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MANUTENÇÃO
Gabriela Fonseca
Parreira Gregorio
Manutenção classe
mundial: práticas de
manutenção moderna
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Tanto o desenvolvimento da manutenção quanto o desenvolvimento da
qualidade acompanharam o desenvolvimento industrial. Ambas evoluíram
para atender aos objetivos do negócio, compreendendo como amplo
objetivo o atendimento às necessidades da organização, dos clientes
internos e externos, da sociedade, entre outros.
Com os avanços tecnológicos, a qualidade na manutenção se tornou
um fator importante para alcançar maior eficiência nos processos de
produção, e esses avanços não pararam. Assim, a busca pela manutenção
classe mundial tem sido um esforço de muitas empresas. Segundo Xavier
(2000), para atingir a manutenção classe mundial, é necessário controlar
a manutenção para que se possa, a partir daí, introduzir as melhorias
necessárias. Ainda segundo o autor, é preciso inovar em manutenção,
mas isso só será possível após o controle, a análise, o diagnóstico e o
planejamento dos próximos passos. É necessário buscar a superioridade
para se colocar entre os melhores do mundo (XAVIER, 2000).
Neste capítulo, você compreenderá a importância da qualidade para
alcançar a excelência em manutenção, conhecerá os principais tipos de
2 Manutenção classe mundial: práticas de manutenção moderna
Eficiência Eficácia
envolvimento da gerência;
participação de todos da organização;
obtenção de melhorias;
lucro com os resultados.
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Tipo de
manutenção Conceito Vantagens Desvantagens
Corresponde ao tempo médio que o ativo fica sem operar para que os reparos
possam ser feitos. Pode ser medido por meio da seguinte fórmula:
10 Manutenção classe mundial: práticas de manutenção moderna
Problema:
Um lote de 50 componentes eletrônicos é testado durante 2.000 horas. Quatro dos
componentes falham durante o teste, como segue:
Falha 1 ocorreu após 1.200 horas
Falha 2 ocorreu após 1.450 horas
Falha 3 ocorreu após 1.720 horas
Falha 4 ocorreu após 1.905 horas
Resolução:
O tempo total de teste = 50 x 2.000 horas = 100.000 horas de componentes.
Porém:
Um componente não operou: 2.000 – 1.200 = 800 horas
Um componente não operou: 2.000 – 1.450 = 550 horas
Um componente não operou: 2.000 – 1.720 = 280 horas
Um componente não operou: 2.000 – 1.905 = 95 horas
O tempo total de não operação = 1.725 horas
Tempo de bom funcionamento = tempo total – tempo de não operação
=
100.000 – 1.725 = 98.275 horas
Então:
λ=4/98.275 = 0,000041 falhas/hora
Fonte: Slack et al. (2007).
Confiabilidade (R — realiability):
Onde:
R(t): confiabilidade a qualquer tempo t;
e: base de logaritmos neperianos (e = 2,303);
λ: taxa de falhas;
t: tempo previsto de operação.
Disponibilidade
Manutenabilidade ou mantenabilidade
Onde:
M (t) = é a função manutenibilidade, que representa a probabilidade de
que o reparo comece no tempo t= 0 e esteja concluído, satisfatoriamente,
no tempo t (probabilidade da duração do reparo).
e = base de logaritmos neperianos (e=2,303);
µ = taxa de reparo ou número de reparos efetuados em relação ao
total de horas de reparo dos equipamentos;
t = tempo previsto de reparo.
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Programas de treinamento
Dotar a equipe de capacitação para a realização das ações de manutenção
contribui com a melhoria dos resultados do setor de manutenção e, conse-
quentemente, com os resultados da produção. Treinar a equipe de manutenção
deve ser visto como um investimento pela empresa.
Segundo Branco Filho (2008), existem diversas formas de tornar os pro-
fissionais de manutenção aptos à realização de suas atividades, a saber:
1960. Esse diagrama indica que a causa de determinado problema pode estar
relacionada a 6 Ms, sendo eles:
mão de obra;
material;
método;
meio ambiente;
medida;
máquina.
https://goo.gl/861RY7
Leitura recomendada
MARTINS, S. G.; SANTOS, A. S.; CARVALHO, L. M. O benchmarking e sua aplicabilidade
em unidades de informação: uma abordagem reflexiva. Interface, v.7, n. 1, jan./jun.
2010. Disponível em: <https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/19021/1/
Martins_Santos_Carvalho_2010_O-Benchmarking-e-sua-aplicabil_6707.pdf>. Acesso
em: 06 jul. 2018.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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