Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apresentação do Curso
Página 1
OBJETIVOS DESTE CURSO
Página 2
CORPO DE VÁLVULAS – INTRODUÇÃO
Página 3
Válvulas de controle de pressão.
As válvulas de controle de pressão regulam a pressão
hidráulica dentro da transmissão. A pressão hidráulica é
necessária para lubrificar e remover calor do fluido. A
pressão hidráulica também é necessária para aplicação das
embreagens e freios, e cintas que trabalham os componentes
dos conjuntos planetários da transmissão. Algumas vezes, se
necessita de alta pressão de aplicação e outras vezes, nem
tanto. A preocupação primária com a alta pressão é que muita
potência do motor se perde sem necessidade e um calor
excessivo é gerado. O calor quebra as moléculas do fluido e
deteriora as propriedades dele, reduzindo sua vida útil. Uma
carga excessiva sobre a transmissão afeta a economia de
combustível, portanto, regulando-se a pressão, menos carga é
aplicada no motor.
Página 4
Válvula reguladora primária
A válvula reguladora primária ajusta a pressão proveniente da
bomba de óleo para todos os circuitos hidráulicos na
transmissão. A função desta válvula é reduzir a carga do
motor e a conseqüente perda de potência. A alta pressão causa
mudanças duras e gera mais calor reduzindo a vida útil do
fluido. Pela redução de pressão, menos potência é necessária
para girar a bomba e menos calor conseqüentemente é gerado.
Página 5
Válvula reguladora secundária
Esta válvula regula a pressão para alimentar o conversor de
torque e a pressão de lubrificação. A tensão de mola empurra
a válvula para cima para aumentar a pressão do conversor. A
pressão do conversor age no topo da válvula para criar um
equilíbrio entre ela a tensão de mola. Em algumas aplicações,
a pressão de aceleração é utilizada para auxiliar a mola no
aumento da pressão do conversor. Uma pressão reguladora
secundária aumentada é utilizada para aplicações mais firmes
da embreagem do conversor de torque (lock up) sob condições
de torque mais altas.
Página 6
Válvula de desvio do radiador de óleo
Esta válvula evita pressão excessiva no circuito do radiador
de óleo. Este circuito é um circuito alimentado com baixa
pressão que direciona o fluido através do radiador e de volta
ao cárter da transmissão, passando pelos componentes da
transmissão. A válvula possui uma mola reguladora que mantém
a válvula na posição fechada e abre quando a pressão excede a
tensão da mola.
Página 7
Válvula do governador
Esta válvula existe em todas as transmissões com controle
hidráulico. Ela é montada no eixo de saída nas transmissões
com tração traseira ou é movimentada pela engrenagem motriz
do diferencial nas transmissões com tração dianteira. Ela
balanceia a pressão de linha direcionada proveniente da
válvula manual e a força centrífuga dos contra pesos do
governador para gerar uma pressão hidráulica proporcional à
velocidade do veículo. Quanto maior a rotação do eixo de
saída, maior será a pressão do governador.
Página 8
Assim que a velocidade do veículo aumenta, os contra pesos se
movem para fora e a válvula do governador é empurrada para
baixo pela alavanca dos contra pesos internos. A posição da
válvula do governador é balanceada entre a força centrífuga
agindo no topo da válvula e a pressão do governador na base
da válvula.
Válvula de aceleração
Página 9
A pressão do acelerador é produzida em resposta ao ângulo de
abertura do acelerador. Quando o pedal do acelerador é
acionado, o pistão de redução empurra a válvula de aceleração
(moduladora) para cima através da mola, gerando uma pressão
de aceleração que é proporcional à quanto o acelerador é
pressionado. A válvula de aceleração fornece pressão de
aceleração ((moduladora), para cada válvula de mudança e age
se opondo à pressão do governador. Eis o porque do ajuste do
cabo de aceleração afetar o tempo das mudanças nas
transmissões com controle hidráulico.
Página 10
Válvula de controle das mudanças
As válvulas de controle das mudanças são responsáveis por
direcionar o fluido até as diferentes passagens na
transmissão. Podem ser controladas manualmente, controladas
através de solenóides, ou através de pressão hidráulica. Elas
bloqueiam as passagens hidráulicas enquanto que outros
ressaltos das válvulas abrem diferentes passagens.
Válvula manual
Esta válvula direciona a pressão de linha para as várias
passagens no corpo de válvulas. Está ligada à alavanca
seletora de marchas mecanicamente, e é acionada pelo
motorista, selecionando as marchas P, R, N, D, 3, 2 e L
conforme desejado pelo motorista. Quando a válvula se move
para a direita, ela expõe as passagens para a pressão de
linha, determinando assim a marcha a ser selecionada. As
várias posições da válvula são mantidas por um mecanismo de
retenção que também fornece uma informação ao motorista.
Página 11
Válvula de mudança 1-2
Esta válvula controla a mudança entre a primeira e a segunda
marcha, baseado nas pressões do governador e de aceleração. A
válvula é mantida em posição por uma mola calibrada
localizada entre a válvula de mudança de baixa em retenção e
a válvula de mudança 1-2. Quando a pressão do governador é
baixa, porém a pressão de aceleração é alta, esta válvula é
forçada para baixo pela pressão de aceleração e tensão de
mola. Enquanto a pressão do governador for baixa, não haverá
mudança ascendente, e se a pressão de aceleração for baixa,
mais cedo haverá mudança ascendente. Em primeira marcha, a
embreagem de marchas a frente (C1) está aplicada através da
válvula manual, e a embreagem de uma via (roda livre) da
baixa (F2) está travando. A pressão de linha é bloqueada pela
válvula para que não aplique o freio da segunda (B2) e a
transmissão é mantida em primeira marcha.
Página 12
À medida que a velocidade do veículo aumenta, a pressão do
governador sobrepuja a pressão de aceleração mais a pressão
da mola na extremidade da válvula de mudança 1-2. Com o
movimento da válvula, o circuito do pistão do freio B2 abre,
fazendo com que a transmissão mude para a segunda marcha.
Quando a válvula de mudança se move para cima, ela cobre a
passagem da pressão de aceleração. A redução ocorrerá quando
a velocidade do veiculo diminuir até certo valor, causando
que a tensão da mola sobrepuje a pressão do governador. Isto
acontece em condições de velocidade muito baixa do veiculo,
sendo por isto quase imperceptível.
Página 13
Válvula de mudança 2-3
Esta válvula controla a mudança entre segunda e terceira
marchas baseada nas pressões de aceleração, e governador. A
válvula é mantida em sua posição normal através de uma mola
localizada entre a válvula de mudança intermediária e a
válvula de mudança 2-3. Quando a pressão do governador é
baixa, porém a pressão de aceleração é alta, tal como em
condição de aceleração inicial, esta válvula é forçada para
baixo através da tensão da mola e pressão de aceleração,
mantendo a transmissão em segunda marcha.
Página 14
para baixo, resultando em um movimento mais rápido de
redução.
Adicionalmente, veja que a pressão de linha que aplica a
embreagem da direta (C2) passa através da válvula de mudança
1-2. Assim, se a válvula de mudança 1-2 estiver travada, não
haverá mudança para segunda, porém também não haverá mudança
para terceira porque a embreagem da direta não pode ser
aplicada.
Página 15
freio da sobremarcha (B0). Quanto a embreagem da sobremarcha
for aplicada, a unidade da sobremarcha estará posicionada na
marcha direta (3ª marcha). Quando o freio da sobremarcha for
aplicado, a unidade da sobremarcha estará em overdirve (4ª
marcha).
Pistão de redução
O pistão de redução está localizado abaixo da válvula de
aceleração. É atuado pelo came de aceleração em resposta ao
movimento da borboleta do acelerador quando o motorista
pressiona o pedal do acelerador, abrindo a borboleta mais que
85%. Ele é utilizado nas transmissões controladas
hidraulicamente, para antecipar as reduções que de outra
forma só aconteceriam pelo aumento de aceleração, no processo
normal dela sobrepujar a pressão do governador. Isto acontece
Página 16
para que as reduções sob regime de torque mais elevado
ocorrem mais cedo, protegendo a transmissão.
Válvulas temporizadoras
Estas válvulas são responsáveis por afinar a qualidade da
característica das mudanças da transmissão. Em alguns casos a
Página 17
embreagem aplicada possui um pistão duplo e um dos pistões é
aplicado antes do que o outro. Em outros casos a pressão que
aplica um dispositivo de retenção ou força uma válvula de
mudança para baixo é reduzida para reforçar a aplicação.
Página 18
Embreagem de Ré e válvulas sequenciadoras do freio da ré
As válvulas sequenciadoras controlam o tempo de aplicação do
pistão duplo da embreagem da direta (C2) e o freio de baixa e
ré (B3) de algumas transmissões automáticas. Lembre-se que a
pressão de linha sempre sofre um aumento em ré. Uma válvula
sequenciadora reduz o tranco no engate quando a transmissão é
posicionada em ré. Embora cada embreagem seja controlada por
uma válvula sequenciadora separada, explicaremos o
funcionamento para a embreagem da direta.
Página 19
Acumuladores
Os acumuladores agem para amortecer os choques da mudança.
Estas válvulas são basicamente pistões localizados em um
alojamento com uma mola fortemente calibrada para se opor à
pressão hidráulica. Estão localizados no circuito hidráulico
entre a válvula de mudança e o dispositivo de aplicação.
Quando a válvula de mudança se move, o fluido é direcionado
ao circuito do dispositivo de aplicação. Assim que o pistão
começa a comprimir o conjunto das molas de retorno da
embreagem, e pressão no circuito começa a crescer. Assim que
a pressão cresce, ela age no sentido de carregar a mola do
acumulador.
A pressão no circuito não consegue atingir seu potencial até
que a mola seja comprimida e o pistão devidamente assentado.
A pressão cresce mais lentamente e a aplicação da embreagem é
amortecida.
Página 20
que a pressão de total seja aplicada. A pressão hidráulica no
acumulador é controlada pela válvula de controle do
acumulador, ou um solenóide controlado eletronicamente.
Página 21
Desde que o torque produzido pelo motor é baixo quando a
abertura do acelerador é pequena, a pressão traseira do
acumulador é reduzida. Isto evita trancos na mudança quando
os freios e as embreagens são aplicados. Por outro lado, o
torque do motor aumenta quando o ângulo de aceleração é
grande durante aceleração de moderada para alta. Não somente
a pressão de linha é aumentada, como também a pressão de
aceleração agindo na base da válvula de controle do
acumulador aumenta a pressão traseira nos acumuladores. A
pressão do acumulador aumenta para evitar patinação quando as
embreagens e freios são aplicados em condição de aceleração
alta.
Válvula de corte.
A válvula de corte modifica a pressão de aceleração baseada
na velocidade do veiculo. A diminuição da pressão de linha
evita perda de potência desnecessária na bomba de óleo da
transmissão durante velocidades mais altas do veiculo.
Página 22
Válvula moduladora de baixa em retenção.
A válvula moduladora de baixa em retenção reduz a pressão de
linha proveniente da válvula manual para reduzir os trancos
(choques) quando o seletor de marchas é movido para a posição
“L”. A pressão de baixa em retenção empurra a válvula de
mudança de baixa em retenção para baixo e aplica o freio de
baixa e ré (B3) a fim de amortecer os choques da mudança.
Página 23