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Curso de Capacitação para

Operadores de Ponte
Rolante
Objetivo

Este treinamento consiste em mudanças de


comportamento durante operações de movimentação
de cargas com ponte rolante, à reconhecer os perigos
e reduzir os riscos associados em conformidades
com as legislações vigentes, uniformizando
procedimentos para inspeção, manutenção e
conservação destes equipamentos.
PROPÓSITO

A NR 11 do Ministério do Trabalho e Emprego,


estabelece que, todo operador de equipamento com
força motriz própria deve participar de treinamento
específico, que o habilitará para realizar esse
trabalho.
MENSAGEM

“... Quando o trabalhador não percebe o risco de


suas atividades é justamente quando mais se
expõe aos perigos aumentando a probabilidade,
de ocorrerem os acidentes.”
LEGISLAÇÃO
Em conformidade com as NR´s (Normas Regulamentadoras) da
Portaria 3.214 de 08/06/78, NRs 06,10, 11, 17, 34; e os artigos
179,180, 181, 182, 183, 198 e 390 da CLT(Consolidação das Leis
Trabalhistas) que estabelece requisitos de segurança no que se
refere ao transporte, à movimentação e ao manuseio de cargas.

NR – 06 – Equipamento de Proteção Individual


NR– 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR – 11 – Transporte, Movimentação e Manuseio de Materiais;
NR – 17 – Ergonomia;
NR – 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
Naval
Legislação
(Documentos Complementares)
▪ NBR 6327 – Cabos de aço para uso geral: requisitos mínimos.
▪ NBR 7500 – Identificação para transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos.
▪ NBR 11900 – Extremidades de laços de cabos de laço.
▪ NBR 13541 – Mov. de carga: laço de cabo de aço especificação.
▪ NBR 13542 – Mov. de carga: anel de carga.
▪ NBR 13543 – Mov. de carga:laços de cabo de aço: utilização e
inspeção.
▪ NBR 13544 – Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço.
▪ NBR 13545 – Movimentação de carga: manilhas.
▪ NBR 11436 - Sinalização Manual para Movimentação.
▪ NBR 8400 – Calculo de equipamentos para levantamentos e
movimentação de cargas.
▪ Resolução ANTT 420/2004 – Instruções ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
▪ NBR 14725 - “Produtos Químicos - Informações sobre segurança,
saúde e meio ambiente”.
SEGURANÇ
A
USO OBRIGATÓRIO DE EPI
MANDATORY USE OF PPE
Regulamentação sobre o EPI

A NR-6 Equipamento de Proteção Individual – EPI -


estabelece definições legais, forma de proteção,
requisitos de comercialização e responsabilidades do
empregador, empregado, fabricante, importador e do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Responsabilidades do empregador
NR - 06.6.1

a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo MTE;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar qualquer irregularidade observada;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, em livros, fichas ou
sistema eletrônico.
Responsabilidades do trabalhador
NR - 06.7

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que destina;


b) responsabilizar pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que torne
impróprio para o uso;
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.

Certificado de Aprovação – NR - 06.9

✔ Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e


bem visíveis o nome comercial da empresa fabricante,
o lote de fabricação e o número de do C.A.
Legislação
• NR-34 – OBJETIVO E APLICAÇÃO

✔ Essa NR tem por finalidade estabelecer os requisitos


mínimos e as medidas de proteção à segurança, à
saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades
da indústria de construção e reparação naval.

✔ Atividades desenvolvidas no âmbito das instalações


empregadas para este fim ou nas próprias
embarcações e estruturas, tais como navios, barcos,
lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outros.
Legislação
• NR-34 – OBJETIVO E APLICAÇÃO

Somente realizar as operações de movimentação de


cargas com trabalhador capacitado e autorizado. (NR –
34.10.1)

Garantir que os equipamentos de movimentação de


cargas e seus acessórios sejam utilizados em perfeito
estado operacional e certificados, com identificação e
documentação que possam ser rastreados. (NR –
34.10.2)
Legislação
▪ NR-11 – OBJETIVO E APLICAÇÃO

Norma de segurança para operação de elevadores,


guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras.

Nota: Especial atenção será dada aos cabos de aço,


cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão se
inspecionados, permanentemente, substituindo suas
partes defeituosas.
NR 11

TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

✔Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais,


tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes,
pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos e
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e em perfeitas
condições de trabalho (NR.11.3).
NR
11
- Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o
nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima
de trabalho permitida.
NR 11
✔ 11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte
motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se
durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

✔11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 ano, salvo imprevisto,


e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame
de saúde completo, por conta do empregador.
NR
11
✔ 11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados
deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).

✔ 11.1.8. Todos os transportadores industriais serão


permanentemente inspecionados e as peças
defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão
ser imediatamente substituídas.

✔ 11.3.1. O peso do material armazenado não poderá


exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Percepção de Risco
• É o ato de tomar contato com um perigo por meio dos
sentidos (audição, tato, olfato, visão e gosto), interpretar
essa informação e então decidir o que fazer.
Perigo
• Fonte ou situação com potencial de provocar danos
humanos em termos de lesão ou doença ou uma
combinação destas ou problemas de saúde, danos à
propriedade, ao meio ambiente, ou combinação destes.
Risco
• A combinação da probabilidade e consequência de ocorrer
um evento perigoso especificado.
NR 11
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Desvio
✔ Qualquer ação ou condição não conforme com as normas de
trabalho, procedimentos, requisitos legais, normativos ou do sistema
de gestão, que possam resultar em danos a:
• Pessoas
• Equipamentos
• Materiais
• Ambiente

ATENÇÃO: Identificando desvios


relacionados na Movimentação de
Cargas, faz-se necessário o uso do
“ Cartão SHARP.”
A Pirâmide de Desvios

• FATALIDA
DE
• 1
• PERDAS
GRAVES
• (C/
• 30 AFASTAMENTO)
• PERDAS MÉDIAS
• 30 • (S/
AFASTAMENTO)
0
• PERDAS LEVES
• 3.00 • (1os.
0 SOCORROS)

• 30.0
• DESVI
00 OS
Ç Õ ES
• A MIC
IS T Ê
• S AS
Percepção de Riscos

ACIDENTE
❑ É toda e qualquer ocorrência imprevista e indesejável
que provoca lesão pessoal ou da qual decorre risco. Se
tal ocorrência estiver relacionada com o exercício do
trabalho, estará caracterizado o Acidente de Trabalho.

INCIDENTE
❑ É um acontecimento não desejado e inesperado que
em circunstâncias um pouco diferentes poderia ou não
ter resultado em uma lesão, doença, danos ao
patrimônio ou interrupção do processo produtivo.
Ação Preventiva

✔ Ação para eliminar a causa de uma potencial não


conformidade ou outra ação ou situação
potencialmente indesejável.

Nota: Pode existir mais de uma causa para uma não


conformidade potencial.

Ação Corretiva
✔ Ação para eliminar a causa de uma potencial não
conformidade identificada ou outra ação situação
indesejável.

Nota: Pode existir mais de uma causa para uma não


conformidade.
Tipos de Acidentes do Trabalho

Impacto de pessoa contra

✔Aplica-se aos casos em que a lesão foi produzida


por impacto do acidentado contra um objeto parado,
exceto em casos de queda.

Impacto sofrido

✔O movimento é do objeto.
Tipos de Acidentes do Trabalho

Queda com diferença de nível

✔ Ação da gravidade, com o objeto


de contato estando abaixo da
superfície em que se encontra o
acidentado.

Queda em mesmo nível


Devido à perda de equilíbrio, com o objeto de
contato no mesmo nível ou acima da superfície
de apoio do acidentado.
Tipos de Acidentes do Trabalho

Atitude Imprópria
✔ A atitude imprópria é a desobediência a um
procedimento seguro, comumente aceito. Não é a
desobediência à norma ou ao procedimento escrito, mas
àquelas normas de conduta ditadas pelo bom senso,
tacitamente aceitas. É a desobediência da Disciplina
Operacional.
Tipos de Acidentes do Trabalho

A atitude imprópria ocorre de três maneiras:


1) A pessoa não faz o que deveria.
Exemplo: não impedir o uso de um determinado equipamento por
pessoa não autorizada.

2) A pessoa faz o que não deveria fazer.


Exemplo: operar equipamento sem estar autorizado e ou
capacitado.

3) A pessoa faz algo de modo diferente do que deveria fazer.


Exemplo: para ganhar tempo, passa por uma área interditada.
Tipos de Acidentes do Trabalho

Condição Insegura
Condições inseguras são as condições de ambiente, cujas
correções são de responsabilidade de todos, inclusive do
acidentado.
Compreende máquinas, equipamentos, materiais, métodos de
trabalho e deficiência administrativa.

Ato Inseguro
É não atender a um procedimento de segurança, podendo
vir a criar condições para a ocorrência de um acidente.
Exemplos Atos Inseguros:

1) Transitar sob a carga suspensa ou passar com a carga

sobre pessoas.

2) Não obedecer o Limite de Carga de Trabalho (WLL).

3) Operar ponte rolante sem estar treinado e capacitado.

4) Trabalhar com acessórios de movimentação de cargas

fabricados na unidade operacional.


Exemplos de Condições Inseguras:

1. Não fazer o Checklist Operacional da Ponte.


2. Áreas de Trabalho congestionadas (em desordem).
3. Trabalhar com acessórios de Movimentação de Cargas
com certificações vencidas.
4. Não sinalizar e isolar a área de movimentação de cargas.
5. Equipamentos, ferramentas ou materiais defeituosos.
Tipos de Acidentes do Trabalho

Proteção das Mãos

Os números revelam o dramático impacto


do trabalho sobre as mãos e a importância
de se dar atenção especial. Se
considerarmos apenas os acidentes de
trabalho que atingem as mãos até o nível do
punho, mais de um terço (34,2%) de todos
os acidentes notificados no Brasil, segundo
estatísticas do INSS.
Tipos de Acidentes do Trabalho
Proteção das Mãos

Jóias

O uso de jóias no trabalho é também uma importante causa de


ferimentos nas mãos e dedos:
Anéis podem causar sérios ferimentos e até amputações se
eles forem presos!
Relógios com pulseiras de metal podem cortar profundamente
sua pele, atingindo o osso em alguns segundos !
Manuseio de Produtos Perigosos

• Conhecer os riscos através das FISPQs.


(Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos)
• É de responsabilidade das áreas usuárias dos produtos químicos fazer a
etiquetagem, rotulagem e sinalização desses produtos e de seus locais de
estocagem, mantendo as FISPQs nesses locais, além de garantir que os
empregados sejam treinados e conheçam a FISPQ de cada produto.
TAMBORES

❖ Antes de movimentar qualquer tambor , é


imprescindível conhecer seu conteúdo, a
fim de que sejam tomadas as devidas
precauções em caso de acidente.
Conhecer a FISPQ.

Em caso de Vazamento

❖ Tomar as ações descritas na FISPQ como


estudado na Análise de Riscos prévia ao
trabalho.

• Tomar cuidados especiais quando o


produto derramado se tratar de carga
perigosa.
CAIXAS DE MADEIRA

• Certifique-se da não existência de materiais soltos


que possam provocar desequilíbrio da caixa quando
movimentada.

• Existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas


de metal afiadas e outros que possam causar lesões
nas mãos.

• No armazenamento em prateleiras, cuide para que


as caixas de maior volume e peso fiquem nas
prateleiras inferiores e as mais leves e menores nas
prateleiras superiores.
BAGS
• Inspecionar as alças, costuras e o corpo do bag antes de
usá-lo.

• Não transportar materiais pontiagudos que possam


perfurar ou romper seu tecido.

• Durante a movimentação, não roçar em estruturas ou


equipamentos pois há risco de rompimento.

• Não arrastar no piso, mesmo que vazio.

• Não usar para transporte de materiais com temperatura acima de


60º C

• Não usar para transporte de pessoas.

• Observar cargas como areia molhada que será muito mais pesada
(2.5 vezes) vezes que o material seco.
CILINDROS DE GÁS

• Cilindros de gás pressurizados devem ser


movimentados com extrema cautela.

• Não movimentar, transportar ou içar cilindros sem uso


do capacete de proteção das válvulas.

• Não lubrificar com óleo ou graxa as eslingas, cabos e


acessórios usados em movimentação de cilindros com
oxigênio.
Movimentação Manual de Cargas

A Movimentação Manual
de Cargas pressupõe a
utilização do corpo do
trabalhador como próprio
“instrumento” de trabalho
(NR-17).
O QUE É ERGONOMIA?

❖ Conjunto de estudos
que visam à
organização do
trabalho e das relações
entre o homem e a
máquina.
Movimentação Manual de Cargas

25% das LESÕES


na INDÚSTRIA

LEVANTAMENTO TRANSPORTE DESLOCAMENTO


Movimentação Manual de Cargas

PESO
• Evitar manusear cargas e objetos com apenas uma das mãos.
• Para carregar ou manusear carga ou objeto com mais de 14 Kg,
obrigatoriamente fazê-lo com as duas mãos.
• Não será permitido transporte manual de cargas acima de 20 Kg por
uma única pessoa, a não ser que esteja definido em seu ASO(Atestado
de Saúde Ocupacional).
• Se a tarefa for repetitiva, os limites acima deverão ser reduzidos.
• Procure, se possível, dividir a carga, é preferível fazer mais viagens a
carregar mais peso.
Planejamento do Trabalho

Em toda movimentação de cargas a ser realizada,


é preciso conhecer três itens fundamentais:

• Origem
• Percurso
• Destino da carga
Princípios de Funcionamento

A Ponte Rolante possui uma tabela onde é especificado o centro de


carga e a carga correspondente; é a Placa de Identificação, que
todo equipamento deve ter afixado em local visível.
Inspeção, Manutenção e Certificação de
Equipamentos

• O operador deve inspecionar e registrar no início de cada jornada de


trabalho uma lista de verificação operacional. (check-list) (NR
34.10.4)
Inspeção, Manutenção e Certificação de
Equipamentos

Check list NR – 34.10.4

✔ freios;
✔ embreagens;
✔ controles;
✔ mecanismo da lança
✔ anemômetro;
✔ mecanismo de deslocamento,;
✔ dispositivos de segurança de peso e curso;
✔ níveis de lubrificantes, combustíveis e fluido de freio;
✔ instrumentos de controle no painel;
✔ cabos de alimentação dos equipamentos;
✔ sinal sonoro e luminoso; eletroímã.
Checklist de Inspeção Pré-Operacional
Superior
Inspeção, Manutenção e Certificação de
Equipamentos

Nota: A certificação dos equipamentos de cargas e seus assessórios


deve obedecer aos seguintes critérios:

• Deve ser relacionada por profissional habilitado, com registro no


Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA);

• Ser registrada em Relatório de Inspeção;

• Atender à periodicidade específica pelo órgão certificador e/ou


fabricante. ( NR- 34.10.6)
Inspeção, Manutenção e Certificação de
Equipamentos

▪ Relatório de Inspeção deve conter:

Itens inspecionados e as não conformidades encontradas


descrevendo as impeditivas e as não impeditivas à operação do
equipamento de guindar.

Medidas corretivas para as não conformidades impeditivas;

Cronograma de correção para as irregularidades não impeditivas,


que não representem perigo à segurança e à saúde, isoladamente
ou em conjunto. (NR- 34-10.6.1)
REGRAS DE OPERAÇÕES SEGURAS COM PONTE

Procedimento Operacional - NR- 34.10.11

• Verificar ferramentas ou qualquer objeto solto;

• Garantir que a carga esteja distribuída uniformemente entre os ramais


da lingada, estabilizada e amarrada;

• Certificar-se que o peso é compatível com a capacidade do


equipamento;

• Sinalizar, desenergizar e aterrar as redes elétricas aéreas localizadas


nas áreas de movimentação (conforme anexo I da NR -10);

• Utilizar ganchos dos moitões com travas de segurança;

• Cilindros de gases, bombonas e tambores sejam transportados na


posição vertical, em dispositivo apropriado.
REGRAS DE OPERAÇÕES SEGURAS COM PONTE

Procedimento Operacional - NR- 34.10.11


• Não interromper a movimentação com a carga suspensa;

• Garantir que cabos de aço e cintas não entrem em contato direto com
arestas das peças;

• É proibido movimentação de simultânea de cargas com o mesmo


equipamento;

• Dispositivos e acessórios de movimentação de cargas tenham


identificação de carga máxima, de forma indelével e fácil visualização;

• É proibido arrastar e jogar os acessórios de movimentação de cargas.

• Utilizar guia, em material não condutor de eletricidade, para posicionar


a carga ( NR- 34.10.11).
REGRAS DE OPERAÇÕES SEGURAS COM PONTE

Procedimento Operacional - NR- 34.10.11

• Assegurar que os dispositivos e acessórios de movimentação de


carga tenham identificação de carga máxima, de forma indelével e
de fácil visualização.

• O gancho esteja posicionado acima do centro de gravidade da


carga.

• Existam vias de acesso desobstruídas e rotas de fuga

• Sinalizar a área de movimentação, garantindo a proibição do


trânsito ou da permanência de pessoas sob a carga suspensa.

• Ao interromper ou concluir a operação, a operação, manter os


controles na posição neutra, freios aplicados, travamento
acionado e desenergizado.
Pontes Rolantes - Componentes

Sistema de
translação do
carro
Sistema de
levantamento

Carro
Sistema de Caixa do
translação da
ponte gancho

Eixo de
translação
Caminho de Viga lateral ou
rolamento testeira
Carro (trolley) – Translação da Ponte

Freio
Motor

Redutor

Acoplamento

Roda motriz
Carro (trolley) – Elevação da Ponte

Freio
Motor

Acoplamento
Freio Foucault

Redutor

Tambor
Sistema de elevação – Dromo

Desenho esquemático do Dromo


Sistema de translação da Ponte

Freio
Motor

Redutor

Roda Motriz

Acoplamento

Roda Motriz
Ponte Rolante – Conceito

• Equipamento aéreo sobre trilhos, utilizado no transporte e


movimentação de cargas e materiais.
PONTES ROLANTES / TALHAS ELÉTRICAS

• Pontes rolantes e talhas elétricas são máquinas transportadoras


utilizadas, em meio industrial, no içamento e locomoção de cargas
de um local para o outro.

• Conta com três movimentos independentes ou simultâneos


(longitudinal, transversal e vertical).

• Basicamente uma Ponte Rolante é composta de viga, carro e


talha.
Pontes Rolantes - Aplicações

Indústria
metal
Papel e mecânica
celulose

Siderurgia
Montagem
Industrial
VIGA

• Uma ou mais Vigas ( realiza o movimento na longitudinal “ p/


frente - p/ trás ” )
CARRO / TROLLEY

• Um carro (realiza o movimento na transversal “ p/ esquerda -


p/ direita ”)
TALHA

• Uma Talha elétrica (realiza o movimento na vertical “ p/ cima - p/


baixo ”)
Acessórios

TALHAS
MOTORIZADAS

Podem ser:

• Pneumáticas • Elétricas

Atenção: Guinchos e Talhas devem ser fixados em pontos


pré-estabelecidos, testados e certificados tais como: olhais e
monovias. Outros pontos, devem ser criteriosamente estudados e
liberados, por profissional habilitado.
PRINCIPAIS COMPONENTES

• As Pontes rolantes possuem componentes e acessórios cuja


finalidade é garantir o perfeito funcionamento da máquina e a máxima
segurança na operação

Freio

• Sua finalidade é garantir a parada do equipamento quando acionado


o comando na botoeira.
A máquina tende a continuar em movimento devido a inércia
adquirida por sua massa durante a movimentação. Devido a este fato,
os freios são utilizados para eliminar a inércia adquirida pela
máquina durante a sua movimentação
PRINCIPAIS COMPONENTES

Cabine de Comando

As cabines podem
ser fixas ou móveis
PRINCIPAIS COMPONENTES

• Botoeira de comando
•Emergência : Libera os comandos da botoeira somente se estiver
destravada. No momento que o botão de emergência for travado o
circuito é interrompido.

Botoeira de Emergência

Gancho ( Elevação )

Carro ( Longitudinal )

Viga principal ( Transversal )


PRINCIPAIS COMPONENTES

Cabo de Aço de Elevação

• Cabo inteiriço que é responsável pela sustentação da carga


durante o içamento. Devido os cabos de aço estarem sob
constante processo de deterioração, o operador deverá observar
se não possuem rompimentos de fios, redução de diâmetro,
oxidação, desgaste, corrosão, fadiga, dobras ou nós, ferrugem, ou
quaisquer anormalidades que comprometam a resistência do cabo
durante a operação.
PRINCIPAIS COMPONENTES

Gancho
• Peça em aço forjado em formato de anzol,cujo a finalidade é
garantir a máxima conexão com a carga.

• Antes de realizar a Trava de


amarração da carga, o Segurança
operador deverá observar se
o gancho gira em torno do
tornel / distorcedor. Caso o
gancho esteja travado, a
carga, ao ser içada, poderá
girar e imprimir pressão ao
tornel / distorcedor e torcer
os cabos de aço da talha.
PRINCIPAIS COMPONENTES

Sistema de elevação – Caixa do Gancho

Exemplos de Caixas
de Gancho
PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

• Limite fim de curso

▪ São pequenas chaves que ao serem acionadas abrem o circuito,


finalizando a operação. Este componente impede a colisão
acidental da máquina com a carga ou da máquina com a estrutura
da usina.

Circuito Circuito
Fechado Aberto
PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

Batente

• São instalados no final do percurso das vigas de


sustentação da máquina, para que não hajam
colisões/queda da máquina.
PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

Chave ON-OFF ou de Tagueamento

• São chaves instaladas próximo a máquina para que possibilite


rapidamente o desligamento do circuito elétrico em casos de
emergência.
PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

Sirene Audiovisual
• De acordo com a exigência da NR - 11 , toda máquina transportadora
deverá possuir sinalização de advertência durante a sua movimentação.
Esta sinalização pode ser áudio (sirenes/alarmes) e/ou visual (lâmpadas
com acionamento alternado). O ideal é que seja usado os dois tipos de
sinalização em conjunto: Sirene Audiovisual, para maior segurança do
operador e das pessoas que possam estar próximas ao equipamento
durante a sua movimentação.

• Sirene Audiovisual : É acionada


assim que o botão de emergência é
destravado. Enquanto a máquina
estiver em operação a sirene estará
ligada.
Pontes Rolantes - Especificação
Opcionais
• Chaves limites na translação da ponte e do carro
• Chaves limites de serviço na elevação
• Dispositivo contra sobrecarga
• Indicador do peso da carga
• Motores com inversor de frequência (Translação e
elevação)
• Sistema anticolisão e distanciamento
• Dispositivos de pega de carga integrados (Eletroímã,
garras, etc.)
• Holofotes auxiliares
• Sirene
• Megafone
• Extintor
Normas de Segurança para Operadores
de Ponte Rolante

• As normas constantes deste manual foram preparadas


para orientar os operadores de Pontes Rolantes,
estabelecendo procedimentos necessários no
desenvolvimento de um trabalho correto e seguro.

• O seu cumprimento contribuirá para prevenção de


acidentes nesta atividade, e é obrigatório para todos os
operadores de Pontes Rolantes.
Movimentação de Cargas

• Aproxime-se da carga;
• Avalie peso e demais condições da carga;
• Conheça a capacidade da Ponte Rolante;
• Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo
de carga e peso. Verifique ângulo dos cabos. Consulte a
tabela de pesos e capacidade dos cabos;
• Fixe a carga adequadamente;
• Proceda o içamento lentamente e com cuidado;
• Use velocidade reduzida;
• Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.
Elevação de Cargas

• Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;

• Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como,


tubulações de água, gás, elétricas, etc...

• Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas;

• Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-as


e acerte o balanceamento;

• Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem
sob a carga.
Emergências / Incêndios

• Saiba como agir em casos de emergência;

• Ao ouvir alarme de incêndio, desligue a Ponte Rolante, deixando-a


em local que não obstrua a passagem;

• Não obstrua os equipamentos de emergência, tais como hidrantes,


extintores, macas e corredores;

• Conheça o manejo dos extintores de incêndio;

• Nos casos de princípio de incêndio, peça ajuda e inicie o combate às


chamas utilizando o extintor adequado;

• Evite incêndios, não fume durante a operação.


Regras Gerais

✔ Antes do início da jornada de trabalho, o operador da Ponte


Rolante deverá realizar uma inspeção visual no equipamento,
devendo ser observados os itens a seguir descriminados.

✔ Toda e qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a


operação, deverá ser comunicada de imediato ao supervisor.

✔ Comunique também a existência de outras situações de riscos,


mesmo que fora de sua área de atuação.
Regras Gerais - Operação

✔ É vedado emendar ou prolongar correntes, utilizando parafusos ou


outras formas rudimentares de conexão;

✔ Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou correntes


não estão cruzados;

✔ Não forçar correntes e/ou cabos presos ou dobrados;

✔ Não permita pessoas na área em que estiver sendo movimentada a


carga;

✔ Use sempre calços quadrados para apoiar a carga no piso.


Regras Gerais - Operação

✔ Não posicione as mãos / pés debaixo da carga;

✔ Nunca suspenda ou desça pessoas com a ponte;

✔ Nunca estique repentinamente cabos ou correntes;

✔ É terminantemente proibido ultrapassar a capacidade máxima de


carga estabelecida no equipamento;

✔ Manter distância mínima de 2 metros entre as cargas suspensas por


pontes rolantes que trabalhem no mesmo trilho;

✔ Evitar o esmagamento de correntes / cabos ao abaixar a carga.


Regras Gerais - Operação

✔ Usar protetores para os cabos quando estes se apoiarem em cantos


vivos da carga;

✔ É fundamental o conhecimento do peso e do centro de gravidade da


carga a ser suspensa;

✔ Não utilize a ponte rolante para o transporte de tambores e


recipientes pressurizados;

✔ Informe seu superior imediato sempre que seu EPI estiver


danificado e solicite a troca.
Princípios básicos de segurança

1. Observar o risco
2. Tipo de carga
3. Peso da carga
4. Condição de pega
5. Limpeza antes do manuseio
6. Inspeção de ferramentas, acessórios, equipamentos e materiais
7. Verificar existência de espaço livre e sinalizado
8. Pisos irregulares ou em falso
9. Afastamento de pessoas
10. Pessoal treinado e qualificado para este fim.
MÓDULO
DE
RIGGER
Em acordo com a NR-11
CABOS DE AÇO E CINTAS

TERMOS USADOS EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Acessório
• É todo material usado para conectar a carga ao gancho do
equipamento de içar, como por exemplo: cintas, laços, lingas de
corrente, barras estabilizadoras, etc.

Carga de trabalho
• É o peso máximo permitido da carga em uso normal, fornecido pelo
fabricante.

Carga de ruptura
• É a maior força que o acessório é exposto durante o ensaio de
tração. (CARGA DE RUPTURA = CARGA DE TRABALHO X FATOR
SEGURANÇA)
TABELA DE RUPTURA CABOS DE AÇO
CABOS DE AÇO E CINTAS

TERMOS USADOS EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Carga de teste
• É a força que o acessório é submetido após sua fabricação.

Alongamento total
• É o alongamento de um acessório no momento de sua ruptura em %
do seu comprimento total.

Comprimento total
• É a distância entre os pontos de apoio em uma eslinga sem carga.
CABOS DE AÇO E CINTAS

TERMOS USADOS EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS


Fator de segurança

É a relação entre carga de ruptura e a carga de trabalho, sendo que


os mesmos são diferentes entre correntes, cabos,cintas etc.
CABOS DE AÇO E CINTAS

TERMOS USADOS EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

• WLL – Limite de Carga de Trabalho. A carga máxima que um item


do equipamento de içamento é projetado para elevar, baixar ou
suspender. A WLL não considera condições de serviços específicas
que possam afetar a classificação final do equipamento.

• SWL – Carga Segura de Trabalho. A carga máxima que um item do


equipamento de içamento pode elevar, baixar ou suspender sob
condições de serviço específicas, isto é , a SWL pode ser menor do
que a WLL.
TABELA DE CARGAS / CABOS DE AÇO
TABELA DE CARGAS / TALHAS ELÉTRICAS
CENTRO DE GRAVIDADE

• É o ponto relativo ao corpo o qual seu peso é igualmente distribuído

✔ Independente do tipo, forma, tamanho e peso da carga o seu centro de gravidade não se
altera.
ANGULAÇÕES
ANGULAÇÕES
ANGULAÇÕES
ANGULAÇÕES
CONSTRUÇÃO DE UM CABO DE AÇO

O que é um cabo de aço?

• Cabo de aço é uma ferramenta.

Essa ferramenta é formada por arames, pernas e alma.

• A perna é um conjunto de arames torcidos no mesmo sentido,


podendo ter mais de uma camada, dispostos ao redor de um arame
central.

• As pernas são torcidas, de forma helicoidal, em uma ou mais


camadas, ao redor de uma alma.
CABOS DE AÇO E CINTAS

CONSTRUÇÃO DE UM CABO DE AÇO

Almas de fibra

Almas de aço
CABOS DE AÇO E CINTAS

CONSTRUÇÃO DE UM CABO DE AÇO

Torção

Lang à esquerda, os
Regular à direita, quando arames são torcidos
as pernas são torcidas em no mesmo sentido
sentido oposto da Regular à esquerda, Lang à direita, os que o das próprias
esquerda para direita. (Z) quando as pernas são arames são pernas
torcidas em sentido torcidos no mesmo
oposto da direita para sentido que o das
esquerda (S) próprias pernas
CABOS DE AÇO E CINTAS

COMPOSIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CABOS DE AÇO

Nota: O uso do cabo torção à esquerda é incomum na maioria das


aplicações. Antes de especificar um cabo à esquerda, deve-se
considerar todas as características da aplicação.

Nota: A não ser em casos especiais (como por exemplo, cabo trator
de linhas aéreas) não se deve usar cabos de torção Lang com alma
de fibra por apresentarem pouca estabilidade e pequena resistência
aos amassamentos.
CABOS DE AÇO E CINTAS

Lubrificação de Cabos de Aço

• A lubrificação dos cabos é muito importante para sua proteção


contra a corrosão e também para diminuir o desgaste por atrito pelo
movimento relativo de suas pernas, dos arames e do cabo de aço
contra as partes dos equipamentos como por exemplo polias e
tambores.
• A lubrificação de um cabo de aço é tão importante quanto a
lubrificação de uma máquina

• Nunca utilize óleo queimado para lubrificar um cabo de aço, pois


contém pequenas partículas metálicas que irão se atritar com o cabo,
além de ser um produto ácido e conter poucas das características
que um bom lubrificante deve possuir.
INSPEÇÃO DO CABO DE AÇO

• Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente


inspecionado quanto aos seguintes problemas:

•Formação de nó
•Número de arames rompidos
•Corrosão
Atenção:
▪ Não use nenhum acessório que estiver com o
seu respectivo Certificado vencido sem a
plaqueta de identificação, código de cores
desatualizado, mesmo estando em bom estado
de conservação.
CABOS DE AÇO E CINTAS

Inspeções para troca de cabo de aço

• A primeira inspeção a ser feita em um cabo de aço é a Inspeção de


Recebimento, a qual deve assegurar que o material esteja conforme
solicitado e possua certificado de qualidade emitido pelo fabricante.

• A inspeção Visual deve ser realizada diariamente nos cabos de aço


usados em equipamentos de movimentação de carga e antes de
cada uso para laços. Qualquer suspeita quanto às condições de
segurança do material, deverá ser informada e o cabo de aço
inspecionado por uma pessoa qualificada.
CABOS DE AÇO E CINTAS

Inspeções para troca de cabo de aço

• A frequência da Inspeção Periódica deve ser definida por fatores


como: tipo do equipamento, condições ambientais, condições de
operação, resultados de inspeções anteriores e tempo de serviço do
cabo de aço.

• Para os laços de cabos de aço esta inspeção deve ser feita em


intervalos não excedendo a seis meses, devendo ser mais frequente
quando o mesmo aproxima-se do final da vida útil. É importante que os
resultados das inspeções sejam registrados.
CABOS DE AÇO E CINTAS

Registros de Inspeções

• Manter um registro adequado é importante para uma movimentação de


cargas segura. O registro deve descrever a eslinga e relacionar as
marcas de identificação.

• Os períodos de inspeção e teste devem estar determinados e inseridos


no registro.

• A condição do laço e todos os resultados dos testes devem ser


registrados após cada inspeção.
CABOS DE AÇO E CINTAS

Inspeções para troca de cabo de aço


Identifique a hora da troca
Alguns sinais denunciam o momento certo de se trocar os cabos de
aço.
• Se os arames rompidos atingirem seis fios em um passo ou três
fios em uma perna.
• Se os arames externos estiverem desgastados.
• Se aparecer corrosão acentuada no cabo.
• Se o diâmetro do cabo diminuir significativamente.

• Se houver danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção


no cabo, substituí-lo por um novo.
CABOS DE AÇO E CINTAS

Inspeções para troca de Cabo de Aço


• Quando houver um número visível de fios rompidos, e o trecho
mais danificado, estiver acima do limite estabelecido em Norma.

• Quando houver um ou mais fios partidos perto do acessório


instalado (presilha, soquete, outros).

• Quando houver uma redução de 15% do diâmetro nominal.

• Quando forem encontradas pernas esmagadas ou mordidas.

• Quando a deformação atinge, no ponto desfavorável, um


desnivelamento superior a 1/3 do diâmetro do cabo.

• Quando for observado estado de corrosão.


CABOS DE AÇO E CINTAS

INSPEÇÃO DO CABO DE AÇO

• As inspeções de cabos de aço são conduzidas a cada 06 meses


por uma pessoa competente, ou em conformidade com os
procedimentos vigentes.
INSPEÇÕES DE CABOS DE AÇO

Tolerância no Diâmetro

REDUÇÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL EM


DIÂMETRO DO CABO
RELAÇÃO AO DIÂMETRO DO CABO

Até 8 mm (5/16”) 0,4 mm

Acima de 8 mm até 13 mm (1/2”) 0,8 mm

Acima de 13 mm até 19mm (3/4") 1,2 mm

Acima de 19 até 29 mm (1.1/8”) 1,6 mm

Acima de 29 mm até 38 mm (1.1/2”) 2,4 mm

Obs.: É necessário ressaltar porém, a correta medição do diâmetro. Desta


forma, quando comprovada a redução no diâmetro, o cabo deverá ser
substituído
CABOS DE AÇO E CINTAS

INSPEÇÃO

✔Cabo de aço que ✔Cabo que sofreu ✔Ruptura de cabo


✔Exemplo de quebras amassamento e tomou a de aço que soltou
sofreu
por fadiga em cabo de forma "espiral", da polia e ficou
amassamento
aço que trabalhou com motivada por dobrado e preso
devido ao
cargas elevadas em enrolamento no eixo da polia.
enrolamento
polias de pequenas desordenado em
desordenado no
dimensões. tambor de pequenas
tambor
dimensões, cargas
elevadas e passagem
por um sistema
múltiplo de polias.
CABOS DE AÇO E CINTAS

INSPEÇÕES

Esta deformidade é crítica Esta deformidade é crítica


impedindo desta forma a impedindo desta forma a
continuidade do uso do cabo continuidade do uso do cabo de
de aço. aço.

✔Alma saltada: também causada


✔"Gaiola de passarinho" causada
pelo alívio repentino de tensão no
pelo alívio repentino de tensão
cabo e provoca um desequilíbrio de
proveniente de uma sobrecarga.
tensão entre as pernas do cabo.
CABO DE AÇO

Atenção
As etiquetas de metal e certificados de teste devem conter:

✔ Nome Fabricante
✔ Especificação
✔ Data do teste
✔ Numero do certificado do teste
✔ Limite da capacidade de carga (WLL)
✔ Comprimento
✔ Diâmetro
ACESSÓRIOS

AS CINTAS PODEM SER DE:

•FIBRA
•POLIAMIDA
•POLIPROPILENO
•NYLON
•POLIESTER

FORMAS MAIS COMUNS DE CINTAS:

•CESTO SEM FIM


•COM OLHAIS SEM REFORÇO
•COM OLHAIS REFORÇADOS
•COM TERMINAIS METÁLICOS
ACESSÓRIOS - CINTAS
CINTAS

✔ Todos os usuários devem ter conhecimento de que cintas de fibra


ou correia plana são particularmente suscetíveis a danos, e
apresentam um risco potencialmente mais alto.
✔ È muito importante que elas sejam completamente inspecionados
antes e depois do uso, mesmo estando certificadas.
CINTAS

Recomendações de uso:

✔ Usar somente cintas certificadas para operações de


movimentação de cargas.
✔ Inspecione a cinta cuidadosamente antes do içamento, à procura
de sinais de danos como cortes, rasgos, abrasão , pontos
rompidos ou partículas de corpos estranhos nas fibras. As que
estiverem danificadas são inseguras e devem ser destruídas para
prevenir o uso futuro.

✔ Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações de


peso e estabilidade.
✔ Não posicionar a cinta em cantos agudos ou cortantes de carga
a ser movimentada.
✔ Ter critério para a escolha da cinta correta, compatível com o
tipo
CINTAS

ALGUNS MODELOS DE CINTAS :

Cintas Sem fim Cintas com dois


Cintas redondas
olhais reforçados

Obs: De acordo com a política de segurança de


cada organização, exigi-se uma Permissão de
Trabalho (PT) para o uso de CINTAS.
EQUIPE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Recomendação normativa em relação à quantidade de


membros de uma equipe de movimentação de cargas:

Operador do equipamento/ Supervisor

Auxiliares de movimentação cargas

Sinaleiro
Operador

• Pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e


funcional do equipamento.

• É o responsável direto pela segurança da operação,


pessoas e demais bens interligados a ela.
Equipe de movimentação de cargas com Ponte
Rolantes
Sinaleiro
• O sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do
operador.(NR-34.10.18)
• Na impossibilidade da visualização deste, empregar
comunicação via rádio e/ou sinaleiro
intermediário.(NR34.10.18.1)
• O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil visualização,
diurna/noturna, que o diferencie dos demais trabalhadores da
área de operação.( NR-34 – item 34.10.19)
• O operador deve obedecer unicamente às instruções dadas pelo
sinaleiro, exceto, quando for constatado risco de
acidente.(NR-3410.20)
Sinaleiro
O sinaleiro deve estar dedicado exclusivamente a observar todos
os aspectos do içamento fornecendo as instruções ao operador
do guindaste pela duração do içamento.

O sinaleiro não deve desempenhar outras funções durante o


içamento de cargas.

O operador do guindaste deve permanecer em continua


comunicação com a pessoa no controle da operação de
içamento.
Equipe de movimentação de cargas com
Ponte Rolante
Sinaleiro

O sinaleiro deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de


trabalho uma lista de verificação (check-list) nos acessórios de
movimentação de cargas. (NR 34.10.5)

✔ Moitões,
✔ grampos,
✔ ganchos,
✔ manilhas,
✔ distorcedores,
✔ cintas,
✔ estropos e correntes,
✔ cabos de aço, clips,
✔ grampo de Içamento,
✔ roldanas da lança e do moitão,
✔ pinos, conexões, parafusos, travas e demais dispositivos.
Sinais manuais e comunicações

• Os sinais para o operador de Ponte Rolante devem ser utilizados


quando não houver disponível equipamento de voz (telefone, rádio
ou equivalente). Os sinais devem ser reconhecíveis (claros),

audíveis ou visíveis em todos os momentos.

• Sinais manuais para controle de operação com equipamento de


movimentação de cargas
• Conforme norma ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
NBR11436 - Sinalização Manual para Movimentação de Carga por
Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.
SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES

SUBIR

PARADA

DESCER Com o antebraço


na vertical e o
dedo indicador
Com o braço estendido apontado para
e a palma da mão cima, mover a mão
voltada para baixo, em pequeno
manter a postura Mover a mão círculo horizontal.
rigidamente. com o indicador
estendido para
baixo,
mantendo o
braço caído.
SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES

PARADA DE
DESLOCAMENTO EMERGÊNCIA
DA PONTE

PARADA TOTAL

Com o braço Braço estendido,


estendido e a mão palma da mão
aberta e um pouco voltada para
levantada,fazer baixo , mover a
movimento de Estender os mão
empurrar, direção braços na rapidamente
do deslocamento. vertical, com os
para a direita e
dedos voltados
a esquerda.
para cima, e se
colocar imóvel.
SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES

DESLOCAMENTO DO
TROLLER
MOVIMENTOS CURTOS

MOVER
LENTAMENTE
Com o corpo
lateral ao operador, Com o braço
frente para o estendido na
gancho, com a vertical, dedos
palma da mão para unidos com a mão
cima, braço fechada, abri-los e
estendido, dedos Dar sinal de
fechá-los
fechados e o movimento com
simultaneamente.
polegar em direção uma das mãos e
a deslocamento, colocar outra
sacudir a mão na parada adiante.
horizontal.
SINAIS MANUAIS PARA PONTES ROLANTES

ENCERRAR

Cruzar e descruzar os
braços rapidamente,
mantendo o braço na
vertical e o antebraço
na horizontal e as
palmas das mãos
para baixo.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA

• De acordo com a NR 11, que trata de Transporte, Movimentação,


Armazenagem e Manuseio de Materiais.

“ Todos os transportadores industriais serão permanentemente


inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem
deficiências, deverão ser imediatamente substituídas”.

• Toda ponte rolante/talha elétrica terá que ser inspecionada


periodicamente, em intervalos de tempo de acordo com a freqüência
de uso e importância ao processo. Estas inspeções serão feitas
seguindo um Check List padrão (definido por uma equipe
especializada ), e após realizada a inspeção a equipe de manutenção
deverá enviar um relatório aos responsáveis pelo equipamento.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA

• Inspeção Prévia

• É feita antes de colocar o equipamento em


funcionamento. O operador deverá fazer uma
inspeção prévia no equipamento, verificando os
itens do Lista de Verificação/Inspeção de Ponte
Rolante.
• Caso haja algum item que esteja desconforme, o
equipamento deve ser Tagueado e a equipe de
manutenção comunicada imediatamente ( enviar
uma cópia da Lista de Verificação/Inspeção de
Ponte Rolante).
Inspeções Diárias

• Visuais: Realizadas antes de ligar o equipamento (cabos, ganchos,


cabos auxiliares, fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos,
etc...)

• Funcionais: Realizadas durante o funcionamento do equipamento


(comandos, freios, trepidações, sirenes, etc...)
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA

• O operador ao encontrar a ponte rolante/talha elétrica fora de


funcionamento, deverá entrar em contato imediato com a equipe de
manutenção.

• Em hipótese alguma o operador deverá tentar solucionar o


problema, pois não conhece os riscos inerentes ao equipamento e
além disso poderá estar agravando o defeito do equipamento.

• Cuidados com a ponte rolante/talha elétrica: Não deixe o


equipamento exposto ao tempo, pois a água da chuva e agentes
agressivos (minério, carvão, sílica, etc) estragam rapidamente o
equipamento. Após o uso, posicione o equipamento sob uma área
coberta.

Lembre-se: Operando um equipamento com defeito, você está


aumentando o risco de acidentes na sua atividade.
Manutenção

• A manutenção de Pontes Rolantes deve ser executada por


profissionais especializados, e antes de qualquer serviço
desta natureza o equipamento deve ser desenergizado e
instalado sinalização de alerta no quadro de energia e de
comando.

• A manutenção preventiva deve visar sempre:

✔ Basculamento / Elevação
✔ Cabos e seus acessórios
✔ Trilhos e Roldanas
✔ Lubrificação geral
✔ Freios
✔ Elétrica / Comandos
Regras Gerais - Check

• Cabos e Correntes:

✔ Sinais de corrosão
✔ Fios ou elos partidos, quebrados ou trincados
✔ Amassamentos
✔ Sinais de desgastes anormais

✔ Parte Elétrica:

✔ Estado das botoeiras de comando


✔ Sinalização das botoeiras de comando
✔ Fios sem isolação
Regras Gerais - Check

• Polias:
✔ Canais desgastados e/ou desgastados
desigualmente.

✔ Freios:
✔ Atuação firme e absolutamente segura.

✔ Aspectos Gerais:
✔ Sinais de corrosão no equipamento e/ou
acessório
✔ Capacidade de carga não definida;
✔ Trava de segurança do gancho em más
condições.
FIM

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