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Correias
Transportadoras
Manoel Cosme
Eng. Mecânico
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Sumário
SUMÁRIO
1. CORREIA TRANSPORTADORA...............................................................................7
2. ROLETES.....................................................................................................................10
3. ROLOS GUIAS............................................................................................................15
13. TRANSIÇÃO................................................................................................................32
17. ESTICADORES...........................................................................................................39
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19. EMENDA A FRIO - FERRAMENTAS.....................................................................41
24. COLAGEM...................................................................................................................48
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Introdução
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Componentes
O transportador de correia envolve uma serie de elementos que devem ser bem
analisados, pois todos tem fundamental importância para o correto funcionamento do
equipamento.
Os principais componentes da Correia Transportadora são:
Correia;
Tambores;
Acessórios;
Guias laterais;
Roletes;
Freios;
Chute;
Estrutura;
Drive (composto por motor elétrico e um sistema de transmissão redutor de
velocidade).
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1. Correia transportadora
Tida como a parte principal do transportador, por ser o componente que estará em
contato direto com o material transportado, e que corresponde a um valor de 30 a 40 %
do valor total do transportador.
A correia tem a sua seleção baseada nos seguintes aspectos:
Características do material transportado;
Condições de serviço;
Tipos de roletes;
Largura (determinada por cálculo);
Tensão máxima (determinada por cálculo);
Tempo de percurso completo;
Temperatura do material.
As correias são constituídas de elementos flexíveis altamente resistentes, sendo
normalmente fibras têxteis, naturais ou sintéticas em conjunto com materiais
elastoméricos.
Correia tem duas partes, sendo:
Carcaça
Coberturas
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força longitudinalmente na carcaça, e a “Trama” que faz o entrelaçamento cruzado com o
urdume, dando ao tecido a resistência transversal. A carcaça é o elemento de força da
correia, pois dela depende a resistência para suportar a carga, a resistência para suportar
as tensões e flexões e toda a severidade a que é submetida à correia na movimentação
da carga.
As fibras têxteis são os elementos mais comumente usados na fabricação dos
tecidos integrantes das carcaças, porem elas também podem ser construídas por cabos
de aço.
A quantidade de tecidos, bem como o tipo do mesmo a ser usado na confecção da
carcaça, depende dos esforços e severidade de solicitações a que a Correia estará
submetida.
As coberturas das correias são designadas para proteger a carcaça contrao ataque
do material transportado.
É uma lâmina de borracha que reveste a carcaça, sendo a “Cobertura Superior”
aquela que entra em contato direto com o material a ser transportado, e a “Cobertura
Inferior”, de espessura menor, aquela que tem contato direto com os roletes de carga e
tambores de tração e retorno do equipamento transportador.
As correias podem ter suas coberturas lisas ou não lisas:
Coberturas lisas atendem ao transporte do material em plano horizontal e podem
também operar em plano inclinado, contanto que não ultrapassem os ângulos
especificados pelos fabricantes.
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Cobertura não lisa são utilizadas no transporte de produtos em inclinações que
podem atingir até 45º, motivo pelo qual são fabricados em vários relevos.
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Tipos de compostos Contitech
2. Roletes
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pesados) são construídos em tubos de aço ou ferro fundido, montados num eixo com
rolamentos blindados e antifriccao.
Nos roletes inclinados, forma-se um concavidade de carga que condiciona a correia
a uma linha constante de flexão no sentido longitudinal, localizada na inserção dos rolos.
A folga entre rolos deve ser a mínima possível, não devendo ultrapassar:
• 10 mm para transportadores leves;
• 15 mm para transportadores médios;
• 20 mm para transportadores pesados.
Podem ter as seguintes configurações: Planos, duplos, triplos, em catenária com
três ou cinco rolos espiralados.
Excluindo-se os roletes planos, todos tem maior capacidade de transporte, em
função do acamamento que suas configurações proporcionam a correia considerando
mesmas larguras e velocidades.
Os rolo de carga e retorno são compostos por:
FLANGE, TUBO, ROLAMENTOS, VEDAÇÃO, ANÉL ELASTICO, EIXO
Rolete Plano
Caracterizado por um único rolo.
Roletes Duplos
Compostos por dois rolos iguais, inclinados em ângulos de ate 20°. Geralmente
aplicáveis em correias transportadoras com, no máximo, 500 mm de largura
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Roletes triplos convencionais
Composto por 3 rolos que podem ter diferentes configurações:
• Três rolos iguais em linha, sendo 1 plano central e 2 laterais com inclinações de
até 45°
• Três rolos iguais, sendo 1 plano central fora de linha e 2 laterais com inclinações
de até 45°;
• Em linha, com 1 rolo central longo e 2 laterais curtos inclinados
Configuração comumente utilizada na correia seletora ou de escolha que, devido a
disposição espaçada da carga, permite inspeção/seleção/escolha do produto.
Roletes em catenária
Composto por 3 ou 5 rolos interligados por
articulações ou por rolos espiralados.
Com 3 rolos, observa a mesma configuração
dos roletes triplos
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garantindo maior vida útil a correia e aos roletes. Atua ainda como auto alinhante,
mantendo a correia centralizada.
Por serem suspensos e presos a estrutura ou cabo de aço, tem liberdade de
movimentação transversal ou longitudinal, adaptando-se ao formato da correia.
Facilmente removíveis, não exigem parada da correia.
Roletes De Impacto
Aplicado nas áreas de carga com a finalidade de amortecer o choque provocado
pelo impacto a contra rasgos, cortes, perfurações etc. Tem em seus rolos anéis, discos ou
pneus de borracha dispostos espaçadamente através de calços. Também chamados de
amortecedores, podem seguir as mesmas configurações dos demais (planos, duplos ou
triplos). Seu espaçamento depende do material transportado e da altura de queda sobre a
correia, sendo comum a distância de 300 a 400 mm entre centros.
Roletes De Transição
Tem por finalidade acompanhar gradativamente a mudança de concavidade da
correia ao se aproximar dos tambores de descarga ou na saída do tambor de retorno.
Providos de rolos laterais reguláveis, proporcionam a correia suave mudança de planos,
sem desequilíbrio de tensões
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Roletes Autoalinhantes
Dispostos no lado de carga ou de retorno, tem função de alinhar automaticamente a
correia e, para que isso ocorra de forma bastante eficiente, e necessário correto
acamamento da correia, ou seja, ela deverá estar igualmente apoiada nos rolos do
conjunto.
Com configuração semelhante a dos demais roletes de carga ou de retorno,
diferencia-se por ser piromante e não fixo e por poder contar com dois braços laterais que
avançam paralelos a correia em sentido contrário ao seu movimento. Nas extremidades
desses braços são dispostos dois rolos em angulo de 90° em relação as partes planas ou
inclinadas do conjunto.
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O espaçamento entre os roletes autoalinhantes varia de acordo com o tipo do
transportador:
• Curtos – de 15 a 30 m;
• Longos – de 40 a 120 m.
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3. Rolos Guias
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3.2 Roletes de Limpeza
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Falhas na Estrutura
Defeitos na estrutura de transportadores de correia representam uma grande fonte
de desalinhamentos na correia transportadora. Mesmo se o transportador de correia for
instalado corretamente, durante a operação, defeitos podem ser inseridos na sua
estrutura. É o caso de empenos causados nos decks por colisões de máquinas móveis ou
máquinas de pátio, alterações de topografia devido à sedimentação do terreno, empenos
de roletes durante passagem da correia transportadora para troca, acidentes materiais,
entre outros. As figuras a seguir mostram como um cavalete fora de esquadro pode
desalinhar consideravelmente a correia. O mesmo fenômeno pode ser visto para o caso
de decks inteiros fora de esquadro.
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(ver figura abaixo) ou juntar diferentes tipos de correia (espessura ou largura) em um
mesmo transportador de correia.
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Para sanar problemas de carga descentralizada de material é necessário alterar o
projeto e concepção dos chutes de transferência, atentando para a trajetória do material.
Esta é uma atividade que deve ser realizada por equipe com conhecimento técnico.
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Outros sistemas são do tipo rotativo e podem ser escovas rotativas com laminas de
borracha. Tais escovas podem ser fabricadas com cerdas de nylon e instaladas na parte
inferior do tambor de cabeça, motorizadas com sentido de rotação inverso ao da correia.
No tipo rotor, as laminas de borracha são montadas paralelas e equidistantes em um
eixo de forma a ter configuração de escova. Também acionado com movimentação
inversa a correia e posicionado no lado de retorno logo após o termino do contato dela
com o tambor de cabeça
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9.3 Área constante de limpeza
raspador primário.
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• Solução mais eficiente: sistema de raspadores múltiplos, com um raspador primário
e pelo menos um secundário
Exemplos de raspadores
Limpadores
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Objetivo de um Sistema de Vedação
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10.2Comparação entre Vedações – Vantagens
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Vedações inadequadas, como corda ou correia usada
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É importante lembrar que a chave de desalinhamento apenas reduz danos maiores
à correia transportadora, sem, contudo, eliminar o problema de desalinhamento. Para
eliminação deste problema deve-se atuar nas suas causas
Chaves de desalinhamento são sempre instaladas em pares (uma em cada lado) de
modo que seu acionamento ocorra antes da correia transportadora atingir algum ponto da
estrutura em um possível desalinhamento. Na prática26 é recomendado na instalação que
a linha de centro da haste de acionamento se localize entre 0 a 50mm para o centro do
rolete a partir da extremidade do rolo e a altura seja tal que permita que a borda da
correia transportadora desloque a haste de acionamento em um eventual desvio conforme
demonstrado nas figuras abaixo para a configuração de carga e a configuração de
retorno.
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13. Transição
Distância de transição: linha central da polia até a primeira roldana côncava
risco significativo para a correia
Alteração do perfil plano para o perfil côncavo = a tensão na borda da correia é
maior do que no centro
1/3 da parte externa da correia deve ser tensionado e percorrer 1/3 além do centro
Uma tensão maior pode fazer com que as emendas nas laterais da correia falhem
Preocupação mais grave: uma tensão maior na borda da correia pode criar uma
dobra na junção da polia, podendo rasgá-la ao longo de todo o comprimento do
transportador
Maior tensão na borda da correia: pode causar falha prematura do rolete
13.1Transição - Problemas
Uma distância de transição muito curta causa:
o Falhas na junção
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o Problemas no alinhamento da correia
o Maior tensão na borda
o Tensão geral da correia além dos limites de segurança
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14.2Funções de um chute
Objetivos de um chute convencional
Permitir a transferência de material a granel a uma velocidade especificada no
projeto, sem bloqueio
•Proteger os funcionários contra lesões
•Minimizar o vazamento de materiais fugitivos
•Devolver o material retirado na limpeza da correia para o fluxo principal de material
•Permitir a inspeção e a manutenção eficiente
Defletores ou direcionadores de carga
Instalados no fundo do chute para direcionar a carga para dentro da correia
Pode reduzir o desgaste do chute
Pode reduzir problemas de carregamento descentralizado
Use com cuidado: pode contribuir para
–Retenção do material
–Bloqueio do chute
14.3Projeto de um Chute de Transferência Convencional
Peças básicas
A) Chute dianteiro − Área ao redor da polia dianteira do
transportador alimentador
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B) Chute de queda − Área onde o material está em
queda livre
15. Tipos de carcaça.
Tipos de borracha de cobertura de acordo com a norma DIN
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TENSOES DE CARCAÇAS NYLON X NYLON
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Identificação em correias transportadoras
16. Esticadores
O esticador deve manter a correia sobre a tensão mínima necessária , quando a
correia estiver em operação permanente.
O tambor alinhador deve estar ortogonal ao á linha de centro da correia quando o
esticador for de rosca.
Para realizar o alinhamento da correia com esticadores de rosca deve se puxar a
rosca para o lado que precisar posicionar a correia.
No caso do tambor esticador for de contra peso, o mesmo também deve estar
alinhado com a linha de centro da correia, peso este calculado antes de instalar , para que
a correia não sofra uma dilatação muito grande e que possa vir a se romper devido a alta
tensão aplicada na correia.
Para alinhar correias de contra peso pode-se usar as seguintes formas;
Mexer nas estantes de carga e retorno para colocar a correia no lado correto de
trabalho ou no tambor movido instalar barras para auxiliar neste caso.
Esticadores manuais de parafuso
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16.1Tensionadores automáticos
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17. Tipos de emendas em correias transportadoras
As emendas em correias transportadoras podem ser executadas de três maneiras:
MECÂNICAS (através de grampos);
À QUENTE;
À FRIO (auto vulcanizante)
1. Rolete de pressão
2. Giz, barbante
3. Régua metálica milimetrada (avaliar conforme largura da correia)
4. Pedra rebolo ou disco de tungestenio.
5. Adesivo específico, catalisador e removedor químico
6. EPI´s (óculos, luvas de fios metálicos, protetor auricular, capacete, etc)
7. Esquadro metálico (aproximadamente 15”)
8. Trena (mínimo 3m)
9. Pincel ou trincha de 1.1/2” ou 2” para aplicação do adesivo
10. Torquês
11. Lápis ou esferográfica
12. Escova de pelo
13. Martelo de borracha
14. Lixadeira Angular 7” (6000 rpm, disco de lixa grana 100, Ø 7”)
15. Esmeril de cabo flexível para escova de aço (750W, 4800rpm)
16. Escova de aço (Ø de 4”)
17. Estilete classe de resistência “L2
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20 . Terminologia básica utilizada na confecção de uma emenda:
VIÉS: Área não removível da emenda, parte integrante do seu comprimento e
que determina o ângulo de escalonamento.
PASSO: Também chamado de degrau, acompanha paralelamente a linha de
viés. É responsável pela área de garra da emenda.
LINHA DE BASE: É a linha feita em ângulo de 90º em relação ao centro da
correia, que determina o comprimento da emenda e que serve de base para
todas as medidas de escalonamento.
LINHA DE CENTRO: É a linha disposta no centro absoluto da correia, em
ângulo de 90º em relação à linha de base. Serve para garantir o alinhamento
da emenda.
ESCALONAMENTO: É o processo de corte e destaque das lonas para confecção da
emenda
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19. Comprimento da emenda.
O comprimento
PN2200 de/ cada passo e medido junto La
NN1100 as rgura
bordas da correia
÷ nº e, assim como
pa ssos
ou 250mm
o viés, pode variar em função da largura da correia.
La rgura ÷ nº pa ssos
PN3000 / NN1800 ou 400mm
Para tanto, recomenda-se que sejam adotadas as rdimensões
(Utiliza o que fordama
tabela
ior)abaixo,
La rgura ÷ nº pa ssos
onde serão /obtidos
PN4000 PN5000 o comprimento
/ PN6500de cada passo emou
função do tipo de lona:
500mm
(Utiliza r o que for ma ior)
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20. Medição do comprimento total da correia.
Verificar em campo o tamanho da correia de centro a centros dos rolos motriz e
movido , multiplicando a medida encontrada de cento a centro dos rolos por 2
Cálculos dos tambores: Quando tambores de mesmo diâmetro , medir o diâmetros
dos mesmos e multiplicar por 3,14
EX: Comprimento de centro a centro= 5 m= 5x2=10m
Rolos: 0,40 x 3,14=1,256
Tamanho total da correia= 11,256
Neste valor encontrado será acrescido do comprimento da emenda de acordo
com a largura da mesma
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O escalonamento deverá ser iniciado com um corte na linha de viés, com a faca
para borracha na posição mais deitada possível (em torno de 20o), de maneira que seja
cortada apenas a borracha da cobertura e sem tocar a lona.
Paralelo ao corte inclinado será feito outro, com a faca para borracha na posição
vertical, também na espessura da cobertura e sem tocar a lona. Retirar, através da
torques, uma tira diagonal da cobertura, expondo a primeira lona para facilitar o
inicio do escalonamento.
Cortar a extremidade da correia, paralelamente ao vies, CE + 150mm.
Realizar cortes longitudinais na borracha de cobertura distantes +/- 40 mm entre si,
partindo do viés em direção a extremidade da correia. Esses cortes devem ser
feitos como os anteriores, ou seja, procurando não atingir a lona.
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Com a torques, retirar as tiras de borracha até expor totalmente a primeira lona.
Com a torques, puxar as tiras da 1a lona até expor totalmente a 2a lona
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Cortar longitudinalmente a segunda lona, formando tiras. Em seguida,
retira-las uma a uma, até expor totalmente a terceira lona.
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23 LIMPEZA (PARA TODAS AS CORREIAS)
24. COLAGEM
PREPARAÇÃO DO ADESIVO
O adesivo deve ser misturado de forma que apresente uma coloração uniforme.
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O adesivo e o catalisador devem ser misturados somente no momento do uso.
A quantidade preparada de adesivo + catalisador deve ser em função da área a
ser colada e do tempo de consumo, lembrando que depois de preparada, a mistura
poderá ser consumida no máximo em 2 horas.
A proporção entre adesivo e catalisador pode variar, portanto, devem ser seguidas
as recomendações de cada fabricante.
Certifique-se de que o prazo de validade do adesivo não esteja expirado.
O adesivo, devidamente misturado ao respectivo catalisador, devera ser aplicado
em duas demãos através da trincha ou pincel (deve-se cortar as cerdas a fim de
aumentar a penetração da cola nos poros da lona).
Para uma melhor penetração da cola nos poros da lona, deve-se cortar as cerdas
do pincel.
Figura Pincel com as cerdas aparadas
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26.Acabamento da emenda
O acabamento tem fundamental importância no desempenho da emenda, por isso
deve ser executado com extremo cuidado. Devem ser evitadas saliências
excessivas e fissuras nas linhas de acabamento.
Para que a emenda apresente um resultado perfeito, recomenda-se , como ultimo
procedimento, que seja feito o lixamento da região do acabamento para a correção
de quaisquer saliências derivadas da execução.
O momento certo para execução deste trabalho e de, no mínimo, 2 horas apos a
colagem, pois quanto mais seco o adesivo, menor a chance de que o acabamento
descole devido a temperatura gerada.
Para terminar, passar uma demão do adesivo sobre toda a linha de acabamento, a
fim de impermeabilizar ao máximo a emenda.
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Assim como as emendas, os reparos devem ser feitos em ângulo e o viés pode
ser calculado, por exemplo, como sendo metade da largura (angulo de 26o).
Os reparos devem ser feitos com degraus (passos), cuja quantidade dependera da
quantidade de lonas da correia.
Os cortes na borracha devem ser chanfrados, o mais deitado possível, para
aumentar a área de colagem borracha-borracha.
As ferramentas e materiais necessários são praticamente os mesmos descritos para
a execução da emenda.
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29. Material
Material elaborado por Manoel Cosme
Bibliografia Utilizada;
Correias Mercúrio :Manual Técnico Para correias transportadoras.
Correias Goodyear: Manual de emendas em correias transportadoras.
Livro Fundacions Martim Eng.
Manual Transportadores de Correias-Faço.
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