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Manual do Participante
Filosofia da Manutenção
Português
Este manual mostra quais são as orientações da Usiminas para a manutenção das
plantas.
CAPITULO 1
Introdução
CAPITULO 2
CAPITULO 3
CAPITULO 4
A organização da manutenção
CAPITULO 5
Padronização de tarefas
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O manual contém pequenas figuras que se repetem em todos os capítulos que são
uma forma de organização da informação para tornar mais fácil e dinâmica a leitura.
Estas figuras são denominadas Ícones.
Segue abaixo uma descrição da utilização de cada ícone, ou seja, em que
oportunidade aparece:
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Filosofia da Manutenção
1
Introdução
Temas do capitulo 1
1. Introdução
1.1 Geral
A manutenção desenvolve uma função estratégica em indústrias como a Usiminas já que o
valor agregado a seus serviços é a justificativa econômica e social da empresa.
1. Introdução
Para levar adiante sua missão, a Manutenção deve desenvolver e organizar um “sistema
humano” capaz de assumir as responsabilidades geradas nestes eixos de gestão.
1. Introdução
DEFINIÇÃO DA
GESTÃO
MANUTENÇÃO
o Reparos programados o
1960 - 1970 Manutenção baseada no Equipes de turno o
tempo (MBT) + MBR Almoxarifados menores o
Planejadores e programadores
o Inspeções periódicas
Manutenção baseada na complementadas com técnicas e
1970 - 1985 monitoramento de tendências
condição (MBC) + MBR + o Equipes de turno o
MBT Almoxarifados otimizados o
Programadores
1. Introdução
EXEMPLO
Com a abertura dos mercados, exige-se
uma competência em analisar os custos
internos e assim tem-se a necessidade de No controle de vibrações
antecipar a quebra dos equipamentos e em equipamentos
MBC
ATENÇÃO!
1. Introdução
Como a segurança é a coluna vertebral da tarefa, vejamos algumas das ações críticas:
Ações críticas
ATENÇÃO!
1. Introdução
1. Introdução
Completar o quadro com exemplos das tarefas diárias de manutenção que influenciam na
segurança, qualidade e melhoria contínua.
Exemplos
Segurança
Qualidade
Melhoria
Contínua
Filosofia da Manutenção
2
A deterioração
dos equipamentos
Temas do capitulo 2
Neste capitulo
conheceremos como
2.1 O processo de deterioração
se desgastam os
equipamentos em
funcionamento e as 2.2 Curva de vida dos equipamentos
ações que devemos
tomar para 2.3 Modos de falha
diagnosticar seu
estado.
2.4 Os processos de manutenção
- 0 processo de deteriora ao
0 ciclo de vida de urn equipamento (considerando a urn equipamento de forma generica, seja
maquina, conjunto, subconjunto, sistema, etc) assemelha-se a qualquer ciclo de vida que
vemos no entorno que nos rodeia.
Vive Morre
0 processo de deterfora<;ao e
fnerente a cada equfpamento, mas as
pessoas podem organfzar-se para melhora-lo. Para fsso, e
fmportante entender como surgem os problemas ou falhas nos
equfpamentos (causa rafz).
USIMINAS u
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Inspeção
inadequada
Erros
operacionais
Baixo desempenho
dos profissionais e Montagem Baixa habilidade dos
equipamentos inadequada PROBLEMAS Ajustes profissionais
CRÔNICOS inadequados
Deficiência
intrínsecas dos Mau estado dos Análise
equipamentos equipamentos inadequada dos
problemas
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Como o vimos no diagrama, muitas vezes as falhas crônicas relacionam-se com condições
que não foram tomadas em conta durante o desenho, assim como com erros cometidos
durante o reparo dos equipamentos e sua montagem na linha de processo.
Isto faz com que sua solução nem sempre resulte totalmente em êxito.
Com base nos conceitos anteriores, podemos avançar sobre a vida útil de um equipamento,
que matematicamente reflete-se no seguinte gráfico, identificado por sua forma como “a curva
da banheira”.
Ações de
Mortalidade
manutenção
Probabilidade
infantil
de falhas
Falha
esporádica
Deterioração Tempo
acelerada
Curva da banheira
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O modelo da “curva da banheira” tem uma visão geral para interpretar o ciclo de vida de um
equipamento e outra visão particular para analisar o impacto que têm os distintos fatores sobre
sua vida útil.
Falha
É a que aparece a qualquer momento, uma vez que o equipamento está
Esporádica
em operação.
Deterioração Quando se alcança a vida útil de desenho. Aqui é onde melhor trabalha
Acelerada a melhoria contínua na manutenção. Ter mais informações que o
desenho para definir o que, o que deteriora o equipamento e o que fazer
para evitá-lo.
ATENÇÃO!
Os custos são importantes para
assegurar a continuidade
operativa dos equipamentos, Os recursos não são infinitos e
mas sim é claro, que (desde o muitas vezes têm um custo que vai
ponto de vista da manutenção)
além do monetário, como pode ser o
temos opções para minimizar a
deterioração compatível com cumprimento de regulamentos
os recursos disponíveis. ambientais e seu efeito na sociedade
e sua gente.
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Para analisar este ponto, vamos a examinar o exemplo que nos fornece à aeronáutica.
EXEMPLO
EXEMPLO
Paralelamente, para o
problema da confiabilidade e Existe um fabricante europeu de
risco da tecnologia aviões que duplica seus
desenvolveu-se soluções computadores de bordo (que são de
práticas que consistem em distintos fabricantes e distinto
duplicar os sistemas
desenho) e também replica. Em
aeronáuticos.
resumo, têm 4 computadores para
realizar uma operação especifica.
O seguinte gráfico nos permite analisar como se produzem as falhas na indústria aeronáutica:
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4% Combinação
2% (Curva da banheira)
Fim de ciclo de vida
12%
Crescimento
contínuo
68% 14%
Mortalidade infantil Falha esporádica
MORTALIDADE INFANTIL
FALHA ESPORÁDICA
CRESCIMENTO CONTÍNUO
Indicar nas caixas de cada imagem o termo correspondente a elas. Após, ler as definições,
identificar a que conceitos pertencem, colocar os números debaixo das letras representativas
dos gráficos e inserir um exemplo de cada referente aos equipamentos utilizados na Usiminas.
Definições
2. Acontece ao início do ciclo de vida, pode ser afetada por falhas esporádicas.
A B C D E
Exemplos:
ATENÇÃO!
Para esclarecer o visualizado, analisemos outro exemplo. Este é mais próximo, trata-se do
automóvel.
EXEMPLO
Hoje em dia, o automóvel é uma máquina complexa sobre a qual temos uma
experiência pessoal generalizada. Tem mais de cem anos de evolução e podemos
afirmar que é um produto de mínima manutenção.
O que podemos aprender do automóvel do ponto de vista da manutenção, é que
se realizamos uma série de tarefas simples e frequentes – definidas no manual do
automóvel - podemos evitar a maioria das falhas que se podem apresentar e evitar
sua deterioração acelerada.
Sistema de escapamento.
Sistema de apoio.
Motor.
Sistema de direção.
Sistema de potência.
Sistema elétrico.
Sistema de refrigeração.
Sistema de combustível.
Sistema de freios.
▪ Garantir que essa funcionalidade seja mantida ao longo de toda a vida útil dos
equipamentos.
O que vale para o carro vale para todos os aspectos técnicos da indústria.
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Por tudo isto, podemos pensar que estratégia eleita não é a correta. Por tanto, o primeiro
objetivo da gestão será:
▪ Esta é uma etapa “economicamente cara” já que se devem definir e dispor dos
subconjuntos que giram periodicamente; também se devem estreitar os vínculos entre
as EMP’s e os profissionais de reparação (próprios ou terceiros) para garantir uma
análise de causa nos subconjuntos deteriorados e incorporar as melhorias que
eliminem os problemas crônicos associados.
▪ Esta é uma etapa onde se deve evoluir (melhorar além do desenho) o desempenho
dos subconjuntos para ajustá-los aos verdadeiros requerimentos dos processos
produtivos e reforçar as partes que mostrem maiores debilidades.
▪ Também se começam a estabelecer os planos de inspeção que permitam conter a
deterioração em quanto se padronizam os aspectos gerais da manutenção.
Reparação Reparação
apresentam situações como, por
Destruição
exemplo, uma falha esporádica.
Tempo
Probabilidade
de falha
Tempo
A seguinte atividade tem como propósito reflexionar acerca das principais causas
de falhas nos equipamentos a cargo da manutenção.
Da lista de causas que podem gerar falhas, eleger as 3 consideradas por você que geram mais
inconvenientes aos equipamentos situados dentro de sua área de trabalho. Depois, numerar de
1 a 3, segundo o grau de importância (1 pertence à causa mais importante e 3 a menos
importante).
Reparação inadequada
Ajustes inadequados
Erros operativos
Outros (especificar):
Outros (especificar):
Filosofia da Manutenção
3
Incorporação de tecnologias
e gestão
Temas do capitulo 3
No presente capítulo
analisaremos como a
3.1 As novas tecnologias.
incorporação de
métodos e técnicas
preditivas ajudam a 3.2 Técnicas de manutenção preditiva.
manter os
equipamentos em 3.3 A efetividade global.
ótimas condições de
operação.
3.4 O TPM e as grandes perdas da manutenção.
ATENÇÃO!
Rotativas Estáticas Esta classificação
responde se tem ou não
partes móveis.
Os fatores que impactam sobre a deterioração têm padrões bastante característicos nestas
duas famílias.
Tecnologia em
desenvolvimento
Tecnologia
madura
- Complexidade
+
Com partes móveis
Equipamentos Caracteristicas
Equipamentos .,; Sao mais suscetiveis a deteriora ao, portanto, devem ser avaliados
com partes com maior cuidado para antecipar a deteriora ao
m6veis .,; Costumam ser objeto de monitoramento continuo.
.,; Tem baixo risco intrinseco relativo a manuten ao, mas, as
condi 6es ambientais das mesmas sao geralmente muito estritas
para assequrar sua funcionalidade.
Equipamentos .,; lsto e, particularmente, certo para as tecnologias eletr6nicas e
estaticos hidraulicas onde a" assepsia" (ou ausencia de contamina ao) pode
sera melhor estrategia, assim como o controle da temperatura de
trabalho, que minimiza o envelhecimento e/ou aquecimento que
costumam afeta-los.
Equipamentos .,; Costumam ser mais confiaveis, isto e importante na hora de definir a
complexos sem incorpora ao de teenologi a
partes m6veis
EXEt.PLO
Estrategia de manuten ao
USIMINAS u
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Efeitos Causas
▪ Contaminação ▪ Visíveis
▪ Aquecimento ▪ Funcionais
▪ Deformação ▪ Gestão
▪ Vibrações ▪ Organizacional
▪ Desgaste ▪ Humanas
▪ Corrosão
▪ Fadiga
Complexidade
A seguinte atividade tem como propósito indagar os conhecimentos prévios dos participantes
acerca das principais técnicas de manutenção utilizadas na Usiminas.
Relacione uma lista das técnicas de manutenção que conheça e especifique sua aplicação na
fábrica.
Técnica Aplicação
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Líquidos
Líquido Métodos
Métodos óticos
penetrantes
penetrante Óticos
Partículas
Partículas Radiografia
Radiografia
magnéticas
magnéticas
Ultrassom
Ultrassom Termografia
Termografia
Vibrações
Óleos de transformadores
Análise
ATENÇÃO!
EXEMPLO
Por tudo isto, aconselha-se priorizar técnicas de análise vibratória, termográfica e de poluição
de óleos, como parte da cultura de manutenção. O resto das técnicas tem aplicações menos
frequentes, mas impactam em forma relevante sobre as consequências das falhas.
Vimos à importância da fadiga em suas distintas manifestações como consequência dos
esforços alternativos.
Há muitas técnicas dirigidas a descobrir as fissuras que são as primeiras manifestações deste
fenômeno. O uso de tintas penetrantes, magnetoscopia e ensaios radiográficos, permitem
visualizar as fissuras e isto é particularmente importante em peças de grande tamanho ou
estruturas soldadas. Também servem como controle de qualidade em reparações realizadas
por estes meios.
Outras técnicas em aplicação ascendem na medida em que os custos de aplicação abaixam.
ATENÇÃO!
Muitas das falhas catastróficas podem evitar-se com uma inteligente aplicação
destas técnicas somando os riscos das falhas relevantes.
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GLOSSÁRIO
6 Sigma:
Metodologia moderna de melhoria de processos.
ATENÇÃO!
Dias
trabalhados
Tempo de paradas
Tempo
calendário
Tempo
possível
Tempo
disponível
ATENÇÃO!
Um dos novos conceitos que incorpora o TPM na gestão industrial é o fato de medir todas as
perdas operacionais e classificá-las em seis categorias que impactam na otimização do uso
produtivo do tempo e definem quais devem ser os objetivos para cada um deles.
Estes aspectos, considerados como “perdas”, mostram o enfoque independentemente das
funções que são responsáveis pelos resultados e promovem a convergência de recursos para
enfrentar os aspectos crônicos dos resultados.
Descartes
Set up
Efetividade
global
Operação abaixo do padrão Objetivo
>85%
ATENÇÃO!
A seguinte atividade tem como propósito repassar as 6 perdas que afetam negativamente a
eficácia.
Completar
Nº Término Definições
Nº
Quando finaliza a fabricação de um produto
Tempos de espera e micro e o equipamento, ajusta-se para atender os
1 interrupções (paradas requerimentos do outro, produzem-se
menores) perdas de tempo durante a preparação e
afinação do equipamento.
São as demoras que se produzem devido a
Operação abaixo do padrão
2 falhas em equipamentos, tanto esporádicas
(Perda de ritmo)
como crônicas.
São perdas que se produzem durante a
fase inicial da produção, desde o inicio até
3 Set up
que a mesma entre em regime e alcance a
estabilização da produção.
Aparece quando a produção se interrompe
por um mau funcionamento temporal ou
Falha ou quebra de quando a máquina está inativa por tempos
4
equipamentos curtos. Estas paradas não representam
intervenções de manutenção.
Os defeitos de qualidade são falhas
segundo o conceito de TPM, já que o
Mudanças de medida e tempo que o equipamento esteve
5 trabalhando para produzir uma peça
ajustes
defeituosa é um tempo não útil, similar ao
tempo que gera uma avaria.
Produzem-se quando a velocidade
operacional ou tempo de ciclo é menor que
6 Descartes a de desenho. O objetivo é que ambas
sejam iguais.
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Tempos de
espera e micro Uma parada menor aparece quando a produção interrompe-se
interrupções por um mau funcionamento temporal ou quando a máquina está
(paradas inativa por tempos curtos. Estas paradas não representam
menores) intervenções de manutenção.
ATENÇÃO!
O agrupamento nas seis perdas do TPM é uma boa ferramenta para estabelecer
um diagnóstico de partida quando se aborda o objetivo de evoluir na Gestão de
Manutenção.
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Consideram-se 4 níveis por cada perda, destacando-se a evolução da gestão para cada caso.
N1 N2 N3 N4
Não se tratam os Problemas crônicos Analisadas todas as Perda de
problemas dos defeitos quantificados (defeitos, causas dos defeitos qualidade entre 0,1
crônicos de qualidade. freqüências, volume). crônicos e todas as % e 0%.
soluções
Adotaram-se muitas ações Perdas categorizadas e implantadas.
Descartes
sem sucesso. causas explicadas dos
mecanismos. Em estudo detecção
automática de
Medidas preventivas sobre defeitos do processo.
a base de prova e erro.
Não se entendem bem as Analisados problemas As velocidades fixam- Encontram-se
especificações do relacionados com perda de se segundo o melhoram os
equipamento. velocidade. produto. valores de
velocidade.
Operação
Não tem padrão de Problemas mecânicos. Prevê-se a relação
abaixo do
velocidade (por máquina e causa e efeito entre Fixam e mantêm
padrão
produto) Problemas de qualidade. os problemas e a padrão de ritmo
(Perda de
Fixam-se e conservam precisão dos por produto.
ritmo)
padrões de velocidade por equipamentos.
produto. As velocidades Perda de
variam levemente. Pequenas perdas de velocidade=0
velocidade.
Especificações não Padrões por produto. Implantação de O tempo do ciclo
esclarecidas. melhorias. alcança ou supera
Analisam-se as perdas os limites de
Não existe padrão de menores. Pequenas perdas nos desenho.
Tempo de
velocidade por ciclos de trabalho.
espera e
equipamento e produto. Freqüência e localização Perdas 0 para
micro
de ocorrência. Prevê-se a relação velocidades e
interrupções
Não estão reconhecidas causa e efeito entre paradas menores.
as paradas menores. Volume de perda. os problemas e a
precisão dos
Operações instáveis. Problemas identificados. equipamentos.
Sem controle. Deixa-se Procedimentos de Transferência de Tempo de
agir os operários. trabalhos organizados. operações internas e mudança de
Distingue-se entre externas. medida inferior a
Procedimento de trabalho preparação interna e 10 %.
Troca de organizado. externa. Mecanismos de
medida. ajustes identificados Mudança de
Tempo instável de O tempo de “set up” e e bem entendidos. medida SEM
preparo/ ajuste. ajuste variam amplamente. AJUSTES.
Problemas identificados.
Avarias crônicas ou Avarias esporádicas. MBT. MBC.
esporádicas.
Algumas quebras Perdas por quebras Perdas menores
Grandes quebras. significativas. menores a 1%. ao 0,1%.
Cada vez que ocorre uma avaria que produza a interrupção de um processo operacional, se
requer de duas ações imediatas:
ATENÇÃO!
Planejar
Círculo de DEMING
Corrigir
Agir
Verificar
DETALHAR
✓ Data
✓ Turno
Quando ocorreu?
✓ Horário
✓ Duração da avaria
✓ Área
Onde ocorreu? ✓ Linha
✓ Equipamento
ATENÇÃO!
Filosofia da Manutenção
4
A organização da
manutenção
Temas do capitulo 4
Neste capitulo
conheceremos como
4.1 A curva de vida dos equipamentos e a organização das
se organiza a
manutenção e as pessoas.
estratégias que utiliza
a área para resolver 4.2 A equipe de manutençãopreventiva - EMP.
os diferentes
problemas dos ciclos
4.3 A oficina de manutenção.
de vida dos
equipamentos.
4.4 O grupo de emergência.
4. A organização da manutenção
LEMBRE-SE
Lembremos também que para levar adiante sua missão, a manutenção organiza-se em um
grupo humano capaz de assumir as responsabilidades geradas por estes eixos de gestão.
Para poder analisar como se organiza o grupo humano na atualidade, examinaremos as
mudanças que se introduziram nas organizações.
4. A organização da manutenção
A manutenção deve estabelecer uma correlação entre os fatores que afetam a confiabilidade
dos equipamentos com a capacidade para conter e melhorar esses fatores. Considerando os
cenários habituais onde se produz a deterioração, as áreas de manutenção se organizam em
função de poder resolver o aparecimento das avarias na indústria: a mortalidade infantil, as
falhas esporádicas e o fim do ciclo de vida.
LEMBRE-SE
A estrutura atual de manutenção destaca 3 áreas bem definidas que atuam nas diferentes
etapas de vida da máquina, organizadas para resolver os aspectos mais destacados na curva
de vida dos equipamentos (curva da banheira). Podemos observar as 3 áreas na seguinte
imagem.
Organização da
manutenção
Probabilidade
de falha
Estrutura da
manutenção
4. A organização da manutenção
ATENÇÃO!
4. A organização da manutenção
Planejar
Este modelo regula todos os aspectos
da gestão de Manutenção e diz que
Corrigir
toda ação que programemos para
Agir
resolver uma avaria deve ser
planejada adequadamente e
avaliada em seus resultados para
poder assegurar o objetivo definido. Verificar
4. A organização da manutenção
✓ Profissionalismo técnico.
✓ Planejamento executivo.
✓ Coordenação autônoma.
Tempo
4. A organização da manutenção
✓ Executar uma análise sistemática dos problemas da própria área e elaborar um “Plano
Mestre de Problemas”.
4. A organização da manutenção
Resumir ao menos três aspectos destacados das responsabilidades definidas para a EMP.
Responsabilidades do EMP
Lider de
EMP Inst
Lider de
EMP Ofic
Lider de Lider de
EMP Mec EMP Mec
EMPs Mecanicohidraulicos
atribuídos a um processo
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4. A organização da manutenção
A seleção dos candidatos para esta função pode ter distintas origens, mas sempre deverão
ter uma formação técnica na orientação que se requer e experiência na reparação e
montagem de subconjuntos.
4. A organização da manutenção
Como se organizam?
A oficina organiza-se de acordo com os processos aos que assiste. Inclui especialidades tais
como:
✓ Armado.
✓ Mecanizado.
✓ Construções metálicas.
ATENÇÃO!
4. A organização da manutenção
Já vimos que se podem definir três categorias de oficinas: próximas às áreas ou oficinas
locais, que prestam serviços centrais a todas as áreas e as oficinas centrais (grupo de
usinagem e grupo de elaboração). A estratégia a seguir depende de uma equação de ordem
técnica e econômica onde é conveniente privilegiar o desenvolvimento de tarefas melhoradas.
Tempo
Tempo
4. A organização da manutenção
equipamentos), que nasceu para os subconjuntos operativos, mas mostrou sua efetividade no
resto dos subconjuntos ainda quando os ciclos de rotação são menos frequentes.
ATENÇÃO!
Emergência
Líder emergência
Probabilidade de
falha
Tempo
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4. A organização da manutenção
Requerem do grupo todo, uma grande versatilidade e inteligência para sair de situações
comprometidas e devem integrar-se ao grupo operativo e preventivo para complementar-se
no desenvolvimento de suas funções. Existem áreas de responsabilidade maiores e abarcam
todos os aspectos operacionais e de serviços das mesmas. Interatuam com o resto da
organização através dos sistemas de informação documentando suas atividades e
gerenciando materiais e peças.
Atualmente, a função da emergência está mudando, deixando ao operador da máquina parte
dos padrões de temas simples e frequentes, para orientar-se a tarefas de inspeção e
diagnóstico em temas mais complexos. A automação nos equipamentos libera tempo ao
operador para que assuma uma função mais técnica que a tradicional.
A seguir, podemos ver as tarefas da EMP e da Oficina:
EMP OFICINA
O responsável de uma área de manutenção tem o maior peso tático na gestão, deve manter
três eixos de sua gestão em permanente sintonia.
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4. A organização da manutenção
Eixos
A evolução dos programas de produção e os temas de qualidade e segurança.
Avaliar a gestão dos recursos próprios particularmente nos aspectos que limitem
as capacidades de cada função (logística e gestão com áreas centrais).
Gerar as coordenadas e negociações com outras áreas da empresa
(investimentos, logística e equipe).
Gerente de
manutenção
da área
Assistente Programação
Oficina
Local
É importante esclarecer que a estrutura corresponde a um padrão definido, mas nem todas as
instalações aplicam-no ainda.
Como parte da coordenação, cria-se o comitê de manutenção, onde se analisam as
estratégias globais e os resultados de curto e médio prazo. Neste comitê participam todas as
áreas de manutenção.
Os temas relacionados à implantação dos sistemas de informação são uma parte chave na
gestão atual. Isto supõe uma adequação das funções para garantir que a informação seja
precisa e oportuna. O responsável de uma área deve garantir que sua equipe gerencie
através dos sistemas e que os dados reflitam os aspectos da realidade que se quer
documentar, tanto para gerências com outras áreas como para avaliar as características dos
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4. A organização da manutenção
▪ Geração e distribuição
elétrica.
▪ Bombeamento e tratamento
de água.
▪ Gerenciamento de gases
industriais.
▪ Tratamento de efluentes.
▪ Transporte interno.
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4. A organização da manutenção
Tempo
A engenharia da manutenção possui foco num processo de melhora contínua, cujo objetivo
central é a reformulação permanente do desenho funcional dos equipamentos e instalações –
integrando os diferentes setores de manutenção – para conseguir a eliminação progressiva
de avarias não desejadas (crônicas e esporádicas), facilitando a manutenção dos
equipamentos e aumentando sua confiabilidade.
No gráfico seguinte podem-se observar as funções definidas para engenharia de
manutenção:
Melhorar a
confiabilidade,
disponibilidade e custos
dos ativos.
4. A organização da manutenção
✓ Assistência técnica.
✓ Coordenação de projetos.
✓ Treinamento.
▪ Acompanhamento de interrupções.
Análise dos problemas e
▪ Análise de falhas.
informação da fábrica
▪ Comparações com outras fábricas.
▪ Normas e procedimentos.
▪ Em reparações de emergência.
Assistência técnica
▪ Inspeção em oficinas de reparações específicas.
4. A organização da manutenção
Engenharia
de
Manutenção
Engenharia Serviços
Mecânica Desenho
Elétrica Refratário
CND Preditiva
Instrumentação Normalização
GLOSSÁRIO
CND: Controle não destrutivo.
Filosofia da Manutenção
5
Padronização de tarefas
Temas do capitulo 5
5.Padronização de tarefas
O SAP está no coração dos sistemas de usinas e permite uma boa relação com outros modos
em uso (sobressalentes, custos, etc.).
Ademais permite visualizar os resultados (planos, tarefas, análises, etc.) integrando dita
informação para a gestão das próprias áreas e as gerências.
Aqui podemos ver a imagem atual do sistema SAP:
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5. Padronização de tarefas
Planejamento
e Controle
Planejar
Engenharia Oficinas e
de Corrigir Gestão da área Executar
terceiros
Manutenção
Verificar
Manutenção
Preventiva
✓ Planos
✓ Avisos
✓ Ordens
Esta estrutura contém os módulos através dos quais interatuam as diferentes funções da
organização. Diariamente, os grupos de emergência e EMP classificam cada ocorrência
seguindo um critério pré-estabelecido. Estes dados são processados e permitem uma
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5. Padronização de tarefas
ATENÇÃO!
A classificação possibilita concentrar recursos nos temas prioritários.
A seguinte atividade tem como propósito unificar os critérios utilizados para classificar os
eventos.
Plano de manutenção
Avisos
Ordens de trabalho
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5. Padronização de tarefas
Ordens de trabalho Utilizam-se para a execução das tarefas e a atribuição dos gastos.
5. Padronização de tarefas
GLOSSÁRIO
FMEA (Failure Mode and Effects Analysis): Análise de modo de Falha e
efeitos.
5. Padronização de tarefas
Exemplo
Arvore Detalhe SAP PM
Gráfico
Uma fábrica está composta de diferentes plantas.
Fábrica Terminação FL
Plantas são tipicamente prédios.
5. Padronização de tarefas
Vale destacar que os critérios mandatários para a avaliação são: segurança e meio ambiente,
produção e qualidade.
D. Precisa ajuda médica /dano ambiental mínimo, não tem violação das
regras.
5. Padronização de tarefas
5. Padronização de tarefas
Maior impacto
Risco Muito
Alto
Risco Alto
CONSEQUÊNCIA
Risco Médio
Risco Baixo
Menor impacto
Pouco PROBABILIDADE Muito
Provável Provável
Critérios aplicados:
▪ Segurança e Meio Ambiente
▪ Produção
▪ Qualidade
5. Padronização de tarefas
2 Identificar aqueles que são críticos relacionados aos modos de falhas analisados
com a matriz de avaliação.
SISTEMAS CRÍTICOS
5. Padronização de tarefas
A seguir, podemos ver alguns dos sistemas que são inspecionados sob a modalidade de
Planos Espoletas.
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5. Padronização de tarefas
5. Padronização de tarefas
Nº Passo Conteúdo
Plano ES,
1 Descrição básica da tarefa requerida.
encabeçado.
Instrução geral de
Check list de controle sobre pontos de segurança a ser
segurança para os
3 realizado para o sistema de proteção do equipamento a ser
equipamentos
inspecionado.
considerados.
Avaliação de
Check list de planta padrão que precede qualquer tipo de plano
4 segurança e risco
de manutenção, lockout/Tag-out e outras precauções.
padrão.
5. Padronização de tarefas
▪ Responsável do conteúdo.
5. Padronização de tarefas
Chefe da linha de
manutenção ou
pessoa delegada
▪ Responsável de assegurar o
Garantia do Chefe da linha de
4 cumprimento (realização e execução
cumprimento manutenção
dos planos).
Audit.
5.Padroniza ao de tarefas
novos equipamentos quando nao existirem exemplos previos, assim como o aproveitamento
de pianos ja elaborados e testados em outras plantas Usiminas com equipamento similar.
USIMINAS u