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Espaços Confinados – NR-33

40 h
UM POUCO DE
HISTÓRIA
ESPAÇOS CONFINADOS
UM POUCO DE HISTÓRIA

EVOLUÇÃO DOS ESPAÇOS


CONFINADOS

PRIMÓRDIOS PORÃO DE NAVIO INDÚSTRIAS


PROCESSO DE ELABORAÇÃO

QUAL A IMPORTÂNCIA DA NR 33 ?

 Riscos “Invisíveis” existentes.


 Gravidade dos Acidentes.
 Mortes em “Série”.
 Diversidade dos Espaços Confinados.
 Número de profissionais capacitados.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO

ITENS MAIS DISCUTIDOS

 Definição de espaços confinados.


 Designação de Responsável Técnico.
 Classificação dos Espaços Confinados.
 Medidas mínimas de segurança.
 Emissão da PET.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO

CONSULTA PÚBLICA
PORTARIA Nº 30 – 22/10/2002

Divulgar para consulta pública a proposta


de texto de criação da Norma
Regulamentadora Nº 33 – Segurança e
Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados
PROCESSO DE ELABORAÇÃO

CONSULTA PÚBLICA - SUGESTÕES

 105 sugestões de inclusão.


Item com maior número de
sugestões:
 46 sugestões dedefinição
exclusão.de espaços
confinados
 39 justificativas, considerações e dúvidas.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO

CONTRIBUIÇÃO

 ABIQUIM
 PETROBRÁS
 WHITE MARTINS
 IBS – INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA
 ETC
PROCESSO DE ELABORAÇÃO

PUBLICAÇÃO E ENTRADA EM VIGÊNCIA

PORTARIA Nº 202, DE
90 DIAS APÓS A
22/12/2006 - DOU DE
PUBLICAÇÃO
ENTRADA EM VIGÊNCIA - 27/03/2007
27/12/2006
• São solidariamente responsáveis pelo
cumprimento da Norma Regulamentadora
nº 33, os contratantes e contratados.
Conteúdo Programático

• Definições;
• Reconhecimento, avaliação e controle de
riscos;
• Funcionamento de equipamentos
utilizados;
• Área Classificada;
• Procedimentos e utilização da Permissão
de Entrada e Trabalho;
• Noções de Resgate e Primeiros Socorros.
Órgãos de Regulamentação e Normas
NR 33 – Segurança e Saúde em Espaços Confinados

ABNT – NBR 14787 Espaço confinado - Prevenção de acidentes,


procedimentos e medidas de proteção

ABNT – NBR 14606 Postos de serviço - Entrada em espaço confinado

Sistemas de proteção contra explosão ABNT NBR ISO 6184-1:2007

- Parte 1: Determinação dos índices de explosão dos pós


combustíveis no ar.

- Parte 2: Determinação de índices de explosão de gases


combustíveis no ar.

- Parte 3: Determinação dos índices de explosão de mistura


ar/combustível exceto as misturas pó/ar e gás/ar.
Objetivos

Estabelecer os requisitos mínimos para


identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação, monitoramento e
controle dos riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem
direta ou indiretamente nestes espaços.
Espaços Confinados

Qualquer área
não projetada
para ocupação
contínua;
Espaços Confinados

Tem meios
limitados de
entrada e
saída;
Espaços Confinados

A ventilação
existente é
insuficiente para
remover
contaminantes
perigosos
Espaços Confinados

Deficiência ou enriquecimento de oxigênio.


Definição generalizada:
a)...qualquer área não
projetada para ocupação
contínua

b)... a qual tem meios


limitados de entrada e
saída*
c)... ou na qual a ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes perigosos
e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que
possam existir ou se desenvolverem.

Qualquer uma das condições classifica como Espaço Confinado – Atenção!


Exemplos de Espaços Confinados

• Caixas d’água • Caldeiras


• Tanques • Decantadores
• Caixas Subterrâneas • Torres
• Reatores • Galerias
• Vasos de pressão • Dutos
• Silos • Chaminés
• Tubulações
Exemplos de Espaços Confinados
Acidente em Espaço Confinado durante limpeza
de tanque de Ácido Clorídrico
ATÉ QUANDO
ESPERAR ?
Por que nós
entramos em
ESPAÇO
CONFINADO?
ENTRAMOS PARA REALIZAR

TRABALHOS

LIMPEZA MANUTENÇÃO INSPEÇÃO


Onde podemos
encontrar os espaços
confinados?
ONDE PODEMOS ENCONTRAR OS
ESPAÇOS CONFINADOS ?

NA AGRICULTURA

SILOS MOEGAS POÇOS DE ELEVADORES


ONDE PODEMOS ENCONTRAR OS
ESPAÇOS CONFINADOS ?

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

POÇOS ESCAVAÇÕES BUEIROS


ONDE PODEMOS ENCONTRAR OS
ESPAÇOS CONFINADOS ?

INDÚSTRIA DA ALIMENTAÇÃO

CÂMARAS FRIAS TANQUES FORNOS


Classificação dos Espaços Confinados
São divididos em 2 níveis distintos, com base na
severidade dos perigos associados à cada nível:

 Nível 1 – É o espaço confinado que possui uma


condição IPVS – Imediatamente Perigoso à Vida e a
Saúde, isso inclui, mas não está limitado a deficiência
de oxigênio, atmosfera inflamável ou explosiva e/ou
concentração de substâncias tóxicas ou mortais para o
trabalhador.
Classificação dos Espaços Confinados

• Nível 2 – É o espaço confinado que em função


da natureza dos trabalhos, arranjo físico,
configuração e atmosfera interna tem
potencialidade para provocar lesão ou
qualquer tipo de enfermidade no trabalhador
sendo necessária a adoção de medidas de
controle específicas para viabilizar a entrada e
execução de trabalho no seu interior. Não
apresenta qualquer condição IPVS.
Classificação dos Espaços Confinados
IMPORTANTE:
Espaços Confinados, ao longo do processo
de condicionamento, liberação,
manutenção e fechamento, podem passar
pelos dois níveis de classificação, cabendo
ao Emitente da PET – Permissão de
Entrada e Trabalho .
Direitos e Deveres dos Trabalhadores
Direitos e Deveres dos Trabalhadores
Direitos e Deveres dos Trabalhadores

• NÃO ENTRAR EM
ESPAÇO
CONFINADO, CASO
AS CONDIÇÕES DE
TRABALHO NÃO
SEJAM SEGURAS.

• Portaria nº 3214, do
Ministério do
Trabalho e Emprego,
NR º 09 – item 9.6.3
Direitos e Deveres dos Trabalhadores
 CONHECER OS RISCOS DO
TRABALHO A SER EXECUTADO;

 CONHECER OS TRABALHO A SER


EXECUTADO;

 CONHECER OS PROCEDIMENTOS
E EQUIPAMENTOS DE
SEGURANÇA PARA EXECUTAR O
TRABALHO;

 CONHECER OS PROCEDIMENTOS
E EQUIPAMENTOS DE RESGATE E
PRIMEIROS SOCORROS;

 RECEBER TODOS OS
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
NECESSÁRIOS PARA A
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS.
SUPERVISOR DE ENTRADA

O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE:

 a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho


- PET antes do início das atividades;

b) executar os testes, conferir os


equipamentos e os procedimentos contidos na
Permissão de Entrada e Trabalho - PET;

c) assegurar que os serviços de emergência


e salvamento estejam disponíveis e que os
meios para acioná-los estejam operantes;

d) cancelar os procedimentos de entrada e


trabalho quando necessário; e

e) encerrar a Permissão de Entrada e


Trabalho PET - após o término dos serviços.
Trabalhador Autorizado

Empregado
treinado que
recebe
autorização
mediante a
documentação
formal, para
entrar em um
espaço confinado
liberado.
Deveres do Trabalhador
• Acatar ordem de abandono IMEDIATAMENTE;
• Alertar o observador em caso de perigo no interior
do espaço confinado;
• Estar adequadamente TREINADO.
LEGISLAÇÃO SOBRE ESPAÇO CONFINADO
Gestão de Segurança e Saúde nos Trabalhos

TRABALHADORES AUTORIZADOS

DESEMPENHA AS SEGUINTES FUNÇÕES

 Conhecer os riscos e as medidas de prevenção.


 Usar adequadamente os equipamentos.
 Saber operar os recursos de comunicação.
 Saber reconhecer situações de perigo.
O TRABALHADOR AUTORIZADO DEVE SE
COMUNICAR COM O OBSERVADOR
O VIGIA DEVE:

 a) manter continuamente a contagem precisa do número de


trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos
saiam ao término da atividade;
b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato
permanente com os trabalhadores autorizados;
c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de
salvamento, pública ou privada, quando necessário;
d) operar os movimentadores de pessoas; e
e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer
algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida,
acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.
LEGISLAÇÃO SOBRE ESPAÇO CONFINADO
O OBSERVADOR PODE
Gestão de Segurança SER
e Saúde nosSUPERVISOR
Trabalhos

DE ESPAÇO CONFINADO?
VIGIA OU OBSERVADOR DE SEGURANÇA

DESEMPENHA AS SEGUINTES FUNÇÕES

 Controlar o numero de pessoas no espaço confinado.


 Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada.
 Acionar a equipe de salvamento. (brigada).
 Operar os movimentadores de pessoas.
 Ordenar o abandono do espaço confinado.
O SUPERVISOR DE ENTRADA PODE SER
OBSERVADOR
SUPERVISOR ?
DE ENTRADA

DESEMPENHA AS SEGUINTES FUNÇÕES

 Emitir a PET antes do início das atividades.


 Executar os testes e conferir os equipamentos.
 Assegurar serviços de emergência e salvamento.
 Cancelar a entrada e trabalho quando necessário.
 Dar baixa na PET após o término dos serviços.
Espaço Confinado
(Entrada)

Ação pela qual as pessoas ingressam através de uma


abertura para o interior de um espaço confinado.
Essa ação passa a ser considerada como tendo
ocorrido logo que alguma parte do corpo do
trabalhador ultrapasse o plano de uma abertura no
espaço confinado.
Condição de Entrada
(Fonte: Petrobras)

Condições ambientais que


devem permitir a entrada
em um espaço confinado
onde haja critérios
técnicos de proteção
para riscos atmosféricos,
físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos
e/ou mecânicos que
garantam a segurança dos
trabalhadores.
Tipos de Riscos em
Espaços Confinados
 Atmosferas Perigosas
 Falta ou excesso de oxigênio;
 Incêndio ou explosão, pela presença de vapores inflamáveis;
 Intoxicação por substâncias químicas;

Afogamentos/engolfamentos;
 Soterramentos;
 Quedas e choques elétricos.
Tipos de Riscos em
Espaços Confinados
 Riscos Térmicos

 Riscos Biológicos

 Riscos Ergonômicos

 Riscos Mecânicos

 Ruído

 Vibração
Atmosfera de Risco
Condição em que a atmosfera,
em um espaço confinado, possa
oferecer riscos ao local e expor
os trabalhadores ao perigo de
morte, incapacitação, restrição
da habilidade para auto–resgate,
lesão ou doença aguda.
Atmosfera de Risco
Atmosferas Deficientes de Oxigênio:

1. Concentrações de oxigênio atmosférico


abaixo de 19,5% ou acima de 23%.

1. IPVS = < 12,5%


RISCOS PRESENTES NOS ESPAÇOS
CONFINADOS

DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

20.9%
POBRE

RICA
19,5% 23,0%
Ao nível do mar

MARGEM DE SEGURANÇA
RISCOS PRESENTES NOS ESPAÇOS
CONFINADOS
EFEITOS NO ORGANISMO PROVOCADOS
PELA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

% DE OXIGÊNIO EFEITOS NO ORGANISMO

20.9% Nível normal de oxigênio no ar.

19.5% Nível mínimo de oxigeno para uma entrada segura.

A respiração se acelera e falta coordenação, aumento da pulsação, euforia


10 a 11%
e dor de cabeça.
Náuseas e vômitos, dificuldades de movimentos, perda de conhecimento,
6 a 10%
falhas mentais, rosto pálido e labios azuis.

menor que 6% A respiração cessa, seguindo de parada respiratória e morte em minutos.


Situações que podem causar a
Deficiência Oxigênio
Reações químicas
Oxidação de
Superfícies
Combustão de Secagem de
Produtos pinturas
inflamáveis:
Solda oxi-acetilênica
Corte oxi-acetilênico
Consumo Humano:
Aquecimento com
Muitas pessoas
Chama
trabalhando pesado
Estanhagem no interior do
Outros espaço confinado.
Ação de bactérias:
Fermentação de Gases Asfixiantes
materiais
Extinção por CO2,
orgânicos em
Inertização com
decomposição.
Nitrogênio, Argônio.
RISCOS PRESENTES NOS ESPAÇOS
CONFINADOS
EFEITOS NO ORGANISMO PROVOCADOS
PELA ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO

% DE OXIGÊNIO EFEITOS NO ORGANISMO

Vaso dilatação cerebral (risco de edema),


riscos de danos ao pulmão: bronco
Acima de displasia (inflamação e espessamento),
23,0% aumento de radicais livres de oxigênio no
sangue, e como conseqüência: lesão no
Sistema Nervoso Central.
Razões para deficiência de O2

 Consumo devido a respiração dos trabalhadores

 Queima rápida (solda) ou lenta (oxidação)

 Decomposição de materiais orgânicos

 Inertização de atmosferas

 Vazamentos

 Oxidação das estruturas


Atmosfera de Risco
Enriquecimento / Excesso de Oxigênio:

O respirar excesso de oxigênio se chama Hiporexia.

Efeitos:
1. Vaso dilatação cerebral (risco de edema)
2. Riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e
espessamento)
3. Aumento dos radicais livres de oxigênio no sangue, e como
conseqüência: lesão no sistema nervoso central, o que por
sua vez pode piorar o descrito no item 1.
Atmosferas de Risco
 Atmosferas inflamáveis;

 Gás, Vapores, Poeiras;

 Calor vai ser a fonte de


ignição em uma combinação
ideal com o ar.
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Princípio da Combustão

Para que ocorra a combustão de um


gás são necessárias três condições:

A presença de gás inflamável em


quantidade suficiente;

A presença de ar em quantidade
suficiente;

A presença de uma fonte de ignição;


Atmosferas de risco
 Gás/Vapor ou Névoa inflamável em concentrações a
10% do seu Limite Inferior de Inflamabilidade LII ou
Lower Explosive Limit LEL.

L.I.I.

10%
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
Para entendermos melhor os limites de
inflamabilidade, tomamos como exemplo o
funcionamento de um motor a combustão:

A faísca é a fonte de ignição,


O combustível é comprimido até se tornar vapor.
O oxigênio vai completar a mistura da câmara.

O motor não funcionará (não há combustão) se:


 não houver faísca,
 não houver combustível.
 a mistura ar e combustível estiver pobre ou rica.
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
L.I.I. é o ponto onde
existe a mínima
L.S.I. é o ponto
máximo onde ainda L.I.I e L.S.I
concentração para existe uma
que uma mistura de concentração de
ar + gás/vapor se mistura de ar +
Combustível inflame. gás/vapor capaz de
se inflamar.
0% 100%
L.I.I. L.S.I.
POBRE EXPLOSIVA EXPLOSIVARICA
Pouco Gás Muito Gás e pouco Ar

100%Ar 0% Ar

Flare
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
Metano – CH4
5% 15%
0% 100%
POBRE EXPLOSIVA RICA Metano
EXPLOSIVA
L.I.I. L.S.I.

L.I.I.

0% 50 % 100%

L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade


Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Limites de Inflamabilidade
Hexano C6H14
1,2% 6,9 %
0% 100%
POBRE
POBRE EXPLOSIVA RICA
RICA Hexano
EXPLOSIVA
L.I.I. L.S.I.

L.I.I.

0% 100%

L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade


Erros Comuns...
Limites de Inflamabilidade
Metano x Hexano
0,5 % 1,25% 5% 15%
0% 100%
POBRE EXPLOSIVA RICA Metano
EXPLOSIVA

0% 1,2% 6,9 % 100%


POBRE EXPLOSIVA RICA Hexano
41,6% 104 %
50 %

L.I.I.
Cuidado !

0% 10% 25% 100% Medindo Hexano com um


A1 A2 Instrumento calibrado
para Metano
ALARMES
Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis
Práticas Seguras
0% 10% L.I.I. 10% L.I.I.
Metano 5%

Propano 1,8%
Butano 1,5%
Pentano 1,4%
Hidrogênio 4%

Metanol
6,7%
Octano 1%
Etano 3%

Hexano 1,2% Correlação entre L.I.I. dos gases


inflamáveis
Atmosferas de risco
Poeira combustível viável em uma
concentração que se encontre ou exceda
o Limite Inferior de Inflamabilidade LII ou
Lower Explosive Limite LEL.
Poeiras Combustíveis
 NOTA 1 – misturas de pós combustíveis com ar somente podem
sofrer ignição dentro de suas faixas explosivas as quais são
definidas pelo limite inferior de explosividade (LIE) e o limite
superior de explosividade(LSE).

 O LIE está geralmente situado entre 20 e 60 g/m3, (em condições


ambientais de pressão e temperatura) ao passo que o LSE situa-se
entre 2 e 6 kg/ m3 (nas mesmas condições ambientais de pressão e
temperatura) se as concentrações de pó podem ser mantidas fora
dos seus limites de explosividade, as explosões de pó serão
evitadas".
Poeiras Combustíveis
 NOTA 2 - as camadas de poeiras, diferentemente dos gases e
vapores, não são diluídas por ventilação ou difusão após o
vazamento ter cessado;

 a ventilação pode aumentar o risco, criando nuvens de poeira,


resultando num aumento da extensão;

 as camadas de poeira depositadas podem criar um risco


cumulativo, enquanto gases ou vapores não;

 camadas de poeira podem ser objeto de turbulência inadvertida e


se espalhar, pelo movimento de veículos, pessoas, etc.
Identificação dos Inflamáveis para
medidas corretas
 Detector de Gás: Quantifica uma atmosfera
inflamável.

 Cada Substância Inflamável possui um


L.I.I% de Volume.

 O detector de gás inflamável deve ser


calibrado com um gás padrão, que será a
referência do mesmo em % de volume.

 Quando um detector for calibrado com gás


metano, LII = 5,0% VOL (por ex.) e, Cromotógrafo:
encontrar com uma atmosfera com gás qualifica qual gás
Hexano, LII = 1,2%VOL, a leitura de 40% inflamável está presente.
do LII será, na verdade, de 166% do LII;
Atmosfera de Risco
Gases Tóxicos
Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à
saúde humana.
Os efeitos dos gases tóxicos no organismo humano
dependem diretamente
da concentração (Risco Imediato)
e do tempo de exposição –TWA (Efeito Cumulativo).

Monóxido de Carbono (CO)


Gás Sulfídrico (H2S)
Dióxido de Enxôfre (SO2)
Amônia (NH3)

Cloro (Cl2)

Gás Cianídrico (HCN)


Atmosferas Tóxicas
 A concentração atmosférica de qualquer substância cujo Limite de
Tolerância seja publicado na NR-15 do MTE ou em recomendação
mais restritiva (ACGIH) e que possa resultar na exposição do
trabalhador acima desse Limite de Tolerância;

 Comparar LT’s da NR-15 e ACGIH e adotar o mais restritivo.


ACGIH: American Conference of Governmental Industrial Hygienists.

N2 - 78%

Outros - 0,6%
Atmosferas Irritantes ou Corrosivas
 Dividem-se em:

Irritantes primários: Não exercem efeitos sitêmicos.

Agem sobre as vias respiratórias superiores: Gás


Clorídrico (HCl), ácido sulfúrico (H2SO4), amônia
(NH3), soda cáustica (NaOH).

Agem sobre os brônquios: anidrido sulforoso (SO2),


cloro (Cl2).

Agem sobre os pulmões: ozônio (O3), gases nitrosos


(NO2 e N2O4), fosgênio (COCl2).
Atmosferas Irritantes ou Corrosivas
Irritantes secundários: Exercem efeitos
sistêmicos.

• Gás sulfídrico (H2S)


• Benzeno
• Tetracloreto de carbono
• Tricloroetano
• Tricloroetileno
• Cloropropano
Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou
à Saúde - Atmosfera IPVS
A concentração IPVS é o nível máximo de exposição, durante 30
minutos, na qual um trabalhador pode escapar na eventualidade de
o respirador falhar, sem perda de vida ou a ocorrência do efeito
irreversível à saúde, imediato ou retardado.

Algumas substâncias podem produzir efeitos transientes imediatos que, apesar de


severos, possam passar sem atenção médica, mas são seguidos de repentina
possibilidade de colapso fatal após 12 – 72 horas de exposição.
Avaliação Atmosférica
Propriedade dos Gases
Outras propriedades importantes que temos que
conhecer:

 Densidade

 Ponto de Fulgor

 Temperatura de Auto-Ignição
Propriedades do Gás
Densidade

Conhecer a densidade
de um gás é importante
para podermos identificar
se este gás , ao vazar, irá subir,
ou depositar-se nas
partes mais baixas do
ambiente.
Leve ou Pesado ?
Densidade do ar = 1

Densidade < 1
Gás mais leve que o ar

Densidade > 1
Gás mais pesado que o ar
Propriedades do Gás
Densidade (Tabela)

TABELA 1. Densidades dos Gases Combustíveis

Densidade Absoluta Densidade Relativa


GÁS
(kg/Nm³) ao ar (adimensional)
Ar 1,29 1,00
Hidrogênio 0,09 0,07
Metano 0,72 0,56
Etano 1,35 1,05
Eteno (ou etileno) 1,26 0,98
Gás natural de Campos 0,79 0,61
Gás natural de Santos 0,83 0,64
Gás natural da Bolívia 0,78 0,60
Propano 2,01 1,56
Propeno (ou propileno) 1,91 1,48
n-Butano 2,69 2,09
iso-Butano 2,68 2,08
Buteno-1 2,58 2,00
GLP (médio) 2,35 1,82
Acetileno 1,17 0,91
Monóxido de carbono 1,25 0,97
Medição em diferentes níveis de
altura

Devido à densidade dos gases.

CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,19
Gasolina = 3,40
Monóxido de Carbono
EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA PELO
MONÓXIDO DE CARBONO
LT=39ppm; TLV= 25ppm; IPVS 1200 ppm

• Por não possuir odor e cor este gás pode permanecer 1% volume = 10.000 ppm
em ambientes confinados sem que tomemos (0,1% Volume = 1.000 ppm)
providências de ventilar o local.
• Ligeira dor de cabeça, desconforto (200 ppm x 3 horas);
• Dor de cabeça, desconforto (600 ppm x 1 hora);
• Confusão, dor de cabeça (1000 a 2000 ppm x 2 horas);
• Tendência a cambalear (1000 a 2000 ppm x 1,5 hora);
• Palpitação leve (1000 a 2000 ppm x 30 minutos);
• Inconsciência (2000 a 5000 ppm);
• Fatal (10000 ppm).
1 PPM
Monóxido de Carbono
 CO ≠ CO2 – Asfixiante Simples

 Atenção: Não pode ser medido com oxímetro.

 Espaço confinado com 20,9% de Vol de


Oxigênio.

 Recebe 1% de Vol de CO.

 O espaço ficará com 19,9% de VOL e com CO 1% = 10.000 ppm


presença de 10.000 ppm de CO, concentração
esta, fatal para o ser humano.

 O Oxímetro alarma com 19,5% de Vol para


baixa concentração.
Monitorando Gases Tóxicos
Monóxido de Carbono - CO

Aparência:
Por não possuir
cheiro, nem cor, Limites de Tolerância
podemos não perceber
IPVS 1200 ppm
sua presença, não
BRA 39 ppm
prevendo a ventilação
TLV(EUA) 25 ppm
do local.
Limites de inflamabilidade no ar:
LSI: 75 %
LII: 12 %
Onde encontramos:
 resultado de queima incompleta de Temperatura de ignição
combustíveis 609,3 °C
 fornos
 caldeiras Ponto de fulgor
solda NÃO PERTINENTE
 Motores a combustão Densidade relativa do vapor
 Geradores a diesel, gasolina 0,97
 resultante do processo (Fonte CETESB)
Monitorando Gases Tóxicos
CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica

É absorvido pelo pulmão até


100 vezes mais rápido
que o Oxigênio.

Sintomas
dor de cabeça,
desconforto
tontura
confusão,
tendência a cambalear
náuseas
vômitos
palpitação
inconsciência

10.000 ppm
Fatal

Tratamento
Câmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue
Erros Comuns...
Não Medir CO Com Oxímetro

Por que não devemos medir gases tóxicos


78 % N2 fazendo uso de apenas um oxímetro?
20,9% O2
1% Argônio
0,1 % Outros Gases

100% Ar Atmosférico

Se 1% de Gás Tóxico qualquer


(10.000 ppm)
O2 cai para 20,6% v/v O2 CO
(proporcional) IPVS  1.200 ppm
MORTE 10.000 ppm
Alarme de O2 = 19,5% H 2S
IPVS 100 ppm
MORTE  500 a 700 ppm
Dióxido de Carbono – CO2
Asfixiante Simples

Aparência:
Gás sem coloração e sem cheiro

Limites de Tolerância
IPVS 40.000 ppm
LT (BRA) 4.290 ppm
LT-TWA(EUA) 5.000 ppm
Se Inalado causará vertigem, dor de
cabeça, sonolência e perda dos Limites de inflamabilidade no ar:
sentidos. Pele cianótica (ou azulada) NÃO É INFLAMÁVEL

Temperatura de ignição
Onde encontramos: NÃO É INFLAMÁVEL
 Processos de Combustão
 Respiração de grãos e sementes Ponto de fulgor
Inertização NÃO PERTINENTE
 Sistemas automáticos de extinção de
Densidade relativa do vapor
incêndio
1,53
 Resultante do processo (Fonte CETESB)
Monitorando Gases Tóxicos
Gas Sulfídrico - H2S
Aparência:
Apresenta cheiro de ovo
podre inibe o
olfato após
exposição. Limites de Tolerância
IPVS 100 ppm
BRA 8 ppm
Onde encontramos:
TLV(EUA) 10 ppm
 industrias de papel
 águas subterrâneas Limites de Inflamabilidade no ar:
água e esgoto LSI: 45%
decomposição de matéria orgânica vegetal LII: 4,3%
e animal
 reservatórios de petróleo e nos campos Temperatura de ignição
onde há injeção de água do mar. 260,2 °C
 mecanismos de dissolução de sulfetos
Ponto de fulgor
minerais, GÁS INFLAMÁVEL
formação bacteriológica, atividade da
bactéria redutora de sulfato – BRS, no Densidade relativa do vapor
interior do reservatório... 1,2
(Fonte: Mario Cesar - Petrobras –E&P-Serv) (Fonte CETESB)
Monitorando Gases Tóxicos
Gas Sulfídrico H2S

Considerado um dos piores agentes ambientais


agressivos ao ser humano.

Sintomas
irritação dos olhos,
garganta e pulmões
tosse
Perda da consciência
Paralisia respiratória

1.000 ppm
Fatal
Monitorando Gases Tóxicos
Amônia - NH3

Aparência:
Sem cor.
Cheiro forte e irritante. Limites de Tolerância
IPVS 300 ppm
BRA 20 ppm
Onde encontramos: TLV(EUA) 25 ppm

 industrias de frigoríficos, na refrigeração. Limites de Inflamabilidade no ar:


 Fabricação de fertilizantes LSI: 27,0%
 Fabricação de cerâmicas, LII: 15,5%
 corantes e fitas para escrever ou imprimir, Temperatura de ignição
 na saponificação de gorduras e óleos, 651,0 °C
agente neutralizador na indústria de
petróleo e Ponto de fulgor
como preservativo do látex, NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA
ANIDRA

Densidade relativa do vapor


0,6
(Fonte CETESB)
Monitorando Gases Tóxicos
Amônia - NH3
Sintomas

Inalação
dificuldades respiratórias, broncoespasmo,
Em altas queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe,
concentrações, dor no peito e edema pulmonar.
pode haver necrose dos
tecidos e queimaduras Ingestão
Náusea e vômitos
profundas.
inchação nos lábios, boca e laringe.

Contato com a pele


dor, eritema e vesiculação.

Concentrações mais altas


conjuntivite, erosão na córnea e cegueira temporária ou
permanente.

Reações tardias
fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.

2.500 ppm
Fatal
GÁS SULFÍDRICO
EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA PELO GÁS
SULFÍDRICO

LT=8ppm; TLV= 10ppm; IPVS 100 ppm

 Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser


humano. Em concentrações médias, inibe o olfato.

 Nenhum (8 ppm x 8 horas);

 Irritação moderada nos olhos e garganta (50 a 100 ppm x 1 hora);

 Forte irritação (200 a 300 ppm x 1 hora);

 Inconsciência e morte por paralisia respiratória (500 a 700 ppm x 1,5 hora);

 Inconsciência e morte por paralisia respiratória (Acima de 1000 ppm x minutos).


Riscos Biológicos
• Bactérias, fungos, esgoto, tratamento de efluentes, processos de
limpeza pela ação de solventes ou produzidos pela reação
química;

• O contato com a pele, mucosas e vias respiratórias podem causar


desde irritação até intoxicações generalizadas.

• Várias infecções de pele podem ser causadas pelo contato com


matéria orgânica infectada de microoganismos. Todas são
evitáveis com o uso de proteção adequados.
Engolfamento/Envolvimento:
Condição em que uma substância sólida ou líquida,
finamente dividida e flutuante na atmosfera, possa
envolver uma pessoa e no processo de inalação, possa
causar inconsciência ou morte por asfixia.
Erros Comuns
 Utilizar apenas explosímetro em áreas
inflamáveis onde possam ocorrer
vazamentos que provoquem atmosfera
saturada.

 Deve-se utilizar oxi-explosímetro.

 Não saber se o equipamento está


funcionando corretamente efetuando o
teste de verificação com gás. Não
confundir com calibração.

 Deve-se fazer o teste de resposta com


Gás.
Erros Comuns
 Tentar fazer a medição de, por exemplo
CO, com a utilização de oxímetro, com
alegação de que o CO desloca o
oxigênio.

 Deve-se medir CO com medidor de CO.

 Fazer medição de gases tóxicos (por


ex. CO - monóxido de carbono) com
explosímetro, com alegação de que o
CO é inflamável. Antes de haver o risco
de inflamabilidade, o risco é de gás
tóxico.
Riscos Térmicos
 Os ambientes quentes representam um dos pontos mais
importantes da patologia devido a:

 Alta fadiga física ocasionada por ambientes quentes;

 Perda de produtividade, motivação, velocidade, precisão, continuidade


e aumento da incidência de acidentes causados pelo desconforto
térmico em ambientes quentes.

 É necessária a reposição de sais para o trabalhador e tempo controlado


de exposição.
Riscos Térmicos
 Principais distúrbios por exposição ao calor:

 Instabilidade do sistema cardiocirculatório (edema do calor e


sincope do calor);

 Distúrbios hidroeletrolíticos (desidratação, depleção de sla –


hiponatremia desequilíbrio na concentração de eletrólitos no
sangue, principalmente o sódio) , cãibras;

 Distúrbio dermatológicos (erupção cutânea);

 Distúrbio do bloqueio do sistema de termoregulação (hipertermia


ou intermação).
Riscos Térmicos
• Fatores que influenciam a troca térmica no interior
do espaço confinado:

– Temperatura do ar;

– Velocidade do fluxo de ar;

– Umidade relativa do ar;

– Calor radiante.

A hipotermia pode causar lesões permanentes na pele, e pode levar a morte.


Saúde Física e Mental
Algumas características sobre os profissionais selecionados para o
trabalho devem ser levadas em consideração. Devem haver
restrições a:

– Excesso de peso;

– Alergia respiratória tipo asma, rinite alérgica (necessidade do uso de


respiradores contra gases, vapores ou poeiras, ou suprimento de ar
puro;

– Doença cardiovascular com hipertensão arterial;

– Esquizofrenia, epilepsia, fobias de altura (acrofobia), de locais fechados


(claustrofobia) e outros.
Eletricidade
Vibração
• Tipos de vibração:

– Transmitidas ao corpo inteiro;

– Vibrações localizadas;

– Corpo inteiro: Ocorre quando o corpo é sustentado por uma superfície


que vibra.

• Pode ser transmitida de 3 formas:

– Ao sentar na superfície,
– Em pé num piso que vibra,
– Ao deitar num superfície que vibra.
– Normalmente tem baixa freqüência e grande amplitude.
Vibração
• Localizadas:

• Normalmente
transmitida por meio
das mãos, pela
manipulação de
equipamentos
vibratórios.
Efeitos da Vibração
 Visão turva;

 Perda do equilíbrio – degeneração gradativa


dos tecidos muscular e nervoso;

 Danos permanentes de órgãos do corpo;

 Falta de concentração.
Avaliação dos Riscos
 Os acidentes podem ocorrer por erro na fase de avaliação dos
riscos potenciais ou na ausência de monitoramento contínuo
atmosférico durante a execução de serviços.

 O responsável pela avaliação


dos riscos e pelo local onde o trabalho
será executado dever ter certificação
específica de espaços confinados e
permissão de trabalho, conforme
NBR 14787. O responsável em
resgate técnico também deverá
ter certificação específica para tal.
Aprisionamento

Condição de retenção
do trabalhador no
interior do espaço
confinado que impeça
sua saída do local pelos
meios normais de
escape ou que possa
proporcionar lesões ou a
morte do trabalhador.
DESLIGAMENTO DE ENERGIA, TRAVA E SINALIZAÇÃO
O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE:

 DESLIGAR A ENERGIA ELÉTRICA,

TRANCAR COM CHAVE OU CADEADO E

SINALIZAR QUADROS ELÉTRICOS PARA

EVITAR MOVIMENTAÇÃO ACIDENTAL DE

MÁQUINAS OU CHOQUES ELÉTRICOS

QUANDO O TRABALHADOR

AUTORIZADO ESTIVER NO INTERIOR

DO ESPAÇO CONFINADO.
Etiquetagem e Travamento

Todo serviço deve ser precedido de análise para


identificação e isolamento de energias perigosas:
Para cada cadeado de isolamento deve existir uma etiqueta de
advertência amarela.
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS
BLOQUEIO
NOS ESPAÇOSDE VÁLVULA
CONFINADOS

BLOQUEIO OU TRAVAMENTO

É a ação de retirar todas as energias que


causam risco a atividade, travá-las
mecanicamente de forma a impedir o seu retorno
não autorizado e sinalizá-las.
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS
NOS ESPAÇOS CONFINADOS

DISPOSITIVO DE BLOQUEIO

Recurso que possibilita o bloqueio de dispositivos


de manobra numa determinada posição,
impedindo uma operação não autorizada
(acidental ou proposital).
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS
NOS ESPAÇOS CONFINADOS

CADEADO DE TRAVAMENTO

Cadeado de uso pessoal e


identificado utilizado para o
travamento da caixa de bloqueio.
Podem possuir varias cores.
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS NOS
ESPAÇOS CONFINADOS

CABO DE TRAVAMENTO
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS
NOS ESPAÇOS CONFINADOS
CARTÃO E CAIXA DE TRAVAMENTO
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS NOS
ESPAÇOS CONFINADOS

GARRA DE TRAVAMENTO EXTRA-GRANDE E GARRA


DE TRAVAMENTO DE ALTA VISIBILIDADE
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS NOS
ESPAÇOS CONFINADOS

TRAVA DE REGISTRO
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS NOS
ESPAÇOS CONFINADOS

TRAVA DE REGISTRO
BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS NOS
ESPAÇOS CONFINADOS

BLOQUEADOR PARA VÁLVULA BORBOLETA


BLOQUEIOS DE FONTES DE ENERGIAS
NOS ESPAÇOS CONFINADOS
BLOQUEADOR PARA PLUG’S
Abertura de Linha

Alívio intencional de um tubo, linha ou duto que esteja


transportando ou tenha transportado substâncias
tóxicas, corrosivas ou inflamáveis, um gás inerte ou
qualquer fluído num volume, pressão ou temperatura
capaz de causar lesão.
Zona
Áreas perigosas são classificadas de acordo
com a probabilidade do risco.
Classificação Definição de Zonas
IEC
Zona 0 (gases) Área onde uma mistura explosiva ar/gás
está continuamente ou presente por
longos períodos
Ex.: Interior de Vaso separador, superfície
de líquido inflamável em tanques
Zona 1 (gases) Área onde é provável ocorrer uma
mistura explosiva em operação normal.
Ex.: sala de peneira de lamas,sala de
tanques de lama, mesa rotativa, respiro de
tanques de processo.
Zona 2 (gases) Área onde é pouco provável ocorrer uma
mistura explosiva condições normais de
operação e se ocorrer será por um curto
período.
Ex.: Válvulas, flanges e acessórios de
tubulação para líquidos ou gases
inflamáveis
Espaço Confinado
(Permissão de Entrada)
Autorização escrita que é fornecida pelo empregador,
ou seu representante com habilitação legal, para
permitir e controlar a entrada em um espaço
confinado.
Espaço Confinado
(Permissão de Entrada)
A permissão de entrada que documenta a conformidade das
condições locais e autoriza a entrada em cada espaço confinado,
conforme apresentado no anexo A, deve identificar:

As medidas usadas
O Espaço confinado a Objetivo da entrada e
para isolar , eliminar
ser adentrado; os riscos
ou controlar os riscos

A data e duração da Os nomes dos A assinatura e


autorização da trabalhadores identificação do
permissão de entrada; autorizados supervisor;
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO
DOS ESPAÇOS CONFINADOS

ATMOSFERA IPVS
... o espaço confinado somente pode ser adentrado
com a utilização de máscara autônoma de
demanda com pressão positiva ou com respirador
Máscara autônoma de circuito aberto Respirador de linha de ar comprimido
de com
linha de das
cobertura ar vias
comprimido
respiratórias com cilindro
com cilindro auxiliarauxiliar para
e com peça facial
do tipo peça facial inteira. inteira. (pressão positiva)
escape.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO
DOS ESPAÇOS CONFINADOS
PURIFICADORES DE AR NÃO
ATENÇÃO !!!!!!!!!!!
MOTORIZADOS

A atmosfera deve
 Dependem da ação pulmonar do usuário;
 Podem ter válvulas de exalação e Inalação;

conter,
 Podem nofiltros;
ter um ou dois mínimo,
 São denominados de pressão negativa;
19,5% de oxigênio.
 Etc.
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
NÃO MOTORIZADOS

PEÇA FACIAL INTEIRA PEÇA SEMIFACIAL SEM MANUTENÇÃO


RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
MOTORIZADOS

PEÇA FACIAL INTEIRA CAPUZ OU CAPACETE ROUPA DE PROTEÇÃO


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS

RESPIRADORES DE ADUÇÃO
ATENÇÃO !!!!!!!!!!!
DE AR “INDEPENDENTES”

 Oferecem maior nível de proteção;


OTempo
 usuário
de usodeve ser treinado
não é limitado;
quanto
 Usadosao
em uso e funcionamento
atmosferas IPVS (alguns);
 Uso em ambientes deficientes de oxigênio;
desses equipamentos.
 Etc.
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

“INDEPENDENTES”

PEÇA FACIAL INTEIRA DEMANDA COM DEMANDA SEM


FLUXO CONTINUO PRESSÃO POSITIVA PRESSÃO POSITIVA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
“INDEPENDENTES”

MÁSCARA AUTÔNOMA MÁSCARA AUTÔNOMA AR NATRUAL SEM


“CIRCUITO ABERTO” “CIRCUITO FECHADO” VENTOINHA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS

ENSAIO DE VERIFICAÇÃO DOS


RESPIRADORES

É um ensaio feito pelo próprio


usuário e que serve para
verificar se o respirador está
bem ajustado no rosto.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS

TIPOS DE FIT-TEST

PRESSÃO POSITIVA PRESSÃO NEGATIVA


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS

ENSAIO DE VEDAÇÃO DE
RESPIRADORES

Serve para confirmar de uma


forma mais elaborada se o
respirador selecionado fornece
vedação aceitável.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS

TIPOS DE FIT-TEST
ATENÇÃO !!!!!!!!!!!

O uso de pelos faciais na


área de vedação do
respirador é “prejudicial”.
QUALITATIVO QUANTITATIVO
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DENTRO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS

UNIDADES PURIFICADORAS
DE AR COMPRIMIDO

Equipamentos dotados de filtros


destinados a purificar o ar comprimido,
tornando-o de qualidade respirável.
EXEMPLO DE UNIDADES
PURIFICADORAS

03 Filtros Químicos e 01 Filtro Mecânico / Decantador de


Óleo/Água / 03 ou 06 saídas de engate rápido / Manômetro /
Regulador de Pressão / Umidificador.
EXEMPLO DE UNIDADES
PURIFICADORAS

Detector de Monóxido de Carbono / Retenção de vapores


orgânicos / Retenção de materiais particulados / Umidificador.
UNIDADE PURIFICADORA COM RESPIRADOR DE LINHA DE
AR COMPRIMIDO
OPORTUNIDADE DE MELHORIA ???
PPR – PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA

EPI
PLANEJAMENTO
O QUE DETERMINA A PERCEPÇÃO DE
RISCO ?

• Nível de Educação
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO MECÂNICO

Ruído Poeiras Vírus Trabalho Físico Picada de animais


Pesado Peçonhentos
Vibrações
Fumos Bactérias
Postura Inadequada Iluminação
Rad. Ionizantes e Não Inadequada
Ionizantes Vapores Fungos Monotonia

Armazenamento
Pressões Anormais Gases Bacilo Ritmo Excessivo de
Inadequado
Trabalho

Temperaturas Névoas Protozoários Máquinas e


Trabalhos Noturnos
Equipamentos
Extremas sem Proteção
Neblinas Parasitas

Umidade P. Químicos em Geral


Agentes Físicos – São diversas
formas de energia a que possa estar
expostos os trabalhadores.

Ruído

Cansaço, irritação, perda da audição,


Ex: Impotência sexual,infarto, etc.
Vibrações

Cansaço, irritação, dores nos membros,


dores na coluna vertebral, etc.
Rad. Ionizantes e
Não Ionizantes
Alterações celulares,câncer, lesões nos
órgãos, queimaduras, fadiga, etc.
Temp. Extremas

Pressões Anormais

Aumento da pulsação, hipertensão,


queimaduras pelo frio, hipotermia, etc.
Umidade

Hiperbarismo – intoxicação pelos gases.


Hipobarismo – mal das montanhas.

Doenças respiratórias, circulatórias e


doenças na pele, etc.
Agentes Químicos – São as substâncias
químicas, compostos ou produtos e quando absorvidas
pelo organismo, podem provocar danos a saúde.

Vias de Fumos Metálicos


Penetração

Respiratória Poeiras
Doenças pulmonares crônicas, etc.
Cutânea
Digestiva Minerais
Pneumoconioses, enfisema
pulmonar, etc.
Ex: Vegetais

Incômodas
Névoas - Gases
Vapores - Neblinas

Irritação das vias aéreas Ac. Clorídrico, Soda Cáustica,


Irritantes
superiores. Ac.Sulfúrico etc.

Dor de cabeça, náuseas, Hidrogênio, Nitrogênio, Metano,


Asfixiantes convulsões, coma e morte. Dióxido de Carbono, CO2 etc.

Ação depressiva sobre o SNC,


Anestésicos Butano, Propano, Benzeno,
danos aos órgãos e ao sistema
Tolueno, etc.
formador do sangue.
Agentes Biológicos – São os microorganismos
vivos não vistos a olho nu, capazes de provocar
doenças.

Vírus
Hepatite,herpes, varíola, febre amarela,
rubéola, AIDS, etc.
Bactérias
Bacilos Hanseníase, tuberculose,
Ex:
tétano,difteria, cólera, leptospirose, etc.

Protozoários
Malária, mal de chagas, toxoplasmose,
disenterias, etc.
Fungos
Alergias, micoses, etc.
Agentes Ergonômicos – São fatores de
ordem instrumental e estrutural que interferem de
forma nociva na relação homem/trabalho,
colocando em risco a saúde física e mental do
trabalhador.

Esforço físico intenso Cansaço, dores musculares,


fraquezas, doenças como
Postura hipertensão
inadequada arterial, úlceras, doenças nervosas,
Ex: agravamento do diabetes,
alterações do sono,da libido, da vida
Jornada prolongada de social com reflexos na saúde e
trabalho no comportamento, acidentes,
problemas na coluna vertebral,
Monotonia e taquicardia, agravamento da asma,
repetitividade tensão, ansiedade, medo
Agentes Mecânicos - São as condições físicas
(Ambiente de trabalho e processo de trabalho) e
tecnologias impróprias, capazes de provocar lesões a
integridade física do trabalhador.

Arranjo físico
inadequado

Iluminação inadequada

Ex: Armazenamento Acidentes, desgaste físico


inadequado acidentes graves
doenças profissionais
Animais peçonhentos acidentes com repercussão nos membros
superiores, etc.
Ferramentas inadequadas
ou defeituosas
AVALIAÇÕES DA
ATMOSFERA
AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS

ITEM 33.3.2 DA NR 33
Utilizar equipamento de leitura direta,
intrinsecamente seguro, provido de alarme,
calibrado e protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de
radiofreqüências.
Equipamento Intrinsecamente
Seguro (Ex-i):
R L

Um equipamento é intrinsecamente seguro quando não é


capaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica
suficiente para, em condições normais (isto é, abrindo ou
fechando o circuito) ou anormais (por exemplo, curto-
circuito ou falta à terra), causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de
conformidade do equipamento.
Equipamento à prova de
Explosão (Ex d):

É todo equipamento que está


encerrado em um invólucro
capaz de suportar a
pressão de explosão
interna e não permitir que essa
explosão se propague para o
meio externo.
AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS

DETECTOR ALTAIR PRO

 Detector de Gás Único.


 Uso e manutenção fácil, repleto de
recursos.
 Opções de sensores para CO, H2S ou O2.
http://www.msanet.com.br/
AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS

DETECTOR TITAN

 Operação com um botão.


 Resistência à penetração de água e
quedas.
 Display grande, fácil leitura e luzes de
fundo.
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AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS

DETECTOR SOLARIS

 Instrumento confiável, de fácil utilização e portátil.


 Detecção de O2, H2S, CO e Gás Combustível.
 Design ergonômico e peso 225 gramas.
 Todos os valores importantes são protegidos por senha.
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AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS

DETECTOR ALTAIR 4

 Multi detector de gás (O2, H2S, CO e gás


combustível).
 Com invólucro emborrachado.
 Etc.
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AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS

DETECTOR ORIONTM

 Detecta 4 gases (gás comb. O2, CO,


H2S).
 Bateria recarregáveis (8h, 16h ou 20h).
 Resistente a quedas (1,80m).
 Fácil leitura.
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EQUIPAMENTOS DE MONITORAMENTO

Antes de iniciar os trabalhos em locais confinados todos os


aparelhos de monitoração que serão necessários, deverão ser testados
para garantir sua perfeita operabilidade.

Deve ser criada folha de acompanhamento e utilização dos


aparelhos.

Pontas de prova Linhas de amostragem


AVALIAÇÕES ATMOSFÉRICAS

DETECTOR ORIONPlus

 Detecta 5 gases.
 Alarmes sonoros.
 Uso para verificações antes da entrada.
 Baterias recarregáveis ou baterias
descartáveis.
APARELHO DE DETECÇÃO
IBUTG – Índice de bulbo úmido-termômetro de globo
Detectores de Gases
Técnicas de Medição

33.3.2.1 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do


espaço confinado.
Medir ( Succionar a amostra ), em diferentes “alturas” antes de entrar no Espaço
Confinado.
Detector de Gás
Técnicas de Medição
Medir Continuamente
Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas
áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem
desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de
acesso e permanência são seguras;
Espaço Confinado
(Requisitos)
Todo espaço confinado deve ser adequadamente sinalizado,
identificado e isolado para evitar que pessoas não autorizadas
adentrem a estes locais.
TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Identificação

Sinalização

GASOLINA - TQ – 001

Isolamento
Espaço Confinado
(Requisitos)

Em casos de trabalho em atmosfera IPVS ou


potencialmente capaz de atingir níveis de
atmosfera IPVS, os trabalhadores deverão estar
treinados e utilizar EPI’s (equipamentos de proteção
individual) que garantam sua saúde e integridade
física.
Ventilação em Espaços Confinados

Métodos de Ventilação:

Insuflação

Exaustão

Combinado
Ventilação em Espaços Confinados
Objetivo
A ventilação visa restabelecer a condição atmosférica
compatível com a saúde humana, reduzindo as
concentrações de substâncias tóxicas presentes no Espaço
Confinado.
...bem como manter a concentração de gases
ou vapores inflamáveis abaixo da faixa de
explosividade.

Ventilação é o procedimento de movimentar


continuamente uma atmosfera limpa para dentro do
espaço confinado.
NÃO VENTILAR

ESPAÇOS CONFINADOS COM

OXIGÊNIO

 O USO DE OXIGÊNIO PARA VENTILAÇÃO DE LOCAL CONFINADO

AUMENTA O RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO.


RISCOS PRESENTES NOS ESPAÇOS
CONFINADOS

ATIVIDADES AGRAVANTES

Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico,

funcionamento de motores a combustão podem criar

atmosferas de alto risco ou perigosas.


Reinício dos Trabalhos / Pausa

O reinício dos trabalhos, após uma paralisação, em função


de anormalidades que coloquem em risco a segurança do
trabalho, deverá ser precedido de uma
reavaliação geral por todos os envolvidos, das
condições ambientais de forma a garantir a segurança das
atividades e dos seus executantes.
Espaço Confinado
(Abandono de local)

A saída de um espaço confinado deve ser processada


imediatamente se:

1. o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem


abandono;
2. o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco
ou sintoma de exposição a uma situação perigosa;
3. um alarme de abandono for ativado.
Espaço Confinado
(Auto-Resgate)

Auto-Resgate é a capacidade,
desenvolvida pelo trabalhador
através de treinamento,
que possibilita seu escape com
segurança, de ambiente
confinado em que entrou em
IPVS.
Espaço Confinado
(Equipamentos de Resgate)

Material necessário para a equipe


de resgate utilizar nas operações
de salvamento em espaços
confinados.
Espaço Confinado
(Equipes de Resgate)

Pessoal capacitado e regularmente treinado para


retirar os trabalhadores dos espaços confinados em situação
de emergência e prestar-lhes os primeiros socorros.
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)

• Sinalize o local para evitar outros acidentes.


• Disperse os curiosos.

É preciso proteger e controlar o local do acidente:

a) isolando-o e sinalizando;

b) iluminando-o, se for noite ou se a região não for


iluminada;

c) arejando-o, para que a vitima receba ventilação.


ABCD DA VIDA
LETRA A

Fixação da coluna cervical Liberação das vias áreas Nível de consciência


IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA COM OS
JOELHOS
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)
•Desobstrução das vias áreas c/ suspeita de
lesão na coluna cervical
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)
•Verificação do corpo estranho
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA AVDI

TESTAR RESPONSIVIDADE

ALERTA DOLOROSA

VERBAL INCONSCIENTE
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)
• Respiração - VOS
ABCD DA VIDA
LETRA B

RESPIRAÇÃO VENTILAÇÃO

Ar do interior do pulmão
Ver, ouvir e sentir
para o meio externo
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)
•Aplicação da técnica de respiração artificial -
ventilação
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)

•Dispositivos de Proteção

Máscara-pocket Face shield


ABCD DA VIDA
LETRA C
Presença de pulso periférico (primeiro a
ser procurado)

A procura do segundo pulso carotídeo


Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)

•Ponto da massagem
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)

• Massagem cardíaca em adulto

2 ventilações e 30 compressões
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)
• Massagem cardíaca
02 socorristas
ABCD DA VIDA
LETRA D

EXAME FÍSICO DA VÍTIMA


Examine: Cabeça, pescoço, tórax,
abdome, pelve, membros superiores
e inferiores e o dorso.
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
ROLAMENTO DA VÍTIMA 90º
Espaço Confinado
(Primeiros Socorros)

•Restabelecimento da Respiração

Atendimento Lesão cerebral

Em até 4 minutos Improvável

De 4 a 6 minutos Provável
Em mais de 6
Muito provável
minutos
Teste seus conhecimentos!
Observador Um trabalhador cai no Espaço
de Segurança Confinado e não atende ao chamado
do vigia...
O Observador de Segurança/Vigia deve imediatamente :
a) Entrar para ajudar o companheiro.
b) Avaliar a atmosfera com instrumento e entrar para socorrer o
companheiro
c) Chamar o socorro.
Teste seus conhecimentos!
A Equipe de Resgate ao chegar ao
Equipe de local deve:
Resgate a) Imediatamente entrar para resgatar o
trabalhador
b) Avaliar a atmosfera com instrumento
antes de entrar para resgatar o trabalhador.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• Pinto, Luiz de Toledo – Segurança e Medicina
do Trabalho, Editora Saraiva 3ª Edição São
Paulo, 2009;
• Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado
de São Paulo.
• Normas Técnicas Petrobras;
• Normas Regulamentadoras do MTE;
• Normas Técnicas ABNT;
• NIOSH.
“ Só fazemos melhor, aquilo que
repetidamente insistimos em
melhorar.”
Aristóteles 384 – 322 AC

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