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Guindaste Hidráulico de

Pedestal NATIONAL
Manual do Operador e Relação
de Componentes

OS-435
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

Quando o guindaste estiver transportando cargas, a rotação do motor deverá ser de


pelo menos 1500 rpm. A rotação máxima é de 1800 rpm e a rotação mínima é de
1000 rpm.

A Figura 1 ilustra a cabine do operador e os controles do guindaste. Os controles


foram agrupados para facilitar a operação e oferecer um campo de visão
conveniente para o operador.

MECANISMO DE GIRO

A alavanca externa (18) no console do lado esquerdo comanda o mecanismo de


giro do guindaste. A alavanca (manete) deverá ser empurrada para a frente,
afastando-se do operador, para que a superestrutura gire para a direita, ou puxada
para trás, na direção do operador, para que a superestrutura gire para a esquerda.
A uma determinada rotação do motor, a velocidade da rotação irá depender do
ponto até onde a alavanca for levada, partindo da posição neutra. A válvula (28) do
console é utilizada para se aplicar ou liberar os freios do mecanismo de giro. A
lâmpada indicadora (26) se iluminará na cor âmbar, para informar ao operador que
os freios estão liberados.

TALHA DA LANÇA

O conjunto de eixos da talha da lança constitui o guincho traseiro do guindaste e é


controlado pela alavanca interna (19) localizada no console do lado esquerdo. Esta
alavanca deverá ser empurrada para a frente, afastando-se do operador, para se
abaixar a lança, ou puxada para trás, na direção do operador, para se levantar a
lança. A uma determinada rotação do motor, a velocidade de manejo da lança
(inclinação) irá depender do ponto até onde a alavanca for levada, partindo da
posição neutra. O freio da talha da lança e a garra de trava são aplicados
automaticamente quando a alavanca de controle é retornada à posição neutra. A
lâmpada indicadora (25) se iluminará na cor âmbar, para informar ao operador que
o freio e a garra de trava não estão aplicados.

A talha da lança também pode ser controlada com o pé esquerdo, usando-se o


pedal de balancim (15) localizado no piso. Este método de controle deixa livre a
mão esquerda do operador, para acionar os controles do mecanismo de giro da
superestrutura, ao mesmo tempo em que levanta ou abaixa a lança.

A lança está equipada com um limitador automático para as elevações alta e baixa.
Este limitador deverá ser examinado periodicamente, em relação ao funcionamento
adequado. Quando o limitador estiver acionado, a alavanca de controle só permitirá
movimentar a lança para longe do ponto de limite.

TALHA PRINCIPAL E TALHA DO CHICOTE

O conjunto de eixos da talha principal constitui o guincho dianteiro do guindaste; a


talha do chicote constitui o guincho central. Estes dois guinchos são controlados
pela alavanca (20) localizada no console do lado direito. A válvula de duas posições
(30) permite selecionar o guindaste que será acionado. A válvula deverá ser

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

pressionada para se operar a talha principal ou puxada para se operar a talha do


chicote. As talhas principal e do chicote não podem ser acionadas
simultaneamente. A alavanca de controle deverá ser puxada para trás, na direção
do operador, para se levantar a carga, e empurrada para a frente, para se abaixar a
carga. Os freios da talha principal e da talha do chicote são aplicados
automaticamente quando a alavanca é retornada à posição neutra. As lâmpadas
indicadoras (23) e (24) iluminam-se na cor âmbar para informar ao operador
quando os freios estão liberados.

OBSERVAÇÃO: A posição da válvula de controle seletora da talha (30) NÃO


deverá ser modificada enquanto a carga for levantada ou
abaixada. O operador só deverá passar de uma talha para
outra quando o manete de controle (20) estiver na posição
neutra. Esta precaução deverá ser observada pelo operador,
para impedir que possíveis surtos de pressão ou a perda do
controle da carga danifiquem os motores hidráulicos.

SELETOR E INDICADOR DA VELOCIDADE DA TALHA PRINCIPAL E DA TALHA


DO CHICOTE

Tanto a talha principal quanto a talha do chicote estão equipadas com motores de
duas rotações; a rotação mais reduzida proporciona um torque elevado e a rotação
mais rápida tem um torque reduzido. A “válvula em gancho seletora do número de
rotações” (41) controla tanto o motor da talha principal quanto o motor da talha do
chicote. A válvula deverá ser puxada, para se obter a rotação acelerada, ou
pressionada, para se operar em baixa rotação.

A lâmpada indicadora do regime de alta rotação da talha principal e da talha do


chicote (42), localizada no painel de controle do lado direito, ilumina-se na cor
âmbar sempre que o motor de uma das talhas estiver girando em alta rotação, na
posição de torque reduzido (a válvula seletora do número de rotações da talha (41)
estará na posição “para cima”).

CUIDADO: NÃO altere as rotações enquanto estiver levantando ou abaixando


uma carga. Se a pressão do motor da talha exceder 3500 PSI, o
manete de controle das talhas deverá ser retornado à posição
neutra e a válvula seletora do número de rotações deverá ser
pressionada para rotação “reduzida”.

APLICAÇÃO DOS FREIOS DE EMERGÊNCIA

A válvula dos freios de emergência (27) está localizada no console do lado


esquerdo. Pressione esta válvula para aplicar todos os freios e a garra de trava da
talha. Puxe a válvula para cima, para retomar a operação normal.

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LIBERAÇÃO DE EMERGÊNCIA DA CARGA

A válvula de liberação de emergência da carga (29) está localizada no console do


lado direito. Pressione esta válvula para liberar uma carga e puxe-a para cima para
retomar a operação normal.

CUIDADO: Esta válvula deverá ser usada APENAS em situações de


emergência que exijam a liberação da carga. O uso indiscriminado
desta válvula pode danificar os motores hidráulicos da talha
principal ou da talha do chicote.

INDICADORES DOS MOTORES

Os indicadores das condições dos motores estão localizados no painel do console


do lado esquerdo. Os indicadores incluem o manômetro da pressão do óleo (6), o
indicador da temperatura da água dos motores (5) e o tacômetro dos motores (1).
Estes instrumentos deverão ser examinados periodicamente quanto às indicações
corretas, conforme especificado no manual dos motores. A indicação do regime de
rotação mínima fornecida pelo tacômetro deverá ser de 1000 rpm e a indicação do
regime de rotação máxima deverá ser de 1800 rpm. Se algum dos indicadores
apresentar uma leitura incorreta, desative imediatamente o motor e verifique qual é
a causa, para impedir possíveis avarias do motor ou do sistema hidráulico.

NÍVEL DO TANQUE DE FLUÍDO HIDRÁULICO

O nível de segurança do fluído contido no tanque do fluído hidráulico é indicado


pela lâmpada indicadora (8), localizada no painel do console do lado direito, que se
ilumina na cor “verde”. A lâmpada indicadora deverá ser examinada periodicamente
durante a operação do guindaste. Se a lâmpada indicadora do nível do fluído
hidráulico assumir a cor “vermelha”, durante a operação do guindaste, o volume de
fluído hidráulico foi reduzido até o nível crítico. A redução do volume de fluído
hidráulico é ocasionada por vazamentos. O vazamento deverá ser localizado e
eliminado imediatamente. NÃO opere o guindaste enquanto a lâmpada indicadora
estiver iluminada na cor vermelha.

O fluído hidráulico deverá ser mantido permanentemente LIMPO e no nível


adequado, para assegurar o funcionamento confiável do sistema hidráulico do
guindaste. Se for percebida a presença de água ou a emulsificação do fluído, ou a
coloração deste se tornar marrom escuro, o fluído deverá ser substituído o mais
rapidamente possível.

A capacidade do tanque do fluído hidráulico é de 60 galões (227 litros).

NÍVEL DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL

O nível do tanque de combustível pode ser verificado através dos visores


localizados na parede do tanque. A capacidade do tanque de combustível é de 130
galões (492 litros).

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VÁLVULA DE IMOBILIZAÇÃO TOTAL

A válvula de imobilização total (32), localizada no painel do motor instalado no


console do lado direito, desativa todos os controles localizados na cabine e
interrompe o funcionamento do motor. Esta válvula deverá ser puxada para cima
antes de se acionar o motor. Pressione a válvula para baixo, para desativar o motor.

VÁLVULA DE ACIONAMENTO

A válvula de acionamento (31) está localizada no painel do motor instalado no


console do lado direito. Para acionar o motor, puxe primeiro para cima a válvula de
imobilização total (32). Pressione a válvula de acionamento do motor para permitir
que o ar comprimido passe para o arranque pneumático do motor. Solte
imediatamente a válvula de acionamento, depois que o motor “pegar”. Consulte o
manual do motor para obter instruções adicionais.

COMUTADOR DO ARRANQUE AUXILIAR A ÉTER

O comutador do arranque auxiliar a éter está localizado na lateral da caixa de


componentes elétricos (40), na cabine do operador. O comutador deve ser
pressionado para alimentar o éter ao motor e auxiliar o arranque.

CONTROLES DA ACELERAÇÃO DO MOTOR

O número de rotações do motor é controlado através de um sistema de aceleração


pneumático que consiste em uma válvula acionada manualmente (21) e em outra
válvula acionada com o pé (17), que trabalham em conjunto por meio de uma
válvula pneumática de vaivém. A válvula acionada manualmente pode ser colocada
em qualquer rotação operacional desejada. Quando se transportar cargas, o
acelerador manual deverá ser regulado de forma a estabelecer um número de
rotações mínimo de 1500 rpm do motor. O acelerador de pedal poderá ser então
utilizado, quando o operador quiser elevar momentaneamente as rotações do
motor.

OPERAÇÃO DA EMBREAGEM

Existe uma embreagem de engrenagens acionada pneumaticamente, entre o motor


e o conjunto de acionamento da bomba tríplice. A embreagem só deverá ser
acoplada com o motor em rotação reduzida, para impedir o superaquecimento e o
desgaste excessivo do disco de embreagem. Para acoplar a embreagem, puxe a
válvula de controle (35) para cima e conserve-a nessa posição durante
aproximadamente 5 segundos. Para desacoplar a embreagem, pressione a válvula
e conserve-a nessa posição durante aproximadamente 2 segundos.

INDICADORES DO SISTEMA HIDRÁULICO

Os três manômetros localizados no painel de controle do lado direito indicam a


pressão existente nos circuitos hidráulicos do guindaste. O indicador “MAIN” (4)
indica a pressão exigida para acionar a talha principal ou a talha do chicote. O
indicador “BOOM” (2) indica a pressão exigida para acionar a talha da lança e o
indicador ‘“SWING” (3) indica a pressão exigida para girar o guindaste. Os
indicadores “MAIN”, “BOOM” e “SWING” deverão indicar aproximadamente zero de

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

pressão, quando os manetes de controle estiverem na posição neutra. Em


condições operacionais normais, a pressão registrada pelos indicadores acima não
deverá exceder 3500 PSI (241,4 bar).

Os três manômetros localizados no painel traseiro do lado direito indicam a pressão


exigida para garantir o acionamento seguro dos sistemas hidráulicos. O manômetro
“BOOM” (13) indica a pressão gerada pela bomba de elevação da lança. O
manômetro “MAIN” (14) indica a pressão gerada pela bomba da talha principal e da
talha do chicote e o manômetro “SWING” (12) indica a pressão gerada pela bomba
acionadora do sistema que gira a superestrutura. Estes manômetros deverão
registrar pressões variando entre 160 e 300 PSI (11 e 20,7 bar). A pressão
geralmente se eleva juntamente com a rotação do motor. Caso a pressão hidráulica
não se enquadre nesses limites, pode haver algum problema na transmissão
hidrostática.

O indicador “CONTROL PRESSURE” (11) indica a pressão de descarga da bomba


de controle da pressão. A pressão de controle deverá ficar entre 700 e 750 PSI
(48,3 e 51,7 bar), para que o acionamento dos freios seja adequado.

REGULADOR E INDICADOR DA PRESSÃO PNEUMÁTICA

O regulador (22) e o indicador (10) da pressão pneumática estão localizados no


painel traseiro do lado direito. O regulador deverá ser regulado de forma a manter a
pressão pneumática entre 95 e 100 PSI (6,6 e 6,9 bar).

PEDAL DO FREIO

Foi previsto um pedal de freio (16) localizado na cabine, para se aplicar os freios da
talha principal e da talha do chicote. Este pedal de freio deve ser primordialmente
usado para se “amaciar” sapatas de freio novas, podendo também ser usado para
secar as sapatas molhadas ou eliminar a ferrugem acumulada nos tambores de
freio, devendo então ser pressionado enquanto se levanta o gancho vazio. O pedal
de freio também proporciona ao operador o controle de uma carga, quando a
função de liberação de emergência da carga for acionada.

ULTRAPASSAGEM DO LIMITE INFERIOR DA LANÇA

A válvula de ultrapassagem do limite inferior da lança (33) está localizada no painel


de controle do motor instalado no console do lado direito. Esta válvula permite que
o operador abaixe a lança além do limite estabelecido pelo sistema limitador do
ângulo da lança. A válvula deverá ser puxada para cima e mantida nessa posição,
para se abaixar a lança. O alarme sonoro pneumático soará enquanto a válvula for
mantida puxada.

OBSERVAÇÃO: Esta válvula foi prevista para permitir que a lança seja colocada
em repouso. Dever-se-á ter sempre cuidado ao se utilizar esta
válvula: o ângulo negativo máximo de 5o , imposto à lança,
nunca deverá ser ultrapassado. Este sistema só deverá ser
utilizado quando não houver nenhuma carga suspensa do
gancho ou do bloco.

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VÁLVULA DO ALARME SONORO

A válvula do alarme sonoro (34) fica localizada no painel de controle do console do lado
direito. A válvula deverá ser pressionada pelo operador, para acionar o alarme sonoro.

INDICADOR DE ALERTA E DA PRESSÃO DE LUBRIFICAÇÃO DA CARCAÇA


DO MOTOR DA BOMBA TRÍPLICE

O manômetro localizado na traseira da carcaça do motor da bomba (Figura 13)


indica a pressão do óleo utilizado na lubrificação das engrenagens e dos mancais
de acionamento da bomba tríplice. Este manômetro deverá indicar uma pressão
entre 20 e 60 PSI (1,4 e 4,1 bar), quando a embreagem estiver acoplada, o óleo
lubrificante estiver aquecido e a rotação do motor for de 1800 rpm.

A lâmpada indicadora de pressão insuficiente do lubrificante do motor da bomba


tríplice (7), localizada no painel de controle do lado direito, deverá se iluminar na cor
“verde” quando o motor estiver funcionando e a embreagem estiver acoplada. A
lâmpada indicadora capta diretamente a pressão do lubrificante. Qualquer falha no
sistema de lubrificação do motor da bomba tríplice, com a subseqüente perda da
pressão, fará com que a lâmpada indicadora se ilumine na cor “vermelha”. Se a
lâmpada indicadora se iluminar em “vermelho” durante a operação do guindaste,
este deverá ser imobilizado tão rapidamente quanto seja possível, corrigindo-se em
seguida o defeito do sistema de lubrificação do motor da bomba. Consulte a página
77, em relação aos procedimentos adequados para a eliminação de problemas.

VÁLVULA DE ALÍVIO DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR DA BOMBA


TRÍPLICE

Para proteger o sistema de lubrificação do motor da bomba tríplice, foi instalada


uma válvula de alívio no lado de descarga da bomba. A válvula é regulada na
fábrica para se abrir a 100 PSI (6,9 bar). A válvula não requer nenhuma regulagem
em campo.

INDICADOR DE PRESSÃO PNEUMÁTICA INSUFICIENTE

Em condições operacionais normais, a lâmpada indicadora de pressão pneumática


insuficiente (9), localizada no painel de controle do lado direito, se manterá
iluminada na cor verde. Caso a pressão pneumática fornecida aos controles caia
das 95/100 PSI (5,5/6,9 bar) normais, descendo até 75 PSI (5,2 bar), a lâmpada
indicadora se iluminará na cor vermelha. Se isso ocorrer, o guindaste deverá ser
imobilizado tão rapidamente quanto seja possível, até que seja restaurada a
pressão pneumática normal. Se a pressão pneumática fornecida aos controles cair
até 50 PSI (3,4 bar), o acionamento da talha principal e da talha do chicote será
automaticamente desativado.

CAIXA DE COMPONENTES ELÉTRICOS

Este gabinete (40) aloja um comutador de pressão que permite ativar a energia
elétrica de corrente contínua, quando a válvula de imobilização total for puxada,
bem como um retificador que converte a corrente alternada em 24 V de corrente
contínua, um fusível do circuito de 24 VCC e o comutador do arranque auxiliar a
éter.

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TRANSFORMADOR DOS INDICADORES

O transformador dos indicadores (43) converte a corrente de alimentação elétrica


do guindaste (240 ou 120 V), na corrente de 24 V que é utilizada para alimentar os
indicadores do motor e a ventoinha do desembaçador.

COMUTADOR DE PRESSÃO DA ENERGIA ELÉTRICA

Este comutador está instalado no interior da caixa de componentes elétricos (40).


Quando a válvula de imobilização total é puxada para cima, o comutador ativa
automaticamente a corrente de 24 VCC do guindaste. O comutador deverá ser
regulado de forma a ativar a corrente de 24 VCC, a aproximadamente 50 PSI.

GABINETE DOS DISJUNTORES DE CIRCUITOS E COMUTADORES DA


ILUMINAÇÃO

Os disjuntores de circuitos localizados no gabinete de disjuntores (39) foram


previstos para proteger os sistemas elétricos do guindaste, contra a sobrecarga
mais demorada, e estão claramente identificados quanto às respectivas funções.

Os comutadores de balancim (38) comandam as lâmpadas da lança do guindaste,


os refletores de segurança e as lâmpadas localizadas no compartimento do motor.

AQUECIMENTO DA CABINE

O aquecedor da cabine do operador, localizado na parede traseira da cabine,


aquece o ar através de resistências elétricas termostaticamente controladas. O
termostato (37) e o comutador de acionamento (36) estão localizados na lateral do
aquecedor.

AQUECEDOR DO TANQUE DO FLUÍDO HIDRÁULICO

Existe um aquecedor elétrico de imersão, instalado no tanque do fluído hidráulico,


que mantém a temperatura do fluído a um nível adequado, para proteger o sistema
hidráulico do guindaste contra os efeitos prejudiciais do acionamento com tempo
frio. O controle da temperatura é possibilitado por um manete regulável localizado
na face externa do alojamento de aço do aquecedor. O manete deverá ser
posicionado fazendo-se uso do ponteiro, de forma a proporcionar uma temperatura
regulada em 75 a 100oF (24 a 38oC).

OBSERVAÇÃO: Visando impedir o superaquecimento e a possível oxidação do


fluído hidráulico, a tensão de corrente alternada fornecida ao
aquecedor do tanque corresponde à metade da tensão
estampada na placa de identificação do aquecedor.
Conseqüentemente, o aquecedor cuja placa de identificação
indicar 240 VCA deverá ser alimentado com uma corrente de
120 VCA e o aquecedor cuja placa de identificação indicar 480
VCA deverá ser alimentado com uma corrente de 240 VCA.

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AQUECEDOR DO BLOCO DO MOTOR

Os motores diesel são equipados com aquecedores elétricos da água que envolve
as camisas, que protegem os motores contra os efeitos prejudiciais do tempo frio e
facilitam o arranque do motor nos climas mais frios. Este aquecedor é ativado por
um disjuntor de circuito localizado na cabina do operador e é controlado por um
termostato incorporado. O termostato deverá ser regulado em 90oF (32oC). O
disjuntor de circuito pode ser deixado permanentemente na posição “ligado”, sem
efeitos prejudiciais.

ACIONAMENTO DIÁRIO DO GUINDASTE

O acionamento diário do guindaste deverá ser realizado na seguinte seqüência: (1)


Examine o guindaste segundo a programação de manutenção, (2) Coloque o
acelerador manual na posição da marcha lenta reduzida, (3) Puxe a válvula de
imobilização total, (4) Pressione a válvula da embreagem e conserve-a nessa
posição durante 2 segundos, (5) Puxe a válvula do arranque, soltando-a
imediatamente depois que o motor “pegar”, (6) Examine os indicadores do motor,
(7) Deixe que o motor se aqueça em marcha lenta reduzida, (8) Puxe a válvula da
embreagem e conserve-a nessa posição durante 5 segundos, para acoplar
corretamente a embreagem, (9) Examine todas as lâmpadas indicadoras do
sistema hidráulico, verificando se as leituras estão corretas, (10) Deixe o guindaste
se aquecer antes de levantar qualquer carga, (11) Verifique o funcionamento de
todos os controles do guindaste, antes de levantar alguma carga.

OBSERVAÇÕES SOBRE O ACIONAMENTO EM TEMPO FRIO

Guindastes Equipados com Motores Caterpillar - O comutador do auxiliar do


arranque a éter deverá ser puxado para auxiliar o arranque, se a temperatura
ambiente estiver abaixo de 60oF (16oC).

DESATIVAÇÃO DIÁRIA DO GUINDASTE

A desativação diária do guindaste deverá ser realizada na seguinte seqüência: (1)


Coloque a lança em uma posição de repouso, (2) Reduza a rotação do motor até a
marcha lenta reduzida, (3) Pressione a válvula da embreagem e conserve-a nessa
posição durante 2 segundos, (4) Pressione a válvula de imobilização total e espere
até que o motor pare de funcionar, (5) Feche todas as janelas e a porta da cabine.

TABELAS DE CARGAS NOMINAIS DO GUINDASTE

A capacidade nominal de carga do guindaste modifica-se conforme o raio de ação,


o comprimento da lança e o número de cabos que se enrolam na talha principal.
Todos os fatores precisam ser considerados conjuntamente. A placa com a tabela
de cargas fixada na cabine do operador é uma tabulação das capacidades nominais
do guindaste. Cada coluna corresponde a um comprimento da lança. Quando se
conhece o peso da carga e o raio de ação, deverá ser consultada a capacidade
nominal oposta ao raio de ação, para se confirmar se a carga não excede a
capacidade nominal do guindaste nesse raio. Se a carga estiver dentro da
capacidade nominal do guindaste, deverá ser considerada a tabela de cabos de
guarnição, para se determinar o número mínimo necessário para levantar a carga.
As cargas levantadas pela talha principal e pela talha do chicote não deverão

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

exceder as capacidades nominais indicadas na placa da tabela de cargas da cabine


do operador.

CUIDADO: A operação do guindaste durante períodos com ventos de alta


velocidade é potencialmente perigosa. Os ventos fortes
incrementam as solicitações impostas a determinados membros
estruturais. A combinação das ações do operador com uma carga
pesada e ventos fortes pode resultar em avarias estruturais. As
cargas suspensas podem oscilar e colidir com o guindaste ou com
outras estruturas. Tenha sempre muita cautela quando o guindaste
for operado sob influência de ventos fortes.

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

LUBRIFICANTES E FLUÍDOS

FLUÍDO HIDRÁULICO*

CUIDADO: Quando se adicionar ou substituir o fluído hidráulico, será


necessário tomar todas as precauções para impedir a contaminação
do fluído. Não misture fluídos hidráulicos de tipos diferentes.

Recomenda-se os seguintes fluídos hidráulicos:

Primeira Escolha - Fluído do Tipo “F” para Transmissões


Automáticas

Segunda Escolha - Fluído “Dexron” para Transmissões


Automáticas

Terceira Escolha - Óleo Hidráulico de Classificação Premium,


com Aditivo Anti-Desgaste, 48 - 55 SSU a
210oF (6,8 - 8,9 cSt a 100oC). Índice de
Viscosidade Mínima de 170.

Capacidade do Tanque - 60 galões (227 litros).

TALHAS (CONJUNTOS DE EIXOS) E REDUTORES DAS ENGRENAGENS DO


MECANISMO DE GIRO*

LUBRIFICANTE: Use um óleo industrial para engrenagens, para pressões


extremas. As tabelas que se seguem indicam as classificações
recomendadas para diversas temperaturas ambientes.

UNIDADES AMERICANAS

TEMPERATURA ÓLEO INDUSTRIAL PARA ENGRENAGENS EP

40 a 140oF AGMA #5 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 220


(Viscosidade: 1047 - 1283 SSU a 100oF)

-20 a 60oF AGMA #2 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 68


(Viscosidade: 317 - 389 SSU a 100oF)

UNIDADES MÉTRICAS DE MEDIÇÃO

TEMPERATURA ÓLEO INDUSTRIAL PARA ENGRENAGENS EP

4,4 a 60,0oC AGMA #5 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 220


(Viscosidade: 198 - 242 cSt a 40oC)

-29,0 a 16,0oC AGMA #2 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 68


(Viscosidade: 61,2 - 74,8 cSt a 40oC)

CAPACIDADES: Talha da lança - 11 quartilhos americanos (10,4 litros)

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

Talha Principal e Talha do Chicote - 24 quartilhos americanos


(22,7 litros)

Redutores das Engrenagens do Mecanismo de Giro - 24


quartilhos americanos (22,7 litros) cada um

MOTOR DA BOMBA TRÍPLICE*

LUBRIFICANTE: As tabelas que se seguem indicam as classificações


recomendadas para diversas temperaturas ambientes.

UNIDADES AMERICANAS

TEMPERATURA LUBRIFICANTE

50 a 125oF AGMA #3 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 100


(Viscosidade: 468 - 575 SSU a 100oF)

15 a 60oF AGMA #2 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 68


(Viscosidade: 317 - 389 SSU a 100oF)

-20 a 25oF Óleo Automotivo SAE 10W/40 com Antiespumante e


Inibidores de Ferrugem e Oxidação

UNIDADES MÉTRICAS

TEMPERATURA LUBRIFICANTE

10,0 a 50,0oC AGMA #3 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 100


(Viscosidade: 90 - 110 cSt a 40oC)

-9,0 a 16,0oC AGMA #2 EP ou Classificação ASTM/ISO-VG 68


(Viscosidade: 61,2 - 74,8 cSt a 40oC)

-29,0 a -4,0oC Óleo Automotivo SAE 10W/40 com Antiespumante e


Inibidores de Ferrugem e Oxidação

CAPACIDADE: 36 galões (34 litros)

*OBSERVAÇÃO: Os fluídos e os lubrificantes deverão escorrer livremente à


temperatura operacional mínima. Troque os fluídos e os
lubrificantes a cada seis meses ou tão freqüentemente quanto
for exigido pelas condições operacionais, para manter o óleo
limpo e isento de borra, na viscosidade adequada.

LUBRIFICADORES DAS TUBULAÇÕES PNEUMÁTICAS

Recomenda-se usar nos lubrificadores o mesmo fluído utilizado no sistema


hidráulico do guindaste. Não encha demasiadamente os lubrificadores.

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

RESERVATÓRIOS DO LUBRIFICANTE DOS CILINDROS DE FREIO


Recomenda-se usar nos lubrificadores o mesmo fluído utilizado no sistema hidráulico do
guindaste. Os reservatórios deverão ser enchidos até ¾ de sua capacidade.

GRAXEIROS
A Figura 2 ilustra a localização das engraxadeiras no guindaste de pedestal OS-
435. As engraxadeiras indicadas abaixo deverão ser lubrificadas diariamente:

A. Base da lança (2 engraxadeiras na parede da estrutura, ao lado do


tanque do fluído hidráulico)

As engraxadeiras indicadas abaixo deverão ser lubrificadas semanalmente:

B. Mancais e pinhões do mecanismo de giro (8 engraxadeiras na parede


da estrutura, ao lado do tanque do fluído hidráulico).

C. Acionador do acelerador pneumático (2 engraxadeiras).

D. Mancal da polia da ventoinha do radiador, mancal da polia do rolete e


turbocompressor (conforme seja aplicável).

E. Embreagem do motor da bomba tríplice (3 engraxadeiras).

F. Pino da garra de trava (1 engraxadeira).

G. Polias do pórtico (5 engraxadeiras).

H. Polias flutuantes do bloco (5 engraxadeiras).

J. Polias do mecanismo de giro (6 engraxadeiras).

K. Polias da talha principal (5 engraxadeiras)

L. Polia de extensão (1 engraxadeira).

M. Bloco de carga (polias de gancho giratório).

N. Esfera de recondicionamento (gancho giratório)


Os mancais indicados abaixo deverão ser inspecionados mensalmente e
lubrificados conforme seja necessário:
Mancais intermediários da talha principal, da talha do chicote e da talha da lança.
As graxas recomendadas são as seguintes:
Temperaturas Quentes - Graxa EP N 2 à Base de Lítio

Temperaturas Frias - Graxa EP N 1 à Base de Lítio

ENGRENAGENS E DENTES DOS PINHÕES DO MECANISMO DE GIRO

Os dentes dos pinhões deverão ser mantidos cobertos com o composto “Kopr-Kote”
da Jet Lube, Inc., ou um composto equivalente.

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

Figura 2

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

FILTROS E CONDICIONADORES
O fluído limpo é essencial para o funcionamento confiável do sistema hidráulico do
guindaste. Conseqüentemente, foram instalados filtros que eliminam os
contaminantes e prolongam a vida útil dos componentes do sistema hidráulico.

FILTRO DA TUBULAÇÃO DE ASPIRAÇÃO - TROQUE OS ELEMENTOS A CADA


2 MESES OU 200 HORAS DE FUNCIONAMENTO

O filtro da tubulação de aspiração (Figura 3) está localizado sob o tanque do fluído


hidráulico e contém dois elementos descartáveis, separados por um adaptador que
deverá ser conservado quando se trocar os elementos. Os elementos do filtro da
tubulação de aspiração devem ser substituídos a cada dois meses ou 200 horas de
funcionamento, o que ocorrer primeiro. Existe ainda um indicador no cabeçote do
filtro, que pode ser usado para o exame diário das condições dos elementos. Se
este acessório indicar “NEEDS CLEANING”, quando o óleo hidráulico estiver
aquecido e o motor girar a plena rotação, os elementos do filtro deverão ser
substituídos imediatamente.

OBSERVAÇÃO: Os intervalos recomendados para a substituição dos elementos


do filtro deverão ser respeitados mesmo que o acessório
indique “CLEAN”, depois de dois meses ou 200 horas de uso
dos elementos.

Para substituir os elementos do filtro, feche primeiro a válvula do filtro e drene o


alojamento do mesmo retirando o bujão magnético localizado sob o filtro. Retire
então o cabeçote, os elementos e a haste de montagem do filtro. Limpe o bujão e
os ímãs da haste de montagem, reinstalando em seguida estes últimos. Instale
elementos novos, certificando-se de inserir o adaptador entre os dois elementos.
Reinstale cuidadosamente o cabeçote do filtro, tendo o cuidado de assentar o “O-
ring” em seu sulco na tampa do filtro.

15
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

IMPORTANTE - ABRA A VÁLVULA ENTRE O TANQUE E O FILTRO, ANTES DE


ACIONAR O MOTOR DO GUINDASTE.

FILTRO DA LINHA DE ASPIRAÇÃO

INDICADOR
TAMPA
VÁLVULA DE DERIVAÇÃO
CONJUNTO DE ÍMÃS
ADMISSÃO
ELEMENTOS
ADAPTADOR
SAÍDA

FILTROS DE ALTA PRESSÃO DAS TUBULAÇÕES - TROQUE OS ELEMENTOS


A CADA 2 MESES OU 200 HORAS DE FUNCIONAMENTO

Os circuitos hidráulicos de alta pressão, da talha principal e da talha do chicote, da


lança e do mecanismo de giro, estão equipados com filtros de alta pressão
desenvolvidos em função do fluxo reversível. Cada um destes filtros (Figura 4)
contém um único elemento que deverá ser substituído a cada dois meses ou 200
horas de funcionamento, o que ocorrer primeiro. O filtro das talhas principal e do
chicote está instalado na tubulação de alta pressão adiante da bomba principal/do
chicote. O filtro do circuito da lança está instalado na tubulação de alta pressão no
lado esquerdo do motor da lança. O filtro do circuito da lança está instalado acima
da bomba do mecanismo de giro.

Existe um indicador do tipo que salta para fora (“pop-out”), no cabeçote de cada um
dos filtros, para o exame periódico dos elementos de filtro. Para se examinar as
condições dos elementos, o óleo hidráulico deverá estar aquecido e o botão
indicador vermelho deverá ser empurrado para dentro do cabeçote. Em seguida, a
alavanca de controle (na cabine) correspondente ao circuito do filtro deverá ser
empurrada totalmente para a frente, com o motor a plena rotação. Isso ocasionará
o fluxo total do óleo através do filtro. Se o botão vermelho saltar para fora, o
elemento do filtro deverá ser substituído imediatamente.

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

Para substituir o elemento de um filtro de alta pressão, desenrosque primeiro a


cuba do filtro, usando uma chave de soquete encaixada no ressalto de 1-1/8”
localizado no fundo da cuba. Afaste cuidadosamente a cuba do conjunto do
cabeçote do filtro e solte delicadamente o elemento de filtro do seu encaixe. Instale
um elemento novo no cabeçote do filtro, rosqueando em seguida a cuba no lugar e
tendo cuidado para não avariar o “O-ring” de vedação ou os anéis de apoio
localizados no cabeçote.

OBSERVAÇÃO: Certifique-se de apertar corretamente a cuba, quando a


reinstalar no cabeçote do filtro.

FILTRO NA TUBULAÇÃO

CABEÇOTE
DERIVAÇÃO
INDICADOR DA
CONTAMINAÇÃO DO
ELEMENTO
FILTRAGEM
VÁLVULA DE INVERSÃO DO
FLUXO
SELO
ELEMENTO DO FILTRO
CUBA
BUJÃO DE DRENAGEM

Figura 4

FILTRO DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO ALOJAMENTO DO MOTOR DA BOMBA

Existe um filtro de óleo localizado na tubulação de aspiração da bomba do óleo


lubrificante localizada no alojamento do motor da bomba (Figura 5). Este filtro está
montado na lateral do alojamento do motor da bomba tríplice. O elemento de tela de
arame do filtro deverá ser limpo a cada dois meses.

Para limpar o elemento de trama de arame, desconecte a mangueira do topo do


alojamento do filtro e retire os quatro parafusos de 1/4” que fixam a cuba ao
cabeçote do filtro. Afaste o cabeçote da cuba e desenrosque o elemento do
cabeçote do filtro. Limpe o elemento, os ímãs e a cuba e monte novamente o
conjunto.

17
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

FILTRO DO ÓLEO LUBRIFICANTE

PARA A BOMBA DE LUBRIFICAÇÃO


CABEÇOTE DO FILTRO
PARAFUSOS DE MONTAGEM DE 1/4”
ELEMENTO LAVÁVEL
VÁLVULA DE DERIVAÇÃO
SUPORTE
VINDO DA CUBA DO MOTOR DA
BOMBA TRÍPLICE

Figura 5

FILTRO DO SISTEMA DE CONTROLE PRESSURIZADO - TROQUE O


ELEMENTO A CADA 2 MESES OU 200 HORAS DE FUNCIONAMENTO

O sistema de controle pressurizado está equipado com um filtro separado que o


isola da contaminação gerada pelos sistemas hidráulicos das talhas e do
mecanismo de giro. Este filtro está montado no lado interno do motor da bomba
tríplice, na tubulação de aspiração da bomba do sistema de controle pressurizado.

O filtro (Figura 6) utiliza um elemento do tipo descartável. Para substituir o


elemento, desenrosque-o do cabeçote do filtro e instale um elemento novo. O
elemento deverá ser apertado apenas com a mão.

FILTRO DE ABASTECIMENTO DO TANQUE DE FLUÍDO HIDRÁULICO

O fluído hidráulico é adicionado ao tanque através de uma bomba manual. Esta


bomba e o filtro de abastecimento do fluído localizam-se no tanque do fluído
hidráulico. O filtro de elemento único fica instalado entre a bomba manual e o
tanque do fluído hidráulico, filtrando todo o fluído adicionado ao tanque. O elemento
único deste filtro deverá ser substituído sempre que o fluído hidráulico for trocado.
As embalagens dos elementos de filtro trazem instruções sobre como substituir o
elemento.

18
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FILTRO DO SISTEMA DE CONTROLE PRESSURIZADO

VÁLVULA DE DERIVAÇÃO
CABEÇOTE
FLUXO
ELEMENTO ATARRAXANTE

Figura 6
PURIFICADOR-DESIDRATADOR DO AR

Todo o ar admitido ao sistema de controle pneumático do guindaste é filtrado antes


de ser utilizado. O purificador-desidratador do ar comprimido (Figura 7) fica
localizado no exterior da parede traseira da cabine do operador. A desidratação é
obtida através de um agente desidratador e o elemento deve ser substituído a cada
seis meses.
Siga as etapas abaixo para efetuar a manutenção do desidratador:
1. Interrompa a alimentação de ar ao desidratador-purificador e dissipe a
pressão pneumática a partir do pequeno receptor de ar.
2. Retire a porca retentora da tampa, usando uma chave de boca de 13/16”,
retirando em seguida a tampa e a mola da derivação.
3. Retire a caneca de dentro do alojamento, puxando-a pela alça. Poderá ser
necessário usar um movimento de torção para a frente e para trás, ao mesmo
tempo em que se puxa a caneca para fora, para soltá-la do alojamento
4. Lubrifique ligeiramente os “O-rings”.
5. Instale a caneca de reposição, usando um movimento rotativo para assentar
corretamente o “O-ring” abaixo do ombro do alojamento.
6. Recoloque a tampa e a mola da derivação, fixando a tampa com a porca
retentora.
7. Restaure a alimentação de ar ao desidratador-purificador.

OBSERVAÇÃO: As canecas do agente desidratador de reposição devem ser


armazenadas em local seco.

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DESIDRATADOR-PURIFICADOR DO AR

1. VEDAÇÃO

2. SAÍDA

3. ENTRADA

4. RECIPIENTE DO
DESSECADOR

5. TELA DO FILTRO

6. VÁLVULA DE SANGRIA

7. RESERVATÓRIO

Figura 7
LUBRIFICADOR DAS TUBULAÇÕES PNEUMÁTICAS (CONTROLES DA
CABINE)

O lubrificador das tubulações pneumáticas (Figura 8) é um dispositivo dinâmico. O


óleo só é repassado para a tubulação pneumática no momento em que o ar passa
através do lubrificador. O lubrificador fica montado no pequeno receptor de ar
localizado na parede traseira da cabine do operador.

Foi previsto um parafuso de regulagem da alimentação, no topo do lubrificador. A


rotação desse parafuso no sentido horário reduz a taxa de gotejamento; a rotação
no sentido anti-horário eleva a taxa de gotejamento. Uma vez estabelecida a
regulagem, o lubrificador corrigirá automaticamente a taxa de gotejamento
conforme as alterações no fluxo do ar. A taxa de gotejamento deverá ser regulada
de maneira a possibilitar uma ligeira lubrificação dos selos e dos mancais das
válvulas pneumáticas.

A taxa de gotejamento pode ser regulada estabelecendo-se primeiro um fluxo de ar


moderado através do regulador. Puxe em seguida o anel de trava vermelho e gire o
parafuso de regulagem até obter a taxa de gotejamento desejada. Feito isso,
empurre o anel de trava vermelho de volta no lugar. A taxa de lubrificação do ar
deverá ser observada durante alguns dias e corrigida conforme seja necessário.

OBSERVAÇÃO: NÃO ENCHA DEMASIADAMENTE O RESERVATÓRIO DO


LUBRIFICADOR.

20
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OPERAÇÃO DAS FUNÇÕES PRIMÁRIAS

LEVANTAMENTO E ABAIXAMENTO DA CARGA E IMOBILIZAÇÃO DA TALHA


PRINCIPAL

Empurrando-se a válvula de controle seletora da talha (Figura 1, Item 30) para a


posição “MAIN”, o sistema pneumático da talha principal tornar-se-á operacional e o
acionador (P-16) da válvula seletora da talha receberá um sinal pneumático,
direcionando então a pressão de controle de forma a colocar a válvula seletora na
posição que permite o acionamento da talha principal. A movimentação do manete
de controle (Figura 1, Item 20) em qualquer direção desvia a pressão pneumática
para a válvula de liberação do freio da talha principal (P11), acionando a válvula e
direcionando a pressão de controle para o cilindro de freio da talha principal. A
pressão fornecida ao cilindro de freio libera o freio. Os movimentos do manete de
controle também direcionam a pressão pneumática para a lâmpada indicadora
“BRAKE OFF” (I-6), que se ilumina na cor âmbar para indicar que o freio da talha
principal foi liberado.

Quando o manete de controle é levado para a posição de levantamento, o


acionador (DC-3) da bomba da talha principal e da talha do chicote recebe a
pressão pneumática sobre a extremidade do pistão. O acionador empurra então a
alavanca de controle da válvula de deslocamento da bomba e leva a bomba a
funcionar. No momento em que a bomba cria a alta pressão (5000 PSI [340 bar] no
máximo), o fluído é bombeado através da janela “A” e da tubulação, até a válvula de
contenção, através da válvula seletora da talha e em seguida até a janela “A” do
motor da talha principal. Ao chegar à janela “A”, o fluído a alta pressão modifica a
posição da válvula de vaivém do coletor de válvulas do motor, o que obriga o motor
a girar. O fluído sai pela janela “B” do motor, a uma pressão de carga. Parte do
fluído passa através da válvula de vaivém, pressiona a válvula de alívio do coletor
de válvulas do motor e entra na carcaça do motor. A maior parte do fluído que sai
do motor atravessa a tubulação até a conexão em “T” da válvula seletora da talha,
ultrapassa o elemento de filtro da tubulação e retorna à janela “B” da bomba da
talha principal e da talha do chicote. Ao chegar à janela “B” da bomba, o fluído
proveniente do motor mistura-se ao fluído proveniente da bomba e depois
reingressa na bomba da talha principal e da talha do chicote.

Quando o manete de controle (Figura 1 , Item 20) é levado para a posição de


abaixamento, com uma carga suspensa no gancho, o acionador (DC-3) da bomba
da talha principal e da talha do chicote recebe a pressão pneumática na
extremidade da haste. O acionador atua então sobre a alavanca de controle do
deslocamento da bomba, levando a bomba a ser acionada. No momento em que a
bomba é acionada, o fluído é descarregado sob pressão através da janela “B”. À
medida em que sai da bomba do motor da talha principal e da talha do chicote, o
fluído se mistura ao fluído proveniente da bomba de carga, passando então através
da tubulação e sendo filtrado pelo filtro. O fluído filtrado segue então para a
conexão em “T” da válvula seletora da talha e, em seguida, para a janela “B” do
motor da talha principal. Ao chegar à janela “B”, parte do fluído passa através da
válvula de vaivém, pressiona a válvula de alívio do coletor de válvulas do motor e
entra na carcaça do motor. A maior parte do fluído entra no motor e é pressurizada
a partir da pressão de carga (5000 PSI [340 bar] no máximo). Enquanto se baixar
uma carga, o motor estará pressurizando o fluído. O peso da carga suspensa

21
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

tentará obrigar o motor a girar, mas a velocidade do motor continuará limitada pelo
volume de fluído que o atravessa. A bomba servirá portanto para regular o volume
de fluído que atravessa o motor. O fluído a alta pressão na janela “A” do motor
aciona a válvula de vaivém, passando em seguida através da tubulação e da válvula
seletora da talha, até a válvula de contenção. Na válvula de contenção, o fluído terá
que passar através da válvula de controle do fluxo, antes de prosseguir até a janela
“A” da bomba da talha principal e da talha do chicote. Ao chegar à janela “A”, o
fluído reingressa no bloco do cilindro e a sua pressão cai até a pressão de carga,
conforme ele atravessa a bomba.

Quando o manete de controle (Figura 1 , Item 20) é levado para a posição de


abaixamento, sem nenhuma carga suspensa no gancho, o acionador (DC-3) da
bomba da talha principal e da talha do chicote recebe a pressão pneumática na
extremidade da haste. O acionador atua então sobre a alavanca de controle do
deslocamento da bomba, levando a bomba a ser acionada. No momento em que a
bomba é acionada, o fluído sob alta pressão (1500 PSI [102 bar] no máximo) é
descarregado sob pressão através da janela “B”, chegando até o filtro através da
tubulação. Após a filtragem, o fluído prossegue até a janela “B” do motor da talha
principal. O fluído a alta pressão atravessa então o motor da talha principal,
fazendo-o girar, e sai pela janela “A” do motor, à pressão de carga. Em seguida, o
fluído atravessa a tubulação, a válvula seletora da talha e a válvula de contenção,
reingressando na bomba através da janela “A”. Durante essa operação, nenhum
fluído atravessa a válvula de vaivém e a válvula de alívio da pressão do coletor de
válvulas do motor. O único fluído que entra no sistema, proveniente da bomba de
carga, é o fluído que repõe os vazamentos internos da bomba e do motor.

O retorno do manete de controle à posição neutra dissipa a pressão pneumática


que age sobre o pistão do freio da talha principal, liberando a válvula (P-11); a
válvula retorna e dissipa a pressão existente no cilindro do freio. Em decorrência da
liberação da pressão do cilindro do freio da talha principal, o freio da talha principal
é aplicado. Simultaneamente, dissipa-se a pressão pneumática fornecida ao cilindro
acionador da bomba (DC-3) e a bomba do motor da talha principal e do motor do
chicote retorna à posição neutra, sem nenhum fluxo do fluído.

LEVANTAMENTO E ABAIXAMENTO DA CARGA E IMOBILIZAÇÃO DA TALHA


DO CHICOTE

Empurrando-se a válvula de controle seletora da talha (Figura 1, Item 30) para a


posição “WHIP”, o sistema pneumático da talha do chicote torna-se operacional e o
acionador (P-16) da válvula seletora da talha receberá um sinal pneumático,
direcionando então a pressão de controle de forma a colocar a válvula seletora na
posição que permite o acionamento da talha do chicote. A movimentação do
manete de controle (Figura 1, Item 20) em qualquer direção desvia a pressão
pneumática para a válvula de liberação do freio da talha do chicote (P11),
acionando a válvula e direcionando a pressão de controle para o cilindro de freio da
talha do chicote. A pressão fornecida ao cilindro de freio libera o freio. Os
movimentos do manete de controle também direcionam a pressão pneumática para
a lâmpada indicadora “BRAKE OFF” (I-7), que se ilumina na cor âmbar para indicar
que o freio da talha do chicote foi liberado.

Quando o manete de controle (Figura 1, Item 20) é levado para a posição de


levantamento, o acionador (DC-3) da bomba da talha principal e da talha do chicote

22
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

recebe a pressão pneumática sobre a extremidade do pistão. O acionador empurra


então a alavanca de controle da válvula de deslocamento da bomba e leva a bomba
a funcionar. No momento em que a bomba cria a alta pressão (5000 PSI [340 bar]
no máximo), o fluído é bombeado através da janela “A” e da tubulação, até a válvula
de contenção, através da válvula seletora da talha e em seguida até a janela “A” do
motor da talha do chicote. Ao chegar à janela “A”, o fluído a alta pressão modifica a
posição da válvula de vaivém do coletor de válvulas do motor, o que obriga o motor
a girar. O fluído sai pela janela “B” do motor, a uma pressão de carga. Parte do
fluído passa através da válvula de vaivém, pressiona a válvula de alívio do coletor
de válvulas do motor e entra na carcaça do motor. A maior parte do fluído que sai
do motor atravessa a tubulação até a conexão em “T” da válvula seletora da talha,
ultrapassa o elemento de filtro da tubulação e retorna à janela “B” da bomba da
talha principal e da talha do chicote. Ao chegar à janela “B” da bomba, o fluído
proveniente do motor mistura-se ao fluído proveniente da bomba e depois
reingressa na bomba da talha principal e da talha do chicote.

Quando o manete de controle (Figura 1 , Item 20) é levado para a posição de


abaixamento, com uma carga suspensa no gancho, o acionador (DC-3) da bomba
da talha principal e da talha do chicote recebe a pressão pneumática na
extremidade da haste. O acionador atua então sobre a alavanca de controle do
deslocamento da bomba, levando a bomba a ser acionada. No momento em que a
bomba é acionada, o fluído é descarregado sob pressão através da janela “B”. À
medida em que sai da bomba do motor da talha principal e da talha do chicote, o
fluído se mistura ao fluído proveniente da bomba de carga, passando então através
da tubulação e sendo filtrado pelo filtro. O fluído filtrado segue então para a
conexão em “T” da válvula seletora da talha e, em seguida, para a janela “B” do
motor da talha do chicote. Ao chegar à janela “B”, parte do fluído passa através da
válvula de vaivém, pressiona a válvula de alívio do coletor de válvulas do motor e
entra na carcaça do motor. A maior parte do fluído entra no motor e é pressurizada
a partir da pressão de carga (5000 PSI [340 bar] no máximo). Enquanto se baixar
uma carga, o motor estará pressurizando o fluído. O peso da carga suspensa
tentará obrigar o motor a girar, mas a velocidade do motor continuará limitada pelo
volume de fluído que o atravessa. A bomba servirá portanto para regular o volume
de fluído que atravessa o motor. O fluído a alta pressão na janela “A” do motor
aciona a válvula de vaivém, passando em seguida através da tubulação e da válvula
seletora da talha, até a válvula de contenção. Na válvula de contenção, o fluído terá
que passar através da válvula de controle do fluxo, antes de prosseguir até a janela
“A” da bomba da talha principal e da talha do chicote. Ao chegar à janela “A”, o
fluído reingressa no bloco do cilindro e a sua pressão cai até a pressão de carga,
conforme ele atravessa a bomba.

Quando o manete de controle (Figura 1 , Item 20) é levado para a posição de


abaixamento, sem nenhuma carga suspensa no gancho, o acionador (DC-3) da
bomba da talha principal e da talha do chicote recebe a pressão pneumática na
extremidade da haste. O acionador atua então sobre a alavanca de controle do
deslocamento da bomba, levando a bomba a ser acionada. No momento em que a
bomba é acionada, o fluído sob alta pressão (1500 PSI [102 bar] no máximo) é
descarregado sob pressão através da janela “B”, chegando até o filtro através da
tubulação. Após a filtragem, o fluído prossegue até a janela “B” do motor da talha
do chicote. O fluído a alta pressão atravessa então o motor da talha do chicote,
fazendo-o girar, e sai pela janela “A” do motor, à pressão de carga. Em seguida, o
fluído atravessa a tubulação, a válvula seletora da talha e a válvula de contenção,

23
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

reingressando na bomba através da janela “A”. Durante essa operação, nenhum


fluído atravessa a válvula de vaivém e a válvula de alívio da pressão do coletor de
válvulas do motor. O único fluído que entra no sistema, proveniente da bomba de
carga, é o fluído que repõe os vazamentos internos da bomba e do motor.

O retorno do manete de controle à posição neutra dissipa a pressão pneumática


que age sobre o pistão do freio da talha do chicote, liberando a válvula (P-10); a
válvula retorna e dissipa a pressão existente no cilindro do freio. Em decorrência da
liberação da pressão do cilindro do freio da talha do chicote, o freio da talha do
chicote é aplicado. Simultaneamente, dissipa-se a pressão pneumática fornecida ao
cilindro acionador da bomba (DC-3) e a bomba do motor da talha principal e do
motor do chicote retorna à posição neutra, sem nenhum fluxo do fluído.

LEVANTAMENTO, ABAIXAMENTO E IMOBILIZAÇÃO DA LANÇA

Quando o manete de controle (Figura 1, Item 19) é levado para a posição neutra, o
freio da talha da lança é aplicado e a garra de trava é acoplada. A movimentação do
manete de controle, para a posição de levantamento ou de abaixamento, envia ar
pressurizado até a válvula de liberação do freio (P-13), acionando a válvula que
direciona a pressão de controle para os cilindros do freio e da garra da talha da
lança. A pressão transmitida aos cilindros do freio e da garra de trava libera o freio
e desengata a trava. Os movimentos do manete de controle também direcionam a
pressão pneumática até a lâmpada indicadora “BRAKE OFF” (I-2), que se ilumina
na cor âmbar para indicar que o freio foi desativado.

Quando o manete de controle é levado para a posição de levantamento, o


acionador (DC-3) da bomba da lança recebe a pressão pneumática sobre a
extremidade do pistão. O acionador empurra então a alavanca de controle da
válvula de deslocamento da bomba e leva a bomba a funcionar. No momento em
que a bomba cria a alta pressão (6000 PSI [408 bar] no máximo), o fluído é
bombeado através da janela “A” e da tubulação, até a válvula de contenção. A partir
da válvula de contenção, o fluído atravessa a janela “A” do motor da talha da lança.
Ao chegar à janela “A”, o fluído a alta pressão modifica a posição da válvula de
vaivém do coletor de válvulas do motor, o que obriga o motor a girar. O fluído sai
pela janela “B” do motor, a uma pressão de carga. Parte do fluído passa através da
válvula de vaivém, pressiona a válvula de alívio do coletor de válvulas do motor e
entra na carcaça do motor. A maior parte do fluído que sai do motor atravessa a
tubulação até a conexão em “T” da válvula seletora da talha, ultrapassa o elemento
de filtro da tubulação e retorna à janela “B” da bomba da talha da lança. Ao chegar
à janela “B” da bomba, o fluído proveniente do motor mistura-se ao fluído
proveniente da bomba e depois reingressa na bomba da talha da lança.

Quando o manete de controle (Figura 1 , Item 19) é levado para a posição de


abaixamento, o acionador (DC-2) da bomba da talha da lança recebe a pressão
pneumática na extremidade da haste. O acionador atua então sobre a alavanca de
controle do deslocamento da bomba, levando a bomba a ser acionada. No
momento em que a bomba é acionada, o fluído é descarregado sob pressão
através da janela “B”. À medida em que sai da bomba do motor da talha da lança, o
fluído se mistura ao fluído proveniente da bomba de carga, passando então através
da tubulação e sendo filtrado pelo filtro. O fluído filtrado segue então para a
conexão em “T” da válvula seletora da talha e, em seguida, para a janela “B” do
motor da talha da lança. Ao chegar à janela “B”, parte do fluído passa através da

24
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

válvula de vaivém, pressiona a válvula de alívio do coletor de válvulas do motor e


entra na carcaça do motor. A maior parte do fluído entra no motor e é pressurizada
a partir da pressão de carga (6000 PSI [408 bar] no máximo). Enquanto a lança for
baixada, o motor estará pressurizando o fluído. O peso da lança e da carga
suspensa tentará obrigar o motor a girar, mas a velocidade do motor continuará
limitada pelo volume de fluído que o atravessa. A bomba servirá portanto para
regular o volume de fluído que atravessa o motor. O fluído a alta pressão na janela
“A” do motor aciona a válvula de vaivém, chegando em seguida até a válvula de
contenção. Na válvula de contenção, o fluído terá que passar através da válvula de
controle do fluxo, antes de prosseguir até a janela “A” da bomba da talha da lança.
Ao chegar à janela “A”, o fluído reingressa no bloco do cilindro e a sua pressão cai
até a pressão de carga, conforme ele atravessa a bomba.

Quando o manete de controle (Figura 1 , Item 19) é levado para a posição de


abaixamento, com a lança em ângulo agudo e sem nenhuma carga suspensa no
gancho, o acionador (DC-2) da bomba da talha da lança recebe a pressão
pneumática na extremidade da haste. O acionador atua então sobre a alavanca de
controle do deslocamento da bomba, levando a bomba a ser acionada. No
momento em que a bomba é acionada, o fluído sob alta pressão (1500 PSI [102
bar] no máximo) é descarregado sob pressão através da janela “B” da bomba,
chegando até o filtro através da tubulação. Após a filtragem, o fluído prossegue até
a janela “B” do motor da talha da lança. O fluído a alta pressão atravessa então o
motor da talha da lança, fazendo-o girar, e sai pela janela “A” do motor, à pressão
de carga. Em seguida, o fluído atravessa a tubulação até a válvula de contenção,
reingressando na bomba através da janela “A”. Durante essa operação, nenhum
fluído atravessa a válvula de vaivém e a válvula de alívio da pressão do coletor de
válvulas do motor. O único fluído que entra no sistema, proveniente da bomba de
carga, é o fluído que repõe os vazamentos internos da bomba e do motor.

O retorno do manete de controle (Figura 1, Item 19) à posição neutra dissipa a


pressão pneumática que age sobre o pistão do freio da talha da lança, liberando a
válvula (P-13); a válvula retorna e dissipa a pressão existente nos cilindros do freio
e da garra. Em decorrência da liberação da pressão nos cilindros, o freio e a garra
da talha são aplicados. Simultaneamente, dissipa-se a pressão pneumática
fornecida ao cilindro acionador da bomba (DC-2) e a bomba do motor da talha da
lança retorna à posição neutra, sem nenhum fluxo do fluído.

OPERAÇÃO DO CIRCUITO DO MECANISMO DE GIRO

Com o manete do mecanismo de giro (Figura 1, Item 18) colocado na posição


neutra, um puxão exercido na válvula do freio do mecanismo de giro (Figura 1, Item
28) alimenta a pressão pneumática ao pistão da válvula de liberação do freio (P-12),
acionando ainda o sistema de controle do mecanismo de giro. A válvula de
liberação do freio muda de posição e direciona a pressão de controle para os freios
do mecanismo de giro, liberando os freios.

Com os freios do mecanismo de giro liberados, a movimentação do manete de


controle (Figura 1, Item 18) na direção do operador (giro para a esquerda) direciona
a pressão pneumática para extremidade do pistão do acionador da bomba (DC-1).
O acionador empurra então a alavanca da válvula de controle do deslocamento da
bomba, levando a bomba a ser acionada. No momento em que a bomba é
acionada, o fluído é descarregado sob pressão através da janela “A” da bomba,

25
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atravessando uma mangueira até o interior do coletor da estrutura principal e as


mangueiras de distribuição dos motores do mecanismo de giro que chegam à
janela “A”. Na janela “A”, o fluído a alta pressão modifica a posição da válvula de
vaivém no coletor de válvulas do motor. O fluído passa então através dos motores,
ocasionando sua rotação, e sai dos motores a uma pressão de carga. Ao chegar às
janelas “B” dos motores, parte do fluído atravessa as válvulas de vaivém e as
válvulas de alívio da pressão de carga, nos coletores de válvulas dos motores, e
entra nas carcaças dos mesmos. A maior parte do fluído que sai dos motores
retorna à janela “B” da bomba do mecanismo de giro, através da mangueira e do
coletor de distribuição, atravessando ainda o elemento de filtro da tubulação. Ao
chegar à janela “B” da bomba, o fluído proveniente dos motores mistura-se àquele
vindo da bomba de carga e reingressa na bomba do mecanismo de giro.

Uma vez liberados os freios, a movimentação do manete de controle (Figura 1, Item


18) para longe do operador (giro para a direita) direciona a pressão pneumática
para a extremidade da haste do acionador da bomba (DC-1). O acionador atua
então sobre a alavanca de controle do deslocamento da bomba, levando a bomba a
ser acionada. No momento em que a bomba cria a alta pressão (5000 PSI [340 bar]
no máximo), o fluído é bombeado até o filtro da tubulação, através da janela “B” e
da tubulação. Após a filtragem, o fluído atravessa a tubulação e a mangueira até o
coletor de distribuição e, em seguida, através das mangueiras, até a janela “B” dos
motores do mecanismo de giro. O fluído passa então através dos motores,
ocasionando sua rotação, e sai dos motores a uma pressão de carga. Ao chegar às
janelas “A” dos motores, parte do fluído atravessa as válvulas de vaivém e as
válvulas de alívio da pressão de carga, nos coletores de válvulas dos motores, e
entra nas carcaças dos mesmos. A maior parte do fluído que sai dos motores
retorna à janela “A” da bomba do mecanismo de giro. Ao chegar à janela “A” da
bomba, o fluído proveniente dos motores mistura-se àquele vindo da bomba de
carga e reingressa na bomba do mecanismo de giro.

A alavanca do freio do mecanismo de giro (Figura 1, Item 28) terá que ser
empurrada para se restabelecer o freio do mecanismo. Isso irá dissipar a pressão
pneumática fornecida à válvula de controle (C-1) do mecanismo de giro e ao pistão
da válvula de liberação do freio do mecanismo (P-12). Quando a pressão
pneumática deixar de atuar sobre o pistão da válvula de liberação do freio, a válvula
retornará e dissipará a pressão de controle fornecida aos cilindros do freio,
permitindo que este seja aplicado.

26
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

FREIOS

FREIOS DAS TALHAS

Os freios dos tambores das três talhas são idênticos. Os freios se localizam na
extremidade do lado direito dos tambores e ficam protegidos da chuva por
blindagens facilmente removíveis. Os freios são do tipo de cinta e atuam sobre
tambores de 29-1/2” de diâmetro que fazem parte integral dos conjuntos dos eixos
(talha de levantamento).

Cada um dos freios possui um cilindro no compartimento do motor, que aciona o


freio através de um conjunto de balancim. A extremidade da haste de cada cilindro
aloja molas que mantêm o freio aplicado. As molas dos cilindros de freio são
lubrificadas para protegê-las contra o desgaste e a oxidação. Existe um reservatório
montado em cada cilindro, que proporciona o deslocamento do lubrificante quando
o freio é liberado. Os freios são liberados pela pressão de controle aplicada atrás do
pistão. A pressão hidráulica comprime as molas e libera o freio.

Sempre que um dos manetes de controle das talhas é retornado à posição neutra, o
freio é aplicado automaticamente para sustentar a carga e impedir o deslocamento
da mesma. Quando o manete de controle é deslocado da posição neutra, tanto na
direção do levantamento quando do abaixamento, o freio é totalmente liberado.
Durante o abaixamento de uma carga, o peso da mesma é totalmente controlado
através do sistema hidráulico. Isso proporciona um controle seguro e preciso, que
torna fácil e seguro o abaixamento de cargas pesadas em um ponto exato.

REGULAGEM DOS FREIOS DAS TALHAS (Figura 30)

Caso não seja usado regularmente, o guindaste deverá ser manobrado durante um
curto período de tempo, para secar as sapatas de freio e eliminar toda a oxidação
que possa haver se formado sobre os tambores. Isso poderá ser feito facilmente,
levantando-se algumas vezes (simultaneamente) a lança e o gancho vazio, com o
pedal do freio pressionado.

O controle da pressão deverá estar na faixa de 700/750 PSI (48,3/51,7 bar),


enquanto se regula os freios.

A pressão também deverá ser verificada nas derivações de pressão dos cilindros
dos freios (Figura 26). Se a pressão for inferior àquela de controle, a válvula do freio
acionada pelo pedal precisará ser regulada (consulte “Pedal do Freio”, página 58).
Isso deverá ser feito antes de se prosseguir na regulagem dos freios.

As cintas de freio ficam suspensas da estrutura principal por meio de molas em


espiral (o freio da lança utiliza duas molas). As cintas deverão ser reguladas de
forma a afastar o bloco de freio mais superior aproximadamente 1/32”(0,8 mm),
quando o freio for liberado.

Existem ainda duas barras rosqueadas, sobressaindo da estrutura principal, que


restringem a cinta de freio quando o freio é liberado. As barras deverão ser
reguladas a uma distância de aproximadamente 1/32” (0,8 mm) da cinta de freio,
quando o freio for aplicado.

27
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

Uma vez concluídas as regulagens acima, o freio poderá ser regulado por meio da
porca de regulagem do freio. Esta operação exigirá duas pessoas, uma para liberar
os freios acionando o guindaste e outra para regular o freio.

Existem dois orifícios no topo da estrutura principal, que ficam alinhados com os
cilindros de freio da talha principal e da talha do chicote, e um orifício abaixo do
tambor do cabo da talha da lança. Os orifícios permitem o acesso às porcas de
regulagem dos freios. A regulagem exigirá uma chave canhão longa de 1-1/2”.
Cada guindaste é despachado com uma ferramenta de regulagem dos freios que
incorpora uma chave canhão longa de 1-1/2”.

Para se obter a regulagem adequada do freio da talha, o curso da haste do cilindro


de freio deverá ser de 1/4” (6 mm). O freio deverá ser testado em seguida, sob
carga. Se a carga deslizar para baixo quando o manete de controle estiver na
posição neutra, a cinta do freio não está cumprindo seu papel. Se o freio estiver
corretamente regulado mas ainda assim não sustentar a carga, examine a cinta e o
tambor de freio quanto à contaminação pelo óleo lubrificante ou a existência de
molas quebradas no cilindro de freio.

FREIOS DO MECANISMO DE GIRO (Figura 31)

Os freios do mecanismo de giro são do tipo de discos múltiplos, aplicados por


molas e liberados hidraulicamente. Os freios não têm nenhum ponto de regulagem.
Se os freios não estiverem sob ação da pressão hidráulica e ainda assim não
impedirem que o guindaste gire, terão que ser recondicionados ou substituídos.

PEDAL DO FREIO (Figura 29)

Quando o botão de liberação de emergência da carga for apertado, a carga poderá


ser controlada modulando-se a pressão na extremidade do cilindro de freio da talha
principal ou da talha do chicote. Isso poderá ser feito através do pedal de freio
(consulte a Figura 22, que ilustra um esquema do sistema de freio). A válvula do
pedal do freio é uma válvula reguladora da pressão que atua diretamente. Esta
válvula controla a pressão transmitida aos cilindros de freio da talha principal ou da
talha do chicote, quando e pedal é pressionado.

A Figura 29 ilustra a regulagem da conexão entre o pedal de freio e a válvula. Com


o pedal do freio totalmente em cima e enquanto se enrola o cabo do chicote, a
pressão na derivação de pressão do cilindro da talha do chicote (Figura 26) deverá
ser idêntica à pressão de controle (700/750 psi). Com o pedal do freio totalmente
pressionado e enquanto se enrola o cabo do chicote, a pressão na derivação de
pressão deverá ser de 150 psi ou menos. Aumente ou reduza o comprimento da
conexão, para aumentar ou reduzir a pressão. A conexão pode ser regulada
afrouxando-se a porca de trava. Isso poderá ser facilitado retirando-se o pino da
dobradiça e, em seguida, a metade superior do pedal do freio. CUIDADO: Não
retire o êmbolo do corpo da válvula e não tente regular o pedal do freio quando a
embreagem estiver acoplada e o motor estiver funcionando.

28
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

PEDAL DO FREIO

PONTO DE REGULAGEM JANELA DA PRESSÃO

Figura 29

29
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

FREIOS DAS TALHAS

MOLA

DE LEVANTAMENTO DA
CINTA

MOLA DE LEVANTAMENTO
DA CINTA

CILINDRO DE FREIO

HASTE DE GUIA

LANÇA

TAMBOR DE FREIO

LUBRIFICADOR DO
CILINDRO

GARFO

PORCA DE REGULAGEM

LUBRIFICADOR DO
CILINDRO

PORCA DE REGULAGEM

GARFO

MOLA DE LEVANTAMENTO
DA CINTA

HASTE DE GUIA

TAMBOR DE FREIO

PRINCIPAL E CHICOTE

CILINDRO DE FREIO

Figura 30

30
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

FREIO DO MECANISMO DE GIRO

MOLA
SELO DO PISTÃO
BUJÃO DE SANGRIA
PINO CILÍNDRICO
SELO DO PISTÃO
PLACA ESTACIONÁRIA
PLACA ROTATIVA
SELO DO EIXO
EIXO MOTOR

Figura 31

31
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

EXIGÊNCIAS DE MANUTENÇÃO
DO MANCAL DO MECANISMO DE GIRO

O mancal do mecanismo de giro do guindaste é um rolamento forjado de esferas de


aço, com pistas temperadas e retificadas. A pista interna do rolamento está fixada à
estrutura do guindaste e a pista externa está fixada ao flange do pedestal. Os
dentes da engrenagem do rolamento fazem parte integral da pista externa. O
mancal deve ser montado no flange do pedestal segundo as orientações da Norma
Técnica TD-16001 da National Supply Company.

Será necessário executar regularmente diversas operações de manutenção do


mancal do mecanismo de giro, para assegurar seu funcionamento isento de
problemas. As esferas e as pistas do rolamento deverão ser minuciosamente
lubrificadas uma vez por semana, com uma graxa adequada e conforme
especificado na seção sobre lubrificação. Os graxeiros do mancal do mecanismo de
giro estão localizadas na parede de estrutura principal, abaixo da placa terminal do
lado esquerdo dos guinchos principal e do chicote. Existem mangueiras entre as
engraxadeiras e a pista interna do rolamento, para levar a graxa até este último. Os
dentes de engrenagem da pista externa e do pinhão devem receber uma camada
adequada de um lubrificante de alta qualidade, como o composto “Kopr-Kote” da
Jet Lube, Inc., para que haja lubrificação e resistência à corrosão.

A amostragem da graxa e a medição da inclinação ou da sustentação podem


constituir boas indicações em relação ao desgaste e às condições gerais. Não
obstante, as condições deverão ser atentamente monitoradas regularmente e a
longo prazo. Uma vez que as solicitações impostas e a montagem afetam
significativamente a “sustentação (inclinação) em serviço” de um rolamento, as
condições exatas deverão ser duplicadas cada vez que se medir a sustentação.
Estas condições incluem o torque dos parafusos do mancal, a orientação do
guindaste, a localização do indicador e o ângulo e a carga impostos à lança.
Conhecendo-se a sustentação de um mancal recentemente montado, a
sustentação pode ser periodicamente medida (aproximadamente a cada 6 meses),
monitorada e avaliada. Um aumento substancial da sustentação pode indicar
avarias do rolamento, desgaste anormal, a aproximação do fim da vida útil do
mancal ou anormalidades na montagem do rolamento. Os números obtidos quanto
à sustentação são substancialmente valiosos para o histórico da máquina.

As análises da graxa também deverão ser conservadas como documentação sobre


a máquina. O significativo número de variáveis envolvidas na vida útil dos
rolamentos impede a determinação de uma concentração “normal” de partículas
metálicas presentes no lubrificante. Todas as amostras de graxa colhidas no orifício
de montagem do rolamento apresentarão provavelmente algumas partículas
metálicas. As amostras colhidas deverão ser monitoradas quanto a uma elevação
acentuada na concentração de partículas metálicas.

O exame in loco do aperto dos parafusos de fixação das pistas interna e externa
deverá ser realizado mensalmente. Os parafusos das pistas interna e externa
deverão ser reapertados a cada seis meses. Os parafusos frouxos podem levar à
falha do material e ao empenamento prejudicial das esferas e das pistas do
rolamento. A tabela da página 62 indica os torques de aperto exigidos.

32
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

MANUTENÇÃO ESTRUTURAL

Os componentes estruturais do guindaste OS-435 estão revestidos por uma base


rica em zinco, uma segunda camada à base de resina epóxi, uma terceira camada
de poliuretano e uma camada de acabamento à base de acrílico. A lança, a
estrutura principal e o cavalete deverão ser examinados mensalmente em relação a
componentes deformados, rachados, corroídos ou ausentes. As áreas corroídas
deverão ser limpas da corrosão e corretamente pintadas. Os componentes
rachados ou deformados deverão ser reparados. Os componentes ausentes
deverão ser repostos. Antes de se realizar reparos ou substituições estruturais, a
National Supply Company deverá ser contactada em relação à viabilidade dos
reparos, as especificações dos materiais e os procedimentos de soldagem.

O aperto dos parafusos de montagem do guindaste deverá ser verificado a cada


seis meses. A tabela da página 62 pode ser usada como guia em relação aos
torques de aperto exigidos.

CUIDADO: Quando se realizar soldagens na estrutura do guindaste, o terra da


máquina de solda deverá ficar acima do mancal do mecanismo de giro. NÃO aterre
a máquina através do mancal do mecanismo.

VALORES DE TORQUE DE APERTO DOS PARAFUSOS DE MONTAGEM DO


GUINDASTE (LBS/PÉS*)
**
TAMANHO
DO
PARAFUSO
(POL)
CABEÇA DE
CLASSE 2 CLASSE 5 CLASSE 7 CLASSE 8 TIPO ALLEN
12 PONTOS
1/4 6 (.8) 9 (1.2) 12 (1.6) 13 (1.8) 14 (1.9) −
5/16 11 (1.5) 18 (2.5) 24 (3.3) 28 (3.9) 30 (4.1) −
3/8 19 (2.6) 31 (4.3) 43 (5.9) 46 (6.4) 50 (6.9) −
7/16 30 (4.1) 50 (6.9) 69 (9.5) 75 (10) 81 (11) −
1/2 45 (6.2) 75 (10.4) 106 (14) 115 (15) 121 (16) −
6/16 66 (9.1) 110 (15) 150 (20) 165 (22) 176 (24) −
5/8 93 (12.9) 150 (20) 209 (28) 225 (31) 240 (33) −
3/4 150 (20.7) 250 (34) 350 (48) 370 (51) 395 (54) −
7/8 202 (27.9) 378 (52) 550 (76) 591 (81) 629 (86) −
1 300 (41.5) 583 (80) 825 (114) 893 (123) 964 (133) −
1-1/8 474 (65.5) 782 (108) 1304 (180) 1410 (195) 1523 (210) −
1-1/4 659 (91.1) 1097 (151) 1650 ✝ (228) 1750 ✝ (242) 1908 (263) 2100 ✝ (290)
1-3/8 884 (122.3) 1461 (202) 2400 (331) 2400 (331) 2400 (331) −
1-1/2 1057 (146.2) 1748 (241) 2600 ✝ (360) 2850 ✝ (394) 3060 (423) 3350 ✝ (463)
1-5/8 1448 (200) 2392 (330) 3985 (551) 4311 (596) 4655 (643) −
1-3/4 − − 4650 ✝ (643) 5050 ✝ (698) 5450 (753) 5950 ✝ (822)

* OS VALORES ENTRE PARÊNTESES ESTÃO INDICADOS EM M-Kg.


** AS CLASSES DOS PARAFUSOS OBEDECEM À NORMA ISO 12.9.
+ As roscas deverão ser lubrificados de acordo com a Norma TD-16001 da National Supply
Company. Os outros torques de aperto referem-se a roscas limpas e secas.

33
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

EMBREAGEM

REGULAGEM

O anel de regulagem da embreagem das unidades é do tipo rosqueado e facilmente


regulável para compensar o desgaste normal das sapatas da embreagem, devendo
ser manualmente girado até se obter a tensão operacional adequada. Visando
manter a regulagem e impedir que o anel se desregule durante o funcionamento, foi
prevista uma trava acionada por mola. Essa trava deverá ser pressionada para se
girar o anel, afastando-se dessa forma a trava do sulco onde ela assenta. Após a
regulagem, a trava deverá ser solta e encaixar-se no anel, travando-o e impedindo
que o anel gire durante o funcionamento.

Se a alavanca do manete escapar ou a embreagem se superaquecer e não


suspender a carga, aperte a trava do anel de regulagem e gire o conjunto articulado
no sentido horário, até que a alavanca exija uma pressão considerável para se
engatar. O “amaciamento” das embreagens novas poderá exigir diversas
regulagens até que sejam eliminados os pontos salientes do material à base de
asbesto.

PONTOS IMPORTANTES PARA O FUNCIONAMENTO ADEQUADO

1. Evite as sobrecargas. Não exceda as capacidades nominais máximas.

2. Não ultrapasse as velocidades recomendadas.

3. Certifique-se de que a embreagem não “patina” quando desacoplada, o que


ocasionaria superaquecimento.

4. Alinhe cuidadosamente a embreagem.

5. Lubrifique o anel quando for necessário, mas não exagere na lubrificação.


Baseie-se na experiência e numa boa avaliação.

LUBRIFICAÇÃO

As unidades são entregues já lubrificadas com uma graxa de uso geral à base de
lítio. Se for necessária a lubrificação adicional, use uma pistola de graxa à base de
lítio, isenta de espessantes e passível de ser injetada a baixa temperatura, com
características de resistência à água e ao calor e mecanicamente estável. O volume
de lubrificação irá depender do uso diário do guindaste. NÃO LUBRIFIQUE
EXAGERADAMENTE. O excesso de graxa poderia resultar no superaquecimento
dos rolamentos e na contaminação da embreagem pela graxa.

O conjunto articulado deverá ser lubrificado segundo uma programação, para se


prevenir a corrosão e o empenamento. A manga e o eixo deverão ser lubrificados
segundo uma programação consistente com aquela do conjunto articulado. O
conjunto articulado, a manga e o eixo da embreagem deverão ser lubrificados com
um óleo lubrificante leve, que apresente boa qualidade de lubrificação e proteção.
Não permita que o lubrificante contamine as sapatas da embreagem.

34
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

ANOTAÇÕES

35
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

LIMITADOR DO ÂNGULO DA LANÇA

O guindaste OS-435 incorpora um sistema de limitadores do ângulo da lança


operado pneumaticamente, que impede automaticamente o levantamento e o
abaixamento adicionais da lança, sempre que for atingido um ângulo de
levantamento ou de abaixamento predeterminado. Os dois dispositivos limitadores
funcionam independentemente um do outro, permitindo assim que a lança seja
abaixada quando atinge o ângulo do limite superior ou levantada quando atinge o
ângulo do limite inferior. O sistema consiste em dois conjuntos de discos de
ressaltos e válvulas pneumáticas que ficam montados no pino bifurcado do pé
direito da lança e duas válvulas que se localizam na cabine. Os discos de ressaltos
são girados através de um eixo conectado a um garfo de acionamento. O garfo de
acionamento engata em um pino fixado à seção da base da lança.

FUNCIONAMENTO

O sistema de limitadores do ângulo da lança é acionado sempre que a lança é


levantada ou abaixada o suficiente para que um dos discos de ressaltos pressione o
braço do rolete de uma das válvulas pneumáticas. A depressão do braço das
válvulas pneumáticas V-13 ou V-14 permite que o ar passe para o cilindro de
acionamento da válvula P-1 ou da válvula P-2. Sempre que mudarem de posição,
as válvulas P-1 (Limite de Levantamento da Lança) ou P-2 (Limite de Abaixamento
da Lança) impedirão que a válvula de controle da talha da lança libere o freio e a
garra de trava da talha, bem como o funcionamento da bomba da lança. A mudança
de posição das válvulas P-1 e P-2 permite também que a bomba retorne à posição
neutra e que o freio e a garra de trava da talha sejam aplicados. OBSERVAÇÃO:
Para impedir que o operador “puxe” acidentalmente o bloco ou a esfera de
levantamento para dentro da lança, enquanto abaixa a lança, o limitador de
deslocamento do cabo (consulte a página 67) impede o abaixamento da lança
modificando a posição da válvula P-2.

ANULAÇÃO DO LIMITE INFERIOR DA LANÇA

A válvula de anulação do limite inferior da lança (V-12) permite ao operador colocar


a lança sem carga em uma posição de repouso abaixo do ângulo funcional mínimo.
A válvula dissipa a pressão pneumática alimentada ao cilindro da válvula P-2 e
direciona o ar comprimido para o alarme sonoro. A válvula deverá ser mantida para
cima, durante o abaixamento da lança, e o alarme sonoro se fará ouvir enquanto a
válvula for mantida nessa posição.

REGULAGEM (Figura 32)

Os ângulos máximos até onde a lança pode ser levantada ou abaixada são
determinados pela posição dos dois discos de ressaltos montados no eixo rotativo.
Um dos discos de ressaltos limita o levantamento e o outro limita o abaixamento da
lança.

36
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DOS DISCOS DE RESSALTOS:

1. Levante ou a abaixe a lança até o ângulo de limite ou alcance desejável.

2. Afrouxe o parafuso de trava da regulagem do ressalto.

3. Gire o ressalto até que o braço da válvula pneumática seja pressionado e que
a válvula pneumática na cabine mude de posição.

4. Reaperte o parafuso de trava da regulagem do ressalto.

5. Acione a lança para verificar a regulagem.

OBSERVAÇÃO: O ângulo operacional máximo permissível sob carga é d 79o. O


ângulo operacional mínimo permissível sem carga é de 0o.

ORIFÍCIOS DAS VÁLVULAS LIMITADORAS DO ÂNGULO DA LANÇA (Figura


32)

Os orifícios localizam-se nas janelas de exaustão das válvulas limitadoras do ângulo


da lança (V-13 e V-14) e servem para limitar o volume de pressão dissipada, caso
as válvulas V-13 ou V-14 sejam parcialmente acionadas, conectando a janela de
alimentação pneumática à janela de exaustão, durante períodos prolongados. Os
orifícios deverão ser regulados de forma a permitir um fluxo mínimo.
OBSERVAÇÃO: Se os orifícios forem fechados, a alimentação pneumática piloto
para a as válvulas P-1 ou P-2 não terá vazão e os controles da lança se tornarão
aparentemente inoperantes.

37
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

LIMITADOR DO ÂNGULO DA LANÇA

1. PINO COM PORCAS DE TRAVA (NO. DE CAT. G-1620770) LOCALIZADO NA


BASE DA LANÇA

2. GARFO

3. DISCOS DE RESSALTOS REGULÁVEIS COM PARAFUSOS DE AJUSTE

4. VÁLVULA DE CONTROLE DO LIMITE SUPERIOR

5. ORIFÍCIO REGULÁVEL

6. ADMISSÃO DO AR

7. JANELA DA SINALIZAÇÃO DO LIMITE SUPERIOR

8. JANELA DE SINALIZAÇÃO DO LIMITE INFERIOR

9. VÁLVULA DE CONTROLE DO LIMITE INFERIOR

Figura 32

38
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

LIMITADOR DA MOVIMENTAÇÃO DOS CABOS


O sistema limitador da movimentação dos cabos (protetor da lança) é um acessório
montado no guindaste para impedir que o gancho ou o bloco atinjam
acidentalmente as polias localizadas na ponta da lança. Existem duas formas de se
impedir que o gancho ou o bloco sejam puxados até as polias na ponta da lança: 1)
Enrolar o cabo principal ou o cabo do chicote, até que o bloco ou o gancho entrem
em contato com as polias e 2) Abaixar a lança sem compensar o aumento da
distância entre as polias na ponta da lança e as talhas principal e do chicote. À
medida em que a lança é abaixada, aumenta a distância entre sua ponta e a talha
principal e a talha do chicote. Se os manetes de controle da talha principal e da
talha do chicote estiverem na posição neutra e a lança estiver sendo abaixada, o
comprimento dos cabos entre a ponta da lança e as talhas terá que aumentar. Isso
ocasionará o encurtamento dos cabos tanto da talha principal quanto da talha do
chicote e, conseqüentemente, o bloco e o gancho se aproximarão da ponta da
lança, atingindo eventualmente as polias e ocasionando avarias.

O sistema limitador da movimentação dos cabos impede: 1) O içamento do gancho


até a polia da extensão das polias, 2) O abaixamento da lança até que o gancho do
chicote ou o bloco da lança toquem nas polias.

O sistema limitador da movimentação dos cabos consiste em dois conjuntos de


válvulas, uma válvula de vaivém, dois montantes dos conjuntos de válvulas, dois
cursores dos cabos e nas tubulações, conexões e correntes necessárias.

FUNCIONAMENTO

Os cursores dos cabos são sustentados por correntes de 1/4”(6 mm) fixadas aos
garfos na extremidade dos conjuntos de válvulas. O peso dos cursores mantém os
garfos abaixados, o que fecha as válvulas em cada conjunto de válvulas. A pressão
pneumática é alimentada aos conjuntos de válvulas através de tubulações de
3/8”(10 mm). A qualquer momento em que o cursor for erguido, eliminando o peso
exercido sobre o garfo do conjunto de válvulas, a pressão pneumática retornará ao
longo da lança, através da tubulação de 1/4” (6 mm), até a válvula P-4 localizada na
cabine do operador. Esta válvula mudará de posição, permitindo que a pressão
pneumática seja desviada para os cilindros-pilotos das válvulas P-2 e P-3
localizadas na cabine do operador. Isso modificará a posição da válvula P-3,
impedindo que a pressão pneumática proveniente da válvula de controle C-4 libere
o freio da talha ou acione a bomba da talha principal e da talha do chicote,
erguendo o bloco ou o gancho. No momento em que a válvula P-3 mudar de
posição, o freio da talha será aplicado e a placa moderadora da bomba da talha
principal e da talha do chicote retornará à posição neutra. Quando a válvula P-2
mudar de posição, o freio e a garra de trava da talha da lança serão aplicados e a
placa moderadora da bomba da lança retornará à posição neutra, para impedir que
a lança seja abaixada. A esta altura, o manete de controle de içamento poderá ser
empurrado para a frente, para abaixar o gancho ou o bloco, sem que ocorra no
entanto nenhum levantamento ou abaixamento adicional da lança. Uma vez
abaixado o bloco ou o gancho, o peso do cursor do cabo fechará a válvula do
conjunto de válvulas e permitirá a retomada da operação normal do guindaste.

39
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

OBSERVAÇÃO: Se algum dos cursores dos cabos tiver sido levantado, será
impossível acionar tanto a talha principal quanto a talha do
cabo e a lança não poderá ser abaixada.

INSTALAÇÃO

A Figura 33 ilustra o diagrama das tubulações pneumáticas e a localização dos


componentes utilizados no sistema limitador da movimentação dos cabos. Os
conjuntos de válvulas terão que dispor primeiro das conexões adequadas e a
válvula de vaivém, instalada no suporte do conjunto de válvulas da talha principal
(No. de Cat. 1615997) fica montado na posição dianteira da extensão das polias. O
suporte do conjunto de válvulas da talha principal está montado atrás do suporte do
conjunto de válvulas do chicote. As placas de montagem dos dois suportes dos
conjuntos de válvulas são parte integral da extensão das polias. Os conjuntos de
válvulas são fixados aos suportes por meio de pinos (No. de Cat. 1615992) e de
cupilhas (No. de Cat. G-6501-620-S).

O cursor do cabo da talha do chicote fica suspenso por uma corrente de 1/4” (6
mm) de 12 pés (3,7 m) de comprimento, utilizando-se elos abertos para engatar a
corrente ao cursor e ao garfo. O cursor do cabo da talha principal fica suspenso por
uma corrente de 1/4” (6 mm) de 8 pés (2,4 m) de comprimento, utilizando-se elos
abertos para engatar a corrente ao cursor e ao garfo.

As tubulações da alimentação pneumática (Synflex de 3/8” [10 mm]) e da


sinalização (Synflex de 1/4”[6 mm]) de diâmetro deverão ser fixadas conforme
ilustrado na Figura 33. As tubulações deverão ser dispostas na bandeja ao longo do
lado esquerdo da lança e fixadas por meio de braçadeiras de Nylon. As mangueiras
deverão ser posicionadas de forma a prevenir a possibilidade de desgaste
excessivo ou de flexões prejudiciais.

A placa de impacto (No. de Cat. 1615845) deverá ser soldada ao bloco da talha
principal, oferecendo uma superfície de batente para o cursor do cabo. Esta placa é
despachada separadamente do bloco da talha principal e deverá ser soldada no
lugar durante a instalação do limitador

PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DAS VÁLVULAS

A válvula pneumática dos conjuntos de válvulas deverá ser regulada de forma a


atender às seguintes exigências:

1. A porca de regulagem deverá ser rosqueada ou desenroscada até que a mola


do conjunto das válvulas faça com que o rolete da válvula seja totalmente
pressionado para baixo, sem nenhum peso sobre o garfo, conforme ilustrado
na Figura 33A. Então a pressão fluirá da janela “A” para a janela “O”. Esta é a
posição de “imobilização”.

2. Quando o garfo for puxado para baixo, o parafuso de cabeça sextavada não
deverá tocar no rolete, devendo entretanto aproximar-se dele o quanto seja
possível. A transferência da pressão pneumática ficará agora bloqueada entre
a janela “A” e a janela “B”. Esta é a posição operacional normal.

40
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

OBSERVAÇÃO: Normalmente, a regulagem terá que ser realizada sem que se


possa observar o interior do conjunto das válvulas.
Conseqüentemente, terão que ser realizadas diversas
experiências antes de se obter a regulagem correta. A tarefa é
simples, uma vez que a regulagem poderá ser testada
puxando-se manualmente o garfo e verificando-se se a função
de içamento aplicável opera adequadamente. A função
correspondente deverá ser desativada assim que o garfo for
solto. Além disso, se a porca de regulagem for girada demais
para cima, o sistema se tornará inoperante. Isso deverá ser
evitado, uma vez que resultaria em uma condição operacional
perigosa.

41
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LIMITADOR DA MOVIMENTAÇÃO DOS CABOS

42
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

Legendas da Figura da Página Anterior


1. PLACA DE IMPACTO (SOLDADA AO BLOCO)
2. CURSOR DO CABO
3. ELO ABERTO
4. CORRENTE DE 1/4” (8 PÉS)
5. GARFO
6. CONJUNTO DAS VÁLVULAS DA TALHA PRINCIPAL
7. SUPORTE
8. CONJUNTO DAS VÁLVULAS DA TALHA DO CHICOTE
9. CORRENTE DE 1/4”(12 PÉS)
10. GRAMPO DE CABO DE AÇO
11. CONECTOR DE...
COTOVELO DE...
CONECTOR DE...
12. COTOVELO DE...
COTOVELO DE...
VÁLVULA DE VAIVÉM
13. CONJUNTO DE VÁLVULAS DA TALHA DO CHICOTE
14. COTOVELO DE...
15. MANGUEIRA DE...
CONECTOR DE...
MANGUEIRA DE...
COTOVELO DE...
CONJUNTO DE VÁLVULAS DA TALHA PRINCIPAL
16. BRAÇADEIRA DE NYLON
18. CONECTOR DE...
19. CONECTOR DE...
CONECTOR DE...
20. MANGUEIRA DE...
21. COTOVELO DE...
22. COLETOR NO LADO DIREITO DA CABINE
23. COLETOR NA BASE DA LANÇA
24. TUBULAÇÃO PLÁSTICA DE...
TUBULAÇÃO PLÁSTICA DE...
Figura 33

43
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

REGULAGEM DO LIMITADOR DA MOVIMENTAÇÃO DOS CABOS

VÁLVULA
PARAFUSO DE REGULAGEM
PORCA DE REGULAGEM
REGULE A PORCA EM FUNÇÃO DO FLUXO DE AR DA JANELA “A” PARA A JANELA “O”
NA POSIÇÃO INDICADA. O FLUXO DEVERÁ SER BLOQUEADO A PARTIR DA JANELA
“A”, QUANDO O GARFO FOR PUXADO E A DIMENSÃO “X” FOR ZERO
GARFO

Figura 33A

44
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

ENSARILHAMENTO E ESPECIFICAÇÕES DOS CABOS

As tabelas a seguir indicam as dimensões e os tipos dos cabos exigidos para as


três talhas do guindaste. Seguem-se também figuras ilustrando o método correto de
ensarilhamento dos cabos de aço, desde as talhas até os blocos de içamento. Os
cabos são ancorados no lado do freio de cada talha, por grampos de seis
parafusos fixados ao tambor de freio. Ao ancorar os cabos, certifique-se dos
números corretos dos grampos, conforme ilustrado nas Figuras 34. 35 e 36.

Os cabos deverão ser examinados periodicamente, em relação a sinais de


desgaste, fios partidos e corrosão. Os tambores e as polias também deverão ser
inspecionados periodicamente, em relação ao desgaste e a ondulações. A
lubrificação rotineira dos cabos também será essencial para prevenir a corrosão e
minimizar o desgaste pelo atrito.

TALHA PRINCIPAL
COMPRIMENTO DO CABO DA TALHA PRINCIPAL RECOMENDADO PARA:
A. ESQUEMAS MÓVEIS OU EM B. ESQUEMA OPERACIONAL
ESTALEIRO NORMAL
COMPRIMENTO DA LINHA DE CABO COM 6 LINHA DE CABO COM 6
LANÇA CENTRO DA SARILHOS CENTRO DA SARILHOS
PONTA DA PONTA DA
LANÇA ATÉ A LANÇA ATÉ A
LINHA D’ÁGUA LINHA D’ÁGUA
EM PÉS (m) EM PÉS (m) EM PÉS (m) EM PÉS (m) EM PÉS (m)
60 (18,3) 190 (57,9) 1500 (457) 130 (39,6) 1200 (366)
80 (24,4) 210 (64,0) 1650 (503) 150 (45,7) 1300 (396)
100 (30,5) 230 (70,0) 1800 (549) 170 (51,8) 1400 (427)
120 (36,6) 250 (76,2) 1900 (579) 190 (57,9) 1600 (488)
140 (42,7) 270 (82,3) 2200 (671) 210 (64,0) 1700 (518)
Capacidade do Tambor da Talha Principal: 2100 pés (640 m) de Cabo de 7/8” (22 mm).
Cabos Bridon Dryform de 7/8” (22 mm), resistentes à rotação e pré-formados.✝
* O comprimento do cabo poderá ser modificado nas instalações que utilizarem outro ensarilhamento
que não aquele de seis sarilhos, no bloco da talha principal.

45
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TALHA DO CHICOTE
Comprimentos dos Cabos Padrão
Normalmente Fornecidos
Comprimento da Comprimento do Cabos Bridon Dryform de 1” (25 mm),
Lança Cabo de Aço resistentes à rotação e pré-formados. ✝
60 pés (18,3 m) 750 pés (229 m)
80 pés (24,4 m) 750 pés (229 m)
100 pés (30,5 m) 800 pés (244 m)
120 pés (36,6 m) 800 pés (244 m)
140 pés (42,7 m) 850 pés (259 m)
Capacidade do Tambor da Talha Principal: 1600 pés (488 m) de Cabo de 1” (25 mm).

SUSPENSÃO DA TALHA DA LANÇA,


11 COMPONENTES CONTÍNUOS
Comprimento da Comprimento do Cabos de torção regular para a direita,
Lança Cabo especiais, acabamento brilhante, não
120 pés (36,6 m) 1460 pés (445 m) galvanizados e pré-formados, de 7/8”
130 pés (39,6 m) 1130 pés (345 m) (22 mm). ✝
140 pés (42,7 m) 1240 pés (378 m)
150 pés (45,7 m) 1350 pés (412 m)

✝ Observação: Poderão ser substituídos por cabos de dimensões, resistência, flexibilidade


e tenacidade idênticas

ENSARILHAMENTO DA TALHA PRINCIPAL

POLIA SENSORA DA
CARGA
TAMBOR DA TALHA
PRINCIPAL
ANCORE O CABO AO
LADO DA CINTA DE
FREIO DO TAMBOR,
COM O GRAMPO
1610546
OBSERVAÇÃO: A TALHA
PRINCIPAL É O TAMBOR
FRONTAL DO
GUINDASTE

Figura 34

46
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

DETALHE DO SOQUETE
CUNHA
SOQUETE
GRAMPO
CABO
ENSARILHAMENTO DA TALHA DO CHICOTE

POLIA SENSORA DA CARGA


TAMBOR DA TALHA DO
CHICOTE
ANCORE O CABO AO LADO
DA CINTA DE FREIO DO
TAMBOR, COM O GRAMPO
1612521
OBSERVAÇÃO: A TALHA DO
CHICOTE É O TAMBOR
CENTRAL NO GUINDASTE

Figura 35

47
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

ENSARILHAMENTO DA TALHA DA LANÇA

BLOCO DE POLIAS FLUTUANTE OBSERVAÇÃO: A TALHA DA LANÇA É O TAMBOR


EXTREMIDADE MORTA TRASEIRO NO GUINDASTE
O CABO DEVE PASSAR SOBRE AS BARRAS DETALHE DO SOQUETE
ESPAÇADORAS CUNHA
PERNA TRASEIRA DO PÓRTICO SOQUETE
POLIAS FIXADAS AO PÓRTICO GRAMPO
ANCORE O CABO AO LADO DA CINTA DE FREIO CABO
DO TAMBOR, COM O GRAMPO 1612521

Figura 36

48
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TIRANTES DO BLOCO DO ELEVADOR DA LANÇA


Os tirantes do bloco (Figura 37) são instalados na lança para retardar qualquer
movimentação do bloco de polias flutuante e facilitar a substituição dos cabos.

As lanças de comprimentos diferentes exigem o uso de tirantes do bloco diferentes,


entre a lança e o bloco flutuante. A tabela a seguir especifica os números de
componente dos tirantes necessários para cada comprimento específico da lança.

TIRANTE DO BLOCO DO ELEVADOR DA LANÇA

Comprimento da Comprimento
Lança Nominal do Tirante
do Bloco
80 pés (24,4 m) 42” (1,07 m)
100 pés (30,5 m) 20” (0,51 m)
120 pés (36,6 m) 9.75” (0,25 m)

TIRANTES DO BLOCO DO ELEVADOR


DA LANÇA

Figura 37

ESPAÇADORES DOS CABOS PENDENTES


Com as lanças mais longas do que 120 pés (36,6 m), serão necessários cabos
pendentes especiais e um espaçador dos cabos pendentes. Estes cabos pendentes
mais longos e o espaçador impedem que os cabos rocem nos componentes e no
bloco do elevador da lança.

Comprimento da Lança Comprimento do Cabo Pendente Localização do Espaçador
130 pés (39,6 m) 55 pés (16,8 m) 32,5 pés (9,9 m)
140- pés (42,7 m) 55 pés (16,8 m) 34,5 pés (10,5 m)

✝ A localização do espaçadores deve ser medida ao longo dos cabos pendentes,


desde o eixo de carga principal na ponta da lança até o bloco do elevador da
lança. O comprimento nominal do espaçador é de 84 polegadas (2,13 m).

GRAMPOS DOS CABOS


Os seis parafusos de cada grampo deverão ser apertados com o mesmo torque.
Cada parafuso deverá ser apertado com 67 lbs/pés (9,3 m/kg) de torque.

49
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INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DOS CABOS


LUBRIFICAÇÃO

Durante a fabricação, os cabos recebem uma lubrificação adequada à armazenagem e


aos primeiros estágios de sua vida útil. De acordo com as instruções do fabricante dos
cabos, a lubrificação inicial deverá ser complementada a intervalos regulares.

Se não for utilizado um plano de lubrificação bem coordenado, os cabos irão se


deteriorar rapidamente como segue:

A corrosão e o alveolamento reduzirão a área do aço dos cabos

Os cabos se tornarão quebradiços devido à corrosão excessiva

Os fios que formam cada cabo movimentam-se uns em relação aos outros e estão
sujeitos ao desgaste pelo atrito. A falta de lubrificação acelera o desgaste pelo atrito.

O alveolamento ocasiona rachaduras internas dos fios, reduzindo sua


resistência.

Os cabos não utilizados regularmente estão sujeitos à perda do lubrificante


decorrente da exposição às intempéries.

A lubrificação dos cabos é tão essencial quanto a lubrificação de qualquer


componente de maquinário. O fabricante dos cabos deverá ser consultado em
relação aos lubrificantes adequados e às técnicas de aplicação. Os bons
lubrificantes apresentam as seguintes características:

Resistência à Corrosão

Repelentes à Água

Capacidade de Infiltração

Neutralidade Química

Características de Fluxo a Alta Pressão

Aderência e Afinidade pelo Aço

Revestimento Plástico

Estabilidade Térmica

ARMAZENAGEM

Os cabos deverão ser armazenados em espiral ou enrolados em carretéis, em


ambientes fechados limpos e secos. Se for necessário um período de
armazenagem muito prolongado, a prudência exige que os cabos sejam
periodicamente inspecionados e lubrificados conforme a necessidade. Os cabos
deverão ser mantidos afastados do calor e do vapor e nunca se deverá permitir que
fiquem durante longos períodos sobre os pisos de concreto.

50
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

INSPEÇÃO

Os cabos deverão ser examinados em relação ao seguinte:

Dobras ou torções severas

Fios partidos ou entalhes

Fios deformados, desgastados ou achatados

Superfícies corroídas ou alveoladas

Espirais mais curtas ou mais longas

A passagem de um pano macio (preferivelmente de algodão) ao longo de todo o


comprimento de um cabo auxiliará a localizar os entalhes ou fios partidos, uma vez
que esses pontos irão coletar fiapos.

Se existir qualquer uma das condições a seguir, o cabo deverá ser condenado e
substituído.

Seis fios partidos em uma camada do cabo

Três fios partidos em um dos cordões de uma camada

Desgaste de um terço do diâmetro original dos fios externos individuais

Dobras, esmagamentos, cortes e esfiapamento severos ou quaisquer outras


avarias resultantes da deformação da estrutura do cabo

Corrosão significativa nos sulcos entre os cordões

Redução acima de 1/16” no diâmetro nominal do cabo

INTERPRETAÇÃO DOS DESENHOS ESQUEMÁTICOS


Os desenhos esquemáticos são representações gráficas dos sistemas de
acionamento hidráulicos e elétricos. Os símbolos gráficos enfatizam a função e os
princípios de funcionamento dos componentes. Os símbolos conseguem eliminar as
barreiras idiomáticas e podem promover uma compreensão universal dos sistemas.

Os símbolos indicam as conexões, a direção do fluxo e as funções dos


componentes representados e podem ilustrar as condições que ocorrem durante as
mudanças no sentido do fluxo. Os símbolos não indicam detalhes de construção ou
valores como pressão, tensão, taxa de vazão e outras regulagens dos
componentes. Os símbolos não indicam a localização das janelas, as mudanças do
sentido de rotação dos carretéis ou as posições dos acionadores dos próprios
componentes.

Neste manual, os esquemas são representados com a energia elétrica desligada e


a válvula de imobilização dos motores pressionada. Qualquer que seja a situação,
todas as tubulações de fluxo conectadas e todos os componentes relacionados
deverão ser levados simultaneamente em consideração. Os símbolos dos

51
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esquemas hidráulicos e pneumáticos são basicamente idênticos e deverão ser


interpretados da mesma forma. Os esquemas elétricos utilizam símbolos diferentes.
Os esquemas estão sujeitos às seguintes regras básicas:

As linhas contínuas indicam as trajetórias de fluxo

As linhas tracejadas indicam as trajetórias da sinalização ou da pressão piloto

Os quadrados representam as posições das válvulas

As válvulas controladas pela pressão mudam de posição devido às diferenças de


pressão

As linhas tracejadas em traços longos e curtos indicam os limites dos


componentes

Os círculos representam componentes complementares

Os losangos representam condicionadores dos fluídos

52
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ANOTAÇÕES

53
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS - CIRCUITO DA PRESSÃO DE


CONTROLE
É necessária uma pressão de controle adequada (700/750 psi), para a liberação de
todos os freios e da garra de trava da talha da lança do guindaste. A pressão de
controle também é necessária para a mudança de posição das válvulas seletoras
que acionam a talha principal e a talha do chicote. Consulte a Figura 11 quanto à
localização da bomba e da válvula de alívio da pressão de controle.

Se o manômetro da pressão de controle indicar uma faixa de pressão entre 100 e


600 PSI:

1. A válvula de alívio da pressão de controle foi regulada incorretamente ou


existe alguma coisa obstruindo o orifício do gatilho da válvula. Bata
delicadamente na carcaça da válvula de alívio, com algum objeto metálico,
para desalojar qualquer material estranho que possa haver se localizado na
válvula. Se for necessário, regule novamente a válvula de alívio.

2. Se as providências acima não retornarem a pressão de controle a 700/750


psi, desenrosque duas voltas o parafuso de regulagem da pressão da válvula
de alívio, permitindo que o fluído circule durante 1 minuto. Reajuste então o
parafuso, observando simultaneamente o manômetro da pressão de controle.
Se não puder ser obtida uma pressão de controle adequada e estável,
substitua a válvula de alívio.

3. Se as providências acima não corrigirem a pressão de controle insuficiente, a


bomba da pressão de controle está provavelmente desgastada e deverá ser
substituída.

Se o manômetro da pressão de controle indicar zero:

1. Retire a bomba da pressão de controle e examine-a em relação a avarias do


eixo ou da chaveta de acionamento. Examine também o acoplamento motriz e
o eixo da engrenagem. Substitua todos os componentes avariados.

2. Examine a mangueira de aspiração até a bomba da pressão de controle,


quanto à restrição ou ruptura. Substitua a mangueira se encontrar alguma
avaria. Examine o filtro de aspiração até a bomba da pressão de controle e
substitua o elemento se houver restrição ao fluxo.

ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS - ALOJAMENTO DO ACIONAMENTO


DA BOMBA
PRESSÃO DE ÓLEO INSUFICIENTE - Os componentes móveis do alojamento do
acionamento da bomba são lubrificados por uma bomba montada no lado do motor,
no alojamento do acionamento da bomba. A pressão do óleo é monitorada através
de um manômetro montado no topo do alojamento do acionamento e por uma
lâmpada indicadora que alerta o operador na cabine, se houver pressão insuficiente
do óleo. Consulte a Figura 13 quanto à localização dos componentes.

54
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

Se a lâmpada indicadora se iluminar na cor vermelha, enquanto se opera o


guindaste:

1. Examine imediatamente o manômetro da pressão do óleo no topo do


alojamento do acionamento da bomba. A pressão não deverá cair abaixo de
10 psi em marcha lenta. Se o manômetro indicar mais de 10 psi, examine a
mangueira até a lâmpada indicadora, quanto à restrição e a ruptura, e a
lâmpada indicadora quanto ao funcionamento adequado.

2. Se o manômetro indicar entre zero e 10 psi, verifique o nível do óleo e a


tubulação de aspersão do motor da bomba, quanto a avarias. Não encha
demais a carcaça, para impedir o superaquecimento e a formação de espuma
no óleo lubrificante e as avarias dos componentes do acionamento.

3. Se a pressão estiver incorreta, examine a tubulação de aspiração da bomba,


quanto a restrição ou ruptura; limpe o filtro do óleo lubrificante.

4. Se o manômetro indicar zero, retire a bomba do óleo lubrificante e verifique se


há avarias no eixo ou na chaveta motriz. Examine também o acoplamento e o
eixo motor, quanto a avarias. Substitua todos os componentes avariados.

ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO FLUÍDO NO ALOJAMENTO DO ACIONAMENTO DA


BOMBA - Se o nível do fluído do acionamento se elevar durante a operação do
guindaste, um ou mais dos selos do eixo do pistão axial da bomba está vazando ou
há vazamento no selo do eixo da bomba da pressão de controle. O tanque do fluído
hidráulico pode ser pressurizado até no máximo 5 psi (0,3 bar), para se localizar o
selo que está vazando, assim que as tampas de inspeção do alojamento do
acionamento da bomba forem retiradas. Consulte a página 99 quanto aos
procedimentos de substituição dos selos do eixo do pistão axial da bomba.
CUIDADO: Não retire as tampas de inspeção com o motor funcionando.

AQUECIMENTO ANORMAL DA BOMBA - A temperatura operacional máxima


permissível do acionamento da bomba é de 180oF (82oC). Na maioria das
aplicações, não será necessário instalar um radiador do óleo. Caso a temperatura
do acionamento esteja ultrapassando aquela máxima permissível, deverão ser
verificados os itens a seguir, em relação a anomalias:

1. Nível do Lubrificante

2. Fluxo do Lubrificante

3. Tubulação de Aspersão

Se não for encontrada nenhuma anomalia, deverá ser instalado o radiador de óleo
opcional. O radiador deverá ser instalado no fluxo de ar que resfria o sistema
hidráulico e o motor, na frente do radiador do fluído hidráulico. A Relação de
Componentes OS-435 indica os componentes exigidos para a instalação do
radiador.

55
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ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS

ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS -
TALHA PRINCIPAL E TALHA DO CHICOTE
PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS
Os freios não são A válvula de aplicação Puxe a válvula para cima, para retornar à
liberados e as talhas emergencial dos freios operação normal.
não funcionam. está comprimida.
Nível insuficiente do Examine o nível do tanque e adicione fluído se
fluído hidráulico. for necessário.
A embreagem não está Acople a embreagem e examine a regulagem da
acoplada ou escapa da mesma. Consulte a página 63.
posição acoplada.
Obstrução do filtro da Desmonte o filtro; limpe os ímãs da haste e
tubulação de aspiração substitua os elementos.
da bomba de carga.
Pressão de controle Examine a válvula de alívio da pressão de
insuficiente ou controle, a bomba e o filtro da tubulação de
inexistente. A pressão de aspiração da bomba. Consulte a página 77.
controle deve ser de
700/750 psi (48,3/51,7
bar).
Pressão pneumática Verifique a pressão pneumática; a pressão deve
insuficiente. ficar entre 95 e 100 (6,6 e 6,9 bar), para o
funcionamento normal.
Válvula do limite inferior Verifique o funcionamento e a regulagem da
da pressão pneumática válvula, observando a pressão na janela “B” da
(P-5) inoperante. válvula. Regule ou substitua a válvula conforme
seja exigido. Consulte a página 86.
Válvula de controle da Verifique a pressão de descarga da válvula. Se
talha (C-4) inoperante. não houver nenhuma pressão, repare ou
substitua a válvula. Consulte a página 85.
A válvula de aplicação do Se a pressão de carga for adequada (160-300 psi
freio devido à carga [11,0-20,7 bar]), examine o suprimento
insuficiente (P-7) não pneumático até a válvula de controle (C-4) da
muda de posição. talha. Se não houver nenhuma pressão
pneumática, repare ou substitua a válvula P-7.
Se a pressão for insuficiente (140 psi [9,6 bar] ou
menos), consulte a seção sobre a eliminação de
problemas do acionamento hidrostático.
A talha principal ou a O carretel da válvula do Repare ou substitua a válvula.
talha do chicote giram seletor da talha está
independentemente da engripado.
posição do seletor da
talha localizado na
cabine do operador.
Os freios não são Defeito da válvula de Quando o manete de controle não estiver na
liberados, mas a talha liberação dos freios. posição neutra, a pressão deverá ser alimentada
enrola o cabo apesar ao pistão de controle da válvula. Se a pressão
da resistência do freio. estiver presente, repare ou substitua a válvula.
Se não houver nenhuma pressão, altere a
posição da válvula de liberação emergencial da
carga e examine a tubulação de sinalização da
válvula, quanto a obstruções.

56
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS


A válvula do pedal do Examine a pressão do cilindro do freio da talha
freio está mal regulada (página 44), enquanto recolhe o cabo do chicote.
ou vazando. A pressão deverá ser de 700/750 psi (48,3/51,7
bar). Se a pressão for insuficiente, regule o pedal
do freio. Consulte a página 58.
Freio da talha apertado Regule o freio da talha. Consulte a página 57.
demais.
Pressão de controle Examine a regulagem da válvula de alívio da
insuficiente. A pressão pressão de controle. Consulte a página 77.
deverá ser de 700/750
psi (48,3/51,7 bar).
A talha principal Freios regulados Regule os freios. Consulte a página 57.
funciona demasiadamente
adequadamente, mas apertados.
a talha do chicote não
funciona ou vice-versa.
Defeito da válvula de Quando o manete de controle não estiver na
liberação dos freios. posição neutra, a pressão deverá ser alimentada
ao pistão de controle da válvula. Se a pressão
estiver presente, repare ou substitua a válvula.
Se não houver nenhuma pressão, altere a
posição da válvula de liberação emergencial da
carga e examine a tubulação de sinalização da
válvula, quanto a obstruções.
O acionador P-16 da Verifique se há obstrução nas tubulações da
válvula seletora da talha, pressão de controle e da drenagem, eliminando-a
não está funcionando se for encontrada. Com a pressão pneumática
corretamente. direcionada para o topo da válvula, o tambor da
talha do chicote deverá girar. Com a pressão
pneumática direcionada para o fundo da válvula,
a talha principal deverá girar. Se as tubulações
de pressão e de drenagem estiverem
desobstruídas e a válvula estiver recebendo a
sinalização pneumática proveniente da válvula
seletora da talha, na cabine do operador, repare
ou substitua o acionador P-16 da válvula
seletora.
Defeito do motor Consulte a seção sobre a eliminação dos
hidráulico. problemas do acionamento hidrostático.
Os freios são liberados O cilindro acionador da Conecte e regule o cilindro acionador.
mas os guinchos não bomba (DC-3) está
funcionam. desligado da alavanca de
controle da bomba.
Defeito da válvula Com a pressão pneumática direcionada para o
seletora da talha. topo da válvula seletora da talha, o tambor da
Carretel da válvula na talha do chicote deverá girar. Com a pressão
cabine ou da válvula pneumática direcionada para o fundo da válvula,
seletora da talha a talha principal deverá girar. Repare ou substitua
engripado na posição a válvula seletora da talha ou o acionador da
central. válvula seletora da talha.
Defeito da bomba ou do Consulte a seção sobre a eliminação dos
motor. problemas do acionamento hidrostático.
Os freios não são Válvula de controle da
aplicados quando o talha (C-4)
manete de controle é inadequadamente

57
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PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS


colocado na posição regulada. Regule a pressão de descarga mínima e os
neutra. pontos de admissão da válvula. Consulte a
página 85.
Defeito da válvula de Verifique a pressão do cilindro do freio. Se
liberação do freio. houver pressão com a alavanca de controle na
posição neutra, repare ou substitua a válvula.
Freio regulado muito Regule o freio. Consulte a página 57.
frouxo.
Lonas de freio Inspecione e repare as lonas conforme
desgastadas ou oleosas. necessário.
Dificuldade para Desregulagem da bomba Desligue o cilindro da alavanca de controle da
encontrar a posição acionadora do cilindro. bomba. Se a bomba retornar à posição neutra,
neutra. A bomba regule ou substitua as conexões do cilindro. Se a
resfolega com bomba não retornar à posição neutra, consulte a
possíveis indicações seção sobre a eliminação de problemas do
de pressão no acionamento hidrostático “Válvula de Controle do
manômetro da talha, Deslocamento”.
quando o manete de
controle está na
posição neutra.
A talha não consegue Número de componentes Examine a tabela de ensarilhamento para
levantar cargas insuficiente no elevador determinar o número exigido de cabos para
permissíveis. dos cabos. levantar a carga. Acrescente os componentes
que forem necessários.
Defeito da bomba ou do Consulte a seção sobre a eliminação dos
motor. problemas do acionamento hidrostático.
O freio é liberado com Pressão de controle Regule a pressão conforme descrito na página
atraso e a carga desce insuficiente. A pressão 41.
ligeiramente quando o deverá ser de 700/750
manete de controle é psi (48,3/51,7 bar).
levado para a posição
de abaixamento.
Válvula de controle da Regule a pressão de descarga mínima e os
talha (C-4) pontos de admissão da válvula. Consulte a
inadequadamente página 85.
regulada.
Cilindro de acionamento Regule o cilindro de forma que ele não empurre
da bomba (D-3) nem puxe a alavanca de controle da bomba,
inadequadamente quando o manete de controle estiver na posição
regulado. neutra.
O guincho é ativado O limitador da Abaixe a talha até que o seguidor do cabo fique
mas não levanta a movimentação do cabo pendente do garfo da válvula limitadora da
carga. da talha principal ou da movimentação.
talha do chicote está
acionado.
A válvula P-4 mudou de Verifique se há sinalização pneumática até o
posição, levando a diafragma da válvula P-4. Se houver, regule os
válvula P-3 a também discos de ressaltos de acionamento das válvulas
mudar. V-5 e V-6 e verifique o funcionamento das
válvulas. Se não houver sinalização, verifique se
há sinalização pneumática para o cilindro da
válvula P-3. Se houver sinalização na válvula P-3,
repare ou substitua a válvula P-4. Se não houver,
repare ou substitua a válvula P-3.

58
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PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS


Defeito da válvula de Verifique as duas pressões de descarga da
controle de levantamento válvula. Se alguma delas estiver ausente, repare
(C-4). ou substitua a válvula. A variação entre a pressão
máxima e a pressão mínima deverá ser de 65 psi
(4,5 bar). Consulte a página 85.
O guincho gira no A válvula de vaivém do Consulte a seção sobre a eliminação dos
sentido do coletor de válvulas, do problemas do acionamento hidrostático.
levantamento, mas motor da talha principal
não no sentido da ou da talha do chicote,
imobilização. mudou de posição e
engripou.
Freio demasiadamente Ajuste o freio. Consulte a página 57.
justo
Defeito da válvula de Verifique as duas pressões de descarga da
controle de levantamento válvula. Se alguma delas estiver ausente, repare
(C-4). ou substitua a válvula. A variação entre a pressão
máxima e a pressão mínima deverá ser de 65 psi
(4,5 bar). Consulte a página 85.
Defeito da bomba e/ou Consulte a seção sobre a eliminação dos
do motor. problemas do acionamento hidrostático.
O funcionamento da Orifício incorreto na Levante a válvula de controle do deslocamento
talha é extremamente válvula de controle do da bomba da talha principal ou da talha do
arrastado, quando o deslocamento da bomba. chicote e retire o orifício da janela com “O-ring”
manete de controle é mais interna.
tirado da posição
neutra. O gancho
continua a subir alguns
pés e o freio range
quando o manete é
retornado à posição
neutra.
O motor da talha Bloqueio ou interrupção Repare a tubulação pneumática.
principal ou da talha do da tubulação pneumática
chicote não muda de até as válvulas de alta
velocidade. velocidade P-14 ou P-15.
Defeito da válvula de alta Substitua a válvula defeituosa.
velocidade P-14 ou P-15.
A tubulação de Instale a tubulação e as conexões conforme
alimentação da pressão indicado na relação de componentes ilustrada.
de carga, até a válvula
de alta velocidade, não
foi instalada quando da
substituição do motor.
O conjunto do eixo Vazamento do selo de Substitua o selo do eixo do motor. Consulte a
(tambor) da talha vedação do eixo do seção sobre a eliminação dos problemas do
principal ou da talha do motor da talha principal acionamento hidrostático.
chicote está ou do chicote.
acumulando fluído.

59
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ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS - ELEVADOR DA LANÇA


PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS
O freio e a garra de Válvula da tubulação de Abra a válvula e instale o dispositivo de trava da
trava não são aspiração da bomba de haste.
liberados e o guincho carga fechada.
não gira.
Válvula do freio de Puxe a válvula para restaurar o funcionamento
emergência pressionada. normal.
Pressão insuficiente do Verifique o nível do tanque e adicione fluído se
fluído hidráulico. for necessário.
A embreagem não está Acople a embreagem e examine a regulagem
acoplada ou escapa da da mesma. Consulte a página 63.
posição acoplada.
Obstrução do filtro da Desmonte o filtro; limpe os ímãs da haste e
tubulação de aspiração. substitua os elementos.
Válvula de controle (C-2) Verifique as pressões de descarga da válvula.
do elevador da lança Se não houver nenhuma pressão, repare ou
inoperante. substitua a válvula. Consulte a página 85.
Pressão de carga Se a pressão de carga for adequada (160-300
insuficiente da válvula de psi [11,0-20,7 bar]), verifique a alimentação
aplicação dos freios (P-8); pneumática da válvula de controle da lança C-
a válvula não muda de 2. Se não houver alimentação, repare ou
posição. substitua P-8. Se a pressão for insuficiente (140
psi [9,6 bar] ou menos), consulte a seção sobre
a eliminação dos problemas do acionamento
hidrostático.
O guincho gira, o freio Limitador de curso da linha Abaixar a falha principal ou do chicote para
e garra são liberados acionado. abreviar a operação normal.
quando se abaixa a Sistema limitador do Levante ou abaixe a lança até que o sistema
carga, mas não ângulo superior/inferior da seja desativado. Regule os discos de ressaltos
quando se levanta a lança acionado. conforme seja necessário. Consulte a página
carga ou vice-versa. 65.
Obstrução do(s) orifício(s) Regule o(s) orifício(s). Consulte a página 65.
da válvula limitadora do
ângulo da lança.
Uma das válvulas Examine o funcionamento das quatro válvulas.
limitadoras do ângulo da Em condições normais, V-13 e V-14 não
lança (V-13, V-14, P-1 ou deverão enviar pressão para P-1 ou P-2 e estas
P-2) mudou de posição. deverão permitir a passagem livre do fluxo de
ar. Repare ou substitua a(s) válvula(s)
defeituosas(s).
Defeito da válvula de Verifique as pressões de descarga da válvula.
controle do elevador da Se não houver nenhuma pressão, repare ou
lança C-2. substitua a válvula. As pressões máxima e
mínima deverão variar em 65 psi (4,5
bar).Consulte a página 85.
Pressão de controle Examine a válvula de alívio da pressão de
insuficiente ou inexistente. controle, a bomba e o filtro da tubulação de
A pressão de controle aspiração da bomba. Consulte as páginas 41 e
deve ser de 700/750 psi 77.
(48,3/51,7 bar).
O freio e a garra de Defeito da válvula de Repare ou substitua a válvula.
trava não são liberação do freio/garra de
liberados, mas o trava P-13.
guincho se esforça
contra o freio.

60
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PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS


A garra de trava não é Válvula de controle do Regule ou substitua a válvula. Consulte a
aplicada quando o fluxo do cilindro da garra página 42.
freio é aplicado. de trava defeituosa ou
incorretamente regulada.
Mola de retorno da garra Engate a mola.
de trava desconectada.
O freio e a garra de Válvula de controle do Regule a pressão de descarga mínima e os
trava do elevador da elevador da lança (C-2) pontos de contato da válvula. Consulte a página
lança não são incorretamente regulada. 85.
aplicados, quando o Defeito da válvula de Repare ou substitua a válvula.
manete de controle é liberação do freio da talha
colocado na posição da lança P-13.
neutra.
O freio da lança Freio da lança justo Regule o freio. Consulte a página 57.
permanece aplicado, demais.
mas a garra de trava
se desengata.
O freio e a garra de Cilindro acionador da Regule e engate o cilindro de acionamento.
trava são liberados, bomba (DC-2) desligado
mas o guincho não da alavanca de controle da
ergue nem abaixa a bomba.
lança.
Defeito da bomba e/ou do Consulte a seção sobre a eliminação dos
motor. problemas do acionamento hidrostático.
Dificuldade para Desregulagem da bomba Desligue o cilindro da alavanca de controle da
encontrar a posição acionadora do cilindro, DC- bomba. Se a bomba retornar à posição neutra,
neutra. A bomba 2. regule e conecte o cilindro à alavanca de
resfolega com controle. Se a bomba não retornar à posição
possíveis indicações neutra, consulte a seção sobre a eliminação de
de pressão no problemas do acionamento hidrostático.
manômetro da lança,
quando o manete de
controle está na
posição neutra. O freio
e a garra de trava são
aplicados.
Desregulagem da válvula Consulte a seção sobre a eliminação dos
de controle do problemas do acionamento hidrostático.
deslocamento da bomba.
Operação lenta da Regulador da pressão Regule o regulador da pressão pneumática.
lança. pneumática desregulado. Verifique a regulagem da válvula de descarga
A pressão pneumática de do compressor pneumático, se estiver
controle deve ser de instalada.
95/100 psi (6,6/6,9 bar).
O conjunto do eixo Vazamento do selo de Substitua o selo do eixo do motor. Consulte a
(tambor) do elevador vedação do eixo do motor seção sobre a eliminação dos problemas do
da lança está do elevador da lança. acionamento hidrostático.
acumulando fluído.

61
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ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS - MECANISMO DE GIRO

PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS


O guindaste não gira A válvula da tubulação de Abra a válvula e instale o dispositivo de
cargas permissíveis. aspiração da bomba de bloqueio da haste.
carga está fechada.
A válvula do freio do Puxe a válvula para liberar o freio e forneça
mecanismo de giro está pressão à válvula de controle (C-1) do
pressionada. mecanismo de giro.
Nível insuficiente do fluído Verifique o nível do tanque e adicione fluído se
hidráulico. for necessário.
A embreagem não está Acople a embreagem e examine a regulagem
acoplada ou escapa da da mesma. Consulte a página 63.
posição acoplada.
Obstrução do filtro da Desmonte o filtro; limpe os ímãs da haste e
tubulação de aspiração. substitua os elementos.
Defeito da bomba e/ou do Consulte a seção sobre a eliminação dos
motor. problemas do acionamento hidrostático.
O freio do mecanismo Nível insuficiente do fluído Verifique o nível do tanque e adicione fluído se
de giro é liberado, mas hidráulico. for necessário.
o guindaste não
suspende nem gira
cargas permissíveis.
Cilindro de acionamento Conecte o cilindro à alavanca de controle da
(DC-1) desconectado da bomba.
alavanca de controle da
bomba.
Obstrução do filtro da Desmonte o filtro; limpe os ímãs da haste e
tubulação de aspiração. substitua os elementos.
Defeito da válvula de Desconecte a válvula no fundo do motor.
vaivém de controle do Desmonte, limpe e inspecione a válvula,
motor do mecanismo de substituindo-a se a esfera ou a carcaça
giro. apresentarem sinais de muito desgaste.
Defeito da bomba ou do Consulte a seção sobre a eliminação dos
motor. problemas do acionamento hidrostático.
O freio do mecanismo Pressão de controle Examine a válvula de alívio da pressão de
de giro não é liberado, insuficiente ou inexistente. controle, a bomba e o filtro da tubulação de
mas o motor do A pressão de controle aspiração da bomba. Consulte as páginas 41 e
mecanismo se esforça deve ser de 700/750 psi 77.
contra o freio. (48,3/51,7 bar).
Defeito da válvula de Repare ou substitua a válvula.
liberação do freio do
mecanismo de giro.
Dificuldade para Desregulagem da bomba Desligue o cilindro da alavanca de controle da
encontrar a posição acionadora do cilindro bomba. Se a bomba retornar à posição neutra,
neutra. A bomba (DC-3). regule ou substitua as conexões do cilindro. Se
resfolega com o freio a bomba não retornar à posição neutra,
aplicado ou o consulte a seção sobre a eliminação de
mecanismo gira problemas do acionamento hidrostático.
inadvertidamente
quando o freio é
liberado.

62
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PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS MEDIDAS CORRETIVAS


O guindaste gira Defeito da válvula de Verifique as duas pressões de descarga da
apenas em uma controle (C-1) do válvula. Se alguma delas for insuficiente, repare
direção. mecanismo de giro. ou substitua a válvula. A variação entre a
pressão máxima e a pressão mínima deverá
ser de 65 PSI (4,5 bar). Consulte a página 85.
Se as pressões forem adequadas, consulte a
seção sobre a eliminação dos problemas do
acionamento hidrostático.
Defeito da bomba. Consulte a seção sobre a eliminação dos
problemas do acionamento hidrostático.
O movimento giratório O(s) freio(s) do Repare ou substitua o(s) freio(s). Consulte a
é irregular, com mecanismo de giro estão página 58.
pressões arrastando.
anormalmente
elevadas no
manômetro do
mecanismo de giro.
Os freios do Defeito da válvula de Repare ou substitua a válvula.
mecanismo de giro liberação dos freios (P-12).
não suportam as
cargas nominais.
Discos de freio gastos ou Repare ou substitua os discos.
contaminados.
Molas de freio partidas. Substitua as molas partidas.
Acúmulo de fluído no Vazamento do selo do eixo Substitua o selo do eixo do motor. Consulte a
redutor de do motor. seção sobre a eliminação dos problemas do
engrenagens do acionamento hidrostático.
mecanismo de giro.
Vazamento do selo do Repare ou substitua o freio
cilindro de freio do
mecanismo de giro.

63
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FUNCIONAMENTO, MANUTENÇÃO E REPARO DAS


VÁLVULAS PNEUMÁTICAS

VÁLVULA DE CONTROLE DAS TALHAS E DO MECANISMO DE GIRO


(Figuras 39, 40 e 41)

FUNCIONAMENTO: Com o manete na posição desligado (OFF) ou neutra, as


janelas 1 e 3 da pressão de controle permanecem abertas para a atmosfera,
através de suas respectivas válvulas-piloto na válvula de controle.

O manete aciona um ressalto duplo. O perfil da superfície periférica da seção maior


possibilita incrementos mínimos no posicionamento da parte de controle da
pressão. A seção menor movimenta as alavancas do lado direito e do lado
esquerdo, para acionar as válvulas-piloto.

A movimentação do manete ao longo dos primeiros 10o dos 46o do arco de


movimentação fecha a saída da parte de controle da pressão (nenhuma regulagem
pré-carga) e uma das válvulas-piloto. A outra válvula-piloto é acionada quando o
manete é movimentado na direção oposta. A movimentação do manete até a
posição de 10o ou mais adiante abre a válvula de admissão da parte de controle da
pressão da válvula-piloto. A pressão controlada, proveniente da válvula de
admissão aberta da parte de controle da pressão, atravessa uma passagem interna
até as sedes das válvulas de admissão das válvulas-piloto. Dependendo do
quadrante onde o manete for posicionado, a pressão controlada irá fluir através da
válvula-piloto aberta, até as janelas de “SAÍDA” 1 ou 3. A pressão na janela de
saída será proporcional à posição do manete ao longo do arco de movimentação.

A válvula de controle compensa automaticamente as alterações da pressão fluxo


abaixo. Se a pressão pneumática na janela de saída se elevar acima daquela
determinada pela posição do manete, o diafragma da parte de controle será
defletido para baixo. Isso afastará a sede da válvula de exaustão, da unidade de
válvulas de admissão e exaustão, dissipando a pressão excessiva. Se a pressão
cair abaixo daquela determinada pela posição do manete, a mola de controle
empurrará o diafragma para cima. A sede da válvula de exaustão afastará então a
válvula de admissão, da unidade de válvulas de admissão e exaustão, da sua
respectiva sede, abrindo a janela de “ENTRADA” para a janela de “SAÍDA” e
restaurando a pressão necessária.

MANUTENÇÃO - Os períodos de manutenção deverão ser programados de acordo


com a freqüência de utilização e o ambiente operacional da válvula de controle. A
Relação de Componentes do OS-435 indica um kit de reparo contendo os selos e
outros componentes que se desgastam com o uso.

Observe que a parte operacional da válvula pode ser retirada sem necessidade de
desconectar as tubulações. Retire a válvula do suporte das tubulações, afrouxando
os parafusos (1), e levante a unidade.

Desmonte completamente a válvula de controle. Lave todos os componentes


metálicos com um solvente não inflamável e todos os componentes de borracha
com água e sabão. Enxágüe inteiramente cada componente, secando-o com um

64
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jato de ar a baixa pressão. Disponha os componentes sobre uma superfície branca


e limpa, no arranjo ilustrado no desenho em explosão.

Examine cuidadosamente cada componente. Deverão ser utilizados todos os


elementos do kit de reparo, quando se recondicionar a válvula. Lubrifique todos os
componentes à medida em que forem montados. Use Lubriplate n° 107 nas
superfícies de metal contra metal e Cosmolube em todos os componentes de
borracha. Poderão ser utilizados lubrificantes equivalentes àqueles recomendados.

REGULAGEM DAS ALAVANCAS DAS VÁLVULAS-PILOTO - Use a seqüência de


regulagem ilustrada na Figura 39 e uma pressão de admissão de 90 PSI (6,21 bar).
Gire o parafuso de regulagem (24) no sentido horário, até que a mola de controle
(27) seja ligeiramente comprimida. Retire os protetores da válvula (47). Movimente
então o manete da válvula de controle (7) para a frente e para trás, nos dois lados
da posição “OFF”, observando os movimento das alavancas 41 e 45. A válvula-
piloto deverá ficar totalmente aberta depois que o manete percorrer os primeiros 10o
do arco de movimentação. Se as alavancas da válvula-piloto tiverem que ser
reguladas, coloque o manete na posição de elevação máxima da pressão. Usando
uma chave Allen de 3/32”, gire no sentido anti-horário o parafuso de regulagem da
alavanca acionada (41 ou 45), apenas o suficiente para entreabrir a válvula de
exaustão. O manômetro indicará uma queda da pressão. A partir desse ponto, gire
o parafuso de regulagem 3 voltas completas no sentido horário. Isso abrirá a válvula
de admissão da válvula-piloto, até sua capacidade máxima.

Leve o manete para a posição oposta e repita a regulagem em relação à outra


alavanca da válvula-piloto.

REGULAGEM DO SEGUIDOR DO RESSALTO - O pino seguidor do disco de


ressaltos (38) alinha o seguidor do disco de ressaltos (39) conforme a elevação do
disco (15). Se a resposta da pressão não corresponder à posição do manete nas
duas direções, compense a diferença girando o pino do seguidor do disco de
ressaltos (38), no sentido horário ou anti-horário.

REGULAGEM DA PRESSÃO - Use a seqüência de regulagem ilustrada na Figura


39 e uma pressão de admissão de 90 psi (6,21 bar). O parafuso de regulagem (24)
varia a pressão máxima e a pressão mínima, estabelecendo um volume semelhante
sem modificar a faixa de pressão. O aperto do parafuso de regulagem eleva a
pressão máxima e a pressão mínima. A pressão máxima deverá ficar ao redor de
80 psi (5,52 bar) e a pressão mínima deverá situar-se ao redor de 13 psi (0,9 bar).
Se a regulagem da pressão mínima for muito elevada, o funcionamento resultará
irregular. Se a pressão mínima for muito baixa, a velocidade das talhas ou do
mecanismo de giro ficará abaixo da velocidade máxima possível.

OBSERVAÇÃO: A pressão máxima é aquela obtida posicionando-se o manete


de controle a 46o; a pressão mínima é aquela conseguida com o
manete de controle da válvula a 10o em relação à posição
neutra ou desligada (OFF). Com o manete de controle
localizado na posição neutra ou “OFF”, as pressões de descarga deverão
ser de 0 PSI.

65
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VÁLVULAS ACIONADAS POR DIAFRAGMA

FUNCIONAMENTO - As válvulas acionadas por diafragma são válvulas do tipo


normalmente fechado; são necessários aproximadamente 5 psi (0,3 bar) de
pressão, para que o diafragma abra a válvula.

REPAROS - A relação de componentes indica um kit de reparo para as válvulas


acionadas por diafragma. O kit inclui instruções para o recondicionamento das
válvulas.

VÁLVULAS ACIONADAS POR CILINDRO (Ação Simples)

FUNCIONAMENTO - As válvulas de ação simples acionadas por cilindro podem ser


válvulas normalmente abertas ou normalmente fechadas. São necessárias
aproximadamente 35 psi (2,4 bar) de pressão, para que o pistão mude a posição da
válvula. As válvulas retornam à posição normal por meio de molas.

REPARO - Os selos de reposição para os carretéis e os pistões dos cilindros das


válvulas estão relacionados na relação de componentes. As válvulas são de
desenho simples, mas deverão ser cuidadosamente desmontadas, limpas e
lubrificadas e adequadamente remontadas.

VÁLVULAS ACIONADAS POR CILINDRO (Dupla Ação)

FUNCIONAMENTO - As válvulas de dupla ação acionadas por cilindro são válvulas


normalmente fechadas. São necessárias aproximadamente 125 psi (8,6 bar) de
pressão hidráulica, com 90 psi (6,21) de pressão sobre o lado oposto do pistão,
para que estas válvulas mudem de posição. No caso de perda da pressão
pneumática, estas válvulas retornam à posição normal por meio de molas.

REPARO - Os selos de reposição para os carretéis e os pistões dos cilindros das


válvulas estão relacionados na relação de componentes. As válvulas são de
desenho simples, mas deverão ser cuidadosamente desmontadas, limpas e
lubrificadas e adequadamente remontadas.

VÁLVULAS DE SEGURANÇA CONTRA A PRESSÃO PNEUMÁTICA


INSUFICIENTE (Figura 38)

As válvulas de segurança contra a pressão pneumática insuficiente são válvulas de


retenção de pressão regulável, que só se abrem depois que a pressão pneumática
ultrapassa sua regulagem. Depois de se abrirem, as válvulas de segurança
permitem a passagem livre da pressão pneumática. Quando a pressão pneumática
cai abaixo da pressão de abertura regulada, a válvula se fecha e redireciona a
pressão pneumática para a posição “descendente” no sistema de controle.

REGULAGEM DA PRESSÃO - A regulagem da pressão de abertura destas válvulas


é obtida afrouxando-se a porca de trava e rosqueando-se ou desenroscando-se o
parafuso de regulagem, para elevar ou reduzir a regulagem. A faixa de regulagem
da pressão destas válvulas vai de 0 até 75 psi (0 a 5,2 bar).

OBSERVAÇÃO: A válvula de alerta de pressão pneumática em queda (P-6)


deve ser regulada para se abrir a 75 psi (5,2 bar). A válvula do limite

66
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inferior da pressão pneumática da talha principal e da talha do


chicote (P-5) deverá ser regulada para se abrir a 50 psi (3,4
bar).

REPARO - Estas válvulas deverão ser substituídas, se deixarem de funcionar


adequadamente.

VÁLVULAS DIVERSAS

REPARO - Os selos de substituição, os kits de reparo e os manetes de reposição


estão relacionados na relação de componentes. Os kits de reparo incluem
instruções para o recondicionamento das válvulas. Dever-se-á ter sempre o cuidado
de remontar as válvulas corretamente.

VÁLVULAS DE SEGURANÇA CONTRA A PRESSÃO PNEUMÁTICA INSUFICIENTE

PARAFUSO DE REGULAGEM

PORCA DE TRAVA

DIAFRAGMA

ENTRADA

SAÍDA

Figura 38

67
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SEQÜÊNCIA DE REGULAGEM DA VÁLVULA DE CONTROLE

Figura 39

FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE

LEGENDA:
1. CONTROLE
2. ALIMENTAÇÃO
3. CONTROLE

Figura 40

68
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COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE

Figura 41

69
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DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE


DA TALHA E DO MECANISMO DE GIRO

N°. N°.
do Item Descrição do Item Descrição
1. Parafuso de Cabeça de 5/16” x 31. Sede da Válvula de Exaustão
1/2-18/8” (SIC) 32. “O-Ring”
2. Suporte da Tubulação 33. Mola da Válvula de Exaustão
3. Peneira de Janela 34. Unidade de Válvula de Admissão
4. Junta de Janela e de Exaustão
5. Porca de 1/4” - 28 35. “O-Ring”
6. Garfo do Manete 36. Carcaça
7. Eixo do Manete 37. Cupilha
8. Esfera do Manete 38. Pino do Seguidor do Disco de
9. Porca de 5/16” - 18 Ressaltos
10. Arruela de Trava 39. Seguidor do Disco de Ressaltos
11. Pino Roscado de 5/16” - 18 x 1- 40. Pino da Alavanca
1/8” 41. Alavanca da Válvula Direita
12. Alojamento do Disco de Ressaltos 42. Pino do Rolete
13. Porca, tampa 43. Rolete
14. Parafuso de Regulagem 44. Parafuso de Regulagem
15. Disco de Ressaltos 45. Alavanca da Válvula Esquerda
16. Eixo do Disco de Ressaltos 46. Anel Retentor
17. Eixo de Mola 47. Protetor da Válvula
18. Mola do manete 48. Anel Retentor
19. Arruela 49. Arruela
20. Mola do Manete 50. “O-Ring”
21. Eixo de Mola 51. Guia do Êmbolo
22. Porca de 5/16” - 18 52. “O-Ring”
23. Pino Roscado de 5/16” - 18 x 1- 53. êmbolo
5/16” 54. Mola da Válvula de Exaustão
24. Parafuso de Regulagem do Veio 55. Sede da Válvula de Admissão
25. Alojamento da Mola 56. “O-Ring”
26. Sede da Mola 57. Espaçador da Válvula
27. Mola de Controle 58. Válvula de Admissão
28. Porca de 9/16” - 18 59. Mola da Válvula de Admissão
29. Seguidor do Diafragma 60. Anel retentor
30. Diafragma

70
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

ELIMINAÇÃO DOS PROBLEMAS DO


MOTOR HIDROSTÁTICO

As instruções e os diagramas lógicos de falha que se seguem deverão proporcionar


um guia abrangente para se eliminar os problemas dos motores hidrostáticos do
guindaste OS-435.

Foi elaborado um diagrama lógico de falha para cada um dos cinco tipos de
problemas; a experiência demonstrou que os diagramas cobrem a maioria dos
problemas verificados com os motores hidrostáticos. O diagrama aplicável deverá
ser identificado e em seguida acompanhado, para se eliminar os problemas da
transmissão hidráulica. Os parágrafos que se seguem fornecem instruções
específicas que abordam as etapas dos diagramas lógicos de falha.

INSPEÇÃO DAS VÁLVULAS DE CONTROLE DO DESLOCAMENTO

Desconecte o cilindro acionador e retire o suporte de montagem e o cilindro da


bomba. Retire os parafusos de montagem da válvula e levante a válvula da bomba.
São utilizados uma junta e três “O-rings” sob a válvula e a bomba do mecanismo de
giro tem um orifício calibrado no interior do “O-ring” mais interno. Tome cuidado
para não deixar cair nenhum componente na carcaça da bomba. Consulte a Figura
42.

As conexões da válvula (com a placa oscilante), os pinos e os anéis retentores


deverão ser cuidadosamente examinados. Verifique se a mola torsional não está
quebrada e se o orifício (da bomba do mecanismo de giro) não está obstruído.
Examine os “O-rings” em relação a avarias.

A válvula pode ser retirada da bomba retirando-se o pino de união entre suas
conexões e a conexão de retroalimentação em cotovelo da placa oscilante. Em
caso de substituição da válvula, deverão ser utilizados “O-rings” e uma junta novos,
de espessura adequada. A válvula deverá ser cuidadosamente baixada, para
assegurar o posicionamento correto dos “O-rings”, da junta e do orifício calibrado.

71
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

MONTAGEM DA VÁLVULA DE CONTROLE DO DESLOCAMENTO

1. ALAVANCA DE CONTROLE
2. JUNTA
3. PINO COM ANEL RETENTOR
4. PINO COM CUPILHA
5. PLACA OSCILANTE
6. PARAFUSO DE MONTAGEM
7. BUJÃO
8. “O-RINGS”
9. ORIFÍCIO (QUANDO UTILIZADO)
10. PINO COM ANÉIS RETENTORES
11. CONEXÃO DE CONTROLE
12. PINO COM CUPILHA
13. CONEXÃO DE RETROALIMENTAÇÃO

Figura 42

72
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

REGULAGEM DA VÁLVULA DE CONTROLE DO DESLOCAMENTO

ALERTA: O conjunto da válvula de controle variável da bomba é regulado na


fábrica. A válvula de controle não deverá ser regulada em campo, em
hipótese alguma. Se a regulagem tiver sido adulterada, sigas os
procedimentos abaixo para realizar a regulagem correta da válvula de
controle. Consulte a Figura 43.

1. Retire o conjunto da válvula de controle da bomba, antes de realizar a


regulagem. Consulte “Inspeção das Válvulas de Controle do Deslocamento”.

2. Retire o bujão terminal do mecanismo da mola centralizadora. Depois de


afrouxar a porca de trava (1), segure o alojamento da mola centralizadora (3)
e gire o parafuso de regulagem (2) até que ele apenas encoste na arruela da
mola centralizadora, eliminando assim a folga do mecanismo da mola
centralizadora. Isso poderá ser realizado mais facilmente exercendo-se uma
ligeira pressão para a frente e para trás sobre o carretel da válvula (6) e
girando-se simultaneamente o parafuso de regulagem. Tome o cuidado de
não comprimir a mola centralizadora (4) para além da sua altura de
instalação. Aperte a porca de trava (1) e examine novamente a folga do
carretel (6).

3. Regule o carretel da válvula de controle (6) na posição neutra. Retire os


bujões de vedação de 7/16”-20 (5) dos dois lados do alojamento da válvula de
controle (7), na área da carcaça correspondente ao carretel, para expor as
janelas do cilindro do servomecanismo (8). Afrouxe a porca de trava (9) e
regule o carretel da válvula de controle, rosqueando ou desenroscando o
alojamento da mola centralizadora (3) de forma que as áreas expostas (A)
entre as saliências do carretel e as aberturas das janelas sejam idênticas.
Aperte a porca de trava (9), examine novamente as áreas expostas e reinstale
os dois bujões de vedação de 7/16”-20 (5).

4. Reinstale a válvula de controle na bomba. Tome cuidado para não avariar os


“O-rings” sob a válvula e posicione corretamente o orifício calibrado (se for o
caso). Verifique cuidadosamente o funcionamento da bomba, depois de
regular a válvula de controle.

73
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

REGULAGEM DA VÁLVULA DE CONTROLE DO DESLOCAMENTO

Figura 43

INSPEÇÃO DAS VÁLVULAS DE ALÍVIO DO SISTEMA (Figura 47)

Servindo-se de uma válvula de alívio nova ou emprestada, substitua uma de cada


vez as válvulas de alívio do sistema, verificando o funcionamento do sistema depois
de cada substituição. Se o problema desaparecer, descarte a válvula de alívio
defeituosa.

Examine as válvulas quanto à regulagem adequada. Os dois primeiros dígitos do


valor de regulagem estão estampados na extremidade da válvula: 50, por exemplo,
significando 5000 psi (340 bar), 60 representando 6000 psi (413,8 bar), ou 15
simbolizando 150000 psi (103,4 bar). As duas válvulas de alívio do motor do
mecanismo de giro ostentam a indicação 50. Os motores da talha principal e da
talha do chicote têm uma válvula de alívio de 5000 psi no lado esquerdo e uma
válvula de alívio de 1500 psi no lado direito, quando as válvulas são observadas a
partir da extremidade do bloco coletor das válvulas. O motor da talha da lança tem
uma válvula de alívio de 6000 psi no lado esquerdo e uma válvula de alívio de 1500
psi no lado direito, sempre observando-se as válvulas a partir da extremidade do
bloco coletor das válvulas.

74
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FUNCIONAMENTO DAS VÁLVULAS DE ALÍVIO

VÁLVULA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO GATILHO


SISTEMA DE PRESSÃO “B” CARRETEL
SISTEMA DE PRESSÃO “A”
VÁLVULA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO

Figura 44

INSPEÇÃO DA VÁLVULA DE VAIVÉM (Figura 47)

O carretel da válvula deve se movimentar suavemente no orifício. Verifique se há


componentes desgastados, deformados ou partidos. O carretel e o bloco da válvula
são emparelhados e os componentes não são intercambiáveis.

O carretel da válvula de vaivém do motor do mecanismo de giro tem uma mola e


uma arruela em cada extremidade. As válvulas dos motores das talhas são
bloqueadas de forma a só mudarem de posição quando o sistema dispõe de alta
pressão na janela “A” do motor. Por essa razão, os carretéis das válvulas de vaivém
das válvulas dos motores das talhas têm uma mola e uma arruela na extremidade
esquerda e uma extensão ou um espaçador do carretel na extremidade direita,
quando se observa as válvulas a partir da extremidade do bloco coletor.

75
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

INSPEÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE DA PRESSÃO DE CARGA (Figura 45)

VÁLVULA DE CONTROLE DA PRESSÃO DE CARGA

BOMBA DE CARGA TÍPICA


VÁLVULA DE ALÍVIO DA PRESSÃO DA BOMBA DE CARGA
JUNTA DA BOMBA DE CARGA
ADMISSÃO DA BOMBA DE CARGA
VÁLVULAS DE CONTROLE DA PRESSÃO DE CARGA
BOMBA DE PISTÃO AXIAL TÍPICA

Figura 45

76
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

Retire cuidadosamente a bomba de carga, para expor as válvulas de controle do


cartucho. Examine as válvulas em relação à carga das molas, ao assentamento
correto, a “O-rings” danificados e a materiais estranhos. Quando o problema ocorrer
apenas em uma direção do fluxo, inverta as válvulas para verificar se o problema
desaparece. Deverá ser usada uma junta nova quando a bomba de carga for
reinstalada na bomba de pistão axial.

INSPEÇÃO DA VÁLVULA DE ALÍVIO DA PRESSÃO DE CARGA (Figuras 46 e 47)


Mantendo o gatilho aberto, examine a válvula quanto à presença de materiais
estranhos, deformação ou desgaste do gatilho ou da sede ou molas partidas;
verifique o assentamento correto.
BOMBA DE CARGA

BOMBA DE CARGA TÍPICA


COMPONENTES DA VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO DA BOMBA DE CARGA
GATILHO
MOLA
CALÇOS
TAMPA
JUNTA DA BOMBA DE CARGA
ADMISSÃO DA BOMBA DE CARGA
BOMBA DE PISTÃO AXIAL TÍPICA

Figura 46

77
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

CONJUNTO DO COLETOR DE VÁLVULAS DO MOTOR

78
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Legendas da Figura da Página anterior

JANELA “A” DO MOTOR DO MECANISMO DE GIRO

JANELA “B” DO MOTOR DO MECANISMO DE GIRO

VÁLVULA DE VAIVÉM DO MOTOR DO MECANISMO DE GIRO

VÁLVULA DE ALÍVIO DA PRESSÃO DE CARGA DO MOTOR DO MECANISMO


DE GIRO

CARCAÇA DO MOTOR DO MECANISMO DE GIRO

JANELA “A” DO MOTOR DA ATALHA

JANELA “B” DO MOTOR DA TALHA

VÁLVULA DE VAIVÉM DO MOTOR DA TALHA

VÁLVULA DE ALÍVIO DA PRESSÃO DE CARGA DO MOTOR DA TALHA

CARCAÇA DO MOTOR DA TALHA

VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO EXCESSIVA

VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO EXCESSIVA

JANELA “A” DO MOTOR

JANELA “B” DO MOTOR

Figura 47

79
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INSPEÇÃO DA BOMBA DE CARGA (Figuras 45 e 46)

Retire cuidadosamente a bomba de carga. O eixo e as engrenagens internas


deverão girar suavemente. A desmontagem adicional da bomba de carga não é
recomendada. Examine as condições do garfo e da espiga de acionamento da
bomba.

VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DE CARGA

Os manômetros que permitem verificar a pressão de carga localizam-se no painel


traseiro do lado direito, na cabine do operador. Com o manete na posição neutra, a
pressão de carga deverá ser de 190 a 300 psi (13,1 a 20,7 bar). Durante a
imobilização, a pressão de carga deverá ser de 180 a 290 psi (17,4 a 20,0 bar).
Durante o levantamento e o abaixamento de uma carga ou a rotação do guindaste,
a pressão deverá ser de 160 a 280 psi (9,3 a 19,3 bar). OBSERVAÇÃO: AS
PRESSÕES LIGEIRAMENTE ACIMA DAQUELAS INDICADAS ACIMA NÃO
CONSTITUEM IRREGULARIDADE. NÃO OBSTANTE, A PRESSÃO NUNCA
DEVERÁ EXCEDER 400 PSI (27,6 BAR).

O sistema da pressão de carga tem duas válvulas de alívio, uma delas localizada na
bomba de carga e a outra no motor. A válvula de alívio da pressão de carga
localizada no motor tem uma regulagem inferior que permite o resfriamento do
sistema. A válvula de alívio da pressão de carga é utilizada quando o manete de
controle se encontra na posição neutra e durante a imobilização, bem como durante
o levantamento ou o abaixamento de uma carga e durante o giro do guindaste.

INTERPRETAÇÃO DA PRESSÃO DE CARGA

SEM PRESSÃO DE CARGA - Se não houver nenhuma indicação de pressão de


carga, independentemente da posição do manete de controle, é possível que a
bomba de carga esteja com defeito. O mais provável é que o eixo motor tenha se
partido. Para confirmar essa possibilidade, retire a bomba de carga e verifique se
há componentes quebrados.

A total ausência da pressão de carga também pode ser decorrente da ruptura de


molas, de avaria ou de sujeira na válvula de alívio de pressão localizada na bomba
de carga. Examine a válvula de alívio quanto a sujeira, desgaste e um possível
engripamento.

FLUTUAÇÃO DA PRESSÃO - Se a pressão de carga for incorreta, com o manete


de controle na posição neutra ou lateral, com o nível da pressão talvez um pouco
abaixo daquele esperado, isso pode ser uma indicação de cavitação da bomba,
decorrente do nível baixo do fluído no tanque do sistema hidráulico, mangueiras de
aspiração vazando ou elementos de filtro obstruídos. Examine o sistema em relação
a essas condições e substitua os elementos que apresentarem defeito.

QUEDA DA PRESSÃO SIMULTÂNEA À MUDANÇA DA POSIÇÃO DO MANETE


DE CONTROLE - Se a pressão de carga se mantiver estável e corresponder àquela
esperada, quando o manete de controle estiver na posição neutra, mas cair
rapidamente conforme o manete de controle for levado para a posição lateral, isso
normalmente indica que o fluído hidráulico está escapando para a carcaça, através

80
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

das folgas que se criam quando a alavanca de controle tenta acionar a bomba. A
causa mais provável é a escoriação da placa oscilante das válvulas. Quando a
placa apresenta escoriação, o fluído consegue penetrar sob as válvulas e tende a
impedir o contato perfeito entre as válvulas e a placa. Isso permite que parte do
fluído a alta pressão e uma parte do fluído da bomba de carga escapem para a
carcaça da bomba ou do motor. Nessas condições, a pressão de carga pode se
reduzir ao ponto de só conseguir impor um ângulo insuficiente à placa oscilante
para acionamento da bomba. Se a pressão de carga cair abaixo de 140 PSI (9,7
bar), será necessário substituir a bomba e o motor danificados.

Se a pressão de carga cair apenas quando se tenta imobilizar a lança ou o gancho


vazio, ou cair apenas quando o guindaste for girado em um sentido, é provável que
a válvula de vaivém do coletor de válvulas do motor esteja engripada. A pressão
também cairá se o “O-ring” localizado sob a válvula de controle estiver danificado e
apresentando vazamento. Consulte as Figuras 42 e 47.

OBSERVAÇÃO: A pressão de carga tende a aumentar conforme a elevação do


número de rotações do motor. A menor pressão de carga
aceitável é de 140 psi (9,7 bar).

CONTROLE DA PRESSÃO ELEVADA

Se a pressão de carga parecer responder normalmente, à medida em que o manete


de controle localizado na cabine do operador for deslocado da posição neutra,
caindo talvez um pouco mas não drasticamente, examine o medidor de pressão
excessiva localizado no console do lado direito da cabine. Se o sistema estiver
operacionalmente correto, a pressão do circuito deverá ser a pressão de carga,
enquanto o manete de controle estiver na posição neutra. À medida entretanto que
o manete for deslocado para se levantar uma carga ou girar o guindaste, a pressão
deverá elevar-se imediatamente até o valor exigido pela carga imposta ao sistema.

INTERPRETAÇÃO DA PRESSÃO ELEVADA

NÃO DEVERÁ SE DESENVOLVER NENHUMA PRESSÃO ELEVADA - Se houver


pouca ou nenhuma elevação da pressão do circuito, quando o manete de controle
localizado na cabine do operador for deslocado da posição neutra, uma das
válvulas de alívio da pressão elevada, do coletor de válvulas do motor, pode estar
danificada ou engripada na posição aberta. Uma vez que existem duas válvulas de
alívio da pressão elevada, uma para cada sentido de funcionamento, experimente
movimentar o manete de controle para a posição de levantamento (sem nenhuma
carga) e a posição de imobilização. Se a pressão se elevar em uma direção mas
não na outra, o gatilho de uma das válvulas de alívio está provavelmente danificado
ou engripado. Se a pressão não se elevar em nenhuma direção, o carretel de uma
das válvulas de alívio pode estar engripado. As válvulas de alívio suspeitas deverão
ser retiradas, examinadas, limpas e substituídas se for necessário. Consulte as
Figuras 44 e 47. OBSERVAÇÃO: Certifique-se de que a pressão nominal da nova
válvula de alívio seja aquela correta. Consulte “Inspeção das Válvulas de Alívio do
Sistema”.

NÃO SE DESENVOLVE TODA A PRESSÃO ELEVADA - Se o manômetro da


pressão elevada indicar apenas uma pressão parcial, quando o manete de controle
for deslocado da posição neutra, pode estar ocorrendo uma dentre três falhas.

81
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Supondo-se que a pressão de carga tenha sido verificada e considerada normal,


pode ocorrer que a válvula de controle da pressão esteja apresentando vazamento.
Pode ser ainda que as duas válvulas de controle, que permitem a alimentação do
fluído da bomba de carga ao circuito, estejam danificadas ou engripadas. Se for
este o caso, o fluído estará escapando de um lado do circuito para o outro, através
do circuito da bomba de carga. Os sintomas deste problema são um funcionamento
razoavelmente normal do sistema, quando descarregado, seguido no entanto pela
impossibilidade de desenvolvimento da pressão elevada (e conseqüentemente do
torque necessário) para suspender cargas pesadas. Este problema também pode
ocasionar superaquecimento do sistema. Se o sistema não desenvolver pressão
durante o levantamento ou a imobilização, é improvável que haja uma válvula de
controle vazando, a menos que, por coincidência, as duas válvulas de controle
estejam danificadas e vazando. Se o sistema não conseguir desenvolver pressão
em uma das direções, examine estas válvulas.

A segunda falha possível é o desgaste excessivo dos patins da haste do pistão. O


desgaste dos patins ocasiona vazamento excessivo de fluído para a carcaça,
reduzindo seriamente o desempenho do sistema. Os sintomas são semelhantes
àqueles das válvulas de controle vazando. Recomenda-se o recondicionamento da
transmissão hidráulica realizado na fábrica.

O terceiro problema possível é a instalação de uma válvula de alívio com pressão


nominal inferior àquela especificada. Consulte “Inspeção das Válvulas de Alívio do
Sistema”. Substitua qualquer válvula de alívio cuja pressão nominal seja diferente
daquela especificada.

RUÍDO EXCESSIVO DO SISTEMA HIDRÁULICO

A cavitação e o desgaste interno da bomba ou do motor, decorrente da


contaminação, são as causas mais comuns do ruído excessivo da bomba ou do
motor. A causa do ruído excessivo pode decorrer de um dos fatores que se
seguem:

1. Obstrução do Filtro da Tubulação de Aspiração da Bomba de Carga -


ocasiona a cavitação da bomba de carga.

2. Obstrução da Tubulação de Aspiração da Bomba de Carga - ocasiona a


cavitação da bomba de carga.

3. Fluído Hidráulico Inadequado - os fluídos demasiadamente espessos podem


ocasionar cavitação.

4. Emulsificação do Fluído Hidráulico Decorrente da Presença de Água - pode


agir como um fluído espesso e ocasionar cavitação.

5. Presença de Ar no Fluído Hidráulico - ocasiona cavitação e o ruído excessivo.


Consulte “Ar no Fluído Hidráulico”.

82
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AR NO FLUÍDO HIDRÁULICO

O ruído excessivo pode ser causado pela presença de ar que tenha entrado no
fluído hidráulico, pela pressão insuficiente ou por uma avaria significativa dos
componentes do sistema hidráulico. Examine todas as tubulações e todas as
conexões, especialmente aquelas da tubulação de aspiração da bomba de carga,
quanto a possíveis vazamentos que também permitam a penetração de ar no
sistema. Verifique o nível do tanque do fluído hidráulico. O nível insuficiente do
fluído permite a penetração de ar no sistema, através da tubulação de aspiração da
bomba de carga.

SUBSTITUIÇÃO DAS VEDAÇÕES DOS EIXOS DA BOMBA E DO MOTOR


(Figura 48)

OBSERVAÇÃO: Recomenda-se substituir todos os componentes das vedações


dos eixos.

1. Retire o grande anel retentor localizado na extremidade do eixo da bomba ou


do motor, depois de haver retirado as espigas das ranhuras do lado oposto.

2. Retire o alojamento de alumínio. O alojamento é mantido no lugar pelo atrito


exercido pelo “O-ring” sobre seu diâmetro externo. Empurre o alojamento na
direção da extremidade do eixo, até liberar o “O-ring”.

3. Retire o alojamento de alumínio do eixo. O alojamento é na realidade um


conjunto reunido pelo atrito de um “O-ring” interno. O conjunto normalmente
permanece montado até que seus componentes sejam separados.

4. O anel de vedação de bronze fica localizado atrás do alojamento. Este anel


também é mantido no lugar pelo atrito de um “O-ring” interno. Liberte o
componente e deslize-o cuidadosamente ao longo do eixo.

CUIDADO: O anel de vedação é muito frágil e deve ser manuseado com o


máximo cuidado.

5. A esta altura, terão sido retirados todos os componentes de vedação incluídos


no kit da vedação do eixo. Recomenda-se substituir todos os componentes da
vedação do eixo.

6. Lubrifique ligeiramente com fluído hidráulico todos os componentes da


vedação, antes de montá-los. Instale um dos “O-rings” no diâmetro interno do
alojamento de alumínio. Instale as 6 molas nas cavidades do alojamento de
alumínio. As ranhuras da ponta do eixo deverão ser cobertas com plástico fino
e transparente, para impedir que sejam danificadas durante a montagem do
eixo.

7. Deslize o anel de vedação de bronze ao longo do eixo e para dentro do


diâmetro piloto do eixo, com o “O-ring” voltado para o motor ou a bomba. Com
as mãos limpas, assente o anel de vedação no lugar, usando apenas a força
das mãos.

83
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8. Usando as mãos limpas, insira o piloto da vedação estacionária no alojamento


de alumínio, posicionando o entalhe da vedação sobre o pino do mancal.

9. Instale o “O-ring” externo do alojamento de alumínio, deslizando em seguida o


alojamento ao local do eixo até que ele encoste no anel de vedação de
bronze. Uma vez que o conjunto é acionado por molas, poderá ser necessário
exercer força contra o alojamento de alumínio, para expor as ranhuras dos
anéis retentores.

10. Instale o anel retentor com o lado chanfrado para fora, começando pelo lado
oposto às ranhuras. Certifique-se de assentar completamente o anel retentor
na respectiva ranhura.

84
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VEDAÇÃO DO EIXO DA BOMBA OU DO MOTOR

BOMBA OU MOTOR

RANHURA DO ANEL RETENTOR

“O-RING”

ANEL DE VEDAÇÃO DE BRONZE

VEDAÇÃO ESTACIONÁRIA

“O-RING”

PINO

“O-RING”

ALOJAMENTO DE ALUMÍNIO

ANEL RETENTOR

MOLA

Figura 48

85
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DIFICULDADE OU IMPOSSIBILIDADE DE SE
ENCONTRAR A POSIÇÃO NEUTRA

Examine os Controles da Bomba

Examine a Válvula de Controle do Deslocamento

Substitua a Bomba

COM DEFEITO

COM DEFEITO

Repare ou Regule

Regule, Repare ou Substitua

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Legendas da Figura da página anterior

SUPERAQUECIMENTO DO SISTEMA OPERACIONAL

1. Examine o Nível do Reservatório de Óleo

2. Examine o Trocador de Calor

3. Verifique a Pressão de Drenagem da Carcaça (Normal: 10 psi, Máxima: 40 psi)

4. Examine a Válvula de Alívio da Pressão de Drenagem da Carcaça, no Bloco


Coletor de Drenagem-Aspiração da Carcaça

5. Examine a Válvula de Vaivém do Motor

6. BAIXO

7. OBSTRUÍDO OU DEFEITUOSO

7. ELEVADA

9. DEFEITUOSA

10. Encha o Reservatório até o Nível Correto, com o Fluído Recomendado

11. Repare ou Substitua

12. Localize e Elimine a Obstrução da Drenagem da Carcaça

13. Repare ou Substitua a Válvula

14. Substitua a Bomba e o(s) Motor(es)

15. Verifique a Pressão Operacional do Sistema (Máxima: 3500 psi)

16. Examine a Válvula do Termostato

17. Examine o Filtro de Aspiração

18. OBSTRUÍDO

19. Confira as Tabelas de Carga e de Ensarilhamento. Corrija as Cargas e o


Ensarilhamento

20. Desmonte o Filtro

Limpe os Ímãs da Haste

Instale Elementos Novos

Monte Novamente o Filtro

OBSERVAÇÃO: A temperatura operacional normal do fluído hidráulico é de 150-


180oF (66-82oC).

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Legendas da Figura da página anterior

O SISTEMA FUNCIONA APENAS EM UMA DIREÇÃO, SEM NENHUMA CARGA

1. Examine os Controles da Bomba

2. Examine as Válvulas de Alívio da Pressão Elevada

3. Examine as Válvulas de Controle da Pressão de Carga

4. Examine a Válvula de Vaivém

5. Examine a Válvula de Controle do Deslocamento

6. DEFEITUOSOS

7. DEFEITUOSAS

8. DEFEITUOSAS

9. Regule ou Repare

10. Substitua

11. Repare a Válvula ou Substitua o Motor

12. Regule, Repare ou Substitua

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Legendas da Figura da página anterior

RESPOSTA LENTA DO SISTEMA

1. Verifique a Pressão de Carga

2. Examine a Válvula de Controle do Deslocamento

3. Examine as Válvulas de Alívio da Pressão Elevada

4. Substitua a Bomba e o(s) Motor(es)

5. Regule, Repare ou Substitua

6. Repare ou Substitua

7. Insuficiente na Posição Neutra

8. Insuficiente na Posição Neutra e no Içamento ou na Imobilização

9. Insuficiente no Içamento ou no Abaixamento

10. Examine a Válvula de Alívio da Pressão de Carga da Bomba

11. Examine a Válvula de Alívio da Pressão de Carga do Motor

12. Examine a Válvula de Alívio da Pressão de Carga da Bomba

13. Examine o Filtro de Aspiração

14. Examine a Bomba de Carga

15. DEFEITUOSA

16. OBSTRUÍDO

17. Repare ou Substitua a Bomba

18. Repare ou Substitua o Motor

19. Desmonte o Filtro

Limpe os Ímãs da Haste

Instale Elementos Novos

Monte Novamente o Filtro

20. Substitua a Bomba

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Legendas da Figura da página anterior

O SISTEMA NÃO FUNCIONA EM NENHUMA DIREÇÃO


1. Examine o Nível do Óleo no Reservatório
2. Examine os Controles da Bomba
3. Examine as Válvulas de Alívio do Sistema
4. Verifique a Pressão de Carga
5. Insuficiente na Posição Neutra e No Içamento ou na Imobilização
5A. BAIXO
5B. DEFEITUOSOS
5C. DEFEITUOSAS
6. Insuficiente no Içamento ou no Abaixamento
7. Encha o Reservatório até o Nível Correto, com o Fluído Recomendado
8. Regule ou Repare
9. Repare ou Substitua
10. Insuficiente na Posição Neutra
11. Examine a Bomba de Carga
12. Examine o Filtro de Aspiração
13. Examine a Válvula de Alívio de Pressão de Carga da Bomba
14. Examine a Válvula de Alívio de Pressão de Carga do Motor
15. DEFEITUOSA
16. OBSTRUÍDO
17. Repare ou Substitua a Bomba
18. Desmonte o Filtro
Limpe os Ímãs da Haste
Instale Elementos Novos
Monte Novamente o Filtro
19. Repare ou Substitua a Bomba
20. Repare ou Substitua o Motor
21. Substitua a Bomba e o(s) Motor(es)
22. Examine a Válvula de Controle do Deslocamento
23. Verifique a Pressão do Sistema
24. Regule, Repare ou Substitua

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VALORES DE TORQUE DE INSTALAÇÃO DOS COMPONENTES


DAS BOMBAS E DOS MOTORES EM LBS/PÉS - (KG-M)

MOTORES MOTOR DO BOMBAS DAS BOMBA DO


DAS MECANISMO TALHAS MECANISMO
LOCALIZAÇÃO TALHAS DE GIRO PRINCIPAL, DO DE GIRO
CHICOTE E DA
LANÇA
BLOCO DO COLETOR DAS VÁLVULAS 16 (2,2) 16 (2,2) - -
21 (2,9) 21 (2-9)
TAMPA DA EXTREMIDADE 240 (33,2) 27 (3,7) 240 (9,3) 44 (6,2)
290 (40,1) 37 (5,1) 290 (11,3) 54 (7,5)
BOMBA DE CARGA - - 27 (3,7) 10 (1,4)
37 (5,1) 11 (1,5)
VÁLVULA DE CONTROLE DO - - 10 (1,4) 10 (1,4)
DESLOCAMENTO
11 (1,5) 11 (1,5)
VÁLVULAS DE CONTROLE DA PRESSÃO - - 125 (17,3) 30 (4,1)
DE CARGA
135 (18,7) 40 (5,5)
TAMPA FRONTAL 67 (9,3) 27 (3,3) 67 (9,3) 45 (6,2)
82 (11,3) 37 (5,1) 82 (11,3) 54 (7,5)

OBSERVAÇÃO: Os valores de torque entre parênteses estão em kg-m.

95
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SUBSTITUIÇÃO DAS BOMBAS E DOS MOTORES

Sempre que os procedimentos de eliminação dos problemas houverem


determinado que a transmissão hidráulica precisa ser substituída, deverão ser
respeitadas certas precauções e tomadas algumas medidas. Em termos gerais, a
bomba e os motores deverão ser substituídos como um todo. Uma bomba ou um
motor novos poderão ser danificados se vierem a funcionar em conjunto com as
unidades já usadas.

Como sempre, a primeira precaução a ser tomada, quando se trabalha em sistemas


hidráulicos, é impedir que a contaminação penetre no sistema. Quando se substituir
uma bomba e/ou um motor, deverá ser obedecido o roteiro básico que se segue.
Antes de se desligar qualquer conexão do sistema hidráulico, deve-se pressionar a
válvula de imobilização na cabine do operador.

1. Retire as unidades danificadas e substitua-as por unidades novas.

2. Aproveite os bujões e as tampas das unidades novas, para obturar as janelas


das unidades substituídas. Muitas unidades podem ser recuperadas depois
que forem retiradas do serviço, mas poderão sofrer avarias irreparáveis se
não forem adequadamente protegidas.

3. Reponha todos os elementos de filtragem.

4. Se houver impurezas depositadas nas mangueiras e nas tubulações, as


mangueiras e as tubulações deverão ser enxaguadas com um solvente
adequado e secadas com jato de ar.

5. Conecte todas as mangueiras e tubulações, substituindo todos os “O-rings”


correspondentes.

6. Encha manualmente as carcaças das bombas e dos motores, com fluído


hidráulico limpo.

7. Encha o tanque de fluído hidráulico até o nível operacional correto.

8. Examine novamente todas as conexões hidráulicas que tiverem sido


desligadas.

9. Examine novamente todos os parafusos de montagem das bombas e dos


motores.

10. Examine novamente a regulagem dos cilindros acionadores das bombas.

11. Desengate a embreagem.

12. Acione o motor e regule-o na marcha lenta reduzida (1000 rpm).

13. Engate manualmente a embreagem seis a oito vezes. Isso permitirá que as
bombas recebam lubrificação antes de funcionar continuamente.

96
Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

14. Engate a embreagem e observe o manômetro de pressão de carga na cabine


do operador. A pressão deverá ficar entre 180 e 200 psi.

15. Observe o nível do fluído no reservatório hidráulico e acrescente fluído se for


necessário.

16. Opere o guindaste sem carga, observando as pressões de carga.

17. Opere o guindaste com carga, observando as pressões de carga. O número


de rotações do motor deverá ser de 1500 rpm, a qualquer momento em que
se levantar uma carga. Durante a operação do guindaste, a pressão de carga
deverá ser de 160-180 psi.

18. Examine o sistema quanto à presença de vazamentos do fluído hidráulico e


corrija as anormalidades constatadas.

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REPARAÇÃO DAS BOMBAS E DOS MOTORES

Desaconselha-se realizar em campo qualquer reparo das bombas e dos motores de


pistão axial, que exijam a retirada da tampa da extremidade ou da tampa frontal da
unidade. Os reparos mais significativos só deverão ser realizados por pessoal
experiente, qualificado e adequadamente equipado. Só deverão ser realizados em
campo os reparos de menor monta, como aqueles discutidos na seção sobre a
eliminação dos problemas do acionamento hidrostático.

ABAIXAMENTO EMERGENCIAL DA CARGA


Em uma situação de emergência decorrente da perda da pressão de controle, da
pressão pneumática, da energia fornecida pelo motor a diesel ou de um defeito da
transmissão hidráulica, a carga poderá ser abaixada respeitando-se os
procedimentos que se seguem. AVISO: ESTES PROCEDIMENTOS NÃO SE
APLICAM AO SISTEMA DA TALHA DA LANÇA.

1. Desative o motor a diesel.

2. Engate manualmente a embreagem.

3. Retire o carretel da válvula de vaivém do motor hidráulico da talha que deverá


ser desenrolada. Observe a orientação do carretel da válvula e reinstale os
bujões no bloco coletor.

4. Retire a mangueira do fundo do cilindro de freio, da talha que deverá ser


desenrolada; conecte uma bomba hidráulica manualmente acionada ao
cilindro de freio.

5. Aplique lentamente a pressão hidráulica ao cilindro de freio, até que o tambor


do cabo comece a girar. A velocidade de rotação do tambor não deverá
ultrapassar 30 rpm. A rotação do tambor poderá ser retardada ou
interrompida, reduzindo-se a pressão do cilindro do freio. CUIDADO: Não
pressurize demasiadamente o cilindro do freio. A pressão máxima não deverá
exceder 800 psi (55,2 bar).

6. Depois de abaixar a carga, limpe e reinstale corretamente o carretel da


válvula de vaivém; reconecte a mangueira do cilindro do freio e desengate
manualmente a embreagem.

OBSERVAÇÃO: As cargas mais leves talvez não consigam superar as forças de


atrito existentes no sistema, mesmo que o freio seja totalmente
liberado.

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PROCEDIMENTOS DE ACIONAMENTO DO
GUINDASTE, APÓS ARMAZENAGEM
OU TRANSPORTE

Recomenda-se seguir os procedimentos abaixo, quando se acionar um guindaste


que tenha ficado armazenado, tanto depois de ser utilizado em campo, quanto após
o recebimento da fábrica. Os procedimentos irão auxiliar na instrução dos
operadores novatos, quanto aos métodos corretos de acionamento do guindaste,
contribuindo ainda para que os pontos de manutenção essenciais não seja
negligenciados. Após a conclusão destes procedimentos e durante a operação
normal do guindaste, deverão ser seguidas as relações de controle de manutenção
que podem ser encontradas nas páginas 0 e 0, para se assegurar a operação
cuidadosa e adequada do guindaste.

1. Examine o regulador da pressão pneumática, para certificar-se de que a faixa


operacional é aquela adequada, 95-100 psi.

2. Abra a válvula de drenagem do reservatório pneumático e purgue a água e o


refugo que possam ter se acumulado durante a armazenagem.

3. Examine o nível do fluído dos lubrificadores das tubulações pneumáticas.

4. Abra a válvula da tubulação de aspiração da bomba, abaixo do tanque do


fluído hidráulico, e insira a trava em forma de cone sobre a haste da válvula.

5. Examine o nível do tanque do fluído hidráulico, certificando-se de que o fluído


aparece acima da parte superior do visor do tanque.

6. Abra as duas válvulas abaixo do tanque de combustível diesel.

7. Verifique o nível do combustível diesel.

8. Verifique os níveis do óleo do motor e do líquido arrefecedor e o estado do


purificador de ar do motor.

9. Examine o nível do óleo do conjunto de eixos, do alojamento do motor da


bomba e da caixa de engrenagens do mecanismo de giro. Consulte a página
13 em relação aos lubrificantes recomendados.

10. Acione manualmente a embreagem e verifique sua regulagem. Regule a


embreagem conforme as instruções da página 63.

11. Desengate a embreagem.

12. Certifique-se de que o disjuntor de circuito do aquecedor do tanque de fluído


hidráulico esteja ‘LIGADO”; verifique se o manete do termostato do aquecedor
(caso instalado) está regulado em 80oF.

13. Ligue o disjuntor de circuito do transformador de 24 VCC e da vela


incandescente do motor.

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Guindaste Hidráulico de Pedestal NATIONAL

14. Puxe a válvula de desativação do motor. As lâmpadas-piloto do ar e da


energia elétrica deverão se iluminar.

15. Puxe a válvula do arranque do motor. Solta a válvula imediatamente, assim


que o motor pegar.

OBSERVAÇÕES SOBRE A PARTIDA COM TEMPO FRIO:

Guindastes Equipados com Motores Caterpillar - Se a temperatura ambiente estiver


abaixo de 60oF (16oC), recomenda-se pressionar o botão da vela incandescente
durante aproximadamente 30 segundos, antes de se acionar o motor.

Guindastes Equipados com Motores Detroit Diesel* - Se a temperatura


ambiente estiver na faixa de 35oF (2oC) até -20oF (-29oC), recomenda-se
puxar o botão do “QuickStart” durante aproximadamente 2 segundos, antes
de se acionar o motor.

* Observação: Os guindastes novos despachados da Fábrica de Gainesville


não têm o cilindro do éter instalado na válvula mecânica do
“QuickStart”. O cilindro passou a ser montado diretamente
acima da válvula e deverá ser rosqueado na mesma, antes de
se acionar o sistema com tempo frio.

16. Examine os indicadores do motor e deixe que ele se aqueça em marcha lenta
reduzida.

17. Engate a embreagem e deixe que o fluído hidráulico se aqueça, com o motor
em marcha lenta reduzida. Verifique se há vazamentos do sistema hidráulico.

18. Observe as pressões de carga da talha principal, da lança e do mecanismo de


giro. A faixa operacional correta é de 160/300 psi.

19. Observe o manômetro do óleo lubrificante do alojamento do motor da bomba,


certificando-se da faixa operacional adequada de 20/40 psi.

20. Observe o manômetro da pressão de controle, certificando-se da faixa


operacional adequada de 700/750 psi.

21. Examine todas as lâmpadas indicadoras de “freio desativado”, puxando a


válvula do freio do mecanismo de giro e movimentando ligeiramente os
manetes de controle da talha principal e da talha da lança.

22. Verifique se os manetes de controle do mecanismo de giro, da talha principal


e da talha da lança centralizam-se corretamente assim que são liberados.

23. Acione o mecanismo de aplicação do freio de emergência, para certificar-se


do seu funcionamento. Os tambores da talha principal e da talha da lança não
deverão girar e os freios deverão permanecer aplicados, enquanto a válvula
de aplicação dos freios for mantida pressionada.

24. Verifique a regulagem dos freios conforme descrito nas páginas 57 e 58.

25. Lubrifique o guindaste conforme descrito na página 14.

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26. Verifique o funcionamento do sistema limitador da movimentação dos cabos.


Consulte a página 67.

27. Verifique o funcionamento do sistema limitador do ângulo da lança. Consulte


a página 65.

28. Se os cabos de aço estiverem enrolados nos tambores das talhas, os cabos
deverão ser minuciosamente examinados e lubrificados, antes de se colocar o
guindaste em serviço. Consulte a página 73.

29. Verifique o funcionamento dos dispositivos indicadores do raio de ação


instalados no guindaste. Consulte as instruções sobre o Sistema Indicador da
Carga.

30. Verifique o funcionamento da iluminação da lança e dos faróis do guindaste,


caso estejam instalados.

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