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Operador de Ponte Rolante
INDICE
Legislação ........................................................................................................................... 2
Introdução – Conceitos de Pontes Rolantes ....................................................................... 2
Componentes da Ponte Rolante ......................................................................................... 2
Terminologia Básica ........................................................................................................... 4
Rádio Controle .................................................................................................................... 5
Abastecimento Elétrico ....................................................................................................... 5
Painel de Controle .............................................................................................................. 5
Caminho de Rolamentos .................................................................................................... 5
Equipamentos Opcionais para Ponte Rolante .................................................................... 5
Auxiliar de Movimentação de Carga – Operador de Ponte Rolante.................................... 7
Estropo ................................................................................................................................ 8
Sistema de Cabeamento .................................................................................................... 8
Cabos de Aço ..................................................................................................................... 9
SWL (Safety Work Limit) – Limite de Trabalho Seguro ........................................................... 10
Torção ao Desenrolar o Cabo da Bobina ........................................................................... 11
Desenho Esquemático do Mecanismo de Levantamento ................................................... 11
Carro da Ponte Rolante ...................................................................................................... 12
Desenho Esquemático de uma Ponte Rolante ................................................................... 12
Sistemas de Comando de uma Ponte Rolante ................................................................... 13
Acessórios para Içamento .................................................................................................. 13
Manutenção ........................................................................................................................ 14
Inspeções Diárias ............................................................................................................... 14
Normas de Segurança para Operadores de Ponte Rolante .............................................. 14
Emergências / Incêndios ..................................................................................................... 15
Equipamentos de Proteção Individual – E.P.I. .................................................................... 16
Regras Gerais ..................................................................................................................... 16
Sinalização Convencional de Pontes Rolantes ................................................................. 17
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Operador de Ponte Rolante
OBJETIVO
LEGISLAÇÃO
NR – 11:
Norma Regulamentadora que rege a movimentação, transporte, manuseio e armazenamento
de cargas diversas.
NR – 12:
Norma Regulamentadora que rege os tipos e características dos equipamentos
adequados para esta atividade.
NR – 17:
Norma Regulamentadora que rege adaptar o homem de forma segura e confortável ao seu
local de trabalho ou lazer (Ergonomia).
INTRODUÇÃO
PONTE
É a estrutura principal de translação da ponte que cobre o vão de trabalho. A ponte consiste
em duas cabeceiras e uma ou duas vigas, dependendo do tipo de equipamento.
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Operador de Ponte Rolante
CABECEIRAS
Estão localizadas nas extremidades da viga, e é nas cabeceiras que as rodas são fixadas, o
que permite a translação de toda a ponte. Estas rodas passeiam sobre os trilhos permitindo
acesso à toda extensão do caminho de rolamentos.
VIGAS(S) DA PONTE
É a viga principal horizontal da ponte que suporta o carro trolley e é suportada pelas
cabeceiras.
CARRO DA TALHA
A unidade consiste em talha e toda estrutura do carro trolley. Em situações onde a mais de
uma talha é necessário em uma ponte, ambas as talhas podem ser fornecidas em um único
carro trolley ou em carros trolley separados.
TROLLEY
TALHA
A talha é montada no carro trolley e executa a função de elevação por um bloco de gancho ou
dispositivos de içamento. Existe dois tipos básicos de talha. Existe o tipo por cabo de aço que
é muito durável e permitirá uma longa vida útil, uso confiável. O outro tipo de talha é o de
corrente com o mesmo nível de qualidade.
Este tipo de talha é usado para baixa capacidade, aplicações leves e para projetos que o
custo é o primeiro fator de decisão.
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Operador de Ponte Rolante
TERMINOLOGIA BÁSICA
CAPACIDADE
É a distância horizontal entre trilhos do caminho de rolamentos que a ponte irá percorrer.
É a distância percorrida pelo gancho desde o chão até à talha. Esta dimensão é fundamental
na maioria das aplicações porque determina a altura do caminho de rolamentos e é
dependente da altura interna do espaço livre do edifício.
A taxa em que a ponte ou carro trolley viaja, ou que a talha eleva a carga, usualmente é
medida em metros por minutos ou M/Min. Você pode especificar tanto uma velocidade ou
dupla velocidade translação/elevação ou uma taxa de velocidade especifica, ( exemplo: 20x 4
M/Min. na translação da ponte). \outra opção de velocidades são obtidas com conversores /
inversores de freqüência.
FORMAS DE CONTROLE
BOTOEIRAS
BOTOEIRA D.V.F.
Uma botoeira pode ser usada em conjunto com um Drive Variável de Freqüência.
Um inversor de freqüência como também é chamado, é usado para variar a freqüência dos
motores controlando os movimentos permitindo uma aceleração e desaceleração suaves. Os
botões de uma botoeira opera o inversor que trabalha muitas vezes do mesmo jeito que uma
segunda velocidade. O primeiro estágio é seguro para manter a velocidade corrente,
enquanto o segundo estágio é usado para aceleração. Desaceleração é obtida liberando o
botão totalmente. Pressionando o botão novamente, o primeiro estágio irá manter a nova
baixa velocidade. Isto pode ser notado porque a desaceleração não é conseguida de uma
forma descontrolada, mas através da programação do sistema de freio dinâmico. O controle
oferecido por drive variável de freqüência permite um alto nível de customização.
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Operador de Ponte Rolante
RÁDIO CONTROLE
O sistema de rádio controle executa exatamente a mesma função de uma botoeira, porém
usando rádio freqüência. O rádio controle incorpora características numerosas de segurança e
permite ao operador um perímetro muito maior de operação do que uma botoeira.
ABASTECIMENTO ELÉTRICO
O rádio controle tem usa recarga efetuada respeitando sua potência. O serviço elétrico deve
esta disponível na empresa para cada tipo de ponte rolante.
Exemplo: 380 volts, trifásico, 60 hertz.
PAINEL DE CONTROLE
O painel de comando abriga todos os componentes elétricos de uma ponte rolante e são
taxados pelo fabricante. Isto garante um nível de segurança para as condições do ambiente
de trabalho.
CEMA / NEMA 1
Fornece proteção contra acidental com choque elétrico, incluindo o equipamento.
CEMA / NEMA 12
Fornece proteção interna contra contato com sujeira, poeira, óleo e água.
CEMA / NEMA 4
Fornece proteção interna dos componentes, ambientes muito úmidos ou externos, tanto
quanto sujeira, poeira, óleo e água.
CAMINHO DE ROLAMENTOS
São os trilhos, vigas e colunas onde a ponte rolante opera. São nos trilhos em que as
cabeceiras são apoiadas, e são fixados nas vigas do caminho de rolamentos.
Estas vigas então são suportadas por colunas (apoiadas) ou fixadas no teto da estrutura
(suspensa). As colunas existentes na empresa podem ser usadas ou um novo sistema poderá
ser fornecido. As novas colunas tanto podem estar livre de amarração, quanto fixadas a
estrutura existente da empresa para suporte de segurança adicional.
Ao projetar um sistema de caminho de rolamentos usando as vigas existentes, é fundamental
tomar atenção aos espaços do vão entre os trilhos para evitar desgastes futuros nas roldanas.
Os condutores de fornecimentos de energia da ponte rolante são fixados na viga do caminho
de rolamentos.
LIMITADORES DE CURSO
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Operador de Ponte Rolante
eletrônico ou mecânico
DINAMÔMETROS MINI-DIN
DISPOSITIVOS ANTI-COLISÃO
Com o balancim de mola, a botoeira pendente é mantida na altura desejada. Enquanto a base
inferior da botoeira é normalmente mantida a um metro do piso de operação, o comprimento
do cabo de comando pode ser adaptado com o auxílio do balancim. Isso é necessário,
principalmente, na operação a partir de mezaninos ou em poços de montagem.
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Operador de Ponte Rolante
Bola peso (“headache ball ou overhaul ball”): Dispositivo cuja função principal é promover
e manter o prumo do cabo de aço da carga;
Cabo de Extensão: Cabo auxiliar cuja função é promover uma distancia segura na operação
de engate do gancho com a lingada, evitando acidentes por impacto, principalmente em
embarcações e unidades flutuantes;
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Operador de Ponte Rolante
Sistema constituído por célula de carga e painel de indicação de carga, tem como função
disponibilizar ao operador do guindaste, no mínimo, a informação do valor da carga suspensa
pelo guindaste, podendo indicar também a carga segura de operação (swl), raio de operação
e/ou ângulo de inclinação da lança;
ESTROPO
LINGADA (“SLING”)
Conjunto de estropo (s) com manilha (s) utilizado para amarrar a carga ao gancho;
SISTEMA DE CABEAMENTO
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Operador de Ponte Rolante
CABOS DE AÇO
CONSTRUÇÃO DO CABO
CLASSIFICAÇÃO DO CABO
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Operador de Ponte Rolante
Cálculo que deve ser feito em um sistema de levantamento baseado no WLL dos
componentes aferidos pelos fabricantes.
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Operador de Ponte Rolante
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Operador de Ponte Rolante
Construção de uma peça estrutura soldada de alta rigidez e resistência. As rodas do carro são
suportadas por mancais de rolantes auto-compensadores de rolos. Acionamento semelhante
ao da ponte rolante.
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Operador de Ponte Rolante
- com movimento independente de translação, geralmente sob uma das vigas, utilizada para
vão acima de 25 metros;
ACESSÓRIOS
• Holofotes auxiliares
• Buzina ou sirene
• Megafone
• Extintor
• Cintas
• Correntes
• Manilhas
• Grampos
• Lingas
• Balancim
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Operador de Ponte Rolante
MANUTENÇÃO
Basculamento / Elevação
Cabos e seus acessórios
Trilhos e Roldanas
Lubrificação geral
Freios
Elétrica / Comandos
ATENÇÃO
INSPEÇÕES DIÁRIAS
OPERADOR
As normas constantes deste manual foram preparadas para orientar os operadores de Pontes
Rolantes, estabelecendo procedimentos necessários no desenvolvimento de um trabalho
correto e seguro.
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Operador de Ponte Rolante
QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO
Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes específicos podem ser
autorizadas a operar Pontes Rolantes.
Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos à exames médicos
específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos pelo médico.
IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Aproxime-se da carga;
Avalie peso e demais condições da carga;
Conheça a capacidade da Ponte Rolante;
Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique
ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;
Fixe a carga adequadamente;
Proceda o içamento lentamente e com cuidado;
Use velocidade reduzida;
Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.
ELEVAÇÃO DE CARGAS
EMERGÊNCIAS / INCÊNDIOS
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Operador de Ponte Rolante
A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI necessários à função. Use-
os corretamente. Os tipos mais comumentes utilizados por operadores de Pontes Rolantes
são:
Capacete;
Luvas;
Óculos;
Protetores Auriculares;
Botinas com biqueira de aço;
O não uso do EPI constitui falta, passível portanto de punicão.
REGRAS GERAIS
Antes do início da jornada de trabalho, o operador da Ponte Rolante deverá realizar uma
inspeção visual no equipamento, devendo ser observados os itens a seguir descriminados.
Toda e qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a operação, deverá ser
comunicada de imediato à chefia. Comunique também a existência de outras situações de
riscos, mesmo que fora de sua área de atuação.
CABOS E CORRENTES:
Sinais de corrosão
Fios ou elos partidos, quebrados ou trincados
Amassamentos
Sinais de desgastes anormais
PARTE ELÉTRICA:
POLIAS:
FREIOS:
ASPECTOS GERAIS:
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SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL
PARADA
DESCER
SUBIR
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PARADA DE EMERGÊNCIA
Braço estendido, palma da mão voltada para baixo, mover a mão rapidamente
para a direita e a esquerda.
PARADA TOTAL
DESLOCAMENTO DA PONTE
DESLOCAMENTO DO TROLE
MOVIMENTOS CURTOS
Com o braço estendido na vertical, dedos unidos com a mão fechada, abri-
los e fechá-los simultaneamente.
MOVER LENTAMENTE
Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar outra parada adiante.
ENCERRAR
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Lembre-se:
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