Operação de Pórticos e
Pontes Rolantes
2009
Operação de Pontes Rolantes e Pórticos – CESP UHE Ilha Solteira
Índice
1. Responsabilidades 3
2.1 Estrutura 5
2.2 Alimentação 6
2.3 Freios 7
2.4 Tambores enroladores 10
2.5 Cabos de aço 11
2.6 Caixa de guincho 12
2.7 Acionamento 13
2.8 Proteções elétricas 14
4. Elementos de fixação 25
4.1 Olhais 25
4.2 Porca Olhal 26
4.3 Manilhas 27
4.4 Manilha Reta Pesada 28
4.5 Manilha Curva 29
4.6 Gancho Olhal 30
4.7 Anéis de Carga 31
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1. Responsabilidades
É expressamente PROIBIDO:
• Improvisar material de amarração
• Transportar peças que tenham
componentes soltos e possam se soltar
• Transportar pessoas sobre a carga
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1. OBJETIVO
Estabelecer normas e procedimentos com vistas a garantir a segurança do pessoal e
dos equipamentos na operação e manutenção do sistema eletro energético da Cesp.
3. DIRETRIZES
e) Não são permitidas improvisações de qualquer natureza em máquinas,
ferramentas, equipamentos de proteção individual e coletiva, dispositivos de
manutenção, etc;
h) Todo serviço executado, acima de 2 metros do nível do solo deverá ter seu risco de
queda sob controle através da utilização de equipamento adequado;
5.2. DO RESPONSÁVEL PELA EQUIPE
c) Certificar-se de que os empregados estão devidamente instruídos com relação aos
itens das normas de segurança aplicáveis aos serviços que serão executados;
d) Advertir pronta e adequadamente os empregados sob sua responsabilidade,
quando deixarem de cumprir as normas de segurança do trabalho;
f) Proibir que os integrantes de sua equipe utilizem ferramentas e equipamentos
inadequados ou defeituosos;
5.4. DO EMPREGADO
a) Interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outra
pessoa, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis.
b) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho;
c) Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais
e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos de segurança e saúde; f)
Alertar os companheiros de trabalho quando estes executarem os serviços de maneira
incorreta ou atos que possam gerar acidentes;
g) Comunicar imediatamente ao seu superior e aos companheiros de trabalho,
qualquer acidente ou incidente, por mais insignificante que seja, ocorrido consigo
próprio ou terceiros, para que sejam tomadas as providências cabíveis;
9. SEGURANÇA DURANTE MANOBRAS
b) O empregado que manda executar determinada manobra ou trabalho torna-se
automaticamente responsável pela ordem dada, devendo tomar as precauções
necessárias para eliminar ou reduzir ao mínimo a possibilidade de risco de acidentes,
o que não exclui a necessidade de uma execução consciente por parte de quem
efetua a manobra ou trabalho;
d) Manobra não deve ser feita precipitadamente, mesmo em caso de emergência;
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2.1 Estrutura
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2.2 Alimentação
O sistema de alimentação
elétrica constitui uma das grandes
diferenças entre pontes e
pórticos.
Devido à altura do caminho
de rolagem, a maioria das pontes
rolantes permite a instalação de
barramentos de alimentação,
como vemos na figura ao lado.
Barramento 440V – Ponte rolante 10T – Galeria de filtros
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2.3 Freios
Além do sistema de
freio convencional, o
mecanismo de suspensão conta
com um dispositivo conhecido
por Magnetorque ou freio
eletrodinâmico de correntes de
Foucault, que tem a função de
controlar a velocidade máxima
de descida da carga, evitando
que o mecanismo de descida dispare e atinja velocidades maiores do que a de
projeto.
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Na figura ao lado,
vemos a chave limite do tipo
engrenagem, instalada nas
pontes de 35T, responsável
pela proteção dos limites de
curso superior e inferior.
A chave é
sincronizada com o tambor
por meio de corrente, sendo
que o limite inferior é acionado quando restarem apenas duas voltas de cabo no
tambor. O limite superior é acionado quando o moitão atinge 150mm do batente.
O operador deve redobrar a atenção toda vez que efetuar manobras
perto de tais limites. O ideal é que as chaves de proteção não sejam solicitadas
durante a operação normal do equipamento, ficando apenas como proteção caso
algo saia do controle.
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2.7 Acionamento
Na figura ao
lado, temos a vista da
cabine de operação de
uma das pontes de
35T. Pelos manetes,
também chamados de
chaves combinadoras,
o operador pode
realizar movimentos simultâneos de suspensão, direção e translação, com
diferentes possibilidades de velocidade em cada estágio.
Não há movimento enquanto os manetes permanecem na posição central,
também chamada de posição zero.
Quando a chave geral de alimentação da ponte estiver desligada, o
religamento somente acontecerá se os três manetes estiverem na
posição zero.
Algumas pontes de nossa instalação podem ser comandadas
por meio de botoeiras, permitindo que um único operador possa
amarrar e conduzir a carga.
A ponte de 20T, localizada no HM (Hall de Montagem),
conta com botoeira rádio-controlada.
As botoeiras não permitem muitas opções de velocidade
para cada eixo, portanto alguns cuidados devem ser tomados na
aproximação da carga, visando principalmente a diminuição do
balanço da carga no momento da parada.
O ideal é que o operador, antes de colocar a carga, simule
os movimentos e observe o comportamento do equipamento e os
tempos de resposta do comando em cada eixo. Somente a prática
garantirá a segurança durante as manobras.
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Olhais para encaixe das manilhas Furo com rosca para Parafuso Olhal
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Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuição diferente do
peso em cada perna dos cabos, dependendo exclusivamente do ângulo formado
entre a carga e a perna do cabo.
As cintas, correias e eslingas
costumam possuir um selo indicando a
variação de sua capacidade em função do
tipo de amarração
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Fonte: http://www.hipertek.com.br
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3.3 Inspeção
Fita de Inspeção
Alguns fabricantes instalam uma fita extra no
corpo da cinta, o que garante a correta
inspeção de cortes laterais. O aparecimento
da fita de inspeção indica que o corte lateral
foi superior ao permitido por norma e a cinta
deve ser retirada de uso.
Fonte: http://www.hipertek.com.br
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Torção
Fonte: http://www.krk.com.br
Alma de Aço
Alma de Fibra
AA (Alma constituída por uma perna)
AF (Alma de Fibra Natural – Ex. Sisal)
AACI (Alma constituída por um cabo
AFA (Alma de Fibra Artificial – Ex. Polietileno)
independente)
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Diâmetro Peso
aprox.
Kg/m 6x7 6x19 6x25
linear
alma de alma de alma de alma de alma de alma de
mm polegadas
fibra aço fibra aço fibra aço
1,60 1/16" 0,012 176
2,00 5/64" 0,015 240 260
2,40 3/32" 0,021 340 360
3,20 1/8" 0,037 600 640 620 660 620 660
4,00 5/32" 0,061 950 1.040
4,80 3/16" 0,086 1.340 1.450 1.400 1.500 1.400 1.500
6,40 1/4" 0,154 2.380 2.570 2.500 2.700 2.480 2.660
8,00 5/16" 0,244 3.830 4.150 3.900 4.100 3.860 4.150
9,50 3/8" 0,341 5.320 5.710 5.500 5.900 5.530 5.940
11,50 7/16" 0,473 7.200 7.730 7.500 8.000 7.500 8.060
13,00 1/2" 0,627 9.350 10.000 9.700 10.400 9.710 10.410
14,50 9/16" 0,781 11.800 12.700 12.200 13.200 12.200 13.110
16,00 5/8" 0,968 14.400 15.500 15.100 16.200 15.100 16.230
19,00 3/4" 1,380 20.600 22.100 21.600 23.200 21.600 23.220
22,00 7/8" 1,880 27.900 29.900 29.200 31.400 29.200 31.400
26,00 1" 2,450 36.000 38.600 37.900 40.700 37.900 46.900
29,00 1.1/8" 3,170 45.200 55.900 47.700 51.300 47.700 59.000
32,00 1.1/4" 3,910 55.300 68.500 58.500 63.000 58.500 72.500
38,00 1.1/2" 5,630 78.200 96.400 112.000 89.700 83.500 103.150
45,00 1.3/4" 7,660 124.000 139.000
52,00 2" 10,000 146.000 156.000 146.000 180.000
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Utilizamos o cabo de aço na construção 6x25 por ser mais flexível que o
6x7, porém a carga de ruptura da construção 6x7 (5.320Kg) já atenderia a
necessidade.
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3.5 Laços
Inspeção de cabos
• Verificação de corrosão;
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4. Elementos de fixação
4.1 Olhais
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4.3 Manilhas
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O operador deve ter consciência de que tais dispositivos não devem ser
acionados desnecessariamente. Durante a operação, os limites do equipamento
devem ser respeitados com uma certa margem de segurança, não devendo o
operador deixar para os dispositivos de fim-de-curso a responsabilidade da
parada dos movimentos.
Elaboração:
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