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Grua Torre GBFT-30/24(90)

Ascensional

Manual
De
Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda.


Rod. Br470 km 71, n° 2451 – Tel.:(47)3281-9100 Tel.:(47)3281-9199 www.grubras.ind.br
Manual de Instruções

ÍNDICE

1. INFORMAÇÕES GERAIS 4
1.1. Identificação do equipamento 4
1.2. Objetivos 4
1.3. Indicações gerais sobre segurança 5
1.4. Indicações gerais de utilização 6
1.5. Marcações CE 15
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 16
2.1. Generalidades 16
2.2. Estruturas metálicas 20
2.3. Mecanismos de elevação 21
2.4. Mecanismos de orientação 22
2.5. Mecanismos de distribuição 24
2.6. Cabos de aço 25
2.7. Acessórios de linguagem 26
2.8. Contrapesos 27
2.9. Instalações elétricas 31
2.10. Dispositivos de segurança 31
3. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO 34
3.1. Transporte 34
3.2. Movimentação 34
3.3. Armazenamento 34
4. INSTALAÇÃO 35
4.1. Local de serviço 35
4.2. Instalação da base 37
4.3. Enrolamento dos cabos de aço 40
4.4. Ligações elétricas 42
5. MONTAGEM E DESMONTAGEM 44
5.1. Generalidades 44
5.2. Montagem da grua 45
5.3. Desmontagem da grua 54
6. UTILIZAÇÃO E REGULAGEM 55
6.1. Qualificação do operador 55
6.2. Comandos 56
6.3. Sinais de comunicação 58
6.4. Instruções de operação e controle 59
6.5. Regulação dos dispositivos de segurança 62
7. TESTES 66
7.1. Testes de função 66
7.2. Testes de carga 67
8. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO 68
8.1. Generalidades 68
8.2. Estrutura metálica 68
8.3. Mecanismo de elevação 69
8.4. Mecanismo de orientação 70
8.5. Mecanismo de distribuição 72
8.6. Cabos de aço 73
8.7. Acessórios de elevação 75
8.8. Tambores e roldanas 75

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8.9. Contrapesos 75
8.10. Instalação elétrica 75
8.11. Dispositivos de segurança 76
8.12. Lubrificação 76

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 – Identificação do equipamento

Fabricante
Cliente
Produto Grua de Torre Ascensional
Modelo GBAS – 30/24(90) Ascensional
N° de Série
Ano de Fabricação

1.2 – Objetivos

Este Manual de Instruções destina-se a esclarecer os utilizadores deste equipamento acerca


dos procedimentos de montagem, uso e manutenção e dos eventuais riscos que a máquina
apresenta.

Este documento deve sempre acompanhar a máquina e deve estar à disposição dos
operadores da grua, devendo ser lido integralmente por estes antes de iniciar qualquer
operação.

O tempo de vida, a segurança e o estado de conservação deste equipamento dependem em


primeira análise da sua correta utilização e da boa manutenção a que fica sujeito.

Assim, mesmo um operador experiente deve primeiro familiarizar-se com a máquina, não
deixando de ler este Manual de Instruções.

Caso sejam necessárias quaisquer reparações, deve ser contatado o fabricante ou um dos seus
representantes. Quaisquer danos que resultem da má utilização ou deficiente manutenção
deste equipamento, excluem qualquer reparação ou substituição gratuita, mesmo durante o
período de garantia.

ATENÇÃO! O fabricante deste equipamento declina quaisquer


responsabilidades em relação a danos a pessoas ou bens, derivados
da não observância das normas de segurança, uso e manutenção
contidas neste Manual de Instruções!

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1.3 – Indicações gerais sobre segurança


O projeto de uma máquina segura segue em três passos fundamentais:

1. Eliminação ou redução dos riscos, na medida do possível (prevenção intrínseca);

2. Adoção das medidas ne proteção necessárias em relação aos riscos que não podem ser
eliminados (proteção);

3. Informação dos utilizadores dos riscos residuais que possam subsistir (medidas adicionais).

ATENÇÃO! Observe escrupulosamente todas as indicações contidas neste


Manual de Instruções, a fim de evitar danos na máquina ou pôr em perigo
pessoas, animais e bens.

A seguinte lista apresenta genericamente os vários riscos que são aplicáveis nas gruas de torre:

 Riscos mecânicos, elétricos e térmicos;


 Riscos provocados por ruídos;
 Riscos provocados por radiação;
 Riscos provocados por substâncias perigosas;
 Riscos provocados por mau desempenho ergonômico;
 Riscos provocados por arranques intempestivos;
 Riscos provocados pela impossibilidade de parar a máquina em segurança;
 Riscos provocados pela variação da velocidade de rotação de ferramentas;
 Riscos provocados pela falha da alimentação elétrica;
 Riscos provocados pela falha do circuito de comando;
 Riscos provocados por erros de montagem;
 Riscos provocados por ruptura durante o serviço;
 Riscos provocados pela queda ou ejeção de objetos ou fluídos;
 Riscos provocados por falta de estabilidade ou derrubamento;
 Riscos provocados pelo escorregamento ou queda de pessoas;
 Riscos provocados pelo movimento;
 Riscos provocados pela posição de trabalho;
 Riscos provocados pelo sistema de controle;
 Riscos provocados pela movimentação da máquina;
 Riscos provocados pela fonte de energia ou pela sua transmissão;
 Riscos provocados por terceiros;
 Riscos provocados por instruções inadequadas.

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1.4. Indicações gerais de utilizações

 Antes de montar a grua, verificar se a área circundante permite a rotação


completa da grua em condições de fora de serviço.

 Montar a grua sobre uma superfície perfeitamente plana e assegurar que


eventuais escavações junto desta não criem o perigo de desabamento da terra.

 Não modificar os dispositivos de segurança ou alterar as suas regulagens.

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 Controlar regularmente o estado de funcionamento dos limitadores.

 Não elevar cargas superiores à capacidade da grua e não elevar cargas em


velocidade superior à admissível.

 Não elevar cargas oblíquas em relação à distribuição ou puxar cargas.

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 Não usar o movimento de orientação e de distribuição para movimentar ou


empurrar cargas.

 Não elevar cargas aderentes ao solo ou a outros elementos ou previamente


apertados.

 Não descarregar repentinamente as cargas com acessórios de descarga


instantânea ou retirando o gancho.

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 Não descer ou subir bruscamente as cargas do solo utilizando a velocidade mais


rápida da elevação.

 Não elevar cargas de suportes instáveis, como pequenos barcos, andaimes


velhos, etc.

 Não elevar cargas fora do seu centro de gravidade.

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 Nunca oscilar a carga para descida fora do alcance de segurança da grua.

 Não efetuar manobras com risco de bater em obstáculos de qualquer natureza.

 Não pousar o moitão no solo; os cabos sem tensão podem danificar-se ou


danificar qualquer coisa.

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 Não passar com a carga sobre as pessoas.

 Não elevar pessoas.

 Evitar movimentar cargas quando não existe boa visibilidade.

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 Não usar por hábito o botão de STOP para parar os movimentos da grua.

 Não colocar publicidade ou qualquer outro objeto sobre a grua que aumente a
superfície exposta ao vento.

 Não elevar cargas com superfície superior à admissível (1 m²/ton); ter atenção
à velocidade do vento e interromper o trabalho quando a velocidade se
aproxima do máximo admissível (70 km/h).

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 Não deixar cargas suspensas com a grua em condições de fora de serviço.

 Não deixar o gancho preso a uma carga pousada no solo com a grua em
condições de fora de serviço.

 Para colocar a grua em condições de fora de serviço, deve-se colocar o carrinho


junto à torre, elevar o gancho a uma altura adequada e liberar a rotação,
utilizando o sistema cata-vento.

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 Depois de colocar a grua em condições de fora de serviço, não esquecer de


desligar o interruptor geral.

 Proceder periodicamente à manutenção da grua, controlando todos os


componentes sujeitos a desgaste (cabos, freios, etc.).

 Durante a operação de manutenção, montagem e desmontagem, o pessoal


deve usar cintos de segurança homologados.

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 Não consentir a utilização da grua a pessoas pouco qualificadas.

1.5. Marcação <<CE>>

Esta máquina possui marcação <<CE>> de acordo com a Diretiva Máquina. Esta
marcação pressupõe a conformidade da máquina com as diretivas e normas descritas
na Declaração CE de Conformidade que acompanha a máquina.

Figura 1 – Símbolo <<CE>>

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2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1. Generalidades

2.1.1. Configurações de Montagem

Figura 2 – Exemplos de configurações de montagem

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2.1.3. Quadro de cargas

GBAS – 30/24(90) –

18,55 24 30 36 42 49 M
Op.
2500 1867 1444 1166 968 800 Kg
20,80 24 30 36 42 46 M
2500 2129 1652 1338 1116 1000 Kg
22,09 24 30 46 42 m
2500 2279 1771 1437 1200 kg
24,88 30 36 M
2500 2028 1650 Kg
25,66 30 M
2500 2100 Kg
24 M
2500 Kg

GBAS – 30/24(90) –

10,45 18 24 30 36 42 49 M
Op.
5000 2694 1932 1483 1188 978 800 Kg
11,57 18 24 30 36 42 46 M
5000 3036 2186 1685 1355 1121 1000 Kg
12,19 18 24 30 36 42 M
5000 3224 2325 1796 1447 1200 Kg
13,55 18 24 30 36 M
5000 3640 2633 2041 1650 Kg
13,88 18 24 30 M
5000 3740 2708 2100 Kg
13,84 18 24 M
5000 3730 2700 Kg
14,73 18 M
5000 4000 Kg

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2.1.4. Velocidade dos mecanismos

kw hp
m/min
Ton.
2f 0 – 58 0 – 29
m/min
2f
Ton. 11 15
d 2.5 5.0
3f 0 – 68 0 – 34
m/min
3f
Ton. 13 18
d 2.5 5.0
4f 0 – 78 0 – 39
m/min
4f
Ton. 19 26
d 2.5 5.0
m/min
Ton. 0 - 58 3 4
rpm 0 – 0,91 4,8 6,5
CEI 38 / IEC 38 KVA
400V (+6% -10%) 50Hz 2f – 24 KVA / 3f – 26 KVA / 4f – 34KVA 2000 / 14 / CE

2.1.5. Reações Máximas nos Apoios

EM SERVIÇO
COM VENTO
H M T P Mt
(m) (kgm) (kg) (kg) (kgm)
12-15-18-21-24 -61273 -1283 -25582 -10027
27-30 -69310 -1476 -26582 -10027
33-36 -78342 -1664 -27382 -10027
39-42 -88623 -1881 -29132 -10027
45-48 -100557 -2178 -30882 -10027
51-54 -114176 -2482 -33082 -10027
57-60 -129481 -2795 -35182 -10027
63-66 -146619 -3111 -37582 -10027
69-72 -165581 -3426 -39882 -10027

FORA DE SERVIÇO
COM VENTO DE TEMPESTADE
H M T P Mt
(m) (kgm) (kg) (kg) (kgm)
12-15-18-21-24 -31806 -3220 -21582 --
27-30 -57071 -4025 -22582 --
33-36 -86718 -4819 -23382 --
39-42 -121291 -5674 -25132 --
45-48 -162105 -6786 -26882 --
51-54 -209161 -7909 -29082 --
57-60 -263633 -9115 -31182 --
63-66 -325874 -10359 -33582 --
69-72 -395576 -11613 -35882 --

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COM BASE
DE APOIO
Altura Peso das Base Em Fora
N° de
Da grua Pedras De apoio Serviço De serviço
pedras
(m) (kg) (m) R (kg) R (kg)
16 2500 3,2x3,2 -37000 -24000
12-15-18-21-24 8 3200 3,8x3,8 -31500 -20500
4 3500 4,5x4,5 -26000 -16500
16 2500 3,2x3,2 -40000 -31500
27-30 10 3200 3,8x3,8 -35000 -27000
6 3500 4,5x4,5 -29500 -23000
12 3200 3,8x3,8 -40000 -36500
33-36
8 3500 4,5x4,5 -33000 -30000
20 3200 3,8x3,8 -48000 -49000
39-42
14 3500 4,5x4,5 -41000 -41500
20 3500 4,5x4,5 -49000 -54000
45-48
8 6200 6x6 -39000 -43000
51-54 10 6200 6x6 -44500 -52500
57-60 14 6200 6x6 -53500 -66500
63-66 18 6200 6x6
69-72 24 6200 6x6

PRESSÃO
COM BASE
ADMISSÍVEL DO
CHUMBADA
TERRENO
Altura Largura Altura Em Fora
Em Fora de
Da grua De betão De betão serviço De serviço
(m) serviço serviço
AxB (m) H (m) M (kgm) P (kg) T (kg) M (kgm) P (kg) T (kg)
12-15-18-21-24 4x4 1,5 -61273 -25582 -1283 -31806 -21582 -3220 1,5 1,5
27-30 4,2x4,2 1,5 -69310 -26582 -1476 -57051 -22582 -4025 1,5 1,5
33-36 4,5x4,5 1,5 -78342 -27382 -1664 -86718 -23382 -4819 1,5 1,5
-
39-42 5x5 1,5 -88623 -29132 -1881 25132 -5674 1,5 1,5
121291
- -
45-48 5,5x5,5 1,5 -30882 -2178 -26882 -6786 1,5 1,5
100558 162105
- -
51-54 6,1x6,1 2 -33082 -2482 -29082 -7909 1,5 1,5
114176 209161
- -
57-60 6,6x6,6 2 -35182 -2795 -31182 -9115 1,5 1,5
129481 263633
- -
63-66 7x7 2 -37582 -3111 -33582 -10359 1,5 1,5
146619 325875
- -
69-72 7,5x7,5 2 -39882 3426 -35882 -11613 1,5 1,5
165581 395576

2.2. Estrutura metálica

A estrutura metálica da máquina é projetada de acordo com as normas FEM 1.001 e os


diversos elementos que a constituem são em aço estrutural.
Tanto a torre como a lança podem ser fornecidos com um tratamento de superfície de
zincagem que permite uma grande resistência à corrosão. Os restantes elementos estruturais
são decapados antes da aplicação de um primário à base de zinco e posteriormente pintados.
Todos os elementos de ligação (cavilhas, parafusos, etc) são submetidos a um tratamento de
eletrozincagem antes de serem montados na grua.

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ATENÇÃO! A estrutura desta grua é fabricada a partir de diferentes tipos de


aço estrutural DIN. Torna-se, pois, perigosa qualquer reparação ou
substituição de elementos com materiais desconhecidos.
2.3. Mecanismo de elevação

Este mecanismo é constituído por:

 1 motor elétrico com freio;


 1 redutor;
 1 tambor.

O motor e o redutor estão montados sobre a contra-lança. O veio e o tambor estão montados
entre as longarinas da contra-lança.

A rotação do motor no qual está incorporado o freio, é reduzida por um redutor de


engrenagens cilíndricas e cônicas com veios de entrada e saída ortogonais.

À saída do redutor está ligado o veio de suporte do tambor de enrolamento do cabo do


movimento de elevação.

Classificação ISSO 4301:M3 (elevação).

2.3.1. Motor
O motor de elevação é um motor elétrico trifásico assíncrono, bobinado em gaiola, com três
velocidades e freio incorporado.

Alimentação 380 V/60 Hz


Número de Pólos (1ª / 2ª / 3 ª) 16/4/2
Velocidades Nominais (1ª / 2ª / 3 ª) 315 / 1390 / 2810 min-¹ 2f
Potências Nominais (1ª / 2ª / 3 ª) 2,6 / 11 / 11kw
Velocidades Nominais (1ª / 2ª / 3 ª) 375 / 1500 / 3000 min-¹ 3f
Potências Nominais (1ª / 2ª / 3 ª) 3 / 13 / 13 kw
Velocidades Nominais (1ª / 2ª / 3 ª) 305 / 1374 / 2784 min-¹ 4f
Potências Nominais (1ª / 2ª / 3 ª) 3,6 / 16 / 19 kw

2.3.2. Freio
Trata-se de um freio eletromagnético tipo que atua no momento em que falta a corrente,
sendo a alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente contínua. A alimentação da bobina é
efetuada a partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro elétrico
geral da grua.

Alimentação 180 Vcc

2.3.3. Redutor

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O redutor do mecanismo de elevação é um redutor de engrenagens cilíndricas e cônicas de


três etapas com veios de entrada e saída ortogonais.
Este tipo de redutor proporciona elevados rendimentos, funcionamento silencioso e uma
grande viabilidade.

Índice de redução/ 36,18-¹ ᴓ 400 mm 2f


Tambor de enrolamento
31,55-¹ ᴓ 450 mm 3f

31,01-¹ ᴓ 450 mm 4f

2.4. Mecanismo de orientação

Este mecanismo é constituído por:

 1 motor elétrico;
 1 embreagem eletromagnética (ralentisseur);
 1 sistema cata-vento;
 1 redutor;
 1 pinhão;
 1 cremalheira.
O motor, redutor e pinhão estão montados na cabeça. A embreagem e o sistema cata-vento
estão incorporados no motor. A cremalheira faz a ligação entre a plataforma rotativa e a
cabeça.
Um motor assíncrono normal apresenta uma característica momento/velocidade praticamente
linear e decrescente.
O ralentisseur opõe-se ao movimento através de um momento contrário, função da
intensidade da corrente de excitação e da velocidade de rotação.
Classificação ISSO 4301:M4

2.4.1. Motor
O motor de orientação é um motor elétrico trifásico assíncrono, com uma velocidade e freio
incorporado.

Alimentação 380 V 60 Hz
Velocidade Nominal 1400 min-¹
Potência Nominal 5 kW

2.4.2. Freio
Trata-se de um freio eletromagnético que atua no momento em que falta a corrente, sendo a
sua alimentação elétrica feita em separado da do motor.

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Manual de Instruções

O freio está equipado com uma bobina de corrente contínua. A alimentação da bobina é
efetuada a partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro geral da
grua.
Alimentação 20 Vcc

2.4.3. Ralentisseur
O ralentisseur é fundamentalmente uma embreagem eletromagnética por correntes de
Foucalt, de indutor fixo e gaiola de aço enchavetada no veio.

2.4.4. Sistema Cata-vento


A colocação manual em cata-vento efetua-se do seguinte modo:

1. Levantar a alavanca de desbloqueio manual 4;


2. Carregar no botão 5;
3. Largar a alavanca de desbloqueio manual 4;
4. Libertar a pressão sobre o botão 5;
5. Verificar a liberdade do movimento de orientação.

Figura 3 – Sistema Cata-vento

A colocação elétrica do cata-vento efetua-se do seguinte modo:

1. Carregar no botão de cata-vento. A buzina toca continuamente;


2. Carregar no botão de emergência. Desliga a buzina;
3. Desligar a corrente geral.

Para retirar eletricamente o cata-vento:

1. Ligar a corrente geral;


2. Carregar no botão de marcha. A buzina toca continuamente;
3. Carregar no botão de rotação. Desliga a buzina e o cata-vento.

O sistema cata-vento está equipado com uma bobina de corrente contínua. A alimentação da
bobina é efetuada a partir de um retificador apropriado instalado no quadro elétrico geral da
grua.

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Manual de Instruções

Alimentação 20 Vcc

2.4.5. Redutor
O redutor do movimento de orientação é um redutor de engrenagens epicloidais de três
etapas com veios de entrada e saída alinhados.

Este tipo de redutor proporciona elevados índices de redução, funcionamento silencioso e tem
uma grande resistência.

Índice de redução 180-¹

2.4.6. Cremalheira
Diâmetro exterior 1144 mm
Módulo dos dentes 10 mm
N° de dentes 111
N° de parafusos 40 x (M20 x 150) + 36 x (M20 x 140)

2.5. Mecanismo de distribuição

Este mecanismo é constituído por:

 1 motor elétrico;
 1 freio;
 1 redutor;
 1 tambor.

O motor, o redutor e o tambor estão montados sobre o primeiro elemento de lança. O freio
está incorporado no motor. A rotação do motor é controlada por um variador de velocidade.

Classificação ISSO 4301: M2

2.5.1. Motor
O motor de distribuição é um motor elétrico trifásico assíncrono, com uma velocidade e freio
incorporado.

Alimentação 380 V 60 Hz

Velocidade Nominal 1400 min-¹

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Manual de Instruções

Potência Nominal 3 kW

4 kW

2.5.2 – Freio

Trata-se de um freio eletromagnético que atua no momento em que falta a corrente, sendo a
alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente continua. A alimentação é efetuada a
partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro elétrico geral da grua.

Alimentação 20 Vcc

2.5.3 – Redutor
O redutor do movimento de distribuição é um redutor de coroa dentada e parafuso sem-fim
com veios de entrada e saída ortogonais.
Este tipo de redutor proporciona elevados índices de redução, funcionamento silencioso e tem
uma grande resistência.

Índice de redução / Tambor de enrolamento 40-¹ 400 mm

2.6 – Cabos de aço

2.6.1 – Cabo de elevação

Tipo de construção 24x7 – CWS


Diâmetro nominal 10 mm
Tipo de enrolamento Anti-giratório
Tipo de torção À direita
Classe de resistência 1960 N/mm²
Tratamento superficial Galvanizado e lubrificado
Comprimento

2.6.2 – Cabo de distribuição

Tipo de construção 6x19W – CWR


Diâmetro nominal 6 mm / 8 mm
Tipo de enrolamento Cruzado
Tipo de torção À direita

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Manual de Instruções

Tensão de rotura 1770 N/mm²


Tratamento superficial Galvanizado
Comprimento

2.6.3 – Cabo de segurança

Tipo de construção 6x19S – CWR

Diâmetro nominal 8 mm

Tipo de enrolamento Cruzado

Tipo de torção À direita

Tensão de rotura 1960 N/mm²

Tratamento superficial Galvanizado

Comprimento

2.7 – Acessórios de lingagem

Todos os acessórios de lingagem fornecidos estão de acordo com a Diretiva Máquinas,


possuindo uma carga de rotura no mínimo 4 vezes a carga de trabalho.

2.7.1 – Corrente

Resistência G80
Carga útil 3150 kg / 1f...4f 5300kg / 1fd...4fd
Tipo L = 250mm = 10mm L = 250mm = 13mm

2.7.2 – Gancho

Resistência G80
Carga útil 3150 kg / 1f...4f 5300 kg/ 1fd...4fd
Tipo Segurança automática e giratório

2.7.3 – Manilha

Resistência G80
Carga útil 3150kg / 1f...4f 5300kg / 1fd...4fd

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Manual de Instruções

Tipo Omega

2.8. Contrapesos

A quantidade de contrapesos e a sua geometria, é calculada de modo satisfazer as normas


FEM 1.001 que estabelecem critérios de cálculo para a estabilidade das gruas.

A tolerância no peso final de cada bloco de betão é de 2%. Cada bloco é pesado e marcado de
forma legível e permanente com o peso real do mesmo.

Considera-se uma densidade média de 2.4 para o betão armado.

2.8.1. Contrapesos da base

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Manual de Instruções

Figura 4 – Disposição dos contrapesos

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Manual de Instruções

Figura 5 – Geometria do contrapeso de 3200 kg (base de apoio 3,8m)

Figura 6 – Armação metálica para o contrapeso de 3200 kg (ferro 12mm)

2.8.2 – Contrapesos da contra-lança

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Manual de Instruções

Lança (m) Peso (Kg) Distância (m)


1000 8,610
2000 8,325
2000 7,945
49 (Op)
2000 7,565
2000 7,185
9000
1000 8,610
2000 8,325
2000 7,945
46
2000 7,565
2000 7,185
9000
1000 8,610
2000 8,325
2000 7,945
42 e 36
2000 7,565
2000 7,185
9000
2000 8,515
2000 8,135
30 2000 7,755
2000 7,375
8000
1000 8,610
2000 8,325
24 2000 7,945
2000 7,565
7000
1000 8,610
2000 8,325
20 e 18 2000 7,945
1000 7,660
6000
1000 8,610
Montagem da grua 2000 8,325
3000

2.9 – Instalação elétrica

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Manual de Instruções

A instalação elétrica obedece, nas suas características gerais, à norma IEC 60204, relativa ao
equipamento elétrico de máquinas, e à norma IEC 60439, relativa à compatibilidade
eletromagnética de equipamentos.

A alimentação da grua deve ser efetuada com uma tensão de 400V (+6% - 10%) 50Hz. Se a
tensão for demasiada baixa, reduz a potência nos motores e podem ser atuados os freios
involuntariamente.

2.9.1 – Quadros elétricos

Os quadros elétricos (parcial e geral) respondem a todos os casos normais de aplicação no


exterior, no que diz respeito à presença de água, presença de corpos sólidos, choques
mecânicos e vibrações. O grau de proteção correspondente é IP 54 (IEC 529).
O acesso aos quadros deve ser limitado ao operador da grua ou a pessoal qualificado para a
manutenção elétrica. As chaves dos quadros elétricos devem estar à guarda do operador da
grua.

2.9.11 – Dispositivos de segurança

Os dispositivos de segurança instalados na grua destinam-se a evitar as consequências de uma


manobra anormal. Não são elementos de utilização constante e não devem ser usados como
tal. O operador deve estar atento em qualquer altura, obedecendo às regras de segurança e às
características da máquina, evitando o acionar de qualquer um destes dispositivos .
ATENÇÃO! Inspecione diariamente os dispositivos de segurança.
Nunca desregule ou curto-circuite as ligações dos interruptores
deliberadamente, visando obter melhores performances da máquina .

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Manual de Instruções

2.10.1 – Limitadores de movimento

2.10.1.1 – Limitador do curso do movimento de elevação

Este dispositivo encontra-se fixado no tambor de enrolamento do cabo de elevação.


Funções a desempenhar:
 Evitar que o cabo de elevação se desenrole completamente do tambor e inverta o sentido
de enrolamento;
 Evitar que o moitão choque com o carrinho durante o movimento de elevação.

Este limitador registra o número de revoluções que são efetuadas pelo veio e logo,
indiretamente, o comprimento do cabo desenrolado. Caso sejam ultrapassadas as posições
máxima ou mínima do moitão, é acionado, através de cames, os interruptores, SE2 (segurança
elevação 2ª vel.) e SED (segurança elevação descida) ou SES (segurança elevação subida), que
provocam o abrandamento e parada do motor de elevação. A partir deste momento só existe
a possibilidade de mover o tambor no sentido inverso ao praticado antes da parada.

2.10.1.2 – Limitador de orientação


Este dispositivo encontra-se fixado na cabeça junto à cremalheira.

Funções a desempenhar:

 Evitar a torção excessiva e consequente deterioração dos cabos elétricos que se


encontram nos mastros.

Este limitador registra o número de voltas que são efetuadas pela grua através de um carreto
que engrena na cremalheira. Caso sejam ultrapassadas 2 voltas no mesmo sentido a partir da
posição inicial, são acionados através de cames, os interruptores SRD (segurança rotação
direita) ou SER (segurança rotação esquerda), que provocam a parada do motor de orientação.
A partir deste momento, só existe a possibilidade de mover a lança no sentido inverso ao
praticado antes da parada.

2.10.1.3 – Limitador de distribuição


Este dispositivo encontra-se fixado no tambor de enrolamento do cabo de distribuição.

Funções a desempenhar:

 Impedir que o carrinho se desloque para além de sua zona normal de ação, evitando por
um lado que se aproxime demasiado da torre, e por outro, que se aproxime demasiado da
ponta da lança.

Este limitador registra o número de revoluções que são efetuadas pelo veio e logo,
indiretamente, o comprimento do cabo desenrolado.
Caso sejam ultrapassadas as posições máxima ou mínima do carrinho, são acionados, através
de cames, os interruptores SC2 (segurança carrinho 2ª vel.) e SCF (segurança carrinho à frente)
ou SCA (segurança carrinho atrás), que provocam o abrandamento e parada do motor de

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 32


Manual de Instruções

distribuição. A partir deste momento só existe a possibilidade de mover o carrinho no sentido


inverso ao praticado antes da parada.

2.10.2 – Limitadores de carga

2.10.2.1 – Limitadores do momento de derrube


Estes dispositivos encontram-se fixados no tirante de ligação da cabeça com a lança.
Funções a desempenhar:
 O primeiro interruptor CCF (carga carrinho à frente), impede de mover, no sentido da
ponta da lança, uma carga superior àquela que tenha como efeito um momento de
derrube inadmissível da grua;
 O limitador (segurança momento de derrube) impede a elevação, em qualquer ponto da
lança, uma carga superior àquela que tenha como efeito um momento de derrube
inadmissível da grua.
A força de tração da lança, resultante de uma qualquer carga, provoca uma pequena
deformação do tirante proporcional a esse momento. Duas barras soldadas amplificam o
movimento obtido que é aproveitado para acionar os limitadores.
No momento em que CCF se aciona, torna-se impossível avançar a carga no sentido da ponta
da lança.
No momento em que SMD se aciona, liga-se o sinal sonoro e torna-se impossível subir a carga.
Para desligar o sinal sonoro tem de baixar a carga.

2.10.2.2 – Limitadores de carga máxima


Estes dispositivos encontram-se fixados na cabeça.

Funções a desempenhar:

 O limitador SGV (segurança grande velocidade), impede a elevação de uma carga superior
à calibrada para a velocidade máxima de elevação;
 O limitador SCM (segurança carga máxima) impede a elevação de uma carga máxima da
grua em qualquer velocidade de elevação.
A força de tração do cabo de elevação, resultante de uma qualquer carga, provoca uma
pequena deformação das molas junto à roldana da cabeça. Uma barra soldada amplifica o
movimento obtido que é aproveitado para acionar os limitadores.
No momento em que SGV se aciona, torna-se impossível acionar a velocidade máxima de
elevação.
No momento em que SCM se aciona, liga-se o sinal sonoro e torna-se impossível subir a carga.
Para desligar o sinal sonoro tem de se baixar a carga.

3 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

3.1 – Transporte

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Manual de Instruções

Os seguintes conjuntos da grua são transportados em separado:

Base de apoio; cabeça; contra-lança; contrapesos; elementos da lança; elementos da torre.

3.2 – Movimentação
A elevação da máquina através de uma grua móvel (auto-grua), deve ser feita com as devidas
precauções.

A operação de movimentação deve ser previamente planejada tendo em conta as várias


condicionantes que possam existir. A execução deve ser deixada a pessoal especializado.

Alguns pontos a ter em conta são:

 Peso total e dimensões do equipamento a elevar;


 Capacidade de carga e alcance da grua móvel;
 Existência de linhas de correntes e acessórios de elevação.

ATENÇÃO! Cumpra sempre as regras gerais de segurança durante as


operações de elevação e movimentação. Caso surjam dúvidas consulte o
Manual de Instruções da grua!

3.3 – Armazenamento
Durante o armazenamento prolongado devem ser tomadas algumas precauções de modo a
evitar a deterioração da grua. O acesso à máquina durante estes períodos deve ser
condicionado a pessoal autorizado.
A máquina deve ser, sempre que possível, armazenada num local abrigado preferencialmente
coberto, de modo a evitar a oxidação e corrosão da estrutura da grua e dos cabos de aço.
Consequentemente, devem ser evitados ambientes particularmente corrosivos, tal como locais
próximos do mar e locais de elevada umidade (<90%).
Prolongadas exposições a baixas temperaturas (<40°C), podem deteriorar componentes
sintéticos nomeadamente, os cabos condutores de eletricidade. De igual modo podem surgir
danos durante exposições prolongadas a elevadas temperaturas (>40°C).
Em situações onde existe movimentação de cargas ou de veículos perto da grua estacionada,
devem ser tomadas precauções de modo a não haver danificação mecânica da mesma.
Em qualquer caso, deve ser feita uma inspeção geral à grua no final de um tempo prolongado
de armazenamento ou quando esta esteve sujeita a condições atmosféricas particularmente
adversas.

4 – INSTALAÇÃO
4.1 – Local de serviço

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 34


Manual de Instruções

ATENÇÃO! Em muitas situações torna-se necessária a autorização de


entidades públicas para a montagem e utilização de gruas. Informe-se
previamente!

O acesso à máquina deve ser negado a pessoas não autorizadas. É pois conveniente prever
uma vedação do estaleiro ou, pelo menos da zona circundante da base da grua. Na escolha do
local de serviço há que ter em conta vários aspectos descritos nos pontos seguintes.

4.1.1 – Transporte
Para existir a possibilidade de colocar e retirar a máquina do local de serviço há que prever um
corredor para a rebocagem ou o espaço para a movimentação aérea antes ou após a sua
utilização.

4.1.2 – Montagem e desmontagem


Há que ter em conta o espaço necessário para montagem e desmontagem da grua.

4.1.3 – A existência de espaços de passagem


De modo a evitar esmagamentos de pessoas durante a rotação da grua, há que ter atenção em
deixar pelo menos 50 cm de espaço entre o raio da ação da grua e uma qualquer parede ou
outro objeto.

4.1.4 – Rotação livre


Há que ter em conta o espaço necessário para permitir a rotação livre e a 360° da grua. A lança
da máquina não pode interferir com edifícios, árvores, postes de eletricidade ou telefone, bens
empilhados ou áreas de acesso público. Há que igualmente ter em conta a altura final da
construção a executar.

4.1.5 – Linhas de transmissão de eletricidade


Antes da instalação da grua há que verificar a existência ou não de linhas aéreas de
transmissão de energia elétrica. Na prática existem duas teorias:
 Linhas de baixa tensão (tipicamente suportadas por postes de concreto ou de
madeira);
 Linhas de alta tensão (tipicamente suportadas por torres de aço).
Em nenhuma parte da grua deve existir a possibilidade de contato elétrico no caso de linha de
baixa tensão e a distância mínima das linhas de alta tensão deve ser 5 m. Caso surja a
necessidade de realizar operações em que exista o risco de contato com uma linha de tensão,
deve ser contatada a autoridade responsável de modo a ser desligado o respectivo ramal.
Todos os condutores devem ser considerados em qualquer altura como estando em tensão, a
não ser que haja informações incontestáveis do caso contrário.

4.1.6 – Interferência com gruas ou com objetos


O espaço mínimo para a passagem de pessoas entre as partes mais salientes da grua deve ter
0,6 m de largura e 2,5 m de altura.

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Manual de Instruções

Se várias gruas se encontram próximas de si, a localização destas deve ser estabelecida de
forma que entre as lanças e os mastros susceptíveis de colidirem, haja uma distância mínima
de 2 m, a distância vertical entre o elemento mais alto da outra grua deve ter no mínimo 3 m e
o espaço livre vertical entre a lança e a última área de circulação de pessoal deve ter no
mínimo 3m.
Se uma grua se move nos extremos da via deve ser instalado um dispositivo no final da via de
forma que a grua pare a uma distância de 0,5 m do fim da via. Estes últimos devem ser
instalados no mínimo a 1 m do final da via.

4.1.7 – Planicidade do solo


A inclinação máxima dos apoios em relação à horizontal não pode exceder 5%. Em qualquer
caso há que ter o cuidado em providenciar apoios que permitam nivelar a máquina sem
permitir escorregamentos.

4.1.8 – Resistência e estabilidade do solo


Nas imediações da máquina não podem ser executadas operações que instabilize, o solo, tais
como escavações ou explosões. De igual modo, não podem existir cavidades subterrâneas ou
linhas de água que retirem resistência ao solo.

4.1.9 – Ventos fortes


A presença de edifícios pode dar origem a locais onde ocorrem frequentemente ventos fortes.
Em qualquer caso, deve ser tido em conta a direção dos ventos predominantes.

4.1.10 – Proximidade de aeródromos


Caso a grua deva ser montada na vizinhança de um aeródromo ou aeroporto, devem ser
contatadas as respectivas autoridades de modo a tomar conhecimento das regras e
procedimentos locais.

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Manual de Instruções

ATENÇÃO: o fabricante desta grua declina qualquer responsabilidade em


relação à resistência e estabilidade do terreno e do tipo do concreto utilizado
na manufatura da base chumbada!

4.2.1 – Base sobre Sola


A grua é fornecida com niveladores nas sapatas de apoio que servem para estabilizar e nivelar
a base da grua sobre o solo. Sob estes niveladores devem ser colocados calços de madeira
dura de boa qualidade e em bom estado de conservação .

FIGURA 8 – Dimensões (mm) dos calços de madeira


Admite-se para o solo uma resistência média de 3 kg/cm² como valor mínimo para a
montagem da base sobre o solo. Antes de posicionar os calços de madeira é conveniente
calçar o solo com bastante intensidade.
Caso o solo não apresente as características de resistência mínimas, deve-se proceder à
montagem da base sobre o concreto conforme ilustrado anteriormente.
Colocação da base sobre os calços de madeira:
1. Remover as cavilhas de fixação dos braços da base;
2. Rodar os braços até a posição de serviço e introduzir as cavilhas nos furos adequados
de modo a impossibilitar a rotação dos braços;
3. Acertar a posição da base em relação aos calços de madeira;
4. Desenroscar os fusos dos niveladores até as placas assentarem sobre os calços de
madeira;
5. Acertar o nível segundo o comprimento e a largura da base ajustando os niveladores.
Há que ter o cuidado de não movimentar os calços durante esta operação;
6. Verificar se os fusos não estão desenroscados para além do meio da rosca. Caso isto se
verifique, baixar todos os niveladores de modo a atingir a altura da rosca indicada.
7. Verificar novamente o nível em ambas as direções.

Verifique o nivelamento no final da montagem e posteriormente todos os dias antes da


entrada da grua em serviço. Se existir algum desvio importante, há que investigar as causas do
mesmo e tomar providências para tornar segura a posição da grua.

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 37


Manual de Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 38


Manual de Instruções

4.2.3. Base chumbada

Figura 10 – Base chumbada para diversas alturas (ver parágrafo 2.1.5)

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Manual de Instruções

4.3 – Enrolamento dos cabos de aço

Antes de proceder à montagem da grua devem ser verificados os vários enrolamentos dos
cabos de aço, de modo a evitar qualquer problema devido a cabos desviados da posição
durante transporte:

 O cabo de elevação deve estar devidamente enrolado no tambor de enrolamento


respectivo e passar corretamente pelas roldanas no topo da contra-lança, no carrinho
e no moitão.
 O cabo de distribuição deve estar devidamente enrolado no tambor de enrolamento
respectivo e passar corretamente pelas roldanas na lança.

De igual modo deve ser verificado o bom funcionamento das roldanas. Se alguma roldana não
rodar ou o fizer com dificuldade, devem ser substituídos os rolamentos da mesma.

Figura 11 – Enrolamento do cabo de elevação (2 cabos)

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 40


Manual de Instruções

Figura 12 – Enrolamento do cabo de elevação (4 cabos)

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Manual de Instruções

Figura 13 – Enrolamento do cabo de distribuição

4.4 – Ligações elétricas

4.4.1 – Ligação à terra


A ligação da grua à terra deve ser feita segundo as normas internacionais (IEC/CENELEC). O
varão em cobre deve ter as dimensões mínimas em conformidade com a norma VDE100.
A grua possui um terminal próprio para esta ligação, que se encontra num dos braços de apoio
da base da grua. O cabo condutor que liga a grua à terra deverá ter uma secção mínima de
20mm² e não pode passar por interruptores ou fusíveis.

Os varões de terra devem possuir um terminal soldado de modo a permitir a fixação do cabo
condutor. Junto à superfície deve existir uma caixa de proteção com uma abertura de modo
que a ligação do cabo ao varão esteja protegida e possa ser verificada.
Caso a umidade do solo seja insuficiente, torna-se necessário umedecer regularmente o solo à
volta do varão.

ATENÇÃO! A ligação à terra deverá ser independente do condutor neutro


do cabo de alimentação da grua!

4.4.2 – Ligação à rede

A ligação à rede do estaleiro é da responsabilidade do utilizador.

O cabo elétrico de alimentação a utilizar, deve ter uma secção mínima que evite uma queda de
tensão superior a 5% entre a tomada do estaleiro e o interruptor geral da máquina. Em
concordância com este valor, e tendo em conta o comprimento total do cabo, deve também
ser escolhida a sua secção em conformidade com a potência elétrica instalada.

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 42


Manual de Instruções

Figura 14 – O cabo elétrico de alimentação não deve estar enrolado em serviço

A ligação da grua à rede elétrica deve passar pelos seguintes aspectos:

 As características da energia elétrica disponível no local de instalação devem ser


verificadas quanto à compatibilidade com a máquina em termos de tensão, corrente e
frequência elétrica;
 Devem ser utilizadas as proteções adequadas de modo a interromper o fornecimento
de energia elétrica à grua em caso de curto-circuito, sobrecarga elétrica ou passagem
de corrente elétrica para a terra.

ATENÇÃO! A máquina trabalha com tensões de alimentação perigosas.


Verifique a correta ligação dos condutores elétricos antes da ligação rede.
Cumpra as normas e procedimentos de segurança em relação ao trabalho
com material elétrico.

A ligação à rede elétrica é efetuada através do quadro elétrico parcial, pendurado no primeiro
mastro junto à base de apoio da grua:

1. Verificar se os interruptores gerais dos quadros elétricos (parcial e geral) estão


desligados;
2. Verificar a ligação elétrica do cabo de alimentação;
3. Verificar a ligação elétrica no cabo de terra;
4. Estabelecer ligação ao quadro elétrico parcial;
5. Ligar os interruptores gerais dos quadros elétricos (parcial e geral);
6. Verificar a tensão elétrica nos quadros elétricos (parcial e geral);
7. Testar o sentido de rotação dos motores.

ATENÇÃO! Não efetue junções, derivações ou modificações de algum tipo ao


longo das linhas de alimentação. Utilize sempre um cabo inteiro com a
secção recomendada e o mínimo comprimento. Verifique regularmente o
bom estado dos contatos e ligações elétricas.

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Manual de Instruções

5 – MONTAGEM E DESMONTAGEM

5.1 – Generalidades

Qualquer grua de torre deve ser montada ou desmontada sob orientação de pessoal
especializado. Como os procedimentos de montagem podem ser muito variados de
grua para grua, torna-se essencial seguir as instruções do Manual de Instruções para a
montagem correta e em segurança de cada modelo de grua.

Este Manual de Instruções deve estar a ser seguido atentamente durante estas
operações de modo a se evitar danos materiais ou pessoais ou perdas de tempo
desnecessárias.

Em caso de dúvidas ou falta de pessoal habilitado deve ser contatado o fabricante que
dispõe de pessoal especializado e habilitado para a montagem da máquina.

Quaisquer normas gerais de segurança existentes para o local de trabalho, devem ser
respeitadas.

ATENÇÃO! Grande parte dos acidentes com gruas de torre, ocorrem durante
a montagem ou desmontagem das mesmas. Os procedimentos descritos
neste capítulo devem ser cumpridos escrupulosamente de modo a evitar
acidentes!

Algumas indicações gerais:


 Colocar sempre as gulpilhas nas cavilhas;
 Ter o cuidado de não sujar ou danificar os cabos de aço;
 Efetuar os vários movimentos em pequena velocidade;
 Parar imediatamente o movimento em caso de prisão;
 Consultar este manual antes de cada montagem ou desmontagem.

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Manual de Instruções

5.2 – Montagem da grua


Pressupõe-se que a grua se encontra nas devidas condições, mencionadas nas instruções para
a instalação, nomeadamente:
 Corretamente nivelada;
 Cabos de aço em posição;
 Corretamente ligada à terra e à rede elétrica local.
A montagem da grua deve ser efetuada num dia com boa visibilidade e com vento pouco
intenso. Devem ser evitadas situações de chuva intensa ou de nevoeiro. Em caso de dúvidas
acerca das condições atmosféricas na altura da montagem, deve ser consultado um boletim
meteorológico. A velocidade do vento não deverá ser superior a 15m/s (54 km/h) durante a
montagem.
ATENÇÃO! Nunca efetuar montagens durante a noite!

A pessoa responsável pela montagem deve certificar-se junto do responsável pela obra de que
os contrapesos existem em quantidade e qualidade suficientes para a colocação destes na
grua. Em caso de dúvidas devem ser verificadas as medidas exteriores dos mesmo de acordo
com as dimensões exigidas neste Manual de Instruções.

ATENÇÃO! Evitar a aproximação à grua de pessoas e bens durante a


montagem. Os procedimentos descritos em seguida devem ser cumpridos
escrupulosamente, de modo a evitar acidentes. As operações devem ser
efetuadas apenas por pessoal qualificado!

Nenhuma montagem deve ser considerada como concluída sem haver uma inspeção final da
grua de acordo com a seguinte lista:
1. Verificar a posição e o estado dos apoios e do solo circundante;
2. Confirmar novamente que os contrapesos e lastros estão em quantidade correta e
devidamente posicionados na grua;
3. Inspecionar em pormenor o sistema de encaixe dos mastros;
4. Verificar se todos os freios dos vários mecanismos estão livres de produtos de
conservação, gorduras ou tintas. Caso se verifique alguma contaminação dos freios há que
proceder à sua limpeza com um produto adequado;
5. Confirmar se o sentido de rotação dos motores está de acordo com as indicações da
botoeira;
6. Confirmar o funcionamento dos vários mecanismos, em especial a atuação dos vários
freios e embreagens;
7. Verificar se todos os limitadores estão a desemprenhar corretamente as suas funções;
8. Inspecionar a lubrificação da cremalheira. Esta deve apresentar uma quantidade uniforme
de massa consistente ao longo de todo o perímetro da mesma;
9. Confirmar se todas as cavilhas e parafusos estão corretamente colocados e devidamente
apertados;
10. Verificar o nível de lubrificante de todas as caixas redutoras;

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Manual de Instruções

11. Inspecionar todos os cabos elétricos exteriores, confirmando que estes se encontram em
bom estado e na devida posição.

5.2.1. Montagem seccionada

Figura 15 – Montagem da base e do mastro (ver figura 17)

Figura 16 – Montagem dos contrapesos da base (ver parágrafo 2.1.5)

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Manual de Instruções

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Manual de Instruções

Figura 17 – Tabela de composição sem amarração (revisão n°22)

Figura 18 – Montagem da cabeça e da contra-lança

Figura 19 – Colocação dos contrapesos necessários para montar a lança (ver parágrafo 2.8.2)

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Manual de Instruções

Lança / plumo / braccio E1b E2o E2o E2 E3 E4 E5 E6o E6b

(□p) 49 m X X X X X X X

46 m X X X X X X X X

42 m X X X X X X X

36 m X X X X X X

30 m X X X X X

Figura 20 – Montagem da lança

Figura 21 – Colocação dos restantes contrapesos da contra-lança (ver parágrafo 2.8.2)

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Manual de Instruções

5.2.2. Montagem telescopada

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Manual de Instruções

Figura 22 – Amarrações na montagem telescopada

Figura 23. – Montagem do mastro para montar o mastro de telescopar (ver figura 17).

Figura 24 – Montagem da cabeça e da contra-lança.

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Manual de Instruções

Figura 25 – Colocação dos contrapesos necessários para montar a lança (ver parágrafo 2.8.2).

Figura 26 – Montagem da lança (ver figura 20).

Figura 27 – Colocação dos restantes contrapesos da contra-lança (ver parág

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Manual de Instruções

Figura 28 – Montagem do mastro de telescopar.

Figura 29 – Colocação do mastro na viga.

Figura 30 – Colocação de mastro no moitão para equilíbrio.

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Manual de Instruções

Figura 31 – Abertura para montagem do mastro.

5.3. Desmontagem da grua

A desmontagem da grua desenrola-se praticamente no sentido inverso ao da montagem. Há


que ter em conta os cuidados que foram mencionados deste capítulo.

ATENÇÃO! Evitar a aproximação à grua de pessoas e bens durante a


desmontagem. Proceda sempre com o máximo cuidado e evacue a zona de
perigo da máquina!

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Manual de Instruções

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Manual de Instruções

6 – UTILIZAÇÃO E REGULAÇÃO

6.1 – Qualificação do operador

A movimentação de qualquer parte da grua, quer esteja a elevar uma carga ou não, só deve
ser permitida a uma pessoa competente e devidamente nomeada pelo técnico responsável da
obra ou por outra pessoa com funções de chefia.

O operador da grua deve possuir aptidões mínimas para poder ser nomeado. Enumeram-se de
seguida as qualidades elementares que o operador deve possuir:

 Ter a idade mínima de 18 anos;


 Estar apto fisicamente e mentalmente para o cargo;
 Ter a formação necessária para a utilização da máquina;
 Conhecer as características gerais e os aspectos funcionais da grua;
 Ter lido as instruções de utilização deste Manual de Instruções.

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 56


Manual de Instruções

As pessoas encarregadas de trabalharem com a grua, têm de ser familiarizadas com as


medidas de segurança necessárias. Em casos especiais de utilização cabe ao técnico
responsável enunciar as instruções complementares e dá-las a conhecer aos operadores e
restante pessoal em contato com a grua.

6.1.1 – Responsabilidades do operador

As responsabilidades do operador incluem:

 Execução de todas as manobras que envolvam a movimentação da grua;


 Conhecimento das instruções contidas neste Manual de Instruções;
 Cumprimento das noras gerais de segurança;
 Cumprir e fazer cumprir os procedimentos descritos neste Manual de Instruções;
 Operações de manutenção primária, incluindo a limpeza da máquina.

6.2 – Comandos

6.2.1 – Descrição

A grua pode ser comanda através de uma botoeira ligada à máquina por um cabo elétrico ou
através de um comando rádio. Todas as operações de utilização podem pois, ser controladas a
partir do solo.

ATENÇÃO! O fabricante desta grua recomenda a utilização de comandos


rádios devidamente homologados!

A botoeira é constituída normalmente pelos seguintes botões:

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 57


Manual de Instruções

Figura 32 – Botoeira

BOTÃO FUNÇÃO
XSC Botão de Cata Vento
XFR Botão de Freio de Rotação
XD e XS Botão de Elevação Subida e Descida
XRE e XRD Botão de Rotação Esquerda e Direita
XCA e XCF Botão do Carrinho Atrás e à Frente
XP Botão de Paragem
XM/XAL Botão de Marcha/alarme

6.2.2 – Funcionamento

O botão XP desliga o circuito de potência da grua. Este botão deve ser pressionado em caso de
emergência ou sempre que o operador abandona os comandos da grua.

O botão XM/XAL liga o circuito de potência da grua e provoca a emissão de um sinal auditivo.
Sempre que se inicia o trabalho com a grua, terá que se pressionar este botão com o botão XP
desativado.

Os botões XS e XD, relativos ao movimento de elevação, possuem ambos três posições. Ao


pulsar normalmente, é selecionada a primeira velocidade de elevação. Pulsando novamente e
mais intensamente, é selecionada a segunda velocidade de elevação. Pulsando mais, obtém-se
a terceira velocidade e a máxima de elevação.

Existem algumas situações de exceção que impossibilitam certos movimentos:

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 58


Manual de Instruções

 Quando a carga a elevar é superior à carga máxima admissível, apenas é permitido


baixar a carga;
 Quando a carga a elevar é superior à carga admissível para uma dada posição do
carrinho, apenas é permitido baixar a carga ou recuar o carrinho;
 Quando a carga a elevar é superior à carga admissível para a velocidade máxima, não é
possível a mudança para esta velocidade;
 A velocidade máxima de elevação só é ativada 4 segundos após o início do movimento
de elevação.

Os botões XRE e XRD relativos ao movimento de orientação, possuem ambos, três


posições. Ao pulsar normalmente, é selecionada a primeira e automaticamente a segunda
velocidade de rotação. Pulsando novamente e mais intensamente, é selecionada a terceira
velocidade de rotação. Pulsando mais, obtém-se a quarta velocidade e a máxima de
rotação.

Quando a grua roda o número máximo de voltas autorizado no mesmo sentido, apenas é
permitido rodar a grua no sentido contrário.

Os botões XCF e XCA, relativos ao movimento de distribuição, possuem ambos, três


posições. Ao pulsar normalmente, é selecionada a primeira velocidade do carrinho.
Pulsando novamente e mais intensamente, é selecionada a segunda velocidade do
carrinho. Pulsando mais, obtém-se a terceira velocidade e a máxima do carrinho.
Quando a carga elevada é superior à carga admissível na ponta da lança, só é permitido
recuar o carrinho ou baixar a carga.

6.3 – Sinais de comunicação

Em muitas situações, torna-se indispensável o recurso de sinais visuais de comunicações


entre um trabalhador e o operador da grua. A figura seguinte, especifica os sinais de mão a
serem usados por defeito, para a definição dos movimentos a serem efetuados pelo
operador:

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 59


Manual de Instruções

INICIO DA ELEVAR BAIXAR


OPERAÇÃO CARGA CARGA

MOVIMENTAR MOVIMENTAR
CARGA A ESQUERDA CARGA A DIREITA

PARAGEM DO PARADA DE FINAL DE


MOVIMENTO EMERGÊNCIA OPERAÇÃO

Figura 33 – Sinais de Comunicação


6.4 – Instruções de operação e controle

As gruas só podem ser usadas para determinados fins, nomeadamente operações de elevação
e movimentação, dentro dos limites de utilização definidos neste Manual de Instruções.

ATENÇÃO! Qualquer dano à máquina fora dos limites de utilização previstos pode
levar a graves acidentes!

As seguintes instruções devem ser seguidas pelo operador da grua de modo a garantir a
segurança de pessoas e bens, bem como o bom funcionamento e a longevidade da máquina.

6.4.1 – No início do serviço


 Verificar se a velocidade do vento é inferior a 70 km/h;

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 60


Manual de Instruções

 Verificar se a temperatura ambiente se situa entre -15 e 45°C (limite de


operacionalidade);
 Verificar os apoios e a resistência do solo circundante a estes;
 Verificar o nivelamento da grua;
 Verificar o alinhamento da lança e da torre;
 Verificar o estado e a posição dos contrapesos;
 Verificar o estado e o enrolamento dos cabos de aço;
 Verificar se não foram acrescentados objetos estranhos à máquina;
 Verificar o estado dos cabos elétricos e da ligação à terra;
 Verificar se a fonte de tensão está dentro dos limites especificados;
 Ligar os interruptores gerais da máquina;
 Verificar visualmente os dispositivos de segurança;
 Verificar o corte elétrico de emergência;
 Verificar o funcionamento do sinal sonoro;
 Verificar o funcionamento dos dispositivos de segurança;
 Suprimir a rotação livre da grua ao vento;
 Ensaiar todos os movimentos da grua sem carga;
 Ensaiar todos os movimentos com carga.

Caso a grua tenha estado fora de serviço durante mais de uma semana, deve ser conduzido um
exame mais pormenorizado que, para além dos pontos anteriores, deve incluir os pontos do
parágrafo 6.4.7.

6.4.2 – Durante o serviço sem vento


 Antes de levantar uma carga, deve-se ter uma visão perfeita da mesma e do espaço de
trabalho;
 Evitar o movimento de cargas em situações onde não existe boa visibilidade;
 Programar os movimentos com antecedência, especialmente em casos de manobras
complicadas;
 Usar corretamente os acessórios de elevação (lingas, ganchos, garfos, etc);
 Prender a carga a elevar de maneira a que a mesma não possa efetuar movimentos
imprevistos;
 Não amarrar cargas excentricamente ao centro de gravidade das mesmas;
 Avaliar o peso da carga máxima permitida para cada posição do carrinho;
 Não levantar cargas superiores às permitidas para uma dada velocidade;
 Não levantar cargas que estejam fixas ao chão ou a outro local;
 Não levantar ou repousar carga sobre suportes instáveis;
 Não passar cargas sobre pessoas sem aviso prévio;
 Não levantar pessoas com a carga ou sem ela;
 Não efetuar a elevação da carga obliquamente;
 Não arrastar ou puxar cargas horizontalmente;
 Não levantar ou repousar carga na velocidade máxima;
 Nunca engatar ou bater com a carga em obstáculos;

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 61


Manual de Instruções

 Nunca aproximar demasiado as cargas à torre da grua (>2m);


 Não balançar propositadamente a carga;
 Eliminar sempre as oscilações da carga durante seu movimento;
 Não deixar cair a carga abruptamente;
 Não dar folga ao cabo de elevação pousando o moitão sobre o chão;
 Não usar habitualmente a parada de emergência para suspender movimentos;
 Nunca desregular ou curto-circuitar os dispositivos de segurança;
 Parar imediatamente todos movimentos em caso de emergência.

6.4.3 – Durante o serviço com vento

Em adição ao que foi referido para o caso de serviço sem vento:

 Não utilizar a grua quando a velocidade do vento ultrapassa 70 km/h;


 Avaliar a área da carga exposta ao vento antes de a levantar;
 Não levantar cargas cuja superfície lateral seja superior a 3 m²;
 Não utilizar a grua quando não é possível um posicionamento seguro da carga devido a
rajadas;
 Não utilizar a grua quando não é possível fazer o movimento de rotação contra o
vento.

6.4.4 – No final de serviço


 Retirar quaisquer cargas suspensas do gancho;
 Subir o moitão à sua posição extrema superior;
 Estacionar o carrinho junto à torre;
 Colocar a grua a girar livremente ao vento (em cata-vento);
 Desligar a grua através do botão de emergência;
 Desligar o interruptor geral do quadro elétrico parcial;
 Verificar a ligação da grua à terra.

6.4.5 – Em caso de tempestade


 Retirar quaisquer cargas ou acessórios de elevação suspensas no gancho;
 Subir o moitão à sua posição extrema superior;
 Estacionar o carrinho junto à torre;
 Desligar a grua através do botão de emergência;
 Colocar a grua a girar livremente ao vento (em cata-vento);
 Desligar o interruptor geral da máquina;
 Desligar os disjuntores de corrente elétrica;

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 62


Manual de Instruções

 Não permanecer junto à grua ao perigo de relâmpagos.


No caso de existir uma previsão de ventos particularmente fortes, recomenda-se que a grua
seja desmontada antes de ser atingida por estes.

6.4.6 – Em casos de temperaturas negativas


Quando as temperaturas exteriores são inferiores a 0°C, há que ter em conta que podem
existir partes mecânicas da grua que ficam imobilizadas devido a gelo acumulado. Assim
devem ser inspecionados periodicamente ao longo do dia de trabalho, todos os componentes
que possam ser atingidos, tal como freios, dispositivos de segurança, rolamentos, etc.
Há que ter em conta que pode haver congelação de água condensada no interior de
componentes. Não é aceitável a utilização dos motores da grua para desencravar
componentes ou cargas imobilizadas devido a congelação. As temperaturas inferiores a -15°C
aumentam a viscosidade dos lubrificantes dos redutores, atingindo-se o limite de
funcionamento.

6.4.7 – Controles semanais


Os seguintes controles devem ser efetuados semanalmente quando a grua está em uso
regular:
 Inspecionar visualmente os cabos de aço procurando fios partidos, empalmes, gaiolas ou
outros sinais de danificação, desgaste ou corrosão; Inspecionar igualmente as respectivas
terminações;
 Inspecionar visualmente roldanas e tambores procurando defeitos nos gomes ou nos
rolamentos;
 Inspecionar a estrutura procurando defeitos, nomeadamente, diagonais partidas ou
deformadas, sinais de desgaste anormal, soldaduras fissuradas, ligações aparafusadas
soltas, etc.;
 Inspecionar ganchos, manilhas, argolões e outros auxiliares de lingagem, procurando sinais
de desgaste, deformação ou fissuras;
 Controlar o bom funcionamento de freios e embreagens.

6.5 – Regulagem dos dispositivos de segurança

ATENÇÃO! Inspecione e regule diariamente os dispositivos de segurança.


Nunca desregule ou curto-circuite as ligações dos interruptores
deliberadamente visando obter melhores performances da máquina!

6.5.1 – Limitadores de movimento


6.5.1.1 – Limitador de elevação
A regulação deste limitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica qualquer
anomalia no seu funcionamento:
1. Retirar a tampa de proteção;

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Manual de Instruções

2. Enrolar o cabo de elevação até que o gancho se encontre a cerca de 1 m do carrinho;


3. Rodar a respectiva came através parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor SES;

4. Desenrolar o cabo de elevação até que o gancho toque no solo e/ou permaneçam 2 voltas
de cabo;
5. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SED;

6. Colocar o gancho a cerca de 2m das posições máxima e mínima definidas;


7. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SE2;

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 64


Manual de Instruções

8. Colocar a tampa de proteção;

9. Testar o funcionamento deste limitador.

6.5.1.2. Limitadores de orientação

A regulação deste limitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica qualquer
anomalia no seu funcionamento:

1. Retirar a tampa de proteção;


2. Colocar a grua numa posição em que os cabos elétricos não estejam torcidos;
3. Rodar a grua 1 volta no sentido dos ponteiros do relógio (vista de cima);
4. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o
interruptor SRD;
5. Rodar a grua 2 voltas no sentido contrário aos dos ponteiros do relógio (vista de cima);
6. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o
interruptor SER;
7. Colocar a tampa de proteção;
8. Testar o funcionamento deste limitador.

6.5.1.3 – Limitadores de distribuição

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Manual de Instruções

A regulação deste limitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica qualquer
anomalia no seu funcionamento:
1. Retirar a tampa de proteção;
2. Colocar o carrinho a uma distância de segurança da torre;
3. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SCA;
4. Colocar o carrinho a uma distância de segurança da ponta da lança;
5. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SCF;
6. Colocar o carrinho a cerca de 1m das posições máxima e mínima definidas;
7. Rodas a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SC2;
8. Colocar a tampa de proteção;
9. Testar o funcionamento deste limitador.

6.5.2 – Limitadores de carga

6.5.2.1 – Limitadores do momento de derrube

A regulação do limitador CCF, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:

1. Marcar no chão as posições relativas ao alcance máximo da carga máxima da grua “Qmáx”
e de “Qmáx” + 10%;
2. Mover o carrinho sem carga para o início da lança;
3. Levantar cerca de 1m a carga máxima da grua em velocidade mínima;
4. Avançar a carga até o primeiro ponto marcado;
5. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor, mas sem o atuar;
6. Recuar alguns metros com a carga e avançar novamente sem parar;
7. Verificar se para o carrinho entre as duas posições marcadas; caso contrário, repetir a
calibração.
A regulação do limitador SMD, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se
verifica qualquer anomalia no seu funcionamento:
1. Mover o carrinho sem carga para a ponta da lança;
2. Levantar a carga máxima permitida à ponta em velocidade nominal;
3. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor, mas sem o atuar;
4. Baixar a carga e adicionar 10% à mesma;
5. Tentar levantar a carga em velocidade mínima;
6. Verificar se o atua o sinal sonoro e para a elevação; caso contrário, repetir a calibração.

6.5.2.2 – Limitadores de carga máxima

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Manual de Instruções

A regulação do limitador SGV, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:

1. Mover o carrinho sem carga para o meio da primeira parte da lança;


2. Levantar a carga máxima permitida em velocidade máxima;
3. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor, mas sem o atuar;
4. Baixar a carga e adicionar 10% à mesma;
5. Levantar a carga em velocidade nominal e tentar mudar para a velocidade máxima;
6. Verificar se não entra a velocidade máxima, caso contrário repetir a calibração.

A regulagem do limitador SCM é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se
verifica qualquer anomalia no seu funcionamento:

1. Mover o carrinho sem carga para o meio da primeira parte da lança;


2. Levantar a carga máxima permitida em velocidade nominal;
3. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor, mas sem o atuar;
4. Baixar a carga e adicionar 10% à mesma;
5. Tentar levantar a carga em velocidade mínima;
6. Verificar se atua o sinal sonoro e para a elevação; caso contrário, repetir à calibração.

7 – TESTES
7.1 – Testes de função

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Manual de Instruções

Estes testes visam testar o bom funcionamento geral da máquina e regular os dispositivos de
segurança.
No final dos Testes, deve ser elaborado um relatório contendo os seguintes elementos:
 Identificação da grua e do responsável pelos testes;
 Data e local dos testes;
 Constatações e conclusão.

ATENÇÃO! Estes procedimentos só devem ser executados por operários


qualificados e devem ser acompanhados por um técnico credenciado. A zona
de perigo da máquina deve ser evacuada previamente aos testes.

7.1.1 – Movimento de elevação


1. Retirar quaisquer cargas do gancho;
2. Movimentar o gancho até a posição máxima inferior em velocidade máxima e verificar se o
limitador interrompe o movimento;
3. Movimentar o gancho até a posição máxima superior em velocidade máxima e verificar se
o limitador interrompe o movimento;
4. Repetir os pontos 2 e 3 com a carga máxima permitida em velocidade máxima.

7.1.2 – Movimento de orientação


1. Retirar quaisquer cargas do gancho;
2. Iniciar o movimento fazendo girar a grua no sentido horário;
3. Atingir a velocidade máxima de rotação;
4. Continuar a movimento até que este seja interrompido pelo limitador;
5. Iniciar o movimento em sentido contrário, fazendo girar;
6. Atingir a velocidade máxima de rotação;
7. Continuar o movimento até que este seja interrompido pelo limitador;
8. Repetir os pontos 2 e 7 com a carga máxima permitida na ponta da lança.

7.1.3 – Movimento de distribuição


1. Retirar quaisquer cargas do gancho;
2. Movimentar o carrinho em velocidade máxima para o início da lança até que o movimento
seja interrompido pelo limitador;
3. Movimentar o carrinho em velocidade máxima para a ponta da lança até que o movimento
seja interrompido pelo limitador;
4. Repetir os pontos 2 e 3 com a carga máxima permitida na ponta da lança.

7.2 – Testes de carga

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Manual de Instruções

Estes testes são conduzidos com os dispositivos de limitação da carga desligados e devem ser
efetuados na primeira montagem da grua.
No final dos testes, deve ser elaborado um relatório contendo os seguintes elementos:
 Identificação da grua e do responsável pelos testes;
 Data e local dos testes;
 Constatações e conclusão.
ATENÇÃO! Estes procedimentos só devem ser executados por operários
qualificados e devem ser acompanhados por um técnico credenciado. A zona
de perigo da máquina deve ser evacuada previamente aos testes!

7.2.1 – Teste estático


O Teste estático destina-se fundamentalmente a demonstrar a competência estrutural da grua
e dos seus componentes.
Este deve ser considerado como sucedido, caso não verifiquem fissuras no material,
deformações permanentes, fissuras na pintura ou qualquer deficiência que afete a função ou
segurança da máquina. De igual modo, não podem ocorrer desapertos ou danos nas ligações
entre os vários elementos da grua.
O teste consiste na suspensão de uma sobrecarga de 25% em relação à carga máxima
admissível à ponta da lança e em seguida, com uma sobrecarga de 25% em relação à carga
máxima da grua, a uma distância de 10 cm do solo, durante 10 minutos, nas seguintes posições
do carrinho:
 Na ponta da lança;
 A meio do primeiro elemento da lança;
As cargas referidas atrás, devem ser impostas progressivamente de modo a evitar efeitos
dinâmicos. Não efetuar este teste no caso de haver ventos fortes.

7.2.2 – Teste dinâmico


O teste dinâmico destina-se fundamentalmente a demonstrar a funcionalidade dos
mecanismos da grua e respectivos freios.
Este deve ser considerado como bem sucedido caso não verifiquem danos nos mecanismos ou
componentes estruturais da máquina. De igual modo, não podem ocorrer desapertos ou danos
nas ligações entre os vários elementos da grua.
O Teste realiza-se primeiro com a suspensão de uma sobrecarga de 10% em relação à carga
máxima admissível à ponta da lança, e de seguida, com uma sobrecarga de 10% em relação à
carga máxima da grua, a uma distância de 20 cm do solo.
Consiste na execução repetida, com prudência e sem choques de todos os movimentos
(elevação, orientação e distribuição) e suas combinações com as cargas referidas dentro dos
limites designados para o modelo em causa.
A execução destes movimentos deve prolongar-se durante 1 hora e deve incluir repetidos
arranques e paradas ao longo dos alcances dos vários movimentos.

8 – INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

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8.1 – Generalidades
A vida útil da grua depende fortemente da qualidade da manutenção que é praticada. As
indicações que são dadas devem ser cumpridas integralmente de modo aumentar a segurança,
melhorar desempenho e o estado de conservação da máquina.
 Substitua partes ou peças defeituosas da máquina por outras aconselhadas ou fornecidas
diretamente pela empresa fabricante;
 Nunca tente reparações provisórias ou de qualquer maneira arriscadas;
 Os trabalhos de manutenção e reparação só podem ser efetuados por pessoal qualificado
e conhecedor da máquina;
 Não utilize pulseiras, correntes, relógios ou outros objetos pessoais que possam prejudicar
os movimentos durante a manutenção da máquina. De igual modo devem ser usadas
roupas adequadas, sem mangas compridas ou pulsos largos e calçados com sola anti-
derrapante;
 Em trabalhos que implicam a subida ao mastro ou lança da grua é fundamental o uso de
cinto de segurança.

ATENÇÃO! Todos os trabalhos de manutenção na grua devem ser efetuados


com a máquina desligada da corrente elétrica. Cumpra sempre as normas e
os procedimentos de segurança aplicáveis!

8.2 – Estrutura metálica


 Os perfis utilizados na estrutura da grua não podem encontrar-se deformados ou
danificados de qualquer outro modo, especialmente nos elementos sujeitos a compressão;
 Os cordões de soldadura devem ser observados visualmente;
 Verificar os furos e o estado geral das cavilhas e confirmar a existência de troços de
segurança;
 Verificar os furos, parafusos, porcas e anilhas. Confirmar o aperto dos parafusos.
 Os elementos sujeitos a esforços não se podem encontrar enfraquecidos devido à ação da
corrosão. Verificar locais onde se pode acumular água e locais onde existem cordões de
soldadura interrompidos;
 Confirmar as dimensões dos cabos de aço e procurar a existência de danos e oxidação.

ATENÇÃO! Notifique imediatamente a empresa fabricante caso se verifique


qualquer anomalia na estrutura da grua!
Não tente utilizar a máquina com danos estruturais!

8.3 – Mecanismo de elevação

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Manual de Instruções

8.3.1 – Motor
 Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação
mecânica e elétrica estão corretas;
 Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
 Limpar periodicamente as alhetas de ventilação do motor e verificar se o orifício de
ventilação se encontra desobstruído.

8.3.2 – Freio
 Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente).
Caso o momento de frenagem seja alto demais, pode acontecer que o freio atue mesmo com o
motor alimentado, provocando sobrecargas e sobreaquecimentos no motor, para além do
desgaste do próprio freio.
A intensidade de frenagem é controlada através de um parafuso de regulagem na extremidade
do motor:
1. Para aumentar o momento de frenagem, girar o parafuso no sentido anti-horário;
2. Para diminuir o momento de frenagem, girar o parafuso no sentido horário;
3. Caso seja necessário desbloquear o motor quando este não está a ser alimentado, reduzir
ao máximo o momento de frenagem.
 Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente).

Um ajuste deficiente do entre-ferro (folga de atração entre as superfícies de frenagem)


provoca um funcionamento irregular do freio e um desgaste prematuro do disco de frenagem.
Pode também acontecer que o freio não “abra” quando alimentado:
1. Retirar a cobertura de proteção do freio;
2. Remover o parafuso de fixação da armadura móvel;
3. Desenroscar completamente a armadura móvel (sentido anti-horário);
4. Enroscar a armadura móvel um quarto de volta ou três furos (sentido horário);
5. Enroscar o parafuso de fixação;
6. Colocar a cobertura de proteção.

Caso se verifique algum desgaste no disco de frenagem, pode-se proceder ao ajuste do entre-
ferro de modo a compensar este desgaste:
1. Desenroscar a armadura móvel um furo (sentido anti-horário), em caso de bloqueio do
freio;
2. Enroscar a armadura móvel um furo (sentido horário) em caso de desgaste;

O disco deve ser substituído antes de estar completamente desgastado.

8.3.3 – Redutor

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Manual de Instruções

 Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).


Caso se utilize óleo mineral (ISSO VG220) há que proceder a sua substituição periódica (2400h
ou anualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é indispensável a sua renovação.

ATENÇÃO! Usar os lubrificantes recomendados!

8.4 – Mecanismos de orientação

8.4.1 – Motor
 Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação
mecânica e elétrica estão corretas;
 Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
 Limpar periodicamente as alhetas de ventilação do motor e verificar se o orifício de
ventilação se encontra desobstruído.

8.4.2 – Freio
 Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente);
 Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente);
 Controlar o desgaste do disco de frenagem (200h ou mensalmente);
O disco deve ser substituído antes de estar completamente desgastado.

8.4.3 – Redutor
 Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).
Caso se utilize óleo mineral (ISSO VG220 EP) há que proceder a sua substituição periódica
(4800h ou bianualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é dispensável a sua completa
renovação.

ATENÇÃO! Usar os lubrificantes recomendados!

8.4.4 – Cremalheira

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Manual de Instruções

A cremalheira ou rolamento de coroa dentada, é o órgão pelo qual passam todos os esforços
devidos ao peso próprio, à carga e movimentação da grua. Pela sua importância e por motivos
de segurança e conservação, devem ser feitas as seguintes operações de manutenção:
 Lubrificar periodicamente os rolamentos e os dentes da cremalheira segundo o mapa.
A lubrificação destina-se a diminuir atritos, isolar e proteger contra a corrosão.

No caso dos rolamentos deve ser visível, após lubrificação, um anel de massa uniforme ao
longo da abertura que separa o anel exterior do anel interior.
A lubrificação dos dentes deve ser suficiente para haver uma distribuição uniforme em toda a
cremalheira.
Em casos especiais (grande umidade, muita poeira e sujeira, ou grandes variações térmicas)
devem ser encurtados os períodos de tempo entre lubrificações.
 Verificar periodicamente o aperto dos parafusos que ligam a cremalheira à base e à
plataforma rotativa.
A verificação do aperto dos parafusos, deve ocorrer de cada vez que a grua é desmontada, e
pelo menos uma vez ao ano.

ATENÇÃO! Nas verificações nunca proceder ao reaperto dos parafusos!

Para isto deve ser usada uma chave dinamométrica que deve ser regulada para um valor
correspondente ao diâmetro do parafuso e à classe do material do mesmo.

ATENÇÃO! A precisão da chave dinamométrica deve ser verificada


periodicamente!

O momento de aperto é influenciado em grande medida pelo coeficiente de atrito entre as


roscas e entre a cabeça do parafuso e o assento. Os fatores ater em conta são:
1. O atrito entre roscas (rugosidade, tratamento superficial, tipo de lubrificação,
comprimento enroscado, utilização da rosca);
2. O atrito entre a cabeça do parafuso e o assento (rugosidade, tratamento superficial,
diferenças de dureza, desvios geométricos dos assentos).
Deve-se pois ter em conta, a lubrificação e sujeira que existe na zona de aperto dos parafusos.
As roscas “secas” necessitam de um momento de aperto superior ao nominal, enquanto roscas
lubrificadas requerem apertos menores.
Durante o controle, os parafusos não devem estar sujeitos a tração.
Caso alguns dos parafusos apresentar um momento de aperto superior ao valor máximo ou
inferior ao valor mínimo fixados na tabela, devem ser parcial ou totalmente substituídos.

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Manual de Instruções

Apresentam-se no quadro seguinte, valores indicativos para aperto dos parafusos,


considerando no caso de aperto nominal, as superfícies ligeiramente lubrificadas:

Momento de aperto em Nm
Rosca métrica (segundo DIN/ISSO 898)
(seg. DIN 13) Mínimo Nominal Máximo
(parafuso untado MoS2) (0.9 x Mmáx) (µ = 0,14)
M16 224 279 310
M18 310 387 430
M20 447 558 620
M22 598 747 830

ATENÇÃO! O aperto correto dos parafusos da cremalheira é fundamental


para a segurança da grua!

 Substituir os parafusos e porcas.


No aperto da cremalheira devem ser utilizados parafusos classe de resistência 10.9 (segundoo
DIN 931) e porcas classe de resistência 10 (segundo DIN 934).
Não substituir apenas um ou dois parafusos, pois estes podem ficar demasiado solicitados em
serviço. Os parafusos e as porcas devem ser integralmente substituídos a cada sete anos.
De cada vez que os parafusos são substituídos por novos, devem ser reapertados após um mês
de serviços da grua. Usar sempre parafusos e porcas com as mesmas dimensões que os
originais.
O aperto dos parafusos novos deve ser feito em dois passos:
1. Aperto de todos os parafusos até 60% do valor final;
2. Aperto dos parafusos até ao valor apresentado na tabela.
Parafusos e porcas que tenham sido utilizados durante mais de três anos com os apertos
indicados na tabela não podem ser reutilizados. Em qualquer dos casos não devem ser
reutilizados parafusos e porcas que apresentem defeitos, tal como corrosão e empenos ou se
foram sujeitos a esforços superiores aos admissíveis.
8.5 – Mecanismo de distribuição
8.5.1 – Motor
 Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação
mecânica e elétrica estão corretas;
 Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
 Limpar periodicamente as alhetas de ventilação do motor e verificar se o orifício de
ventilação se encontra desobstruído.

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Manual de Instruções

8.5.2 – Freio
 Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente);
 Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente);
 Controlar o desgaste do disco de frenagem (200h ou mensalmente).

8.5.3 – Redutor
 Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).
Caso se utilize óleo mineral (ISSO VG220 EP) há que proceder à sua substituição periódica
(4800h ou bianualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é dispensável a sua completa
renovação.

ATENÇÃO! Usar os lubrificantes recomendados!

8.5.4 – Carrinho
 Verificar estado das rodas, nomeadamente se existem fissuras ou desgaste (1200h ou
semestralmente).

8.6 – Cabos de aço


A manutenção em intervalos regulares e o emprego de alguns cuidados a instalar e manusear
dos cabos de aço, garantem um funcionamento seguro e aumentam consideravelmente a vida
dos mesmos. Há que ter um cuidado particular no manuseamento, controle e manutenção do
cabo de elevação, devido a sua constituição particular (cabo anti-giratório).

ATENÇÃO! Durante o manuseio dos cabos de aço, usar sempre luvas de


proteção!

8.6.1 – Inspeção
Os cabos devem ser inspecionados em intervalos regulares. A inspeção dos cabos inclui o
exame dos seguintes parâmetros:
 Procura de corrosão, abrasão e deformação por choque;
 Tipo, número, posição e frequência de rotura de arames;
 Quantidade e distribuição de lubrificante;
 Idade e tensão do cabo.

Os primeiros sinais de alteração de comportamento de um cabo, devem ser cuidadosamente


monitorados.

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Manual de Instruções

Após a primeira semana de utilização após cada montagem, há que verificar a tensão do cabo
de distribuição do carrinho e, se necessário, ajustar a tensão do mesmo. Caso se torne
necessário, há que repetir esta operação em qualquer altura.

ATENÇÃO! Nunca trabalhar com cabos danificados!

Um cabo deve ser imediatamente retirado de serviço e substituído, quando se verificam uma
ou várias das seguintes situações:

 A rotura de um dos cordões;


 Arames partidos ou deslocados em dois cordões adjacentes;
 A rotura de um elevado número de arames, associada a grande desgaste;
 Arames achatados tocando uns nos outros, frouxos e com uma redução no diâmetro de
40%;
 A superfície dos arames fortemente picada (por corrosão) e os arames frouxos;
 Existência se cocas;
 Expulsão da alma de aço;
 Expulsão de arames, mesmo apenas num cordão só;
 Refincas ou nós apertados, dos quais resulta uma deformação permanente;
 Porção de cabo achatado, devido a esmagamento local;
 Efeitos cumulativos de diversos fatores de deterioração.

8.6.2 – Lubrificação
 Os cabos de aço necessitam de lubrificações periódicas. Deve ser usado uma massa de
lubrificação geral.
 Cabo de elevação;
 Verificar semanalmente e lubrificar quando necessário;
 Semestralmente e antes de qualquer montagem ou desmontagem;
 Antes de aplicar o lubrificante, devem ser removidos do cabo todas as acumulações de pó,
areias ou outros materiais abrasivos. A limpeza deve ser efetuada com uma escova de
arame dura, mergulhada em solvente, auxiliada com ar comprimido ou com vapor. O cabo
deve ser lubrificado imediatamente após a limpeza.
 Existem diversas técnicas de aplicação de lubrificantes. As mais comuns são as de banho
contínuo, gota a gota, derrame, com desperdícios, com pincel ou jato sob pressão;
 Evitar que os cabos entrem em contato com poeiras, areias, terra, cimento ou outro
material abrasivo. Quando o cabo se encontra em serviço num ambiente rico em
abrasivos, deve ser escolhido um lubrificante que evite a aderência das impurezas com as
quais o cabo se encontra em contato.

8.6.3 – Substituição
 No caso de substituição de cabos, há que ter o cuidado de os desenrolar corretamente,
antes de instalar o cabo, de modo a se conservar o mesmo sentido de enrolamento e a
evitar “cocas” ou a abertura dos cordões.

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8.7 – Acessórios de elevação


Inspecionar visualmente todos os dias antes de iniciar o trabalho, o estado dos ganchos, das
manilhas, destorcedores, dos elos de corrente e argolas. As inspeções devem incidir sobre os
seguintes pontos:
 A existência de desgaste ou fissuras;
 Deformações locais do material ou geométricas;
 Indícios de oxidação excessiva ou corrosão;
 Existência da patilha de segurança nos ganchos;
 Visibilidade das marcações.
O gancho de elevação necessita de lubrificação com massa de uso geral na zona do
destorcedor, sempre que este se apresentar “seco”.
Os acessórios não podem ser reparados, soldados ou tratados termicamente, pois o material
pode sofrer alterações estruturais.
Todos os acessórios devem ser inspecionados por uma pessoa competente, num período
mínimo de 6 meses.

8.8 – Tambores e Roldanas


Tanto os tambores como as roldanas por onde passam cabos de aço, podem mostrar sinais de
desgaste. Caso esse desgaste seja tal que possa comprometer a segurança das operações da
grua, torna-se conveniente substituir o componente em causa.

8.9 – Contrapesos
Em caso de deterioração dos contrapesos, especialmente quando existe perda de massa ou
estes se fraturam, torna-se necessário a sua substituição ou sua reparação.
Controlar regularmente os seguintes pontos:
 Quantidade correta de contrapesos;
 Dimensões e posição das pedras;
 Verificar os meios auxiliares de imobilização.

8.10 – Instalação elétrica


 Verificar diariamente a ligação à terra; se necessário umedecer o solo à volta do varão;
 Verificar diariamente a tensão elétrica; se necessário reajustar a alimentação do
transformador;
 Verificar mensalmente o bom estado do quadro elétrico e seus acessórios; caso exista
umidade, oxidação ou componentes danificados, proceder à sua reparação;
 Verificar anualmente o bom estado dos contatos e ligações elétricas; caso existam
componentes elétricos que apresentem um desgaste acentuado, proceder à sua
substituição.

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8.11 – Dispositivos de segurança

1. Inspecionar visualmente os contatos e ligações no início do serviço (diariamente);


2. Verificar o funcionamento elétrico e mecânico (semanalmente);
3. Calibrar os limitadores de carga (em cada montagem).

8.12 – Lubrificação
O lubrificante é um componente fundamental em qualquer sistema mecânico.

Lubrificações regulares e cuidadas aumentam a esperança de vida e diminuem a taxa de


avarias dos equipamentos. Como tal é unânime reconhecido que é rentável haver estes
cuidados face ao pequeno esforço que é exigido.

Gruas com trabalho permanente junto ao mar, devem ter cuidados especiais por parte dos
respectivos donos, tais como serem lubrificadas mensalmente e repintadas de 6 em 6 meses.

8.12.1 – Lubrificantes

Temperaturas Classe de
Tipo de Símbolo
De serviço ¹ Viscosidade Especificação
lubrificante DIN 51502
(°C) ISO 3448
-20...+80 VG 220
Óleo para
Engrenagens de -15...+85 VG 320 CLP DIN 51517-3
Sem-fim
-10...+90 VG 460

-20...+80 VG 68
Óleo de
Engrenagens -15...+85 VG 100 CLP DIN 51517-3
cilíndricas
-10...+90 VG 220
Massa
-20...+120 BB DIN 51513
geral
Massa para
20...+120 BB DIN 51513
Engrenagens
Massa para
20...+120 NLGI CI00 K 2 K DIN 51825-1
Rolamentos
Massa para
Ligações 20...+120 NLGI CL2 KPF 2 K DIN 51825-3
aparafusadas
¹ No caso de serviço continuo, a temperatura de serviço é cerca de 30 a 50°C à temperatura ambiente.

8.12.2 – Frequência de Lubrificação


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Manual de Instruções

 Na primeira montagem:

Descrição Operação Lubrificante


Cremalheira (dentes) Adicionar Massa
Cremalheira (rolamentos) Adicionar Massa
Redutor de elevação Verificar/Adicionar Óleo
Redutor de rotação Verificar/Adicionar Óleo
Redutor de distribuição Verificar/Adicionar Óleo
Roldana deslizante Verificar/Adicionar Massa
Cabos Verificar/Adicionar Massa
Partes móveis dos dispositivos de segurança Verificar/Adicionar Massa

 Após 200h (1° mês):

Descrição Operação Lubrificante


Roldana deslizante Verificar/Adicionar Massa
Redutor de elevação Substituir Óleo
Redutor de rotação Substituir Óleo
Redutor de distribuição Substituir Óleo

 Antes de cada montagem:

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Manual de Instruções

Descrição Operação Lubrificante


Cremalheira (dentes) Adicionar Massa
Cremalheira (rolamentos) Adicionar Massa
Redutor de elevação Verificar/Adicionar Óleo
Redutor de orientação Verificar/Adicionar Óleo
Redutor de distribuição Verificar/Adicionar Óleo
Roldana deslizante Adicionar Massa
Cabo de elevação Verificar/Adicionar Massa
Partes móveis dos dispositivos de segurança Verificar/Adicionar Massa
Mastros Adicionar Massa

 Antes de cada desmontagem:

Descrição Operação Lubrificante


Cremalheira (dentes) Adicionar Massa
Cremalheira (rolamentos) Adicionar Massa
Redutor de elevação Verificar/Adicionar Óleo
Redutor de orientação Verificar/Adicionar Óleo
Redutor de distribuição Verificar/Adicionar Óleo
Roldana deslizante Adicionar Massa
Cabo de elevação Verificar/Adicionar Massa
Partes móveis dos dispositivos de segurança Verificar/Adicionar Massa
Mastros Adicionar Massa

 Periodicamente:

Descrição Intervalo Operação Lubrificante


Cremalheira (dentes) 100h (2semanas) Adicionar Massa
Cremalheira (rolamentos) 100h (2semanas) Adicionar Massa
Redutor de elevação 400h (2 meses) Verificar/Adicionar Óleo
4800h (24 meses)
Chumaceiras do veio 200 h (1 mês) Verificar/Adicionar Óleo
Redutor de orientação 400h (2 meses) Verificar/Adicionar Óleo
4800h (24 meses)
Redutor de distribuição 400h (6 meses) Adicionar Massa
4800h (24 meses)
Chumaceira do veio 200h (1 mês) Verificar/Adicionar Massa
Cabo de elevação 200h (1 mês) Verificar/Adicionar Massa
Partes móveis dos 200h (1 mês) Adicionar Massa
dispositivos de segurança

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Manual de Instruções

GBAS 30

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Manual de Instruções

BASE MONTADA 3.8m c/ pivôs p/ Mas 1.15 L=120 V.2006 71110-0073

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Manual de Instruções

Lista de componentes
Designacã
Item Qtd. Código Designación Designation Assegnazione
o
1 1 71110-0069 Base Soporte Support Appoggio
2 6 71110-0052 Suporte Soporte Support Appoggio
3 28 64200-0493 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscinetto
4 36 52500-0059 Porca Tuerca Ecrou Noce
5 44 51400-0029 Anilha Arandela Rondelle Rondella
6 36 52100-0104 Parafuso Tornillo Vis Vite

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Manual de Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 84


Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71110-0070 Braço Brazo Bras Braccio
2 2 71120-0042 Estrutura Estuctura Structure Strutura
3 16 52100-0080 Parafuso Tornillo Vis Vite
4 1 52100-0005 Parafuso Tornillo Vis Vite
5 4 65500-0010 Fuso m90x6 Huso Axe Alberino
6 4 65700-0011 Porca Tuerca Ecrou Noce
7 4 71130-0008 Sapata Soporte Support Appoggio
8 4 64200-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondella
9 1 57100-0065 Autocolante Etiqueta Étiquette Etichetta
10 4 64600-0204 Cavilha Bulon Axe Caviglia
11 4 51300-0101 Chaveta Pasador Goupilli Spillo
12 2 66700-0377 Barra Barra Barre Barra
13 4 51800-0039 Freio Freno Frein Freno
14 2 52100-0110 Parafuso Tornillo Vis Vite
15 8 55300-0005 Gracé Gracé Gracé Gracé
16 2 65700-0052 Porca Tuerca Ecrou Noce
17 2 64200-0729 Anilha Arandela Rondelle Rondella
18 2 52100-0041 Parafuso Tornillo Vis Vite
19 2 71110-0120 Cavilha Bulon Axe Caviglia

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Manual de Instruções

Lista de Componentes
Item Qtd. Código Designaçã Designación Designation Assegnazione
o
1 1 57400-0015 Betão Endurecido Béton Indurito
2 1 71910-0081 Estrutura Estructura Structure Struttura

CONTRAPESO DA BASE 3.8m 3200Kg

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Manual de Instruções

MAS2 mont. 1,15 L150x12 (L70) L=5800


F50 M45 especial

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Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación designation Assegnazione
1 8 64100-0085 Cavilha Bulon Axe Caviglia
2 16 51300-0103 Chaveta Pasador Goupille Spillo
3 1 71310-0065 Estrutura Estructura Structure Struttura

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 88


Manual de Instruções

MAS3 mont. 1,15 L150x12 (L70) L=2980


F50 M50

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Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación designation Assegnazione
1 8 64100-0085 Cavilha Bulon Axe Caviglia
2 16 51300-0103 Chaveta Pasador Goupille Spillo
3 1 71310-0065 Estrutura Estructura Structure Struttura

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 90


Manual de Instruções

Contra-Lança mont.

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 91


Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71410-0209 Contra-lança Contraflecha Contrefleche Contrefleche
Carril del Rail de Guida dela
2 1 71420-0266 Passadeira
protector garde protezione
3 1 71410-0232 Aro Barandilla Rambarde Orlo
4 2 71410-0212 Varandim Barandilla Rambarde Orlo
5 2 71410-0268 Aro Barandilla Rambarde Orlo
6 4 71410-0271 Aro Barandilla Rambarde Orlo
7 1 71410-0279 Tubo Tubo Tuyau Tubo
8 1 71410-0092 Suporte Soporte Support Appoggio
9 2 64100-0096 Cavilha Bulon Axe Caviglia
10 4 51300-0025 Chaveta Pasador Goupille Spillo
11 2 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
12 18 51400-0005 Anilha Arandela Rondelle Rondella
13 2 52100-0020 Parafuso Tornillo Vis Vite
14 1 71920-0063 Motor Motor Motor Motor
15 4 64600-0144 Cavilha Bulon Axe Caviglia
16 4 51300-0104 Chaveta Pasador Goupille Spillo
17 1 71410-0089 Fuso Huso Axe Alberino
18 4 67000-0305 Gancho Gancho Crochet Gancio
19 2 67100-0025 Gancho Gancho Crochet Gancio
20 4 64100-0226 Cavilha Bulon Axe Caviglia
21 30 51300-0101 Chaveta Pasador Goupille Spillo
22 10 51300-0095 Chaveta Pasador Goupille Spillo
23 2 57100-0055 Chapa Placa Plaque Placa
24 16 52100-0041 Parafuso Tornillo Vis Vite
25 16 52500-0021 Porca Tuerca Ecrou Noce
Boulon em
26 8 51100-0007 Abraçadeira U-Bolt U-Bolt
U
27 16 51400-0006 Anilha Arandela Rondelle Rondella
28 1 71410-0313 Aro Barandilla Rambarde Orlo
29 1 71410-0083 Tubo Tubo Tuyau Tubo
30 1 64100-0107 Cavilha Bulon Axe Caviglia
31 2 51300-0097 Chaveta Pasador Goupille Spillo

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Manual de Instruções

Mec1 mont. IT36/42/46/51...f V.2005 c/


estrado

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Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71710-0077 Suporte Soporte Support Appoggio
2 1 54700-0003 Chumaceira Cojinete Roulement Cuscinetto
3 1 66700-0014 Suporte Soporte Support Appoggio
4 1 56700-0002 Limitador Limitador Limiteur Limitatore
5 1 64300-0071 Cardan Cardan Cardan Cardano
6 1 51300-0083 Cavilha Bulon Axe Caviglia
7 2 52100-0002 Parafuso Tornillo Vis Vite
8 10 51400-0005 Anilha Arandela Rondelle Rondella
9 9 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce
10 3 52100-0022 Parafuso Tornillo Vis Rondella
11 2 52100-0131 Parafuso Tornillo Vis Vite
12 2 52500-0026 Porca Tuerca Ecrou Noce
13 4 51400-0011 Anilha Arandela Rondelle Rondella
14 1 52100-0025 Parafuso Tornillo Vis Vite
15 1 52500-0034 Porca Tuerca Ecrou Noce
16 2 51400-0010 Anilha Arandela Rondelle Rondella
17 2 71410-0255 Suporte Soporte Support Appoggio
18 3 64100-0225 Cavilha Bulon Axe Caviglia
19 6 51300-0025 Chaveta Pasador Goupille Spillo
20 4 52100-0016 Parafuso Tornillo Vis Vite
21 8 51400-0006 Anilha Arandela Rondelle Rondella
22 1 54200-0122 Redutor Reductor Reducteur Riduttore
23 1 71710-0072 Sarrilho Tambor Tambour Tamburo

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 94


Manual de Instruções

Lista de Componentes
Designaçã
Item Qtd. Código Designación Designation Assegnazione
o
1 1 71910-0071 Estrutura Estructura Structure Struttura
2 1 57400-0022 Betão Endurecido Béton Indurito

Contrapeso “T” 1000kg

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 95


Manual de Instruções

Lista de Componentes
Item Qtd. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71910-0073 Estrutura Estructura Structure Struttura
2 1 57400-0020 Betão Endurecido Béton Indurito

Contrapeso “T” 2000kg

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 96


Manual de Instruções

Cabeça C. L. mont.equip. IT46...f V. 2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 97


Manual de Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 98


Manual de Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida 99


Manual de Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


100
Manual de Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


101
Manual de Instruções

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


102
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71630-0021 Esticador Estiramiento Bout droit Stirata
2 4 64200-0019 Roleto Rodillo Rouleau Rullo
3 8 54300-0066 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
4 4 64100-0096 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 15 51400-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondella
6 4 64200-0052 Roleto Rodillo Rouleau Rullo
7 8 54300-0069 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
8 1 64100-0138 Cavilha Bulon Axe Caviglia
9 1 66700-0033 Linguete Gatillo Verrou Bullone
10 1 51300-0019 Chaveta Pasador Goupille Spillo
11 1 71630-0013 Carrinho Carro Chariot Carrello
12 4 64200-0321 Anilha Arandela Rondelle Rondella
13 4 64600-0179 Cavilha Bulon Axe Caviglia
14 1 71630-0030 Travão Freno Frein Freno
15 2 71930-0008 Roldana Polea Poulie Puleggia
16 2 64600-0094 Cavilha Bulon Axe Caviglia
17 2 64200-0083 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscinetto
18 2 64200-0090 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscinetto
19 1 54800-0014 Mola Resorte Ressort Molla
20 2 51300-0101 Chaveta Pasador Goupille Spillo
21 4 51300-0099 Chaveta Pasador Goupille Spillo
22 12 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo
23 2 64100-0232 Cavilha Bulon Axe Caviglia
24 1 71630-0048 Travão Freno Frein Freno
25 1 53200-0194 Gancho Gancho Crochet Gancio
26 2 71630-0031 Cavilha Bulon Axe Caviglia
27 4 51300-0018 Chaveta Pasador Goupille Spillo
28 2 51400-0005 Anilha Arandela Rondelle Rondella
29 2 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


103
Manual de Instruções

Lança montada E2b 800 V. 2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


104
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71520-0086 Lança E2b 800 Flecha E2b Fleche E2b Fleche E2b
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 1 64600-0148 Cavilha Bulon Axe Caviglia
4 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
5 1 71590-0039 Cavilha Bulon Axe Caviglia
6 1 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo
7 1 64200-0314 Anilha Arandela Rondelle Rondella

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


105
Manual de Instruções

Lança montada E2a V.2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


106
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71520-0090 Lança E2a 800 Flecha E2b Fleche E2b Fleche E2b
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0142 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 1 71590-0023 Cavilha Bulon Axe Caviglia
6 1 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


107
Manual de Instruções

Lança montada E2 800 V.2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


108
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71520-0095 Lança E2 800 Flecha E2 800 Fleche E2 Fleche E2
800 800
2 1 64600-0194 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 1 64200-0130 Anilha Arandela Rondelle Rondella
4 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
6 1 71590-0039 Cavilha Bulon Axe Caviglia
7 1 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


109
Manual de Instruções

Lança montada E3 800 V.2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


110
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71530-0052 Lança E3 800 Flecha E3 Fleche E3 Fleche E3
800 800 800
2 1 64600-0143 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
4 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
5 1 51300-0103 Chaveta Pasador Goupille Spillo

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


111
Manual de Instruções

Lança montada E4 800 V.2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


112
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71540-0041 Lança E4 800 Flecha E4 Fleche E4 Fleche E4
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0191 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 1 51300-0099 Chaveta Pasador Goupille Spillo

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


113
Manual de Instruções

Lança montada E5 800 V.2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


114
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71550-0020 Lança E5 800 Flecha E5 Fleche E5 Fleche E5
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0191 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 1 51300-0099 Chaveta Pasador Goupille Spillo

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


115
Manual de Instruções

Lança montada E6a 800 V.2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


116
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71560-0027 Lança E6a 800 Flecha E6a Fleche E6a Fleche E6a
800 800 800
2 1 53200-0056 Olhal Cáncamo Boulon Bullone
d’oeil dell’occhio
3 1 51400-0007 Anilha Arandela Rondelle Rondella
4 1 52500-0022 Porca Tuerca Ecrou Noce
5 1 53200-0008 Cabo Cable Cable Fune

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


117
Manual de Instruções

Montagem ponta lança 800 com roldanas


125 V.2005

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


118
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71590-0051 Ponta da Lança Extremidad Bout de Punta del
de la lanza lance germoglio
2 1 71590-0005 Destorcedor Devrilleur Anti-torsor Destorcedor
3 1 66100-0024 Suporte Soporte Support Appogio
4 2 53800-0001 Batente de Tope Butee- Inciampata-
borracha elástico elastique elastico
5 2 51500-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondella
6 2 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
7 4 64200-0131 Anilha Arandela Rondelle Rondella
8 2 64600-0108 Cavilha Bulon Axe Caviglia
9 2 52100-0113 Parafuso Tornillo Vis Vite
10 3 52100-0110 Parafuso Tornillo Vis Vite
11 5 51400-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondelle
12 2 71930-0006 Roldana Polea Poulie Puleggia
13 5 52500-0033 Porca Tuerca Ecrou Noce
14 2 51300-0098 Chaveta Pasador Goupille Spillo
15 1 51300-0097 Chaveta Pasador Goupille Spillo
16 1 66200-0029 Cunha Cuna Coin Moneta
17 1 64600-0219 Cavilha Bulon Axe Caviglia
18 1 71590-0044 Suporte Soporte Support Appoggio

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


119
Manual de Instruções

Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71590-0002 Caixa do Caja de Axe de Scatola del
destorcedor antotorsor devrilleur destorcedor
2 1 65500-0005 Eixo do Bulon de Cage de Asse di
destorcedor antitorsor devrilleur rotazione
3 1 65600-0002 Tampa Brida Bride Flangia
4 1 55500-0050 Retentor Detenedor Arrêtoir Fermo
5 1 51400-0012 Porca Tuerca Ecrou Noce
6 1 64200-0057 Anilha Arandela Rondelle Rondella
7 1 55300-0003 Anilha Arandela Rondelle Rondella
8 1 54300-0069 Gracé Engrasador Grasseur Gracé
9 1 54600-0009 Rolamento Rodamiento Roulement Rolling
10 1 54600-0003 Rolamento Rodamiento Roulement Rolling
11 1 51300-0036 Chaveta Pasador Goupille Spillo

Destorcedor montado

Indústria e Comércio de Gruas Ltda. Reprodução Proibida


120

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