 28 mar. 1996. 12.
MORAIS, S. D. A. Disjuntores e Chaves. Niteroi: Editora da Universidade Federal
Fluminense , 1995.
NAGANO. Manutenção Preventiva de Geradores. www.naganoprodutos.com.br,
2014. Disponivel em:
<http://www.naganoprodutos.com.br/novosite/upload/download/664.pdf>.
NASCIMENTO, F. Manutenção. Ejep, 29 jul. 2017. Disponivel em:
<http://ejep.com.br/2017/06/29/manutencao/>.
NETTO, L. F. Grupo CEEE, abr. 2011. Disponivel em: <www.ceee.com.br>. Acesso
em: 18 nov. 2018.
PAISAGISMO, A. alpespaisagismo, 2014. Disponivel em:
<http://alpespaisagismo.com.br/importancia-manutencao-preventiva-equipamentos/>. Acesso
em: 01 nov. 2017.
PAISAGISMO, A. Importância da Manutenção Preventiva dos Equipamentos. http:
//alpespaisagismo.com.br, 29 jan. 2014. Disponivel em:
<http://alpespaisagismo.com.br/importancia-manutencao-preventiva-equipamentos/>.
PINHEIRO, H. MÁQUINAS E ACIONAMENTOS. IFRM, 2010. Disponivel em:
<https://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-acionamentos-
eletricos/apostila-de-maquinas-de-cc>. Acesso em: 20 nov. 2018.
QUINTAS, L. F. S. https://www.ebah.com.br/content/ABAAAgaLYAE/disjuntores-
eletrica-inspecao?part=2, 11 dez. 2006. Disponivel em: <www.ebah.com.br>. Acesso em: 2018
nov. 07.
RAIJ, C. B. V. SISTEMA ELÉTRICO INDUSTRIAL DE UM CENTRO DE
PROCESSAMENTO DE DADOS E GESTÃO DAS PARADAS DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA. Rio de Janeiro. 2014.
84
ROSA, J. Prezi, 16 maio 2016. Disponivel em: <https://prezi.com/gwsct-
u6jcss/nobreak-semi-senoidal/>. Acesso em: 22 nov. 2018.
ROSANA. Riscos em manter um banco de baterias além da vida útil.
www.nobreak.net, 25 set. 2016. Disponivel em: <http://www.nobreak.net/baterias/riscos-em-
manter-um-banco-de-baterias-alem-da-vida-util/>.
ROSSI, F. TUTORIAIS, 2013. Disponivel em:
<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_2.asp>. Acesso em: 31 out. 2017.
ROSSI, F. TUTORIAIS., 2013. Disponivel em:
<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_6.asp>. Acesso em: 31 out. 2017.
ROSSI, F. tutoriais. teleco, 2017. Disponivel em:
<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_5.asp>. Acesso em: 31 out. 2017.
ROSSI, F. Tutoriais Infraestrutura. teleco, 2017. Disponivel em:
<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_3.asp>. Acesso em: 31 out. 2017.
ROSSI, F. TUTORIAIS., 2017. Disponivel em:
<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_6.asp>. Acesso em: 31 out. 2017.
ROSSI, F. TUTORIAL. TELECO, 2017. Disponivel em:
<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialidc/pagina_4.asp>. Acesso em: 31 out. 2017.
SÁ, V. G. M. D. TERMO DE REFERÊNCIA CONCURSO PÚBLICO DE
ARQUITETURA PARA SEDE DA PETROBRAS UN-ES. Docplayer, jan. 2017. Disponivel
em: <http://docplayer.com.br/36904297-Termo-de-referencia-concurso-publico-de-
arquitetura-para-sede-da-petrobras-un-es.html>.
SAAD, F. Importancia do planejamento de manutencao preventiva.
www.manutencaoesuprimentos.com.br, 2012. Disponivel em:
<http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/7223-importancia-do-planejamento-
de-manutencao-preventiva/>. Acesso em: 05 nov. 2017.
SOARES, I. www.auvo.com.br, jun. 2018. Disponivel em:
<https://auvo.com.br/2018/06/08/plano-de-manutencao-preventiva/>. Acesso em: 07 jul. 2018.
SONDALINI, M. Planejamento de manutenção para desempenho de confiabilidade
e manutenção de classe mundial. Austrália. 2011.
STONNER, R. Planejamento de uma parada de manutenção. Blog Tek, 28 out. 2016.
Disponivel em: <http://blogtek.com.br/o-planejamento-de-uma-parada-de-manutencao-parte-
1/>.
85
SUZUKI. Manutenção Planejada. www.portaltpm.com.br, 1994. Disponivel em:
<http://www.portaltpm.com.br/pdf-metodologia-tpm/Manutencao%20Planejada.pdf>.
TAVARES, C. A. docplayer, 2013. Disponivel em: <http://docplayer.com.br/1907812-
Controle-de-resfriamento-de-servidores-utilizando-um-microcontrolador.html>. Acesso em:
08 dez. 2017.
TELES, J. Engeteles. https: //engeteles.com.br/funcao-do-planejador-de-manutencao/,
2018. Disponivel em: <https:www.engeteles.com.br>. Acesso em: 17 set. 2018.
THIELE, M. B. PROJETO DO COMISSIONAMENTO DE BANCOS DE BATERIAS
EM SISTEMA DE EMERGÊNCIA DE USINA TERMELÉTRICA, Florianópolis, 05 dez.
2017.
TOSMANN, J. M. https://segurancadotrabalhonwn.com, 20 out. 2017. Disponivel em:
<https://segurancadotrabalhonwn.com/5-dicas-para-reduzir-o-risco-de-acidente-na-
manutencao-de-maquinas/>. Acesso em: 2018 set. 16.
ZANGIROLAMI, T. R. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ININTERRUPTA DE
ENERGIA CC DE BAIXA POTÊNCIA – DIMENSIONAMENTO E CONTROLE, Juíz de
Fora, 2016.
86
ANEXOS
87
88
89
ANEXO B. Modelo de permissão de trabalho.
90
91
92
ANEXO C. Relatório Técnico de Manutenção.
93
ANEXO D. Relatório Fotográfico
94