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ÍNDICE
1. OBJETIVO ....................................................................................................................................... 3
2. APLICAÇÃO.................................................................................................................................... 3
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................... 3
4. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES .................................................................................................. 4
4.1 MANUFATURA CORPORATIVA ...................................................................................................... 4
4.2 MANUFATURA FABRIL ................................................................................................................... 4
5. DIRETRIZES.................................................................................................................................... 5
5.1 MISSÃO E VISÃO DA MANUTENÇÃO............................................................................................. 5
5.1.1 Visão ............................................................................................................................................... 5
5.1.2 Missão ............................................................................................................................................. 5
5.2 MODELO DE MANUTENÇÃO .......................................................................................................... 5
5.2.1 INDICADORES DE PERFORMANCE ............................................................................................. 6
5.3 ATIVIDADES DA MANUTENÇÃO................................................................................................... 7
5.3.1 AVALIAR OS EQUIPAMENTOS E ENTENDER A SITUAÇÃO ATUAL ......................................... 8
5.3.1.1 Atualizar o elenco dos equipamentos até 5º nível .............................................................................. 8
5.3.1.2 Classificar os equipamentos (X, Y, Z) .............................................................................................. 9
5.3.1.3 Definir o nível de gravidade das quebras .......................................................................................... 9
5.3.1.4 Estabelecer o sistema de coleta de dados das quebras ...................................................................... 10
5.3.1.5 Reunião diária de manutenção ....................................................................................................... 10
5.3.1.6 Farol básico da Manutenção .......................................................................................................... 11
5.3.2 RESTABELECER AS CONDIÇÕES DETERIORADAS E MELHORAR OS PONTOS FRACOS ...... 11
5.3.2.1 Promover o 5S ............................................................................................................................. 11
5.3.2.2 Restaurar as condições deterioradas dos equipamentos .................................................................... 12
5.3.2.3 Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM ............................................................. 12
5.3.2.3.1 Tipos de Atividade Manutenção (TAM) ...................................................................................... 13
5.3.2.4 Remover material obsoleto e inventariar o almoxarifado interno da Manutenção ............................... 13
5.3.2.5 Farol intermediário da Manutenção................................................................................................ 14
5.3.3 CONSTRUIR UM SISTEMA DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO...................................................... 14
5.3.3.1 Implantar sistema de gestão das informações .................................................................................. 14
5.3.3.1.1 Documentação Técnica .............................................................................................................. 15
5.3.3.1.2 Detalhamento de Ordem ............................................................................................................ 15
5.3.3.1.3 Reunião de pré e pós PCM ......................................................................................................... 15
5.3.3.1.4 Controle de itens enviados para conserto ..................................................................................... 16
5.3.3.1.5 Padrão de paradas preventivas .................................................................................................... 16
5.3.3.1.6 Calendário de PCM ................................................................................................................... 16
5.3.3.1.7 Farol de Manutenção ................................................................................................................. 17
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
Toda a área de Manutenção.
3. DEFINIÇÕES
Quebra - Perda total de função de componente com presença de modo de falha com características
física, com troca ou reparo de componente.
Componente - unidade pertencente a um conjunto, e geralmente não funcional por si só (parafuso,
rolamento, conexão).
Modo de Falha - forma que a falha se apresenta no equipamento. Quando um sistema possui
muitas formas possíveis de falha, existem vários modos de falha ou riscos concorrentes.
MTTR – (Mean Time To Repair): Tempo Médio de Reparo, consiste no tempo em que ocorreu a
quebra até o momento em que o equipamento volta a operar.
TBM – (Time Based Maintenance): Manutenção Baseada em Tempo
CBM – (Condition Based Maintenance): Manutenção Baseada em Condição
BM – (Breakdown Maintenance): Manutenção Pós Quebra (Emergencial)
TAM – Tipo de Atividade de Manutenção
PCM – Planejamento e Controle da Manutenção. Também usualmente utilizado para referir-se às
paradas para manutenção
Backlog – Lista de atividades pendentes de execução
Manutenção - Combinação de ações técnicas, administrativas e de gestão, com o objetivo de
manter ou recolocar um item em um estado que possa desempenhar uma função requerida
(ABNT).
4. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
O cumprimento deste procedimento nos processos de manutenção é de responsabilidade de todos
os colaboradores da Companhia que estão envolvidos em qualquer atividade relacionada à
manutenção.
Além do Procedimento de Manutenção Planejada, todos os Colaboradores devem aplicar as
diretrizes presentes em outras políticas e/ou diretrizes internas da Companhia incluindo, mas não
se limitando o Código de Ética da Companhia em todos os seus processos de compras/suprimentos,
também sob pena de aplicação de sanções disciplinares.
5.1.1 Visão
Alcançar a Excelência em Manutenção, otimizando a integração entre áreas, suportando o
crescimento da Camil de forma sustentável a nível de padrões mundiais.
5.1.2 Missão
Garantir a Confiabilidade e Disponibilidade dos equipamentos utilizando metodologia, liderança
e desenvolvimento técnico ao melhor custo, baseado em estratégias predeterminadas voltadas a
atingir metas de Produtividade.
5.2 MODELO DE MANUTENÇÃO
Temos basicamente 3 tipos de Manutenção: Preventiva, Melhoria e Corretiva.
A Manutenção Preventiva visa atuar na pré falha, ou seja, realiza-se a intervenção no
componente/equipamento no limite máximo de vida útil do mesmo, garantindo disponibilidade ao
melhor custo.
A Manutenção de Melhoria é também chamado de Engenharia de Manutenção, onde o foco são as
oportunidades de melhorar performance, mantenabilidade, confiabilidade e redução de custos.
A Manutenção Corretiva é aquela realizada após a falha do componente/equipamento, ou seja, pós
quebra. A busca da Manutenção é reduzir a zero esse tipo de intervenção.
IC Quebra s Tota i s
IC Quebra s Área 1
IC Quebra s Área 2
IC MTTR Tota l
IC MTTR Área 1
IC MTTR Área 2
IC Di s poni bi l i da de de Ma nutençã o
IV Aprori a çã o de Hora s
IV Ba ckl og Mecâ ni co
IV Ba ckl og El étri ca
Quebras Leves – a tratativa é somente ver e agir, devido ser de baixa complexidade e rápido
tempo de reparo.
Quebras Médias – é utilizado a ferramenta denominada FACÃO (Fato, Causa e Ação). Por se
tratar de Quebra com tempo de resolução médio, a causa raiz é conhecida e/ou de fácil
mantenabilidade. Portanto, basta uma simples análise do Fato, da Causa e propor Ação para
eliminar a mesma.
Quebras Graves – é utilizado a ferramenta denominada AQF (Análise de Quebra e Falha). Por
se tratar de Quebra com tempo de resolução alto, a causa raiz é desconhecida e/ou de difícil
mantenabilidade. Portanto, é necessária uma análise mais profunda para eliminar a mesma.
É adotado que o nível grave seja equivalente a 4 quebras por mês, tomando por base o histórico
de duração das paradas (MTTR).
5.3.2.1 Promover o 5S
Ferramenta com o objetivo de promover a organização e limpeza do ambiente de trabalho,
tornando-o mais seguro, agradável, eficiente e de melhor qualidade:
SEIRI – Separação
SEITON – Organização
SEISO – Limpeza
SEIKETSU – Padronização
SHITSUKE - Disciplina
Além da ferramenta 5S, é aplicado um check-list que pontua diversos itens de cada S, a fim de
avaliar a qualidade de execução.
Equipamento (5º nível) Subconjunto (6º nível) Descrição Datasul Qntd Unidade Componentes do 6º nível
28-PS-LR-01-009 28-EST-0228 Esteira Transportadora de Latas código M Descrição do componente ou serviço
Definição das rotinas básicas de reunião dos times, com intuito de otimizar o tempo em sala e
garantir o gerenciamento das informações.
Serão apresentadas as ferramentas usualmente utilizadas na rotina. Não há um padrão sobre qual
ferramenta utilizar em determinado caso, deve-se avaliar a complexidade, tempo de investimento
no estudo e time envolvido.
DIÁRIO DE BORDO
PAPEL: É um conjunto de Responsabilidades concedido a uma pessoa CARGO: Líder de Manutenção
RESPONSABILIDADE: É aquilo que uma determinada função deve fazer, ou seja, as principais atividades da função. NOME:
AJUSTE
INÍCIO DA FALHA INÍCIO DA INTERVENÇÃO RETORNO DA OPERAÇÃO NÚMERO DA OM
DATA HORA DATA HORA DATA HORA
EFEITO DA ANOMALIA
MECÂNICA ELÉTRICA AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO OPERACIONAL QUALIDADE/PTP OUTROS: __________________
1 - O que aconteceu? (descrever que fato ou problema está acontecendo, indicar qual é a anomalia.) Coincidir com o número de
parada do totem
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
2 - Quando? (descrever em que momento ocorre a anomalia, ou seja, caracterização da possível influência que o momento exerce
2. OBSERVAÇÃO
3 - Como? (de que maneira se manifesta a anomalia? Como é a mudança do estado normal para anormal? O que acontece neste
intervalo de tempo? Como é percebido essa mudança de estado?
AÇÕES IMEDIATAS: Descrever minunciosamente todas as atividades e ocorrências realizadas para eliminar a anomalia.
1º POR QUÊ? 2º POR QUÊ? 3º POR QUÊ? 4º POR QUÊ? 5º POR QUÊ? CAUSA
3. ANÁLISE DE CAUSA
HR TEMPO
MATRÍCULA NOME HR INÍCIO
5. APROPRIAÇÃO DE
FIM TOTAL
HORAS
REGISTRO
OPERADOR MANUTENTOR LÍDER OPERAÇÃO LÍDER MANUTENÇÃO
X Operação
Adm
min min
1 - O quê? O que foi encontrado de problema após análise inicial do modo falha? (Exemplos: rolamento travado, retentor danificado, eixo quebrado, cabo em curto
circuito).
2 - Onde? Localização da falha no equipamento, local do equipamento e/ou componente do equipamento onde ocorre a falha (Exemplo: Sistema de regeneração,
agitador traseiro do tanque 1, mancal dianteiro do motor, conector traseiro da IHM, sistema hidráulico).
3 - Quando? Descrição do momento de ocorrência da falha, relacionado ao processo produtivo (Exemplo: em operação normal, em reínicio de produção, durante o
retorno de manutenção corretiva, durante o retorno de manutenção programada, durante despressurização do processo, durante retorno pós falta de energia, durante
ajuste operacional) e/ou ciclo do equipamento (Exemplo: no momento de dobra do cartucho, no momento de inserção dos cartuchos na caixa, no momento de
fechamento do molde, no momento de avanço do empurrador). Para os casos de reinício ou retorno de parada (paradas corretivas, paradas preventivas, intervenções
para ajuste) considera-se o seguinte: após a máquina entrar em regime/velocidade nominal e produzir 60 minutos, considera-se operação normal. Antes disto ainda faz
CLARIFICAÇÃO DO FENÔMENO
parte da parada.
OPERAÇÃO + MANUTENÇÃO
4 - Quem? Pode estar relacionado à habilidade do operador, técnico de manutenção ou técnico de instalação? Em alguma atividade da rotina realizada pelo colaborador
(operador, técnico de manutenção ou instalação), este pode realizar alguma intervenção que possa ser a causa da quebra/falha? Exemplos: ajustes operacionais
(operador), qualidade de serviço de reparo/manutenção anteriormente executado (técnico de manutenção), ajustes funcionais (técnico de manutenção) ou qualidade
e o serviço de instalação do equipamento anteriormente executado (técnico de instalação), ausência ou excesso de lubrificante (técnico de manutenção).
5 - Qual? Existe tendência de reincidência da falha? Este problema já ocorreu e reincidiu no passado por um mesmo motivo?
6 - Como? Descrição de como ocorre a falha, como o equipamento muda do estado normal para o anormal. (Exemplo: desarme do motor (falha: rolamento travado),
vazamento de óleo (falha: retentor danificado), parada do motor (falha: cabo em curto circuito), parada do agitador (falha: quebra do eixo), parada de comunicação da
rede (falha: cabo de rede rompido)
5.6.5 PDCA
Ferramenta de tratativa de anomalia ou melhoria de processo baseada em um ciclo: Plan, Do,
Check e Action. No final do roteiro, deve ser feito um estudo para identificar os acertos, o que
precisa ser aprimorado e o que tem que ser extinto para alcançar respostas ainda melhores. Ao
obter resultados positivos, deve-se criar um padrão para ser utilizado por todos.
Basicamente é composto por objetivo/meta, estratificação dos dados, plano de ação, execução e
padronização.
Data de Publicação:
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - PDCA 07/10/2020
Vigência:
Outubro/2022
Código do Documento:
Operações - Qualidade Revisão:
REG.P.EC.OPE.QA.0004-C 2
Problema investigado:
Participantes:
Data de Abertura do Tratamento:
Objetivo
1. Melhorar/Reverter as dificuldades na operação
2. Enriquecer a análise de processo através de uma equipe multifuncional e facilitar a tomada de decisões
3. Garantir planejamento consistente das ações
4. Checar a execução das ações e a evolução dos resultados
6. REFERÊNCIAS
ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos
https://abramanoficial.org.br/
7. ANEXOS
OPE-P-002.22 – A - Pauta Reunião de Pré e Pós PCM
OPE-P-002.22 – B - Atualizar o elenco dos equipamentos até 5º nível - Modelo de Plaqueta_TAG
e Criticidade
OPE-P-002.22 – B.1 - Atualizar o elenco dos equipamentos até 5º nível
OPE-P-002.22 – B.2 - Classificar os equipamentos (X, Y, Z)
OPE-P-002.22 – B.3 - Reunião diária de manutenção
OPE-P-002.22 – B.4 - Farol básico da Manutenção
OPE-P-002.22 – C - Promover o 5S
OPE-P-002.22 – C.1 - Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM - Inspeção Rota
Máquina Parada_ELE
OPE-P-002.22 – C.2 - Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM - Inspeção Rota
Máquina Parada_MEC
OPE-P-002.22 – C.3 - Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM - Inspeção Rota
Máquina Rodando_ELE
OPE-P-002.22 – C.4 - Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM - Inspeção Rota
Máquina Rodando_MEC
OPE-P-002.22 – C.5 - Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM – Lubrificação
OPE-P-002.22 – C.6 - Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM - Modelo OPM
OPE-P-002.22 – C.7 - Gerenciar e controlar o plano de manutenção TBM e CBM – Preventivo
OPE-P-002.22 – D - Tipos de Atividade Manutenção (TAM)
OPE-P-002.22–E-Remover material obsoleto e inventariar o almoxarifado interno da Manutenção
OPE-P-002.22– F - Farol intermediário da Manutenção
OPE-P-002.22– G - Implantar sistema de gestão das informações - Calendário de PCM
OPE-P-002.22–G.1 - Implantar sistema de gestão das informações - Controle de Itens enviados
para Conserto
OPE-P-002.22– G.2 - Implantar sistema de gestão das informações - Documentação Técnica
OPE-P-002.22–G.3 - Implantar sistema de gestão das informações - Farol Manutenção
OPE-P-002.22–G.4 - Implantar sistema de gestão das informações - Padrão de Paradas Preventiva
OPE-P-002.22– H - Datasheet e lista técnica do elenco
OPE-P-002.22– I - Agenda da Rotina
OPE-P-002.22– J - Diário de Bordo
OPE-P-002.22– K - Relato de Anomalia
OPE-P-0002.22– L - LUP (Lição de Um Ponto)
OPE-P-002.22– M -AQF
8. MEDIDAS DISCIPLINARES
O descumprimento de documentos normativos pode implicar em aplicações de medidas
disciplinares e sanções aos colaboradores envolvidos, conforme “Política de Normas e Disciplinas”
e Código de Ética da Companhia.
Em casos de violações de documentos normativos, os colaborares devem comunicar imediatamente
o descumprimento, através de seu Canal de Ética.
Site: https://www.canaldeetica.com.br/camilalimentos/
9. REVISÃO E ATUALIZAÇÃO
O presente documento deve ser revisado a cada 2 (dois) anos ou em períodos inferiores, sempre que
necessário, de forma a garantir que esteja de acordo com as necessidades da Companhia.