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MANUAL DO OPERADOR

TS6000 Canavieiro
Trator

Cód. No. 87749759


1ª Edição
Português 04/10
ENDEREÇO:

CNH LATIN AMERICA LTDA.


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MANUAL DO OPERADOR
TS6000 Canavieiro
Trator

Cód. No. 87749759


1ª Edição
Português 04/10
NEW HOLLAND
TS6000 CANAVIEIRO

UTILIZAÇÃO
MANUTENÇÃO
ESPECIFICAÇÕES
CONTEÚDO

Título Página

Introdução
Ao Proprietário ........................................................................................................................... ii
Identificação do produto ............................................................................................................. iii
Considerações Ambientais ......................................................................................................... iv
Reboque e transporte do trator ................................................................................................... vi
Precauções de segurança ......................................................................................................... vii
Decalcomanias de segurança ................................................................................................... xii
Símbolos universais ................................................................................................................. xvi

Seção 1 - Operação
Assento e cinto de segurança ................................................................................................. 2-3
Freio de estacionamento, comandos de pé e instrumentos ................................................... 4-10
Partida e parada do motor .................................................................................................... 11-14
Processo de amaciamento ....................................................................................................... 15
Transmissão 24 x 24 (“Dual Command”) ............................................................................. 16-20
Bloqueio do diferencial e tração no eixo direcional .............................................................. 21-22
Ajuste da bitola do eixo direcional ....................................................................................... 23-24
Ajuste da bitola do eixo de tração ....................................................................................... 25-26
Lastro e pneus .................................................................................................................... 27-36

Seção 2 - Lubrificação e manutenção


Informações gerais .................................................................................................................. 1-5
Quadro de lubrificação e manutenção ........................................................................................ 6
Manutenção - Quando acendem as luzes de alerta ................................................................. 7-8
Manutenção diária das 10 horas ............................................................................................ 9-11
Manutenção das 50 horas ................................................................................................... 12-16
Manutenção das 300 horas ................................................................................................. 17-20
Manutenção das 600 horas ................................................................................................. 21-23
Manutenção das 1200 horas, 12 meses .............................................................................. 24-27
Manutenção das 1200 horas, 24 meses .............................................................................. 28-30
Manutenção geral - Conforme necessário ............................................................................ 31-36

Seção 3 - Especificações

Formulário para a revisão das primeiras 50 horas

Seção 4 - Índice
INTRODUÇÃO AO PROPRIETÁRIO

INTRODUÇÃO SEGURANÇA
Este Manual foi preparado para ajudar nos processos As páginas VII a XI indicam as orientações que devem
corretos de amaciamento, condução e operação, bem ser observadas com o objetivo de garantir a sua
como na manutenção do seu novo trator. O seu trator segurança bem como a de terceiros. Leia as
destina-se a desempenhar funções normais e orientações de segurança e observe os conselhos que
habituais para aplicações agrícolas. as mesmas constituem antes de trabalhar com o
trator.

Leia este Manual cuidadosamente e conserve-o em


local apropriado para uma consulta futura. Se em PRIMEIRAS 50 HORAS DE OPERAÇÃO
qualquer momento necessitar de uma orientação sobre Após as primeiras 50 horas de operação, é MUITO
o seu trator, não hesite em entrar em contato com o IMPORTANTE que sejam efetuadas as operações de
seu Concessionário New Holland. Este dispõe de acordo com os itens descritos nas páginas 2-1 e 2-2
pessoal devidamente treinado pela fábrica, peças deste Manual.
genuínas, bem como o equipamento necessário para
atender todas as suas necessidades de Serviço. O seu Concessionário New Holland utiliza
equipamentos recomendados pela Fábrica e conta
com a experiência de mecânicos e técnicos treinados,
O seu trator foi concebido e construido para lhe estando em condições de prestar a melhor Assistência
assegurar o máximo de performance, economia e Técnica.
facilidade de utilização sob uma vasta gama de
condições de uso. Antes da entrega, o trator foi
cuidadosamente inspecionado, tanto na fábrica como PRIMEIRAS 300 HORAS DE OPERAÇÃO
no seu Concessionário New Holland, de forma a Após as primeiras 300 horas de operação, levar o
assegurar que seja entregue em ótimas condições. trator juntamente com o Livrete de Garantia ao seu
De forma a manter estas condições e assegurar um Concessionário New Holland, para que seja efetuada
funcionamento isento de problemas, é da maior a revisão de 300 horas, onde será oferecida a mão-
importância que as inspeções de rotina, tal como de-obra gratuita na revisão, lubrificação e ajustes.
especificadas na Seção 2 deste Manual, sejam
realizadas nos intervalos especificados.
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Deve esclarecer-se que as peças genuínas foram
LIMPEZA DO TRATOR examinadas e aprovadas pela New Holland. A
O trator é uma máquina, verdadeira obra prima, montagem e/ou utilização de peças não-genuínas,
dispondo de controles sofisticados. Esta situação deve pode dar origem a efeitos negativos sobre as
ser levada em conta quando lavá-lo, especialmente características do seu trator e implicitamente afetar a
se utilizar equipamento de água a alta pressão. sua segurança. A New Holland não é responsável por
Embora tenham sido tomadas todas as precauções quaisquer danos causados pela utilização de peças
para proteger os componentes eletrônicos e as suas a acessórios “não-genuínos”. Apenas as peças de
conexões, a pressão utilizada por algumas máquinas reposição New Holland devem ser utilizadas. A
de lavagem é tal que a proteção completa contra a aplicação de peças “não-genuínas” poderá invalidar
entrada de água não pode ser assegurada. as aprovações legais relacionadas ao trator.

É proibido efetuar quaisquer modificações no trator a


• Quando utilizar um sistema de lavagem de alta
não ser que especificamente autorizadas, por escrito
pressão, não fique muito próximo do mesmo e evite
pela New Holland.
dirigir o jato de água diretamente sobre os compo-
nentes eletrônicos, suas conexões, respiros, vedan-
tes, tampões de enchimento, etc. GARANTIA
O seu trator está garantido, segundo os direitos legais
vigentes em nosso país e com o acordo contratual
• Nunca lance um jato de água fria sobre um motor
com o Concessionário New Holland vendedor. No
ou um sistema de escape que estejam quentes.
entanto, não se poderá aplicar qualquer garantia se o
trator não for utilizado, regulado e mantido de acordo
com as instruções constantes no Manual do Operador.

ii
INTRODUÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

O trator e os principais componentes são identificados


utilizando números de série e / ou códigos de
produção. Os dados de identificação devem ser
fornecidos ao Concessionário New Holland quando
pretender adquirir peças ou serviços e serão também
necessários para ajudar a identificar o trator, no caso
de roubo.

O texto que se segue indica a localização dos ele-


mentos de identificação.

Plaqueta de identificação do veículo – Figuras 1


e2
A plaqueta de identificação do veículo está localizada
no lado interno do capô, no lado direito. Ver a figura 1.

Anotar as informações na plaqueta reproduzida na


figura 2.
2

Identificação do trator – Figura 3


As informações sobre o número de série e as
informações sobre o modelo, estão gravadas no topo
do suporte dianteiro (1). Estes números estão também
repetidos na plaqueta de identificação do veículo
mostrada acima.

Identificação do motor – Figura 4


O número de série está gravado na extremidade
dianteira esquerda inferior do motor, (1).

iii
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS

O solo, o ar e a água constituem fatores vitais da 4. Evite derramamentos quando estiver drenando
agricultura e a vida em geral. Onde a legislação ainda óleo usado do motor, sistemas de arrefecimento,
não condiciona o tratamento de certas substâncias lubrificantes da caixa de velocidades, óleo hidráulico,
requeridas pela avançada tecnologia, deve o bom fluído de freio, etc. Não misture fluídos de freio com
senso orientar a forma de destruir os produtos de combustíveis ou lubrificantes. Armazene estes
natureza química e petroquímica. produtos com a devida segurança até poder proceder
à sua destinação de forma correta e de acordo com
as disposições legais e com os recursos disponíveis.

O texto que se segue, contém recomendações que


poderão ser muito úteis:
5. As modernas misturas usadas nos sistemas de
arrefecimento, isto é, anticongelantes e outros
aditivos, devem ser substituidas a cada dois anos.
• Familiarize-se e certifique-se de que compreende Não devem ser lançados no solo, devendo sim, ser
a legislação sobre estes casos, aplicável no Brasil. recolhidos e destruidos nas maiores condições de
segurança.

• Quando não existe legislação, obtenha informa-


ções dos seus fornecedores de óleos, filtros, baterias, 6. Reparar imediatamente qualquer fuga ou defeito
combustíveis, anticongelantes, produtos de limpeza, no sistema de arrefecimento do motor ou no sistema
etc., em relação aos seus efeitos sobre o Homem e a hidráulico.
natureza, bem como a forma de armazená-los, utilizar
e destruir tais substâncias. Os técnicos agrícolas são,
em muitos casos, capazes de ajudá-lo neste assunto.
7. Nunca aumente a pressão num circuito
pressurizado, pois poderá dar origem à explosão de
componentes.

SUGESTÕES ÚTEIS

1. Evite encher os depósitos de combustível com 8. Proteja os tubos durante as operações de solda,
latas ou sistemas de entrega de combustível pois as fagulhas que saltam podem abrir furos ou
inadequados sob pressão, que poderão dar origem a enfraquece-los, dando origem à perda de óleos,
consideráveis derramamentos. líquidos de arrefecimento, etc.

2. De forma geral, evite o contato com a pele de


todos os tipos de combustíveis, óleos, ácidos,
solventes, etc. A maior parte destes produtos contém 9. Quando realizar operações de solda em
substâncias que podem ser perigosas para a sua implementos, desconectá-los adequadamente do
saúde. trator.

3. Os óleos modernos contêm aditivos. Não queime


combustíveis contaminados e / ou óleos usados.
Descarte conforme legislação vigente.

iv
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS

Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA


USADA A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO.

OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA


BATERIA USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-
LA AO FABRICANTE PARA RECICLAGEM.

Riscos do contato com a solução


ácida e com o chumbo:
A solução ácida e o chumbo contidos na
bateria, se descartados na natureza de forma
incorreta poderão contaminar o solo, o
sub-solo e as águas, bem como causar
riscos à saúde do ser humano.
No caso de contato acidental com os olhos
ou com a pele, lavar imediatamente com
água corrente e procurar orientação médica.
Composição Básica: chumbo, ácido
sulfúrico diluído e plástico.

v
REBOQUE E TRANSPORTE DO TRATOR

REBOQUE DO TRATOR TRANSPORTE DO TRATOR

Transportar o trator com todas as quatro rodas


IMPORTANTE: O trator apenas deve ser rebocado
assentes num reboque ou num caminhão.
por curta distância, por exemplo, para fora de um
edifício. Nunca o reboque em estradas ou como um
meio de transporte.

Ao rebocar o trator, utilizar uma barra própria para Fixe firmemente o trator ao reboque ou caminhão que
reboque ou uma corrente forte. Quando rebocá-lo pela o vai transportar.
parte traseira, utilizar o gancho de reboque instalado
no suporte dos pesos dianteiros. Torna-se necessária
a assistência de mais alguém para operar a direção e
os freios do trator.

Para evitar danificar a transmissão ou outros compo- IMPORTANTE: Nunca passe correntes em volta do
nentes que girem mas que não sejam lubrificados, eixo de transmissão da tração dianteira, cilindros da
durante o reboque observar o seguinte: direção, eixo de transmissão da tração dianteira ou
outros componentes que podem ser danificados,
devido ao contato com as correntes, em situação de
· Fazer o reboque apenas por curta distância.
grande esforço.

· Nunca exceder a velocidade de 8 km/h (5 MPH).

· Se possível, deixar o motor funcionando para as-


segurar a lubrificação e o funcionamento da direção
hidráulica.

IMPORTANTE: Em transporte, com o motor


desligado, tampar a saída do silencioso para evitar
que o vento entre e faça girar a turbina do turbo, o
PRECAUÇÃO: Nunca rebocar o trator a uma
que poderia danificar seus rolamentos.
velocidade superior a 8 km/h. A direção funciona
lentamente e exige um esforço muito maior quando o
motor não estiver funcionando.

ADVERTÊNCIA: Nunca usar cabos ou cordas


para rebocar o trator. Se o cabo ou a corda se partirem
ou escorregarem, poderão fazê-lo com força suficiente
para causar acidentes pessoais graves.

Ao utilizar uma corrente, conectar esta com o lado


aberto do gancho de reboque voltado para cima. Se o
gancho escorregar, a corrente cairá ao invés de ser
arremessado para cima.

vi
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

Um operador cuidadoso é o melhor operador. A maior O TRATOR


parte dos acidentes pode ser evitada observando
certas orientações. Para evitar acidentes, leia e 1. Leia o Manual do Operador cuidadosamente antes
observe as orientações que seguem antes de de começar a utilizar o trator. A falta de conhe-
conduzir, trabalhar ou prestar assistência ao trator. O cimento sobre seu funcionamento, poderá dar
equipamento deve ser utilizado apenas por aqueles origem a acidentes.
que são responsáveis e estão habilitados a fazê-lo.
2. Apenas aqueles devidamente treinados e qua-
lificados devem ser autorizados a trabalhar com
PALAVRAS DE PRECAUÇÃO
o trator.
Ao longo deste Manual, há textos em itálico,
precedidos pelas palavras NOTA, ATENÇÃO,
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE, AVISO ou PERIGO. 3. Para evitar quedas, utilize os corrimãos e os
Tal texto tem os seguintes significados: degraus quando entrar ou sair do trator. Mantenha
sempre os degraus e a plataforma livres de lama
e sujeira.
Segurança do equipamento

NOTA: Este texto salienta uma técnica ou processo 4. Substitua todas as decalcomanias de segurança
correto de operação. que se apresentem em falta, ilegíveis ou
danificadas.
ATENÇÃO: Este texto adverte o operador de
potenciais danos no equipamento se certos proce- 5. Mantenha as decalcomanias de segurança isen-
dimentos não forem observados. tas de sujeira.
IMPORTANTE: Este texto informa o operador de
qualquer coisa que ele precisa saber, com o objetivo
de evitar pequenos danos, no caso de não ser
observado um certo procedimento.

Segurança Pessoal

CUIDADO: A palavra CUIDADO utiliza-se


quando um comportamento seguro, segundo as
instruções de funcionamento e manutenção bem
como as práticas comuns de segurança, protegerão
o operador e terceiros do envolvimento em acidentes.
6. Não permita ninguém mais além do operador no
trator, a não ser que este disponha de um banco
AVISO: A palavra AVISO denota a presença para passageiros. Não existe qualquer lugar
potencial de risco de acidentes, o qual poderá causar seguro para passageiros fora deste lugar.
ferimentos graves. Utiliza-se para alertar os
operadores e terceiros, para terem o maior cuidado e 7. Mantenha as crianças afastadas, seja em que
atenção para evitar qualquer acidente de surpresa com circunstâncias for, do trator e de qualquer outro
o equipamento. equipamento agrícola.

8. Não modifique, altere ou permita que alguém faça


PERIGO: A palavra PERIGO denota uma ao trator ou a algum de seus componentes ou
prática proibida relacionada com um acidente grave. qualquer das suas funções, sem previamente
consultar o seu Concessionário New Holland.

A não observação das instruções CUIDADO, AVISO 9. Instalar todos as proteções antes de pôr o motor
e PERIGO, poderá ter como consequência graves aci- em movimento ou utilizar o trator.
dentes pessoais ou mesmo a morte.

vii
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

CONDUZINDO O TRATOR

1. Ocupe sempre o lugar do condutor quando


funcionar o trator ou conduzir o mesmo.

2. Quando conduzir em vias públicas, tenha consi-


deração pelos outros usuários das mesmas.
Mantenha a direita sempre que haja outro veículo
para passar. Nunca exceda a velocidade máxima
estabelecida para os tratores.

3. Utilize um sinalizador rotativo quando conduzir


em via pública, de forma a indicar que o seu
veículo está condicionado a marcha lenta, 8. Nunca aplique o sistema de bloqueio do diferencial
podendo constituir uma eventual causa de quando fizer curvas. Quando ligado, este sistema
acidentes. evita que o trator possa fazer curvas.

4. Este trator vem de fábrica sem faróis. Caso seja 9. Verifique sempre as alturas livres, especialmen-
instalada cabine com faróis, seguir as seguintes te quando transportar o trator. Veja bem por onde
orientações: quando cruzar com outro veículo, vai, especialmente no fundo de vales, nas
mantenha os faróis em luz baixa durante a noite. estradas e quando tiver que passar por obstáculos
Verifique se os faróis estão ajustados, de forma baixos.
a evitar /causar problemas aos condutores que
se deslocam em sentido contrário. 10. Para evitar que o trator capote, conduza com
cuidado e a velocidades compatíveis com a segu-
5. Reduza a velocidade antes de manobrar ou utilizar rança, especialmente quando trabalhar em
o freio. Verifique se o pedal do freio está ligado, e terrenos acidentados, quando atravessar valas ou
sempre se desloque na estrada em velocidade encostas e quando fizer curvas apertadas.
permitida. Frear ambas as rodas,
simultaneamente, quando necessitar fazer uma 11. Tenha o maior cuidado quando trabalhar em en-
parada de emergência. costas muito inclinadas.

6. Utilize os maiores cuidados e evite a aplicação a


fundo do freio do trator.

12. Se o trator ficar atolado ou os pneus “colados”


ao solo gelado, faça inversão de marcha para
7. A mesma marcha utilizada para subir uma evitar que a unidade capote.
encosta, deverá ser utilizada para descer. Nunca
desçer encostas em ponto-morto.

viii
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

OPERAR COM O TRATOR

1. Antes de ligar o motor, aplicar o freio de


estacionamento, colocar as alavancas da
transmissão em neutro.

2. Não ligue o motor ou acione os comandos


enquanto estiver ao lado do trator. Ocupe sempre
o lugar do operador quando fizer algumas destas
operações.

3. Não faça ligação direta nos interruptores de arran-


que em neutro da transmissão. Consulte o seu
Concessionário New Holland se estes 8. Nunca estacione o trator numa ladeira.
interruptores apresentarem qualquer deficiência.
Use os cabos de ligação apenas de forma 9. O trator foi projetado para assegurar um mínimo
indicada. Uma utilização incorreta poderá dar de ruído aos ouvidos do operador, que
origem a que o trator funcione inesperadamente. corresponda ou não exceda os padrões aplicáveis
neste aspecto. No entanto, o ruído (pressão do
nível de som) no local de trabalho poderá exceder
85 dB (A), quando se trabalha em zonas urbanas
ou em áreas restritas. Assim, recomenda-se que
os operadores utilizem protetores apropriados
para os ouvidos, quando trabalharem em condi-
ções de elevados níveis de ruído.

4. Evite o contato acidental com as alavancas das


mudanças de velocidades sempre que o motor
estiver trabalhando. Tal contato poderá resultar
em um deslocamento inesperado do trator.

5. Nunca saia do trator com este em movimento. 10. Nunca deixe o motor do trator funcionando em
uma área fechada sem uma ventilação adequada.
6. Se a direção hidrostática ou o motor deixarem Os gases do escape são tóxicos e podem causar
de funcionar, pare o trator imediatamente antes a morte.
que este fique dificil de controlar.
11. Somente faça reboques pelo gancho de reboque,
7. Antes de sair do trator, estacione-o em terreno que está instalado no suporte dos pesos
plano, aplique o freio de estacionamento e dianteiros. Fazendo um reboque pelo eixo traseiro
desligue o motor. ou por qualquer ponto acima deste, poderá dar
origem a que o trator capote.

ix
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

12. Verifique se qualquer equipamento ou acessóri- MANUTENÇÃO DO TRATOR


os ligados ao trator estão corretamente fixados,
se são aprovados para serem utilizados no tra-
tor, não sobrecarregam este e se são utilizados
e mantidos de acordo com as instruções dos
respectivos fabricantes.

13. Lembre-se que se o trator se for incorretamente


utilizado para as suas capacidades, poderá tor-
nar-se perigoso, tanto para o operador como para
terceiros. Nunca sobrecarregue ou trabalhe com
equipamento que não seja seguro, que não foi
concebido para um dado trabalho ou que seja
sujeito a uma manutenção inadequada.

14. Nunca conduza o trator próximo de fogo.

1. O sistema de arrefecimento funciona sob pressão


15. Utilizar sempre máscara de proteção quando tra-
que é controlado pela tampa do tanque de
balhar na pulverização de produtos químicos /
expansão. É muito perigoso retirar a tampa
tóxicos. Respeite as instruções da embalagem
quando o sistema estiver quente. Gire sempre a
do produto que está sendo utilizado.
tampa lentamente, até ao primeiro batente e deixe
que a pressão escape antes de retirar a tampa
completamente. Nunca retirar a tampa situada
no topo do radiador, a não ser que a tampa do
tanque de expansão tenha sido previamente
retirada.

2. Mantenha o trator e todo o equipamento, especial-


mente os freios e a direção, em condições
confiáveis e satisfatórias, de forma a garantir a
sua segurança e corresponder às exigências
legais.

3. Para evitar fogo ou explosão, nunca aproxime


chamas livres da bateria ou do sistema de partida
a frio. Para evitar faíscas que podem causar
explosões, utilize os cabos auxiliares de acordo
com as instruções.

4. Desligue o motor antes de prestar qualquer assis-


tência ao trator.

5. O óleo hidráulico e o diesel no sistema de injeção,


trabalham sob pressões muito elevadas. Tanto o
óleo hidráulico, como diesel, ambos sob pressão,
podem penetrar na pele, causando graves
ferimentos. As pessoas que não estejam
devidamente habilitadas para isso, nunca devem
retirar ou ajustar a bomba injetora, os injetores,
os pulverizadores ou qualquer outro elemento do
sistema de injeção ou do sistema hidráulico. A
não observação destas instruções pode dar
origem a graves problemas de saúde e / ou
acidentes.

x
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

• Não utilize as mãos para verificar se há fugas. DIESEL


Utilize um pedaço de papelão para tal fim.
1. Em nenhuma circunstância deve-se misturar ga-
solina, álcool ou outras combinações de combus-
• Pare o motor e alivie a pressão, antes de ligar ou
tíveis com o diesel, que não as recomendadas.
desligar qualquer tubo.
Estas combinações podem criar o aumento do ris-
co de explosões ou incêndio. Em um recipiente
fechado, como é o caso do depósito de combustí-
vel, estas misturas são muito mais explosivas do
que a gasolina pura. Nunca utilizar estas misturas.

2. Nunca abra o tanque ou reabasteça o seu trator


com o motor trabalhando ou que se encontre mui-
to quente.

3. Não fume quando estiver reabastecendo o seu tra-


• Aperte todas as conexões antes de funcionar o tor ou quando estiver junto de combustíveis. Não
motor ou pressurizar os tubos. aproxime chamas de qualquer tipo.

4. Mantenha sempre o controle da mangueira quan-


• Se estes produtos forem injetados na pele, con- do estiver enchendo o tanque.
sulte imediatamente o médico pois pode verificar-
se gangrena. 5. Não encha o depósito até a sua máxima capa-
cidade. Ao final de turno de trabalho, encha até a
6. O prolongado e contínuo contato com óleo quei- parte inferior do gargalo de enchimento, de forma a
mado do motor poderá causar certas formas de dar espaço para a expansão do combustível.
câncer de pele. Evite o contato prolongado com
o óleo usado do motor. Lave as mãos 6. Após o abastecimento, lave imediatamente o com-
imediatamente com água e sabão. bustível derramado.

7. Aplique e aperte firmemente a tampa do tanque de


7. Mantenha o equipamento sempre limpo e combustível.
corretamente assistido.
8. Se a tampa original for perdida, substitua-a por ou-
8. Descarte todos os óleos e fluidos drenados bem tra original. Uma não original poderá ser insegura.
como filtros, observando todas as recomendações 9. Nunca utilize diesel como agente de limpeza.
referentes à proteção do ambiente.
10. Programe as suas compras de combustível, de
9. As rodas dos tratores são muito pesadas. forma que o diesel do tipo verão não sobre para ser
Trabalhe com o maior cuidado de forma a utilizado no inverno.
assegurar que estas, quando armazenadas, não
tenham possibilidade de cair e causar acidentes 11. Armazene o diesel em local apropriado e livre de
pessoais. umidade. Evite tambores expostos ao ar livre e chu-
va. Procure manter os tambores com combustível
em posição horizontal.

Sempre que ver este símbolo significa : ATENÇÃO !


ESTEJA ALERTA ! A SUA SEGURANÇA ESTÁ EM JOGO !

xi
DECALQUES DE SEGURANÇA

Os decalques reproduzidos nas páginas que se seguem, foram aplicados no seu trator nas posições indicadas
nas figuras a seguir. A sua intenção é salvaguardar a sua segurança bem como a dos que trabalham com você.
Por favor, leve este Manual e ande à volta do seu trator, anotando a localização dos decalques bem como o
seu significado. Reveja os decalques e as instruções descritas neste Manual. Mantenha-os sempre bem
legíveis e limpos. Se estiverem danificados ou ilegíveis, peça outros ao seu Concessionário New Holland.

NOTA: Os decalques aplicados no trator podem variar de acordo com o modelo e mercado.

12 14
3

5
New Holland

10

8
4

7 15
EIXO DIRECIONAL EIXO DE TRAÇÃO

9
4
6

13

11

EIXO DE TRAÇÃO EIXO DIRECIONAL

xii
DECALQUES DE SEGURANÇA

4 - Decalque dos diagramas de marchas e gamas


1 - Recomendações gerais: NÃO PISAR
de acordo com a rotação do motor e dimensões
Localização: Sobre o reservatório de combustível.
dos pneus
Localização: Lateral esquerdo do capô do motor.

2 - Indicação de desligamento do motor - corte do


combustível
Localização: Junto a chave de partida ao motor.

5 - Para evitar ferimentos graves, mantenha as


mãos e as roupas afastadas da ventoinha, das
correias e quaisquer outros componentes em
rotação
Localização: De ambos os lados e na parte de trás
do radiador.

3 - Leia com atenção as instruções de segurança


do manual do operador
Localização: Lateral direita da caixa de componentes
elétricos e eletrônicos.

xiii
DECALQUES DE SEGURANÇA

6 - Aviso! Sistema de arrefecimento sob pressão.


Espere esfriar e depois retire a tampa
cuidadosamente. Proteja a mão com um pano e
gire a tampa até ao primeiro batente, deixando que
o resto da pressão escape, antes de retirar a tampa
completamente 9 - Indicação dos lubrificantes recomendados
Localização: Lado direito do radiador. Localização: Lateral esquerda da caixa de
componentes elétricos e eletrônicos.

10 - Procedimento de partida ao motor com bateria auxiliar


e precauções de segurança
Localização: Chapa de fixação da bateria.

7 - Indicação do nível do fluido do freio


Localização: Montado na lateral do reservatório do
fluido do freio.

11 - Cuidado! Superfície quente


Localização: Montado na grade de proteção do suporte
do tubo de escape do motor.

8 - Simbologia indicativa de freio de


estacionamento
Localização: Alavanca do freio de estacionamento.

xiv
DECALQUES DE SEGURANÇA

12 - Decalque de indicação do bio-diesel


Localização: Fixado na lateral esquerda da extensão
do capô.

13 - Informação da proporção de água e aditivo


para o sistema de arrefecimento
Localização: Lado direito do radiador.

14 - Decalque indicativo de Bio diesel.


Localização: Fixado logo abaixo do decalque de Bio
diesel.

15 - Placa de identificação New Holland do motor


Localização: Fixado na lateral direita da tampa de
válvulas do motor.

xv
SÍMBOLOS UNIVERSAIS

Como guia para a utilização do seu trator, foram utilizados nos instrumentos, comandos, interruptores e caixa
de fusíveis. Estes símbolos estão indicados abaixo, bem como o respectivo significado.
Por se tratar de uma tabela geral, alguns destes ítens podem não estar disponíveis ou serem aplicados no seu
modelo de trator.
Thermostart,
Luzes de freio Regulagem lenta Controle de
sistema auxiliar
ou baixa esforço
de partida

Carga do Buzina Regulagem Tomada auxiliar


alternador rápida ou alta de corrente

Nível de Indicadores de Velocidade de Tomada de


combustível direção deslocamento corrente para
implemento

Indicadores de Percentagem
Corte automático Bloqueio do (%) de
de combustível direção - um
diferencial patinagem
reboque

Indicadores de Temperatura do
RPM do motor Subida do
direção - dois óleo do eixo
(rpm x 100) levantador
reboques traseiro
(traseiro)
Filtro de ar Pressão do óleo Descida do
Horas de trabalho
obstruido da transmissão levantador
(traseiro)

Pressão do óleo Freio de Tração dianteira Limite de subida


do motor estacionamento ligada do levantador
(traseiro)

Temperatura do
sistema de arrefe- Freio do reboque Tração dianteira Filtros do
cimento do motor desligada hidráulico e da
transmissão

Nível do sistema Sinalizador Cuidado ! Válvula remota


de arrefecimento rotativo extendida

Cuidado ! Válvula remota


Sinalização de
Luzes do trator Substância recolhida
emergência
corrosiva

Luz alta Tomada de Força Controle variável Válvula remota


(TDF) em flutuação

Pressurizado ! Anomalia ! Ver


Luz baixa Transmissão em Abra o Manual do
ponto-morto cuidadosamente Operador

Controle de Anomalia !
Faróis de serviço Super redutor
posição (símbolo
alternativo)

xvi
NOTAS

xvii
NOTAS

xviii
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

SEÇÃO 1
OPERAÇÃO

ANTES DE INICIAR A OPERAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS

Efetuar todas as operações de lubrificação e A Seção 1 detalha a localização e o funcionamento


manutenção diária, conforme descrito na Seção 2. de todos os instrumentos, interruptores e comandos
do seu trator.
Após completar as operações de manutenção diária,
efetuar uma inspeção visual em volta do trator. Prestar Leia cuidadosamente esta seção do Manual e
especial atenção aos seguintes itens: assegure-se de que está perfeitamente familiarizado
com a localização e a função de todas as
• Estado da correia do ventilador características do trator.

• Acúmulo de sujeira na área do motor Não dar partida ao motor ou trabalhar com o trator,
nem utilizar o mesmo enquanto não estiver totalmen-
• Vazamento ou danos em mangueiras, tubos e te familiarizado com todos os comandos.
acoplamentos
Se houver alguma dúvida sobre qualquer aspecto re-
• Danos nos pneus lacionado com o funcionamento do trator, consulte o
seu Concessionário New Holland.
• Falta de elementos de fixação
Esta seção está dividida conforme se segue. No final
deste Manual encontra-se um índice completo.
• Vazamento ou acúmulo de sujeira nas áreas dos
acionamentos e da bomba hidráulica (proteção
lateral)

Efetuar os reparos necessários antes de utilizar o


trator.

Assunto Página
Assento do operador e cinto de segurança ............................................................................. 2-3
Freio de estacionamento, comandos de pé e instrumentos ................................................... 4-10
Partida e parada do motor .................................................................................................... 11-14
Processo de amaciamento ....................................................................................................... 15
Transmissão 24 x 24 (“Dual Command”) ............................................................................. 16-20
Bloqueio do diferencial e tração dianteira ............................................................................ 21-22
Ajuste da bitola dianteira ..................................................................................................... 23-24
Ajuste da bitola traseira ...................................................................................................... 25-26
Lastro e pneus .................................................................................................................... 27-36

1-1
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

ASSENTO DO OPERADOR – Figura 1


1
A escolha do banco disponível para o seu trator, 2
depende do modelo e do nível de especificações. Seja
qual for o banco instalado no seu trator, verifique que
o mesmo dispõe de uma vasta gama de ajustes.

Antes de começar a utilizar o trator, é muito importante


ajustar o banco para a posição que lhe dê maior
conforto. Todos estes ajustes devem ser feitos, com 6 3
4 5
o operador ocupando o seu lugar.

Para facilitar a sua identificação, todos os pontos de


ajuste do banco são de côr cinza. Ver o texto que 24015BR
segue para obter mais detalhes.
1
O assento possui ajuste para a sua suspensão, altura
e aproximação/afastamento em relação aos
comandos.

Desta forma, pode-se escolher a posição mais


confortável para condução e pode ser alterada
enquanto trabalha.

• Para mover o assento para frente ou para trás,


empurrar a alavanca (4) para o lado.

• Após ter deslocado o assento, soltar a alavanca


e certificar-se de que o assento ficou preso na
posição escolhida.

Ajuste da suspensão do assento

Ajuste a suspensão girando o botão (1) para a direita


ou para a esquerda até que, sentado no assento,
encontre a posição mais confortável (2).

Ajuste da altura do assento

Para subir o assento, afrouxar as porcas (3) e


posicioná-lo na altura mais adequada.

Quando ausentar-se do trator, por um período maior


de tempo, destrave a alavanca (5) e escamoteie o
assento até apoiá-lo ao volante do trator. Para retornar
o assento à posição de uso, destrave a alavanca (6) e
volte o assento à posição original até que a alavanca
(5) trave-se.

1-2
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

CINTO DE SEGURANÇA – Figura 2

AVISO: Use sempre o cinto de segurança


quando o seu trator tiver cabine ou ROPS. Não o use
se o trator não tiver nem cabine nem ROPS de
segurança.

Para aplicar o cinto, puxe-o e insira a ponta (1), na


fivela (2), até ser ouvir um estalido que indica que o
cinto está preso. Apertar no botão (3) para soltar o
cinto.
2

LIMPEZA DO ASSENTO E DO CINTO


DE SEGURANÇA

O cinto pode ser lavado com uma esponja e água


com um pouco de sabão. Nunca use solventes, ou
detergentes pois estes produtos enfraquecem o tecido
do cinto.

Substitua-o quando este se apresentar desfiado,


danificado ou com sinais de desgaste evidente.

Não utilizar solventes para limpar o assento. Utilizar


somente água morna com um pouco de detergente.
Evitar molhar o assento mais do que o estritamente
necessário.

1-3
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

FREIO DE ESTACIONAMENTO E
2
COMANDOS DE PÉ

Freio de Estacionamento – Figura 3

Uma conveniente alavanca (1) está instalada à direita


do assento do operador. 1

Para aplicar o freio de estacionamento, puxar a


alavanca para cima.

Para liberar, levantar levemente a alavanca, pressionar


o botão (2) na extremidade e baixar totalmente a
alavanca. 3

IMPORTANTE: Certificar-se de que o freio de


estacionamento esteja totalmente liberado antes de
iniciar a condução.

Pedal de Embreagem – Figura 4

Quando aperta-se o pedal da embreagem (1), a tração


entre o motor e a transmissão fica desligada. Use o
pedal para transferir a potência do motor suavemente
para as rodas motrizes ao iniciar a marcha. Ver
“TRANSMISSÃO” mais adiante nesta Seção para mais 1
detalhes.

Sempre pressione o pedal para engatar ou desengatar


uma marcha.

NOTA: Para evitar o desgaste prematuro, nunca utilize


o pedal da embreagem como descanço para o pé.
4

Freio de Pé – Figura 5

Os freios são atuados por meio de pedal (1), que atua


simultâneamente os pistões hidráulicos das rodas
traseiras. O conjunto é auto ajustável. Caso observe
uma variação sensível no funcionamento, pare a
máquina e investigue a causa imediatamente.

1-4
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

CONTROLE DE DIREÇÃO

Direção Hidrostática

IMPORTANTE: Se o trator estiver equipado com


direção hidrostática, nunca segurar o volante da
direção contra qualquer dos batentes por mais de 10
segundos (final de curso), ou por um total de mais de
10 segundos em um intervalo de 1 minuto. A não
observância desta precaução poderá resultar em
danos aos componentes do sistema de direção.

CONSOLE DOS INSTRUMENTOS

O texto que segue, descreve a utilização dos diversos


interruptores, comandos, etc., montados no console
dos instrumentos.

NOTA: Todos os interruptores de tecla são iluminados


internamente quando a chave de partida estiver na
posição “ligado”. A intensidade da luz aumentará
quando o interruptor estiver acionado.

Bloqueio do Diferencial – Figura 6

Os bloqueios dos diferenciais são controlados por um


interruptor (1), Figura 10, do lado direito do assento. 1
Não está fixado, somente está ligado ao chicote e
será fixado na cabine do implemento.

Acelerador de Mão – Figura 7 1

Está montado em um suporte fixado na coluna da


direção, logo abaixo do volante. Poderá ser alterado
de posição dependendo do implemento montado
(muda para acelerador de pé). Com o motor em
funcionamento, empurrar a alavanca (1) para a frente,
para progressivamente aumentar a rotação do motor.

1-5
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Interruptor da Tração no Eixo Direcional – Figura


8
1
Apertar o interruptor (1). O interruptor é iluminado quan-
do liga-se a chave de partida, tornando-se mais bri-
lhante quando estiver acionado. Pressionar a porção
inferior, preta, do interruptor para retornar a tração ao
eixo de tração apenas. Ver “TRAÇÃO NO EIXO
DIRECIONAL” na página 22.

1-6
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PAINEL DE INSTRUMENTOS -
INDICADORES E LUZES DE AVISO –
Figura 9

Geral

O painel de instrumentos é dotado de três indicadores


analógicos (3), (4) e (5), 2 indicadores digitais (2) e de
duas fileiras de luzes coloridas (1) que provêem
informações de operação ou dão avisos de falhas nos
sistemas.

Quando liga-se a chave de partida, é executado um


auto-teste das lâmpadas de aviso, que indicam falhas
nos sistemas, acendendo-se momentaneamente para 9
confirmar que os bulbos estão funcionando. Os
instrumentos são iluminados momentaneamente.

INDICADORES – Figura 9

Indicador da Temperatura do Sistema de


Arrefecimento do Motor

O indicador (5), indica a temperatura do líquido de


arrefecimento do motor. Se o ponteiro entrar na zona
direita (vermelha), com o motor trabalhando, parar
imediatamente e investigar a causa.

NOTA: Quando a chave de partida é desligada, a


agulha do indicador assume uma posição qualquer.

Indicador de Combustível

O indicador (4) mostra o nível de combustível no tanque


e só funciona quando a chave de partida estiver ligada.

Tacômetro/Horímetro

O mostrador (3) é constituido por um tacômetro e um


horímetro. O primeiro indica a velocidade do motor
em rotações por minuto (rpm). Cada divisão da escala
representa 100 rpm e assim, quando o ponteiro indica Mostrador Digital
“20”, isto significa que o motor está trabalhando a
2.000 rpm. O mostrador digital (2) é utilizado para indicar a
velocidade do trator.
O horímetro registra o número total de horas de
trabalho do trator. Estas horas registradas devem ser Como acompanhamento da ferramenta de diagnóstico
usadas como uma orientação para determinar os e calibração, o mostrador digital (2) indica as funções
intervalos entre as Inspeções de Serviço (Ver a Seção de calibração.
2 deste Manual).

1-7
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Calibração da Velocidade de Deslocamento

NOTA: Consultar o Concessionário NH quando


substiuir os pneus do trator para verificar se os mes-
mos são compatíveis e liberados pela fábrica. Cada
modelo tem um conjunto de pneus mais adequado.
Instalar pneus inadequados pode causar sérios da-
nos ao trator e prejudicar sensivelmente o desempe-
nho no campo.

No caso da substituição dos pneus traseiros por ou-


tros de tamanhos diferentes, cuja diferença no raio
seja maior que 13 mm (0,5 pol.), o módulo do compu-
tador pode ser recalibrado para mostrar uma veloci-
dade mais precisa, usando-se o método a seguir:

• Certificar-se de que as pressões dos pneus são


as corretas para a carga aplicada. (Ver tabelas
de Carga/Pressão dos Pneus no final desta se-
ção do Manual).

• Selecionar um linha de piso seco, firme, nivelado


(preferencialmente concreto) e medir a distância
exata de 121,9 m (400 pés). Marcar o início e o
final desta distância de forma bem visível. Esta-
cionar o trator próximo à marca de início e desli-
gar o motor.

• Pressionar e manter pressionado o botão (1),


Figura 10, de marchas para cima e dar partida 1
ao motor. Soltar o botão. O raio do pneu traseiro
atualmente em uso, será exibido no mostrador
(2), Figura 9, em milímetros.
2
• Selecionar uma marcha, como segue: Transmis-
são 24 x 24 - 2ª marcha, gama III

• Conduzir o trator em direção à linha de


início.Quando o centro do pneu dianteiro passar
sobre sobre a linha, pressionar e soltar o botão
de marchas para cima (1), Figura 10. O mostra-
dor mudará para "Run".
10
• Quando o centro do pneu dianteiro passar sobre
sobre a linha final, pressionar e soltar o botão de
marchas para baixo (2), Figura 10. O novo raio
do pneu traseiro aparecerá no mostrador.

Estando você, convencido de que não ocorreu


deslizamento durante a medição, armazenar o raio
do novo pneu na memória, desligando a chave de par-
tida.

1-8
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

11

INDICADORES E LUZES DE AVISO –


Figura 11

Vinte e uma luzes coloridas, representadas na Figura estacionamento está aplicado ou o nível do flui-
11, asseguram informações sobre o funcionamento do no reservatório do freio / embreagem está abai-
ou informam avarias no sistema. xo do mínimo recomendado. Se a chave de par-
tida for desligada e o freio não estiver aplicado,
soará um alarme continuamente por aproxima-
Linha Superior – da esquerda para a direita damente dois minutos ou até que o freio seja
aplicado.
1. Não utilizado.

2. Pressão do óleo do motor – Quando acesa in- ADVERTÊNCIA: Para evitar acidentes
dica baixa pressão do óleo do motor. Parar o pessoais, aplicar sempre o freio de estacionamento,
motor e investigar a causa. antes de deixar o compartimento do operador.

3. Alternador – Quando acesa indica que o 7. Não utilizado.


alternador não está carregando.
8. Filtro da direção / hidráulico – Quando acesa sig-
4. Filtro de ar – Quando acesa significa que o filtro nifica que o filtro da direção / hidráulico está
de ar está obstruído ou parcialmente obstruído. obstruído ou parcialmente obstruído. Parar o
Parar o trator e limpar ou substituir o filtro de ar trator e executar sua manutenção.
para evitar a ocorrência de danos no motor.
9. Bomba da direção / circuito de lubrificação da
5. Partida a frio – A luz acenderá quando este ficar transmissão – Quando acesa significa que a
ativado depois de ligar a chave de partida. Ver pressão de óleo da bomba da direção / circuito
“Partida do Motor” começando na página 11. de lubrificação da transmissão está baixa. Parar
o motor e investigar a causa.
6. Freio de estacionamento – A luz piscará, com a
chave de partida ligada, indicando que o freio de 10. Não utilizado.

1-9
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Linha Inferior – da esquerda para a direita 17. Indicador de marcha reduzida – Acende para in-
dicar que a transmissão está em reduzida. Ver
11. Indicador de direção esquerdo – A luz pisca jun- transmissão “Dual Command” na página 16.
tamente com o sinaleiro do trator quando acio-
nado para a esquerda. 18. Tração dianteira - Acende quando ligada a tração
dianteira e quando acionar os freios das rodas
12. Não utilizado. traseiras

13 Não utilizado. 19. Bloqueio do diferencial – Acende quando o


diferencial estiver bloqueado
14. Luz alta – Acende quando os faróis estão na po-
sição de luz alta. 20. Não utilizado.

15. Luz de posição – Acende quando as luzes do 21. Indicador de direção direito – A luz pisca
trator estão ligadas. juntamente com o sinaleiro do trator quando
acionado para a direita.
16. Indicador de transmissão direta – Acende para
indicar que a transmissão está direta. Ver
transmissão “Dual Command” na página 16.

1-10
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PARTIDA DO MOTOR

AVISO: O seu trator pode ser equipado com o


dispositivo de partida a frio. Não utilizar éter com o 1
dispositivo de partida a frio instalado. Ele explodirá
no coletor. Se, numa emergência, for necessário
utilizar éter, desligar o fio (1), fig. 12, do terminal do
aquecedor no coletor de admissão.

A partida a frio, que é automático, é constituída por


um elemento aquecedor instalado no coletor de ad-
missão e um sistema de controle. Quando ligado pela
chave de partida, o sistema inflamará o combustível
presente no coletor de admissão, aquecendo o ar ad- 12
mitido antes de este ser aspirado para a câmara de
combustão.

A chave de partida tem três posições. Ver Figura 14.


Estas posições são as seguintes:

Posição 1 Desligado

Posição 2 Luzes de aviso e instrumentos ligados

Posição 3 Motor de partida acionado

IMPORTANTE: Nunca empurre ou reboque o trator


para dar partida no motor. Utilizar uma bateria auxiliar 1
e cabos apropriados.
13

NOTA: Interruptores neutralizadores de partida evitam


o funcionamento do motor de partida, a não ser que a
alavanca de marcha esteja em ponto-morto (N).

Antes de dar partida no motor, observe sempre o pro-


cesso que se segue:

• Ocupar o lugar o operador.

• Assegure-se que o freio de estacionamento es-


teja firmemente aplicado.

• Certificar-se de que todas as alavancas seletoras


de marchas estejam em neutro.

• Pisar no pedal da embreagem.

14
AVISO: Verificar a área sob o trator para se
assegurar que não poderão ocorrer acidentes pessoais
ou danos materiais quando aquele for movimentado.

1-11
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

IMPORTANTE: Durante a operação, o turbocom–


pressor gira em altas rotações. Ao ligar o motor,
mantenha-o girando sem carga por aproximadamente
um minuto, para que seja assegurada sua lubrificação
correta. Da mesma forma, deixar o motor em marcha
lenta ± 1.000 rpm, sem carga, durante cerca de um
minuto antes de desligar trator, a fim de permitir o
esfriamento uniforme da turbina e do coletor.

Partida em tempo quente ou com o motor quente

• Coloque a alavanca do acelerador de mão na


metade do seu curso e girar a chave de partida
para a posição (3) Figura 15, para acionar o mo-
tor de partida. Acionar o motor até começar a
trabalhar, mas nunca durante um período superi-
or a 60 segundos.

NOTA: Depois do motor de partida ter sido acionado,


é necessário levar a chave a posição “off” (desligada)
para que o motor de partida possa ser novamente
acionado.

• Voltar a colocar a alavanca do acelerador na po- 15


sição de marcha lenta e ver se todas as luzes
indicadoras se apagam e se as leituras dos indi-
cadores são normais.

Partida em tempo frio – Abaixo de 4oC com o


motor frio

• Colocar o acelerador de mão a meio curso e gi-


rar a chave de partida para a posição (3) Figura
15. Uma luz indicadora (1) Figura 16, no painel
de instrumentos acenderá para mostrar que o dis-
positivo está ativado. Acionar o motor até que
pegue, mas nunca mais de 60 segundos segui-
dos.

• Se o motor não pegar, repetir o processo anteri-


or. Se o motor continuar a não pegar, deixar a
bateria recuperar durante 4 – 5 minutos e depois
repetir o processo. 16

• Quando o motor começa a girar, colocar nova-


mente o acelerador na posição de marcha lenta,
ver se todas as luzes indicadoras se apagam e
as leituras são normais.

1-12
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

DAR PARTIDA NO MOTOR COM UMA


BATERIA AUXILIAR – Figura 17 1
4

AVISO: Acionar o motor de partida somente


sentado no lugar do operador. Se a chave de partida
estiver acionada, o motor poderá ser acionado 3
inadvertidamente com a transmissão engrenada,
começando a deslocar-se o que poderá causar graves
acidentes pessoais. Use óculos de segurança quando
2
for dar partida no motor com uma bateria auxiliar ou
carregar as baterias.
17

AVISO: As baterias contém ácido sulfúrico. Em


caso de contato com a pele, lavar a área afetada com
água por cinco minutos. Procurar auxílio médico
imediatamente. Evitar contato com a pele, olhos ou
roupas. Utilizar óculos de segurança quando estiver
carregando a bateria, dando partida com bateria
auxiliar ou trabalhando próximo delas.

Se for necessário utilizar cabos auxiliares para acionar


o motor, use apenas cabos reforçados e proceder da
seguinte forma:

• Ligar uma das extremidades do cabo vermelho


auxiliar (1) ao terminal positivo (+) da bateria do
trator e a outra ponta do terminal ao positivo (+)
da bateria auxiliar (2).

• Ligar uma ponta do cabo preto (4) ao terminal


negativo (-) da bateria do trator e a outra ponta ao
terminal negativo (-) da bateria auxiliar (2).
Observar o processo de partida já anteriormente
descrito.

• Quando o motor começar a funcionar, deixá-lo


em marcha lenta, ligar todos os componentes
elétricos (faróis, etc.) e depois desligar os cabos
auxiliares pela ordem inversa do processo de
ligação. Ajuda-se assim a proteger o alternador
de possíveis danos causados por sobrecargas.

IMPORTANTE: Quando se usa uma bateria auxiliar


para acionar o motor, certificar-se e que a polaridade
dos cabos está correta - positivo ao positivo e
negativo ao negativo, pois em caso contrário, o
alternador poderá ficar danificado. Use apenas uma
bateria auxiliar se a bateria do trator estiver
descarregada. Uma corrente excessiva (acima de 1600
cca) poderá danificar o motor de partida. No caso da
bateria estar muito descarregada, de tal forma que a
tensão nos terminais seja inferior a 7 volts, a
recuperação implica em um processo de carga
especial. Consulte o seu Concessionário New Holland.

1-13
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PARADA DO MOTOR – Figura 18

IMPORTANTE: Apenas para os motores com


turbocompressor. Antes de parar, deixar o motor em
uma rotação de 1.000 rpm, durante cerca de 1 minuto.
Isto permite que o turbocompressor e o coletor
arrefeçam, evitando possíveis danos nos
componentes.

Comando de Parada do Motor

Os tratores TS possuem corte de combustível elétrico. 18


Girando a chave de partida (1) para a posição de
desligado irá parar o motor.

Para parar o motor, observar o seguinte processo:

• Ocupar o lugar o operador.

• Reduzir o acelerador.

• Certificar-se de que o freio de estacionamento


está firmemente aplicado.

• Certificar-se de que todas as alavancas de marcha


estão em ponto-morto.

• Puxar o comando de parada do motor totalmente


para fora (quando instalado).

• Colocar as alavancas das válvulas de controle


remoto na posição de neutro(quando instalado).

• Desligar a chave de partida – posição 1, Figura


15.

1-14
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PROCESSO DE AMACIAMENTO • Quando conduzir em via pública, lembre-se


sempre dos outros usuários da mesma. Ande na
direita para que o trânsito mais rápido possa
O seu novo trator irá proporcionar-lhe um longo e ultrapassá-lo.
confiável serviço se, durante as 50 horas do seu perí-
odo de amaciamento, for prestada a assistência re- • Este trator vem de fábrica sem sistema de luzes,
comendada, a intervalos aconselhados. e caso seja instalado um sistema no mesmo,
use luz baixa quando cruzar com quaisquer
Evitar sobrecargas no motor. Trabalhar a uma marcha veículos durante a noite. Mantenha os faróis
muito alta com uma elevada carga, poderá causar ajustados para não cegar os condutores que
excessiva sobrecarga no motor. A sobrecarga verifica- circulam em sentido contrário.
se quando o motor não responde a um aumento de
aceleração. • Quando tirar a unidade de uma vala, aplique a
embreagem lentamente, o mesmo devendo fazer
Não trabalhe sem carga no motor. Isto pode ser tão quando tiver que subir uma encosta inclinada ou
prejudicial ao motor quanto sobrecarga. Varie o tipo vencer outro obstáculo. Desembreie rapidamente,
de operação, de forma que o motor seja sujeito a car- se as rodas dianteiras se levantarem do solo.
gas elevadas e leves, durante o período de
amaciamento. • Reduza a velocidade antes de fazer uma curva
ou aplicar os freios. Ambas as rodas serão
Use as marchas reduzidas quando tiver que puxar frenadas simultaneamente quando fizer uma
cargas pesadas e evite a utilização constante da frenagem de emergência e a tração dianteira será
mesma rotação do motor. Utilizar o trator em mar- ligada para auxiliar na frenagem.
chas muito reduzidas com cargas leve ou marchas
altas com cargas pesadas, apenas desperdiçará com- • Nunca aplique o sistema de bloqueio do diferencial
bustível. Poupará combustível e reduzirá o desgaste quando manobrar.
do motor, selecionando a marcha correta para cada
tipo de trabalho. • Ocupe sempre o lugar do operador quando dar
partida ou conduzir o trator.
Observar os instrumentos e as luzes indicadoras
freqüentemente e mantenha o nível do radiador e ou-
tros reservatórios de óleo nos níveis recomendados.

CONDUÇÃO DO TRATOR

AVISO: Observe as recomendações a seguir


quando conduzir o trator:

• Veja por onde segue – especialmente no fim dos


quadros, estradas ou ao contornar árvores.

• Use extremo cuidado quando trabalhar em áreas


inclinadas.

• Mantenha o trator sempre engrenado em uma


marcha quando descer uma encosta. Use uma
velocidade baixa de forma a manter sempre o
controle com um mínimo de frenagem.

• Se o trator ficar atolado, inverta a marcha para


evitar que o trator capote.

1-15
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

TRANSMISSÃO “DUAL COMMAND”


1
24 X 24 - Figuras 19 e 20

A transmissão "Dual Command" possui um pacote


de embreagens hidráulicas na carcaça da 3 2
transmissão, permitindo ao operador selecionar uma
reduzida em qualquer marcha para a frente ou em
marcha à ré.

A transmissão 24x24 possui 4 marchas e 3 gamas


para a frente e para trás. As velocidades são duplicadas
pelo conjunto de embreagem, resultando em 24 velo-
cidades para a frente e 24 velocidades para trás.

A transmissão possui uma embreagem de discos 19


sinterizados em banho de óleo, atuada eletro-
hidraulicamente pelo botão (3) e pelo pedal da
embreagem.

NOTA: As alavancas da transmissão principal e do


inversor são providas de botões elétricos para acionar
as funções do "Dual Command" e do inversor sem
embreagem.

A seleção da velocidade direta ou reduzida pode ser


realizada pressionando-se o botão (1) para velocidade
direta ou o botão (2) para velocidade reduzida.

Na reduzida há um ganho de 22% de torque e redução 20


de 18% na velocidade.

Para aproveitar essa reserva de torque, sempre em


lebre (direta), mudar para tartaruga (reduzida) quando
houver necessidade de um torque extra. Depois
retornar para lebre (direta).
ADVERTÊNCIA: Sempre aplicar firmemente o
freio de estacionamento antes de sair do trator. O
ATENÇÃO: Sempre aproveite a reserva de torque do “Dual Command” não evitará que o trator se desloque
motor antes de mudar de lebre (direta) para tartaruga quando o motor estiver desligado.
(reduzida). Evite mudanças muito frequentes.

Pressionar o botão (2) (símbolo da tartaruga), para ADVERTÊNCIA: Para evitar o deslocamento
engatar a reduzida. Pressionar o botão (1) (símbolo acidental do trator, tomar cuidado para não bater
da lebre) para desengatar o "Dual Command" e acidentalmente nas alavancas seletoras de marchas.
retornando à transmissão direta. Sempre parar o motor, aplicar firmemente o freio de
estacionamento e colocar sempre todas as alavancas
das mudanças em neutro antes de sair do trator.

1-16
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Quando for engatada a marcha direta, a lâmpada


indicadora verde acenderá no painel (2), com o sím-
bolo “lebre”, para indicar que o "Dual Command" está
em transmissão direta.

A lâmpada indicadora ambar com o símbolo da


“tartaruga” (1), acenderá no painel de instrumentos
quando o "Dual Command" (reduzida) for acionado.

IMPORTANTE: Os tratores equipados com "Dual


Command" não podem ser rebocados para dar partida
no tranco. 21

Tabela de velocidades para transmissões de 30 km/h


pode ser encontrada na página 20.

1-17
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Alavanca de Inversão sem Embreagem –


Figura 22

O "interruptor de embreagem (3)" da transmissão en-


contra-se na alavanca de inversão. O interruptor per-
3
mite o engrenamento e o desligamento, sem o uso
do pedal da embreagem, sendo particularmente
utilizado nas operações de inversão.

Quando o interruptor é pressionado, a tração é


instantâneamente desengatada. Quando o botão é
liberado, a saída da transmissão e o pacote de
embreagens hidráulicas são monitorados pelo módulo
eletrônico para um acoplamento suave.
22
NOTA: Para evitar movimento inadvertido da alavanca
do inversor, existe um bloqueio eletrônico. Se o trator
estiver parado com a alavanca do inversor em neutro,
um procedimento deve ser observado para movimentar
o trator.

Fazer o seguinte teste no trator:

Pressionar e liberar o interruptor e por um segundo,


pressionar e manter pressionado o interruptor. Mover
a alavanca para engrenamento. O acionamento deverá
ocorrer quando o botão for liberado. Se a seqüência
Código Falha
não for seguida, soará um 'bip' e o código de erro 'CP'
aparecerá no mostrador digital. E11 Sinal muito fraco do potenciômetro do pedal
da embreagem
Para alterar o movimento de avante para ré, pressionar E12 Sinal muito forte do potenciômetro do pedal
o interruptor, aplicar os freios parando o trator, mover da embreagem
a alavanca do inversor totalmente para trás, soltar o E21 Chicote do acionamento desconectado
botão e controlar a velocidade do trator pelo acelera- E34 Fusível nº13 queimado
dor. E35 Curto-circuito do solenóide esvaziamento
E36 Circuito aberto do solenóide esvaziamento
IMPORTANTE: Para reduzir os danos causados por E37 Circuito aberto do interruptor desconectar
selecionar inversão em marcha muito alta ou embreagem
velocidade muito alta, será ouvido um 'bip' e o símbolo E38 C2 (alta) curto-circuito solenóide
'N' piscará no painel de instrumentos, quando a embreagem
velocidade do trator for superior a 9 km/h (5 MPH). E39 C2 (alta) circuito aberto solenóide
embreagem
E40 C1 (baixa) curto-circuito solenóide
A alavanca do inversor continuará operante sob estas
embreagem
condições.
E41 C1 (baixa) circuito aberto solenóide
embreagem
Código de Erros E48 Curto-circuito do interruptor desconectar
embreagem
No caso de ocorrer uma falha nos comandos da E53 Falha referência 5V, curto para 12V
transmissão, um código de erro será exibido no painel E54 Falha referência 5V, curto para massa
de instrumentos. Caso isto ocorra e você esteja (terra)
incapaz de resolver o problema, contatar o seu CP Pressionar pedal embreagem para
Concessionário New Holland e relatar o código de erro habilitar transmissão
exibido. Os códigos de erro são os seguintes:

1-18
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Decalcomania de Velocidades - Figura 23

Uma decalcomania, similar à indicada na Figura 23,


acompanha o equipamento. A mesma deverá ser fixada
em local visível após a colocação da cabine. A
decalcomania mostra as velocidades de
deslocamento aproximadas do trator em todas as re-
lações, em três faixas alternativas de rotação do motor.
As relações de marcha a ré são as mesmas relações
que para frente.

O exemplo, em particular, mostrado na Figura 23, é


para um trator com motor de 2.100 rpm, transmissão
para 30 km/h e pneus traseiros 16.9 - 38. (É disponível
transmissão com velocidade máxima aproximada de 23
30 km/h).
As tabelas são para tratores equipados com pneus
O lado esquerdo do decalque representa a posição traseiros 16.9 - 38 ou 480/70R - 38 (estes pneus
das alavancas de gamas e principal. Na direita são possuem os mesmos raios de rolamento). Se os
vistos vários retângulos pretos, representando as pneus traseiros de seu trator forem diferentes
velocidades de deslocamento disponíveis em cada destes, multiplicar cada velocidade da tabela pelos
uma das 24 marchas. seguintes fatores de conversão:

A extremidade esquerda de cada bloco representa a


rotação do motor de 1500 rpm e a extremidade direita
mostra a rotação nominal do motor 2.100 rpm. Cada
retângulo possui um ponto branco representando
1.900 rpm do motor (rotação do motor na qual se
obtem a rotação padrão de 540 rpm na TDF). Pneu Traseiro Fator de conversão
16.9-24 0.780
Exemplo 1: Para encontrar a velocidade a 1.900 rpm
do motor, em 4ª gama média, seguir o ponto branco 18.4-26 0.843
no retângulo de 4ª marcha, até a linha dos km/h. No 16.9-28 0.843
exemplo indicado, a velocidade indicada é de 12,1 18.4-28 0.862
km/h.
16.9-30 0.874
18.4-30 0.906
Exemplo 2: Para encontrar a velocidade a 2.100 rpm
do motor em 3ª marcha, gama alta, seguir a 16.9-34 0.937
extremidade direita do retângulo de 3ª marcha, até a 18.4-34 0.969
linha de km/h. No exemplo indicado a velocidade é de 13.6-36 0.899
19,1 km/h.
13.6-38 0.931
15.5-38 0.937
18.4-38 1.031
Velocidade 440/65R - 28 0.767
480/65R - 28 0.805
Se o seu trator estiver equipado com painel de
instrumentos analógico / digital, então a velocidade 480/70R - 34 0.937
de deslocamento será exibida no lado direito do painel. 520/70R - 34 0.969
Entretanto, são fornecidas tabelas de velocidades 540/65R - 34 0.937
mostradas nas páginas seguintes. 520/70R - 38 1.031
600/65R - 38 1.031
São oferecidas relações de marchas alternativas,
devido à restrições de velocidade de operação em
certos países, reduzindo a velocidade máxima para NOTA: Para sua conveniência, a coluna direita das
atender às leis. As tabelas são para transmissão tabelas foi deixada em branco. Caso seu trator possua
24x24 com limite de velocidade de 30 km/h. pneus de tamanhos diferentes dos informados, você
pode inserir suas próprias velocidades calculadas.

1-19
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Velocidades em Quilômetros por Hora - 30 km/h Transmissão Dual Command (Pneus Traseiros 16.9
- 38 ou 480/70R - 38 - raio estático com carga 795 mm)

Quilômetros por hora Quilômetros por hora


Marcha Gama Dual Rotação do Motor (rpm) Rotação do Motor (rpm)
Command 1500 1900 2100 2200 1500 1900 2100 2200

1 L Reduzida 1.1 1.4 1.6 1.7

1 L Direta 1.4 1.8 1.9 2.0

2 L Reduzida 1.7 2.1 2.3 2.4

2 L Direta 2.0 2.6 2.8 3.0

3 L Reduzida 2.2 2.8 3.1 3.3

3 L Direta 2.7 3.5 3.8 4.0

4 L Reduzida 3.5 4.4 4.8 5.1

4 L Direta 4.2 5.3 5.9 6.2

1 M Reduzida 2.6 3.3 3.6 3.8

1 M Direta 3.1 4.0 4.4 4.6

2 M Reduzida 3.7 4.7 5.2 5.5

2 M Direta 4.6 5.8 6.4 6.7

3 M Reduzida 5.1 6.4 7.1 7.4

3 M Direta 6.2 7.9 8.7 9.1

4 M Reduzida 7.8 9.9 10.9 11.5

4 M Direta 9.6 12.1 13.4 14.0

1 H Reduzida 5.7 7.2 7.9 8.3

1 H Direta 6.9 8.8 9.7 10.1

2 H Reduzida 8.2 10.4 11.5 12.1

2 H Direta 10.1 12.8 14.1 14.8

3 H Reduzida 11.2 14.2 15.6 16.4

3 H Direta 13.7 17.3 19.1 20.0

4 H Reduzida 17.2 21.8 24.1 25.3

4 H Direta 21.1 26.7 29.5 30.9

L = Gama Baixa M = Gama Média H = Gama Alta

1-20
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL – Figura 24

Os tratores com tração nas quatro rodas possuem 1


bloqueio eletro-hidráulico de diferencial no eixo
direcional e no eixo de tração para bloquear as quatro
rodas simultâneamente.

Os bloqueios dos diferenciais são controlados pelo


interruptor (1), Figura 24, que está do lado esquerdo
do assento.

ADVERTÊNCIA: Evite usar o bloqueio de


diferencial em velocidades acima de 8 km/h (5 MPH) 24
e nunca acima de 15 km/h (9 MPH) ou quando estiver
percorrendo uma curva. Quando o bloqueio estiver
acionado, não efetue esterçamentos.

IMPORTANTE: Se ocorrer giro das rodas, reduzir a


aceleração do motor antes de acionar o bloqueio do
diferencial, para evitar golpes na transmissão.

Em condições escorregadias, pressionar totalmente


a porção superior do interruptor (1), Figura 24, para
bloquear as rodas de tração. O bloqueio acoplará e
acenderá a lâmpada de aviso no painel de instrumen-
tos.

Quando o pedal do freio for utilizado ou se a porção


inferior do interruptor for pressionada, ocorrerá o
desacoplamento e a lâmpada do painel se apagará.

ATENÇÃO: O bloqueio do diferencial do eixo direcional


e do eixo de tração somente desligará quando a tecla
for pressionada.

1-21
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

TRAÇÃO NO EIXO DIRECIONAL – Figura


25
1

A tração no eixo direcional melhora significativamen-


te a tração em condições difíceis. A tração no eixo
direcional foi projetada para ser ligada ou desligada
com o trator parado ou em movimento.

A tração nas rodas direcionais é acionada por um in-


terruptor (1), Figura 25, incorporado ao painel do pára-
lamas direito.

Para acionar a tração dianteira, apertar a porção su- 25


perior, verde, do interruptor. O interruptor é iluminado
quando liga-se a chave de partida, tornando-se mais
brilhante quando estiver acionado. Pressionar a porção
inferior, preta, do interruptor para retornar a tração no
eixo de tração apenas.

IMPORTANTE: Os pneus no eixo direcional e no eixo


de tração de um trator com tração no eixo direcional
AVISO: Os tratores com a tração no eixo foram cuidadosamente combinados para oferecer
direcional ligada ou desligada não devem exceder 40 ótima tração. Sempre substitua os pneus por outros
km/h. O excesso de velocidade em reboque ou em do mesmo tamanho dos originais, preferencialmente
descidas com a embreagem pressionada ou a do mesmo tamanho e mesma marca. Um equívoco
transmissão em neutro, poderão originar a perda de resultará em rápido desgaste dos pneus e/ou sérios
controle, acidentes pessoais ao operador ou a terceiros danos aos componentes da transmissão. Em caso
ou a avaria do eixo de transmissão. de dúvidas, consultar o seu Concessionário New
Holland.

Manter o trator na mesma marcha para descer ou


subir uma encosta. ADVERTÊNCIA: Seu trator está equipado com freios
hidráulicos muito eficientes no eixo de tração. Nos
tratores com tração nas quatro rodas, a tração para o
eixo direcional é ligada automaticamente quando se
NOTA: Para evitar desgaste excessivo dos pneus aplicam os freios, de forma a assegurar frenagem nas
quando andar na estrada ou em superfícies duras, quatro rodas. Tomar o devido cuidado nas frenagens
recomenda-se desligar a tração no eixo direcional . bruscas, particularmente se as rodas do eixo de tração
do trator estiverem sem lastro.

1-22
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

REGULAGEM DA BITOLA DAS RODAS


DIRECIONAIS – Figura 26

NOTA: O ajuste da bitola do trator varia conforme a A


marca do implemento montado no TS6000
CANAVIEIRO e das características do campo de
cultivo.

Os tratores com tração no eixo direcional têm o con-


junto do eixo fixo. No entanto, a largura da bitola é
B
completamente ajustável, alterando o aro em relação
ao disco. O aro e/ou o disco em relação ao cubo, ou
trocando ambas as rodas. (A largura da bitola é a
distância entre o centro de cada pneu ao nível do solo).

AVISO: Em tratores com tração no eixo


direcional, nunca ligue o motor ou tente mover uma C
das rodas quando somente uma roda direcional estiver
apoiada. Isto poderá fazer as rodas do eixo de tração
se moverem, fazendo o trator cair do suporte. O eixo
direcional deve estar sempre apoiado de forma que
os pneus não toquem o solo.

NOTA: Quando trocar as rodas direita e esquerda, D


veja se o “V” do pneus se mantém direcionado para
deslocamento à frente.

ATENÇÃO: O sentido de deslocamento principal do


TS6000 CANAVIEIRO é o inverso dos tratores agríco-
las convencionais, ou seja, com o “V” dos pneus
direcionais para a traseira do trator. E

Os desenhos em corte mostram, na Figura 26 as po-


sições do aro e do disco em relação ao cubo, nas
várias larguras da bitola. As larguras possíveis são as
seguintes:
F
Posição Largura da Bitola
A 1435 mm
B 1560 mm
C 1635 mm
D* 1760 mm
E 1835 mm G
F 1960 mm
G 2035 mm
H 2160 mm

* Montagem de Fábrica
H
OBS: Bitolas para roda 24W-12.

NOTA: As larguras das bitolas na tabela acima, são


nominais e podem varia até 25 mm, dependendo das
26
medidas dos pneus.

1-23
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

AVISO: Nunca trabalhar com o trator em um


aro ou um disco mal apertado. Apertar sempre as
porcas com os torques especificados e nos intervalos
recomendados. Os operadores devem assegurar-se
de que todos os componentes da direção são manti-
dos em estado adequado, de forma a garantir um fun-
cionamento seguro e cumprir todas as disposições
legais.

Quando se monta ou ajusta uma roda, deve-se apertar


os parafusos com os torques indicados e verificar após
o trator percorrer 200 metros, depois de 1 hora e
depois de 8 horas de trabalho e posteriormente nos
27
intervalos de manutenção de 50 horas:

Porcas do disco ao cubo 211 Nm (156 lbf.ft)


Porcas do disco ao aro 240 Nm (177 lbf.ft)

NOTA: Se o trator está equipado com pára-lamas


dianteiros, veja se há folga adequada em todas as
condições de funcionamento. Ajustar os batentes da
direção e/ou a posição dos pára-lamas, conforme
necessário.

IMPORTANTE: Nas bitolas mais estreitas, poderá


ocorrer interferência entre o pneu ou o pára-lamas e o
trator quando as rodas são viradas para os extremos,
quando o eixo está completamente articulado. Para
evitar esta situação, ajustar os pára-lamas e/ou os
batentes da direção. 28

Batentes da Direção – Figura 27

O eixo dianteiro dispõe de dois batentes, um em cada


Deve-se medir a distância entre os aros,na altura dos
extremidade. Estes batentes são ajustáveis e devem
cubos na parte “dianteira” da roda, girar ambas as
ser regulados de forma a assegurarem uma folga mí-
rodas 180o e voltar a medir, desta vez, na parte
nima de 20 mm entre os pneus e qualquer parte do
“traseira” das rodas. Eliminam-se assim os erros
trator, quando a direção está virada para um dos ex-
causados pelo empeno dos aros. A divergência correta
tremos, com o eixo totalmente articulado.
é de 0 – 6 mm, isto é, a medição feita na parte dianteira
dos aros deve ser a mesma da dianteira ou até 6 mm
Para ajustar, afrouxar a contra-porca e girar o parafu- menor.
so-batente para a esquerda para reduzir o ângulo da
direção, ou para a direita para aumentá-lo. Apertar a No caso de ser necessário ajuste da convergência,
porca com o torque de 150 Nm (110 lbf.ft). proceder como segue:

Retirar e descartar a porca auto-blocante (2), no lado


esquerdo da barra de ligação e retirar o respectivo
terminal. Afrouxar a contra-porca (3) e girar o terminal
Convergência das rodas dianteiras – Figura 28
na barra, para encurtar ou aumentar o conjunto,
Depois de ajustar a largura da bitola, pode ser neces- conforme necessário. Voltar a inserir o terminal da
sário corrigir a divergência das rodas dianteiras. Para barra e, quando a divergência estiver correta, fixar com
um correto funcionamento, as rodas dianteiras devem uma nova porca auto-blocante. Apertar a porca auto-
estar paralelas ou apresentarem uma divergência “mui- blocante com torque de 100 Nm (74 lbf.ft) e a porca-
to pequena”. trava com torque de 180 Nm (133 lbf.ft).

1-24
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

REGULAGEM DA BITOLA DAS RODAS


DE TRAÇÃO - Figura 29

O ajuste da bitola das rodas do eixo de tração efetua-


se, alterando a posição do aro em relação ao disco, A
do aro e/ou do disco em relação ao cubo ou trocando
as rodas entre si. (A largura da bitola é a distância
entre o centro de cada pneu ao nível do solo).

Os desenhos em corte mostrados na Figura 29, ilus-


tram as posições relativas de aro e disco em relação
B
ao cubo, em vários ajustes de bitola. As bitolas dis-
poníveis são as seguintes:

IMPORTANTE: Quando trocar os conjuntos das rodas


esquerda e direita, assegure-se que o “V” do pneu
fique sempre apontado na direção do deslocamento C
para a frente. Recomendação na página 23.

Posição Largura da Bitola


A 1322 mm
D
B 1450 mm
C 1522 mm
D* 1650 mm
E 1722mm
F 1850 mm
G 1922 mm E
H 2050 mm

* Montagem de Fábrica

OBS: Bitolas para roda 34W-16.

NOTA: As larguras das bitolas na tabela acima, são F


nominais e podem varia até 10 mm, dependendo das
medidas dos pneus. Com certas medidas e/ou opções
de pneus, as bitolas estreitas podem não ser obtidas,
devido à folga mínima entre os pneus e os pára-la-
mas ou o equipamento.

29

1-25
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

AVISO: As rodas dos tratores são muito


pesadas. Tenha o maior cuidado e assegure-se de
que quando armazenadas, não poderão cair e causar
acidentes pessoais.

AVISO: Nunca trabalhe com o trator com uma


roda ou um aro frouxo. Aperte sempre as porcas com
os torques especificados e nos intervalos
recomendados.

Quando montar ou ajustar uma roda, apertar


os parafusos com os torques indicados e verificar
depois de percorrer 200 metros, depois de 1, de 8
horas de trabalho e posteriormente aos intervalos de
manutenção de 50 horas:

Disco ao cubo 712 Nm (525 lbf.ft)


Disco ao aro 240 Nm (177 lbf.ft)

1-26
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

LASTRO E PNEUS Selecionar o lastro

GENERALIDADES Quando o esforço de tração do trator varia, o peso


ótimo do trator será alterado. Isto significa que poderá
O máximo desempenho do trator depende de um lastro ser necessário adicionar ou retirar lastro de forma a
apropriado e de uma correta seleção dos pneus. A obter o melhor desempenho do trator. Um lastro
máxima eficiência será conseguida quando o peso apropriado melhorará consideravelmente o funciona-
do trator for correto para a aplicação pretendida. mento e a condução do trator.

A seleção das medidas e dos tipos corretos dos pneus Em condições normais, ambos os pneus de um eixo
dianteiros e traseiros é também muito importante para devem ser tratados da mesma forma quanto à seleção
se alcançar a máxima eficiência do trator. Encontram- do lastro e à pressão dos pneus.
se disponíveis várias medidas e tipos de pneus para o
seu trator e o seu Concessionário New Holland pode A quantidade de lastro adequado é afetada por:
ajudá-lo neste assunto.
• Peso final do trator.
Os pneus selecionados para o seu trator devem ser
capazes de suportar o peso do trator e devem também • Condições do solo e da tração.
assegurar uma tração adequada para a utilização da
potência máxima, transformando-a numa potência útil. • Tipo de implemento: montado ou semi-montado.

O seu trator poderá ter pneus radiais. Terá que ajustar • Velocidade de trabalho.
o lastro, pressões dos pneus e peso do trator,
distribuído entre os eixos dianteiro e traseiro para
• Potência do motor.
várias cargas e situações de forma a alcançar a melhor
condução e desempenho.
• Tipo e medida dos pneus.
Mantenha sempre a pressão correta dos pneus que
vão transportar a carga. Nunca encha demais qualquer • Pressão dos pneus.
pneu radial
Nunca use mais lastro que o necessário. O excesso
A força que permite aos pneus conduzirem o trator de lastro deve ser retirado.
devem ser transmitida através das paredes laterais
ou flancos. Os pneus dão melhores resultados quando
ambos os pneus de um dado eixo trabalham com a
mesma pressão.

Fatores que afetam o desempenho dos pneus

• Pressão correta para a carga a ser transportada.

• Correta deflexão lateral.

• Deslizamento ou patinagem correta.

• Enchimento correto de lastro líquido.

• Manutenção da mesma pressão em ambos os


pneus de um mesmo eixo.

1-27
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Falta de lastro resultará em: Colocando lastro adicional dianteiro, conforme neces-
sário, pode-se obter estabilidade durante o trabalho e
• Deslocamento irregular. o transporte. Lastrar a parte dianteira nem sempre
• Patinagem excessiva das rodas. assegura estabilidade adequada se o trator for utilizado
a grande velocidade em terreno acidentado. Reduzir
• Perda de potência. a velocidade do trator e tomar maiores precauções,
melhora a dirigibilidade nestas condições.
• Desgaste dos pneus.

• Consumo excessivo de combustível.


IMPORTANTE: Apenas se deve adicionar o lastro
• Baixa produtitividade. necessário que assegure tração e estabilidade.
Adicionar peso além do necessário, apenas resulta
Excesso de lastro resultará em: na aplicação de cargas desnecessárias sobre o trator
e aumento do consumo de combustível. Quando
• Maiores custos de manutenção. aumentar o peso do trator, observe a capacidade
máxima da carga dos pneus, indicada nas tabelas
• Maior desgaste da transmissão. das páginas 33 a 36. Se forem necessárias maiores
• Perda de potência. informações ou assistência sobre a forma de lastrar
o trator, consulte o seu Concessionário New Holland.
• Maior compactação do solo.

• Consumo excessivo de combustível.

• Baixa produtitividade. Limitações do Lastro

Para um máximo desempenho em condições de O lastro deve ser limitado pela capacidade de carga
grande tração, deve adicionar-se peso ao trator sob a dos pneus ou do trator. Cada pneu tem uma
forma de lastro líquido, pesos de ferro fundido ou uma capacidade de carga recomendada que nunca deve
combinação de ambos. ser excedida (ver páginas 33 a 36).

Se for necessário um peso maior para a tração, deve-


se usar pneus com capacidades maiores.

O lastro pode ser aumentado fixando-se pesos de ferro


CUIDADO: Conduza sempre lentamente em fundido ou utilizando água ou ainda utilizando uma
terreno irregular, seja qual for o lastro dianteiro solução líquida de cloreto de cálcio nos pneus. Os
utilizado. pesos de ferro fundido são recomendados visto serem
muito fáceis de retirar quando não forem mais
Para um desempenho ótimo e eficiente, os tratores necessários.
com tração em duas rodas, devem ser lastrados de
forma que cerca de um terço do peso total do trator Para uma ótima confiabilidade da transmissão e
(menos o implemento), esteja sobre as rodas eficência de tração, o peso máximo para o lastro do
dianteiras. Os tratores com tração dianteira devem trator (trator + implemento) não deve exceder o
ser lastrados de forma que o peso sobre as rodas seguinte:
dianteiras seja de cerca de 40 – 45 % do peso total
do trator.
Peso Bruto Máximo do Trator (todos os modelos)
4RM 5.851 kg

1-28
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Os eixos individuais (direcionais ou de tração), estão


também sujeitos a limites de peso como se indica a
seguir:

Carga Máxima sobre o Eixo Direcional (todos os


modelos) #
4RM *3.000 kg

# Inclui um carregador frontal na posição levantada


porém sem carga.

* Para as unidades com tração no eixo direcuinal, os


valores indicados são para operação contínua. Para
operação intermitente, a carga do eixo direcional (in-
cluindo o carregador frontal carregado) pode ser au-
mentada para os valores seguintes, desde que as ve-
locidades não excedam os 8 km/h e a regulagem de
largura da bitola sejam mantidas dentro dos limites
indicados.

Carga Máxima Ajuste da Bitola


6.000 kg 1.760 mm

Carga Máxima sobre o Eixo de Tração (todos os


modelos)
4RM 6.260 kg

NOTA: O peso total do eixo de tração é medido apenas


com as rodas do eixo de tração nos pratos da balança,
incluindo o lastro líquido e os pesos de ferro fundido e
com implemento montado na posição levantada.

IMPORTANTE: Não exceder o peso bruto máximo do


trator (trator mais o lastro e mais qualquer equipamento
montado.

PESO DE FERRO FUNDIDO (quando


instalados) – Figura 30

Pesos das rodas do eixo de tração

Podem juntar-se até cinco pesos de ferro fundido (1)


Figura 30, a cada roda do eixo de tração (somente
rodas de aço). Os pesos são de 50 kg cada, permitin-
do um máximo de 250 kg.

Até 6 pesos de 50 kg por roda.


30

1-29
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

Pesos dianteiro de 40 kg - Figuras 31 e 32

Estão disponíveis pesos dianteiros que são instalados


em um robusto suporte de ferro fundido. Os pesos
são presos juntos por meio de parafuso longo (1) Fi-
gura 31, e fixados ao suporte pelo pino de fixação (2)
Figura 32.

Os pesos podem ser retirados como um conjunto


completo e com a ajuda de um dispositivo de elevação.
Soltar o pino de fixação (2) e deslizar o conjunto de
prendedores para o lado. Passando uma barra para
levantamento no furo central, pode-se levantar o
conjunto completo, com o auxílio de um dispositivo
de elevação.
31

AVISO: O trator não deve ser utilizado sem


que o parafuso longo e o pino de fixação estejam na
posição e com a porca apertada a 169 Nm (125 lbf.ft).
Voltar a verificar o torque após 50 horas de trabalho.
Os tratores podem estar equipados com o máximo
de 10 pesos, sendo possível utilizar 4 pesos com
lastro frontal e os demais devendo ser utilizados
para lastro lateral.

Os tratores podem estar equipados com o máximo


de 10 pesos, sendo possível utilizar 4 pesos com las-
2
tro frontal e os demais devendo ser utilizados para
lastro lateral.

Pesos adicionais e parafusos longos estão disponí-


veis no seu Concessionário New Holland.
32
Quando os pesos estão instalados, um pino pode ser
instalado no pacote de pesos frontais.

Se os pesos dianteiros ou o suporte frontal não esti-


verem instalados, existe um pino para reboque que
pode ser parafusado diretamente no suporte do eixo
dianteiro.

1-30
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

LASTRO LÍQUIDO A tabela abaixo mostra a quantidade de cloreto de


cálcio e água necessária para cada opção de medida
de pneu oferecendo proteção contra congelamento
Encher os pneus dianteiros e traseiros com lastro em quedas de temperatura até – 50oC. Os valores da
líquido é um método conveniente de aumentar o peso. tabela indicam o enchimento de 75% por pneu
Recomenda-se a utilização de uma solução de cloreto diagonal e 50% por pneu radial.
de cálcio e água. Esta solução assegura um baixo
ponto de congelamento e assegura uma densidade AVISO: Quando se mistura a solução do lastro
maior do que a água pura. é imperativo que os flocos do cloreto de cálcio sejam
NOTA: Quando se enche um pneu com a solução de diluidos na água e a solução mexida até que todo o
água/cloreto de cálcio, a válvula deve encontrar-se cloreto esteja dissolvido. Nunca adicione água ao
no ponto mais alto da roda. A válvula deve encontrar- cloreto de cálcio pois gera elevada temperatura. Deixar
se no ponto mais baixo quando se verifica a pressão a solução esfriar à temperatura ambiente, antes de
se o pneu contiver lastro líquido. Torna-se necessário bombeá-la para o pneu.
equipamento especial para lastrar os pneus. Veja o
seu Concessionário New Holland ou o fornecedor de Se os flocos ou a solução entrarem em contato com
pneus para mais detalhes. os olhos, lave-os imediatamente com água limpa e
fria, pelo menos, durante 5 minutos. Consulte o
médico, o mais depressa possível.

Tamanho Água Cloreto Peso Total


do Pneu de Cálcio da Solução
(Radial/ por Pneu
Diagonal) Litros kg lb. kg lb.

14.9-24 134 80 176 214 471


16-9-24 185 111 245 296 655
18.4-30 255 152 337 407 897

1-31
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

CUIDADOS COM OS PNEUS • Depois de assentar o talão, corrigir a pressão


segundo o valor recomendado.

Depois de receber o seu trator, verificar as pressões • Não encha um pneu que tenha rodado vazio ou
dos pneus, o que deve ser feito a cada 50 horas ou quase, enquanto não for inspecionado quanto aos
semanalmente. danos por uma pessoa qualificada.

Quando verificar as pressões, inspecionar se há danos • Apertar as porcas da roda ao eixo segundo a
na base e nos flancos dos pneus. especificação, depois de instalar a roda. Verificar
o aperto das porcas diariamente, até que se
A pressão afeta a carga que um pneu pode transportar. estabilise.

Localize as medidas dos pneus do seu trator nas • Consultar a seção de limitação de peso antes de
tabelas de Cargas e Pressões dos Pneus. Ver pági- lastrar os pneus.
nas 33 e 34 para pneus radiais e das páginas 35 e 36
para pneus diagonais. Nunca exceda as cargas para • Certificar-se de que o macaco está assentado
as pressões indicadas. Nunca utilize pressões ex- sobre superfície horizontal.
cessivas nem insuficientes para inflar os pneus.
• Certificar-se de que o macaco tenha capacidade
suficiente para levantar o trator.

AVISO: O enchimento e a manutenção dos • Utilize cavaletes ou outros suportes apropriados


pneus pode ser uma operação perigosa. Sempre que para apoiar o trator quando o mesmo necessitar
possível, deve-se solicitar pessoal devidamente reparar um pneu.
preparado para efetuar estas operações. Em qualquer
caso, para evitar a possibilidade de acidentes graves • Nunca coloque qualquer parte do seu corpo sob
ou fatais, observe as recomendações que a seguir: o trator, nem ligue o motor enquanto o trator estiver
levantado com um macaco.
• Nunca tente reparar pneus em via pública ou em
estrada. • Nunca bata num pneu ou no aro com martelos.

• Nunca encha um pneu diagonal (dianteiro em • Certificar-se de que o aro esteja limpo, sem
trator com tração simples), acima da pressão ferrugem ou danos. Nunca solde, repare ou utilize
máxima indicada pelo fabricante ou além do um aro que tenha sofrido danos.
máximo indicado nas Tabelas de Pressões e
Cargas (para pneus que não indicarem as • Não encha um pneu a não ser que o aro esteja
pressões máximas). montado no trator ou fixado de forma a que este
não se mova no caso do pneu ou aro se soltarem
• Nunca encha um pneu de tração (dianteiro num subitamente.
trator com tração ou qualquer pneu traseiro)
acima de 35 psi. Se o talão não assentar no aro • Quando instalar um pneu novo ou reparado, uti-
quando se alcança esta pressão, esvaziar o lize um adaptador com mola ao qual se possa
pneu, lubrificar o talão com uma solução de água fixar à válvula com um manômetro remoto,
e sabão e voltar a encher. Não utilize óleo ou permitindo à pessoa que está trabalhando ficar
graxa lubrificante. A pressão “além” de 35 psi afastada do pneu quando este estiver sendo
sem que o talão esteja assentado poderá dar inflado. Se disponível, utilize uma “gaiola” de
origem a que este e o aro se rompam, com força proteção.
explosiva suficiente para causar graves acidentes,
inclusive pessoais.

1-32
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PRESSÕES E CARGAS PERMITIDAS


(Pneus Radiais)

O desempenho dos pneus radiais é agora indicado


por um Índice de Carga e um Símbolo de Velocidade,
substituindo a indicação do Número de Lonas que se
encontrava nos pneus convencionais. A Figura 33
mostra as marcas típicas que podem ser encontra-
das nos flancos dos pneus radiais.

NOTA: Todos os pneus radiais apresentam o Símbolo


de Velocidade “A8” e são, nestas circunstâncias
apropriados para velocidades até 40 km/h.
33
A carga máxima que pode ser carregada pelo pneu,
depende do Índice de Carga, indicada no flanco do
pneu. Nas tabelas que se seguem, as cargas
indicadas referem-se a pneus individuais rodando a
velocidades de até 30 km/h. A coluna da direita
(sombreada) indica a carga máxima para velocidades
até 40 km/h.

As tabelas a seguir informam a capacidade de carga de UM PNEU RADIAL com a pressão indicada.

Índice Pressões – bar


de 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,6
carga Capacidade de carga por PNEU – kg
107 680 725 770 815 860 910 955 1000 1050 975
109 720 765 815 860 910 960 1005 1055 1100 1030
114 830 885 940 990 1050 1100 1155 1210 1260 1180
116 885 940 995 1055 1115 1170 1225 1280 1340 1250
119 965 1020 1090 1145 1210 1270 1335 1390 1455 1360
121 1020 1080 1150 1220 1285 1355 1420 1485 1555 1450
122 1045 1120 1185 1265 1330 1400 1465 1535 1605 1500
123 1070 1145 1220 1295 1365 1430 1515 1585 1660 1550
124 1105 1180 1260 1335 1410 1490 1565 1640 1715 1600
126 1170 1250 1335 1415 1495 1580 1660 1740 1820 1700
127 1200 1285 1370 1450 1535 1620 1710 1780 1875 1750
128 1230 1320 1410 1495 1580 1670 1755 1840 1926 1800
134 1445 1550 1655 1760 1855 1965 2065 2165 2270 2120
135 1510 1615 1720 1825 1920 2030 2130 2230 2335 2180
136 1550 1660 1765 1875 1875 2080 2185 2290 2395 2240
137 1605 1710 1820 1925 2035 2140 2245 2350 2460 2300
139 1715 1825 1935 2050 2155 2270 2380 2495 2600 2430
141 1820 1935 2055 2170 2290 2410 2520 2640 2760 2575
142 1875 1990 2115 2230 2355 2480 2595 2710 2836 2650
144 1980 2110 2240 2360 2490 2615 2745 2975 3000 2800
146 2085 2225 2370 2510 2650 2790 2930 3070 3210 3000
153 2525 2700 2875 3045 3215 3390 3565 3755 3905 3650
155 2675 2865 3045 3225 3415 3595 3780 3960 4150 3875
157 2835 3035 3235 3430 3630 3825 4020 4260 4415 4125
159 3000 3210 3420 3635 3845 4060 4260 4475 4685 4375
166 3695 3945 4190 4435 4685 4935 5180 5425 5675 5300

As Tabelas acima servem apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consultar o seu Concessionário New Holland.

1-33
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PRESSÕES E CARGAS PERMITIDAS (Pneus Radiais - continuação)

Índice Pressões – lbf/in2


de 12 13 15 16 17 18 20 22 23 23
carga Capacidade de carga por PNEU – lb
107 1500 1600 1695 1795 1895 2005 2105 2205 2315 2150
109 1585 1685 1795 1895 2005 2115 2215 2325 2430 2270
114 1830 1950 2070 2180 2315 2425 2545 2665 2780 2600
116 1950 2070 2195 2325 2460 2580 2700 2820 2955 2755
119 2125 2250 2405 2525 2665 2800 2945 3065 3205 3000
121 2250 2380 2535 2690 2830 2985 3130 3275 3430 3195
122 2305 2470 2610 2790 2930 3085 3230 3385 3540 3305
123 2360 2525 2690 2855 3010 3150 3340 3495 4135 3860
124 2435 2600 2775 2945 3110 3285 3450 3615 3780 3525
126 2580 2755 2945 3120 3295 3485 3660 3835 4010 3745
127 2645 2830 3020 3195 3385 3570 3770 3925 4135 3860
128 2710 2910 3110 3295 3485 3680 3870 4055 4245 3970
134 3185 3415 3650 3880 4090 4330 4550 4770 5005 4675
135 3330 3560 3790 4025 4230 4475 4695 4915 5145 4805
136 3415 3660 3890 4135 4355 4585 4815 5050 5280 4940
137 3538 3770 4010 4245 4485 4715 4950 5180 5425 5070
139 3780 4025 4265 4520 4750 5005 5245 5500 5730 5355
141 4010 4265 4530 4785 5050 5315 5555 5820 6085 5675
142 4133 4385 4660 4915 5190 5465 5720 5975 6250 5840
144 4365 4650 4940 5200 5490 5765 6050 6560 6615 6170
146 4595 4905 5225 5535 5840 6150 6460 6770 7075 6615
153 5565 5950 6340 6715 7085 7475 7860 8280 8610 8045
155 5895 6315 6715 7110 7530 7925 8335 8730 9150 8540
157 6250 6690 7130 7560 8000 8430 8860 9390 9735 9095
159 6615 7075 7535 8015 8475 8950 9390 9865 10330 9645
166 8145 8695 9235 9775 10330 10880 11420 11960 12510 11685

As Tabelas acima servem apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consulte o seu Concessionário New Holland.

1-34
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PRESSÕES E CARGAS PERMITIDAS PARA PNEUS DIANTEIROS E TRASEIROS


(Pneus Diagonais)

As tabelas a seguir informam a capacidade de carga de UM PNEU com a pressão indicada.

Tamanho Pressões de Enchimento - bar


do Lonas 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0
Pneu Capacidade de carga por PNEU – kg

11.2-24 6 635 680 725 765 805 845 885 920 960 1005 1045 - -
12.4-24 6 775 830 880 945 995 1035 1075 1115 1160 - - - -
6 905 970 1030 1080 1135 1200 1250 1300 1340 - - - -
13.6-24
8 905 970 1030 1080 1135 1200 1250 1300 1340 1390 1445 1500 1545
13.6-28 6 965 1035 1100 1155 1210 1300 1320 1400 1430 - - - -
13.6-36 6 1090 1165 1240 1305 1365 1440 1490 1560 1615 - - - -
13.6-38 6 1120 1200 1275 1340 1405 1470 1530 1600 1660 - - - -
6 1120 1185 1250 1315 1380 1440 1510 - - - - - -
14.9-24
8 1120 1185 1250 1315 1380 1440 1510 1565 1635 1700 1760 - -
14.9-28 8 1195 1265 1335 1400 1470 1540 1610 1675 1745 - - - -
15.5-38 6 1300 1375 1450 1530 1610 1685 1765 - - - - - -
16.9-24 6 1300 1390 1480 1565 1640 1725 - - - - - - -
16.9-28 10 1450 1590 1650 1715 1775 1895 1955 2070 2125 2230 2280 2380 -
6 1460 1545 1635 1725 1815 1900 - - - - - - -
16.9-34
8 1460 1545 1635 1725 1815 1900 1985 2075 2160 - - - -
6 1515 1620 1730 1835 1925 2015 - - - - - - -
16.9-30
8 1515 1620 1730 1835 1925 2015 2105 2200 2290 2390 - - -
16.9-38 6 1605 1705 1825 1930 2035 2130 - - - - - - -
18.4-26 6 1650 1765 1885 1990 - - - - - - - - -
18.4-28 10 1640 1775 1975 2055 2130 2270 2340 2475 2540 2665 2730 - -
6 1760 1880 2005 2120 - - - - - - - - -
18.4-30
8 1760 1880 2005 2120 2215 2315 2415 - - - - - -
18.4-34 6 1870 2000 2130 2150 - - - - - - - - -
18.4-38 8 1975 2110 2250 2380 2490 2605 2715 - - - - - -

Para evitar a possibilidade do pneu deslizar no aro, não devem ser utilizadas pressões abaixo de 1,0 bar, em
pneus diagonais operando com exigência de alto torque.

A tabela acima serve apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consulte o seu Concessionário New Holland.

1-35
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

PRESSÕES E CARGAS PERMITIDAS PARA PNEUS DIANTEIROS E TRASEIROS


(Pneus Diagonais) (continuação)

As tabelas a seguir informam a capacidade de carga de UM PNEU com a pressão indicada.

Tamanho Pressões de Enchimento - psi


do Lonas 12 14 15 16 17 19 20 22 23 25 26 28 29
Pneu Capacidade de carga por PNEU – lb

11.2-24 6 1400 1500 1595 1685 1775 1865 1950 2025 2115 2215 2305 - -
12.4-24 6 1705 1830 1940 2085 2195 2285 2370 2455 2555 - - - -
6 1990 2135 2270 2380 2505 2645 2755 2865 2955 - - - -
13.6-24
8 1990 2135 2270 2380 2505 2645 2755 2865 2955 3065 3185 3305 3405
13.6-28 6 2125 2285 2425 2545 2665 2865 2910 3085 3155 - - - -
13.6-36 6 2400 2570 2730 2880 3010 3175 3285 3440 3560 - - - -
13.6-38 6 2470 2645 2810 2955 3095 3240 3375 3525 3660 - - - -
6 2470 2615 2755 2900 3045 3175 3325 - - - - - -
14.9-24
8 2470 2615 2755 2900 3045 3175 3325 3450 3605 3745 3880 - -
14.9-28 8 2635 2785 2945 3085 3240 3395 3550 3695 3845 - - - -
15.5-38 6 2865 3030 3200 3375 3550 3715 3890 - - - - - -
16.9-24 6 2865 3065 3260 3450 3625 3800 - - - - - - -
16.9-28 10 3200 3500 3640 3780 3915 4180 4310 4560 4680 4915 5030 5250 -
6 3215 3405 3605 3805 4000 4185 - - - - - - -
16.9-30
8 3215 3405 3605 3805 4000 4185 4375 4575 4765 - - - -
6 3340 3570 3815 4045 4245 4445 - - - - - - -
16.9-34
8 3340 3570 3815 4045 4245 4445 4640 4850 5045 5265 - - -
16.9-38 6 3535 3755 4025 4255 4485 4695 - - - - - - -
18.4-26 6 3635 3890 4155 4385 - - - - - - - - -
18.4-28 10 3630 3910 4360 4530 4690 5005 5160 5460 5600 5880 6020 - -
6 3880 4145 4420 4675 - - - - - - - - -
18.4-30
8 3880 4145 4420 4675 4885 5105 5325 - - - - - -
18.4-34 6 4125 4410 4695 4740 - - - - - - - - -
18.4-38 8 4355 4655 4960 5245 5490 5745 5985 - - - - - -

Para evitar a possibilidade do pneu deslizar no aro, não devem ser utilizadas pressões abaixo de 1,0 bar, em
pneus diagonais operando com exigência de alto torque.

A tabela acima serve apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consulte o seu Concessionário New Holland.

1-36
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

NOTAS

1-37
OPERAÇÃO SEÇÃO 1

NOTAS

1-38
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

SEÇÃO 2
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

INFORMAÇÕES GERAIS CUIDADOS DE SEGURANÇA

A Seção 2 informa em detalhe os requisitos necessá- Ler e cumprir todas as normas de segurança
rios para manter o seu trator na máxima eficiência. “Manutenção do trator” descritas na seção introdutória
Um quadro de lubrificação e de manutenção, possibi- no início deste Manual.
lita uma consulta rápida a esses requisitos. Se esti-
ver em dúvida a respeito de qualquer item de lubrifica-
ção e manutenção, consulte o seu Concessionário NOTA: Inutilizar devidamente filtros e óleos já
New Holland. utilizados.

CUIDADO: Não verificar, lubrificar, reparar ou


Assunto Página
ajustar o trator com o motor em funcionamento.

Informações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-5

Quadro de lubrificação e manutenção . . . . . . . . . . 6


VERIFICAÇÕES A CADA 10 HORAS NAS
Manutenção - quando acendem as luzes
de alerta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-8 PRIMEIRAS 50 HORAS DE OPERAÇÃO

Manutenção diária das 10 horas . . . . . . . . . . . . 9-11


Em adição às operações regulares de manutenção,
verificar os seguintes itens em cada 10 horas ou dia-
Manutenção das 50 horas . . . . . . . . . . . . . . . 12-16
riamente durante as primeiras 50 horas de operação.

Manutenção das 300 horas . . . . . . . . . . . . . . 17-20

Manutenção das 600 horas . . . . . . . . . . . . . . 21-23


• Verificar o nível do óleo da transmissão, eixo
traseiro e hidráulico.
Manutenção das 1200 horas, 12 meses . . . . . 24-27
• Aperto das porcas das rodas.
Manutenção das 1200 horas, 24 meses . . . . . 28-30
• Nível de óleo nos cubos das rodas dianteiras.
Manutenção geral - conforme necessário . . . . 31-36

IMPORTANTE: Estacionar o trator em piso nivelado


e distender os cilindros antes de verificar os níveis
dos óleos.

2-1
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

MANUTENÇÃO NAS PRIMEIRAS 50 HORAS EVITANDO A CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA

Certificar-se de que nas primeiras 50 horas de serviço Para evitar contaminação, quando substituir óleo, fil-
sejam executadas as seguintes operações adicio- tros, etc, limpar sempre a área ao redor das tampas
nais. de enchimento, dos bujões de nível, de dreno, da vareta
de nível e dos filtros antes de retirá-los.
• Verificar o nível de óleo do motor. Ajustar se ne-
cessário Para evitar a penetração de sujeira durante a opera-
ção de engraxamento, limpar os pontos de lubrifica-
• Trocar o filtro de combustível.
ção antes de iniciar a operação. Limpar o excesso de
graxa aplicada.
• Trocar os filtros de óleo hidráulico/transmissão.
• Verificar os níveis de óleo da transmissão, eixo
traseiro e hidráulico.
• Verificar o nível do óleo do eixo dianeiro.
ABASTECIMENTO DO TRATOR
• Verificar o nível de óleo dos cubos dianteiros.
• Lubrificar todos os pontos de graxa.
CUIDADO: Quando manusear o diesel,
• Verificar e ajustar os freios.
observar o seguinte:
• Verificar todas as uniões das entradas de ar.
• Inspecionar correia Poli-V. Não fumar ou acender fósforo próximo a diesel. Em
circunstância alguma, adicionar ao diesel: gasolina,
• Apertar todas as uniões das mangueiras do sis- álcool ou qualquer outro tipo de combustível (mistura
tema de arrefecimento. de diesel com álcool) devido a risco de incêndio ou de
• Verificar o torque dos parafusos dos pesos explosão. Em um reservatório fechado, como o de
dianteiros (se montados) combustível, estas misturas são mais explosivas que
a gasolina pura, portanto não utilizar estas misturas.
• Verificar o torque dos parafusos do coletor de Além disto, a mistura de diesel não é recomendada
escape. por não ser adequada a lubrificação do sistema de
• Limpar os elementos filtrantes do filtro de ar do injeção.
motor.
• Limpar a área da tampa de enchimento e
NOTA: Os itens descritos na verificação da inspeção eliminando todos os resíduos.
das 50 horas são importantes. Caso não sejam
executados, terão como resultado o desgaste
• Encher o reservatório no fim de cada dia de tra-
prematuro dos componentes e limitação da vida útil
balho para eliminar a condensação noturna.
do trator.
• Nunca retirar a tampa ou abastecer com o motor
FLEXIBILIDADE DOS INTERVALOS DE em funcionamento.
MANUTENÇÃO
• Ao abastecer o reservatório, controlar a manguei-
Os intervalos descritos nos quadros de lubrificação e ra de enchimento.
manutenção, são indicações que devem ser observa-
das em condições normais de trabalho. • Não encher o reservatório totalmente, sempre
deixando um espaço para expansão. Se perder a
Regular os intervalos conforme condições ambientais tampa do reservatório de combustível, substituir
e de trabalho. por uma original e apertá-la firmemente.

Encurtar os intervalos em condições adversas de • Limpar qualquer combustível derramado,


trabalho (chuvosas, barrentas, arenosa e muita poeira). imediatamente.

2-2
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

REQUISITOS DO COMBUSTÍVEL Para maior economia de combustível e sempre que


as temperaturas permitam, utilizar o combustível Nº
A qualidade do combustível utilizado é um fator 2-D.
importante, do qual depende o funcionamento e a vida
útil do motor. Os combustíveis devem ser puros, bem O combustível 2-D, não deverá ser utilizado a
refinados e não corrosivo aos componentes do sistema temperaturas inferiores a -7o C. Em temperatura frias
de combustível. Utilizar um combustível de boa o combustível torna-se espesso não permitindo o
qualidade, adquirido num revendedor de confiança. funcionamento do motor. (Contatar seu Concessionário
caso isto aconteça),
Utilizar Número 2-D em temperaturas acima de -7oC
(20oF). Para certificar que o combustível possui as
características recomendadas, procurar a ajuda de
Utilizar Número 1-D em temperaturas abaixo de -7oC um revendedor de confiança. A responsabilidade de
(20oF). um combustível limpo, é tanto do revendedor do com-
bustível como do cliente.
Para ter ótima combustão e mínimo desgaste do
motor, o combustível escolhido deverá estar de acordo
BIODIESEL
com a aplicação e os requisitos necessários descritos
no “Quadro de Seleção do Combustível”.
O combustível biodiesel B5, conforme especificação
ANP, está aprovado para utilização nos tratores New
Holland.
QUADRO DA ESCOLHA DO COMBUSTÍVEL
ARMAZENAMENTO DO COMBUSTÍVEL

Para garantir que o combustível armazenado esteja


Classificação Ponto Caracterí- Conteúdo livre de poeira, água e de outros agentes
geral do final de ticas de de contaminadores, tomar as seguintes precauções:
combustível ebulição cetanas enxofre
(máx) (mín) (máx) • Armazenar o combustível em reservatórios de ferro
preto e não galvanizados, pois a película de zinco
No. 1–D 288oC 40 * 0,3% reagirá em contato com o combustível formando
(550oF) componentes que contaminarão a bomba injetora
e os injetores.

No. 2–D 357oC 40 0,5%


• Colocar os reservatórios de abastecimento longe
(675oF)
da luz direta do sol e ligeiramente inclinados, em
ângulo para que as impurezas se depositem lon-
ge do tubo de saída.

NOTA: Em períodos de paradas longas ou em


• Para facilitar a remoção da umidade e de
condições de temperaturas frias, abaixo de 0o C
impurezas, arranjar uma saída de dreno no ponto
(32oF) ou em trabalhos contínuos a uma altitude acima
mais baixo do reservatório e oposto ao tubo de
de 1.500 m (5000 pés), utilizar o combustível Nº 1-D.
saída.

*Em trabalhos contínuos a baixas temperaturas ou a


• Se o combustível armazenado no reservatório não
grandes altitudes, é necessário utilizar um combustí-
estiver filtrado, quando reabastecer, utilizar um
vel com no mínimo 45 cetanas.
funil provido de tela fina.

Utilizando diesel com conteúdo de enxofre superior a


• Adquirir o combustível em quantidade necessária,
0,5%, torna-se necessário trocar o óleo com maior
para evitar a utilização no inverno de combustíveis
frequência, como se indica na tabela de manutenção.
destinados para o verão.

Não se recomenda o uso do diesel com o conteúdo


de enxofre superior a 1,3%.

2-3
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO DO
COMBUSTÍVEL - Figura 1

1. Limpar a área ao redor da tampa do reservatório


(1) para evitar a entrada de poeira e contaminar o 1
combustível.

2. Retirar a tampa.

3. Após o reabastecimento, colocar a tampa e


apertá-la.

1
IMPORTANTE: Substituir sempre uma tampa
danificada ou perdida por uma outra original.

Capacidade do reservatório:
TS6000 Canavieiro 150 litros

REMOÇÃO DE PROTEÇÕES PARA


MANUTENÇÃO

INTRODUÇÃO

Para ter acesso às operações de inspeção, lubrificação


e manutenção, poderá ser necessário abrir ou retirar
os painéis de proteção.

IMPORTANTE: Após a finalização de trabalhos no


trator e antes de colocar o trator em funcionamento,
instalar todos os painéis de proteção.

IMPORTANTE: Seguir as instruções descritas sob o


título: Manutenção do Trator com Segurança, no início
deste Manual.

CAPÔ DO MOTOR – Figuras 2 e 3

O capô do motor é articulado na parte traseira para


facilitar o acesso à área do motor e para a manutenção
de rotina. Dois amortecedores (localizados debaixo
do capô) ajudam a levantá-lo, para qualquer uma das
duas posições. Uma correia de segurança mantém o
capô na posição selecionada.
1

2-4
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Para abrir o capô, mover o manípulo (1) Figura 2. Os


amortecedores levantarão e sustentarão o capô para
a primeira posição, conforme mostrado na Figura 3.
O capô será mantido nesta posição pela correia de
segurança, (1) Figura 3, localizada no centro dianteiro
do capô. Todas as operações de manutenção podem
ser efetuadas com o capô levantado nesta posição.

1
Para fechar o capô, puxá-lo totalmente para baixo.
Um “click” audível significará que o capô está
devidamente trancado. Certificar-se de que o capô
esteja corretamente fechado.
3

2-5
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Lubrificar
Verificar

Ajustar
Limpar

Drenar
Trocar

Lavar
Intervalo Oper
Serviço Nº. Requisitos de Manutenção
Lâmpada de
alerta acesa. 1 Manutenção do elemento externo do filtro de ar do motor X
Ver pág. 7 e 8.

Cada 10 horas 2 Nível do óleo do motor X X


ou diariamente. 3 Pré-filtro centrífugo (se instalado) X
Ver pág. 9 a 11. 4 Radiador e arrefecedor de óleo / Tampa lateral X X
5 Nível do líquido de arrefecimento do motor X X

() 6 Nível do fluido dos freios e da embreagem X X


* horas.
Cada 50 7 Rodas e pneus X
Ver pág. 12 a 16. 8 Nível de óleo da transmissão / eixo traseiro X X
9 Separador de água e filtro de combustível X
10 Todos os pontos de lubrificação X

#11 Filtro e óleo do motor X


12 Mancais da manga de eixo do eixo dianteiro X
Cada 300 horas. 13 Nível do óleo do diferencial do eixo dianteiro X X
Ver pág.17 a 20. 14 Nível do óleo dos cubos do eixo dianteiro X
15 Freio de serviço X X
16 Freio de estacionamento X X

17 Elemento externo do filtro de ar do motor X


Cada 600 horas. 18 Filtro(s) de óleo hidráulico X
Ver pág. 21 a 23. 19 Folga das válvulas do motor X X
20 Separador de água e filtro de combustível X X

Cada 1200 horas 21 Injetores de combustível X X X


ou anualmente. 22 Óleo da transmissão / eixo traseiro X
Ver pág. 24 a 27. 23 Óleo do eixo dianteiro X

Cada 1200 horas 24 Sistema de arrefecimento X


ou 2 anos. 25 Elemento interno do filtro de ar do motor X
Ver pág. 28 a 30.

26 Equipamento de iluminação X X X
Manutenção 27 Fusíveis e relés X X
Geral. 28 Rotação de marcha lenta do motor X X
Ver pág. 31 a 36. 29 Proteção dos sistemas elétricos X
30 Armazenagem e preparo do trator X

# O intervalo da troca do óleo deverá ser reduzido se o combustível contiver alto teor de enxofre e se o
trator trabalhar em temperaturas extremamente frias. Ver página 2-17.

(*) Atenção: Nas primeiras 50 horas de operação, certificar-se de que sejam executadas as operações
adicionais, conforme descrito nas páginas 2-1 e 2-2 deste Manual.

2-6
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

QUANDO ACENDER A LÂMPADA DE


ALERTA

OPERAÇÃO 1
1

MANUTENÇÃO DO ELEMENTO EXTERNO DO


FILTRO DO AR DO MOTOR - Figuras 4 a 9

Limpar o elemento externo quando acender no painel


de instrumentos a lâmpada de restrição, ou a cada
600 horas, o que ocorrer primeiro. Executar a manu- 4
tenção no período máximo de uma hora após a lâm-
pada ter acendido.

NOTA: Limpar o elemento externo no máximo 4 vezes,


na quinta vez que a lâmpada acender ou completar
600 horas, trocar o elemento externo.

IMPORTANTE: Só limpar o elemento externo quando


acender a lâmpada de restrição ou a cada 600 horas.
A freqüente limpeza do filtro, encurtará a vida do
mesmo.

O filtro de ar está localizado sob o capô na parte frontal,


sendo composto por um elemento interno (1) e um 1
elemento externo de papel (2) Figura 5. Os mesmos 2
estão em um alojamento plástico. Ver Figura 4.

5
1. Soltar as travas (1) Figura 4, do alojamento dos
filtros e retirar sua tampa. Suavemente retirar o
elemento externo (2) do conjunto do filtro de ar.
Ver Figura 5.

IMPORTANTE: Não retirar nem tocar no elemento


interno (1) Figura 6, exceto para limpá-lo ou substiuí-
lo.
1

2. Examinar o interior do elemento externo. Se


houver poeira, o mesmo estará danificado
devendo ser substituído por outro novo.

3. Limpar o elemento externo, utilizando o método


A ou B, dependendo do estado do elemento, no
máximo 4 vezes. 6

2-7
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Método A

Bater levemente na palma da mão os extremos do


elemento. Ver Figura 7.

IMPORTANTE: Para não danificar o elemento não


bater contra superfícies duras.

Método B

7
Utilizar ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi).
Introduzir o bocal da mangueira de ar dentro do ele-
mento mantendo-o afastado 150 mm, soprando a
poeira do interior para o exterior. Ver Figura 8.

ATENÇÃO: Utilizar óculos de proteção ao


executar esta operação.

4. Examinar os danos no elemento colocando uma


lâmpada acesa dentro dele. Ver Figura 9. Subs-
tituir o elemento se verificar a passagem de um
fio de luz, ou se existirem áreas onde o papel
esteja menos espesso.

5. Verificar a existência de aglomerados no elemen-


to, deformação no invólucro e danos na junta de
borracha. Substituir o elemento do filtro se esti- 8
ver danificado.

6. Limpar o interior do alojamento do filtro de ar,


com uma vareta e pano úmido: não danificar o
elemento interno. Certificar-se de que o extremo
interno do alojamento esteja limpo e liso, para
garantir uma boa fixação da vedação da borracha
do elemento.

7. Instalar o elemento externo já limpo ou um novo


(2) Figura 5.

Se a lâmpada indicadora de restrição continuar ace-


sa após a limpeza, poderá ser necessário substituir
os elementos interno ou externo. Ver Operações 17 e
25.

2-8
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 10 HORAS DE TRABALHO OU


DIARIAMENTE (o que ocorrer primeiro) 1
2

OPERAÇÃO 2

VERIFICAR O NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR –


Figura 10

Verificar o nível do óleo do motor com o trator estaci-


onado sobre superfície plana, e após o motor ter sido
desligado por pelo menos cinco minutos. 10

1. Retirar a vareta do óleo (2), situada no lado direito


do motor, limpá-la e tornar a introduzi-la.

2. Retirar a vareta do óleo, novamente, e verificar o


níve, que deverá estar entre as marcas (1), da
vareta.

3. Caso seja necessário adicionar óleo, adicionar


óleo novo pelo próprio bocal da vareta do óleo,
até estar entre as marcas da vareta. A quantida-
de de óleo entre as marcas superior e inferior é
de cerca de 3 litros.

NOTA: Não adicionar óleo acima da marca superior.


O óleo em excesso queimará, produzindo fumaça e
dando a falsa impressão do consumo de óleo. Não
funcionar o motor com o nível de óleo abaixo da marca
inferior da vareta.

Ver Seção 3 para a correta especificação e viscosida-


de do óleo.

IMPORTANTE: Adicionar óleo somente quando o nível


atingir a marca mínima.

2-9
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 3

PRÉ-FILTRO CENTRÍFUGO (se instalado) - Figu-


ra 11

O pré-filtro consiste de uma base metálica (3) monta-


da sobre o tubo de admissão de ar, um coletor/
separador transparente (2) e uma tampa metálica (4).
Quando for visível poeira ou palha no coletor, soltar a
porca borboleta (1) e remover o conjunto tampa e coletor.

IMPORTANTE: Para assegurar máxima longevidade


ao elemento primário do filtro de ar, não permitir que a
11
sujeira no coletor ultrapasse a linha do nível ‘Máxi-
mo’.

Limpar e secar o conjunto do coletor. Instalá-lo no


sua base.

OPERAÇÃO 4

LIMPAR AS COLMÉIAS DO RADIADOR E DO


TROCADOR DE CALOR DO ÓLEO DA
TRANSMISSÃO – Figuras 12 e 13
1
Verificar se as colméias estão obstruídas ou com re-
síduos de palha. Se notar algo, limpar como segue:
3

ATENÇÃO: Proteger os olhos e a roupa durante


a operação de limpeza. Manter a área livre de curiosos
para evitar que sejam atingidos por partículas. 2

1. Limpar utilizando ar comprimido ou água sob pres-


são que não exceda 7 bar (100 psi).
12
2. Para facilitar o acesso, as linhas do trocador de
calor (2) Figura 12, localizadas em frente ao radi-
ador (1), podem ser deslizadas para fora, facili-
tando o serviço. Para abrir, girar o fecho rápido
(3) no sentido anti-horário. Deslizar o trocador de
calor para a direita, conforme mostrado na Figu-
ra 13 para ter acesso ao radiador do sistema de
arrefecimento.

3. Incidir o jato de água ou de ar através de cada


colméia e de trás para a frente. Primeiro limpar o
radiador, depois o trocador de calor do óleo da
transmissão. Endireitar cuidadosamente qualquer
aleta dobrada.

NOTA: Se qualquer substância oleosa bloquear a


colméia, utilizar uma solução com detergente e
remover com água sob pressão. 13

2-10
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 5

VERIFICAR O NÍVEL DO LÍQUIDO DE


ARREFECIMENTO DO MOTOR - Figura 14 1

O seu trator possui um sistema de reaproveitamento


de líquido de arrefecimento na forma de uma câmara
de expansão, no reservatório superior do radiador e
de um tanque de expansão externo. Todo líquido de
arrefecimento expelido para o tanque de expansão
voltará ao radiador conforme o motor se arrefeça e o
refrigerante se contraia. Entretanto, se o radiador tiver
sido enchido em demasia, o excesso de refrigerante
será descarregado pelo tubo de sobrefluxo e perdido. 14

Com o motor frio, verificar se o nível do líquido de


arrefecimento coincide com a marcação do tanque
de expansão. Se for necessário completar, retirar a
tampa do tanque de expansão e adicionar solução de
arrefecimento.

AVISO: É perigoso retirar a tampa de


enchimento/pressão (1), enquanto o sistema estiver
quente. Quando o sistema estiver frio, girar a tampa
com um pano grosso até a primeira trava, liberando a
pressão antes de retirá-la totalmente. Evitar o contato
do líquido de arrefecimento com a pele. Observar as
recomendações na embalagem do anticongelante.

2-11
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 50 HORAS
completar as operações precedentes e as
seguintes:

OPERAÇÃO 6

VERIFICAR O NÍVEL DO FLUIDO DOS FREIOS -


Figura 15

O reservatório do fluido encontra-se à direita, sob a


parte traseira do capô do motor.

15
Visualmente, verificar o nível de fluido no reservatório
que nunca deverá estar abaixo da marca MIN (3).

Se for necessário completar o nível, soltar porca (4),


permitindo que o reservatório gire para fora do seu
alojamento. Retirar a tampa de enchimento (1) e
completar até a marca MAX (2). Não encher demais.

ATENÇÃO: Utilizar somente o tipo de fluido


recomendado para freios/embreagem. A mistura de
óleos de diferentes tipos, poderá ocasionar danos no
sistema de frenagem e falha dos freios. Seguir as
instruções da embalagem do fluido de freio. Ver na
Seção 3 a correta especificação do mesmo.

ATENÇÃO: Evitar o contato da pele com o


fluido dos freios/embreagem. Observar as
recomendações da embalagem.

Para especificações do fluido para freio/embreagem,


ver Seção 3.

2-12
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 7

PNEUS E RODAS

Condição e Pressão dos Penus


Verificar e ajustar a pressão dos pneus dianteiros e
Porcas do disco ao cubo dianteiro 475 Nm
traseiros. Inspecionar as garras e as laterais dos
(350 lbf.pé)
pneus, verificando a existência de danos. Ajustar a
pressão dos pneus de acordo com a carga utilizada.
Porcas do disco ao aro dianteiro 240 Nm
Ver “PRESSÕES E CARGAS PERMITIDAS” na
(177 lbf.pé)
Seção 1.
Porcas do disco ao cubo traseiro 712 Nm
NOTA: Se os pneus forem lastreados com solução (ajuste manual ou mecânico) (525 lbf.pé)
de água e cloreto de cálcio, será necessário utilizar
um calibrador especial para que não ocorra sua Porcas do disco ao aro traseiro 240 Nm
corrosão. (ajuste manual) (177 lbf.pé)

Porca do grampo do disco ao aro 250 Nm


(ajuste mecânico) (180 lbf.pé)
Porcas das Rodas
Verificar o torque de aperto das porcas das rodas
dianteiras e traseiras, utilizando um torquímetro (se
necessário com um multiplicador de torque). Os
valores de torque estão no quadro ao lado:

OPERAÇÃO 8

VERIFICAR O NÍVEL DE ÓLEO DA


TRANSMISSÃO E DO EIXO TRASEIRO – Figura 3
16

Verificar o nível do óleo com o trator estacionado so-


bre superfície plana, com todos os cilindros distendidos
e com o motor desligado a pelo menos 5 minutos.

Retirar a vareta do óleo (2) e verificar se o nível de óleo


encontra-se entre as marcas ‘MIN e MAX’ (3). 2

NOTA: Ver Operação 22, em relação ao volume de


óleo que pode ser adicionado para acomodar os 1
cilindros remotos.
16
Caso seja necessário adicionar, retirar a tampa de
enchimento (1) e adicionar óleo novo até a marca
superior da vareta de nível. Não encher demais.

NOTA: Pode ser utilizada, no tubo de enchimento,


uma conexão G3/4” (3/4” B.S.P.) para uma mangueira
de retorno de cilindros remotos, etc.

Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

2-13
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 9

3
SEPARADOR DE ÁGUA DO SISTEMA E FILTRO
DE COMBUSTÍVEL – Figuras 17 e 18

IMPORTANTE: Para garantir que seja mantido o ótimo


desempenho do motor, é essencial que sejam
mantidos os filtros de combustível corretos, de acordo 5
1
com o esquema de manutenção, detalhado neste
Manual. Antes de desligar ou afrouxar qualquer parte
do sistema de injeção de combustível, limpar
completamente toda a área de trabalho para evitar 2 4
contaminação. Repetir o procedimento após drenar o
sedimentador e o filtro, para evitar aderência de sujeira
nos componentes do sistema de combustível. 17

Com referência à Figura 17, caso seja possível


visualizar água ou sedimentos no copo (1) do
sedimentador, o mesmo deverá ser drenado. Soltar o
bujão de drenagem (2), uma a duas voltas, permitindo
que o combustível contaminado saia. Após a drena-
gem do sedimentador, apertar o bujão de drenagem
(2).

Drenar também o filtro de combustível (3). Retirar o


conector (4) e então soltar o bujão de drenagem (5),
uma a duas voltas, permitindo que o combustível
contaminado saia. Após a drenagem do filtro, apertar
1
o bujão de drenagem (5) e recolocar o conector (4).

NOTA: Recolher o combustível drenado e descartá-


lo adequadamente.

NOTA: Para a drenagem do combustível é necessário


acionar a bomba manual (1), Figura 18, repetidas vezes. 18

DESAERAÇÃO DO CIRCUITO DE COMBUSTÍVEL

NOTA: O procedimento a seguir, deverá ser utilizado


sempre que ocorra troca do filtro de combustível, falta
de combustível para o motor ou seja instalado novo
conjunto de filtros.

1. Certificar-se de que haja combustível suficiente


no reservatório e de que todas as conexões 1
estejam apertadas.

2. Certificar-se de que o copo sedimentador esteja


limpo.

3. Soltar o engate rápido da mangueira de


alimentação da bomba injetora (1), Figura 19, per-
mitindo que o combustível contaminado saia.

19

2-14
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

4. Pressionar a bomba manual (1), Figura 23, algu-


mas vezes até o combustível sair sem bolhas.
Fixar novamente o engate rápido (1), Figura 25.

5. Pressionar a bomba manual mais algumas ve-


zes até sentir resistência, indicando que o
sedimentador e o filtro de combustível estão
cheios.

6. Acionar o motor de partida com o acelarador


totalmente acionado até a partida do motor.
Quando o motor funcionar, desligar a chave de
partida para pará-lo.

OPERAÇÃO 10

TODAS OS PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO -


Figuras 20 a 23

Aplicar graxa em todos os pontos, itiilizando


engraxadeira conforme indicado nas Figuras 25 a 30.

Evitar excesso de graxa para não danificar os


retentores.

Ver Seção 3 para a correta especificação da graxa


lubrificante.

1
Articulação do Cilindro de Direção – Figura 20

Aplicar graxa no ponto de lubrificação (1), conforme


indicado.
20
NOTA: Está mostrado o lado direito do eixo. Também
existem pontos de graxa idênticos no lado esquerdo.
Os pontos de lubrificação da manga de eixo que
aparecem nesta ilustração não precisam ser
lubrificados nesta operação. Ver Operação 12, na
manutenção de 300 horas.

Pino Frontal do Eixo Dianteiro – Figura 21

Aplicar graxa no ponto de lubrificação conforme indi-


cado.

21

2-15
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Pino Traseiro do Eixo Dianteiro – Figura 22

Aplicar graxa no ponto de lubrificação (1), conforme


indicado.

São duas posições na dianteira e na traseira (próxi-


mo à caixa de transferência).

Existe um ajanela na proteção da árvore de


acionamento para lubrificar
1

22

Acionamento das Marchas – Figura 23

Para o acesso, deve-se deslocar para trás a capa de


borracha e aplicar graxa aos pontos de lubrificação,
conforme indicado.

NOTA: A capa de borracha está removida para facilitar


a visualização.

23

2-16
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 300 HORAS


Efetuar as verificações anteriores mais as
seguintes:

IMPORTANTE: A Operação 11 descreve o período


normal da troca do óleo e do filtro do motor às 300
horas. Entretanto, o período de troca de óleo pode
ser afetado por outros fatores:

Operação em Temperaturas Baixas

Motores trabalhando em temperaturas abaixo de –


12o C (10o F) ou em condições severas, deverão ter a
troca do óleo a cada 150 horas de trabalho. O filtro de
óleo apenas necessitará de substituição no intervalo
normal de 300 horas.

Conteúdo de Enxofre no Diesel

Em alguns países, o diesel disponível, poderá ter um


alto teor de enxofre, nestes casos a periodicidade para
troca do óleo deverá ser a seguinte:

• Trocar o óleo do motor a cada 150 horas se o


conteúdo do enxofre estiver entre 0,5 e 1,0%.

• Trocar o óleo do motor a cada 75 horas se o


conteúdo de enxofre estiver entre 1,0 e 1,3%.

Ver Seção 3 para a correta especificação e viscosida-


de do óleo.

OPERAÇÃO 11

ÓLEO E FILTRO DO MOTOR – Figuras 24 a 26

Aquecer o motor até a temperatura normal de traba-


lho. Desligar o motor e retirar os 2 bujões de dreno do
cárter, localizados nos lados direito e esquerdo do 1
motor. Recolher o óleo em recipiente adequado. Retirar
e descartar o filtro de óleo (1).

Antes de retirar o filtro de óleo lubrificante, posicionar


um recipiente para que o fluído não caia diretamente
no solo.

Limpar a área em volta do filtro. Borrifar óleo novo no


anel de borracha do filtro novo e instalá-lo no trator.
Rosquear até as faces se encontrarem. Apertar 3/4
de volta. Não apertar demais.
24
Recolocar os bujões de dreno e filtro.

2-17
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Retirar a tampa de enchimento (3) Figura 26 e colo-


car óleo novo, através do bocal de enchimento. Ligar 1
o motor e funcionar em marcha lenta por aprox. 1
minuto, para circular o óleo e depois pará-lo.
2
Aguardar alguns instantes para o óleo chegar ao cárter
e então verificar o nível do óleo na vareta (2).

Se necessário, adicionar óleo até que esteja entre as


marcas (1) da vareta de nível. O volume de óleo,
correspondente, entre as marcas é de aprox. 3 litros.

NOTA: O nível de óleo não deverá ultrapassar a marca


superior da vareta. O excesso de óleo queimará,
produzindo fumaça e dando a falsa impressão do 25
consumo de óleo. Não funcionar o motor com o nível
de óleo abaixo da marca inferior.

Recolocar a tampa de enchimento.

Capacidade de óleo (incluindo filtro): 10,0 litros 3

26

OPERAÇÃO 12

MANCAIS DA MANGA DE EIXO (EIXO


DIANTEIRO) - Figuras 27 e 28

Aplicar graxa no ponto de lubrificação, conforme


indicado.

Ver Seção 3 para a correta especificação da graxa


lubrificante.

1
Mancais Superiores da Manga de Eixo – Figura
27

Aplicar graxa no ponto de lubrificação (1), conforme


indicado, lados esquerdo e direito. 27

2-18
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Mancais Inferiores da Manga de Eixo – Figura 28

Aplicar graxa ao ponto de lubrificação (1), conforme


indicado, lados direito e esquerdo.

OPERAÇÃO 13
28
DIFERENCIAL DO EIXO DIANTEIRO – Figura 29

Retirar o bujão de nível / enchimento (1) e certificar de


que o óleo encontra-se na parte inferior do orifício. Se
necessário, completar com óleo limpo e recolocar o
bujão.

Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

OPERAÇÃO 14
29

CUBOS DO EIXO DIANTEIRO – Figura 30

Para trocar o óleo do cubo, posicionar a roda esquerda


de forma que o bujão do nível / enchimento (1), esteja
no ponto mais baixo. Retirar o bujão e drenar
completamente o óleo.

Reposicionar a roda de forma que o bujão de níve l/


enchimento (1), esteja na posição de 3 horas, confor-
me mostrado. Abastecer o cubo com óleo novo até
atingir a parte inferior do orifício do bujão. Recolocar o
bujão. Repetir o procedimento na roda direita.

Se necessário, apenas completar com óleo limpo até


transbordar e recolocar o bujão.

Repetir a operação na outra roda dianteira.


30
Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

2-19
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 15

REGULAGEM DO FREIO DE SERVIÇO – Figura


31

Bloquear as rodas dianteiras, levantar e apoiar a tra-


seira do trator em cavaletes. Destravar a interligação
dos pedais de freio e soltar o freio de estacionamen-
to. Certificar-se de que os cabos dos freios de estaci-
onamento possuem alguma folga.

Soltar as porcas de regulagem em ambos os tiran-


tes, até que seja visível uma folga entre a porca e a
arruela, conforme mostrado em (1) Figura 31. Apertar
a porca de regulagem em um dos tirantes até come-
31
çar a travar a roda. Voltar a porca, uma volta e um
terço de volta (8 faces da porca), certificando-se de
que a roda esteja livre para girar. Repetir no tirante da
outra roda.

Verificar a folga do freio de estacionamento. Interligar


os pedais de freio e executar teste de estrada para
certificar-se de que os freios estão balanceados e que
parem o trator em linha reta.

AVISO: Os proprietários devem estar


informados sobre a legislação referente aos sistemas
de frenagem. Os freios devem manter-se em
permanente bom estado, para poder cumprir as
disposições legais e garantir a sua segurança. Se
houver qualquer dúvida, contatar o seu Concessionário
New Holland.

OPERAÇÃO 16

REGULAGEM DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


– Figura 32

O freio de estacionamento deve ser regulado após a


regulagem do freio de serviço.

Bloquear as rodas dianteiras, levantar e apoiar a tra-


seira do trator em cavaletes. Destravar a interligação
dos pedais de freio.

Aplicar o freio de estacionamento no 4º dente da


catraca. Remover ou deslocar a capa de borracha,
soltar as porcas-trava (1) e girar as porcas de 32
regulagem (2), nos cabos de acionamento, até come-
çarem a travar ambas as rodas. Soltar o freio de esta-
cionamento e certificar-se de que as rodas estejam
livres para girar. Aplicar o freio de estacionamento para Executar teste de estrada, utilizando o freio de esta-
certificar-se de que o sistema funciona livremente. cionamento para parar o trator. O trator deve para em
Apertar as porcas-trava (1). Estando os pedais de freio linha reta se os cabos estiverem corretamente regu-
bloqueados, o trator deverá parar em linha reta, quan- lados.
do os freios forem aplicados.

2-20
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 600 HORAS

Efetuar as verificações anteriores mais as


seguintes:

OPERAÇÃO 17

TROCAR O ELEMENTO EXTERNO DO FILTRO


DE AR DO MOTOR - Figura 33 1

Retirar o elemento externo (1), conforme descrito na


Operação 1 e descartá-lo.
33
Limpar internamente a carcaça do filtro de ar,
utilizando um pano úmido que não solte fiapos,
tomando cuidado para não danificar o elemento
interno. Instalar um novo elemento externo.

OPERAÇÃO 18

TROCAR OS FILTROS DE ÓLEO DO


HIDRÁULICO – Figura 34

Retirar a chapa de proteção lateral (1).


2 1
Posicionar um recipiente para evitar que o óleo lubri-
ficante caia diretamente no solo
34
Limpar a área em volta do(s) filtro(s) do óleo hidráulico
(2), e então soltá-lo(s) e descartá-lo(s) adequadamen-
te.

NOTA: Esta operação deve ser executada a cada 600


horas, a menos que a lâmpada de aviso do painel de
instrumentos acenda e indicando a necessidade de
uma manutenção mais abreviada.

NOTA: Os filtros (2) Figura 34, estão instalados sob


a plataforma, no lado direito.

2-21
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 19
1
2
VERIFICAR A FOLGA DAS VÁLVULAS DO
MOTOR – Figuras 35 e 36

Com o motor frio, retirar os parafusos de fixação (1) e


as tampas das válvulas (2) Figura 35. Verificar a folga.

Para regular a folga das válvulas, girar o virabrequim


até a abertura total de qualquer par de válvulas na
coluna “Válvulas Abertas”. Verificar e ajustar o
correspondente par de válvulas na coluna “Ajuste das
Válvulas”.
35
Válvulas Abertas Ajuste das Válvulas

1 Admissão/3 Escape 2 Escape/4 Admissão


3 Admissão/4 Escape 1 Escape/2 Admissão
2 Escape/4 Admissão 1 Admissão/3 Escape
1 Escape/2 Admissão 3 Admissão/4 Escape 1

Utilizar um calibrador de lâminas (2) Figura 36, para 4


verificar a folga entre a haste da válvula (3) e o balancim 2
(4). Girar o parafuso da regulagem (1) do balancim
para obter a folga correta.

A folga correta das válvulas é: 3

Admissão 0,20 – 0,30 mm (0,008 – 0,012 pol.)


Escape 0,45 – 0,55 mm (0,018 – 0,022 pol.)
36

ATENÇÃO: Tomar cuidado durante a montagem da


vedação das tampas das válvulas. O mal
posicionamento pode permitir a contaminação do óleo
lubrificante do motor.

OPERAÇÃO 20

LIMPAR O SEPARADOR DE ÁGUA E TROCAR O


FILTRO DE COMBUSTÍVEL – Figuras 37 e 38

IMPORTANTE: Antes de desligar ou afrouxar qualquer


parte do sistema de injeção de combustível, limpar
completamente toda a área de trabalho para evitar
contaminação. Repetir o procedimento após drenar o
sedimentador e o filtro, para evitar aderência de sujeira
a componentes do sistema de combustível.

2-22
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Soltar o bujão de drenagem (2), Figura 37, entre uma


a duas voltas, permitindo que o combustível contami-
nado saia do copo (1) do sedimentador. 3

Girar o copo (1) do sedimentador no sentido anti-


horário e retirá-lo. Utilizando combustível limpo, lavar
o copo e reinstalá-lo. Apertar o bujão de drenagem
(2). 5
1

Drenar o filtro de combustível (3), retirando o conector


(4) e então soltar o bujão de drenagem (5), uma a
duas voltas, permitindo que o combustível 2 4
contaminado saia. Soltar e descartar o elemento
filtrante.
37
Instalar elemento e junta, novos. Apertar o bujão de
drenagem (5) e recolocar o conector (4).

NOTA: Recolher o combustível drenado e descartá-


lo adequadamente.

NOTA: Para a drenagem do combustível é necessário


acionar a bomba manual (6), Figura 38, repetidas
vezes.

1. Certificar-se de que o bujão de drenagem esteja


fechado.

2. Soltar o engate rápido da mangueira de 6


alimentação da bomba injetora, permitindo que o
combustível contaminado saia.

3. Pressionar a bomba manual (6), Figura 38, algu-


mas vezes até o combustível sair sem bolhas de
ar. 38

4. Fixar novamente o engate rápido.

5. Pressionar a bomba manual mais algumas ve-


zes até sentir resistência, indicando que o
sedimentador e o filtro de combustível estão
cheios.

Acionar o motor de partida com o acelarador


totalmente acionado, até a partida do motor.

2-23
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 1200 HORAS OU 12 MESES (o


que ocorrer primeiro)

Efetuar as verificações anteriores mais as


seguintes:

OPERAÇÃO 21

LIMPAR E TESTAR OS INJETORES DE


COMBUSTÍVEL – Figuras 39 a 41

ATENÇÃO: Vazamento de diesel ou óleo


hidráulico sob pressão pode penetrar na pele
ocasionando danos sérios.

• Não utilizar a mão para verificar vazamentos.


Utilizar cartão de papel para essa verificação.
Utilizar óculos de segurança.

• Parar o motor e aliviar a pressão antes de ligar


ou desligar a tubulação de combustível.

• Apertar todas as conexões antes de ligar o motor


ou ligar a tubulação de combustível.

Se qualquer fuido for injetado na pele, consultar um


médico imediatamente, pois do contrário pode resultar
em gangrena.

Os injetores deverão ser limpos e testados pelo ATENÇÃO: Os bicos injetores possuem uma
Concessionário New Holland ou por um especialista trava e por isso devem seguir um procedimento para
técnico de injetores. O texto a seguir admite que você a sua retirada. Consulte o Concessionário New Holland
possua um jogo de injetores de reposição, que possa mais próximo.
receber manutenção quando da sua conveniência e
instalado nesta manutenção de 1200 horas.

NOTA: Modificação ou calibragem do equipamento


de injeção fora das especificações, podem invalidar
a garantia.

IMPORTANTE: Limpar muito bem a área de trabalho 3


antes de afrouxar ou abrir qualquer parte do sistema 1
de combustível.

IMPORTANTE: Colocar tampões em todas as


tubulações ou injetores de combustível para evitar
entrada de poeiras.

Soltar as conexões do tubo de alta prssão dos injetores


nas extremidades da bomba injetora. Desconectar os
tubos de alta pressão (3), Figura 39, dos injetores e a 4
linha de retorno (4) nos injetores (1). Descartar as
arruelas de cobre (2) de ambos os lados do banjo da
39
linha de retorno.

2-24
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Soltar a porca de fixação e retirar o bico injetor (1),


Figura 40. Se necessário, girar o injetor para auxiliar 1
sua remoção.

Caso você não possua um jogo de injetores de repo-


sição, cobrir as extremidades dos tubos, os aloja-
mentos dos injetores no cabeçote e as aberturas de
retorno, para evitar a penetração de impurezas.

Retirar a arruela de cobre (2) da ponta do injetor, Figu- 2


ra 40, de cada um dos injetores. Eliminar as arruelas
de cobre.
40

Utilizando arruelas de cobre novas, instalar os injetores


de reposição e apertá-los com torque de 60 Nm (6,0
kgf.m).

Instalar a tubulação de retorno, utilizando novas


arruelas em cobre, em cada lado do banjo. Apertar o
parafuso de fixação com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m).
Reconectar os tubos da bomba injetora e apertar as
conexões com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m).

Certificar-se de que o separador de água e filtro de


combustível estejam cheios, conforme descrito na
Operação 20, além de não precisar sangrar o siste-
ma. Acionar o motor de partida com o acelarador to-
talmente acionado, até a partida do motor. Quando
o motor funcionar, girar a chave de partida para posição
2, Figura 41.
41

OPERAÇÃO 22

SUBSTITUIR ÓLEO DA TRANSMISSÃO E DO


EIXO TRASEIRO – Figuras 42 a 46

Com o óleo quente, retirar o bujão de dreno (1) Figura


42, que é acessível por um furo da barra de tração ou
dispositivo de reboque. Deixar o óleo escorrer em um
recipiente adequado. Recolocar o bujão de dreno após
total drenagem do óleo.

42

2-25
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Com tração 4WD, o eixo traseiro é drenado através


da caixa de transferência. Retirar o bujão de dreno (1)
Figura 43. Deixar o óleo escorrer em um recipiente
adequado. Recolocar o bujão de dreno após total dre-
nagem do óleo.

Retirar a tampa de enchimento (2) Figura 44, e en-


cher o eixo traseiro verificando o nível pela vareta (3)
Figura 45. O nível do óleo deverá estar entre as mar-
cas (4) Figura 46, da vareta.

Ligar o motor para circular o óleo, distender todos os


cilindros e desligar o motor. Verificar o nível de óleo 43
com a vareta, se necessário, adicionar óleo novo. Não
encher demais.

Capacidade do Óleo
Eixo Traseiro/Transmissão: 70 litros

44

45

46

2-26
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 23

TROCAR O ÓLEO DO EIXO DIANTEIRO –


Figuras 47 e 48

NOTA: Caso o óleo lubrificante esteja muito sujo, será


necessário limpar internamente o conjunto. Neste
caso, entre em contato com o Concessionário New
Holland mais próximo.

Retirar o bujão de dreno (1) Figura 47, sob a carcaça


do diferencial do eixo dianteiro. Deixar o óleo escorrer.

47
Retirar o bujão de nível / enchimento (1) Figura 48, da
face anterior, lado esquerdo do eixo dianteiro.

Quando o óleo tiver drenado totalmente, recolocar o


bujão de dreno e encher o eixo com óleo novo até
atingir a parte inferior do orifício do bujão de nível/en-
chimento.

48

2-27
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 1200 HORAS OU 2 ANOS (o que IMPORTANTE: É mandatório que seja utilizada uma
ocorrer primeiro) tampa de pressão aprovada. Se a tampa for perdida
ou danificada, obter uma de reposição no seu
Efetuar as verificações anteriores mais as Concessionário New Holland.
seguintes:
Nunca colocar o líquido de arrefecimento frio num motor
quente. A diferença nas temperaturas poderá ocasionar
OPERAÇÃO 24 trincas no motor ou no cabeçote.

Desconectar a mangueira inferior do radiador e deixar


SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR – drenar o líquido de arrefecimento. Soltar e retirar os
Figuras 49 a 51 bujões de dreno (1) Figura 49, do lado direito do bloco
do motor e drenar o líquido de arrefecimento.
Durante a fabricação, o sistema de arrefecimento do
motor é cheio com uma mistura de água e anticonge- Retirar as tampas do radiador (2) e do tanque de ex-
lante da mais alta qualidade. O anticongelante contém pansão (3) Figuras 50 e 51, para aumentar a velocida-
inibidor químico, o este amplia e estende a proteção de de drenagem.
oferecida por anticongelantes convencionais.

O inibidor:

• Ampliará a proteção anticorrosiva.

• Reduzirá a formação de crostras.

• Minimizará a erosão na parede dos cilindros.

• Reduzirá a formação de espuma no líquido de


arrefecimento.

1
O inibidor químico deve ser trocado em intervalos, para
manter um ótimo nível de proteção. Esta proteção é
proporcionada pela drenagem e lavagem do sistema,
seguida pelo enchimento com uma solução contendo
49
40% de Ambra Agriflu (NH900A) e 60% de água. Onde
não houver disponibilidade deste produto, colocar uma
cuidadosa dosagem de inibidor químico. Ver o texto
seguinte.

Drenagem e Enchimento do Sistema de


Arrefecimento - Figuras 49 e 50

ATENÇÃO: O sistema de arrefecimento


trabalha sob pressão, controlada pela tampa de
pressão do radiador. É perigoso retirar esta tampa 2
enquanto o sistema estiver quente. Quando o sistema
estiver, girar a tampa (2) com um pano grosso até a
primeira trava, permitindo a saída da pressão, após
isso, retirar a tampa. Evitar o contato do líquido de
arrefecimento com a pele. Observar as
recomendações descritas nas embalagens. 50

2-28
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Após drenar e limpar o sistema com água limpa atra-


vés do bocal (2) do radiador, Figura 50.

Quando o processo de limpeza estiver completo, ins- 3


talar a magueira inferior e recolocar os bujões de dreno
do motor. Encher o sistema de arrefecimeno através
do bocal do radiador.

Recolocar o tampa de pressão e continuar enchendo


pelo bocal (3) Figura 51, do tanque de expansão, até
que o nível do líquido de arrefecimento coincida com
a marcação no tanque de expansão. Recolocar a tampa
do tanque de expansão.

NOTA: Para evitar a entrada do ar no sistema, encher 51


o radiador tão devagar quanto possível, para saírem
todas as bolhas de ar.

O líquido de arrefecimento a ser utilizado depende


das disponibilidades locais. Ver o texto seguinte:

Utilizando Anticongelante Ambra Agriflu (NH900A)

Utilizar uma solução contendo 60% de água limpa e


40% de anticongelante. O inibidor presente no
anticongelante será suficiente para proteger seu motor
por até 1200 horas ou dois anos, o que ocorrer
primeiro.

Utilizando um Anticongelante Adequado

Onde não houver disponibilidade de anticongelante Misturar o conteúdo total de duas embalagens de ini-
com as especificações acima, utilizar um anticonge- bidor em 9,5 litros de água limpa e 9,5 litros de anti-
lante de boa qualidade, pré-misturado com 5% de congelante. Qualquer excesso de líquido de arrefeci-
inibidor químico. O inibidor encontra-se disponível no mento, deve ser mantido em recipiente especialmen-
seu Concessionário New Holland, em embalagens de te marcado e utilizado para completar o nível do
473 ml. A embalagem possui uma graduação externa sistema de arrefecimento.
em incrementos de 29,5 ml.

ATENÇÃO: A solução contendo inibidor é


irritante para a pele e os olhos. Ele contém hidróxido Utilizando Apenas Água
de potássio.
Se onde você mora não há disponibilidade de anti-
congelante, utilizar água limpa pré-misturada com 5%
• Evitar o contato com os olhos ou prolongado com
de inibidor químico. O inibidor encontra-se disponível
a pele.
no seu Concessionário New Holland, em embalagens
de 473 ml. A embalagem possui uma graduação
• Utilizar óculos de segurança durante o manuseio.
externa em incrementos de 29,5 ml.
• No caso de contato com os olhos, lavar com água
por 15 minutos e recorrer a assistência médica. Misturar o conteúdo total de duas embalagens de
inibidor em 19 litros de água limpa. Isto produzirá mais
• Lavar a pele com água e sabão após o manu- mistura de arrefecimento do que o necessário. O
seio. excesso de líquido de arrefecimento, deve ser mantido
em recipiente especialmente marcado e utilizado para
• Manter fora do alcance de crianças. completar o nível do sistema de arrefecimento.

2-29
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Após Abastecer o Sistema - Todas as Soluções


de Arrefecimento

Verificar se o nível do líquido de arrefecimento encon-


tra-se em conformidade com a marcação no tanque
de expansão, Figura 51.

Dar partida no motor para circular o líquido de


arrefecimento e parar o motor abasteça o radiador,
pelo tanque de expansão, com a mesma mistura
refrigerante, conforme previamente descrito.

NOTA: O nível do líquido de arrefecimento baixará à


medida que for bombeado para o sistema.

Se não iniciar o trabalho imediatamente após a


substituição do líquido de arrefecimento, deixar
funcionar o motor por uma hora para certificar-se de
que o anticongelante e / ou inibidor químico encontra-
se disperso em todo o sistema de arrefecimento.
Deixar o motor arrefecer e efetuar uma verificação final
para certificar-se de que o nível do líquido está correto.

Especificação do Anticongelante:
Ambra Agriflu (NH 900 A)

Especificação da Água Pura:


Dureza Total 300 partes por milhão
Cloretos 100 partes por milhão
Sulfatos 100 partes por milhão

Capacidade do Sistema
de Arrefecimento: 15,0 litros

OPERAÇÃO 25

TROCAR O ELEMENTO INTERNO DO FILTRO DE


AR DO MOTOR – Figura 52

O elemento interno (1) do filtro de ar, deve ser trocado 1


a cada 1200 horas ou a cada dois anos, o que ocorrer
primeiro. Este serviço deve ser executado por um
Concessionário New Holland.

52

2-30
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

MANUTENÇÃO GERAL (para ser


efetuada quando necessário)

As ilustrações e textos a seguir detalham


procedimentos que não precisam ser executados nas
rotinas básicas.

OPERAÇÃO 26

SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS

Lâmpadas do Comutador Oscilante – Figura 53

Alguns comutadores oscilantes são iluminados


internamente, com lâmpadas removíveis pela traseira
do conjunto do comutador.

O conjunto do comutador está fixo de cada lado por


uma alça (3) de mola. Utilizar uma pequena chave de
fenda para soltar um dos lados do comutador
permitindo retirar o conjunto do seu alojamento.

Para trocar a lâmpada, pressionar com uma pequena


chave de fenda, na ranhura (2) para empurrar o retentor
(1) da lâmpada da traseira do conjunto. As lâmpadas
53
são do tipo sem soquete, de 1,2 W e são de empurrar
e fixar no retentor.

Após a troca da lâmpada, colocar o retentor na traseira


do conjunto do comutador até que as alças se
encaixem na ranhura. Recolocar o conjunto do
comutador.

Lâmpadas do Painel de Instrumentos – Figuras


54 a 56

As lâmpadas indicadoras e as do painel de instrumen-


tos são removíveis pela traseira do painel. Para ter
acesso, retirar os dois parafusos (1) Figura 54, de
fixação da face inferior do painel de instrumentos.
Desconectar os terminais elétricos da traseira do
painel à medida que necessitar.

ATENÇÃO: Caso seja necessário algum procedimento


diferente da troca das lâmpadas, procurar um
Concessionário New Holland, pois o painel é lacrado
de fábrica.

54

2-31
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

NOTA: As vistas traseiras mostradas nas Figuras 55


e 56 podem diferir do painel instalado no seu trator.
Contudo o processo de remoção das lâmpadas é igual
em todos modelos.

Retirar os quatro parafusos (1) Figura 55, que pren-


dem a tampa à traseira do painel.

Com referência a Figura 56, girar a lâmpada queima-


da 1/4 de volta à esquerda e retirá-la. Recolocar de
forma inversa.

IMPORTANTE: As duas filas de lâmpadas 55


indicadoras no topo do painel são de cor preta, exceto
a lâmpada de aviso (1) Figura 56 do alternador que é
vermelha. Esta lâmpada é de potência diferente das
outras e é importante que seja utilizada uma lâmpada
correta nesta posição. As lâmpadas de iluminação
dos instrumentos (3) e (4) são de cor amarela.

OPERAÇÃO 27

FUSÍVEIS E RELÉS – Figura 57 a 61

A unidade do lampejador e o relé do motor estão


localizados internamente à caixa de fusíveis.

A caixa de fusíveis está localizada atrás do banco do


operador.

A caixa de fusíveis tem tampa com parafusos tipo


borboleta (1) Figura 57. Retirar os parafusos para ter 56
acesso aos fusíveis e aos relés. O esquema dos
fusíveis e relés esta colado na tampa da caixa.

Há uma previsão para 18 fusíveis na caixa de fusíveis,


embora nem todos sejam operacionais no seu trator.
Alguns itens podem não estar instalados no seu trator,
contudo os fusíveis para essas características
encontram-se instalados e podem ser utilizados como
sobressalentes.

IMPORTANTE: Os fusíveis queimados não devem ser


substituídos por outros de capacidade diferente. 1

57

2-32
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Os fusíveis estão numerados e com código de cores.


Ver Figuras 58 e 59 e os respectivos quadros a se-
guir:

NOTA: Os itens 1 a 5 mostrados na Figura 59 e listados


no quadro (abaixo à direita, nesta página e na página
seguinte), são relés. Nem todos os relés apresentados
estarão sendo utilizados. Consultar o seu
Concessionário New Holland se houver algum
problema com circuitos enumerados e cuja causa não
seja falha do fusível.

58

Fusív A Cor Circuito
1 10 Vermelho Corte de combustível
2 10 Vermelho
3 15 Azul
4 15 Azul
5 15 Azul
6 10 Vermelho
7 10 Vermelho Corte de combustível
8 5 Amarelo
9 5 Amarelo Memória ativa 59
10 - - -
11 - - -
12 - - - Relé Identificação do Circuito

13 - - - I Indicadores de direção
II Tração dianteira
14 - - -
III
15 - - -
IV
16 - - - V Relé de partida
17 - - -
18 - - -

2-33
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Na caixa de fusíveis principal, além do fusíveis


mostrados anteriormente, existem dois fusíveis “maxi”
(1) Figura 60. Os fusíveis “maxi” são instalados para
proteger a caixa de fusíveis principal e o circuitos
elétricos. Uma falha grande de falta de energia, isto
é, alguns circuitos elétricos, podem significar a queima
de um fusível “maxi”.

Com referência à Figura 61, retirar os prendedores


para liberar as abas da caixa de fusíveis e assim ex-
por os mesmos.
1

IMPORTANTE: Os fusíveis queimados não devem ser


60
substituídos por outros de capacidade diferente.

Os fusíveis estão numerados e com código de cores.


Ver Figura 61 e o quadro a seguir.

Fusível Nº Capacidade Cor


1 30A Verde
2 30A Verde

61

OPERAÇÃO 28

AJUSTAR ROTAÇÃO DE MARCHA LENTA DO


MOTOR – Figura 62 2

Para ajustar a rotação de marcha lenta do motor, soltar


a porca de segurança (1) e girar o parafuso batente
(2).

A rotação máxima sem carga é ajustada na Fábrica e


1
só deverá ser reajustada, se necessário, por um Con-
cessionário New Holland.

62

2-34
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 29

PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS

Para evitar danos aos sistemas elétrico, observe


sempre o seguinte:

• Nunca conectar ou abrir qualquer circuito de car-


ga, incluindo as conexões das baterias, com o
motor em funcionamento.

• Nunca conectar qualquer componente de carga


à terra.

• Nunca utilizar uma bateria auxiliar com mais de


12V de tensão nominal.

• Sempre observar a polaridade correta da bateria


durante sua instalação ou ligação de uma bate-
ria auxilar para dar partida ao motor. Seguir as
instruções da Seção 1 para dar partida no trator
com bateria auxiliar.

• Sempre desconectar o cabo terra da bateria,


antes de efetuar serviços com solda elétrica no
trator ou no implemento acoplado ao mesmo.
Posicionar o grampo do cabo terra do soldador o
mais próximo possível da área de soldagem.

• Sempre desconectar o módulo eletrônico antes


de realizar serviços de solda no trator.

• Nunca permitir que os cabos da solda estejam


sobre, próximo ou cruzem qualquer cabo elétri-
co ou componente eletrônico durante o proces-
so de soldagem.

• Sempre desconectar o cabo negativo das bate-


rias durante sua carga com carregadores.

IMPORTANTE: A não observância em desconectar


os dois cabos terra das baterias antes de carregá-las
ou executar solda elétrica no trator ou implemento,
resultará em danos aos sistemas eletrônico e elétrico.

ADVERTÊNCIA: As baterias contêm ácido


sulfúrico. Em caso de contato com a pele, lavar a
área afetada com água durante cinco minutos.
Procurar cuidados médicos imediatamente. Evitar
contato com a pele, olhos ou roupas. Utilizar proteção
para os olhos quando trabalhar próximo de baterias

2-35
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 30 • Retirar a bateria e guardá-la em local seco e


ameno. Recarregar periodicamente.

ARMAZENAMENTO E PREPARO DO TRATOR • Levantar o trator e colocar suportes sob os eixos


para aliviar a carga nos pneus.
Preparando o Trator para Armazenamento
• Pressionar totalmente o pedal da embreagem e
Antes de armazenar o trator por um longo período, bloqueá-lo nesta posição.
deve-se tomar os seguintes cuidados:
• Cobrir a abertura do escapamento.
• Limpar o trator.
Preparo do Trator para Utilização após
• Drenar o óleo do motor da transmissão / eixo Armazenamento
traseiro e reabastecer com óleo novo.
• Encher os pneus à pressão correta e baixar o
• Drenar o reservatório de combustível e colocar trator.
no mesmo aproximadamente 9 litros de
combustível isento de umidade, impurezas e com • Reabastecer o reservatório de combustível.
baixo teor de enxofre. Funcionar o motor por pelo
menos 10 minutos, para garantir uma completa
• Verificar o nível do líquido de arrefecimento no
distribuição do combustível para calibragem pelo
radiador.
sistema de injeção. Ver o item seguinte antes de
ligar o motor.
• Verificar todos os níveis de óleos.
• Verificar o nível do líquido de arrefecimento no
radiador. Se faltarem menos de 200 horas para a • Instalar uma bateria completamente carregada.
próxima troca, drenar, lavar e encher o sistema.
Ver Operação 24. Funcionar o motor durante 1 • Retirar a tampa do escapamento.
hora para distribuir o líquido por todo o sistema.
• Conduzir o trator sem carga para garantir que se
• Aplicar graxa lubrificante em todos pontos de lu- encontra em condição operacional.
brificação.

• Cobrir levemente com vazelina todas as hastes


dos êmbolos dos hidráulicos como por exemplo:
o cilindro da direção, válvulas de comando, etc.

2-36
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

NOTAS

2-37
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

NOTAS

2-38
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

SEÇÃO 3
ESPECIFICAÇÕES

As especificações nas páginas seguintes são para informação e orientação. Para informações suplementares
referentes ao trator, é favor consultar o seu Concessionário New Holland.

DIMENSÕES GERAIS

Altura ao topo do escape mm 2827


pol. 111,3

Vão livre sob o eixo dianteiro mm 450


pol. 17,7

Vão livre sob a barra de tração mm 381


pol. 15,0

Largura mínima - nos pneus mm 1954


pol. 76,9

Largura máxima - nos pneus mm 2454


pol. 96,6

Comprimento total mm 4037


pol. 158,9

Distância entre-eixos mm 2623


pol. 103,3

Raio mínimo de giro sem freio mm 4040


pol. 159,1

As dimensões acima são baseadas em Dianteiro 13.9 - 24


um trator padrão com os seguintes pneus: Traseiro 16.9 - 34

NOTA: Caso seu trator seja equipado com pneus diferentes dos acima indicados, então as dimensões variarão
devido às diferenças no raio de rolagem e na largura do pneu.

PESO DO TRATOR

No eixo dianteiro kg 2290


lb 5049

No eixo traseiro kg 2200


lb 4850

Peso total kg 4450


lb 9811

NOTA: Os pesos acima indicados baseiam-se em tratores padrão, reservatório de combustível vazio, sem
operador, lastro ou qualquer outro equipamento opcional.

3-1
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

MOTOR
Nº de cilindros 4Turbo

Diâmetro mm 104
pol 4,1

Curso mm 132
pol 5,2

Cilindrada cm3 4485


pol3 274

Relação de compressão 17:1

Ordem de injeção 1-3-4-2

Rotação de marcha lenta rpm 850


Rotação máxima sem carga rpm 2450
Rotação máxima rpm 2200

Folga das hastes das válvulas (a frio)


Admissão mm 0,20 – 0,30
pol 0,008 – 0,012

Escape mm 0,45 – 0,55


pol 0,018 – 0,022

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Tipo de bomba Impulsor

Diâmetro da ventoinha mm 480


pol 19,3

Número de pás 5

Termostatos
Começa a abrir o
C 79 - 83
o
F 174 - 181

Totalmente aberto o
C 93 - 96
o
F 199 - 205

Tampa de pressão do radiador bar 0,9


lbf/pol2 13

TRANSMISSÃO

Padrão 24 x 24

3-2
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

SISTEMA HIDRÁULICO

Tipo de sistema Sensor superior com Controle de Posição e Esforço

Tipo de bomba hidráulica


Bomba de engrenagens Padrão
na carcaça central (37 l/min)

Fluxo nominal à rotação indicada do motor de 2200 rpm


Bomba de engrenagens
na carcaça central (37 l/min) l/min 35,2

Pressão da Válvula de Alívio bar 176 - 183


lbf/pol2 2550 - 2650

DIREÇÃO HIDROSTÁTICA

Tipo de bomba Deslocamento fixo - engrenagens

Pressão máxima bar 170


lbf/pol2 2465

Divergência das rodas dianteiras mm 0–6


pol 0 – 0.25

FREIOS

Tipo Disco úmido

Diâmetro do disco (total) mm 223,8


pol 8,81

Número de discos por lado 3

Freio de estacionamento Trava atuando no mecanismo do freio de serviço

EQUIPAMENTO ELÉTRICO

Alternador 12 V - 65 Ah

Regulador Integrado ao alternador

Bateria Livre de manutenção - 12 V - 750 cca

Motor de partida Engrenamento positivo, operado por solenóide

Auxílio para partida a frio Bloco aquecedor, opcional,


com temporizador eletrônico

3-3
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

CAPACIDADE DOS ÓLEOS E


DOS LUBRIFICANTES

Tanque de combustível litros 150


gal (US) 39,6

Sistema de arrefecimento litros 15,0


gal (US) 4,0

Motor (incluindo filtro) litros 10,0


qt (US) 10,6

Transmissão/Eixo traseiro litros 70,0


gal (US) 18,5

Eixo dianteiro litros 7,0


qt (US) 7,5

Cubos dianteiro litros 1,5


(a quantidade indicada é para qt (US) 1,6
um cubo somente)

3-4
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

ESPECIFICAÇÕES DE ÓLEOS E LUBRIFICANTES Todos os modelos

Marca New Holland Especificação New Holland Especificação Internacional

Transmissão/Eixo traseiro/Hidráulico, Direção hidrostática, Eixo dianteiro e cubos (4WD):


Ambra Multi G NH 410 B API GL4, ISO 32/46 (10W30)

Pontos de lubrificação:
Ambra GR75MD NH 720 A NLGI 2

Motor:
Ambra Super Gold 15W40 NH 330 G API CF-4/SG, CCMC D4, MIL -L-2104E
Ambra Super Gold 10W30 NH 324 G API CF-4/SG, CCMC D4, MIL -L-2104E

A correta graduação da viscosidade do óleo do motor


depende da temperatura ambiente. Quando escolher
o óleo para o motor do seu trator, consultar o quadro
a direita.

NOTA: Em áreas onde os períodos da temperatura


extrema são longos, a prática de utilização de lubrifi-
cantes locais é aceitável: tais como a utilização do
óleo SAE 5W30 em temperatura muito baixas ou a
utilização do óleo SAE 50 em temperaturas muito
altas.

Enxofre no Combustível
A troca do óleo do motor está indicada na Seção 2.
Contudo a disponibilidade do combustível local pode-
rá ter um alto teor de enxofre, nestas condições a
troca do óleo do motor deverá ser ajustada como
segue:

Conteúdo de Enxofre Período de troca do óleo


Abaixo de 0,5% Normal
de 0,5 a 1,0% Metade do normal Não é recomendado a utilização do óleo diesel com
Acima de 1,0% Um quarto do normal teor de enxofre superior a 1,3%.

Sistema de arrefecimento: Utilizar (50%) anticongelante mais (50%) de água limpa desmineralizada.
Ambra Agriflu NH 900 A -

IMPORTANTE: Ver Seção 2 no que diz respeito ao uso de inibidor de corrosão FW-15 onde não houver
disponibilidade do anticongelante acima mencionado.

Em locais quentes onde não seja disponível anticongelante, utilizar apenas água limpa.

NOTA: Para reduzir depósitos e corrosão, a água utilizada no sistema de arrefecimento não deverá exceder
os seguintes limites:

Dureza total Cloretos Sulfatos


300 partes por milhão 100 partes por milhão 100 partes por milhão

3-5
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

NOTAS

3-6
REVISÃO DAS PRIMEIRAS 50 HORAS

VERIFICAR E AJUSTAR CONFORME NECESSÁRIO (cópia do Concessionário)

VERIFICAÇÕES ANTES DE LIGAR O MOTOR: 18. Aperto dos parafusos dos grampos
dos pesos dianteiros .....................................
1. Estado e pressão dos pneus .........................


19. Lubrificar todos os pontos de graxa ...............


2. Limpar a colméia do radiador e do arrefecedor
de óleo .......................................................... 20. Limpar os elementos dos filtros de ar e verificar
uniões das mangueiras .................................
3. Nível e densidade do líquido de arrefecimento
do radiador (1.071 – 1.083 a 16 oC (60oF) ......

4. Drenar o separador de água e sangrar o VERIFICAÇÃO DOS ITENS DE SEGURANÇA:


sistema ......................................................... 1. Funcionamento dos interruptores
5. Inspecionar correia Poli-V ............................. neutralizadores de partida .............................

6. Verificar nível de óleo do motor ...................... 3. Fornecimento do Manual do Operador ...........

7. Trocar filtros do hidráulico/transmissão .........


VERIFICAÇÕES COM O MOTOR FUNCIONANDO:
8. Verificar nível óleo transmissão/eixo traseiro .... Todas as verificações operacionais deverão ser feitas
9. Verificar nível do óleo do diferencial com o trator funcionando à temperatura normal.
do eixo dianteiro ............................................
1. Vazamentos de óleo e fluidos ........................
10. Verificar nível de óleo do cubo do eixo
2. Regulagem da rotação máxima sem carga,
dianteiro ........................................................
da lenta e do corte do combustível ................
11. Verificar nível do fluido do freio/embreagem
no cilindro mestre .........................................
VERIFICAÇÕES DE RENDIMENTO:
12. Verificar curso morto do pedal de
embreagem ................................................... 1. Funcionamento do motor incluindo
o acelerador e o regulador da velocidade .......
13. Verificar ajuste do freio e equalização dos
pedais ........................................................... 2. Transmissão incluindo embreagem ...............
14. Ajuste do cabo do freio de estacionamento ... 3. Controle da direção .......................................
15. Aperto do parafuso do escapamento ............. 4. Bloqueio e desbloqueio do diferencial ............
16. Aperto dos parafusos e porcas-trava dos
5. Atuação dos freios ........................................
grampos dos aros das rodas .........................

17. Aperto das porcas dos discos aos cubos das 6. Todo o equipamento opcional e os
rodas ............................................................ acessórios ....................................................


REVISÃO REALIZADA
Nº DO MODELO DO TRATOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nº DE SÉRIE DO TRATOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Assinatura do Proprietário Data Assinatura Concessionário New Holland Data


REVISÃO DAS PRIMEIRAS 50 HORAS

VERIFICAR E AJUSTAR CONFORME NECESSÁRIO (cópia do Proprietário)

VERIFICAÇÕES ANTES DE LIGAR O MOTOR: 18. Aperto dos parafusos dos grampos
dos pesos dianteiros .....................................
1. Estado e pressão dos pneus .........................
19. Lubrificar todos os pontos de graxa ...............
2. Limpar a colméia do radiador e do arrefecedor
de óleo .......................................................... 20. Limpar os elementos dos filtros de ar e verificar
uniões das mangueiras .................................
3. Nível e densidade do líquido de arrefecimento
do radiador (1.071 – 1.083 a 16 oC (60oF) ......

4. Drenar o separador de água e sangrar o VERIFICAÇÃO DOS ITENS DE SEGURANÇA:


sistema ......................................................... 1. Funcionamento dos interruptores
5. Inspecionar correia Poli-V ............................. neutralizadores de partida .............................

6. Verificar nível de óleo do motor ...................... 3. Fornecimento do Manual do Operador ...........

7. Trocar filtros do hidráulico/transmissão .........


VERIFICAÇÕES COM O MOTOR FUNCIONANDO:
8. Verificar nível óleo transmissão/eixo traseiro .... Todas as verificações operacionais deverão ser feitas
9. Verificar nível do óleo do diferencial com o trator funcionando à temperatura normal.
do eixo dianteiro ............................................
1. Vazamentos de óleo e fluidos ........................
10. Verificar nível de óleo do cubo do eixo
2. Regulagem da rotação máxima sem carga,
dianteiro ........................................................
da lenta e do corte do combustível ................
11. Verificar nível do fluido do freio/embreagem
no cilindro mestre .........................................
VERIFICAÇÕES DE RENDIMENTO:
12. Verificar curso morto do pedal de
embreagem ................................................... 1. Funcionamento do motor incluindo
o acelerador e o regulador da velocidade .......
13. Verificar ajuste do freio e equalização dos
pedais ........................................................... 2. Transmissão incluindo embreagem ...............
14. Ajuste do cabo do freio de estacionamento ... 3. Controle da direção .......................................
15. Aperto do parafuso do escapamento ............. 4. Bloqueio e desbloqueio do diferencial ............
16. Aperto dos parafusos e porcas-trava dos
5. Atuação dos freios ........................................
grampos dos aros das rodas .........................

17. Aperto das porcas dos discos aos cubos das 6. Todo o equipamento opcional e os
rodas ............................................................ acessórios ....................................................

REVISÃO REALIZADA
Nº DO MODELO DO TRATOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Nº DE SÉRIE DO TRATOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Assinatura do Proprietário Data Assinatura Concessionário New Holland Data


ÍINDICE SEÇÃO 4

SEÇÃO 4
ÍNDICE

A Condução do Trator .......................................... 1-15


Abastecimento do Trator .................................... 2-2 Conduzindo o Trator ............................................ viii
Acelerador de Mão ............................................. 1-5 Console dos Instrumentos ................................. 1-5
Acionamento das Marchas .............................. 2-16 Conteúdo de Enxofre no Diesel ........................ 2-17
Ajustar Rotação de Marcha Lenta do Motor ..... 2-34 Controle de Direção ........................................... 1-5
Ajuste da Altura do Assento .............................. 1-2 Convergência das Rodas Dianteiras ................. 1-24
Ajuste da Suspensão do Assento ...................... 1-2 Cubos do Eixo Dianteiro .................................. 2-19
Alavanca de Inversão ....................................... 1-18 Cuidados com os Pneus .................................. 1-32
Antes de Iniciar a Operação .............................. 1-1 Cuidados de Segurança ..................................... 2-1
Após Abastecer o Sistema - Todas as
Soluções de Arrefecimento ......................... 2-30

D
Armazenamento do Combustível ........................ 2-3
Armazenamento e Preparo do Trator ............... 2-36
Articulação do Cilindro de Direção ................... 2-15
Assento do Operador ......................................... 1-2 Decalque de Velocidade ................................... 1-19
Decalques de Segurança ..................................... xii
Diesel .................................................................. xi

B Diferencial do Eixo Dianteiro ............................ 2-19


Dimensões Gerais ............................................. 3-1
Direção Hidrostática .................................... 1-7, 3-3
Batentes da Direção ........................................ 1-24 Drenagem e Enchimento do Sistema de
Biodiesel ............................................................ 2-3 Arrefecimento ............................................. 2-28
Bloqueio do Diferencial .............................. 1-5, 1-21

C E
Enchimento do Reservatório do Combustível ..... 2-4
Cada 10 Horas de Trabalho ou Diariamente ....... 2-9 Equipamento Elétrico ......................................... 3-3
Cada 50 Horas ................................................. 2-12 Especificações de Óleos e Lubrificantes ........... 3-5
Cada 300 Horas ............................................... 2-17 Evitando Contaminação do Sistema .................. 2-2
Cada 600 Horas ............................................... 2-21 Excesso de Lastro ........................................... 1-28
Cada 1200 Horas ou 12 Meses ........................ 2-24
Cada 1200 Horas ou 24 Meses ........................ 2-28

F
Calibração da Velocidade de Deslocamento ...... 1-8
Capacidade do Reservatório .............................. 2-4
Capacidades dos Óleos e dos Lubrificantes ...... 3-4
Capô do Motor ................................................... 2-4 Falta de Lastro ................................................. 1-28
Carga Máxima sobre o Eixo Dianteiro .............. 1-29 Fatores que Afetam o Desempenho dos Pneus 1-27
Carga Máxima sobre o Eixo Traseiro ............... 1-29 Flexibilidade dos Intervalos de Manutenção ....... 2-2
Chave de Partida ............................................... 1-11 Freio de Estacionamento ................................... 1-4
Cinto de Segurança ........................................... 1-3 Freio de Estacionamento e Comandos de Pé .... 1-4
Código de Erros ............................................... 1-18 Freios ................................................................ 3-3
Comando de Parada do Motor ......................... 1-14 Freios de Pé ...................................................... 1-4
Condição e Pressão dos Pneus ....................... 2-13 Fusíveis e Relés .............................................. 2-32

4-1
ÍINDICE SEÇÃO 4

G
Óleo e Filtro do Motor ...................................... 2-17
Operação ........................................................... 1-1
Operação em Temperaturas Baixas ................. 2-17
Garantia ................................................................. ii Operar com o Trator ............................................. ix

I P
Identificação do Motor ........................................... iii Painel de Instrumentos - Indicadores e
Identificação do Trator ........................................... iii Luzes de Aviso.............................................. 1-7
Indicador da Temperatura do Sistema de Palavras de Precaução ........................................ vii
Arrefecimento do Motor ................................. 1-7 Parada do Motor .............................................. 1-14
Indicador de Combustível ................................... 1-7 Partida do Motor ............................................... 1-11
Indicadores ........................................................ 1-7 Partida em Tempo Frio ..................................... 1-12
Indicadores e Luzes de Aviso ............................. 1-9 Partida em Tempo Quente ou com o
Informações Gerais ..................................... 1-1, 2-1 Motor Quente .............................................. 1-12
Interruptor da Tração Dianteira ........................... 1-6 Partida no Motor com uma Bateria Auxiliar ...... 1-13
Introdução .............................................................. ii Peças de Reposição .............................................. ii
Pedal de Embreagem ........................................ 1-4
Peso Bruto Máximo do Trator .......................... 1-28

L
Peso de Ferro Fundido ..................................... 1-29
Peso do Trator ................................................... 3-1
Pesos das Rodas Traseiras ............................. 1-29
Lâmpadas do Comutador Oscilante ................. 2-31 Pesos Dianteiros de 45 kg ............................... 1-30
Lâmpadas do Painel de Instrumentos .............. 2-31 Pino Frontal do Eixo Dianteiro ......................... 2-15
Lastro e Pneus ................................................ 1-27 Pino Traseiro do Eixo Dianteiro ........................ 2-15
Lastro Líquido .................................................. 1-31 Plaqueta de Identificação do Veículo ..................... iii
Limitações do Lastro ....................................... 1-28 Pneus e Rodas ................................................ 2-13
Limpar as Colméias do Radiador e do Porcas das Rodas ........................................... 2-13
Trocador de Calor do Óleo .......................... 2-10 Pré-Filtro Centrífugo ......................................... 2-10
Limpar e Testar os Injetores de Combustível .... 2-24 Preparando o Trator para Armazenamento ....... 2-36
Limpar Separador de Água e Trocar Filtro Preparo do Trator para Utilização Após
de Combustível ........................................... 2-22 Armazenamento ......................................... 2-36
Limpeza do Assento e do Cinto de Segurança .. 1-3 Pressões e Cargas Permitidas ........................ 1-33
Limpeza do Seu Trator ........................................... ii Pressões e Cargas Permitidas para Pneus
Lubrificação e Manutenção ................................ 2-1 Dianteiros e Traseiros ................................. 1-35
Primeiras 300 Horas de Operação ......................... ii
Primeiras 50 Horas de Operação .................... ii, 2-2

M
Processo de Amaciamento .............................. 1-15
Proteção dos Sistemas Elétricos .................... 2-35

Mancais da Manga de Eixo do Eixo Dianteiro . 2-18

Q
Mancais Inferiores da Manga de Eixo .............. 2-19
Mancais Superiores da Manga de Eixo ............ 2-18
Manutenção do Elemento Externo do
Filtro do Ar do Motor ..................................... 2-7 Quadro da Escolha do Combustível ................... 2-3
Manutenção do Trator ........................................... x Quadro de Lubrificação e Manutenção ............... 2-5
Manutenção nas Primeiras 50 Horas ................. 2-2 Quando Acende a Lâmpada de Alerta ................ 2-7
Mostrador Digital ................................................ 1-7
Motor ................................................................. 3-2

R
O Reboque do Trator ................................................ vi
Regulagem da Bitola das Rodas Traseiras ....... 1-25
O Trator ................................................................ vii Regulagem da Bitola Dianteira ......................... 1-23

4-2
ÍINDICE SEÇÃO 4

Regulagem do Freio de Estacionamento ......... 2-20 Verificar o Nível do Fluido dos


Regulagem do Freio de Serviço ....................... 2-20 Freios e da Embreagem .............................. 2-12
Remoção de Proteções para Manutenção ......... 2-4 Verificar o Nível do Líquido de
Requisitos do Combustível ................................. 2-3 Arrefecimento do Motor ................................ 2-11
Verificar o Nível do Óleo do Motor ...................... 2-9

S
Segurança ............................................................. ii
Segurança do Equipamento ................................. vii
Segurança Pessoal .............................................. vii
Selecionar o Lastro .......................................... 1-27
Separador de Água do Sistema e Filtro
de Combustível ........................................... 2-14
Símbolos Internacionais ...................................... xvi
Sistema de Arrefecimento do Motor .......... 2-28, 3-2
Substituir Óleo da Transmissão e do
Eixo Traseiro .............................................. 2-25
Sugestões Úteis ................................................... iv

T
Tacômetro/Horímetro .......................................... 1-7
Todas os Pontos de Lubrificação ..................... 2-15
Tração Dianteira ............................................... 1-22
Transmissão “Dual Command” 24x24 ............. 1-16
Transmissões .................................................... 3-2
Transporte do Trator .............................................. vi
Trocar Elemento Externo do Filtro de
Ar do Motor ................................................. 2-21
Trocar Elemento Interno do Filtro de
Ar do Motor ................................................. 2-30
Trocar o Óleo do Eixo Dianteiro ....................... 2-27
Trocar os Filtros de Óleo do Hidráulico ............ 2-21

U
Utilizando Anticongelante Ambra Agriflu ........... 2-29
Utilizando Apenas Água ................................... 2-29
Utilizando um Anticongelante Adequado .......... 2-29

V
Velocidades ..................................................... 1-19
Verificação a Cada 10 Horas nas
Primeiras 50 Horas de Operação .................. 2-1
Verificar a Folga das Válvulas do Motor ........... 2-22
Verificar o Nível de Óleo da Transmissão
e do Eixo Traseiro ....................................... 2-13

4-3
ÍINDICE SEÇÃO 4

4-4
Especialistas no seu sucesso

Impresso no Brasil

© 2010 CNH Global N.V.


Especialistas no seu sucesso

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