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Ascensional
Manual
De
Instruções
ÍNDICE
1. INFORMAÇÕES GERAIS 4
1.1. Identificação do equipamento 4
1.2. Objetivos 4
1.3. Indicações gerais sobre segurança 5
1.4. Indicações gerais de utilização 6
1.5. Marcações CE 15
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 16
2.1. Generalidades 16
2.2. Estruturas metálicas 20
2.3. Mecanismos de elevação 21
2.4. Mecanismos de orientação 22
2.5. Mecanismos de distribuição 24
2.6. Cabos de aço 25
2.7. Acessórios de linguagem 26
2.8. Contrapesos 27
2.9. Instalações elétricas 31
2.10. Dispositivos de segurança 31
3. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO 34
3.1. Transporte 34
3.2. Movimentação 34
3.3. Armazenamento 34
4. INSTALAÇÃO 35
4.1. Local de serviço 35
4.2. Instalação da base 37
4.3. Enrolamento dos cabos de aço 40
4.4. Ligações elétricas 42
5. MONTAGEM E DESMONTAGEM 44
5.1. Generalidades 44
5.2. Montagem da grua 45
5.3. Desmontagem da grua 54
6. UTILIZAÇÃO E REGULAGEM 55
6.1. Qualificação do operador 55
6.2. Comandos 56
6.3. Sinais de comunicação 58
6.4. Instruções de operação e controle 59
6.5. Regulação dos dispositivos de segurança 62
7. TESTES 66
7.1. Testes de função 66
7.2. Testes de carga 67
8. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO 68
8.1. Generalidades 68
8.2. Estrutura metálica 68
8.3. Mecanismo de elevação 69
8.4. Mecanismo de orientação 70
8.5. Mecanismo de distribuição 72
8.6. Cabos de aço 73
8.7. Acessórios de elevação 75
8.8. Tambores e roldanas 75
8.9. Contrapesos 75
8.10. Instalação elétrica 75
8.11. Dispositivos de segurança 76
8.12. Lubrificação 76
1. INFORMAÇÕES GERAIS
Fabricante
Cliente
Produto Grua de Torre Ascensional
Modelo GBAS – 30/24(90) Ascensional
N° de Série
Ano de Fabricação
1.2 – Objetivos
Este documento deve sempre acompanhar a máquina e deve estar à disposição dos
operadores da grua, devendo ser lido integralmente por estes antes de iniciar qualquer
operação.
Assim, mesmo um operador experiente deve primeiro familiarizar-se com a máquina, não
deixando de ler este Manual de Instruções.
Caso sejam necessárias quaisquer reparações, deve ser contatado o fabricante ou um dos seus
representantes. Quaisquer danos que resultem da má utilização ou deficiente manutenção
deste equipamento, excluem qualquer reparação ou substituição gratuita, mesmo durante o
período de garantia.
2. Adoção das medidas ne proteção necessárias em relação aos riscos que não podem ser
eliminados (proteção);
3. Informação dos utilizadores dos riscos residuais que possam subsistir (medidas adicionais).
A seguinte lista apresenta genericamente os vários riscos que são aplicáveis nas gruas de torre:
Não usar por hábito o botão de STOP para parar os movimentos da grua.
Não colocar publicidade ou qualquer outro objeto sobre a grua que aumente a
superfície exposta ao vento.
Não elevar cargas com superfície superior à admissível (1 m²/ton); ter atenção
à velocidade do vento e interromper o trabalho quando a velocidade se
aproxima do máximo admissível (70 km/h).
Não deixar o gancho preso a uma carga pousada no solo com a grua em
condições de fora de serviço.
Esta máquina possui marcação <<CE>> de acordo com a Diretiva Máquina. Esta
marcação pressupõe a conformidade da máquina com as diretivas e normas descritas
na Declaração CE de Conformidade que acompanha a máquina.
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
2.1. Generalidades
GBAS – 30/24(90) –
18,55 24 30 36 42 49 M
Op.
2500 1867 1444 1166 968 800 Kg
20,80 24 30 36 42 46 M
2500 2129 1652 1338 1116 1000 Kg
22,09 24 30 46 42 m
2500 2279 1771 1437 1200 kg
24,88 30 36 M
2500 2028 1650 Kg
25,66 30 M
2500 2100 Kg
24 M
2500 Kg
GBAS – 30/24(90) –
10,45 18 24 30 36 42 49 M
Op.
5000 2694 1932 1483 1188 978 800 Kg
11,57 18 24 30 36 42 46 M
5000 3036 2186 1685 1355 1121 1000 Kg
12,19 18 24 30 36 42 M
5000 3224 2325 1796 1447 1200 Kg
13,55 18 24 30 36 M
5000 3640 2633 2041 1650 Kg
13,88 18 24 30 M
5000 3740 2708 2100 Kg
13,84 18 24 M
5000 3730 2700 Kg
14,73 18 M
5000 4000 Kg
kw hp
m/min
Ton.
2f 0 – 58 0 – 29
m/min
2f
Ton. 11 15
d 2.5 5.0
3f 0 – 68 0 – 34
m/min
3f
Ton. 13 18
d 2.5 5.0
4f 0 – 78 0 – 39
m/min
4f
Ton. 19 26
d 2.5 5.0
m/min
Ton. 0 - 58 3 4
rpm 0 – 0,91 4,8 6,5
CEI 38 / IEC 38 KVA
400V (+6% -10%) 50Hz 2f – 24 KVA / 3f – 26 KVA / 4f – 34KVA 2000 / 14 / CE
EM SERVIÇO
COM VENTO
H M T P Mt
(m) (kgm) (kg) (kg) (kgm)
12-15-18-21-24 -61273 -1283 -25582 -10027
27-30 -69310 -1476 -26582 -10027
33-36 -78342 -1664 -27382 -10027
39-42 -88623 -1881 -29132 -10027
45-48 -100557 -2178 -30882 -10027
51-54 -114176 -2482 -33082 -10027
57-60 -129481 -2795 -35182 -10027
63-66 -146619 -3111 -37582 -10027
69-72 -165581 -3426 -39882 -10027
FORA DE SERVIÇO
COM VENTO DE TEMPESTADE
H M T P Mt
(m) (kgm) (kg) (kg) (kgm)
12-15-18-21-24 -31806 -3220 -21582 --
27-30 -57071 -4025 -22582 --
33-36 -86718 -4819 -23382 --
39-42 -121291 -5674 -25132 --
45-48 -162105 -6786 -26882 --
51-54 -209161 -7909 -29082 --
57-60 -263633 -9115 -31182 --
63-66 -325874 -10359 -33582 --
69-72 -395576 -11613 -35882 --
COM BASE
DE APOIO
Altura Peso das Base Em Fora
N° de
Da grua Pedras De apoio Serviço De serviço
pedras
(m) (kg) (m) R (kg) R (kg)
16 2500 3,2x3,2 -37000 -24000
12-15-18-21-24 8 3200 3,8x3,8 -31500 -20500
4 3500 4,5x4,5 -26000 -16500
16 2500 3,2x3,2 -40000 -31500
27-30 10 3200 3,8x3,8 -35000 -27000
6 3500 4,5x4,5 -29500 -23000
12 3200 3,8x3,8 -40000 -36500
33-36
8 3500 4,5x4,5 -33000 -30000
20 3200 3,8x3,8 -48000 -49000
39-42
14 3500 4,5x4,5 -41000 -41500
20 3500 4,5x4,5 -49000 -54000
45-48
8 6200 6x6 -39000 -43000
51-54 10 6200 6x6 -44500 -52500
57-60 14 6200 6x6 -53500 -66500
63-66 18 6200 6x6
69-72 24 6200 6x6
PRESSÃO
COM BASE
ADMISSÍVEL DO
CHUMBADA
TERRENO
Altura Largura Altura Em Fora
Em Fora de
Da grua De betão De betão serviço De serviço
(m) serviço serviço
AxB (m) H (m) M (kgm) P (kg) T (kg) M (kgm) P (kg) T (kg)
12-15-18-21-24 4x4 1,5 -61273 -25582 -1283 -31806 -21582 -3220 1,5 1,5
27-30 4,2x4,2 1,5 -69310 -26582 -1476 -57051 -22582 -4025 1,5 1,5
33-36 4,5x4,5 1,5 -78342 -27382 -1664 -86718 -23382 -4819 1,5 1,5
-
39-42 5x5 1,5 -88623 -29132 -1881 25132 -5674 1,5 1,5
121291
- -
45-48 5,5x5,5 1,5 -30882 -2178 -26882 -6786 1,5 1,5
100558 162105
- -
51-54 6,1x6,1 2 -33082 -2482 -29082 -7909 1,5 1,5
114176 209161
- -
57-60 6,6x6,6 2 -35182 -2795 -31182 -9115 1,5 1,5
129481 263633
- -
63-66 7x7 2 -37582 -3111 -33582 -10359 1,5 1,5
146619 325875
- -
69-72 7,5x7,5 2 -39882 3426 -35882 -11613 1,5 1,5
165581 395576
O motor e o redutor estão montados sobre a contra-lança. O veio e o tambor estão montados
entre as longarinas da contra-lança.
2.3.1. Motor
O motor de elevação é um motor elétrico trifásico assíncrono, bobinado em gaiola, com três
velocidades e freio incorporado.
2.3.2. Freio
Trata-se de um freio eletromagnético tipo que atua no momento em que falta a corrente,
sendo a alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente contínua. A alimentação da bobina é
efetuada a partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro elétrico
geral da grua.
2.3.3. Redutor
31,01-¹ ᴓ 450 mm 4f
1 motor elétrico;
1 embreagem eletromagnética (ralentisseur);
1 sistema cata-vento;
1 redutor;
1 pinhão;
1 cremalheira.
O motor, redutor e pinhão estão montados na cabeça. A embreagem e o sistema cata-vento
estão incorporados no motor. A cremalheira faz a ligação entre a plataforma rotativa e a
cabeça.
Um motor assíncrono normal apresenta uma característica momento/velocidade praticamente
linear e decrescente.
O ralentisseur opõe-se ao movimento através de um momento contrário, função da
intensidade da corrente de excitação e da velocidade de rotação.
Classificação ISSO 4301:M4
2.4.1. Motor
O motor de orientação é um motor elétrico trifásico assíncrono, com uma velocidade e freio
incorporado.
Alimentação 380 V 60 Hz
Velocidade Nominal 1400 min-¹
Potência Nominal 5 kW
2.4.2. Freio
Trata-se de um freio eletromagnético que atua no momento em que falta a corrente, sendo a
sua alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente contínua. A alimentação da bobina é
efetuada a partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro geral da
grua.
Alimentação 20 Vcc
2.4.3. Ralentisseur
O ralentisseur é fundamentalmente uma embreagem eletromagnética por correntes de
Foucalt, de indutor fixo e gaiola de aço enchavetada no veio.
O sistema cata-vento está equipado com uma bobina de corrente contínua. A alimentação da
bobina é efetuada a partir de um retificador apropriado instalado no quadro elétrico geral da
grua.
Alimentação 20 Vcc
2.4.5. Redutor
O redutor do movimento de orientação é um redutor de engrenagens epicloidais de três
etapas com veios de entrada e saída alinhados.
Este tipo de redutor proporciona elevados índices de redução, funcionamento silencioso e tem
uma grande resistência.
2.4.6. Cremalheira
Diâmetro exterior 1144 mm
Módulo dos dentes 10 mm
N° de dentes 111
N° de parafusos 40 x (M20 x 150) + 36 x (M20 x 140)
1 motor elétrico;
1 freio;
1 redutor;
1 tambor.
O motor, o redutor e o tambor estão montados sobre o primeiro elemento de lança. O freio
está incorporado no motor. A rotação do motor é controlada por um variador de velocidade.
2.5.1. Motor
O motor de distribuição é um motor elétrico trifásico assíncrono, com uma velocidade e freio
incorporado.
Alimentação 380 V 60 Hz
Potência Nominal 3 kW
4 kW
2.5.2 – Freio
Trata-se de um freio eletromagnético que atua no momento em que falta a corrente, sendo a
alimentação elétrica feita em separado da do motor.
O freio está equipado com uma bobina de corrente continua. A alimentação é efetuada a
partir de um componente de retificação apropriado instalado no quadro elétrico geral da grua.
Alimentação 20 Vcc
2.5.3 – Redutor
O redutor do movimento de distribuição é um redutor de coroa dentada e parafuso sem-fim
com veios de entrada e saída ortogonais.
Este tipo de redutor proporciona elevados índices de redução, funcionamento silencioso e tem
uma grande resistência.
Diâmetro nominal 8 mm
Comprimento
2.7.1 – Corrente
Resistência G80
Carga útil 3150 kg / 1f...4f 5300kg / 1fd...4fd
Tipo L = 250mm = 10mm L = 250mm = 13mm
2.7.2 – Gancho
Resistência G80
Carga útil 3150 kg / 1f...4f 5300 kg/ 1fd...4fd
Tipo Segurança automática e giratório
2.7.3 – Manilha
Resistência G80
Carga útil 3150kg / 1f...4f 5300kg / 1fd...4fd
Tipo Omega
2.8. Contrapesos
A tolerância no peso final de cada bloco de betão é de 2%. Cada bloco é pesado e marcado de
forma legível e permanente com o peso real do mesmo.
A instalação elétrica obedece, nas suas características gerais, à norma IEC 60204, relativa ao
equipamento elétrico de máquinas, e à norma IEC 60439, relativa à compatibilidade
eletromagnética de equipamentos.
A alimentação da grua deve ser efetuada com uma tensão de 400V (+6% - 10%) 50Hz. Se a
tensão for demasiada baixa, reduz a potência nos motores e podem ser atuados os freios
involuntariamente.
Este limitador registra o número de revoluções que são efetuadas pelo veio e logo,
indiretamente, o comprimento do cabo desenrolado. Caso sejam ultrapassadas as posições
máxima ou mínima do moitão, é acionado, através de cames, os interruptores, SE2 (segurança
elevação 2ª vel.) e SED (segurança elevação descida) ou SES (segurança elevação subida), que
provocam o abrandamento e parada do motor de elevação. A partir deste momento só existe
a possibilidade de mover o tambor no sentido inverso ao praticado antes da parada.
Funções a desempenhar:
Este limitador registra o número de voltas que são efetuadas pela grua através de um carreto
que engrena na cremalheira. Caso sejam ultrapassadas 2 voltas no mesmo sentido a partir da
posição inicial, são acionados através de cames, os interruptores SRD (segurança rotação
direita) ou SER (segurança rotação esquerda), que provocam a parada do motor de orientação.
A partir deste momento, só existe a possibilidade de mover a lança no sentido inverso ao
praticado antes da parada.
Funções a desempenhar:
Impedir que o carrinho se desloque para além de sua zona normal de ação, evitando por
um lado que se aproxime demasiado da torre, e por outro, que se aproxime demasiado da
ponta da lança.
Este limitador registra o número de revoluções que são efetuadas pelo veio e logo,
indiretamente, o comprimento do cabo desenrolado.
Caso sejam ultrapassadas as posições máxima ou mínima do carrinho, são acionados, através
de cames, os interruptores SC2 (segurança carrinho 2ª vel.) e SCF (segurança carrinho à frente)
ou SCA (segurança carrinho atrás), que provocam o abrandamento e parada do motor de
Funções a desempenhar:
O limitador SGV (segurança grande velocidade), impede a elevação de uma carga superior
à calibrada para a velocidade máxima de elevação;
O limitador SCM (segurança carga máxima) impede a elevação de uma carga máxima da
grua em qualquer velocidade de elevação.
A força de tração do cabo de elevação, resultante de uma qualquer carga, provoca uma
pequena deformação das molas junto à roldana da cabeça. Uma barra soldada amplifica o
movimento obtido que é aproveitado para acionar os limitadores.
No momento em que SGV se aciona, torna-se impossível acionar a velocidade máxima de
elevação.
No momento em que SCM se aciona, liga-se o sinal sonoro e torna-se impossível subir a carga.
Para desligar o sinal sonoro tem de se baixar a carga.
3.1 – Transporte
3.2 – Movimentação
A elevação da máquina através de uma grua móvel (auto-grua), deve ser feita com as devidas
precauções.
3.3 – Armazenamento
Durante o armazenamento prolongado devem ser tomadas algumas precauções de modo a
evitar a deterioração da grua. O acesso à máquina durante estes períodos deve ser
condicionado a pessoal autorizado.
A máquina deve ser, sempre que possível, armazenada num local abrigado preferencialmente
coberto, de modo a evitar a oxidação e corrosão da estrutura da grua e dos cabos de aço.
Consequentemente, devem ser evitados ambientes particularmente corrosivos, tal como locais
próximos do mar e locais de elevada umidade (<90%).
Prolongadas exposições a baixas temperaturas (<40°C), podem deteriorar componentes
sintéticos nomeadamente, os cabos condutores de eletricidade. De igual modo podem surgir
danos durante exposições prolongadas a elevadas temperaturas (>40°C).
Em situações onde existe movimentação de cargas ou de veículos perto da grua estacionada,
devem ser tomadas precauções de modo a não haver danificação mecânica da mesma.
Em qualquer caso, deve ser feita uma inspeção geral à grua no final de um tempo prolongado
de armazenamento ou quando esta esteve sujeita a condições atmosféricas particularmente
adversas.
4 – INSTALAÇÃO
4.1 – Local de serviço
O acesso à máquina deve ser negado a pessoas não autorizadas. É pois conveniente prever
uma vedação do estaleiro ou, pelo menos da zona circundante da base da grua. Na escolha do
local de serviço há que ter em conta vários aspectos descritos nos pontos seguintes.
4.1.1 – Transporte
Para existir a possibilidade de colocar e retirar a máquina do local de serviço há que prever um
corredor para a rebocagem ou o espaço para a movimentação aérea antes ou após a sua
utilização.
Se várias gruas se encontram próximas de si, a localização destas deve ser estabelecida de
forma que entre as lanças e os mastros susceptíveis de colidirem, haja uma distância mínima
de 2 m, a distância vertical entre o elemento mais alto da outra grua deve ter no mínimo 3 m e
o espaço livre vertical entre a lança e a última área de circulação de pessoal deve ter no
mínimo 3m.
Se uma grua se move nos extremos da via deve ser instalado um dispositivo no final da via de
forma que a grua pare a uma distância de 0,5 m do fim da via. Estes últimos devem ser
instalados no mínimo a 1 m do final da via.
Antes de proceder à montagem da grua devem ser verificados os vários enrolamentos dos
cabos de aço, de modo a evitar qualquer problema devido a cabos desviados da posição
durante transporte:
De igual modo deve ser verificado o bom funcionamento das roldanas. Se alguma roldana não
rodar ou o fizer com dificuldade, devem ser substituídos os rolamentos da mesma.
Os varões de terra devem possuir um terminal soldado de modo a permitir a fixação do cabo
condutor. Junto à superfície deve existir uma caixa de proteção com uma abertura de modo
que a ligação do cabo ao varão esteja protegida e possa ser verificada.
Caso a umidade do solo seja insuficiente, torna-se necessário umedecer regularmente o solo à
volta do varão.
O cabo elétrico de alimentação a utilizar, deve ter uma secção mínima que evite uma queda de
tensão superior a 5% entre a tomada do estaleiro e o interruptor geral da máquina. Em
concordância com este valor, e tendo em conta o comprimento total do cabo, deve também
ser escolhida a sua secção em conformidade com a potência elétrica instalada.
A ligação à rede elétrica é efetuada através do quadro elétrico parcial, pendurado no primeiro
mastro junto à base de apoio da grua:
5 – MONTAGEM E DESMONTAGEM
5.1 – Generalidades
Qualquer grua de torre deve ser montada ou desmontada sob orientação de pessoal
especializado. Como os procedimentos de montagem podem ser muito variados de
grua para grua, torna-se essencial seguir as instruções do Manual de Instruções para a
montagem correta e em segurança de cada modelo de grua.
Este Manual de Instruções deve estar a ser seguido atentamente durante estas
operações de modo a se evitar danos materiais ou pessoais ou perdas de tempo
desnecessárias.
Em caso de dúvidas ou falta de pessoal habilitado deve ser contatado o fabricante que
dispõe de pessoal especializado e habilitado para a montagem da máquina.
Quaisquer normas gerais de segurança existentes para o local de trabalho, devem ser
respeitadas.
ATENÇÃO! Grande parte dos acidentes com gruas de torre, ocorrem durante
a montagem ou desmontagem das mesmas. Os procedimentos descritos
neste capítulo devem ser cumpridos escrupulosamente de modo a evitar
acidentes!
A pessoa responsável pela montagem deve certificar-se junto do responsável pela obra de que
os contrapesos existem em quantidade e qualidade suficientes para a colocação destes na
grua. Em caso de dúvidas devem ser verificadas as medidas exteriores dos mesmo de acordo
com as dimensões exigidas neste Manual de Instruções.
Nenhuma montagem deve ser considerada como concluída sem haver uma inspeção final da
grua de acordo com a seguinte lista:
1. Verificar a posição e o estado dos apoios e do solo circundante;
2. Confirmar novamente que os contrapesos e lastros estão em quantidade correta e
devidamente posicionados na grua;
3. Inspecionar em pormenor o sistema de encaixe dos mastros;
4. Verificar se todos os freios dos vários mecanismos estão livres de produtos de
conservação, gorduras ou tintas. Caso se verifique alguma contaminação dos freios há que
proceder à sua limpeza com um produto adequado;
5. Confirmar se o sentido de rotação dos motores está de acordo com as indicações da
botoeira;
6. Confirmar o funcionamento dos vários mecanismos, em especial a atuação dos vários
freios e embreagens;
7. Verificar se todos os limitadores estão a desemprenhar corretamente as suas funções;
8. Inspecionar a lubrificação da cremalheira. Esta deve apresentar uma quantidade uniforme
de massa consistente ao longo de todo o perímetro da mesma;
9. Confirmar se todas as cavilhas e parafusos estão corretamente colocados e devidamente
apertados;
10. Verificar o nível de lubrificante de todas as caixas redutoras;
11. Inspecionar todos os cabos elétricos exteriores, confirmando que estes se encontram em
bom estado e na devida posição.
Figura 19 – Colocação dos contrapesos necessários para montar a lança (ver parágrafo 2.8.2)
(□p) 49 m X X X X X X X
46 m X X X X X X X X
42 m X X X X X X X
36 m X X X X X X
30 m X X X X X
Figura 23. – Montagem do mastro para montar o mastro de telescopar (ver figura 17).
Figura 25 – Colocação dos contrapesos necessários para montar a lança (ver parágrafo 2.8.2).
6 – UTILIZAÇÃO E REGULAÇÃO
A movimentação de qualquer parte da grua, quer esteja a elevar uma carga ou não, só deve
ser permitida a uma pessoa competente e devidamente nomeada pelo técnico responsável da
obra ou por outra pessoa com funções de chefia.
O operador da grua deve possuir aptidões mínimas para poder ser nomeado. Enumeram-se de
seguida as qualidades elementares que o operador deve possuir:
6.2 – Comandos
6.2.1 – Descrição
A grua pode ser comanda através de uma botoeira ligada à máquina por um cabo elétrico ou
através de um comando rádio. Todas as operações de utilização podem pois, ser controladas a
partir do solo.
Figura 32 – Botoeira
BOTÃO FUNÇÃO
XSC Botão de Cata Vento
XFR Botão de Freio de Rotação
XD e XS Botão de Elevação Subida e Descida
XRE e XRD Botão de Rotação Esquerda e Direita
XCA e XCF Botão do Carrinho Atrás e à Frente
XP Botão de Paragem
XM/XAL Botão de Marcha/alarme
6.2.2 – Funcionamento
O botão XP desliga o circuito de potência da grua. Este botão deve ser pressionado em caso de
emergência ou sempre que o operador abandona os comandos da grua.
O botão XM/XAL liga o circuito de potência da grua e provoca a emissão de um sinal auditivo.
Sempre que se inicia o trabalho com a grua, terá que se pressionar este botão com o botão XP
desativado.
Quando a grua roda o número máximo de voltas autorizado no mesmo sentido, apenas é
permitido rodar a grua no sentido contrário.
MOVIMENTAR MOVIMENTAR
CARGA A ESQUERDA CARGA A DIREITA
As gruas só podem ser usadas para determinados fins, nomeadamente operações de elevação
e movimentação, dentro dos limites de utilização definidos neste Manual de Instruções.
ATENÇÃO! Qualquer dano à máquina fora dos limites de utilização previstos pode
levar a graves acidentes!
As seguintes instruções devem ser seguidas pelo operador da grua de modo a garantir a
segurança de pessoas e bens, bem como o bom funcionamento e a longevidade da máquina.
Caso a grua tenha estado fora de serviço durante mais de uma semana, deve ser conduzido um
exame mais pormenorizado que, para além dos pontos anteriores, deve incluir os pontos do
parágrafo 6.4.7.
4. Desenrolar o cabo de elevação até que o gancho toque no solo e/ou permaneçam 2 voltas
de cabo;
5. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SED;
A regulação deste limitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica qualquer
anomalia no seu funcionamento:
A regulação deste limitador é feita sem carga e deve ser efetuada quando se verifica qualquer
anomalia no seu funcionamento:
1. Retirar a tampa de proteção;
2. Colocar o carrinho a uma distância de segurança da torre;
3. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SCA;
4. Colocar o carrinho a uma distância de segurança da ponta da lança;
5. Rodar a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SCF;
6. Colocar o carrinho a cerca de 1m das posições máxima e mínima definidas;
7. Rodas a respectiva came através do parafuso de ajuste de modo a acionar o interruptor
SC2;
8. Colocar a tampa de proteção;
9. Testar o funcionamento deste limitador.
A regulação do limitador CCF, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:
1. Marcar no chão as posições relativas ao alcance máximo da carga máxima da grua “Qmáx”
e de “Qmáx” + 10%;
2. Mover o carrinho sem carga para o início da lança;
3. Levantar cerca de 1m a carga máxima da grua em velocidade mínima;
4. Avançar a carga até o primeiro ponto marcado;
5. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor, mas sem o atuar;
6. Recuar alguns metros com a carga e avançar novamente sem parar;
7. Verificar se para o carrinho entre as duas posições marcadas; caso contrário, repetir a
calibração.
A regulação do limitador SMD, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se
verifica qualquer anomalia no seu funcionamento:
1. Mover o carrinho sem carga para a ponta da lança;
2. Levantar a carga máxima permitida à ponta em velocidade nominal;
3. Regular a posição do parafuso de calibração de modo a este se aproximar do ponto de
contato do interruptor, mas sem o atuar;
4. Baixar a carga e adicionar 10% à mesma;
5. Tentar levantar a carga em velocidade mínima;
6. Verificar se o atua o sinal sonoro e para a elevação; caso contrário, repetir a calibração.
A regulação do limitador SGV, é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se verifica
qualquer anomalia no seu funcionamento:
A regulagem do limitador SCM é efetuada cada vez que a grua é montada ou quando se
verifica qualquer anomalia no seu funcionamento:
7 – TESTES
7.1 – Testes de função
Estes testes visam testar o bom funcionamento geral da máquina e regular os dispositivos de
segurança.
No final dos Testes, deve ser elaborado um relatório contendo os seguintes elementos:
Identificação da grua e do responsável pelos testes;
Data e local dos testes;
Constatações e conclusão.
Estes testes são conduzidos com os dispositivos de limitação da carga desligados e devem ser
efetuados na primeira montagem da grua.
No final dos testes, deve ser elaborado um relatório contendo os seguintes elementos:
Identificação da grua e do responsável pelos testes;
Data e local dos testes;
Constatações e conclusão.
ATENÇÃO! Estes procedimentos só devem ser executados por operários
qualificados e devem ser acompanhados por um técnico credenciado. A zona
de perigo da máquina deve ser evacuada previamente aos testes!
8 – INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
8.1 – Generalidades
A vida útil da grua depende fortemente da qualidade da manutenção que é praticada. As
indicações que são dadas devem ser cumpridas integralmente de modo aumentar a segurança,
melhorar desempenho e o estado de conservação da máquina.
Substitua partes ou peças defeituosas da máquina por outras aconselhadas ou fornecidas
diretamente pela empresa fabricante;
Nunca tente reparações provisórias ou de qualquer maneira arriscadas;
Os trabalhos de manutenção e reparação só podem ser efetuados por pessoal qualificado
e conhecedor da máquina;
Não utilize pulseiras, correntes, relógios ou outros objetos pessoais que possam prejudicar
os movimentos durante a manutenção da máquina. De igual modo devem ser usadas
roupas adequadas, sem mangas compridas ou pulsos largos e calçados com sola anti-
derrapante;
Em trabalhos que implicam a subida ao mastro ou lança da grua é fundamental o uso de
cinto de segurança.
8.3.1 – Motor
Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação
mecânica e elétrica estão corretas;
Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
Limpar periodicamente as alhetas de ventilação do motor e verificar se o orifício de
ventilação se encontra desobstruído.
8.3.2 – Freio
Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente).
Caso o momento de frenagem seja alto demais, pode acontecer que o freio atue mesmo com o
motor alimentado, provocando sobrecargas e sobreaquecimentos no motor, para além do
desgaste do próprio freio.
A intensidade de frenagem é controlada através de um parafuso de regulagem na extremidade
do motor:
1. Para aumentar o momento de frenagem, girar o parafuso no sentido anti-horário;
2. Para diminuir o momento de frenagem, girar o parafuso no sentido horário;
3. Caso seja necessário desbloquear o motor quando este não está a ser alimentado, reduzir
ao máximo o momento de frenagem.
Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente).
Caso se verifique algum desgaste no disco de frenagem, pode-se proceder ao ajuste do entre-
ferro de modo a compensar este desgaste:
1. Desenroscar a armadura móvel um furo (sentido anti-horário), em caso de bloqueio do
freio;
2. Enroscar a armadura móvel um furo (sentido horário) em caso de desgaste;
8.3.3 – Redutor
8.4.1 – Motor
Verificar ao longo do tempo de utilização do motor, se as condições de instalação
mecânica e elétrica estão corretas;
Os rolamentos do motor estão lubrificados para a vida do mesmo e dispensam lubrificação
adicional;
Limpar periodicamente as alhetas de ventilação do motor e verificar se o orifício de
ventilação se encontra desobstruído.
8.4.2 – Freio
Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente);
Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente);
Controlar o desgaste do disco de frenagem (200h ou mensalmente);
O disco deve ser substituído antes de estar completamente desgastado.
8.4.3 – Redutor
Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).
Caso se utilize óleo mineral (ISSO VG220 EP) há que proceder a sua substituição periódica
(4800h ou bianualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é dispensável a sua completa
renovação.
8.4.4 – Cremalheira
A cremalheira ou rolamento de coroa dentada, é o órgão pelo qual passam todos os esforços
devidos ao peso próprio, à carga e movimentação da grua. Pela sua importância e por motivos
de segurança e conservação, devem ser feitas as seguintes operações de manutenção:
Lubrificar periodicamente os rolamentos e os dentes da cremalheira segundo o mapa.
A lubrificação destina-se a diminuir atritos, isolar e proteger contra a corrosão.
No caso dos rolamentos deve ser visível, após lubrificação, um anel de massa uniforme ao
longo da abertura que separa o anel exterior do anel interior.
A lubrificação dos dentes deve ser suficiente para haver uma distribuição uniforme em toda a
cremalheira.
Em casos especiais (grande umidade, muita poeira e sujeira, ou grandes variações térmicas)
devem ser encurtados os períodos de tempo entre lubrificações.
Verificar periodicamente o aperto dos parafusos que ligam a cremalheira à base e à
plataforma rotativa.
A verificação do aperto dos parafusos, deve ocorrer de cada vez que a grua é desmontada, e
pelo menos uma vez ao ano.
Para isto deve ser usada uma chave dinamométrica que deve ser regulada para um valor
correspondente ao diâmetro do parafuso e à classe do material do mesmo.
Momento de aperto em Nm
Rosca métrica (segundo DIN/ISSO 898)
(seg. DIN 13) Mínimo Nominal Máximo
(parafuso untado MoS2) (0.9 x Mmáx) (µ = 0,14)
M16 224 279 310
M18 310 387 430
M20 447 558 620
M22 598 747 830
8.5.2 – Freio
Ajustar o momento de frenagem (200h ou mensalmente);
Controlar a largura do entre-ferro (200h ou mensalmente);
Controlar o desgaste do disco de frenagem (200h ou mensalmente).
8.5.3 – Redutor
Controlar o nível do óleo (200h ou mensalmente).
Caso se utilize óleo mineral (ISSO VG220 EP) há que proceder à sua substituição periódica
(4800h ou bianualmente).
Caso se tenha substituído o óleo mineral por óleo sintético é dispensável a sua completa
renovação.
8.5.4 – Carrinho
Verificar estado das rodas, nomeadamente se existem fissuras ou desgaste (1200h ou
semestralmente).
8.6.1 – Inspeção
Os cabos devem ser inspecionados em intervalos regulares. A inspeção dos cabos inclui o
exame dos seguintes parâmetros:
Procura de corrosão, abrasão e deformação por choque;
Tipo, número, posição e frequência de rotura de arames;
Quantidade e distribuição de lubrificante;
Idade e tensão do cabo.
Após a primeira semana de utilização após cada montagem, há que verificar a tensão do cabo
de distribuição do carrinho e, se necessário, ajustar a tensão do mesmo. Caso se torne
necessário, há que repetir esta operação em qualquer altura.
Um cabo deve ser imediatamente retirado de serviço e substituído, quando se verificam uma
ou várias das seguintes situações:
8.6.2 – Lubrificação
Os cabos de aço necessitam de lubrificações periódicas. Deve ser usado uma massa de
lubrificação geral.
Cabo de elevação;
Verificar semanalmente e lubrificar quando necessário;
Semestralmente e antes de qualquer montagem ou desmontagem;
Antes de aplicar o lubrificante, devem ser removidos do cabo todas as acumulações de pó,
areias ou outros materiais abrasivos. A limpeza deve ser efetuada com uma escova de
arame dura, mergulhada em solvente, auxiliada com ar comprimido ou com vapor. O cabo
deve ser lubrificado imediatamente após a limpeza.
Existem diversas técnicas de aplicação de lubrificantes. As mais comuns são as de banho
contínuo, gota a gota, derrame, com desperdícios, com pincel ou jato sob pressão;
Evitar que os cabos entrem em contato com poeiras, areias, terra, cimento ou outro
material abrasivo. Quando o cabo se encontra em serviço num ambiente rico em
abrasivos, deve ser escolhido um lubrificante que evite a aderência das impurezas com as
quais o cabo se encontra em contato.
8.6.3 – Substituição
No caso de substituição de cabos, há que ter o cuidado de os desenrolar corretamente,
antes de instalar o cabo, de modo a se conservar o mesmo sentido de enrolamento e a
evitar “cocas” ou a abertura dos cordões.
8.9 – Contrapesos
Em caso de deterioração dos contrapesos, especialmente quando existe perda de massa ou
estes se fraturam, torna-se necessário a sua substituição ou sua reparação.
Controlar regularmente os seguintes pontos:
Quantidade correta de contrapesos;
Dimensões e posição das pedras;
Verificar os meios auxiliares de imobilização.
8.12 – Lubrificação
O lubrificante é um componente fundamental em qualquer sistema mecânico.
Gruas com trabalho permanente junto ao mar, devem ter cuidados especiais por parte dos
respectivos donos, tais como serem lubrificadas mensalmente e repintadas de 6 em 6 meses.
8.12.1 – Lubrificantes
Temperaturas Classe de
Tipo de Símbolo
De serviço ¹ Viscosidade Especificação
lubrificante DIN 51502
(°C) ISO 3448
-20...+80 VG 220
Óleo para
Engrenagens de -15...+85 VG 320 CLP DIN 51517-3
Sem-fim
-10...+90 VG 460
-20...+80 VG 68
Óleo de
Engrenagens -15...+85 VG 100 CLP DIN 51517-3
cilíndricas
-10...+90 VG 220
Massa
-20...+120 BB DIN 51513
geral
Massa para
20...+120 BB DIN 51513
Engrenagens
Massa para
20...+120 NLGI CI00 K 2 K DIN 51825-1
Rolamentos
Massa para
Ligações 20...+120 NLGI CL2 KPF 2 K DIN 51825-3
aparafusadas
¹ No caso de serviço continuo, a temperatura de serviço é cerca de 30 a 50°C à temperatura ambiente.
Na primeira montagem:
Periodicamente:
GBAS 30
Lista de componentes
Designacã
Item Qtd. Código Designación Designation Assegnazione
o
1 1 71110-0069 Base Soporte Support Appoggio
2 6 71110-0052 Suporte Soporte Support Appoggio
3 28 64200-0493 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscinetto
4 36 52500-0059 Porca Tuerca Ecrou Noce
5 44 51400-0029 Anilha Arandela Rondelle Rondella
6 36 52100-0104 Parafuso Tornillo Vis Vite
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71110-0070 Braço Brazo Bras Braccio
2 2 71120-0042 Estrutura Estuctura Structure Strutura
3 16 52100-0080 Parafuso Tornillo Vis Vite
4 1 52100-0005 Parafuso Tornillo Vis Vite
5 4 65500-0010 Fuso m90x6 Huso Axe Alberino
6 4 65700-0011 Porca Tuerca Ecrou Noce
7 4 71130-0008 Sapata Soporte Support Appoggio
8 4 64200-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondella
9 1 57100-0065 Autocolante Etiqueta Étiquette Etichetta
10 4 64600-0204 Cavilha Bulon Axe Caviglia
11 4 51300-0101 Chaveta Pasador Goupilli Spillo
12 2 66700-0377 Barra Barra Barre Barra
13 4 51800-0039 Freio Freno Frein Freno
14 2 52100-0110 Parafuso Tornillo Vis Vite
15 8 55300-0005 Gracé Gracé Gracé Gracé
16 2 65700-0052 Porca Tuerca Ecrou Noce
17 2 64200-0729 Anilha Arandela Rondelle Rondella
18 2 52100-0041 Parafuso Tornillo Vis Vite
19 2 71110-0120 Cavilha Bulon Axe Caviglia
Lista de Componentes
Item Qtd. Código Designaçã Designación Designation Assegnazione
o
1 1 57400-0015 Betão Endurecido Béton Indurito
2 1 71910-0081 Estrutura Estructura Structure Struttura
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación designation Assegnazione
1 8 64100-0085 Cavilha Bulon Axe Caviglia
2 16 51300-0103 Chaveta Pasador Goupille Spillo
3 1 71310-0065 Estrutura Estructura Structure Struttura
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación designation Assegnazione
1 8 64100-0085 Cavilha Bulon Axe Caviglia
2 16 51300-0103 Chaveta Pasador Goupille Spillo
3 1 71310-0065 Estrutura Estructura Structure Struttura
Contra-Lança mont.
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71410-0209 Contra-lança Contraflecha Contrefleche Contrefleche
Carril del Rail de Guida dela
2 1 71420-0266 Passadeira
protector garde protezione
3 1 71410-0232 Aro Barandilla Rambarde Orlo
4 2 71410-0212 Varandim Barandilla Rambarde Orlo
5 2 71410-0268 Aro Barandilla Rambarde Orlo
6 4 71410-0271 Aro Barandilla Rambarde Orlo
7 1 71410-0279 Tubo Tubo Tuyau Tubo
8 1 71410-0092 Suporte Soporte Support Appoggio
9 2 64100-0096 Cavilha Bulon Axe Caviglia
10 4 51300-0025 Chaveta Pasador Goupille Spillo
11 2 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
12 18 51400-0005 Anilha Arandela Rondelle Rondella
13 2 52100-0020 Parafuso Tornillo Vis Vite
14 1 71920-0063 Motor Motor Motor Motor
15 4 64600-0144 Cavilha Bulon Axe Caviglia
16 4 51300-0104 Chaveta Pasador Goupille Spillo
17 1 71410-0089 Fuso Huso Axe Alberino
18 4 67000-0305 Gancho Gancho Crochet Gancio
19 2 67100-0025 Gancho Gancho Crochet Gancio
20 4 64100-0226 Cavilha Bulon Axe Caviglia
21 30 51300-0101 Chaveta Pasador Goupille Spillo
22 10 51300-0095 Chaveta Pasador Goupille Spillo
23 2 57100-0055 Chapa Placa Plaque Placa
24 16 52100-0041 Parafuso Tornillo Vis Vite
25 16 52500-0021 Porca Tuerca Ecrou Noce
Boulon em
26 8 51100-0007 Abraçadeira U-Bolt U-Bolt
U
27 16 51400-0006 Anilha Arandela Rondelle Rondella
28 1 71410-0313 Aro Barandilla Rambarde Orlo
29 1 71410-0083 Tubo Tubo Tuyau Tubo
30 1 64100-0107 Cavilha Bulon Axe Caviglia
31 2 51300-0097 Chaveta Pasador Goupille Spillo
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71710-0077 Suporte Soporte Support Appoggio
2 1 54700-0003 Chumaceira Cojinete Roulement Cuscinetto
3 1 66700-0014 Suporte Soporte Support Appoggio
4 1 56700-0002 Limitador Limitador Limiteur Limitatore
5 1 64300-0071 Cardan Cardan Cardan Cardano
6 1 51300-0083 Cavilha Bulon Axe Caviglia
7 2 52100-0002 Parafuso Tornillo Vis Vite
8 10 51400-0005 Anilha Arandela Rondelle Rondella
9 9 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce
10 3 52100-0022 Parafuso Tornillo Vis Rondella
11 2 52100-0131 Parafuso Tornillo Vis Vite
12 2 52500-0026 Porca Tuerca Ecrou Noce
13 4 51400-0011 Anilha Arandela Rondelle Rondella
14 1 52100-0025 Parafuso Tornillo Vis Vite
15 1 52500-0034 Porca Tuerca Ecrou Noce
16 2 51400-0010 Anilha Arandela Rondelle Rondella
17 2 71410-0255 Suporte Soporte Support Appoggio
18 3 64100-0225 Cavilha Bulon Axe Caviglia
19 6 51300-0025 Chaveta Pasador Goupille Spillo
20 4 52100-0016 Parafuso Tornillo Vis Vite
21 8 51400-0006 Anilha Arandela Rondelle Rondella
22 1 54200-0122 Redutor Reductor Reducteur Riduttore
23 1 71710-0072 Sarrilho Tambor Tambour Tamburo
Lista de Componentes
Designaçã
Item Qtd. Código Designación Designation Assegnazione
o
1 1 71910-0071 Estrutura Estructura Structure Struttura
2 1 57400-0022 Betão Endurecido Béton Indurito
Lista de Componentes
Item Qtd. Código Designação Designación Designation Assegnazione
1 1 71910-0073 Estrutura Estructura Structure Struttura
2 1 57400-0020 Betão Endurecido Béton Indurito
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71630-0021 Esticador Estiramiento Bout droit Stirata
2 4 64200-0019 Roleto Rodillo Rouleau Rullo
3 8 54300-0066 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
4 4 64100-0096 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 15 51400-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondella
6 4 64200-0052 Roleto Rodillo Rouleau Rullo
7 8 54300-0069 Rolamento Balanceo Roulement Rolling
8 1 64100-0138 Cavilha Bulon Axe Caviglia
9 1 66700-0033 Linguete Gatillo Verrou Bullone
10 1 51300-0019 Chaveta Pasador Goupille Spillo
11 1 71630-0013 Carrinho Carro Chariot Carrello
12 4 64200-0321 Anilha Arandela Rondelle Rondella
13 4 64600-0179 Cavilha Bulon Axe Caviglia
14 1 71630-0030 Travão Freno Frein Freno
15 2 71930-0008 Roldana Polea Poulie Puleggia
16 2 64600-0094 Cavilha Bulon Axe Caviglia
17 2 64200-0083 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscinetto
18 2 64200-0090 Casquilho Casquillo Coussinet Cuscinetto
19 1 54800-0014 Mola Resorte Ressort Molla
20 2 51300-0101 Chaveta Pasador Goupille Spillo
21 4 51300-0099 Chaveta Pasador Goupille Spillo
22 12 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo
23 2 64100-0232 Cavilha Bulon Axe Caviglia
24 1 71630-0048 Travão Freno Frein Freno
25 1 53200-0194 Gancho Gancho Crochet Gancio
26 2 71630-0031 Cavilha Bulon Axe Caviglia
27 4 51300-0018 Chaveta Pasador Goupille Spillo
28 2 51400-0005 Anilha Arandela Rondelle Rondella
29 2 52500-0020 Porca Tuerca Ecrou Noce
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71520-0086 Lança E2b 800 Flecha E2b Fleche E2b Fleche E2b
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 1 64600-0148 Cavilha Bulon Axe Caviglia
4 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
5 1 71590-0039 Cavilha Bulon Axe Caviglia
6 1 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo
7 1 64200-0314 Anilha Arandela Rondelle Rondella
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71520-0090 Lança E2a 800 Flecha E2b Fleche E2b Fleche E2b
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0142 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 1 71590-0023 Cavilha Bulon Axe Caviglia
6 1 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71520-0095 Lança E2 800 Flecha E2 800 Fleche E2 Fleche E2
800 800
2 1 64600-0194 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 1 64200-0130 Anilha Arandela Rondelle Rondella
4 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
6 1 71590-0039 Cavilha Bulon Axe Caviglia
7 1 51300-0096 Chaveta Pasador Goupille Spillo
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71530-0052 Lança E3 800 Flecha E3 Fleche E3 Fleche E3
800 800 800
2 1 64600-0143 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
4 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
5 1 51300-0103 Chaveta Pasador Goupille Spillo
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71540-0041 Lança E4 800 Flecha E4 Fleche E4 Fleche E4
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0191 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 1 51300-0099 Chaveta Pasador Goupille Spillo
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71550-0020 Lança E5 800 Flecha E5 Fleche E5 Fleche E5
800 800 800
2 2 64300-0036 Cavilha Bulon Axe Caviglia
3 2 51300-0102 Chaveta Pasador Goupille Spillo
4 1 64600-0191 Cavilha Bulon Axe Caviglia
5 1 51300-0099 Chaveta Pasador Goupille Spillo
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71560-0027 Lança E6a 800 Flecha E6a Fleche E6a Fleche E6a
800 800 800
2 1 53200-0056 Olhal Cáncamo Boulon Bullone
d’oeil dell’occhio
3 1 51400-0007 Anilha Arandela Rondelle Rondella
4 1 52500-0022 Porca Tuerca Ecrou Noce
5 1 53200-0008 Cabo Cable Cable Fune
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71590-0051 Ponta da Lança Extremidad Bout de Punta del
de la lanza lance germoglio
2 1 71590-0005 Destorcedor Devrilleur Anti-torsor Destorcedor
3 1 66100-0024 Suporte Soporte Support Appogio
4 2 53800-0001 Batente de Tope Butee- Inciampata-
borracha elástico elastique elastico
5 2 51500-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondella
6 2 52500-0005 Porca Tuerca Ecrou Noce
7 4 64200-0131 Anilha Arandela Rondelle Rondella
8 2 64600-0108 Cavilha Bulon Axe Caviglia
9 2 52100-0113 Parafuso Tornillo Vis Vite
10 3 52100-0110 Parafuso Tornillo Vis Vite
11 5 51400-0008 Anilha Arandela Rondelle Rondelle
12 2 71930-0006 Roldana Polea Poulie Puleggia
13 5 52500-0033 Porca Tuerca Ecrou Noce
14 2 51300-0098 Chaveta Pasador Goupille Spillo
15 1 51300-0097 Chaveta Pasador Goupille Spillo
16 1 66200-0029 Cunha Cuna Coin Moneta
17 1 64600-0219 Cavilha Bulon Axe Caviglia
18 1 71590-0044 Suporte Soporte Support Appoggio
Lista de componentes
Item Qtd. Código Designacão Designación Designation Assegnazione
1 1 71590-0002 Caixa do Caja de Axe de Scatola del
destorcedor antotorsor devrilleur destorcedor
2 1 65500-0005 Eixo do Bulon de Cage de Asse di
destorcedor antitorsor devrilleur rotazione
3 1 65600-0002 Tampa Brida Bride Flangia
4 1 55500-0050 Retentor Detenedor Arrêtoir Fermo
5 1 51400-0012 Porca Tuerca Ecrou Noce
6 1 64200-0057 Anilha Arandela Rondelle Rondella
7 1 55300-0003 Anilha Arandela Rondelle Rondella
8 1 54300-0069 Gracé Engrasador Grasseur Gracé
9 1 54600-0009 Rolamento Rodamiento Roulement Rolling
10 1 54600-0003 Rolamento Rodamiento Roulement Rolling
11 1 51300-0036 Chaveta Pasador Goupille Spillo
Destorcedor montado