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Código PR-SOL-EPM-001

PROCEDIMENTO Data
:
25/102019

Revisão : 01
Elaborador : Diogo Gonzaga
EXECUÇÃO DE SOLDAGEM Verificador : Vivanildo Santos
Aprovador : Christiano Marques
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REVISÃO DATA MOTIVO REVISOR


00 25/10/2019 Emissão Inicial Antônio Jeronimo
01 29/11/2020 Adequação ao novo processo de certificação SGI Diogo Gonzaga

1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo definir a sistemática para execução dos serviços de soldagem
em tubulações, estruturas metálicas e equipamentos

2. APLICAÇÃO
Aplica-se as atividades de produção da empresa EPMAN Manutenção e Serviços

3. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
Cabem ao departamento da qualidade, juntamente com os departamentos de segurança,
de saúde, de meio ambiente, de comunicação social, de construção e montagem, de
engenharia e a gerência de contrato, a elaboração, implantação e controles definidos neste
procedimento e documentos complementares, atendendo os requisitos legais e contratuais;

É obrigatório que todos os departamentos envolvidos na produção do empreendimento


sigam este documento integralmente.

4. DEFINIÇÕES
CQS – Certificado de Qualificação de Soldadores
EPS – Especificação de Procedimento de Soldagem
RQS — Registro de Qualificação de Soldador
CDS - Controle de Desempenho de Soldadores
lEIS - Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem

5. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS


5.1. Condições Gerais
5.1.1. Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS)
O processo de qualificação de cada EPS deve ser acompanhado e atestado por inspetores de
soldagem qualificados e certificados de acordo com a norma ABNT NBR 14842.

5.1.2. Qualificação de Soldadores


Todos os soldadores devem ser qualificados de acordo com os requisitos exigidos nas
normas de projeto aplicáveis.

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Os corpos-de-prova devem ser identificados na peça de teste, de modo a se manterem


rastreáveis a identificação do soldador, o número do procedimento de soldagem e a
posição de soldagem. A identificação deve ser mantida até a realização dos ensaios.
Na qualificação do soldador ou operador de soldagem, os métodos de limpeza entre
passes de solda, de remoção de crateras e de abertura de arco, no chanfro ou em
apêndice, devem ser os mesmos especificados para as soldas de produção.

A qualificação do soldador deve ser documentada. O documento Certificado da


Qualificação de Soldadores (CQS) deve ser elaborado de acordo com o formulário.
A qualificação do soldador ou operador de soldagem deve incluir a inspeção visual das
soldas das peças de teste, sendo o critério de interpretação o mesmo da norma de projeto,
fabricação e montagem do equipamento ou estrutura.

Os corpos-de-prova deveram ser submetidos aos ensaios conforme normas técnicas


aplicáveis, estes devem ser submetidos ao inspetor de solda Nível 2, para validação do
processo de qualificação dos soldadores.

Como forma de evidenciar e acompanhar o processo de qualificação de um soldador,


sempre que necessário, deverá ser emitido um RQS — Registro de Qualificação de
Soldador conforme formulário.
O controle dos testes ficará a cargo do inspetor de solda Nível 1.

5.1.3. Identificação dos Soldadores

Cada soldador deve ter um número de sinete após a qualificação e admissão.


O número do sinete de cada soldador é único e intransferível. Mesmo em caso de
demissão do profissional, esse número não deve ser reutilizado.

Os soldadores e operadores de soldagem qualificados devem portar identificação visível


contendo nome, CPF, o número do sinete e a qualificação.
Deve ser emitida uma RSQ — Relação de Soldadores Qualificados, conforme formulário.

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5.1.4. Marcação de Juntas Soldadas


A junta soldada deve ser marcada com o número do sinete do soldador.

A marcação por meio de puncionamento só deve ser executada para espessura nominal
maior que 6,4 mm a uma distância mínima de 25 mm da margem da solda em aço-carbono,
aço molibdênio e aço cromo- molibdénio, desde que esta marcação não esteja exposta a
condições de operação do equipamento, que possam provocar corrosão sob tensão. Os
demais materiais devem ser identificados por meio de marcador industrial desde que a sua
composição não contamine o material

Em junta soldada por mais de um soldador ou operador de soldagem, a marcação deve


distinguir quem executa o passe de raiz, caso não seja removido, daquele que executa o(s)
passe(s) de enchimento e/ou acabamento, a marcação será feita na seguinte ordem:
- 1º Sinete - Soldador que fez a raiz;
- 2' Sinete - Soldador que fez o enchimento / acabamento;
- 3” Sinete - Soldador que fez o reparo da junta.
Nota: Para oleodutos e gasodutos não deve ser executado a marcação por meio de puncionamento.

5.1.5. Controle de Desempenho de Soldadores


O Controle de Qualidade / Inspetor de Solda é o responsável pelo controle CDS - Controle
de Desempenho de Soldadores, conforme formulário.

O soldador / operador que apresentar índice de reparo igual ou superior ao abaixo


especificado, deve ser submetido a retreinamento de 2 (dois) dias e requalificação:
a) manutenção de oficina: em radiografia um total não superior a 5% de filmes reprovados
(um filme), em um mínimo de vinte filmes radiografados ou, em ultrassom o somatório
dos comprimentos defeituosos não superiores a 2,0 % (60 mm) em no mínimo 3,0 m de
solda inspecionada no desenvolvimento do perímetro soldado;

b) manutenção de campo: em radiografia um total não superior a 15% de filmes reprovados


(três filmes), em um mínimo de vinte filmes radiografados ou, em ultrassom o somatório
dos comprimentos defeituosos não superiores a 5,0% (150 mm) em no mínimo 3,0 m de
solda inspecionada no desenvolvimento do perímetro soldado;

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NOTA 1: Para radiografia fica entendido que o soldador deve ser desqualificado quando
obtiver a reprovação de quatro filmes para soldas de campo ou dois filmes para soldagem
de oficina, independentemente de ter atingido a quantidade de vinte filmes no período.

NOTA 2: Para ultrassom, fica entendido que o soldador deve ser desqualificado quando
obtiver o comprimento mínimo de reparo de 60 mm para soldas de oficina ou 150 mm para
soldas de campo independente de ter atingido o comprimento mínimo ao ser inspecionado
de 3,0 m.

c) construção e montagem: em radiografia um total não superior a 10 % de filmes


reprovados (dois filmes), em um mínimo de vinte filmes radiografados ou, em ultrassom o
somatório dos comprimentos defeituosos não superiores a 2,5 % (75 mm) em no mínimo
3 m de solda inspecionada no desenvolvimento do perímetro soldado;

d) fabricação: em radiografia um total não superior a 10 % de filmes reprovados (quatro


filmes), em um mínimo de quarenta filmes radiografados ou, em ultrassom o somatório
dos comprimentos defeituosos não superiores a 2,5 % (150 mm) em no mínimo 6 m de
solda inspecionada no desenvolvimento do perímetro soldado.

5.1.6. Requalificação de Soldadores


A requalificação de soldadores será necessária quando:
- Não tiver utilizado o processo específico no qual foram qualificados por mais de 6 meses;
- Extrapolarem os limites especificados no subitem 5.1.5;

5.1.7. Processos e Equipamentos de Soldagem


A soldagem deve ser executada de acordo com o documento I.E.I.S, instrução de
Execução e Inspeção de Soldagem do formulário, elaborado com base na especificação de
procedimento de soldagem (EPS).

Os porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem
falhas e sem regiões desprotegidas.

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A estufa para armazenamento de eletrodos e varetas deve dispor de meio de aquecimento


para manter a temperatura interna 10°C acima da temperatura ambiente e estar dotada de
termômetro e higrômetro. Os instrumentos devem estar calibrados e dentro do prazo de
validade.

A estufa para secagem de eletrodos revestidos deve dispor de resistências elétricas, para
controlar a temperatura de até 400°C e de termômetros, termostato e respiro com diâmetro
mínimo de 10 mm. Estas estufas devem ter prateleiras furadas, ou em forma de grade,
afastadas das paredes no mínimo 25mm

A estufa para manutenção da secagem de eletrodos revestidos deve dispor de resistências


elétricas, para controlar a temperatura até 200°C e de termômetro, termostato e respiro com
diâmetro mínimo de 10 mm Devem existir, no mínimo uma estufa de armazenamento, uma
estufa para secagem e uma estufa de manutenção da secagem, podendo esta ser fixa ou
portátil.

As estufas portáteis (cochichos) para manutenção da secagem dos eletrodos revestidos


devem dispor de resistências elétricas, para manter a temperatura entre 80°C e 150°C, e ter
condição de acompanhar cada soldador individualmente.

Para a verificação de temperaturas de pré-aquecimento, interpasse e pós-aquecimento devem ser


utilizados pirômetros de contato ou ôptico. O lápis de fusão também pode ser utilizado.
Os equipamentos de inspeção e medição dos parâmetros de soldagem devem estar calibrados.

5.1.8. Técnica de Soldagem


A soldagem deve ser executada por soldadores qualificados, atuando sob orientação de
supervisores ou inspetores de solda.
A soldagem deve ser executada de acordo com a Instrução de Execução e Inspeção de
Soldagem (IEIS), que deve ser elaborada por um inspetor de soldagem Nível 2.

Não deve haver contato de peças de cobre com as áreas aquecidas ou fundidas pela
soldagem.

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O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa apêndice utilizada
para esse fim.

As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, ferrugem, tinta, resíduos do
exame por líquido penetrante, areia e fuligem do pré-aquecimento a gás, numa faixa de no
mínimo 20 mm de cada Iado das bordas.

As irregularidades e escórias do oxi-corte devem ser removidas.


Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodos de grafite devem
ser removidos mecanicamente para garantir a remoção total da ZTA e dos contaminantes.

Para soldagens com processo TIG a limpeza do chanfro e bordas deve ser ao metal
brilhante, numa faixa de 25 mm, nos lados interno e externo da junta.

A soldagem sem a remoção prévia do verniz protetor de chanfro pode ser executada, desde
que, essa condição tenha sido prevista na qualificação da EPS.

Na soldagem de juntas verticais com eletrodo revestido de baixo hidrogênio, deve ser
empregada apenas a progressão ascendente, exceto no passe de raiz de juntas de topo,
quando removido totalmente na goivagem. O martelamento de soldas não é permitido para
a primeira e última camadas e, em qualquer caso.

Durante a execução da soldagem, poros, escórias e defeitos visíveis devem ser removidos.
Quando requeridos os ensaios por Líquido Penetrante (LP) ou partículas magnéticas (PM),
a preparação da superfície para ensaio deve ser, no mínimo, por esmerilhamento.

Para materiais de aço carbono e carbono-manganês, quando requerido teste de impacto, a


oscilação do eletrodo não deve exceder 3 vezes o diâmetro da alma do eletrodo revestido.
O procedimento de soldagem de juntas de encaixe deve ser realizado com o processo
GTAW, com no mínimo duas camadas, e perfil levemente convexo. Especial atenção deve

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ser dada à proteção contra as correntes de ar, umidade, chuva e poeira em função da
criticidade desta configuração de junta.

5.1.9. Condições Ambientais


A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte, ou poeiras provenientes de jato
abrasivo, a menos que as juntas estejam protegidas.
Para os processos de soldagem TIG, devem ser empregados meios de proteção para
evitar a ação de correntes de ar que possam desestabilizar o arco de solda.

5.1.10. Pré-Aquecimento, Temperatura Interpasse e Pós-aquecimento

A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de 150 mm,
centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou abaixo da temperatura de pré-
aquecimento.

As temperaturas de pré-aquecimento, interpasse e pós-aquecimento devem ser


determinadas na Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem — IEIS.
Caso o preaquecimento não seja requerido, a temperatura da superfície a ser soldada não
pode ser inferior a 10 °C, neste caso, a superfície deve ser preaquecida a 50 °C.

A temperatura de pré-aquecimento e pós-aquecimento deve ser medida no metal de base,


em todos os membros da junta, do lado oposto à fonte de aquecimento, a uma distância
não menor que 75 mm das margens da solda.

No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser medida pelo Iado
da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto, para cada 25 mm
de espessura da peça, antes de sua medição.

O pós-aquecimento, quando requerido, deve ser aplicado imediatamente após a conclusão


da soldagem ou em suas interrupções.

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5.1.11. Inspeção e Testes


São previstos na Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS) as inspeções e
testes a serem realizados, em conformidade com os procedimentos específicos.

5.1.12. Reparo de Soldas


As atividades de reparo de defeitos de solda, devem ser executadas de acordo com o
procedimento de solda9em qualificado, empregando-se soldador/operador de soldagem
qualificado.

A extensão dos defeitos na solda ou metal de base, deve ser avaliada por inspeção, executada pelos
inspetores de END e solda, conforme procedimentos aprovados. A remoção do defeito e a
execução do reparo devem ser acompanhados por um inspetor de solda Nível 1.

Os mesmos requisitos de inspeção requeridos para as juntas soldadas devem ser aplicados
aos reparos destas quando houver requisitos limitando o número de reparos numa região
da junta soldada, a execução do segundo reparo deve ser registrada em relatório de
registro de resultados.

A posição e o tamanho do defeito devem ser marcados na superfície da solda ou metal de


base, diretamente sobre o local do defeito e do lado em que será executado o reparo.

Os defeitos na solda devem ser removidos por esmerilhamento ou goivagem, não se


permitindo o uso de oxiacetileno. Após a goivagem deve-se limpar com esmeril até o metal
brilhante para a remoção dos resíduos. Os defeitos cuja remoção não ultrapasse a
superfície do material de base, não necessitarão de reparo com solda, desde que haja
concordância entre as superfícies. Estas áreas devem ser reinspecionadas conforme exame
não destrutivo especificado originalmente.

A adição do metal de solda deve ser feita de acordo com procedimento qualificado,
utilizando-se preferencialmente eletrodo de diâmetro menor que o utilizado no procedimento
de solda original.

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A região escovada para remoção do defeito, após ter sido esmerilada ao metal brilhante,
deve ser inspecionada com líquido penetrante ou partículas magnéticas para verificação da
remoção total do defeito.

NOTA.: Após soldagem, a região separada deve ser reinspecionada pelos mesmos ensaios da junta
original.

5.1.13. Tratamento Térmico


O tratamento térmico deve ser aplicado quando requerido pelas normas de projeto ou de
fabricação e montagem da tubulação, equipamento ou estrutura.
O tratamento térmico deve ser aplicado de acordo com o procedimento de tratamento
térmico específico aplicável, e seus parâmetros devem estar contidos na I.E.I.S

5.2. Condições Especificas


No caso de materiais menos convencionais, tais como aços-ligas, aços inoxidáveis, aço
para revestimento duro etc., além da I.E.I.S. são distribuídos aos profissionais envolvidos na
soldagem e inspeção, instruções técnicas específicas contendo os requisitos a serem
obedecidos na execução da soldagem.

6. REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E AMBIENTAIS

6.1. Segurança e Saúde no Trabalho


O soldador deverá obrigatoriamente usar durante os serviços além dos EPI’s básicos, os
seguintes EPI’s específicos da função: avental de raspa, luvas, perneiras, mangotes de
couro e máscara de solda.

Nos serviços com maçarico o operador deverá usar óculos apropriados.


O soldador deverá confirmar se a amperagem e o aterramento da máquina de solda estão
adequados.
Antes de iniciar os serviços de solda ou corte avalie o local de trabalho verificando as
possibilidades das fagulhas atingirem materiais inflamáveis
Durante o trabalho mantenha água corrente no piso e nas canaletas da rede oleosa.

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Tampone as caixas e drenos da rede oleosa próximas ao local de trabalho. Certifique que
as centelhas estão caindo nos locais protegidos pela água.

Em trabalhos com concentração de fumos metálicos (pouca aeração), o soldador e demais


profissionais próximos a área de trabalho deverão utilizar de máscara semi-facial para
proteção contra fumos metálicos.

Deverá ser providenciado pelo soldador o isolamento através de biombos da área de solda
em pipe shop para proteção de pessoas trabalhando nas proximidades quanto a exposição
de radiação (não ionizante) provenientes da soldagem.

Deverá ser providenciado pelo soldador o enclausuramento de malocas quando os serviços


forem na área industrial do cliente.

O soldador deverá verificar a validade e conformidade do extintor de incêndio destinado a


proteção da área de solda sob sua responsabilidade.

Em caso de percepção de odores característicos de hidrocarbonetos em concentração


superior àquela inicialmente prevista na Permissão de Trabalho, o soldador deverá
suspender o serviço e solicitar avaliação do Técnico de Segurança.

6.1.2. Armazenamento dos cilindros de oxigênio, acetileno e GLP


Armazenar separadamente os cilindros por tipo, mantendo-os em uma distância segura;
Armazenar em local ventilado e longe de fonte de ignição;
Manter extintor de incêndio próximo ao depósito;
Manter FISPQ no local.

6.1.3. Cuidados no manuseio dos cilindros de oxigênio, acetileno e GLP


Não os transporte sem tampa de proteção;
Mantenha-os sempre fixados na posição vertical, nunca soltos. O cilindro de acetileno ou de
GLP nunca deve ser transportado(operado) deitado;
Não os deixe próximos a fonte de calor;

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Não manuseie cilindros de oxigênio com as mãos sujas de graxa ou óleo; Antes de abri-los
verifique se a válvula de redução está fechada.

É responsabilidade do profissional verificar o estado das ferramentas e equipamentos


retirados da ferramentaria para sua utilização. Não use ferramentas com defeitos ou
equipamentos incompletos (ex: lixadeira sem cárter de proteção ou com corte de proteção
folgado).
Os níveis de ruídos deverão ser monitorados pelo Técnico de Segurança ou Supervisor da
equipe. E é obrigatório a utilização de protetor de auricular para ruídos acima de 85 decibéis
ou quando exigido por placas de sinalização.

6.1.4. Para serviço em altura


Deverá ser usado cinto de segurança com duplo talabarte em todo e qualquer trabalho a ser
executado a uma altura acima de 2,0 metros do piso de referência;

Sempre que trabalhos forem executados em pontos elevados, para maior segurança, deve
ser providenciado um sistema que elimine a possibilidade de queda de ferramentas e
objetos. É necessário amarrar as ferramentas ou mantê-las em recipientes próprio;

A área abaixo do ponto de trabalho deve ser delimitada e sinalizada;


Nos deslocamentos de materiais deverão ser utilizados meios e/ou dispositivos que
garantam a total segurança e impossibilidade de queda.

6.1.5. Levantamento manual de cargas


Para o levantamento manual de cargas, deve ser utilizado o método adequado a seguir:
Posicionar os pés junto a carga, ligeiramente afastados;
Abaixar-se dobrando as pernas e mantendo a coluna na posição ereta;
Segurar a carga firmemente, concentrando o esforço sobre as pernas e mantendo a coluna
ereta;
Individualmente é proibido o transporte de carga com peso acima de 60 Kg e levantamento
de carga acima de 40 Kg.

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6.2. Meio Ambiente


Todos os resíduos gerados pela atividade de solda (sobra de eletrodos, materiais metálicos,
latas vazias de líquido penetrante/revelado/removedor, EPI’s contaminados, materiais
plásticos etc.) deverão ser depositados nos respectivos coletores identificados ou conforme
orientação do Técnico de Segurança para posterior destinação final.

Utilizar somente máquinas aferidas e com etiqueta dentro do prazo de validade reduzindo
desperdícios de energia e perda de tempo com retrabalhos.

7. REGISTROS
Registro de Acompanhamento de Qualificação de Soldadores e Operadores - RAQS
Relação de Soldadores Qualificados - RSQ
Controle de Desempenho de Soldadores - CDS
Instrução de Execução e inspeção de Soldagem - IEIS
Certificados de Qualificação de Soldadores - CQS

8. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ASME – Boiler and Pressure Vessel Code Section IX
ASME – Boiler and Pressure Vessel Code Section VIII
AWS D1.1 – Structural Welding Code
PETROBRAS N-133 - Soldagem
PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem

9. ANEXOS
Não Aplicado

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