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Daniel Augusto Marinho Pinheiro - daniel88036@gmail.com - CPF: 511.781.

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FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DE MANUTENÇÃO

Visão Geral do que de Fato é Planejamento de Manutenção - Aula 01

Nessa aula abordaremos a evolução da manutenção de acordo com a produção


industrial.

Muitas empresas fazem o planejamento da manutenção, mas não usam méto-


dos, isso faz com que o planejamento não saia conforme o planejado na maioria
das vezes. Nesse curso, ensinaremos o verdadeiro planejamento da manuten-
ção.

Mas antes, você precisa saber o que não é planejamento. Lista de tarefas,

O primeiro grande salto ocorreu em 1784 com a 1ª Revolução Industrial. Essa


revolução foi marcada pela mecanização dos processos através da energia da
água e do vapor.

A 2ª Revolução Industrial ocorreu em 1870 e foi marcada pela chegada da ener-


gia elétrica. Nessa revolução ocorre o início da produção em massa.

A 3ª Revolução Industrial ocorreu em 1969 e foi baseada na automação dos pro-


cessos e introdução dos robôs.

E por último, a 4ª Revolução Industrial, que ocorre ainda nos dias de hoje com
processos autônomos proporcionados por tecnologias cibernéticas.

A evolução da produção industrial

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A evolução das técnicas de manutenção

1ª Geração - 1940 a 1950

A 1ª geração da manutenção era baseada na manutenção corretiva. O ativo só


era consertado quando quebrado. Essa forma de trabalho tinha uma baixa dis-
ponibilidade e um custo elevado.

2ª Geração - 1950 a 1970

A segunda guerra mundial mexeu com a economia global. A partir daqui, come-
çaram a estudar a manutenção preventiva. Com um custo melhorado, melhor
disponibilidade e baixa confiabilidade,

3ª Geração - 1970 a 2000

Aqui começamos a trabalhar com a manutenção centrada na confiabilidade. A


preventiva é baseada na condição e começamos trabalhar com a manutenção
preditiva, FMEA, Sistemas Informatizados e RCFA.

4ª Geração - 2000 a 2020

Projetar o equipamento pensando na menor necessidade possível de manuten-


ção ou na facilidade de realizar a manutenção.

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Estratégias de Manutenção

As estratégias de manutenção estão definidas na imagem abaixo. São 3 cená-


rios (vermelho, amarelo e verde).

O cenário em vermelho, só trabalha com manutenção corretiva. Aqui temos a


reativa (parou de funcionar, conserta na hora) e a programada (parou de funcio-
nar, define o horário para realizar a atividade).

Esse cenário custa de 5 a 7 vezes mais para a empresa.


O cenário em amarelo já está começando a ser planejado, aqui se trabalha com
manutenções preventivas baseadas no tempo e na condição e com manuten-
ções sensitivas (visão, tato, audição e olfato). Ainda é uma manutenção cara pois
pode acabar sendo utilizada da forma errada (local, frequência e necessidade).

Esse ambiente custa em torno de 3 vezes mais para a empresa.

No cenário verde temos a preditiva instrumentada. Ela é realizada com um ana-


lisador de vibração, termografia, análise de óleo, ultrassom, análise de circuito
elétrico etc. Aqui conseguimos verificar uma falha no período inicial ou uma
tendencia a possível falha, o que faz com que seja o melhor momento para agir.

O planejamento da manutenção tem um ROI de 5 vezes. A cada um real que


investimos em manutenção, temos um retorno de cinco reais, tanto com econo-
mia na execução, como com ganho de produtividade na mão de obra.

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A imagem abaixo separa o papel do planejador antes e depois de implantar o
PCM.

Antes de implantar o PCM:

• Árvore de 8 níveis - cadastrar de forma hierárquica os ativos (quais ativos ge-


ram valor para a organização?);
• Matriz de criticidades - importância dos ativos (quais ativos são críticos e mais
importantes?);
• FMEA - Análise dos Modos e Efeitos de Falha (qual nível de risco cada ativo ofe-
rece ao processo?).

Depois de implantar o PCM:

• Planos de manutenção preventiva e preditiva - (o que preciso fazer para dimi-


nuir a ocorrência de severidade das falhas e aumentar detecção dos modos de
falha).
• 7 Questions Planning - gestão da rotina

Seven Questions Planning - Aula 02

O Seven Questions Planning é definido pelo planejador e são 7 perguntas que


devem ser respondidas para que ocorra uma boa programação da manutenção.

As perguntas são:

1. O que deve fazer? (atividade)


2. Por que deve fazer? (causa técnica) - ocorrência das falhas, severidade dos
efeitos das falhas, detecção dos modos de falha

3. Onde deve fazer? (máquina/equipamento)

4. Como deve fazer? (procedimento)

5. Quem deve fazer? (função) - matriz CHA

6. Com o que deve ser feito? (ferramenta, material, insumo, recursos internos)

7. Quando deve ser feito? (frequência da manutenção)

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Abaixo segue um exemplo:

O planejador trabalha com o planejamento das inspeções, manutenções pre-


ventivas e preditivas e das lubrificações.

O programador define a melhor data para a execução das atividades.

O supervisor de manutenção acompanha as ordens de serviço para garantir a


sua execução.

E o analista colhe informações, transforma em dados e elabora indicadores para


controlar os índices e indicar melhorias dentro do departamento.

O coordenador de PCM geralmente lidera a equipe de planejamento e a equipe


de execução preventiva, portanto, tem um supervisor de planejamento e um
supervisor de manutenção.

A hierarquia do PCM considerada ideal é composta por:

→ Coordenador de Manutenção: Responsável por chefiar o departamento.

→ Supervisor de Planejamento: Subordinado ao Coordenador de Manutenção e


responsável pelo planejamento, programação e controle.

O Supervisor de Planejamento geralmente tem:

• Planejador de Manutenção: Responsável por definir as inspeções, manuten-


ções preventivas e preditivas e lubrificação para cada um dos ativos.

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• Programador de Manutenção: Define a melhor data para execução das ati-
vidades de manutenção, sincronizando a realização do plano de manutenção
com o calendário da produção.

• Analista de Manutenção: O Analista de manutenção colhe informações e


transforma em dados, elaborando indicadores que serão utilizados para toma-
das de decisão no setor.

→ Supervisor de Manutenção Preventiva: Subordinado ao Coordenador de Ma-


nutenção e responsável pela equipe de execução e de acompanhar as Ordens
de Serviços definidas pelo programador de manutenção.

→ Técnico de Manutenção Preventiva: Subordinado ao Supervisor de Manuten-


ção Preventiva e responsável pela execução das manutenções.

→ Inspetor de Rota: Realiza a inspeção sensitiva (feita com base nos sentidos
humanos: visão, audição, tato…), não utiliza nenhum tipo de ferramenta.

→ Inspetor de Preditiva: Inspeção instrumentada, que permite a identificação


de modos de falha nos ativos ainda em estágio inicial.

Importante ressaltar que existem três possíveis formas de trabalho em relação


às inspeções.

Algumas empresas utilizam um inspetor para a inspeção sensitiva e um para a

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preditiva. A segunda forma é um único profissional realizando as duas funções.
E a terceira forma é um inspetor de preditiva e a equipe de manutenção (mecâ-
nico, eletricista) realizando a inspeção sensitiva.

Funções Opcionais:

→ Desenhista / Projetista: Presente geralmente em empresas com processos


mais detalhados. Ele reduz custos relacionados à compra de material e peças,
principalmente importados. Sua função básica é projetar tais componentes de
acordo com alguma tecnologia que tenha no Brasil.

→ Auxiliar Administrativo: Consegue auxiliar em demandas do Planejador, Pro-


gramador e Analista que não exigem conhecimento técnico e demandam tem-
po para realização.

→ Estagiário ou menor aprendiz: Suporte para a rotina do Planejador, Progra-


mador e Analista. Quando um deles não estiver presente, o estagiário consegue
dar um suporte a rotina.

→ Aprovisionador de Materiais: Quando a ordem de serviço é emitida ele verifi-


ca os materiais, requisita os necessários e leva os materiais até o local da manu-
tenção, poupando o tempo dos executantes da manutenção.

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O Papel do Planejador de Manutenção e Rotina do Planejamento - Aula 03

O planejador de manutenção deve passar 70% do tempo em atividades geren-


ciais e 30% em atividades em campo.

Existem momentos que essa rotina muda. Mas é essencial que exista equilíbrio.

Um planejador que não vai para o campo, não entende as situações que sua
equipe passa e assim não faz um planejamento bem-feito. Isso acaba preju-
dicando a equipe, pois sem entender o contexto de cada Ordem de Serviço, o
planejador não consegue planejar de forma coerente as atividades. Portanto, ir a
campo, ter contato com a equipe, é fundamental para que haja uma boa comu-
nicação e agilidade nas atividades.

O perfil do planejador de manutenção deve ser:

• Técnico de Alto Nível ;

• Visão Projetada para os próximos 60 - 90 dias (planejamento);

• Tem alto conhecimento sobre o processo de produção (adquirido no chão de


fábrica);

• Pratica o Gemba / Gembutso (atividades em campo) ;


• Curva de aprendizagem acelerada (dinamismo durante o desempenho das
funções).

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Como Criar um Inventário de Ativos no Excel - Aula 04

Nessa aula realizaremos o desdobramento das atividades do planejador de ma-


nutenção dentro do Excel.

O plano de manutenção é feito nos equipamentos. Para fazer um bom plano de


manutenção é importante responder as 7 perguntas fundamentais do 5W2H.

Essa imagem que está na nossa planilha representa o conceito de inventário de


ativos.

A primeira questão que iremos responder é: ONDE será feito o plano de manu-
tenção.

A primeira coisa a ser feita é elaborar uma lista de ativos, que seja bem estrutu-
rada. Para isso, utilizamos a arvore estrutural de 8 níveis. Essa metodologia ajuda
a separar os componentes que estão dentro dos equipamentos.

A divisão ocorre em:

1. Planta;
2. Área;
3. Subárea;
4. Linha;
5. Máquina;

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6. Conjunto;
7. Equipamento;
8. Componente.

Agora iniciaremos nossa planilha com o nome de: Inventário de equipamentos.


As colunas serão nomeadas como: NÚMERO, NÍVEL DE PLANTA, AREA, SUB-A-
REA, LINHA, MÁQUINA, CONJUNTO, EQUIPAMENTO e TAG.

Matriz de Criticidade de Ativos no Excel - Aula 05

Nessa aula responderemos à pergunta: PORQUE estamos definindo as ativida-


des.

Para essa aula utilizaremos a mesma planilha da aula anterior, apenas introduzi-
remos uma nova aba chamada: CONFIG. Essa aba não é necessariamente visível,
ela apenas é utilizada para configurações.

Nessa aba serão adicionados os parâmetros que serão utilizados na aula de hoje.

Critérios para definir a criticidade dos ativos

Segurança

• Provoca riscos de morte ou causa danos graves ao meio ambiente caso falhe;

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• Causa lesões corporais não permanentes caso falhe;

• Causa riscos controláveis a segurança e meio ambiente caso falhe;

• Não causa risco a segurança e meio ambiente caso falhe.

Manutenção

• O custo de manutenção se eleva em mais de 30% ao ano caso falhe;

• O custo de manutenção se eleva em mais de 20% ao ano caso falhe;

• O custo de manutenção se eleva em mais de 10% ao ano caso falhe;

• O custo de manutenção se eleva menos que 10% ao ano caso falhe.

Qualidade

• Impacto irrecuperável na experiência do cliente caso falhe;

• Comprometerá a qualidade do produto de forma irrecuperável;

• Comprometerá a qualidade do produto de forma recuperável;

• Não comprometerá a qualidade do produto caso falhe.

Produção

• Lucro cessante e custos induzidos caso falhe;

• Interrompe a produção de forma irrecuperável caso falhe;

• Interrompe a produção de forma recuperável caso falhe;

• Não interrompe a produção caso falhe.

Backup

• Não há viabilidade técnica ou econômica;

• Não possui;

• Possui backup mas não está instalado em paralelo;

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•Possui backup em paralelo.

As notas serão iguais para ambos, conforme imagem abaixo.

NOTA 0, 1, 2, 3
MIN 0, 56 e 162
MAX 55, 161, 243
CRITÉRIO A, B, C;

Todos os equipamentos que estiverem no inventario de ativos, estarão na aba:


Criticidade dos equipamentos e eles terão sua criticidade definida em A, B e C.

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Análise dos Modos e Efeitos de Falha no Excel (FMEA) - Aula 06

Essa aula falará sobre: O QUE (as atividades).

Para realizar o FMEA, iremos construir uma nova aba com as colunas: NÚMERO,
EQUIPAMENTO, COMPONENTES, FALHAS, MODOS DE FALHA e EFEITOS DE
FALHA.

Na mesma aba, faremos uma segunda planilha ao lado da primeira com as colu-
nas: MIN, MAX, CRIT e MÁXIMO ACEITO.

E em outra planilha iremos adicionar as colunas: OCORRENCIA, DETECÇÃO, SE-


VERIDADE e NOTA.

Nessa última planilha a nota vai aumentando de acordo com a ocorrência das
falhas.

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Como Definir as Atividades Corretas para o Plano de Manutenção - Aula 07

Nessa aula nós vamos definir as atividades de manutenção com base nos dados
levantados nas aulas seguintes.

Na planilha feita na aula anterior, obtivemos o número de RPN de cada equipa-


mento, conforme imagem abaixo:

A partir de agora iremos pegar o maior RPN dos equipamentos, pois esse é
maior risco de falha que temos.

Para isso, iremos selecionar toda a matriz da coluna D até a coluna M e iremos
adicionar uma tabela dinâmica.

Iremos elaborar uma nova planilha em outra aba, com o nome de: CRITICIDA-
DE DOS EQUIPAMENTOS. Nela iremos adicionar as colunas: NÚMERO, EQUI-
PAMENTO, TAG, CRTICIDADE, RPN, RPN%, FAIXA CONFIG RPN, CRITICIDADE +
TAXA CONFIG DO RPN e ESTRATEGIA.

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Depois de preencher, iremos adicionar as colunas: M.F, PADRÕES DE FALHA e
ATIVIDADES.

Como Definir as Frequências de Manutenção Corretamente - Aula 08

Na última aula definimos o que será feito dentro do plano de manutenção, ago-
ra falaremos sobre quando fazer as atividades, para isso, iremos definir as frequ-
ências de atividades dentro do nosso plano.

Na planilha do Excel que já estamos utilizando, iremos adicionar as colunas:


MTBF, Frequência (de quantas em quantas horas iremos realizar as atividades) e
Periodicidade.

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Na coluna MTBF iremos utilizar o valor do MTBF bruto. Se você ainda não sabe
fazer o cálculo, no curso de Formação para Analistas de Manutenção, temos
uma aula que ensina o passo a passo para o cálculo.

Como Elaborar uma Matriz C.H.A (Conhecimento, Habilidade e Atitude) -


Aula 09

Nessa aula iremos definir o: QUEM (irá realizar as atividades).

Na planilha: Plano de manutenção, iremos adicionar a coluna: EXECUTANTE.

Para definir quem irá executar cada atividade, iremos utilizar o conceito da ma-
triz C.H.A. Ela atribui notas para cada nível de habilidade em alguma coisa espe-
cífica. Ela avalia conhecimento, habilidade e atitude dos integrantes da equipe.

O que é a Matriz C.H.A?

A competência de um profissional pode ser compreendida como uma combi-


nação de três características adquiridas ao longo do tempo: conhecimento, ha-
bilidade e atitude (CHA). Ela é um conjunto de capacidades que tornam alguém
(ou alguma empresa) capaz de realizar determinadas atividades.

Avaliação do Conhecimento

Imagine o esporte Salto em Altura. Temos o conhecimento teórico básico sobre


suas regras, ou seja, sabemos como funciona: vence quem saltar mais alto sem
derrubar a barra. E, simples assim! O conhecimento teórico significa saber o se é
necessário para desempenhar uma tarefa ou função específica.

Avaliação das Habilidades

A habilidade está relacionada à prática, à realização da atividade, é o “saber fa-


zer”. Nesse exemplo, o próximo passo é o salto em si e, a menos que você seja
um atleta olímpico, acredito que não saiba saltar em altura. Bom, pelo menos eu
não sei, não consigo correr na velocidade correta, não acerto o momento exato
do salto, nem mesmo consigo posicionar meu corpo para que a barra não caia.
Isso significa que eu tenho o conhecimento do que devo fazer, que é saltar, mas
não tenho habilidade, porque não consigo fazer.
É necessário que o atleta realize vários saltos para que possa ser capaz de saltar
cada vez mais alto, pois a habilidade é a realização das tarefas e o resultado da
experiência.

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Avaliação das Atitudes

Atitude é a vontade de realizar a tarefa, é o “querer fazer”. A atitude está associa-


da diretamente à maneira como você age para realizar as tarefas que são desti-
nadas a você. E outras palavras, tem a ver com os comportamentos necessários
para desempenhar determinado papel, sejam eles pontualidade, disciplina,
proatividade, criatividade, comunicação, ou quaisquer outros que forem neces-
sários.

No esporte, o atleta precisa ter um conjunto de atitudes que façam com que
ele coloque o conhecimento e Ja habilidade em prática, ou seja, é preciso que
ele execute o salto. Para isso ele precisa ter uma alimentação balanceada e uma
rotina de preparação antes das competições.

As notas são:

NOTA 1 - NIVEL INICIANTE: Profissional não tem experiência/competência o sufi-


ciente para executar a tarefa ou ação. Necessita de acompanhamento e desen-
volvimento do conhecimento.

NOTA 2 - NIVEL EXECUTANTE COM SUPERVISÃO: Profissional possui competên-


cia em partes da atividade. Requer supervisão e acompanhamento de um pro-
fissional mais experiente quanto a execução do serviço/ação.

NOTA 3 - NIVEL EXECUTANTE E SUPERVISÃO: Profissional possui plenas compe-


tências para o desenvolvimento da atividade. Não requer supervisão ou acom-
panhamento de um profissional mais experiente quanto a execução.

NOTA 4 - NIVEL MULTIPLICADOR: Profissional possui plenas competências para


o desenvolvimento das atividades e consegue multiplicar essas competências
para os demais membros da equipe.

Para elaborar a planilha da matriz C.H.A. adicionaremos as colunas: ATIVIDADE,


EQUIPE, CARGO, C, NOTA, H, NOTA, A, NOTA e COMP.

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Como Definir Corretamente os Recursos Para Realizar Atividades de Manu-
tenção - Aula 10

Nessa aula falaremos sobre recursos. A definição de recursos é definir com o


que vai ser feito, a após essa definição que conseguiremos codificar quanto cus-
ta cada atividade de manutenção.

Os recursos que analisaremos nessa aula serão os recursos, R$, HH, R$, Custo
total e Custo total ano.

Como Elaborar Procedimentos de Manutenção com Base na Confiabilidade


Humana - Aula 11

Essa aula diz respeito ao método que será utilizado para realizar os procedimen-
tos.

As ações estão definidas no Plano de Manutenção, entretanto, como podemos


padronizar essas atividades para que sejam realizadas da maneira correta por
todos os mecânicos?

A resposta dessa pergunta é: Procedimentos de Manutenção!

Os procedimentos de manutenção são responsáveis por definir: Qual a forma


correta de realizar a atividade que está no plano de manutenção?

Não existem métodos específicos para definir os procedimentos, mas alguns


itens são essenciais.

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Na imagem abaixo temos um exemplo de procedimento de manutenção.

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Importante ressaltar que cada atividade de manutenção tem um procedimento
diferente.

Utilizaremos agora uma planilha no Excel para adicionar as atividades.

Adicionaremos as colunas: Número, Equipamento (onde), TAG, Estratégia (Tipo)


- (porque), ATIVIDADES (o que), P.O.

Como Ser Um Planejador de Manutenção Disputado no Mercado de Traba-


lho - Aula 12

Nessa aula falaremos sobre o checklist do planejador de manutenção notável.

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Para se tornar um planejador notável, você precisa desenvolver 3 características
básicas que estão dentro do círculo de competência da manutenção.

O que você é, é a junção do seu conhecimento, experiência e posicionamento. E


é dessa forma que as pessoas te notam.

Conhecimento (aquilo que você sabe)


• Conhecimento teórico
• Conhecimento técnico
• Conhecimento do processo
• Conhecimento do negócio

Experiencia (aquilo que você fez)


• Não tem experiência;
• Tem experiência prática em manutenção, mas não como planejador;
• Tem experiência como planejador, mas não tem experiencia prática em manu-
tenção;
• Tem experiência como planejador e como manutentor.

Posicionamento (como você age)


• Humildade;
• Engajamento;
• Comunicação;
• Proatividade;
• Autodidatismo;

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• Autodisciplina;
• Multiplicação;
• Liderança;
• Maturidade;
• Transparência.

Precisamos trabalhar em cima dessas competências para elaborar um plano de


carreira.

Para elaborar esse plano de carreira, precisamos responder a seguinte pergunta:


Que profissional eu quero ser e estar em 5 anos?

Se a sua resposta foi: quero ser um gerente de manutenção, você começará a


traçar com base naquele círculo de competência, o que você precisará fazer
para alcançar esse cargo.

Segue abaixo um exemplo:

É importante ressaltar que quanto mais experiencia você tiver, maior será seu
perfil de atratividade.

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Como me posicionarei?

Para isso, devemos fazer o teste: DISC. Ele é feito com a ajuda de um profissio-
nal, mas consiste basicamente no modelo abaixo:

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