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H2S – GÁS SULFÍDRICO

Bem vindos a Lifttraining


INTRODUÇÃO

O H2S é um gá s incolor, mais pesado do


que o ar, com odor desagradá vel de ovos
podres. Seu estado físico pode ser líquido
sob pressã o.
INTRODUÇÃO

Um dos mais temidos agentes de riscos 


encontrados em alguns campos de petró leo é o
H2S. Também conhecido por Gá s Sulfídrico, Gá s
de Ovo  Podre, Gá s de Pâ ntano etc. Ele pode
originar-se de vá rias fontes e muitas vezes é
resultante de processos de biodegradaçã o.

Por exemplo, a decomposiçã o de matéria orgâ nica


vegetal e animal. Este gá s já foi o responsá vel por
diversos acidentes, sendo alguns deles fatais, pois
é extremamente tó xico e inflamá vel, exigindo
vigilâ ncia permanente e um plano de controle de
emergência específico.
INTRODUÇÃO

Em algumas plataformas os empregados mantêm


má scaras de fuga, presas a sua cintura durante as
24 horas do  dia   e disponíveis para uso a
qualquer momento.

Nó s seres humanos também produzimos H2S e o


exalamos através da respiraçã o ( 25 a 200 ppb) e
do trato intestinal (25 ppm).
INTRODUÇÃO
Na indú stria do petró leo o H2S poderá estar
presente nos reservató rios de petró leo e nos
campos onde há injeçã o de á gua do mar. Pode ser
resultante de mecanismos de dissoluçã o de sulfetos
minerais, da decomposiçã o de compostos orgâ nicos
sulfurados etc. Outra fonte de H2S tem sido
atribuída a atividade da bactéria redutora de sulfato
(BRS), no interior do reservató rio.
INTRODUÇÃO

A contaminaçã o por BRS das instalaçõ es de


superfície – planta de processo e tanques –
e também dos oleodutos por estas
bactérias aliada a condiçõ es favorá veis ao
seu desenvolvimento pode resultar em
geraçã o de H2S, como resultado de seu
metabolismo. 
INTRODUÇÃO

Condiçõ es do tipo: estagnaçã o, anaerobiose


(ausência de oxigênio), presença de nutrientes
(fontes de enxofre, como o sulfato presente na
á gua produzida e na á gua do mar) e temperatura
adequada ao grupo de bactérias presente no meio
favorecem o processo microbioló gico.

Este processo tende a ser mais intenso onde


houver acú mulo de material sedimentá vel e
borras.
INTRODUÇÃO

Usos: Produçã o de diversos sulfetos


inorgâ nicos, á cido sulfú rico, compostos
orgâ nicos sulfurosos, desinfetante em
agricultura, etc.

Na indú stria do petró leo as principais fontes


de exposiçã o sã o:

• Perfuraçã o e produçã o:
poços de gá s e ó leo.
• Transporte e armazenamento
do petró leo.
INTRODUÇÃO

Refinarias: efluentes líquidos, petró leo cru,


hidrocraqueamento, bombas, hidrogenaçã o,
respiros de tanques, unidades de destilaçã o
do petró leo, á guas á cidas, sistemas blow
down, drenagem de tanques.
 
Sinô nimos: Sulfeto de hidrogênio,
hidrogênio sulfurado, á cido hidrossulfú rico,
sulfeto de diidrogênio.
CARACTERÍSTICAS
Apesar do termo “gás” o H2S, que é solúvel em
água, poderá estar na forma dissolvida e que,
sob certas condições, é liberado para a
atmosfera, sob a forma de gás. Este se for
inalado, poderá causar danos à saúde dos
seres vivos. Portanto, se o H2S está em
contato com água, esta também o conterá,
liberando-o para a atmosfera.
Por ter densidade maior que a do ar, são
esperadas concentrações mais elevadas nos
pontos mais baixos.
AONDE PODERÁ ESTAR PRESENTE?

Pode ser encontrado em processos de produçã o


e refino de petró leo, sistemas de esgoto,
indú stria de papel, á guas subterrâ neas e numa
variedade de processos industriais. Locais onde
haja estagnaçã o de á gua com quantidades
variadas de matéria orgâ nica / nutrientes e em
ambientes contaminados com bactérias, estã o
sujeitos a processos de geraçã o de H2S.
Portanto, tanques com á gua produzida parada
por muitos dias, anel de incêndio com á gua
estagnada que nã o foi clorada e parada por
alguns meses etc.
AONDE PODERÁ ESTAR PRESENTE?

Outros compostos sulfurados que geram odores


desagradá veis tais como mercaptans e sulfeto
de dimetila também poderã o estar presentes
em concentraçõ es variá veis juntamente com o
H2S. Desta forma, somente uma mediçã o
confiá vel poderá indicar a gravidade da
situaçã o.

A pró pria á gua do mar, que apresenta diversos


grupos de bactérias, entre elas as BRS e
nutrientes, se for mantida em condiçõ es de
estagnaçã o por longo tempo, poderá apresentar
teores de H2S perceptíveis ao olfato humano.
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUIMÍCOS – FISPQ

A FSIPQ é um documento fundamental em áreas onde tem ou


onde possa haver a presença do Gás Sulfídrico. O objetivo da
FISPQ é levar informações essenciais sobre os riscos de um
produto químico a seus usuários.
 
Foi elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), conforme NBR 14.725.

A FISPQ é um relatório de informações básicas quanto à


segurança, saúde e meio ambiente, relacionados com o
transporte, manuseio, armazenamento, utilização e descarte
de produtos químicos.
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUIMÍCOS – FISPQ

• 01 - IDENTIFICAÇÃ O DO PRODUTO E FORNECEDOR


• 02 – COMPOSIÇÃ O
• 03 - IDENTIFICAÇÃ O DE PERIGOS
• 04 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
• 05 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊ NDIO
• 06 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENT
• 07 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
• 08 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃ O E PROTEÇÃ O INDIVIDUAL
• 09 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
• 10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
• 11 - INFORMAÇÕ ES TOXICOLÓ GICAS
• 12 - INFORMAÇÕ ES ECOLÓ GICAS
• 13 - CONSIDERAÇÕ ES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃ O
• 14 - INFORMAÇÕ ES SOBRE TRANSPORTE
• 15 - INFORMAÇÕ ES SOBRE REGULAMENTAÇÕ ES
• 16 - OUTRAS INFORMAÇÕ ES
DIAMANTE DE HOMMEL H2S
LIMITE DE TOLERÂNCIA
Limite de tolerância (LT, que muitas vezes aparece como
TLV, do inglês: “Threshold Limit Values"): é um conceito
fundamental para o direito trabalhista. Através de estudos
exaustivos, procurou-se estabelecer o limite compatível
com a salubridade do ambiente em que vive o trabalhador,
para as mais diversas substâncias.
 
A nossa legislação usa valores para jornadas de 48 horas
semanais. Portanto, se o LT for 8ppm para um
determinado gás (caso do Gás Sulfídrico), isso significa
que em nenhum momento aquela substância deve
ultrapassar 8ppm no ambiente em que operários atuam
por 48 horas semanais. O LT pode ser expresso em ppm
(uma parte de gás para um milhão de partes de ar) ou mg/
m³ (mg de gás por metro cúbico de ar).
LIMITE DE TOLERÂNCIA

Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam


expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade
ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância
constantes do Quadro nº1 do Anexo 11 da NR-15.
H²S – GAS SULFÍDRICO

Os efeitos de um intoxicaçã o com este gá s sã o sé rios,


similar aos do monó xido de carbono porém, mais
intensos, e podem permanecer por um longo período de
tempo podendo causar danos permanentes. Este gá s
tó xico paralisa o sistema nervoso que controla a
respiraçã o, incapacitando  os pulmõ es de funcionar,
provocando a asfixia.

Abaixo, sã o apresentados os efeitos do H2S nos seres


humanos de acordo com a concentraçã o.
H²S – GAS SULFÍDRICO

O H2S é um gá s volá til, e a principal via de


penetraçã o é a respirató ria. Experimentos
com animais de laborató rio mostraram
absorçã o através da pele; contudo, no
homem, a absorçã o por essa via é discutida.
EXPOSIÇÃO AGUDA

No nível dos alvéolos pulmonares, o H2S


solubiliza-se no líquido surfactante que cobre a
superfície das células, ocorrendo reaçã o com
compostos bá sicos presentes no tecido. Durante
a solubilizaçã o ocorre a hidró lise.

A forma ionizada (H+) tem cará ter á cido, enquanto


que a forma molecular (H2S) é lipossolú vel e
atravessa facilmente a membrana alveolocapilar,
que tem uma composiçã o lipídica. A partir desse
ponto, o H2S atinge a corrente sangü ínea,
distribuindo-se para todo o organismo,
produzindo efeitos sistêmicos.
EXPOSIÇÃO AGUDA

No nível do sistema nervoso central: excitaçã o


seguida de depressã o, particularmente no centro
respirató rio: fraqueza, dor de cabeça, ná usea,
vô mito, hiperexcitabilidade, alucinaçõ es, amnésia,
irritabilidade, delírio, sonolência, fraqueza,
convulsõ es e morte.
H²S – GÁS SULFÍDRICO
Quadro de concentraçã o:

•700ppm – morte em minutos;


•500ppm – Inconsciência, morte em 00h30min;
•200ppm a 400ppm – Irritaçã o nos olhos e vias
respirató rias;
•100ppm – Perca do olfato;
•50ppm – Irritaçã o respirató ria;
•10ppm – Exposiçã o 4 vezes ao dia com intervalos de 1
hora a cada exposiçã o;
•8ppm – Exposiçã o por 48 horas semanais de trabalho.
O QUE FAZER EM CASO DE DETECÇÃO DE H2S?

Havendo suspeitas ou detecçã o de H2S em algum ponto


da instalaçã o, deverã o ser adotadas as seguintes
orientaçõ es:

• Retirar-se do local e dirigir-se para local bem ventilado;


• Comunicar imediatamente a sala de controle; A sala de
controle devera acionar imediatamente o técnico de
segurança;
• O té cnico de segurança deverá equipar-se com conjunto
autô nomo de respiraçã o e detector portá til de gá s para
monitorar a presença do gá s;
• Confirmada a presença do gá s, e dependendo da
quantidade, o té cnico de segurança acionará o plano de
açã o específico para cada caso.
ÁREA CLASSIFICADA

Á rea na qual uma atmosfera explosiva de gá s está


presente ou na qual é prová vel sua ocorrência a
ponto de exigir precauçõ es especiais para
construçã o, instalaçã o e utilizaçã o de equipamento
elétrico.

As á reas foram classificadas de


acordo com a probabilidade de
perigo que foi observada.
ÁREA CLASSIFICADA

ZONA 0

Zona na qual uma mistura explosiva de gá s, vapor ou poeira


está permanente presente (a fase gasosa, no interior de um
recipiente ou de um reservató rio constitui uma zona “0”).

Atmosfera explosiva está frequentemente presente.

 
ÁREA CLASSIFICADA
ZONA 1

Zona na qual uma mistura explosiva de gá s, vapores e


poeiras, podem eventualmente se formar em serviço
normal de instalaçã o.

A atmosfera explosiva pode acidentalmente está presente.


 
ÁREA CLASSIFICADA
ZONA 2

Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecer só em


caso de funcionamento anormal da instalaçã o (perdas ou
uso negligente).
 
DETECTORES DE GASES

Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente


seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra
emissõ es eletromagnéticas ou interferências de
radiofreqü ência.

Equipamentos Elétricos para Á reas Classificadas


(Certificaçã o Inmetro).

A Portaria INMETRO 176, de 17/12/2000 – Determina a


CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos Equipamentos
Elétricos para trabalho em atmosferas explosivas.
PRINCÍPIOS DE MEDIÇÃO

ELETROQUÍMICO
Sã o os mais confiá veis para a mediçã o de gases tó xicos
(H2S, CO, NH3, Cloro...), por apresentarem alta seletividade,
baixo efeito as variaçõ es de umidade e temperatura.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O Eletró lito reage com o gá s detectado e inicia um
processo de migraçã o de íons entre eletrodos,
provocando uma diferença de potencial (mV).
SISTEMA RESPIRATÓRIO

Um fantá stico mecanismo natural ao nosso


serviço. Sua finalidade é absorver o oxigênio do ar
e transferi-lo para o sangue. Durante a respiraçã o,
o ar penetra pelo nariz ou boca, e através da
traquéia atinge os pulmõ es. Nos pulmõ es, o ar
ainda passa por pequenos tubos (bronquíolos), até
chegar aos alvéolos, onde o oxigênio é transferido
para a corrente sangü ínea. Nesta fase do processo,
os alvéolos trocam o oxigênio pelo gá s carbô nico
do sangue (que é o gá s residual nã o aproveitado
pelos ó rgã os do corpo) e o transfere para ser
expirado.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O oxigênio é entã o distribuído pelo sangue por todos os ó rgã os
do corpo humano, os quais realizarã o suas funçõ es distintas.
Como podemos ver, o sistema respirató rio é de fundamental
importâ ncia para a realizaçã o
Do milagre da vida.
Alguns contaminantes provocam
reaçõ es imediatas no organismo
como tosse, tonturas, dores de
cabeça, espirros ou falta de ar.
Existem, porém, doenças provocadas
por certos ares, que só sã o descobertas
apó s vá rios anos de exposiçã o.
DEFESAS NATURAIS DO ORGANIMO
O corpo humano tem um incrível sistema respirató rio que leva
o ar contendo oxigênio para os pulmõ es. Para que possamos
respirar um ar limpo e normal, as defesas do nosso organismo
agem como purificadores de ar.
 
Pêlos: os pêlos do nariz servem para segurar e prender as
partículas maiores que inalamos juntos com o ar.
 
Cílios: os cílios sã o pequenos pêlos, que auxiliam no trabalho de
purificaçã o do ar. Pulsando 10 a 12 vezes por segundo, eles
movimentam as partículas que possam ter passado pelo nariz,
de modo que seja possível expectorá -las.
DOENÇAS

Apesar das defesas naturais, alguns contaminantes


conseguem penetrar profundamente no sistema respirató rio
e causar algumas doenças, como as pneumoconioses.
Veja abaixo alguns exemplos de pneumoconioses:
 
•Silicose
•Abestose
•Antracose
•Bissinose
COMO SE PROTEGER DOS CONTAMINANTES?

Uma das formas de proteger o trabalhador contra a


inalaçã o de contaminantes atmosféricos é através do uso
de Equipamento de proteçã o Respirató ria (EPR).

Estes equipamentos, popularmente conhecidos como


respiradores (má scaras), sã o constituídos por uma peça
que cobre, no mínimo, a boca e o nariz, através da qual o
ar chega à zona respirató ria do usuá rio, passando por
um filtro ou sendo suprido por uma fonte de ar limpa.
SELECIONANDO O RESPIRADOR ADEQUADO

Existem basicamente, duas classes de


respiradores: os que filtram o ar do ambiente
local sã o chamados de purificadores de ar; e os
respiradores que recebem o ar de uma fonte
externa ao ambiente de trabalho, os de ar
mandado (ou linha de ar comprimido) e a
má scara autô noma.
SELECIONANDO O RESPIRADOR ADEQUADO

Ainda, os respiradores podem ser: peça semifacial ou peça facial


inteira. Na classe de respiradores de ar, temos:
 
•Respiradores semifaciais sem manutençã o semi respirador
•Respiradores de peça facial inteira (purificadores de ar)
•Respiradores semifaciais reutilizá veis (purificadores de ar)
COMO IDENTIFICAR UM BOM RESPIRADOR

Para que o respirador seja adequado e garanta uma eficiente proteção


respirató ria, devemos considerar as seguintes características:
 
•Eficiê ncia do filtro
•Vedação
•Tempo de uso
 
Segundo a NBR 12543, de 1999:
 
Equipamento de Proteção Respirató ria é o equipamento que visa à
proteção do usuário contra a inalação de ar contaminado ou de ar com
deficiência de oxigênio.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
EPR
SCBA são aparelhos de respiração portáteis, permitindo o usuário fazer
movimentos sem restrições para realizar tarefas de curto prazo;

Fontes de aproximadamente 30 min. a 60 min. de ar comprimido;

Trabalho físico pesado vai consumir o ar disponível mais rapidamente.

•Prepare o Equipamento;
•Vestir o Cilindro;
•Vestir a peça facial;
•Conecte o regulador;
•Verifique o alarme.
EQUIPAMENTO AUTÔNOMO DE RESPIRAÇÃO DE
EMERGÊNCIA - ELSA

ELSA é um dispositivo de proteção respiratória leve e


portátil, que permitirá o colaborador escapar rapidamente
de uma atmosfera tóxica. Consiste em uma peça de pressão
positiva face (capa) ligada a um cilindro de emergência de
fuga / saída.

Segundo o fabricante são 15 minutos de autonomia de tempo


de ar contínuo.
EQUIPAMENTO AUTÔNOMO DE RESPIRAÇÃO DE
EMERGÊNCIA - ELSA
A unidade de ELSA é a seguinte:
•Fins de emergência SOMENTE;
•E nunca deve ser usado para conduzir o trabalho em um ambiente
perigoso.
 
Os procedimentos a seguir devem ser observadas para operar um ELSA:
•Prepare o Equipamento;
•Vestir o ELSA;
•Vestir a peça rosto (capa);
•Evacuar imediatamente a área.
CONJUNTO DE AR RESPIRÁVEL POR LINHA
AUTÔNOMA - CARLA

O sistema CARLA permite ao utilizador realizar atividades


em um ambiente tóxico durante longos períodos de tempo.

A saída / escapamento do cilindro de suprimento de ar é


para os casos de emergência e só deve ser usado para
realizar o trabalho em um ambiente perigoso.
Segundo o fabricante são 10 minutos de autonomia de
tempo de ar.
CONJUNTO DE AR RESPIRÁVEL POR LINHA
AUTÔNOMA - CARLA
Um sistema CARLA consiste em:
•Peça facial com pressão positiva;
•Regulador depressão;
•Cilindro deescapamento;
•Linhas aereas;
•Fornecimento de ar à distância (cilindros / compressor).

O procedimento a seguir deve ser seguido pelo uso da


CARLA:
•Prepar e o Equipamento;
•Coloque em CARLA;
•Conecte as Linhas de ar;
•Colocar a mascara;
•Verifique Selo de Máscara.
CONJUNTO AUTÔNOMO

A NBR 13716 denomina este


equipamento como “Máscara
autônoma de Ar Comprimido com
Circuito Aberto”.

A máscara autônoma de circuito


aberto é um equipamento portátil
projetado e construído para permitir
ao usuário respirar ar, sob
demanda, de um cilindro (ou
cilindros) com ar sob alta pressão,
através de um redutor de pressão e
uma válvula de demanda ativada
pela ação pulmonar.
CAVALETE FILTRANTE

O Conjunto Filtrante de Ar é composto de um cavalete portátil que possui


uma entrada com engate rápido seguro, um regulador de pressão que
trabalha na faixa de 0 a 12 bar. Associado ao regulador de pressão tem um
decantador de água e óleo, que tem como função reter a umidade misturada
com o óleo que pode vir da linha de ar.

Após o regulador, encontra-se um filtro de carvão, chamado Filtro RO 500,


que possui grande quantidade de carvão ativado; este filtro tem a função de
retirar o odor incômodo que possa existir no ar.

A seguir, encontramos um filtro umidificador que mantém o ar em seus


níveis normais para consumo humano. No final do equipamento
encontramos três engates fêmesas que permitem a conexão de até 04
(quatro) mangueiras com engates rápidos.
CAVALETE FILTRANTE

COMPRESSOR DE BAIXA PRESSÃO


 
Uso: Serviço de apoio à manutenção geral, montagens e instalações diversas.
Acionamento de ferramentas pneumáticas, adequado para operação com uso de
sistema de ar mandado (linha de ar).
 
Equipado com: Cabo elétrico com plug e aterramento, registro de saída de ar e rele
térmico de sobrecarga. Reservatório fabricado de acordo com a norma NR 13.
Acompanha prontuário do teste hidrostático. Válvula de segurança com certificação
ASME.
 
VENTILAÇÃO

A ventilação visa restabelecer a condição atmosférica


compatível com a saúde humana, reduzindo as concentrações
de substâncias tóxicas presentes no Espaço Confinado, bem
como manter a concentração de gases ou vapores inflamáveis
abaixo da faixa de explosividade.

Existem alguns tipos de ventilação que são:


 
•Insuflação (mecânica ou natural)
•Exaustão (local e geral)
•Combinado
VENTILAÇÃO

Ventilação geral do espaço confinado


 
•Manter os níveis adequados de oxigênio;
•Diluir contaminantes presentes ou gerados em atividades não passíveis de
exaustão localizada (corte à chama, goivagem, pintura, etc);
•Prover conforto térmico (consequência secundária);
•Deve ser executada com uso simultâneo de monitores de gás;
•Número de trocas pode ser determinado à priori, com a prática;
•Deve-se de preferência utilizar exaustão e insuflamento simultâneos para que se
estabeleça um fluxo de ar fresco;
•Seleção do ventilador de acordo com as necessidades de vazão e pressão da
aplicação;
•Em serviços contínuos, recomenda-se efetuar medições de vazão periódicas para
controle e registro;
•Nunca ventilar com Oxigênio puro.
VENTILAÇÃO

Exaustão localizada no espaço confinado


 
•Captar poluentes o mais próximo possível da fonte geradora;
•Otimizar a ventilação geral (consequência secundária);
•Aplicável principalmente em processos de soldagem ao arco elétrico.
•Atentar pra onde a exaustão está sendo direcionada.
OUTROS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA

MARMITA – 60 SEGUNDOS DE AUTONOMIA


OUTROS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA

RESPIRADOR DE FUGA – 15 MINUTOS DE AUTONOMIA


EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO,
MONITORAMENTO E PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E
MONITORAMENTO
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E
MONITORAMENTO

Monitores pessoais funcionam atrá ves de bateria e sã o usados ​no lado


de fora da roupa do trabalhador.
TIPOS DE MONITORES PESSOAIS

H2S MONITOR

Um alarme sonoro, visual e


vibratório ocorre para alertar o
trabalhador quando a
concentração de h2s atinge o
limite de 8 ppm.
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E
MONITORAMENTO

Mix gas monitor

Um alarme sonoro, visual e


vibratório ocorre para alertar o
trabalhador quando a
concentração dos gases atinge
o limite de tolerancia indicado
na configuracao no monitor.
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E
MONITORAMENTO

FIXED SENSOR H2S AND CO2


FUNCIONAMENTO

LUZES E SOM

Normalmente, se 8ppm forem


detectados as luzes de alerta e alarme
irã o soar.
EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E
MONITORAMENTO

PAINEL DE CONTROLE

Normalmente, se 8ppm forem


detectados as luzes de alerta e alarme
irã o soar.
SISTEMAS DE MONITORAMENTO
3 – ALARMES
3 – PAINEL DE
VISUAL E
CONTROLE
SONORO
3 - BIRUTA

4 – MONITOR
MULTI GASES

CABO DE
2 – KIT DE AMOSTRA
DADOS
DO AR

9 – SENSOR H2S 18 – SENSOR


25 – MONTIOR CO2
H2S
SISTEMAS DE AR RESPIRAVEL
DISTRIBUIÇÃO CASCATA
DOS MANIFOLDS
COMPRESSO
R
LINHA DE
ENCHIMENTO

MANGUEIRA DE AR
RESPIRÁVEL

SABA
SCBA
REGULADOR DE
PRESSÃO USUÁRIO ESTAÇÃO DE AR
EEBA RESPIRÁVEL

Conexões
KIT DE
ANÁLISE DO
AR
PRIMEIROS SOCORROS E RESGATE

A perda do olfato resulta da interaçã o do H2S


com o zinco (Zn), que é importante nas reaçõ es
de percepçã o do olfato. A fadiga olfató ria ocorre
em 2 a 15 minutos, em concentraçõ es acima de
100 ppm.

Desta forma, o odor do H2S nã o é parâ metro


seguro para se avaliarem concentraçõ es
perigosas.
PRIMEIROS SOCORROS E RESGATE

A açã o irritante do H2S sobre a pele e as mucosas


gastrointestinal decorre da formaçã o de sulfeto de
só dio, surgindo prurido (coceira), queimaçã o e
Hiperemia (vermelhidã o).
Nos olhos surgem conjuntivite,
fotofobia, lacrimejamento e opacificaçã o
da có rnea.
No aparelho digestivo, o H2S irrita a
mucosa gastrointestinal e produz ná usea e
vô mito.
PRIMEIROS SOCORROS E RESGATE

A biotransformaçã o do H2S ocorre muito


rapidamente e envolve em parte reaçõ es de oxidaçã o
pela hemoglobina oxigenada e por enzimas hepá ticas,
formando sulfatos e tiossulfatos que sã o eliminados
pela urina e pelas fezes.

Quando este mecanismo de desintoxicaçã o é alto,


como ocorre em exposiçã o a concentraçõ es muito
elevadas, acima de 700 ppm, o H2S é eliminado
inalterado no ar expirado.
PRIMEIROS SOCORROS E RESGATE

Alguns estudos mostraram uma maior incidê ncia de


conjuntivite e queratoconjuntivites na exposiçã o
noturna. Isto poderia ser explicado pelos seguintes
mecanismos:

1. A biotransformaçã o do H2S em sulfatos depende da


glutationa, cuja concentraçã o nã o é constante durante as
24 horas do dia.
2. Pelas variaçõ es de concentraçã o uriná ria de metais,
havendo evid6encia de uma menor concentraçã o de cobre
e zinco à noite.
3. Pela menor renovaçã o celular do tecido epitelial da
mucosa ocular e có rnea, à noite.
EXPOSIÇÃO CRÔNICA

Nã o existe concordâ ncia na literatura quanto a efeitos na


exposiçã o crô nica ao H2S, e o tema é discutível, devido à sua
rá pida biotransformaçã o.

Contudo, estudos mostram a possível ocorrência de efeitos


sistêmicos a exemplo de alteraçõ es neuroló gicas, distú rbios
neurovegetativos, polineurites, vertigem, dor de cabeça,
nervosismo, paralisia e fraquezas. Taxas elevadas de
abortamento foram encontradas em mulheres grá vidas expostas
ao H2S; distú rbios digestivos, como perda do apetite, perda de
peso e ná useas.
EXPOSIÇÃO CRÔNICA

Efeitos locais a exemplo de conjuntivite, inflamaçã o das


vias aéreas superiores, bronquite crô nica, conjuntivite e
queratoconjuntivite.
CONTROLE DA EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DA
INTOXICAÇÃO
Todo o pessoal envolvido nos processos onde haja
exposiçã o ao H2S deverá estar suficientemente
informado dos riscos, como também adequadamente
treinado para atendimento de emergência.

Usos de equipamento de proteçã o


respirató ria: má scara com filtro
químico e até ar mandado.
PRIMEIROS SOCORROS

1. Equipar-se com conjunto autô nomo de respiraçã o;


2. Avaliar o local do acidente;
3. Havendo possibilidade, resgatar o acidentado e
levá -lo para um local ventilado. Caso contrá rio,
solicitar auxílio de uma equipe de resgate;
4. Requisitar a presença do técnico de enfermagem
para dar continuidade aos primeiros socorros.
NA INALAÇÃO

Remoçã o imediata do paciente da á rea contaminada


e manobras de ressuscitaçã o cardiopulmonar, se
necessá rio.

Transferência da vítima
ao setor de saú de e,
na vigência de sinais
e sintomas de
envenenamento sistêmico,
adotar:
NA INALAÇÃO

1. Oxigênio a 100% umidificado. A oxigenioterapia


pode diminuir os efeitos tó xicos do H2S. Uso de
oxigenioterapia hiperbá rica, se disponível, pode ser
ú til.

2. Inalaçã o do conteú do de uma ampola de nitrito de


amilo embebido em algodã o, lenço ou qualquer
tecido durante 30 segundos.

Pode-se repetir a cada minuto, durante 5 minutos. A


inalaçã o do nitrito de amilo deverá ser suspensa
quando se iniciar o nitrito de só dio.
AÇÃO DO MEDICAMENTO

a. Reduz o trabalho cardíaco e as necessidades de oxigênio.


b. Estimula a respiraçã o por açã o nos quimiorreceptores do seio
carotídeo.
c.  Rapidamente absorvido, ganha a corrente sangü ínea onde
transforma a hemoglobina em metemoglobina, que compete
com a cito-cromoxidase pelos íons sulfeto, formando
sulfometemoglobina, recuperando a citocromoxidase.
d. Melhora o espasmo (constriçã o) dos brô nquios e previne o
espasmo das coroná rias.
AÇÃO DO MEDICAMENTO

3. Administraçã o venosa de 10 mL de nitrito de só dio a


3%, o mais brevemente possível, lentamente, no
período de 3 minutos.

a. É também um agente formador de metemoglobina,


que protege a cito-cromoxidase, prevenindo a anó xia
(baixa oxigenaçã o).

b. Formaçã o de tiossulfatos, que sã o eliminados na


urina.
AÇÃO DO MEDICAMENTO

A açã o antidotal do nitrito de só dio é atribuída à competiçã o


pelos sulfetos livres entre os tecidos, à citocromoxidase e à
metemoglobina circulante, formando o composto
sulfometemoglobina, que lentamente libera os sulfetos para
processos de metabolizaçã o endó gena. A citocromoxidase
liberada reativa o metabolismo aeró bico.

A eficá cia da terapia com nitritos é controversa; contudo, eles


têm sido empregados com sucesso em intoxicaçõ es severas e o
benefício advém da prevençã o da anó xia severa ao
converterem a hemoglobina em metemoglobina, preservando
a citocromoxidase. A efetiva açã o do medicamento ocorre
quando ele é utilizado alguns minutos apó s a exposiçã o.
AÇÃO DO MEDICAMENTO

4. Tratamento das complicaçõ es: convulsõ es


(com diazepam, fenitoína ou fenobarbital),
edema agudo dos pulmõ es, arritmias,
hipotensã o (com dopamina ou norepinefrina) e
parada cardiorespirató ria.
AÇÃO DO MEDICAMENTO
NA INGESTÃO
Na ingestão
Nã o considerado.

No contato com a pele


Lavagem abundante durante 15 minutos, usar soluçõ es
fisioló gicas (soro) e anestésicos.

No contato com os olhos


Lavagem abundante com soro fisioló gico por 15
minutos, usar soluçã o de á cido bó rico ou soluçã o
fisioló gica isotô nica. Encaminhar ao oftalmologista, se
indicado.
CONTROLE BIOLÓGICO

A determinaçã o do H2S no sangue é


o ú nico método para confirmar
exposiçã o a concentraçõ es elevadas.
RECOMENDAÇÕES GERAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS

• Evitar condiçõ es de estagnaçã o de á gua de produçã o e á gua


do mar, seja em vasos de pressã o, tanques e linhas;

• Manter os sistemas que manuseiam á gua de produçã o com a


menor quantidade de depó sitos possível, através de limpezas
mais freqü entes;

• Todo aditivo empregado em sistemas onde haverá pontos de


estagnaçã o ou confinamento, nã o deverá constituir-se de
substâ ncias que possam vir a ser utilizadas como nutriente
ou sofrer decomposiçã o;
RECOMENDAÇÕES GERAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS

• Sempre que houver necessidade de drenar para a


atmosfera á gua estagnada, seguir os procedimentos
de segurança indicados para uma possível
ocorrência de H2S, especialmente em ambientes
confinados;

• Todos os envolvidos nas operaçõ es de sistemas de


produçã o, armazenagem e transferência de ó leo e
á gua de formaçã o devem conhecer os
procedimentos de segurança, operacionais e de
emergência utilizados em situaçõ es onde há
presença de H2S;
RECOMENDAÇÕES GERAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS

• As instalaçõ es deverã o estar equipadas com sistema de


detecçã o e alarme, específicos para H2S, bem como placas
indicativas alertando para uma possível exposiçã o ao gá s. A
localizaçã o dos sensores deverá seguir as indicaçõ es
efetuadas pela aná lise de risco;

• A concentraçã o do H2S nã o deverá ser inferida apenas pelo


odor, pois esta indicaçã o nã o é confiá vel;

• Como o H2S tende a se acumular nos pontos mais baixos de


uma instalaçã o, é necessá rio intensificar os cuidados nestes
locais;
RECOMENDAÇÕES GERAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Incluir nos “briefing” de segurança e diá logos diá rios ou
perió dicos (DDS) os aspectos relativos a segurança em
operaçõ es onde possa haver a presença de H2S;
• No caso de alarme de emergência devido a presença de H2S, o
coordenador da emergência  deverá observar a direçã o do
vento para escolha dos melhores pontos de reuniã o;
• A utilizaçã o de má scara com filtro químico, tipo Parat II deverá
se restringir aos casos em que a atmosfera apresente no
mínimo 18% de oxigênio e a concentraçã o de H2S nã o seja
superior a 150 ppm. Deverá ser utilizada apenas como má scara
de fuga;
RECOMENDAÇÕES GERAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS
• Todas as instalaçõ es deverã o possuir birutas ou
bandeirolas distribuidas pela unidade para facilitar a
observaçã o da direçã o do vento de qualquer ponto da
instalaçã o, inclusive à noite;

• Todo trabalho onde existe a possibilidade da


presença de H2S deverá ser executado mediante
emissã o de PT (permissã o para trabalho) emitida
pelo supervisor da á rea e com o endosso do técnico
de segurança, observando-se as disposiçõ es
constantes neste documento;
RECOMENDAÇÕES GERAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS

• Deverã o ser instalados sensores fixos na sucçã o dos


sistemas de VAC (ventilaçã o e ar condicionado) e dos
compressores de ar;

• Garantir que o sistema de ventilaçã o e exaustã o


esteja operacional  e de forma eficiente;

• Criar condiçõ es para facilitar a remoçã o rá pida de


pessoas intoxicadas dos locais de difícil acesso e da
pró pria instalaçã o;
RECOMENDAÇÕES GERAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS

• Realizar aná lise de risco para determinar os possíveis


locais com presença de H2S;

• Prever facilidades para a instalaçã o de ventilaçã o


forçada, bem como de meios de comunicaçã o em
locais confinados;
LEMBRE-SE!

Todos os trabalhos em locais onde


há possibilidade de ocorrência de
H2S deverão ser executados com a
presença de pelo menos duas
pessoas.

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