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TREINAMENTO

 Segurança na utilização de
PONTES ROLANTES

1
Objetivos
• Sensibilizar os operadores de Ponte
Rolante quanto a necessidade de
neutralizar ao máximo a possibilidade de
provocar acidentes.
• Adoção de procedimentos de rotina
pautadas pelas normas de segurança.
• Cumprimento ao disposto na NR-11 da
Port. 3214/78 MTb.
2
Filme

3
Ponte Rolante - Conceito
Equipamento aéreo sobre trilhos, utilizado no transporte e
movimentação de cargas e materiais.

4
Ponte Rolante - Atividades

Deslocamento de cargas e materiais, no sentido vertical,


horizontal e longitudinal .

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Tipos de Ponte Rolante
Ponte rolante apoiada
A viga da ponte rolante corre por cima dos trilhos do caminho de
rolamento. Estes trilhos são sustentados pelas colunas de concreto
do prédio ou, no caso do projeto do prédio não ter previsto a
instalação de uma ponte rolante, colunas de aço especialmente
fabricadas para a estrutura do caminho.
Ponte rolante suspensa
A viga da ponte rolante corre por baixo dos trilhos das vigas do
caminho de rolamentos.Estes trilhos são sustentados pelas colunas
de concreto do prédio ou, no caso do projeto do prédio não ter
previsto a instalação de uma ponte rolante, colunas de aço
especialmente fabricadas para a estrutura do caminho.

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Tipos de Ponte Rolante
Ponte rolante uni-viga
A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, uma única viga e um ou
dois carros trolley que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre na aba
inferior da viga da ponte rolante.
Ponte rolante dupla-viga
A ponte rolante é constituída por duas cabeceiras, duas vigas e um ou dois
carros trolley que sustentam a(s) talha(s). O carro trolley corre em trilhos que
são fixados na parte superior da viga da ponte rolante.

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Peças da Ponte Rolante
Ponte
É a estrutura principal que realiza o movimento de translação (movimento de
profundidade dentro de um barracão, por exemplo) da ponte rolante que cobre o
vão de trabalho. Uma ponte rolante é constituída por duas cabeceiras e uma uni-viga
ou bi-viga.
Cabeceiras
Estão localizadas nas extremidades da viga. Nas cabeceiras estão fixadas as rodas,
uma das quais geralmente é acionada por uma caixa de engrenagem, que por sua
vez é acionada por um motor elétrico, o que permite o movimento de translação da
ponte rolante. Estas rodas se movem por sobre os trilhos que compõem o caminho
de rolamento.

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Peças da Ponte Rolante
Viga(s)
É a viga principal da ponte rolante. Quando o projeto da ponte rolante utiliza
apenas uma viga tem-se uma ponte chamada de uni-viga, e quando o projeto
da ponte rolante utiliza duas vigas tem-se uma ponte chamada de ponte
dupla-viga. Sobre ou sob esta viga, dependendo do tipo de ponte rolante
desloca-se o carro da talha.

Carro talha
Se movimenta sobre as vigas principais da ponte e é o mecanismo onde se
localiza o sistema de elevação (talha). É responsável pelo deslocamento
transversal e vertical da carga.

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Peças da Ponte Rolante
Talha
A talha pode ser montada no carro ponte e é responsável pelo movimento de
elevação da carga. Geralmente a talha utiliza um cabo de aço para levantar um bloco
de gancho ou dispositivo de elevação. A parada do movimento de elevação utiliza
um motor elétrico com freio eletromagnético, chamado de motofreio. A talha
também pode ser montada sob a viga principal da ponte, com o auxílio de um Trolley
para permitir o deslocamanto na transversal da ponte, não sendo necessário o carro
ponte.
Trolley
O trolley movimenta a talha sob a viga da ponte rolante. Geralmente o movimento
do trolley é realizado por um motor elétrico que aciona uma caixa de engrenagens.

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Peças da Ponte Rolante
Caminho de rolamento
Trata-se de um par de trilhos ferroviários, normalmente fixados nas vigas laterais do
edifício, que servem como caminho para o deslocamento longitudinal da Ponte
Rolante. Esse par de trilhos é posicionado abaixo das rodas da cabeceira e deve ser
cuidadosamente calculado para resistir aos esforços existentes no trabalho deste
equipamento.

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Controle dos movimentos
Botoeira pendente
A botoeira pendente é a forma mais tradicional de controlar os movimentos de
uma ponte rolante. Entretanto, como a botoeira pendente é ligada ao painel
elétrico da ponte rolante através de um cabo, ela pode contribuir para: aumentar
o risco da operação (devido a proximidade do operador com a carga que está
sendo movimentada), diminuir a produtividade (o operador pode ter dificuldade
em se movimentar por entre máquinas e materiais, pois está preso a ponte rolante
pela botoeira pendente) e aumentar os custos de manutenção (pois o cabo está
sujeito a enroscar em algo e a botoeira pendente está sujeita a golpes e pancadas).

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Controle dos movimentos
Controle remoto
Outra maneira de controlar os movimentos de uma ponte rolante é através do uso
de um controle remoto via rádio frequência. Este tipo de equipamento é composto
por um receptor de rádio frequência conectado eletricamente ao painel da ponte
rolante, um transmissor portátil para seleção dos movimentos, carregador de
baterias e bateria (química). O uso do controle remoto via rádio frequência oferece
algumas vantagens sobre a botoeira pendente:
O transmissor do controle remoto é portátil, assim, assegura um melhor
posicionamento do operador em relação a carga que está sendo movimentada, ou
seja, mais segurança na operação da ponte rolante.

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Controle dos movimentos
O controle remoto permite que o operador se posicione a uma distância segura do
receptor que está conectado ao painel da ponte rolante, ou seja, o operador pode
escolher a melhor e mais eficiente rota dentro da configuração de instalação de
fábrica para se locomover, aumentando a produtividade.

Com o uso do controle remoto, a botoeira pendente pode ser retirada ou pode
continuar instalada atuando como reserva do controle remoto. Em ambos os casos o
desgaste dos cabos será mínimo, reduzindo os custos de manutenção da ponte
rolante.

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Controle dos movimentos
Cabine
Outra maneira de controlar os movimentos de uma ponte rolante é através de uma
cabine de operação que é localizada na própria ponte rolante. Este tipo de controle
é utilizado quando o ambiente abaixo da ponte é muito agressivo e/ou quando o
operador precisa visualizar a operação pelo alto, como, por exemplo, a
movimentação de um container (transporte).

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Acessórios

• Holofotes auxiliares
• Buzina ou sirene
• Megafone
• Extintor

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Manutenção
• A manutenção de Pontes Rolantes deve ser executada
por profissionais especializados, e antes de qualquer
serviço desta natureza o equipamento deve ser
desenergizado e instalado sinalização de alerta no
quadro de energia e de comando.
• A manutenção preventiva deve visar sempre:
 Basculamento / Elevação
 Cabos e seus acessórios
 Trilhos e Roldanas
 Lubrificação geral
 Freios
 Elétrica / Comandos
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Bloqueio Eletromecânico
• “Procedimento destinado ao controle de energias perigosas,
as quais possam oferecer risco ao trabalhador durante a
manutenção, limpeza e lubrificação de máquinas e
equipamentos.”

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Bloqueio Eletromecânico
TAG
Número
É o número do
equipamento no campo É o número de série do
cartão (automático)
LT ou PTP
Que controla a segurança Data e hora
deste bloqueio
É o dia em que o
equipamento foi
Bloqueador bloqueado
/Eletricista Autorizado
Nome de quem fez o
Usuário
BLOQUEIO Nome de quem vai
fazer o SERVIÇO

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Inspeções Diárias
 Visuais: Realizadas antes de ligar o
 equipamento
 (cabos, ganchos, cabos auxiliares, fiação, estado da
botoeiras, travas, vazamentos, etc...)
 Funcionais: Realizadas durante o
 funcionamento do equipamento
 (comandos, freios, trepidações, sirenes, etc...)

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Operador
• Pessoa habilitada e treinada, com
conhecimento técnico e funcional do
equipamento.
• É o responsável direto pela segurança da
operação, pessoas e demais bens interligados a
ela.

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Normas de Segurança para Operadores
de Ponte Rolante
 As normas constantes deste manual foram preparadas para
orientar os operadores de Pontes Rolantes, estabelecendo
procedimentos necessários no desenvolvimento de um trabalho
correto e seguro.

 O seu cumprimento contribuirá para prevenção de acidentes nesta


atividade, e é obrigatório para todos os operadores de Pontes
Rolantes

 Lembre-se sempre, segurança é responsabilidade de todos !!!

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Qualificação e treinamento
 Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes
específicos podem ser autorizadas a operar Pontes Rolantes.

 Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos


à exames médicos específicos, e só poderão operar tais
equipamentos se considerados aptos pelo médico.

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Identificação do Operador
 Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte
(guinchos, empilhadeiras, pontes-rolantes) serão identificados
por um crachá específico, que deverá constar nome, foto, tipo de
equipamento autorizado a operar, prazo de validade, data e
assinatura do emitente;

 O operador deverá ostentar o seu crachá em local visível para


facilitar sua identificação.

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MANUTENÇÃO

• INSPEÇÕES ANUAIS

• MANUTENÇÃO
PREVENTIVA

• MANUTENÇÃO PERIÓDICA

• ULTRASSOM - END
CONCEITOS GERAIS

Tipos de equipamentos

ESTROPOS, MANILHAS, ANÉIS, GANCHOS, CORRENTES,


CINTAS, GABARITOS E GARRAS
Acessórios de içamento de cargas, utilizados para conexão.
Recomendações quanto ao uso correto
de acessórios
- Inspeções periódicas em conformidade com recomendações
normativas e dos fabricantes;
- Certificados de origem e qualidade indicando o fator de segurança;
- TAG para Identificação e rastreabilidade.
- Em toda utilização devem passar por inspeção visual, e havendo
dúvida sobre algum aspecto o acessório deve ser substituído e
encaminhado para avaliação da sua condição de utilização ou
descarte.
Recomendações quanto ao uso correto
de acessórios
Considerar a redução da capacidade de carga de 20% para as cintas têxteis
e 25% para as eslingas de cabo de aço quando aplicadas enforcadas;
Se não houver raio de curvatura no mínimo igual ao diâmetro do cabo de aço
ou a espessura da cinta, deve ser aplicados protetores de cantos.
Recomendações quanto ao uso correto de
acessórios
A aplicação correta da manilha deve ser feita encostando manualmente até o
fim de curso da rosca e retornando ¼ de volta, assim deve ser observado que
havendo dificuldade para montagem da Manilha da forma correta há
indicação de segregação da mesma.

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Recomendações quanto ao uso correto de acessórios
A aplicação de cargas decorrente de mais de uma lingada sustentada por uma
única manilha não devem ocorrer em ângulo superior a 120o, que também é o
limite recomendável para aplicação das lingadas.
Recomendações quanto ao uso correto de acessórios
Na montagem das lingadas no Moitão é importante observar que o ângulo
máximo entre as linhas de força das lingadas que atuam sobre o Moitão não
deve ser superior a 90o.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS
1. Carga O primeiro passo é estudar a carga a ser movimentada,
conhecer detalhes como: peso, forma, centro de gravidade, tamanho, se
existe ponto de fixação ou algo que pode ser um elemento de risco para
os meios de Elevação, como os cantos vivos, pontiagudos, etc.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS
2. Meios Após um estudo minucioso da carga, podemos através destes
dados selecionar e providenciar um meio de elevação com o tamanho,
capacidade, modelo e as proteções adequadas para efetuar a
movimentação com segurança. Mas ainda não é suficiente para iniciar o
trabalho.

3. Trajeto Determinar o trajeto do percurso é fundamental. Temos de ter a


certeza que o material içado não encontrará nenhum obstáculo durante o
trajeto, causando um risco eminente para resolver o problema com a carga
pendurada oferecendo riscos desnecessários. O trajeto deve ter espaço
para a passagem do material. Verificar se o pé direito tem altura
compatível e principalmente se há trabalhadores no local do trajeto para
que a área seja evacuada no momento da movimentação. Importante: É
absolutamente proibida a movimentação de cargas sobre vidas.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS

4. Destino Outro fator importante é verificar o local de destino do material.


Saber se ele está preparado para receber a carga, como por exemplo:
assentos, paletes, ou outros objetos onde a carga será baixada. Obs.: Este é
um erro muito comum e grave na movimentação de carga. Somente quando a
carga chega ao destino vem a preocupação com a preparação do local e
corre-se novamente um risco do material ficar suspenso até a preparação do
local, muitas vezes se arriscando e passando por baixo da carga içada.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS
5. Remoção Uma atenção especial deve ser levada em consideração: Nunca se deve
baixar a carga em cima dos meios de elevação, podendo deixá-los presos e até colocar
a carga em desequilíbrio, dependendo do material de elevação que estiver usando.
Outro risco é o de tentar retirar este material de elevação que está preso e causar
acidentes de rompimento e chicoteamento, atingindo pessoas ou outros materiais
próximos, ou até causar desequilíbrio no material que já se encontrava seguro no solo,
podendo tombar, escorregar etc, além de danificar os materiais de elevação de carga.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS

Cintas Normatizadas 7:1 NBR 15637-1 e 2 As cintas normatizadas tem um


fator de segurança que suporta 7 vezes a capacidade de carga da cinta,
portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 Kg esta cinta deve romper em
estado de teste com 7000 kg.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS
Cintas Normatizadas 7:1 NBR 15637-1 e 2 Uma cinta de elevação de carga
NBR 15637 tem um código de coloração que pode indicar qual a capacidade
da cinta, por exemplo: Cor = a capacidade da cinta na posição vertical.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS

Cintas Normatizadas 7:1 NBR 15637-1 e 2 A etiqueta de identificação é como


se fosse o registro da cinta, nela contém informações necessárias para utilizar
uma cinta de movimentação de carga, como a capacidade, fabricante, fator de
segurança etc.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS

Todas as formas permitidas estão descritas nas etiquetas dos produtos,


garantindo a segurança para o usuário. Em caso de formas desejadas que não
estiverem descritas na etiqueta a recomendação é não utilizar, pelo fato de
não saber qual a capacidade correta para esta situação. Em uma tabela de
formas podemos demonstrar como funciona para cada cinta, sempre iniciada
pela cinta na forma vertical a regra é:
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS

INSPEÇÃO Corte no sentido transversal


Este tipo de dano ocorre
quando a cinta sofre uma
Critérios eliminatórios tensão desequilibrada ou
Desgaste por abrasão, este quando entra em contato
tipo de desgaste pode atingir direto sem proteção com
um ponto máximo de 10%, cantos vivos, cortantes,
acima disso diminui o fator de abrasivos ou agudos da carga
segurança e a cinta deve ser provocando o descarte da
descartada. cinta se atingir 10% da largura
da cinta.
Corte no sentido longitudinal
Geralmente ocorre por entrar
em contato com uma parte
não plana da carga e quando
esse corte ultrapassa 10% da
largura da cinta deve-se
descartar a mesma.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS

Corte lateral Este tipo de dano INSPEÇÃO Olhais danificados Cintas que
sofrem desgaste no olhal, se
ocorre quando a cinta entra
este dano continuar e
em contato direto sem
danificar totalmente o reforço
proteção com cantos vivos,
de proteção do olhal e atingir
cortantes, abrasivos ou
a parte interna do olhal deve-
agudos da carga provocando
se descartar esta cinta.
o descarte da cinta se atingir
10% da largura da cinta.

Queimaduras Queimaduras
podem ser provocadas por
espirros de solda, por
encostar a cinta em uma
superfície quente demais ou
até mesmo por contato com
alguns produtos químicos e
também deve ser retirada de
uso.
CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS

INSPEÇÃO
Cintas sem Etiquetas Cintas sem etiquetas de identificação não devem ser utilizadas. Mesmo que
a cinta esteja sem uso, a indicação é não utilizar. No caso do fabricante ser conhecido esta cinta
deve ser devolvida para que seja fixada a etiqueta corretamente e deixe a cinta apta para o uso,
caso o fabricante não seja conhecido a mesma deve ser descartada imediatamente pelo fato de
não ter nenhum conhecimento de capacidade, procedência etc...
PRINCIPAIS RISCOS

• Peso e centro de gravidade


• Amarração da carga
• Proteção de cantos vivos
• Preparar local de destino
• Respeitar especificações e limites
RISCOS E CONTROLES

Verificação de carga livre


• Posicionar cintas corretamente;
• Utilizar ganchos apropriados;
• Baixar imediatamente caso haja mudança de condições;
• Operar com suavidade;
• Condições de cintas, cabos, correntes, manilhas;
• Área de risco
• Redes de energia
Controle
• Sinalização
• Check list
Movimentação de Cargas
 Aproxime-se da carga;
 Avalie peso e demais condições da carga;
 Conheça a capacidade da Ponte Rolante;
 Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de
carga e peso. Verifique ângulo dos cabos. Consulte a
tabela de pesos e capacidade dos cabos;
 Fixe a carga adequadamente;
 Proceda o içamento lentamente e com cuidado;
 Use velocidade reduzida;
 Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.

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Movimentação de Cargas

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Movimentação de Cargas

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Elevação de Cargas
 Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;
 Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como,
tubulações de água, gás, elétricas, etc...
 Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças
soltas;
 Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-
as e acerte o balanceamento;
 Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas
passem sob a carga.

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Elevação de Cargas

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Emergências / Incêndios
 Saiba como agir em casos de emergência;
 Ao ouvir alarme de incêndio, desligue a Ponte Rolante, deixando-a
em local que não obstrua a passagem;
 Não obstrua os equipamentos de emergência, tais como hidrantes,
extintores, macas e corredores;
 Conheça o manejo dos extintores de incêndio;
 Nos casos de princípio de incêndio, peça ajuda e inicie o combate
às chamas utilizando o extintor adequado;
 Evite incêndios, não fume durante a operação;

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Equipamentos de Proteção Individual - E.P.I.
 A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI
necessários à função. Use-os corretamente. Os tipos mais
comumentes utilizados por operadores de Pontes Rolantes são:
 Capacete;
 Luvas;
 Óculos;
 Protetores Auriculares;
 Botinas com biqueira de aço;
 O não uso do EPI constitui falta, passível portanto de punicão.

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Equipamentos de Proteção Individual - E.P.I.

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Regras Gerais
 Antes do início da jornada de trabalho, o operador da Ponte
Rolante deverá realizar uma inspeção visual no equipamento,
devendo ser observados os itens a seguir descriminados. Toda e
qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a
operação, deverá ser comunicada de imediato à chefia. Comunique
também a existência de outras situações de riscos, mesmo que fora
de sua área de atuação:

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Regras Gerais – Check List
 Cabos e Correntes:
 Sinais de corrosão
 Fios ou elos partidos, quebrados ou trincados
 Amassamentos
 Sinais de desgastes anormais

 Parte Elétrica:
 Estado das botoeiras de comando
 Sinalização das botoeiras de comando
 Fios sem isolação
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Regras Gerais – Check List

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Regras Gerais – Check List

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Regras Gerais - Check
 Polias:
 Canais desgastados e/ou desgastados desigualmente.

 Freios:
 Atuação firme e absolutamente segura.

 Aspectos Gerais:
 Sinais de corrosão no equipamento e/ou acessório
 Capacidade de carga não definida;
 Trava de segurança do gancho em más condições.
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Regras Gerais - Check

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Noções físicas de como trabalhar com polias ou roldanas na diminuição de força na tração manual

Passo 1
Basicamente para se levantar um
objeto de 45 Kg é necessário fazer
uma força igual ao peso do objeto,
mas no sentido contrário

Passo 2
Primeiro passo a se tomar para
tornar a tarefa mais fácil
Colocar uma polia no teto, assim, ao invés de fazer a força
para cima, faz se a força para baixo, mas a quantidade de
força que teríamos que fazer contínua a mesma
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Curiosidades
Noções físicas de como trabalhar com polias ou roldanas na diminuição de força na tração manual

Passo 3
Este é o ponto onde a mágica
acontece, quando se coloca
outra polia a força necessária
é dividida pela metade

Passo 4
A cada polia somada ao sistema a
força se divide proporcionalmente
as polias.
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Regras Gerais - Operação

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Regras Gerais - Operação

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Regras Gerais - Operação
 É vedado emendar ou prolongar correntes, utilizando parafusos
ou outras formas rudimentares de conexão;
 Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou
correntes não estão cruzados;
 Não forcar correntes e/ou cabos presos ou dobrados;
 Não permita pessoas na área em que estiver sendo
movimentada a carga;
 Use sempre calços quadrados para apoiar a carga no piso;

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Regras Gerais - Operação

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Regras Gerais - Operação
 Não posicione as mãos / pés debaixo da carga;
 Nunca suspenda ou desça pessoas com a ponte;
 Nunca estique repentinamente cabos ou correntes;
 É terminantemente proibido ultrapassar a capacidade máxima
de carga estabelecida no equipamento;
 Manter distância mínima de 2 metros entre as cargas suspensas
por pontes rolantes que trabalhem no mesmo trilho;
 Evitar o esmagamento de correntes / cabos ao abaixar a carga;

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Regras Gerais - Operação

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Regras Gerais - Operação

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Regras Gerais - Operação
 Usar protetores para os cabos quando estes se apoiarem em
cantos vivos da carga;
 É fundamental o conhecimento do peso e do centro de
gravidade da carga a ser suspensa;
 Não utilize a ponte rolante para o transporte de tambores e
recipientes pressurizados;
 Informe seu superior imediato sempre que seu EPI estiver
danificado e solicite a troca.

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Regras Gerais - Operação

70
Regras Gerais - Operação

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Conclusão
 Lembre-se:
 “Qualquer colaborador consegue operar Pontes
Rolantes, mas somente colaboradores operadores
treinados podem e conseguem faze-lo com
segurança”.

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 Sinalização convencional de
 PONTES ROLANTES

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Sinalização Convencional
PARADA

• Com o braço estendido e a palma da


mão voltada para baixo, manter a postura rigidamente.

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Sinalização Convencional
DESCER SUBIR

• Com o antebraço na vertical e o dedo


• indicador apontado para cima, mover
• Mover a mão com o indicador estendido • a mão em pequeno círculo horizontal.
para baixo, mantendo o braço caído.

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Sinalização Convencional
PARADA PARADA DE EMERGÊNCIA

• Com o braço estendido e a palma da


• mão voltada para baixo, manter a pos- • Braço estendido, palma da mão voltada
• tura rigidamente. • para baixo , mover a mão rapidamente
• para a direita e a esquerda.

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Sinalização Convencional
PARADA TOTAL DESLOCAMENTO DA PONTE

• Estender os braços na vertical, com os • Com o braço estendido e a mão aberta


• dedos voltados para cima, e se colocar • e um pouco levantada, fazer movimento
• imóvel. • de empurrar, direção do deslocamento.

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Sinalização Convencional
DESLOCAMENTO DO TROLE MOVIMENTOS CURTOS

• Com o corpo lateral ao operador, frente


• para o gancho, com a palma da mão pa-
• ra cima, braço estendido, dedos fecha-
dos e o polegar em direção ao deslocamen- • Com o braço estendido na vertical, dedos
to, sacudir a mão na horizontal. unidos com a mão fechada, abri-
• lós e fechá-los simultaneamente.

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Sinalização Convencional
MOVER LENTAMENTE ENCERRAR

• Dar sinal de movimento com uma das • Cruzar e descruzar os braços rapidamente,
• mãos e colocar outra parada adiante. mantendo o braço na vertical e o antebraço
na horizontal e as palmas das mãos para
baixo.

79
Controle da ponte rolante

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