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TERRESTRES
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1-Tipos de Guindastes
. .
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1.2 – Guindastes Terrestres
Na foto acima à esquerda, uma grua que foi instalada na cobertura do EDISE
para apoio a uma obra no edifício. Na foto da direita um sítio na Europa em
construção com várias gruas.
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tratam da necessidade de haver um profissional habilitado (engenheiro
mecânico) responsável pela instalação, manutenção e desmontagem do
equipamento; requisitos de operação e de segurança também estão presentes,
sendo que todos os registros devem estar disponíveis em um livro na mesma
locação em que o equipamento está operando.
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1.2.2.2 – Guindastes Móveis Sobre Esteiras
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1.2.2.3 – Guindastes Móveis Sobre Rodas:
Os guindastes para todo terreno (AT), foto ao lado, são equipamentos cada vez
mais populares pela sua flexibilidade operacional, tornando estes
equipamentos os que apresentam maior demanda de mercado atualmente,
pois são capazes de trafegar
em via pública como os
guindastes rodoviários, mas
também são dotados de
características próprias dos
guindastes para terrenos
acidentados (RT), em função de
melhorias na suspensão do
veículo, facilitando a sua saída
da rodovia para o local de
trabalho. São equipamentos
indicados para obras de montagem eletromecânica, como empresas do
segmento petróleo e hidrelétricas, mas destinam-se também a diversas outras
aplicações. Possuem motorização do guindaste e veicular independentes e
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capacidade de manobrar vários de seus eixos, o que facilita sua dirigibilidade e
o posicionamento em locais de difícil acesso, além de propiciar uma boa
distribuição de carga sobre o chassi, havendo modelos com capacidade de até
1000 ton. Tais características tornam comum até mesmo o uso de all terrain na
montagem de um guindaste sobre esteira de maior porte.
Os guindastes tipo
rough terrain – RT,
como o da foto ao
lado e abaixo, são
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1.2.2.4 – Plataformas de Trabalho Aéreo
A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers,
carros, veículos flutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos e
equipamentos similares, a menos que tenha sido projetada para este fim.
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2 - Seleção de Guindastes
Ao fazer a seleção do guindaste, se deve assegurar que ele deve ser seguro e
confiável por todo o período de operação. Além das questões econômicas, as
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questões de segurança devem ser consideradas. A locação de guindastes
deve seguir um procedimento de contratação bem planejado, onde os aspectos
técnicos devem ser observados.
O guindaste móvel
deve ser apropriado
ao trabalho:
a) altura de
içamento
b) capacidade de
carga
c) momento de
tombamento
d) raio de içamento
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c) Requisitos de Segurança Operacional devem ser atendidos pelo
cumprimentos de todos os procedimentos operacionais, com a área isolada e
sinalizada, dentro de condições meteorológicas adequadas. Os operadores
devem estar treinados no equipamento que operam e a equipe deve ser
capacitada para a tarefa de movimentação. Dentre vários outros requisitos, de
segurança operacional, especial atenção deve ser dada ao trabalho próximo a
redes elétricas energizadas
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4 - Riscos e Procedimentos de Segurança Associados à Operação de
Guindastes Terrestres,
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✓ Existe acesso para veículos trazer as partes desmontadas, espaço para
descarregá-las seguramente, estocá-las e espaço suficiente para montar
o equipamento?
d) A grua deve dispor de dispositivo automático com alarme sonoro que indique
a ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h, quando a operação deve ser
interrompida; somente poderá ocorrer
trabalho com ventos acima 42 km/h
mediante operação assistida; com
ventos de velocidade acima de 72 Km/h
não é permitida a operação sob
nenhuma condição. Na ilustração ao
lado, a lança da grua colapsou por estar
com o freio de giro acionado em
condição de vento desfavorável.
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4.2 – Requisitos de Segurança Relativos a Guindastes Móveis
A utilização dos guindastes móveis está regida, do ponto de vista legal, pela
NR-11- Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais,
que, como já descrito, não apresenta uma boa abrangência em termos de
segurança; no âmbito da Petrobrás a norma N-1965 rev.c abr/2011 indica os
requisitos mandatórios para execução de movimentação de cargas com
guindastes móveis.
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guindaste rodoviário de tabela de carga abaixo; em 5m a carga o valor
permitido é 686 kg, então o guindaste deve ser reposicionado para alcançar a
carga com carga 4 m de raio, onde a capacidade tabelada é de 912 Kg.
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VOLTAGEM DISTÂNCIA m
Kv
Até 50 3,5
51 a 200 4,5
201 a 350 6,1
351 a 500 7,6
Fonte: N-1965 C
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i) As patolas devem estar travadas mecanicamente ou hidraulicamente e
totalmente estendidas no ponto de operação.
k) A presença e operacionalidade de
dispositivos de fim de curso dos guindastes
são fundamentais nos sistemas de lança,
içamento auxiliar e principal. Na foto são ao
lado guindaste que apresentou falha no fim
de curso de içamento da lança, que foi
destruída ao ser tracionada contra o
batente.
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l) Utilizar células de carga aferidas no equipamento e respeitar suas leituras.
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o) Mantenha pessoas não envolvidas com a operação longe da área de
trabalho e nunca, mas nunca mesmo fique embaixo de cargas suspensas.
Falhas acontecem o tempo todo, o melhor mecanismo é prevenir situações
inseguras.
p) Sempre operar os
guindastes dentro dos
quadrantes operação
específicos para cada
máquina.
q) Utilizar os procedimentos de
manutenção específicos, partes e peças
certificadas e pessoal especializado na
manutenção dos equipamentos. Na figura
ao lado a lança falhou no mesmo ponto
onde havia falhado anteriormente, tendo
sido detectado o emprego de aço não
conforme no reparo executado.
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4.3 – Requisitos de Segurança para PTA
A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers,
carros, veículos flutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos e
equipamentos similares, a menos que tenha sido projetada para este fim.
A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de cabos de
alimentação de dupla isolação; plugs e tomadas blindadas; aterramento
elétrico; dispositivo diferencial residual (DDR).
Na foto ao lado, é
apresentada uma PTA
sobre caminhão. Os
parafusos de fixação da
base da lança romperam,
causando a morte dos
dois mantenedores, pela
queda ao solo de uma
altura de 6 m. O evento
caracteriza ausência de
plano de manutenção
adequado.
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ANEXO
1- Definições
Aplicabilidade da Ergonomia
A análise começa por uma demanda que pode ter diversas origens. Pode ser a
constatação de que em determinado setor há um número elevado de doenças
ou acidentes (demanda de saúde) ou reclamações de sindicato de
trabalhadores (demanda social) ou a partir de uma notificação de auditores-
fiscais do trabalho ou de ações civis públicas (demandas legais) que, por sua
vez, também se originaram de alguma queixa ou reclamação. Da parte das
empresas, uma demanda relativa à ergonomia quase sempre é motivada por
maiores ganhos de produtividade ou pela necessidade de melhorar a qualidade
de um produto ou serviço prestado.
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Existem dois tipos de melhorias em ergonomia, a primeira é a engenharia de
melhorias e o segundo tipo são as melhorias administrativas. A engenharia de
melhorias inclui a reorganização, modificando, redesenhando, fornecendo ou
substituindo ferramentas, equipamentos, estações de trabalho, embalagens,
peças, processos, produtos ou materiais.
3- Peso transportado
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decorreu do desenvolvimento uma equação para avaliar a manipulação de
cargas no trabalho elaborada pelo National Institute for Occupational Safety
and Health – NIOSH –USA em 1981(embora possa causar lesões a alguns
indivíduos, o NIOSH adotou como prática o limite de peso a ser transportado
manualmente de 23kg).
A intenção da equação era criar uma ferramenta para poder identificar os riscos
de lombalgia associados à carga física a que estava submetido o trabalhador e
recomendar um limite de peso adequado para cada tarefa em questão, de
maneira que uma determinada percentagem da população – a ser fixada pelo
usuário da equação – pudesse realizar a tarefa sem risco elevado de
desenvolver lombalgia. Em 1991, a equação foi revista e novos fatores foram
introduzidos: a manipulação assimétrica de cargas, a duração da tarefa, a
freqüência dos levantamentos e a qualidade da pega. Além disso, discutiram-
se as limitações da equação e o uso de um índice para a identificação de
riscos, que 3.0. Abaixo é apresentada a equação:
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
LC: constante de carga HM: fator de distância horizontal VM: fator de altura
DM: fator de deslocamento vertical AM: fator de assimetria FM: fator de
freqüência CM: fator de pega
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de nível de força física semelhantes. Os movimentos de elevação devem
ser feitos ao mesmo tempo e na mesma velocidade.
e) Transportar materiais causa mais pressão sobre a parte de trás do
pescoço e membros superiores, coração e circulação. Os objetos devem
ser conduzidos perto do corpo. Um objeto redondo é difícil de carregar
porque o peso está muito longe do corpo. Boas pegadas facilitam o
trabalho e trazem segurança adicional.
f) Carregar peso é uma tarefa árdua. Verifique se o objeto pode ser
deslocado em uma esteira, por meio auxiliares ou um carrinho.
Certifique-se de não tentar mover um objeto que é muito pesado.
g) Dispositivos utilizados para facilitar o seu trabalho deve ser leve e fácil
de usar, a fim de reduzir o esforço e o risco de acidentes.
4- Ruído
Os níveis de ruído devem ser entendidos aqui não como aqueles passíveis de
provocar lesões no aparelho auditivo, tal como a perda auditiva, mas como a
perturbação passível de prejuízo ao bom desempenho das tarefas do
trabalhador.
Segundo a NR-17 o nível aceitável de ruído em uma área industrial para efeito
de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor
não-superior a 60 dB, que deve ser medido no posto de trabalho.
5 – Conforto térmico
6 – Mobiliário
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do projeto do guindaste o acesso aos manípulos de comando, pedais e outros
dispositivos (botões, seletores, etc) deve ser pensado de forma a atender
conceitos de ergonomia, evitando que o operador tenha que adotar posturas
desconfortáveis para acionar os comandos do guindaste. A escada de acesso
ao equipamento deve ser dotada de patamares intermediários, e com menor
dificuldade de subida possível.
6 – Iluminação
7- Referencias Complementares
8 - Bibliografia:
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DICKIE, D.E. Crane handbook. Toronto: Construction Safety Association of
Ontario, 1975.
NIOSH. Ergonomic guidelines for manual handling, USA, abril, 2007. disponível
em agosto de 2009 em www.cdc.gov/niosh/
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