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OPERADOR DE PONTE ROLANTE

Introdução
Ao longo dos anos, a humanidade tem se utilizado de grandes obras para evidenciar o seu
elevado nível de desenvolvimento. Quanto maiores os desafios a serem vencidos, maior o
mérito e a honraria que a conclusão do trabalho merece e representa.

Das igrejas e castelos da Idade Média às pirâmides astecas e maias, passando pela muralha
da China, cada sociedade, desde tempos imemoriais, tem marcado a sua história pelos seus
logros tecnológicos estampados em suas obras.

Realizações que representaram esforço extraordinário, trabalho de milhares de homens e


mulheres, recursos consideráveis e, principalmente, o fato de serem reconhecidos como
prova do que o ser humano é capaz de lograr quando unido em prol de um objetivo.

O Canal de Panamá e a Usina de Itaipu são ótimos exemplos de grandes construções onde
foram necessárias diversas atividades de movimentações de cargas.
OPERADOR DA PONTE ROLANTE

É o responsável pela maior ferramenta da operação e por este motivo costuma-se ser
sobrecarregado como a responsabilidade da segurança de todos, mas o operador é parte de
uma equipe tendo somente a responsabilidade sobre a operação do equipamento.
Possuir conhecimento das particularidades do equipamento que esta
operando assim como suas características, funções e limitações.
Ter conhecimento das informações contidas no manual do equipamento.
Ter conhecimento dos planos de inspeção e manutenção a serem seguidos e
periodicidade destes, conforme as diretrizes de fabricante ou do
proprietário.
Registrar no check-list diário toda anomalia encontrada, e dependendo do
nível de dano paralisar a operação e informar a manutenção.
OPERADOR DA PONTE ROLANTE

Verificar se a carga está devidamente preparada para içamento conforme seu


peso e o local onde esta será colocada. (Embora os operadores não sejam
responsáveis por determinar os pesos da carga, eles serão responsáveis se
negligenciarem esta informação, procedendo com a operação)

Operar o equipamento conforme instruções do manual do fabricante do


equipamento.

Manter a comunicação visual com sinaleiro ou via radio com pessoa designada
pelo supervisor da operação.

Operar de uma maneira lenta, controlada e segura.


Homem de Área / Sinaleiro / Lingador

É o responsável pela preparação da carga, execução de todas as manobras que estão planejadas
no plano de içamento, assim como prestar auxílio ao operador e ao supervisor de içamento.
Ser competente e responsável para a execução de suas tarefas.
Ter conhecimento de cálculos para a determinação do peso, o centro de gravidade e as
características das cargas.
Ser constantemente treinado para que esteja apto a inspecionar e determinar se eslingas
e cabos de aço ou outras peças de içamento estão danificadas ou impróprias para o uso.
Através de treinamentos constates, atualizar-se sobre diferentes técnicas de amarração.
Ser treinado e reciclado constantemente com a norma NBR-10070:1987 – Sinalização
Manual para Movimentação de Carga por Meio de Equipamentos Mecânicos – para
estabelecer comunicação com o operador do guindaste.
O equipamento - Ponte Rolante

A Ponte rolante é um dos principais equipamentos em


quase todos os processos de produção, considerado por
muitos gestores como um elo vital de produção.
Definida como um equipamento aéreo sobre trilhos,
utilizado no transporte e movimentação de cargas e
materiais, na direção vertical, longitudinal e transversal.
Modelo típico
Pontes Rolantes - Aplicações

Papel e celulose
Movimentação de rolos, bobinas de papel e toras no pátio.
Pontes Rolantes - Aplicações

Hidroelétricas Siderurgia
Na alimentação dos convertedores, transporte de
Movimentação de componentes no interior da
gusa, movimentação de sucatas, placas e
usina para instalação e manutenção.
bobinas e serviços de manutenção
Pontes Rolantes - Aplicações
Indústria metal mecânica
Na movimentação de peças, componentes, maquinas, chapas dentro dos galpões
de fabricação
Pontes Rolantes - Aplicações
Pontes Rolantes - Aplicações

Pórtico Rolante
Equipamento com as mesmas finalidades das pontes
rolantes, mas com a finalidade de uso em área
externas, diferenciados justamente pelo seu tipo de
apoio.

Ponte Rolante: Locomoção sobre trilhos em vigas


elevadas principalmente em galpões.

Pórtico Rolante: Locomoção sobre trilhos apoiados


sobre dormentes no solo ou sobre rodas diretamente
no solo, indicados para áreas externas.
Pontes Rolantes - Aplicações

Semi-pórtico Rolante
Equipamentos compostos de um
misto de ponte e pórtico rolante, com
locomoção simultânea sobre trilhos
em viga elevada em uma
extremidade e na outra sobre
dormentes no solo ou rodas
diretamente no solo, indicados para
locais com pouco espaço ou
proximidade de galpões.
Pontes Rolantes - Aplicações

Uso geral
Utilizado de forma geral com as
mesmas funções de ponte e de portico.
Pontes Rolantes - Componentes

PONTE ROLANTE - COMPONENTES


Pontes Rolantes - Componentes

PONTE ROLANTE DE VIGA DUPLA


CAPACIDADE DE CARGAS DE PONTES DE GUINCHOS DUPLOS

GUINCHO PRINCIPAL

GUINCHO AUXILIAR

PRINCIPAL

AUXILIAR
CAPACIDADE DE CARGA INDICADA CORRESPONDE A
CAPACIDADE NO MOITÃO

20 t
50 T

TUDO ABAIXO DO GANCHO DEVE SER CONSIDERADO COMO CARGA


Sistemas de segurança embarcados

Este sistema é responsável por prevenir possíveis falhas de operação e falhas mecânicas ou
de instalações, provendo segurança para o operador e para o equipamento .
Freio Magnético

Responsável pela sustentação da carga quando a mesma estiver parada, em


determinada altura, ou em caso de frenagem, quando estiver em movimento.
Freio Magnético
Freios Eletro-hidráulicos

Geralmente utilizados pra frenagem dos movimentos de translação e direção, sendo os mesmos
acionados nas atuações dos limites ou quando os controladores destes movimentos retornam ao
ponto neutro.
Chaves de Segurança

As chaves de segurança só elementos controle fundamental a operação segura do equipamento,


podendo atuar sobre controles ou alertar o operador sobre limites.

Chave de fim de curso / contrapeso


Desarma o sistema quando
o gancho atinge uma
determinada altura, para
evitar que o mesmo entre
em contato com a estrutura
do trolley
Chave limite de Engrenagem

Acoplada ao dromo através de corrente e desarma o sistema de elevação depois de dar um


determinado número de voltas. Atua, como primeiro limite
Pontes Rolantes - Comando

SISTEMAS DE COMANDO / OPERAÇÃO

CABINE BOTOEIRA
GRANDE EQUIPAMENTOS DE EQUIPAMENTOS DE MENOR
USO ESPECIFICO PORTE USO GERAL
Pontes Rolantes - Comando

ATENÇÃO!
SOMENTE PROFISSIONAIS
DEVIDAMENTE TREINADO E
AUTORIZADOS PODEM
OPERAR PONTE ROLANTES
OU PÓRTICOS
Pontes Rolantes - Comando

Botoeira de Comando
Muito difundida em pórticos e pontes rolantes nos mais diversos tipo de industria, podendo
apresentar diversas configurações e modelos.
Devido a sua simplicidade passa a falsa impressão que qualquer um pode operar um ponte rolante.
SOMENTE OPERADORES TREINADOS PODEM OPERAR
PONTE ROLANTES OU PÓRTICOS
Pontes Rolantes - Comando

Botoeira de Comando - configuração

Dependendo da aplicação o fabricante


pode fornecer diversos arranjos de
comandos
Botoeira de Comando
Pontes Rolantes - Comando

ATENÇÃO!
O OPERADOR NÃO DEVE
OPERAR E CONTROLAR A
CARGA, ESTE DEVE SER
AUXILIADO POR UM
SINALEIRO PARA
ORIENTAÇÃO DA CARGA
Pontes Rolantes - Comando

ATENÇÃO!
O OPERADOR DEVE SE
POSICIONAR DE FORMA
SEGURA EM UMA
POSIÇÃO QUE POSSA TER
VISÃO DA CARGA, DO
SINALEIRO E TUDO AO
SEU ENTORNO
Sempre que necessário solicite o auxilio de um sinaleiro, não se
arrisque!
Pontes Rolantes - Comando

Liberdades do equipamento
MOVIMENTO DA PONTE
RETORNAR
MOVIMENTO DO TROLE
AVANÇAR ESQUERDA

DIREITA

SOBE

MOVIMENTO DO GUICHO

DESCE
As 3 operações
A sua pista de rolamento longitudinal, ocupada com o movimento
de translação no eixo “Y”.

O comprimento de suas traves, onde está situada a pista de


rolamento do trolley, ocupada pelo movimento de direção no eixo
“X”.

O movimento dos ganchos lhe dão o movimento de subir e descer


no eixo “Z”.
ESSE TODO MUNDO ENTENDE

SINAIS MANUAIS
Linguagem universal
Norma técnica

NBR-11436 Sinalização manual para movimentação de carga por meio de


equipamento mecânico de elevação
• A sinalização manual deve ser feita por uma só pessoa (sinaleiro), este deve se posicionar de forma a ter
ampla visão do equipamento de elevação e de sua área de operação, este ainda deve ser plenamente visto
pelo operador do equipamento.
• O sinaleiro e o operador têm que receber formação, treinamento e reciclagem periódica, quanto à sinalização
de que trata esta norma.
• O sinaleiro responsavel pela operação deve ficar destacado do restante do pessoal em ação na área de
operação do guindaste, isso pode ser feito pelo uso de capacete ou colete de cor diferente dos demais.
• Em operação de resgate o responsavel pelo resgate deve ser o sinaleiro ao operador do guindaste de
operação.
• O sinaleiro deve acompanhar atentamente todo o percurso da carga e o operador fica atento ao sinaleiro.

• É terminantemente proibido aos demais envolvidos na operação conversar ou qualquer ato que possa
desviar a atenção do sinaleiro ou do operador durante a operação, assim como adentrar a área de
isolamento, exeto em caso que possa compromenter a segurança da operação.
NBR11436 – SINALIZAÇÃO MANUAL
Vantagem do uso de sinais:

• CLAREZA: O "vocabulário limitado" dos sinais padrões evita um duplo


entendimento, enquanto a comunicação verbal pode apresentar hábitos regionais
como sotaque, gírias e termos diferentes o que dificulta o entendimento.

• VELOCIDADE: A velocidade que viaja uma imagem é similar a velocidade da luz.


Mais importante ainda, com a prática, a mão humana pode formar um sinal
complexo mais rápido do que a língua possa emitir uma única sílaba.

• BARULHO: Em um ambiente industrial ou de construção existe muito barulho, o


que pode interferir em uma comunicação verbal, quando utilizamos sinais este
barulho não interfere em nada.

• DISTÂNCIA: Os guindastes geralmente são utilizados quando se necessita de


um raio maior de alcance ou a carga deve ser manuseada sobre de obstáculos.
Instruções verbais se tornam mais difíceis de interpretar entre o locutor e o
ouvinte, mesmo o uso do rádio que pode sofrer interferência e chiados com isto
aumentando o risco de desentendimento e movimento errados.
CONHECENDO A CARGA

A Carga
Pode ser definida como “todo e qualquer
corpo que exerça força sobre o
equipamento de guindar”, ou seja, o
objeto que será movimentado e/ou içado, assim
como todos os acessórios utilizados para
amarração
CONHECENDO A CARGA

Movimentando a carga
Toda carga que precisa ser
movimentada, precisará de um
equipamento de guindar. O mais
comum é o Guindaste para
canteiros de obra e para indústria o
mais comum é a ponte rolante!
CONHECENDO A CARGA

Sendo simples ou complexa o foco deve estar


sempre na carga, sem isto nada estará seguro.
CONHECENDO A CARGA

GA
CA R
CONHECENDO A CARGA

CA
RG
A

RGA
CA
GA
CA R
CONHECENDO A CARGA

CARGA
CONHECENDO A CARGA

Carga líquida

É a peça, tubo ou
equipamento que está sendo
movimentada.
A obtenção do valor da carga
liquida é a primeira e mais
importante etapa em qualquer
processo de preparação.
CONHECENDO A CARGA

SUPOSIÇÃO = ACIDENTE
CONHECENDO A CARGA

Carga bruta
CONHECENDO A CARGA

EMBALAGEM
CONHECENDO A CARGA

Centro de Gravidade (CG)


Na física, o centro de gravidade ou
baricentro de um corpo é o ponto onde
pode ser considerada a aplicação da força
de gravidade de todo o corpo formado por
um conjunto de partículas. Essas partículas
são atraídas para o Centro da Terra, cada
qual com sua força-peso.
Equilíbrio pelo Centro de Gravidade
Centro de Gravidade

Reações do Centro de Gravidade


Centro de Gravidade

Reações divido a altura do CG


PONTO DE PEGA
ACIMA OU ABAIXO
DO CENTRO DE GRAVIDADE

QUAL A MELHOR POSIÇÃO?


O melhor é o ponto de pega sempre
ACIMA
do centro de gravidade
Erro – Centro de Gravidade
ANALISE DA SITUAÇÃO
1 – Analise ponto de pega esta acima ou
abaixo do centro de gravidade?

ANALISE DO ACIDENTE
1 – Você observou a falta de sincronia
entre os guindaste?

2 – Você percebeu os gritos antes do


acidente? Gritar não é se comunicar.
ANÁLISE DE ACIDENTE
1 – O PONTO DE PEGA ESTÁ ACIMA OU ABAIXO DO CENTRO DE
GRAVIDADE?

2 – OBSERVE O ERRO DE SINCRONIA DOS GUINDASTES.


ATENÇÃO!
Içamento com o ponto de pega abaixo do CG não são
proibidos, mas estes exigem uma analise mais profunda.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

O QUE É UMA LINGADA?


É o arranjo dos equipamentos de amarração, a
carga e o ponto de suspensão.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

LINGADA
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

Grupos de equipamentos de amarração para a


lingada

Eslingas

Acessórios
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

ESLINGAS
São basicamente as linhas de ligação, entre a carga e ponto de suspensão e é impossível imaginar uma içamento
de carga sem uma eslingas.
Também chamada de “estropo” como referencia a laços de cabo de aço.
Hoje dispomos de eslingas dos mais diversos tipos de materiais com as mais diversas aplicações, mas as mais
comuns são as Cordas, Laços de Cabo de aço, Laços de cintas sintéticas e Conjunto de Correntes.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

Lingada – Escolha da eslinga


Qual a eslinga correta para determinada aplicação?
Como vimos as eslingas podem ser confeccionadas de cabos de aço, correntes e cintas de fibras sintética.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

Laços de Cabos de Aço: Para cargas mais brutas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia o laço de
cabo de pode danificar a carga por este motivo não devem ser utilizados em carga com superfícies sensíveis,
usinadas ou pintadas.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

Laços de Cintas Sintéticos: Para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensíveis,
como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

Cordas de Sisal e Sintéticas: Para cargas com superfície sensível, de baixo


peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de
amassamento.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

Combinação Laço de cabo de aço / corrente ou Cinta / Corrente: Para o transporte de


perfis e trefilados. Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos,
e o cabo fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da eslinga por baixo das
cargas.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios
ARRANJO DAS ESLINGAS

Simples Forca Cesto


Vertical Choker Basket

100% 80% 200%


Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

FORCA / CHOKER
LAÇADO
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios
ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO
São basicamente utilizados para ligação entre as eslingas/carga e eslingas/ponto de suspensão, fabricados
conforme normas nacionais e internacionais podem ser facilmente adquiridos dos mais diversos fornecedores, mas
sempre com as mesmas características dimensionais e de capacidade.
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios

TIPOS MAIS COMUNS DE ACESSÓRIOS

MANILHAS ANELÕES

GANCHOS DISTORCEDOR

PARAFUSO OLHAL CONECTORES


Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios
EXEMPLO DE APLICAÇÃO

CINTAS SINTÉTICAS
eslinga

CONJ. CORRENTES
MANILHA eslinga
acessório GANCHO / MANILHA
acessório

CARGA

CARGA
Entendendo a Lingada / Eslingas / Acessórios
Eu posso amarrar carga com cabo de aço?

Esta carga esta amarrada com cabo de aço?


DIFERENÇA DE CABO DE AÇO E LAÇO DE CABO DE AÇO
CABO DE AÇO LAÇO DE CABO DE AÇO
Laços de cabo de aço – NBR13541

Laços de cabo de aço possuem olhais ou terminais


Comumente o operador pode ser solicitado a emitir ou participar da emissão uma requisição
de compra para laços de cabos de aço quando isto for necessário é importantíssimo que isso
siga padrões técnicos evitando duplo entendimento e corresponsabilidades futuras.
Extremidades para laços de cabo de aço – NBR 13541
Um laço de cabo de cabo pode ser tão resistente quanto o cabo do qual ele é feito, algumas
variáveis podem afetar a capacidade de carga dos laços e uma das principais são seus olhais.
Tipo 1 - trançado flamengo com presilha de aço;
Este tipo de olhal é o mais seguro, uma vez que parte da resistência do olhal é dado pelo
trançado e não depende exclusivamente da presilha.
Tipo 2 - trançado flamengo com presilha de alumínio;
Apresenta as mesmas características do tipo 1 com as seguintes restrições
a. Altas temperaturas
b. Em contato com água salgada
c. Em contato com superfícies abrasivas
Tipo 3 - trançado manualmente (sem presilha);
Possui resistência mais baixa que os demais e não deve ser utilizado em situações em que o
laço possa sofre rotações ou cargas cíclicas.
Tipo 4 - dobrado com presilha de alumínio;
Este olhal é o menos seguro, apesar de possuir resistência igual ao dos olhais 1 e 2, pois a
resistência depende exclusivamente da presilha. Não deve ser utilizado nas seguintes
situações:
a. Em cargas suspensas que envolvam risco humano
b. Em altas temperaturas
c. Em contato com água salgada
d. Em contato com superfície abrasiva
Dimensões para laços tipo “L”

Comprimento padrão para laços conforme ABNT NBR 13541/1995


m
1,00 1,25 1,60 2,00 2,50 3,20 4,00 5,00 6,30 8,00 10,00 12,50 16,00
Apesar de indicar comprimento padrões as normas não proíbem a confecção de laços
com comprimentos diferentes.
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes
Arranjos

Laço tipo "L" Laço tipo “L2” Laço tipo “L3” Laço tipo “L4”

Laço tipo “L5” Laço tipo “L6” Laço tipo “L7” Laço tipo “L9”
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes
Arranjos

Laço tipo “L8" Laço tipo “L10” Laço tipo “L11” Laço tipo “L12”

Laço tipo “L13” Laço tipo “L14” Laço tipo “L15” Laço sem fim
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes

Cintas sintéticas de içamento

As cintas de fibras sintéticas são muito úteis nos trabalhos de montagem, principalmente por que são mais
leves do que os laços de cabo de aço. Não “machucam” ou marcas as peças, não tem como produzir faíscas e
sobretudo são bastante elásticas, absorvendo com facilidade pequenos e indesejáveis movimentos bruscos.
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes

POLIESTER: Têm uma boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos
solventes, assim como uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta
mais utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser lavada com sabão.

POLIAMIDA / NYLON: É uma das fibras sintéticas mais resistente e apresenta uma
alta capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos
carregamentos.
A desvantagem das cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita
água e pode fazer com que em dias muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e
ficar quebradiça.

POLIPROPILENO: Este tipo de material tem uma baixa capacidade de carga,


levando em conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis. Porém, possuem uma
boa resistência química e são utilizadas em casos especiais.
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes

CARACTERÍSTICAS CONFORME MATERIAL


MATERIAL
CARACTERÍSTICAS DE
APLICABILIDADE POLIAMIDA POLIÉSTER POLIPROPILENO
Absorção a choque Excelente Bom Muito bom
Resistência a abrasão Muito Bom Excelente Muito bom
Resistência a fadiga Bom Excelente Excelente
Resistência a tração Excelente Excelente Muito bom
Flutuabilidade Negativa Negativa Positiva
Resistência a raios UV Muito Bom Muito bom Bom
Alongamento Médio Baixo Médio
Valor Médio Baixo Alto
RESISTÊNCIA QUÍMICA
Ácidos Razoável Bom Excelente
Alcalinos Muito bom Razoável Excelente
Solventes orgânicos Muito bom Bom Muito bom
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes

IÇAMENTO PEAÇÃO

Fator de segurança 7:1 Fator de Segurança 2:1


Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes
Correntes Soldadas
Corrente de Aço Forjado para amarras até 3”
Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas)
Laços de cabo de aço / Cintas / Correntes

Elementos de ligação
Os elementos de ligação como o próprio nome já diz
refere-se ao acessórios utilizado para ligação entre as
eslingas e a carga ou entre as eslingas e outros
componentes.
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO

Elementos de ligação
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
TIPOS MAIS COMUNS

MANILHAS ANEL DE CARGA

GANCHOS DISTORCEDOR

PARAFUSO OLHAL CONECTORES


ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
As manilhas com certeza são o principal acessório de ligação entre eslinga/eslinga, eslinga/olhal,
eslinga/gancho, e as que têm pino com rosca, são as mais utilizadas no dia-a-dia da obra, por serem mais fáceis
de usar.
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO - MANILHAS

TIPOS
Tipo mais comum de uso Idêntica ao tipo curva com
MANILHA em movimentação de pino rosqueado, mas com a
MANILHA CURVA vantagem de poder ser
CURVA carga, podendo agrupar
utilizado em locais com
diversos estropos, fácil COM PORCA E
COM PINO movimentos dinâmicos,
e rápido acoplamento com CONTRA-PINO oferecendo maior grau de
ROSQUEADO um bom grau de segurança devido ao sistema de
segurança. trava.

Idêntica ao tipo reto com pino


MANILHA RETA Mais utilizada como elo rosqueado, mas com a vantagem
MANILHA RETA
de poder ser utilizado em
de ligação somente
COM PINO COM PORCA E locais com movimentos
podendo ser tracionada dinâmicos, oferecendo maior
ROSQUEADO em uma direção. CONTRA-PINO
grau de segurança devido ao
sistema de trava.
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO - MANILHAS

TIPOS
MANILHA PLANA Indicada para uso com cintas
COM PINO sintéticas planas, pois seu
ROSCADO formato evita danos a cinta.

Indicada para uso com cintas


MANILHA PLANA sintéticas planas, pois seu
COM PORCA E formato evita danos a cinta.

CONTRA-PINO Com as vantagens do pino com


porca e contra-pino

MANILHAS DE Mais utilizado para elevação de


“CORPO LARGO” cargas de grande porte.
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO - MANILHAS

DIFERENÇA NO MODO DE USO


ELEMENTOS DE LIGAÇÃO - MANILHAS

DANOS DE USO Uso incorreto, em alguns casos o uso de forma errada da manilha
compromete a capacidade da manilha.
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO - GANCHOS

Os ganchos devem ser forjados é sempre recomendável


que tenham a capacidade de carga (SWL) ESTAMPADA
NO CORPO.
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO - GANCHOS
DETALHES • Prova de carga de até 2 1/2 vezes a carga limite de trabalho.
• Ponta do gancho de baixo perfil.
• A nova trava de segurança integrada cumpre com os padrões mundiais de
içamento.
• Uma trava de segurança de trabalho pesado estampado se trava na ponta
do gancho.
• Mola de longa duração e alto índice de ciclos.
• Quando se assegura com uma chaveta adequada através do furo, cumpre
os padrões da OSHA Regra 1926.550 (g) para levantamento de pessoas
• Índice de fadiga até 20000 ciclos a 1-1/2 vezes a carga limite de trabalho.
Dimensões Carga limite de trabalho
Identifi- Identifi-
(mm) (t)*
cação do cação do
gancho gancho
C D F G J K M N O† O2 †† Q T† T2 †† AA Carbono Aço Liga
D 85.0 72.0 31.8 18.5 22.9 16.0 16.0 9.14 22.6 - 19.1 22.1 - 38.1 .75 1.25 D
F 97.0 79.0 35.1 21.3 23.6 18.0 18.0 10.7 23.1 - 23.1 24.9 - 50.8 1 1.6 F
G 105 89.5 38.1 25.4 25.4 22.4 22.4 14.0 25.4 - 28.7 26.2 - 51.0 1.6 2.5 G
H 119 101 41.4 28.7 28.7 23.9 23.9 14.7 27.7 - 31.8 29.5 - 50.8 2 3.2 H
I 147 122 51.0 36.6 37.3 33.3 33.3 18.3 34.5 25.4 39.6 38.9 38.1 63.5 3.2 5.4 I
J 187 159 63.5 46.0 44.5 42.2 42.2 22.9 40.9 33.3 51.0 49.8 47.8 76.2 5 8 J
K 230 189 76.0 57.0 58.0 47.8 41.4 28.2 53.0 46.0 62.0 62.5 57.2 102 7.5 11.5 K
L 256 211 82.5 66.0 63.5 55.5 49.3 32.3 57.5 51.0 72.0 66.5 58.7 102 10 16 L
N 318 262 108 76.0 84.0 68.5 60.5 39.6 76.5 69.9 89.0 72.0 65.0 127 15 22 N
O 357 346 127 92.0 102 76.0 76.2 44.5 82.5 - 89.0 87.5 - 165 20 31.5 O
P 462 357 137 116 108 102 81.0 51.0 76.0 - 114 98.5 - 178 25 37 P
S 511 392 152 129 121 114 82.6 55.4 86.0 - 125 121 - 203 30 45 S
T 602 470 178 152 146 140 99.3 64.3 105 - 145 145 - 254 40 60 T
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO – PARAFUSO OLHAL

OLHAL DE IÇAMENTO 50 70
TIPO PARAFUSO 100
170
140
230
ROSCA MÉTRICA DIN 580 240 340
490
350
500 700
860 1.200
1.100 1.500
1.290 1.800
2.300 3.200
3.300 4.600
4.500 6.300
6.100 8.600
30 8.200 11.500
253 11.000 16.000
290 14.000 20.000
376 20.000 28.000
402 29.000 40.000
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO – PARAFUSO OLHAL

OLHAL DE IÇAMENTO 50 70
TIPO PORCA 100
170
140
230
ROSCA MÉTRICA DIN 582 240
350
340
490
500 700
860 1.200
1.100 1.500
1.290 1.800
2.300 3.200
3.300 4.600
4.500 6.300
6.100 8.600
8.200 11.500
11.000 16.000
OPO-072 190 14.000 20.000 31,10
OPO-080 264 28.000 32,40
OPO-100 272 40.000 46,01
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO – PARAFUSO OLHAL

OLHAL DE SUSPENSÃO
GIRATÓRIO
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO – ANEL DE CARGA
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO – ANEL DE CARGA
DESTORCEDORES
DESTORCEDOR PARA CORRENTE
Os destorcedores são • Cumpre a especificaçã
o federal RR-C-271D, Tipo VII,
Carga
Classe 1, exceto por aquela
s exigidas pelo comprador.
Dimensões
acessórios de posicionamento Tamanho
40
G1

G-401
limite de Peso de
trabalho cada
(mm)

e seu propósito não é rodar (mm)


6
N° Parte
1016233
(t)*
.39
(kg)
.06
A
31.8
B
17.5
C
19.1
D
15.7
E
28.4
G
6.35
J
17.5
M R
7.85 57.0
U
42.9
V
31.8

sob a carga. 8
10
1016251
1016279
.57
1.02
.11
.24
41.4
51.0
20.6
23.9
25.4
31.8
19.1
25.4
35.1
44.5
7.85
9.65
20.6
25.4
9.65 69.0
12.7 87.5
52.5
63.5
37.3
47.8

Para uso em ambientes 13


16
1016297
1016313
1.63
2.36
.51
.95
63.5
76.2
33.3
39.6
38.1
44.5
31.8
38.1
57.0
70.0
12.7
15.8
33.3
38.1
16.0 108
19.1 130
81.0
98.5
62.0
74.5

corrosivos requer uma 19 1016331 3.27 1.40 89.0 44.5


* A carga de ruptura é 5 vezes a carga limite de trabalho
51.0 44.5 82.5 19.1 47.8 22.4 147 125 88.0

inspeção da haste e da porca


como estipulado e de acordo DESTORCEDOR PADRÃO
com ASME B30.10.1.2.1 (b) (2) Cumpre a especificaçã
o federal RR-C-271D, Tipo VII,
Carga limite Peso de
Classe 1, exceto por aquela
s exigidas pelo comprador.
Dimensões
(c) 2000.
G
2
-4

Tamanho G-402 de trabalho cada (mm)


(mm) N° Parte (t)* (kg) A B C D J M R S
6 1016019 .39 .10 31.8 17.5 19.1 26.9 17.5 7.85 74.5 42.9
8 1016037 .57 .18 41.4 20.6 25.4 31.8 20.6 9.65 90.0 52.0
10 1016055 1.02 .32 51.0 23.9 31.8 38.1 25.4 12.7 109 63.5
13 1016073 1.63 .60 63.5 33.3 38.1 51.0 33.3 16.0 138 81.0
16 1016091 2.36 1.13 76.0 39.5 44.5 60.5 38.1 19.1 167 98.5
19 1016117 3.27 1.82 89.0 44.5 51.0 67.0 47.8 22.4 183 109
22 1016135 4.54 2.83 102 52.0 57.0 77.5 54.0 25.4 213 127
25 1016153 5.67 4.06 114 58.5 63.5 89.0 60.5 28.7 245 146
32 1016199 8.16 7.42 143 68.5 79.5 93.5 76.0 38.1 291 172
38 1016215 20.5 20.8 178 98.5 102 106 102 57.0 435 254
* A carga de ruptura é 5 vezes a carga limite de trabalho
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO – CONECTORES
CONECTORES

6
8
10
13
16
20
22
Preparação da carga
Hora de preparar a carga

Dimensionamento da lingada – Eslingas e Acessórios


O dimensionamento da eslinga ou do acessórios significa se vamos utilizar Laço de cabo ou manilha de Ø1/2”,
Ø1”, Ø1.1/2” ou Ø2”, para este dimensionamento preciso saber qual a força ou tensão que esta atuando nas
eslingas ou acessórios, e para isto inicialmente precisamos saber a carga atuante nos pontos de içamento da
carga.
Posições prejudicam capacidade?

Arranjo da lingada
O dimensionamento da eslinga ou do acessórios significa se vamos utilizar Laço de cabo ou manilha de Ø1/2”,
Ø1”, Ø1.1/2” ou Ø2”, para este dimensionamento preciso saber qual a força ou tensão que esta atuando nas
eslingas ou acessórios, e para isto inicialmente precisamos saber a carga atuante nos pontos de içamento da
carga.
Se inclinar perde capacidade?

Arranjo em ângulo – Aumento tensão


O uso de eslingas
DIMENSIONAMENTO DA LINGADA
DIMENSIONAMENTO DA LINGADA

ESLINGAS NA VERTICAL
Força atuante menor
DIMENSIONAMENTO DA LINGADA
He = Altura da eslinga
Amarração assimétricas
DIMENSIONAMENTO LINGADA SIMÉTRICA He = Ce² - D²
He = _____² - _____²
He = ____ - ____
He
He = ____
He = ____ m
Ce = Comprimento da eslinga

Ce = D² + He²
Ce = _____² + _____² C.G.
Ce = ____ + ____ Da Db
Ce = ____
Dt
Ce = ____ m
Te = Tensão ou força na eslinga
Te = Ce ÷ He x P CARGAS COM LIN GADAS ASSIM ÉTRIC AS
Te = ____ ÷ ____ x ____ Pa Pb Pt Dt Da Db Cea Ceb He Tea Teb
Te = ____ Ex 01
He = Altura da eslinga
Amarração assimétricas
He = Ce² - D²
He = _____² - _____²
He = ____ - ____
He
He = ____
He = ____ m
Ce = Comprim ento da eslinga

Ce = D² + He²
Ce = _____² + _____² C.G.
Ce = ____ + ____ Da Db
Ce = ____
Dt
Ce = ____ m
Te = Tensão ou força na eslinga
Te = Ce ÷ He x P CARGAS COM LIN GADAS ASSIM ÉTRIC AS
Te = ____ ÷ ____ x ____ Pa Pb Pt Dt Da Db Cea Ceb He Tea Teb
Te = ____ Ex 01
DIMENSIONAMENTO DA LINGADA
SEGURANÇA
NAS
OPERAÇÕES
Segurança nas operações.

Lembre se: A principal precaução

que se deve tomar é ter certeza

do peso da carga a ser içada


antes de qualquer procedimento de
preparação ou cálculos.
Riscos e Perigos da Atividade
O profissional de Movimentação de carga deve sempre estar atento aos perigos oferecido por uma operação, a
seguir listamos alguns destes, e quais as medidas preventivas a serem adotadas pelo profissional a fim de
preservar a segurança com a prevenção de acidentes.

Perigo Comuns
Utilização de dispositivos de origem desconhecida
Utilização de dispositivos de origem desconhecida
Utilização de dispositivos de origem desconhecida
Forma de Amarração:
Forma de Amarração:
Carga Segura de Trabalho desconhecido
Carga Segura de Trabalho desconhecido
Carga Segura de Trabalho desconhecido
Carga Segura de Trabalho desconhecido
Carga Segura de Trabalho desconhecido
Componentes Defeituosos
Componentes Defeituosos
Componentes Defeituosos
Componentes Defeituosos
FATORES QUE REDUZEM CAPACIDADE DE CARGA (CST)
Os limites de carga de funcionamento de todos os equipamentos de içamento, normalmente são
calculados em operações quase ideais que raramente serão encontras em uma situação real de
operação.
Balanço Condição de Forças dinâmicas
O balanço rápido de cargas Os limites de carga de funcionamento da maioria
suspensas gera tensões
equipamento dos equipamentos de Içamento são determinados
Os limites de carga de
adicionais em todo o conjunto para operação com cargas estáticas e um fator de
funcionamento avaliados,
o que pode causar um segurança apropriado é aplicado para responder
apenas se aplicam ao
colapso. A força da ação por movimentos dinâmicos da carga. Assegurando
equipamento e acessórios
oscilante faz a carga balançar que o limite de carga de funcionamento não será
em boa condição. Qualquer
para longe do raio de excedido durante operação, permitindo o
equipamento danificado em
operação ideal aumentando carregamento de vento normal e outras forças
serviço deve ser tirado de
com isto suas tensões ou dinâmicas criadas por movimentos operacionais
serviço para manutenção
esforços laterais nas lanças. normais da máquina e sua carga. Sempre evite
ou destruído, o simples
A carga sempre deve ser movimentos súbitos, balançar ou parar de cargas
descarte não impede a
mantida alinhada abaixo das suspensas. Aceleração rápida e desaceleração
reutilização pode pessoal
roldanas da lança. podem aumentar as tensões na máquina.
desavisado.
Peso de equipamento e acessórios
Na maioria das tabelas de cargas de
guindastes não estão considerados o peso de
Moitão, Eslingas, Balancim, Cabos e outros
acessórios ou dispositivos necessário para o
içamento. O peso combinado destes
componentes deve ser subtraído da
capacidade de carga do equipamento para
determinar o máximo da carga permissível ser
içado.
• Nunca enrole o cabo ao redor do gancho, pois a ação de compressão e os cantos
afiados do gancho ira danificar a eslinga.
• Evite dobrar a seção olhal do estropo próximo a cantos, a dobra transmite
esforços esta colocando em risco a capacidade do olhal.
• Quando utilizar o laço tipo enfocado, jamais force o olhal para baixo, pois isto
diminui o ângulo da eslinga, o que resulta no aumento da tensão aplicada,
podendo causa danos a eslinga. O ângulo ideal é acima de 45°.
Sempre que forem colocados dois ou mais olhais da eslinga no gancho, estes
devem ser presos com o uso de uma manilha. Lembrando que os cabos devem
estar no olhal da manilha e o pino no gancho do moitão, evitando com isto que o
olho manilha se abra colocando em risco a operação.
PREPARAÇÃO, IÇAMENTO E DESCARREGAMENTO DE CARGAS
A carga deve ser equipada, para que partes desta, não se desprenda ou se
desloquem durante o içamento. Todas as partes da carga devem estar firmes
garantindo o equilíbrio total.
• Quando a carga apresentar risco de girar ou balançar, utilize sempre uma ou
mais linhas guias para manter a carga sob controle.
• Para a utilização de Balancim, este deve estar identificado com seu peso e sua
capacidade de carga e só devem ser utilizados para aquilo que foi projetado.
• Mantenha as mãos longe de pontos de pega durante o tensionamento da
lingada.
• Use luvas ao manipular cabos de aço.
• Assegure que todos os envolvidos estejam cientes dos procedimentos que serão
executados durante a preparação, Içamento, movimentação e descarregar a
carga.
Dependendo da forma como as eslingas são liberadas, os ganchos podem
enroscar na carga e durante a subida do cabo do guindaste pode causar a
movimentação acidental. O correto é sempre prender os ganchos da lingada no
gancho do moitão.
• Antes do início de um içamento, conferir se a lingada esta devidamente presa à
carga.
• Nunca trabalhe ou transite debaixo da carga suspensa.

RISCO INDIVIDUAL RISCO COLETIVO


• Nunca faça consertos temporários em uma lingada. Devem ser estabelecidos
procedimentos para o conserto.
• Nunca prenda a carga por um ponto que não tenha sido projetado com este
propósito.
• Prepare a base adequada antes que as cargas estejam abaixadas, isto pode ajudar
a impedir dano às eslingas.
Operadores
Evitem movimentos bruscos que provoquem
impactos na carga. Inicie o carregamento
gradualmente das lingadas. Evite içamento,
passagem ou balançar sobre o pessoal.
Olhe, analise, verifique, pense e faça a coisa certa!

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