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MANUAL DO OPERADOR

7630
8030

Tratores

Código No. 84178201


3ª edição
Português 04/10
MANUAL DO OPERADOR
7630
8030

Tratores

Código No. 84178201


3ª edição
Português 04/10
CONTEÚDO

Título Página

Introdução
Ao Proprietário.......................................................................................................................... ii
Identificação do produto........................................................................................................... iii
Considerações ambientais....................................................................................................... iv
Reboque e transporte do trator................................................................................................ vi
Precauções de segurança....................................................................................................... vii
Decalques de segurança........................................................................................................ xiii
Símbolos universais..............................................................................................................xviii

Seção 1 - Operação
Estrutura de proteção contra capotamento (EPCC), espelho retrovisor, assento
e cinto de segurança ............................................................................................................ 2-4
Freio de estacionamento, comandos de pé e instrumentos............................................... 5-10
Dar partida e parar o motor................................................................................................11-14
Transmissão...................................................................................................................... 15-21
Tomada de força independente (TDF).............................................................................. 22-24
Sistema hidráulico............................................................................................................. 25-32
Engate de três pontos....................................................................................................... 33-40
Ajuste da bitola dianteira................................................................................................... 41-42
Ajuste da bitola traseira..................................................................................................... 43-47
Lastro e pneus................................................................................................................... 48-58

Seção 2 - Lubrificação e manutenção


Informações gerais................................................................................................................ 1-6
Quadro de lubrificação e manutenção......................................................................................7
Manutenção - quando acende a lâmpada de alerta.............................................................. 8-9
Inspeção de 10 horas/diariamente.....................................................................................10-11
Revisão de 50 horas......................................................................................................... 12-16
Revisão de 300 horas....................................................................................................... 17-21
Revisão de 600 horas....................................................................................................... 22-24
Revisão de 1200 horas/12 meses..................................................................................... 25-28
Revisão de 1200 horas/24 meses..................................................................................... 29-31
Manutenção geral - conforme necessário......................................................................... 32-37

Seção 3 - Especificações

Seção 4 - Índice
INTRODUÇÃO AO PROPRIETÁRIO

INTRODUÇÃO SEGURANÇA
Este Manual foi preparado para ajudar nos proces- As páginas VI a XI, inclusive, indicam as orientações
sos corretos de amaciamento, condução e operação, que devem ser observadas com o objetivo de garantir
bem como na manutenção do seu novo trator. O seu a sua segurança bem como a de terceiros. Leia as
trator des­tina-se a desempenhar funções normais e orientações de segurança e observe os conselhos
habituais para aplicações agrícolas. que as mesmas constituem antes de trabalhar com
o trator.

Leia este Manual, cuidadosamente, e conserve-o


num local apropriado para uma consulta futura. Se,
em qualquer momento, necessitar de uma orientação PRIMEIRAS 50 HORAS DE UTILIZAÇÃO
sobre o seu trator, não hesite em entrar em contato Após as primeiras 50 horas de utilização, é MUITO
com o seu Concessionário New Holland. Este dispõe IMPORTANTE que você efetue as operações de
de pessoal devidamente treinado pela fábrica, peças acordo com os itens descritos nas páginas 2-1 e
genuínas, bem como o equipamento necessário para 2-2 deste Manual.
atender todas as suas necessidades de Serviço. O seu Concessionário New Holland utiliza equipa-
mentos recomendados pela Fábrica e conta com
a experiência de mecânicos/técnicos treinados,
O seu trator foi concebido e construido para para estando em condições de lhe prestar a melhor As-
lhe assegurar o máximo de performance, economia sistência Técnica.
e facilidade de utilização sob uma vasta gama de
condições de utilização. Antes da entrega, o trator
foi cuidadosamente inspecionado, tanto na fábrica PRIMEIRAS 300 HORAS DE UTILIZAÇÃO
como no seu Concessionário New Holland, de forma Após as primeiras 300 horas de utilização, levar seu
a assegurar que êle lhe seja entregue em ótimas trator juntamente com o Livrete de Garantia, ao seu
condições. De forma a manter estas condições e Concessionário New Holland, para que você efetue
assegurar um funcionamento isento de problemas, a revisão de 300 horas, onde será oferecida a mão-
é da maior importância que as inspeções de rotina, de-obra gratuita na revisão, lubrificação e ajustes.
tal como especificadas na Seção 2 deste Manual,
sejam realizadas nos intervalos especificados.
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Deve esclarecer-se que as peças genuínas foram
examinadas e aprovadas pela New Holland. A monta-
LIMPEZA DO SEU TRATOR gem e/ou utilização de peças não-genuínas, pode dar
O seu trator é uma máquina, verdadeira obra prima, origem a efeitos negativos sobre as características do
dispondo de controles sofisticados. Esta situação seu trator e, implicitamente, afetar a sua segurança. A
deve ser levada em conta quando lavar o seu tra- New Holland não é responsável por quaisquer danos
tor, especialmente se utilizar equipamento de água causados pela utilização de peças a acessórios “não-
a alta pressão. Embora tenham sido tomadas to- genuínos”. Apenas as peças de reposição da New
das as precauções para proteger os componentes Holland devem ser utilizadas. A aplicação de peças
eletrônicos e as suas conexões, a pressão utilizada “não-genuínas” poderá invalidar as aprovações legais
por algumas máquinas de lavagem é tal que a pro- relacionadas com o trator.
teção completa contra a entrada de água não pode
ser assegurada. É proibido efetuar quaisquer modificações no trator a
não ser que especificamente autorizadas, por escrito,
• Quando utilizar um sistema de lavagem de alta pela New Holland.
pressão, não fique muito próximo do mesmo e evite
di­ri­gir o jato de água, diretamente, sobre os com­po­
nen­tes eletrônicos, suas conexões, respiros, ve­dan­
tes, tampões de enchimento, etc. GARANTIA
O seu trator está garantido, segundo os direitos
• Nunca lance um jato de água fria sobre um motor legais vigentes em nosso país e com o acôrdo con-
ou um sistema de escape que estejam quentes. tratual com o Concessionário New Holland vendedor.
No entanto, não se poderá aplicar qualquer garantia
se o trator não foi utilizado, regulado e mantido de
acôrdo com as instruções constantes do Manual do
Operador.

0-ii
INTRODUÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

O trator e os principais componentes são identi-


ficados utilizando números de série e/ou códigos
de produção. Os dados de identificação devem ser
fornecidos ao Concessionário New Holland, quando
pretender adquirir peças ou Serviços e serão também
necessários para ajudar a identificar o seu trator, no
caso de este ser roubado.

O texto que se segue indica as localização dos el-


ementos de identificação.

Plaqueta de identificação do veículo – Figuras


1e2
A plaqueta de identificação do veículo está local-
izada no lado interno do capô, no lado direito. Ver
a figura 1.

Anotar as infor­ma­ções na plaqueta reproduzida na


figura 2. 2

Identificação do trator – ­ Figura 3


As informações sobre o número de série e as infor-
mações sobre o modelo, estão gravadas no topo do
suporte dianteiro (1). Estes números estão também
repetidos na plaqueta de identificação do veículo
mostrada acima.

Identificação do motor – ­ Figura 3a


O número de série está gravado na extremidade
dianteira esquerda inferior do motor, (1). Esta infor-
mação está repetida na plaqueta de identificação
do trator.

3a

0-iii
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS

O solo, o ar e a água, constituem fatores vitais da 3. Os óleos modernos contêm aditivos. Não queime
agricultura e a vida em geral. Onde a legislação ainda combustíveis contaminados e/ou óleos usados, em
não condiciona o tratamento de certas substâncias sistemas normais de aquecimento.
requeridas pela avançada tecnologia, deve o bom
senso orientar a forma de destruir os produtos de
natureza química e petroquímica.

4. Evite derramamentos quando estiver drenando


óleo usado do motor, sistemas de arrefecimento,
lubrificantes da caixa de velocidades, óleo hidráu-
O texto que se segue, são recomendações que lico, óleo para freio, etc. Não misture óleo de freios
poderão ser muito úteis: com combustíveis ou lubrificantes. Armazene estes
produtos com a devida segurança até poder proceder
à sua destruição de forma correta e de acôrdo com as
disposições legais e com os recursos disponíveis.

• Familiarize-se e certifique-se de que com-


preende a legislação sobre estes casos, aplicável
no Brasil.
5. As modernas misturas usadas nos sistemas
de arrefecimento, isto é, anticongelantes e outros
aditivos, devem ser substituidas a cada dois anos.
Não devem ser lançados no solo, devendo sim, ser
recolhidos e destruidos nas maiores condições de
• Quando não existe legislação, obtenha informa­ segurança.
ções dos seus fornecedores de óleos, filtros, baterias,
combustíveis, anticongelantes, produtos de limpeza,
etc., em relação aos seus efeitos sobre o Homem e
a natureza, bem como a forma de armazená-los, uti-
lizar e destruir tais substâncias. Os técnicos agrícolas
são, em muitos casos, capazes de ajudá-lo neste 6. Reparar, imediatamente, qualquer fuga ou de­­
assunto. fei­to no sistema de arrefecimento do motor ou no
siste­ma hidráulico.

7. Nunca aumente a pressão num circuito pres­


SUGESTÕES ÚTEIS su­rizado pois poderá dar origem à explosão de
qualquer componente.
1. Evite encher os depósitos de combustível com
latas ou sistemas de entrega de combustível inad-
equados sob pressão, que poderão dar origem a
consideráveis derramamentos.

8. Proteja os tubos durante as operações de solda


pois as fagulhas que saltam podem abrir furos ou
enfraquecer, dando origem à perda de óleos, líquidos
de arrefecimento, etc.
2. De uma forma geral, evite o contato com a pele,
de todos os tipos de combustíveis, óleos, ácidos e
solventes, etc. A maior parte destes produtos contém
substâncias que podem ser perigosas para a sua
saúde.

0-iv
CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS

Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA


USADA A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO.

OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA


BATERIA USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-
LA AO FABRICANTE PARA RECICLAGEM.

Riscos do contato com a solução


ácida e com o chumbo:
A solução ácida e o chumbo contidos na
bateria se descartados na natureza de forma
incorreta poderão contaminar o solo, o sub­
‑solo e as águas, bem como causar riscos à
saúde do ser humano.
No caso de contato acidental com os olhos ou
com a pele, lavar imediatamente com água
corrente e procurar orientação médica.
Composição Básica: chumbo, ácido
sulfúrico diluído e plástico.

0-v
REBOQUE E TRANSPORTE DO TRATOR

REBOQUE DO TRATOR TRANSPORTE DO TRATOR


IMPORTANTE: O trator apenas deve ser rebocado Transportar o trator com todas as quatro rodas as-
numa curta distância, por exemplo, para fora de um sentes num reboque ou num caminhão.
edifício. Nunca o reboque em estradas ou como um
meio de transporte.

Fixe firmemente o trator ao reboque ou caminhão


que o vai transportar.
Utilizar uma barra para reboque ou uma corrente for-
te, ao rebocar o trator. Quando rebocá-lo pela parte
traseira, utilizar apenas a barra de tração, o gancho
de reboque traseiro ou o engate de 3 pontos. Quan- IMPORTANTE: Nunca passe correntes em volta do
do rebocá-lo pela parte dianteira, utilizar o gancho de eixo de transmissão da tração dianteira, cilindros
reboque instalado no suporte dos pesos dianteiros. da direção, eixo de transmissão da tração dianteira
Torna-se necessária a assistência de mais alguém ou outros componentes que se poderiam danificar,
para operar a direção e os freios do trator. devido ao contato com as correntes, em situação de
grande esforço.

Para evitar danificar a transmissão ou outros com- Utilizar a barra de tração ou o respectivo suporte
ponentes que girem mas não sejam lubrificados, como ponto de fixação.
durante o reboque, observar o seguinte:

• Fazer o reboque apenas numa curta distância. IMPORTANTE: Tampar a saída do silencioso para
evitar que o vento entre e faça girar a turbina do
turbo, danificando seus rolamentos.
• Nunca exceder a velocidade de 8 km/h (5
MPH).

Deve evitar-se que a turbina do turbo trabalhe em


• Se possível, deixar o motor funcionando para roda livre (girando sem que o motor esteja fun-
assegurar a lubrificação e o funcionamento da cionando), pois nestas circunstâncias não haverá
direção hidráulica. lubrificação para os seus rolamentos.

PRECAUÇÃO: Nunca rebocar o trator a uma


velocidade superior a 8 km/h. A direção funciona mui-
to mais lentamente e exige um esforço muito maior,
quando o motor não estiver funcionando.

ADVERTÊNCIA: Nunca usar cabos ou cordas


para rebocar o trator. Se o cabo ou a corda se par-
tirem ou escorregarem, poderão fazê-lo com força
suficiente para causar acidentes pessoais graves.
Ao utilizar uma corrente, conectar esta com o lado
aberto do gancho de reboque voltado para cima. Se
o gancho escorregar, a corrente cairá ao invés de
ser arremessado para cima.

0-vi
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

Um operador cuidadoso é o melhor operador. A maior O TRATOR


parte dos acidentes pode ser evitada observando 1. Leia o Manual do Operador cuidadosamente
certas orientações. Para evitar acidentes, leia e antes de começar a utilizar o trator. A falta de conhe­
observe as orientações que se seguem antes de cimento sobre o seu funcionamento, poderá dar
conduzir, trabalhar ou prestar assistência ao tra- origem a acidentes.
tor. O equipamento deve ser utilizado apenas por
aqueles que são responsáveis e estão habilitados 2. Apenas aqueles devidamente treinados e qua­
a fazê-lo. lificados devem ser autorizados a trabalhar com o
trator.

PALAVRAS DE PRECAUÇÃO 3. Para evitar quedas, utilize os corrimãos e os


Ao longo deste Manual, há textos em itálico, prece- degraus quando entrar ou sair do trator. Mantenha
didos pelas palavras NOTA, ATENÇÃO, OBSERVA- sempre os degraus e a plataforma livres de lama e
ÇÃO IMPORTANTE, AVISO ou PERIGO. Tal texto sujeira.
tem os seguintes significados:
4. Substitua todas as decalcomanias de segurança
Segurança do equipamento que se apresentem em falta, ilegíveis ou danifica-
NOTA: Este texto salienta uma técnica ou processo das.
correto de operação.
5. Mantenha as decalcomanias de segurança isen­
ATENÇÃO: Este texto adverte o operador de poten- tas de sujeira.
ciais danos no equipamento se certos pro­ce­dimentos
não forem observados.

IMPORTANTE: Este texto informa o operador de


qualquer coisa que êle precisa saber, com o obje-
tivo de evitar pequenos danos, no caso de não ser
observado um certo procedimento.

Segurança Pessoal

CUIDADO: A palavra CUIDADO utiliza-se


quan­do um comportamento seguro, segundo as in-
struções de funcionamento e manutenção bem como
as práticas comuns de segurança, protegerão o op-
erador e terceiros do envolvimento em acidentes. 6. Não permita ninguém mais, além do operador
no trator, a não ser que este disponha de um banco
para passageiros. Não existe qualquer lugar seguro
AVISO: A palavra AVISO denota a presença para passageiros, fora deste lugar.
potencial de hipótese de acidentes que poderá
causar ferimentos graves. Utiliza-se para avisar os 7. Mantenha as crianças afastadas, seja em que
operadores e terceiros, para terem o maior cuidado cir­cunstâncias for, do trator e de qualquer outro equi­
e atenção para evitar qualquer acidente de surpresa pamento agrícola.
com o equipamento.
8. Não modifique ou altere ou permita que alguém
o faça o trator ou algum de seus componentes ou
PERIGO: A palavra PERIGO denota uma práti- qual­quer das suas funções, sem previamente con­
ca proibida relacionada com um acidente grave. sultar o seu Concessionário New Holland.

A não observação das instruções CUIDADO, AVISO 9. Instalar todos as proteções antes de pôr o motor
e PERIGO, poderá ter como consequência graves em movimento ou utilizar o trator.
aci­den­tes pessoais ou mesmo a morte.

0-vii
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

CONDUZINDO O TRATOR

1. Ocupe sempre o lugar do condutor quando


funcionar o trator ou conduzir o mesmo.

2. Quando conduzir em vias públicas, tenha


consi­deração pelos outros usuários das mesmas.
Chegue-se para a direita, sempre que haja outro
veículo para passar. Nunca exceda a velocidade
máxima estabelecida para os tratores.

3. Utilize um sinalizador rotativo quando conduzir


em via pública, de forma a indicar que o seu veículo
está condicionado a marcha lenta, podendo constituir
uma eventual causa de acidentes. 8. Mantenha o trator na mesma marcha quando
for descer uma encosta, que seria necessária para
4. Quando cruzar com outro veículo, ponha os subir. Nunca desça encostas em ponto-morto.
faróis em luz baixa durante a noite. Verifique se os
seus faróis estão focados, de forma a evitar causar 9. Nunca aplique o sistema de bloqueio do diferen-
problemas aos condutores que se deslocam em cial quando fizer curvas. Quando ligado, este sistema
sentido contrário. evita que o trator possa fazer curvas.

5. Reduza a velocidade antes de manobrar ou 10. Verifique sempre as alturas livres, especialmente
aplicar os freios. Verifique se os pedais dos freios quando transportar o trator. Veja bem por onde vai,
estão ligados, sempre que se desloque na estrada especialmente no fundo de vales, nas estradas e
às velocidades permitidas. Frear ambas as rodas, quando tiver que passar por obstáculos baixos.
simultaneamente, quando tiver que fazer uma parada
de emergência. 11. Para evitar que o trator capote, conduza com
cuidado e a velocidades compatíveis com a segu­
ran­ça, especialmente quando trabalhar em terreno
acidentado, quando atravessar valas ou encostas e
quando tiver que fazer curvas apertadas.

6. Utilize os maiores cuidados e evite a aplicação


a fundo dos freios do trator, especialmente quando
rebocar cargas pesadas à velocidade de estrada.
12. Tenha os maiores cuidados quando tiver que
7. Qualquer reboque cujo peso total exceda o do tra­ba­lhar em encostas muito inclinadas.
trator que o reboca, deve estar equipado com freios
para uma condução segura. 13. Se o trator ficar atolado ou os pneus “colados”
ao solo gelado, faça inversão de marcha para evitar
que a unidade capote.

0-viii
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

operar COM O TRATOR

1. Antes de pôr o motor em movimento, aplicar


o freio de estacionamento, colocar a alavanca de
comando da Tomada de Força em neutro (“OFF”),
a alavanca de comando do levantador na posição
de descida, as alavancas das válvulas de controle
remoto em neutro e as alavancas da transmissão
também em neutro.

2. Não ponha o motor em movimento ou acione os


comandos enquanto estiver ao lado do trator. Ocupe
sempre o lugar do operador quando fizer algumas
destas operações. 8. Nunca estacione o trator numa ladeira.

3. Não faça ligação direta nos interruptores de 9. O trator foi projetado para assegurar um mínimo
arran­que em neutro da transmissão e da Tomada de de ruído aos ouvidos do operador que corresponda
Força. Consulte o seu Concessionário New Holland ou exceda os padrões aplicáveis neste aspecto. No
se estes interruptores apresentarem qualquer defi- entanto, o ruído (pressão do nível de som) no local
ciência. Use os cabos de ligação apenas de forma de trabalho poderá exceder 85 dB (A), quando se
indicada. Uma utilização incorreta poderá dar origem trabalha em zonas urbanas ou em áreas restritas.
a que o trator funcione inesperadamente. Assim, recomenda-se que os operadores utilizem
protetores apropriados para os ouvidos, quando
trabalharem em condições de elevados níveis de
ruído.

4. Evite o contato acidental com as alavancas


das mudanças de velocidades sempre que o motor
estiver trabalhando. Tal contato poderá resultar em
um des­lo­camento inesperado do trator.

10. Nunca deixe o motor do trator funcionando


5. Nunca saia do trator com este em movimento. numa área fechada sem uma ventilação adequada.
Os gases do escape são tóxicos e podem causar a
morte.
6. Se a direção hidrostática ou o motor deixarem
de funcionar, pare o motor imediatamente antes que
este fique mais dificil de controlar. 11. Somente faça reboques pelo gancho de re-
boque, pela barra de tração oscilante ou pelas barras
do levante hidráulico com este na posição inferior.
7. Antes de abandonar o trator, estacione-o em Use apenas uma trava da barra de tração que esteja
terreno horizontal, aplique o freio de estacionamento, firmemente aplicada no seu lugar. Fazendo um re-
baixe até o solo, os implementos que possam estar boque pelo eixo traseiro ou por qualquer ponto acima
acoplados, desligue a Tomada de Força e pare o deste, poderá dar origem a que o trator capote.
motor.

0-ix
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

12. Selecione sempre a Profundidade Constante TRABALHAR COM A TOMADA DE FORÇA


quando acoplar implementos e quando transportar 1. Quando trabalhar com equipamento acionado
implementos. Verifique se os acoples hidráulicas es- pela Tomada de Força, pare o motor, desligue a TDF
tão devidamente montadas e que se podem desligar e aguarde que esta pare, antes de abandonar o trator
em segurança, no caso de uma separação acidental e desacople o implemento.
dos implementos.

13. Se a parte dianteira do trator mostrar tendência


para se levantar quando estão acoplados implemen-
tos muito pesados ao engate de 3 pontos, coloque
contrapesos na dianteira ou nos pneus dianteiros. 2. Não use roupa folgada quando trabalhar com a
Nunca trabalhe com o trator com a frente muito tomada de força ou, especialmente, quando próximo
leve. de equipamento rotativo.

14. Verifique se qualquer equipamento ou acessóri- 3. Quando trabalhar com equipamento estacionário
os ligados ao trator estão corretamente fixados, se acionado pela TDF, aplique sempre o freio de esta-
são aprovados para serem utilizados no trator, não cionamento e calce as rodas traseiras, à frente e
sobrecarregam este e se são utilizados e mantidos atrás.
de acôrdo com as instruções dos respectivos fabri­
cantes.

15. Lembre-se que o seu trator se for incorretamente


utilizado para as suas capacidades, pode tornar-se
perigoso, tanto para o operador como para terceiros.
Nunca sobrecarregue ou trabalhe com equipamento
rebocado que não seja seguro, que não foi concebido
para um dado trabalho ou que seja sujeito a uma
manutenção inadequada.

16. Nunca deixe implementos na posição levantada,


sempre que o trator estiver parado ou sem o seu 4. Para evitar ferimentos, não limpe, ajuste, desob-
operador. strua ou repare equipamento acionado pela Tomada
de Força, quando o motor estiver funcionando. Veri-
fique se a TDF está desligada.
17. Nunca conduza equipamento próximo de
fogo.
5. Verifique se a proteção da TDF se encontra
permanentemente na posição, e coloque a tampa do
18. Utilizar sempre máscara de proteção quando eixo da TDF, quando esta não está sendo utilizada.
trabalhar na pulverização de produtos químicos
tóxicos. Respeite as instruções da embalagem do
produto que está sendo utilizado.

0-x
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

MANUTENÇÃO DO TRATOR • Não utilize as mãos para verificar se há fugas.


Utilize um pedaço de papelão para tal fim.

• Pare o motor e alivie a pressão, antes de ligar


ou desligar quaisquer tubos.

1. O sistema de arrefecimento funciona sob


pressão que é controlada pela tampa do tanque de
expansão. É muito perigoso retirar a tampa quando o
sistema estiver quente. Gire sempre a tampa, lenta-
mente, até ao primeiro batente e deixe que a pressão
escape antes de retirar a tampa completamente.
Nunca retirar a tampa situado no topo do radiador, a • Aperte todas as conexões antes de pôr o motor
não ser que a tampa do tanque de expansão tenha para trabalhar ou pressurizar os tubos.
sido previamente retirada.
• Se estes produtos forem injetados na pele, con­
2. Mantenha o trator e o equipamento, especial­ sulte imediatamente o médico pois pode verificar-se
mente os freios e a direção, em condições confiáveis gangrena.
e satisfatórias de forma a garantir a sua segurança
e corresponder às exigências legais.
6. O prolongado e contínuo contato com óleo
3. Para evitar fogo ou explosão, nunca aproxime quei­mado do motor poderá causar certas formas de
chamas livres, da bateria ou do sistema de partida câncer de pele. Evite o contato prolongado com o
a frio. Para evitar faíscas que podem causar ex- óleo usado do motor. Lave as mãos imediatamente
plosões, utilize os cabos auxiliares de acôrdo com com água e sabão.
as instruções.

4. Pare o motor antes de prestar qualquer assis­ 7. Mantenha o equipamento sempre limpo e cor-
tência ao trator. retamente assistido.

5. O óleo hidráulico e o diesel no sistema de injeção, 8. Destrua todos os óleos e fluidos drenados bem
trabalham sob pressões muito elevadas. Tanto o como filtros, observando todas as recomendações
óleo hidráulico como diesel, sob pressão, podem referentes à proteção do ambiente.
penetrar na pele, causando graves ferimentos. As
pessoas que não estejam devidamente habilitadas
para isso, nunca devem retirar ou ajustar a bomba 9. As rodas dos tratores são muito pesadas. Tra-
injetora, os injetores, os pulverizadores ou qualquer balhe com o maior cuidado de forma a assegurar
outro elemento do sistema de injeção ou do sistema que estas, quando armazenadas, não tenham pos-
hidráulico. A não observação destas instruções pode sibilidade de cair e causar acidentes pessoais.
dar origem a graves problemas de saúde.

0-xi
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

DIESEL 8. Se perder a tampa original, substitua-a por outra


de modelo aprovado. Uma não aprovada poderá não
1. Em nenhuma circustância se deve misturar ser segura.
gasolina, álcool ou outras combinações de combus­
tíveis com o diesel. Estas combinações podem criar
o aumento do risco de explosões ou incêndio. Num 9. Nunca utilize diesel como agente de limpeza.
recipiente fechado, como é o caso do depósito de
combustível, estas misturas são muito mais explo-
sivas do que a gasolina pura. Nunca utilizar estas 10. Programe as suas compras de combustível, de
misturas. forma que o diesel do tipo de verão não sobre para
ser utilizado no inverno.
2. Nunca abra o tanque ou reabasteça o seu trator
com o motor trabalhando ou que se encontre muito
quente.

Estrutura de proteção contra capo-


ta-mento
Se o seu trator estiver equipado com uma estrutura
de proteção contra capota­mento (EPCC), o mesmo
deverá ser mantido sempre em boas condições de
utilização. Tome as devidas precauções quando pas-
sar por portões ou trabalhar em espaços reduzidos
com pouco pé direito.

1. Não modifique, fure, solde ou altere a estrutura


de proteção contra capotamento de nenhuma forma.
Se o fizer, poderá tornar-se responsável perante a
3. Não fume quando estiver reabastecendo o seu Lei Brasileira.
trator ou quando estiver junto de combustíveis. Não
aproxime chamas de qualquer tipo. 2. Nunca tente endireitar ou soldar qualquer peça
da estrutura de proteção contra capotamento ou
4. Mantenha sempre o controle da mangueira dos suportes de fixação que tenha sofrido qualquer
quando estiver enchendo o tanque. acidente. Fazendo-o, poderá enfraquecer a estrutura
e pôr em perigo a sua segurança.
5. Não encha o depósito até a sua máxima capa­
cidade. Encha até a parte inferior do gargalo de 3. Nunca fixe quaisquer peças da estrutura princi-
enchimento, de forma a dar espaço para a expansão pal ou ligue a estrutura de proteção contra capota-
do combustível. mento, sem ser com os parafusos e porcas especiais,
de alta resistência, devidamente especificados.
6. Após o abastecimento, lave imediatamente o
combustível derramado. 4. Nunca ligue correntes ou cordas à estrutura
principal para efetuar qualquer reboque.
7. Aplique e aperte firmemente a tampa do tanque
de combustível. 5. Nunca corra riscos desnecessários, embora a
estrutura de proteção contra capotamento lhe ofer-
eça a máxima proteção possível.

Sempre que ver este símbolo este significa : ATENÇÃO !


ESTEJA ALERTA ! A SUA SEGURANÇA ESTÁ EM JOGO !

0-xii
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

As decalcomanias reproduzidas nas páginas que se seguem, foram aplicadas no seu trator nas posições indi-
cadas nas gravuras abaixo. A sua intenção é salvaguardar a sua segurança bem como a dos que trabalham
com você. Por favor, leve este Manual e ande à volta do seu trator, anotando a localização das decalcomanias
bem como o seu significado. Reveja as decalcomanias e as instruções descritas neste Manual. Mantenha-
as sempre bem legíveis e limpas. Se estiverem danificadas ou ilegíveis, peça outras ao seu Concessionário
New Holland.

1
13
16

26 23 24 25
27 8 6 28
17
5
26 1
2

18 20 21
7 22
10

12
11
14

19

15

0-xiii
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

1. Localização: Lados es- 3. Localização: Lado es-


querdo e direito do radia- querdo do radiador.
dor. Aviso! Sistema de arrefeci-
Aviso! Para evitar ferimentos mento sob pressão. Espere
graves, mantenha sempre as que esfrie e depois retire
mãos e a roupa afastadas da 2. Localização: Lado direito a tampa cuida­d osamente.
ventoinha em movimento e da do radiador. Proteja a mão com um pano
respectiva correia. Informação da proporção de e gire a tampa até ao primeiro
água e aditivo para o sistema batente, deixando que o resto
de arrefecimento. da pressão escape, antes
de retirar a tampa comple­
tamente.

4. Localização: Sobre o painel de in-


strumentos, junto ao interruptor dos
indicadores de direção.
Operação dos indicadores de direção.
6. Localização: Sobre o
painel de instrumentos, à
direita.
Aviso de natureza geral.

7. Localização: Abaixo do
painel de instrumentos.
Acionamento da buzina.

5. Localização: Sobre o painel


de instrumentos, ao centro.
Recomendações de segurança.

0-xiv
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

9. Localização: Lado direito


na face do pára-lamas.
Indicação das posições das
alavancas do controle re-
moto.
8. Localização: Lado direito na face do pára-
lamas.
Decalques dos diagramas de marchas, gamas e super-
redutor de acordo com a rotação do motor e dimenções
dos pneus.

11. Localização: Sobre o quadrante de


comando do levantador hidráulico.
Indicação do sistema de operação selecio-
nado para o levantador hidráulico.
10. Localização: Sobre o quadrante de co-
mando do levantador hidráulico.
Indicação do posicionamento dos braços do
levantador hidráulico.

12. Localização: Lado esquer-


do na face do pára-lamas. 13. Localização: Parte traseira interna do
Indicação das posições de acio- pára-lamas traseiro esquerdo.
namento ou não da TDF. Indicação dos lubrificantes recomendados.

15. Localização: Face


traseira da carcaça do
levantador hidráulico.
14. Localização: Atrás do assento do operador. Atenção!
Aviso de natureza geral.

0-xv
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

16. Localização: Sobre a chapa de fixação da


bateria.
Procedimento de partida ao motor com bateria auxiliar
e precauções de segurança.

17. Localização: Fixado na face interna do pára-lamas do


Lado Esquerdo voltado para o assento do operador.
Recomendações de operação do trator e precauções gerais
de segurança.

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19. Localização: Fixado à EPCC.


Plaqueta da EPCC.

18. Localização: Fixado à EPCC. 20. Localização: Fixado no lado


Lado esquerdo abaixo da plaqueta esquerdo interno da estrutura
de identificação da EPCC. da EPCC.
Orientações quanto ao risco de ca- Recomendações de segurança.
potagem, conservação da EPCC e
uso do cinto de segurança.

0-xvi
DECALQUES GERAIS E DE SEGURANÇA

23. Localização: Fixado na


lateral direita da tampa de vál-
vulas do motor.
22. Localização: Montado na Placa de identificação New
grade de proteção do suporte Holland do motor.
21. Localização: Fixado do tubo de escape do motor.
à EPCC. Cuidado! Superfície quente.
Lembrete de alerta às in-
formações do manual do
operador.

25. Localização: Fixado logo abaixo do de-


calque de Bio diesel. 24. Localização: Fixado na
Decalque indicativo de Bio diesel. lateral esquerda do painel de
instrumentos do trator.
Decalque de indicação do bio
diesel.

26. Localização: Montado nas


proteções da hélice do radiador,
em ambos os lados do trator.
Recomendações de segurança.

27. Localização: Fixado no lado


direito interno do pára-lama
traseiro.
Diagrama de acoplamento das
gamas e do super-redutor.
28. Localização: Sobre o painel de instrumentos,
na plataforma do operador.
Decalque do acelerador de mão.

0-xvii
SÍMBOLOS UNIVERSAIS

Como guia para a utilização do seu trator, foram utilizados nos instrumentos, comandos, interruptores e
caixa de fusíveis. Estes símbolos estão indicados abaixo, bem como o respectivo significado.

Sistema de
Luzes de freio Regulagem Controle de
partida a frio
lenta ou baixa esforço

Buzina Regulagem Subida do


Carga do alter-
rápida ou alta levantador (tra-
nador
seiro)

Velocidade de Descida do
Nível de combus- Indicadores de
deslocamento levantador (tra-
tível direção
seiro)

Limite de subida
Corte automático Filtro de ar Bloqueio do do levantador
de combustível obstruido diferencial (traseiro)

Temperatura Filtros do
RPM do motor Freio de esta- do óleo do eixo hidráulico e da
(rpm x 100) cionamento traseiro transmissão

Pressão do óleo Válvula remota


Horas de trabalho
Freio do re- da transmissão extendida
boque
Tração dianteira Válvula remota
Pressão do óleo recolhida
do motor Cuidado ! ligada
Substância
corrosiva
Temperatura do Válvula remota
Tração dianteira em flutuação
sistema de arrefe-
Tomada de For- desligada
cimento do motor
ça (TDF) Anomalia ! Ver
o Manual do
Nível do sistema Cuidado !
Tr a n s m i s s ã o Operador
de arrefecimento
em ponto-mor-
to
Anomalia ! (sím-
Sinalização de
bolo alternativo)
Luzes do trator emergência
Super redutor

Luz alta Controle


variável

Luz baixa Pressurizado !


Abra cuidadosa-
mente

Controle de
Faróis de serviço
posição

0-xviii
NOTAS

0-xix
NOTAS

0-xx
OPERAÇÃO - INTRODUÇÃO SEÇÃO 1

SEÇÃO 1
OPERAÇÃO

ANTES DE INICIAR A OPERAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS


Efetuar todas as operações de lubrificação e manu-
tenção diária, conforme descrito na Seção 2. A Seção 1 detalha a localização e o funcionamento
de todos os instrumentos, interruptores e comandos
do seu trator.
Após completar as operações de manutenção diá-
ria, efetuar uma inspeção visual, em volta do trator. Leia cuidadosamente esta seção do Manual e
Prestar especial atenção aos seguintes itens: assegure-se de que está perfeitamente familiarizado
com a localização e a função de todas as caracte-
rísticas do trator.
• Rachaduras na correia do ventilador

Não dar partida ao motor ou trabalhar com o trator,


• Acúmulo de sujeira na área do motor
nem utilizar o mesmo enquanto não estiver total-
mente familiarizado com todos os comandos. Será
• Vazamento ou danos em mangueiras, tubos e tarde demais para aprender depois que o trator já
acoplamentos se encontrar em movimento.

• Danos nos pneus Se tiver alguma dúvida sobre qualquer aspecto re-
lacionado com o funcionamento do trator, consultar
• Falta de elementos de fixação o seu Concessionário New Holland.

• Vazamento ou acúmulo de sujeira nas áreas dos Esta seção está dividida em 10 assuntos, conforme
acionamentos e da bomba hidráulica se segue. Os cabeçalhos, no topo de cada página,
indica o assunto abordado. No final deste Manual
Efetuar os reparos necessários antes de utilizar o encontra-se um índice completo.
trator.

Assunto Página

Estrutura de proteção contra capotamento (EPCC), espelho retrovisor, assento


e cinto de segurança ............................................................................................................ 2-4

Freio de estacionamento, comandos de pé e instrumentos............................................... 5-10

Partida e parada do motor..................................................................................................11-14

Transmissão...................................................................................................................... 15-21

Tomada de força independente (TDF).............................................................................. 22-24

Sistema hidráulico............................................................................................................. 25-32

Engate de três pontos....................................................................................................... 33-40

Ajuste da bitola dianteira................................................................................................... 41-42

Ajuste da bitola traseira..................................................................................................... 43-47

Lastro e pneus................................................................................................................... 48-58

1-1
ESTRUTURA DE PROTEÇÃO con-
tra capotamento (EPCC) – Fi- 1
gura 1

A estrutura de proteção contra capotamento (EPCC)


instalada no seu trator, foi concebido de forma a
oferecer segurança ao operador em caso de capo-
tamento do trator.

A armação deve estar sempre em boas condições


de utilização.

AVISO: Quando utilizado de forma incorreta,


um trator pode capotar. Use sempre o cinto de
segurança.

AVISO: Não ligue correntes ou cordas ao EPCC de 1


proteção para fins de reboque, pois o trator poderá
capotar para trás. Puxe sempre pela barra de tração
do trator. Tenha o maior cuidado quando passar por
portões ou sob condições de pouca altura. Veja se
há espaço suficiente para a passagem do EPCC.

Seu trator está equipado com uma estrutura de prote-


ção contra capotamento (EPCC), testada pela fábrica
e homologada com base nas normas NBR10001 e
OECD Code IV (exceto para baixas temperaturas).

Realize inspeções periódicas na EPCC para mantê-


la em perfeito estado. Caso observe qualquer pro-
blema na estrutura, procure o Concessionário New
Holland mais próximo.

O EPCC possui uma plaqueta de identificação, que


está fixada na face interna da estrutura, onde estão
detalhadas suas características.

espelho retrovisor (quando


instalado)
A New Holland disponibiliza espelho retrovisor
desenvolvido para proporcionar maior segurança
durante a condução.

1-2
OPERAÇÃO - EPCC, ESPELHO RETROVISOR, ASSENTO E CINTO DE SEGURANÇA SEÇÃO 1

Assento do operador E CINTO 1


DE SEGURANÇA 2
A escolha do banco disponível para o seu trator, de-
pende do modelo e do nível de especificações. Seja
qual for o banco instalado no seu trator, verificará que
dispõe de uma vasta gama de ajustes.

Antes de começar a utilizar o trator, é muito importan- 6


te ajustar o banco para a posição que lhe dê maior 3
4 5
conforto. Todos estes ajustes devem ser feitos, com
o operador ocupando o seu lugar.

Para facilitar a sua identificação, todos os pontos de 24015BR

ajuste do banco são de côr cinza. Ver o texto que se 3


segue para mais detalhes.

O assento possui ajuste para a sua suspensão,


altura e aproximação/afastamento em relação aos
comandos.

Desta forma, pode escolher a posição mais con-


fortável para condução e pode alterá-la enquanto
trabalha.

• Para chegar o assento à frente ou atrás, empur-


rar a alavanca (4) para o lado.

• Após ter deslocado o assento, soltar a alavanca


e certificar-se de que o assento ficou preso na
posição escolhida.

Ajuste da suspensão do assento

Ajuste da suspensão correto, girar o botão (1) para


a direita ou para a esquerda até que, sentado no
assento, encontre a posição mais confortável, con-
forme o indicador (2).

Ajuste da altura do assento

Para subir o assento, afrouxar as porcas (3) e


posicioná-lo na altura mais adequada.

Quando ausentar-se do trator, por um período maior,


destrave a alavanca (5) e escamoteie o assento até
apoiá-lo ao volante do trator. Para retornar o assento
à posição de uso, destrave a alavanca (6) e volte o
assento à posição original até que a alavanca (5)
trave-se.

NOTA: Não utilizar solventes para limpar o assento.


Utilizar somente água morna com um pouco de de-
tergente. Evitar de molhar o assento mais do que o
estritamente necessário.

1-3
OPERAÇÃO - EPCC, ESPELHO RETROVISOR, ASSENTO E CINTO DE SEGURANÇA SEÇÃO 1

Cinto de segurança – Figura 4

Seu trator está equipado com cinto de segurança


testado e homologado.

Utilizar sempre o cinto de segurança quando estiver


disponível no assento do operador e o trator seja
equipado com EPCC.

Para aplicar o cinto, puxe-o e insira a ponta (1), na


fivela (2), até ser ouvir um estalo que indica que o 4
cinto está preso. Apertar no botão (3) para soltar o
cinto.

LIMPEZA DO ASSENTO E DO CINTO DE


SEGURANÇA

O cinto pode ser lavado com uma esponja e água


com um pouco de sabão. Nunca use solventes, ou
detergentes pois estes produtos enfraquecem o
tecido do cinto.

Substitua-o quando este se apresentar desfiado,


danificado ou com sinais de desgaste evidente.

Não utilizar solventes para limpar o assento. Utilizar


somente água morna com um pouco de detergente.
Evitar de molhar o assento mais do que o estrita-
mente necessário.

1-4
OPERAÇÃO - FREIO DE ESTACIONAMENTO, PEDAIS E INSTRUMENTOS SEÇÃO 1

Freio de estacionamento e
comandos de pé

Freio de Estacionamento – Figura 5

Uma conveniente alavanca (1) está instalada à direita


e na frente do assento do operador.
1
Para aplicar o freio de estacionamento, puxar a
alavanca para cima, girá-la e acionar os pedais dos
freios de serviço.

Para liberar, levantar levemente a alavanca, girá-la, 5


baixar totalmente a alavanca e acionar os pedais
dos freios de serviço.

IMPORTANTE: Certificar-se de que o freio de es-


tacionamento esteja totalmente liberado antes de
iniciar a condução.

Pedal de Embreagem – Figura 6

Quando se aperta no pedal da embreagem (1), a


tração entre o motor e a transmissão fica desligada.
Use o pedal para transferir a potencia do motor sua-
vemente para as rodas motrizes ao iniciar a marcha.
Ver “TRANSMISSÃO” mais adiante nesta Seção para
mais detalhes. 1
Sempre pressione o pedal para engatar ou desen-
gatar uma marcha.
6

NOTA: Para evitar o desgaste prematuro, nunca


utilize o pedal da embreagem como descanço para
o pé.

Acelerador de Pé – Figura 7

O acelerador de pé (1), pode ser usado indepen­


dentemente do acelerador de mão para controlar a 1
velocidade do trator. Recomenda-se que, ao conduzir
em estrada, utilize-se do acelerador de pé.

NOTA: Quando se solta o acelerador de pé, a velo-


cidade do motor reduz-se ao nível estabelecido pelo
acelerador de mão. Quando usar o acelerador de
pé, ajuste o de mão para a posição de velocidade 7
mínima (alavanca toda para trás).

1-5
OPERAÇÃO - FREIO DE ESTACIONAMENTO, PEDAIS E INSTRUMENTOS SEÇÃO 1

Freios de Pé – Figuras 8 e 9

Os freios são atuados por dois pedais (1) e (2), Figura


8. Podem ser atuados independentemente, para faci-
litar as manobras em espaços reduzidos ou ligados
um ao outro para as frenagens normais. Quando se
trabalha no campo, os freios podem estar separados
como se mostra na Figura 8. No entanto, devido aos
pedais estarem muito próximos, é sempre possível
aplicar ambos os pedais, quando necessário.

AVISO: Em nome da sua segurança, ligar os 8


dois pedais dos freios, quando se deslocar a veloci-
dades de transporte ou se estiver ligado um reboque
ao seu trator e que disponha de freios hidraúlicos.
Para ligar os pedais um ao outro, girar a trava (1)
Figura 9, para a direita para enganchar no rebaixo
do pedal do lado direito, conforme mostrado.

Bloqueio do Diferencial – Figura 9

Em condições de campo que sejam propícias ao


à patinagem, pressionar, com o pé, o pedal (1) do
bloqueio do diferencial até sentir seu travamento. O
bloqueio desaplicar-se-á, automaticamente, quando
a tração nas rodas traseiras se equalizarem.

AVISO: Nunca utilizar o bloqueio do diferencial


em velocidade superior a 8 km/h (5 mph) ou quando 9
realizar curvas. Quando acionado, o bloqueio do
diferencial evtará que o trator faça curvas.

IMPORTANTE: Se as condições provocarem patina-


gem das rodas traseiras, reduzir a rotação do motor
antes de acionar o bloqueio do diferencial, para evitar
sobre-cargas na transmissão.

10

1-6
OPERAÇÃO - FREIO DE ESTACIONAMENTO, PEDAIS E INSTRUMENTOS SEÇÃO 1

conTROLE de DIReÇÃO

Direção Hidrostática 1
IMPORTANTE: Se o seu trator estiver equipado com
direção hidrostática, nunca segurar o volante de di-
reção contra qualquer dos batentes por mais de 10
segundos, ou por um total de mais de 10 segundos
em um intervalo de 1 minuto. A não observância
desta precaução poderá resultar em danos aos
componentes do sistema de direção.

Acelerador de Mão – Figura 11


11
Com o motor em funcionamento, empurrar a alavan-
ca (1) para a frente, para progressivamente aumentar
a rotação do motor.

Console dos instrumentos


O texto que se segue, descreve a utilização dos
diversos interruptores, comandos, etc., montados no
console dos instrumentos e na coluna da direção.

NOTA: Todos os interruptores de tecla são ilumina-


dos internamente quando a chave de partida estiver
na posição de ligado. A intensidade da luz aumentará
1
quando o interruptor estiver acionado.

Chave de Partida e Comando de Parada do Mo-


tor – Figura 12

Os Tratores 7630 e 8030 possuem corte de combus- 12


tível elétrico. Girando a chave de partida (1) para a
posição de desligado irá parar o motor.

Interruptor da Sinalização de Emergência –


Figura 13

Apertar na parte inferior, vermelha, do interruptor (2)


para acionar, simultaneamente, todos os indicadores 2
de direção. O interruptor, que é iluminado interna–
mente, piscará com os indicadores. Pressionar a
parte de cima para desligar as luzes.

13

1-7
OPERAÇÃO - FREIO DE ESTACIONAMENTO, PEDAIS E INSTRUMENTOS SEÇÃO 1

Interruptor dos Faróis – Figura 14

O interruptor dos faróis possui 4 posições:

1 - Luzes desligadas
2 - Luzes do painel de instrumentos e luzes
traseiras ligadas
3 - Farol baixo, lanterna traseira e farol traseiro
4 - Farol alto, lanterna traseira e farol traseiro

14

Interruptor dos Faróis de Trabalho – Figura 15

NOTA: Os faróis de trabalho só funcionam com a 1 3


chave de partida ligada. 2

Apertar no lado inferior,laranja, do interruptor (1) para


acionar os faróis de trabalho traseiros.

NOTA: Não regular um farol de trabalho montado


no pára-lamas traseiro, voltado totalmente para
baixo. O calor gerado pela lâmpada pode distorcer
o alojamento plástico do farol. 4

Interruptor da Tração Dianteira – Figura 15 15

Apertar no lado inferior, verde, do interruptor (2) para


acionar a tração das rodas dianteiras. Pressionar a
parte preta do interruptor para reverter para tração
traseira apenas. Ver "TRAÇÃO DIANTEIRA" na
página 20.

Interruptor do "Dual Command" (quando insta-


lado) – Figura 15

Apertar no lado inferior, tartaruga, do interruptor (3)


para acionar marcha baixa. Apertar no lado superior,
lebre, do interruptor para reverter à tração direta. Ver
"Transmissão Dual Command" na página 15.

Interruptor dos Indicadores de Direção – Figura


15

Girar a alavanca (4) de comando dos indicadores de


direção para a direita ou esquerda para acionar res-
pectivamente as lâmpadas indicadoras de direção di-
reita ou esquerda. Quando os indicadores de direção
estão funcionando, a respectiva lâmpada indicadora
acende também no painel de instrumentos.
1-8
OPERAÇÃO - FREIO DE ESTACIONAMENTO, PEDAIS E INSTRUMENTOS SEÇÃO 1

PainEL de instrumentos - IN- 4


3 2
DICADORES E LUZES DE AVISO
– Figuras 16 e 17

Geral

O painel de instrumentos, Figura 16, é dotado de três


indicadores e de dois conjuntos de luzes coloridas
(1) que proveem informações de operação ou dão
avisos de falhas nos sistemas.

Quando liga-se a chave de partida, é executado um


auto-teste das lâmpadas de aviso, que indicam falhas 1
nos sistemas, acendendo-se momentaneamente
16
para confirmar que os bulbos estão funcionando.
Os instrumentos são iluminados quando se ligam
os faróis do trator.

Indicadores – Figura 16
Indicador da Temperatura do Sistema de Arrefe-
cimento do Motor

O indicador (2), indica a temperatura do líquido de


arrefecimento do motor. Se o ponteiro entrar na zona
direita (vermelha), com o motor trabalhando, parar
imediatamente e investigar a causa.

NOTA: Quando a chave de partida é desligada,


a agulha do indicador assume uma posição qual-
quer.

Indicador de combustível

O indicador (3) mostra o nível de combustível no


reservatório e só funciona quando a chave de partida
estiver ligada.

Tacômetro/Horímetro

O mostrador (4) é constituido por um tacômetro e um


horímetro. O primeiro indica a velocidade do motor
em rotações por minuto. Cada divisão da escala re-
presenta 100 rpm e assim, quando o ponteiro indica
“20”, isto significa que o motor está trabalhando a
2.000 rpm.

Há duas indicações para TDF na escala do tacôme-


tro. Um indica a rotação do motor na qual se obtém
540 rpm e outro 1.000 rpm na tomada de força.

O horímetro registra o número total de horas de


trabalho do trator. Estas horas registradas devem
ser usadas como uma orientação para determinar
os intervalos entre as Inspeções de Serviço (Ver a
Seção 2 deste Manual).

1-9
OPERAÇÃO - FREIO DE ESTACIONAMENTO, PEDAIS E INSTRUMENTOS SEÇÃO 1

3 6
1 2 4 5

17

Indicadores E LUZES DE AVISO – Fi-


gura 17

Seis luzes coloridas, representadas na Figura 17, 4. Pré-aquecedor para partida – A luz acenderá
asseguram informações sobre o funcionamento ou quando este ficar ativado depois de ligar a chave
avisam qualquer avaria nos sistemas. de partida.

1. Alternador – A luz acesa indica que o alternador 5. Água no combustível - A luz acesa indica pre-
não está carregando. sença de água no combustível.

2. Pressão do óleo do motor – A luz acesa indica 6. Circuito de lubrificação da transmissão – A luz
baixa pressão do óleo do motor. Parar o motor acesa significa baixa pressão do óleo do circuito
e investigar a causa. de lubrificação da transmissão. Parar o motor e
investigar a causa.

3. Filtro de ar – Acesa significa que o filtro de ar


está obstruído ou parcialmente obstruído. Pa-
rar o trator e limpar o filtro de ar para evitar a
ocorrência de danos no motor.

1-10
OPERAÇÃO - PARTIDA E PARADA DO MOTOR SEÇÃO 1

Partida do motor
IMPORTANTE: Nunca empurre ou reboque o trator
para dar partida no motor. Utilizar uma bateria auxiliar
e cabos apropriados.

NOTA: Interruptores neutralizadores de partida evi-


tam o funcionamento do motor de partida, a não ser
que a alavanca de marcha esteja em ponto-morto
(N).

Antes de dar partida no motor, observe sempre o


processo que se segue: 18
• Ocupe o lugar do operador.
1 - Desligado
• Assegure-se que o freio de estacionamento
esteja firmemente aplicado. 2 - Liga painel de instrumentos
3 - Partida
• Certificar-se de que ambas as alavancas sele-
toras de marchas estão em neutro e de que a
alavanca da TDF está na posição de “desliga-
do”.

• Colocar as alavancas das válvulas de controle


remoto na posição de neutro (quando instala-
do).

• Mover a alavanca do levantador hidráulico to-


talmente para frente.

AVISO: Verificar a área sob o trator para


se assegurar que não poderão ocorrer acidentes
pessoais ou danos materiais quando aquele for
movimentado.

• Pisar no pedal da embreagem.

IMPORTANTE: Durante a operação, o turbocom–


pressor gira em altas rotações. Ao ligar o motor, man-
tenha-o girando sem carga por aproximadamente um
minuto, para que seja assegurada sua lubrificação
correta. Da mesma forma, deixar o motor em marcha
lenta ± 1.000 rpm, sem carga, durante cerca de um
minuto antes de desligar trator, a fim de permitir o
esfriamento uniforme da turbina e do coletor.

1-11
OPERAÇÃO - PARTIDA E PARADA DO MOTOR SEÇÃO 1

Partida em tempo quente ou com o motor quen-


te

• Coloque a alavanca do acelerador de mão na


metade do seu curso e girar a chave de partida
para a posição (3) Figura 18, para acionar o
motor de partida. Acionar o motor até começar
a trabalhar, mas nunca durante um período
superior a 60 segundos.

NOTA: Depois do motor de partida ter sido acionado,


é necessário levar a chave a posição “off” (desligada)
para que o motor de partida possa ser novamente
acionado.

• Voltar a colocar a alavanca do acelerador na


posição de marcha lenta e ver se todas as lu-
zes indicadoras se apagam e se as leituras dos
indicadores são normais.

Partida em tempo frio – Abaixo de 4oC com o


motor frio

• Colocar o acelerador de mão a meio curso e


girar a chave de partida para a posição (3) Figura
18.

• Se o motor não pegar, repetir o processo ante-


rior. Se o motor continuar a não pegar, deixar a
bateria recuperar durante 4 – 5 minutos e depois
repetir o processo.

• Quando o motor começa a girar, colocar nova­


mente o acelerador na posição de marcha lenta,
ver se todas as luzes indicadoras se apagam e
as leituras são normais.

1-12
OPERAÇÃO - PARTIDA E PARADA DO MOTOR SEÇÃO 1

Dar partida no motor com uma


bateria suplementar – Figura 19 1
4

AVISO: Acionar o motor de partida somen-


te sentado no lugar do operador. Se a chave do
motor de partida estiver acionada, o motor poderá 3
ser acionado inadvertidamente com a transmissão
engrenada, começando a deslocar-se o que poderá
causar graves acidentes pessoais. Use óculos de
segurança quando for dar partida no motor com uma 2
bateria auxiliar ou carregar as baterias.
19

AVISO: As baterias contém ácido sulfúrico.


Em caso de contato com a pele, lavar a área afetada
com água por cinco minutos. Procurar auxílio médico
imediatamente. Evitar contato com a pele, olhos ou
roupas. Utilizar óculos de segurança quando estiver
carregando a bateria, dando partida com bateria
auxiliar ou trabalhando próximo delas.

Se for necessário utilizar cabos auxiliares para acio-


nar o motor, use apenas cabos reforçados e proceder
da seguinte forma:

• Ligar uma das extremidades do cabo vermelho


auxiliar (1) ao terminal positivo (+) da bateria do
trator e a outra ponta do terminal ao positivo (+)
da bateria auxiliar (2).

• Ligar uma ponta do cabo preto (4) ao terminal


negativo (-) da bateria do trator e a outra ponta
ao terminal negativo (-) da bateria auxiliar (2).
Observar o processo de partida já anteriormente
descrito.

• Quando o motor começar a funcionar, deixá-lo


em marcha lenta, ligar todos os componentes
elétricos (faróis, etc.) e depois desligar os cabos
auxiliares pela ordem inversa do processo de
ligação. Ajuda-se assim a proteger o alternador
de possíveis danos causados por sobrecar-
gas.

IMPORTANTE: Quando se usa uma bateria auxiliar


para acionar o motor, certificar-se e que a polarida-
de dos cabos está correta - positivo ao positivo
e negativo ao negativo, pois em caso contrário, o
alternador poderá ficar danificado. Use apenas uma
bateria auxiliar se a bateria do trator estivere des-
carregada. Uma corrente excessiva (acima de 1600
cca) poderá danificar o motor de partida. No caso da
bateria estare muito descarregada, de tal forma que
a tensão nos terminais seja inferior a 7 volts, a recu-
peração implica em um processo de carga especial.
Consulte o seu Concessionário New Holland.

1-13
OPERAÇÃO - PARTIDA E PARADA DO MOTOR SEÇÃO 1

Parada do motor – Figura 20


IMPORTANTE: Apenas para os motores com turbo
– Antes de parar, deixar o motor em uma rotação de
1.000 rpm, durante cerca de 1 minuto. Isto permite
que o turbo e o coletor arrefeçam, evitando possíveis
distorções dos componentes.

Para parar o motor, observar o seguinte processo:

• Ocupar o lugar o operador.

20
• Reduzir o acelerador.

• Certificar-se de que o freio de estacionamento


está firmemente aplicado.

• Certificar-se de que ambas as alavancas de


marcha estão em ponto-morto e a alavanca da
TDF está na posição desligada.

NOTA: Se o seu trator for equipado com desligamen-


to elétrico opcional, então não haverá comando de
parada do motor. A ação de girar a chave de partida
para a posição de desligado, irá automaticamente
cortar o fornecimento de combustível para os inje-
tores.

• Colocar as alavancas das válvulas de controle


remoto na posição de neutro(quando instala-
do).

• Deslocar a alavanca de comando do levantador


hidráulico completamente para frente, de forma
a baixar o equipamento hidráulico até o solo.

AVISO: Verificar a área sob o equipamento,


para certificar-se de que não serão causados danos
ou estragos quando o mesmo for baixado.

• Desligar a chave de partida – posição 1, Figura


20.

1-14
OPERAÇÃO - TRANSMISSÃO SEÇÃO 1

Transmissão 8x2 (quando insta-


lado) – Figuras 21 a 23
Esta transmissão é do tipo engrenamento constante,
com oito marchas para frente e duas para trás (8x2).
Com esta transmissão, é disponível o opcional "Dual
Command". O "Dual Command" dobra o número de
relações de marchas disponíveis para frente e para
trás (16x4). Ver o texto seguinte: Transmissão "Dual
Command".

AVISO: Para evitar movimento inadvertido do


trator, tomar cuidado para evitar contatos acidentais
21
com as alavncas seletoras de marchas. Sempre
que parar o trator, aplicar firmemente os freios de
estacionamento e posicionar ambas as alavancas da
transmissão em neutro, antes de deixar o trator.

As alavancas seletoras de marchas (1) e (2), que


operam no padrão H convencional, saem do centro
da tampa da transmissão. Ver Figura 21.

A alavanca seletora de marchas, principal, (alavanca


esquerda, 1) é utilizada para selecionar qualquer
uma das quatro marchas para frente ou uma a ré. A
alavanca de gamas (alavanca direita, 2) é utilizada
para selecionar alta (H) ou baixa (L), que tem por
função duplicar o número de relações de marchas
disponíveis.

Parar o trator e pressionar totalmente o pedal da


embreagem antes de mover qualquer uma das ala-
vancas de marchas. O padrão de troca, mostrado
Alavanca 1 Alavanca 2
na Figura 22, é claramente marcado no decalque
afixado no pára-lamas direito. 22

NOTA: Os interruptores de neutro evitam que seja


acionado o motor de partida, a menos que a alavanca
de gamas esteja em neutro (N) e a alavanca da TDF
na posição de desligado.

Transmissão "DUAL COM-


MAND" – Figura 23
A transmissão "Dual Command" possui um pacote de
embreagens, acionado hidraulicamente, que permite
ao operador selecionar reduzida em qualquer mar-
cha à frente ou à ré, em movimento. Isto aumenta
o torque em 22%, reduz a velocidade do trator em
aprox. 18% e duplica o número de marchas dispo-
níveis, oferecendo uma transmissão 16x4.

1-15
OPERAÇÃO - TRANSMISSÃO SEÇÃO 1

A reduzida é acionada hidraulicamente, sendo a


válvula acionada pelo interruptor (1) Figura 23, no
console do painel de instrumentos. Operação e fun- 1
cionamento é idêntica à transmissão 8x2. Quando
da troca entre reduzida e direta, não é necessário
utilizar a embreagem.

Pressionar a parte de baixo do interruptor (1) (tar-


taruga) para instantaneamente acionar a reduzida,
reduzindo a velocidade do trator e aumentando a
capacidade de tração.

Pressionar a parte de cima do interruptor (lebre) para


instantaneamente voltar à marcha direta.
23
As posições da alavanca seletora de marchas e do
"Dual Command" são mostradas nas tabelas de
velocidades, na página 19.

IMPORTANTE: Em temperaturas ambientes inferio-


res a - 18oC, tratores equipados com "Dual Com-
mand" deverão operar em reduzida (tartaruga), nos
primeiros 15 minutos de trabalho. Operar em marcha
direta (lebre) com óleo muito frio, pode danificar as
embreagens do "Dual Command" devido ao fluxo
insuficiente de óleo.

IMPORTANTE: Trator com transmissão "Dual Com-


mand" não pode ser dada partida por reboque. Ver
"Dar Partida no Motor com uma Bateria Suplemen-
tar", na página 13.

Quando um equipamento estacionário for acionado


pela TDF, a reduzida deverá estar acionada (tarta-
ruga) e ambas as alavancas seletoras de marchas
em neutro. Do contrário, poderá ocorrer danos à
transmissão devido a superaquecimento.

AVISO: Acionar o freio de estacionamento


sempre que abandonar o posto de condução. O
"Dual Command" não evita que o trator se mova
com o motor desligado.

IMPORTANTE: Se for necessário rebocar o trator, Alarme Sonoro de Ré e Luz de Ré


ambas as alavancas seletoras de marchas devem
ser colocadas na posição de neutro. (quando instalado)
Ao levar a alavanca de velocidades para a posição de
marcha ré, um sinal sonoro intermitente será emitido.
Esse dispositivo de segurança alerta outras pessoas
sobre a reversão do sentido de movimento do trator
evitando eventuais acidentes.

Nunca altere ou desative o alarme sonoro de ré


e seus componentes. Procure imediatamente um
Concessionário New Holland caso o sistema deixe
de funcionar.

1-16
OPERAÇÃO - TRANSMISSÃO SEÇÃO 1

super-redutor "creeper" (quan-


do instalado) – Figura 24
Para aplicações que requeiram velocidades extra-
baixas, pode ser instalado na Fábrica, um conjunto
super-redutor, como opcional. O conjunto super-
redutor é instalado na carcaça da transmissão pro-
porcionando uma redução de 5,7:1.

Como o nome induz, o conjunto super-redutor, tem


por efeito, reduzir todas as relações de marchas, na
transmissão principal, permitindo a adição de quatro
marchas para frente e uma para trás.

Com o opcional super-redutor, a alavanca de gamas 24


possui uma posição adicional. Para selecionar mar-
chas super-reduzidas, com o motor funcionando,
pressionar o pedal da embreagem e utilizar a ala-
vanca principal para selecionar a relação desejada.
Empurrar a alavanca de gamas totalmente para
frente, além da posição de baixa (L), para selecionar
o super-redutor (C).

NOTA: Sempre retornar a alavanca para a posição


de neutro (N) antes de parar o motor. Pode ser difícil
mover a alavanca para neutro com o motor desligado
devido ao perfil das engrenagens. As engrenagens
do super-redutor oferecem velocidades de deslo-
camento muito baixas. Não utilizar a vantagem das
marchas muito baixas para aplicar carga excessiva
ao trator.

DeCALQUE DE VELOCIDADE – Figura 25


Um decalque similar ao mostrado na Figura 25 está
afixado no pára-lamas direito. O decalque ilustra
o padrão de troca de marchas e a velocidade de
deslocamento aproximada, em todas as marchas
para frente e à ré, em três alternativas de rotação
do motor.

O exemplo mostrado é para um trator motor de 2.200


rpm e pneus traseiros 16.9 - 34.

O lado esquerdo do decalque representa a posição


das alavancas de gamas e principal, "Dual Com-
mand" representado pela lebre (marchas diretas)
e tartaruga (reduzidas). Na direita são vistos vários
retângulos pretos, representando as velocidades
de deslocamento disponíveis em cada uma das
marchas.

1-17
OPERAÇÃO - TRANSMISSÃO SEÇÃO 1

A face esquerda de cada retângulo representa o


motor a 1.500 rpm, a face direita representa o motor
a 2.200 rpm.

Cada retângulo possui um ponto branco representan-


do 1.900 rpm do motor (rotação do motor na qual se
obtem a rotação padrão de 540 rpm na TDF).

Exemplo 1: Para encontrar a velocidade a 1.900


rpm do motor, em 4ª gama baixa, direta, seguir o
pon­to branco no retângulo de 4ª marcha, lebre, até
a linha dos km/h. No exe­mplo indicado, a velocidade 25
indicada é de 7,3 km/h.

Exemplo 2: Para encontrar a velocidade a 2.200


rpm do motor em 7ª gama alta, reduzida, seguir a
extremidade direita do retângulo, tartaruga, até a
linha de km/h. No exemplo indicado a velocidade é
de 17,3 km/h.

Pneu Traseiro Fator de conversão


16.9‑24 0.832
18.4‑26 0.899
Velocidades 16.9‑28 0.899
18.4‑28 0.920
As tabelas das duas páginas seguintes mostram as
velocidades em km/h. As tabelas são para tratores 16.9‑30 0.933
equipados com "Dual Command" e super-redutor. 18.4‑30 0.966
Se o seu trator não estiver equipado com qualquer
16.9‑34 Ver gráfico
um destes, então as linhas precedidas por "C" ou
18.4‑34 1.034
"Reduzida" deverão ser ignoradas. As velocidades
nas tabelas são relativas a um trator com pneus 13.6‑36 0.960
traseiros 16.9 - 34, 15.5 - 38 ou 480/70R - 34 (estes 13.6‑38 0.993
pneus possuem os mesmos raios de rolamento). 15.5‑38 Ver gráfico
Se os pneus traseiros de seu trator forem diferentes 16.9‑38 1.067
destes, multiplicar cada velocidade da tabela pelos 18.4‑38 1.101
seguintes fatores de conversão.
480/70R ‑ 34 Ver gráfico
520/70R ‑ 34 1.034
Os valores da tabela ao lado são orientativos e po- 480/70R ‑ 38 1.067
dem variar em função do fabricante do pneu. 520/70R ‑ 38 1.101
600/65R ‑ 38 1.101

NOTA: Para sua conveniência, a coluna direita


das tabelas foi deixada em branco. Caso seu trator
possua pneus de tamanhos diferentes dos informa-
dos, você pode inserir suas próprias velocidades
calculadas.

1-18
OPERAÇÃO - TRANSMISSÃO SEÇÃO 1

velocidades em quilômetros por hora (Pneus Traseiros 18.4 - 30R1)

Quilômetros por hora Quilômetros por hora


Marcha Gama Dual Rotação do Motor (rpm) Rotação do Motor (rpm)
Command 1500 1900 2100 2200 1500 1900 2100 2200

1 C Reduzida 0,26 0,33 0,36 0,38


1 C Direta 0,33 0,42 0,46 0,49
2 c Reduzida 0,38 0,49 0,54 0,56
2 c Direta 0,49 0,62 0,69 0,72
3 c Reduzida 0,57 0,72 0,80 0,84
3 c Direta 0,74 0,93 1,03 1,08
4 c Reduzida 0,78 0,99 1,09 1,14
4 c Direta 1,00 1,27 1,40 1,47

1 L Reduzida 1,47 1,86 2,06 2,16


1 L Direta 1,89 2,39 2,65 2,77
2 L Reduzida 2,19 2,77 3,06 3,21
2 L Direta 2,81 3,56 3,94 4,12
3 L Reduzida 3,26 4,13 4,56 4,78
3 L Direta 4,19 5,31 5,87 6,15
4 L Reduzida 4,44 5,62 6,21 6,51
4 L Direta 5,71 7,23 7,99 8,37

1 h Reduzida 5,25 6,65 7,35 7,70


1 H Direta 6,75 8,55 9,45 9,90
2 H Reduzida 7,81 9,90 10,94 11,46
2 H Direta 10,05 12,73 14,07 14,74
3 H Reduzida 11,65 14,76 16,31 17,09
3 H Direta 14,98 18,97 20,97 21,97
4 H Reduzida 15,86 20,08 22,20 23,26
4 H Direta 20,39 25,82 28,54 29,90

R c Reduzida 0,38 0,48 0,53 0,55


R c Direta 0,49 0,62 0,68 0,71
R L Reduzida 2,16 2,73 3,02 3,16
R L Direta 2,77 3,51 3,88 4,06
R H Reduzida 7,70 9,75 10,78 11,29
R H Direta 9,90 12,54 13,86 14,52

1-19
OPERAÇÃO - TRANSMISSÃO SEÇÃO 1

Tração dianteira – Figura 26


A tração dianteira melhora significativamente a tração 1
em condições difíceis. A tração dianteira foi projetada
para ser ligada ou desligada com o trator parado ou
em movimento.

A tração nas rodas dianteiras é acionada por um


interruptor (1) no painel de instrumentos.

Para acionar a tração dianteira, apertar a parte de


baixo verde do interruptor (1). Pressionar o lado
preto do interruptor para retornar a tração traseira
apenas. 26

O eixo dianteiro incorpora um diferencial com desli-


zamento limitado, para melhorar a tração e a estabili-
dade. O diferencial com deslizamento limitado acopla
e desacopla automaticamente, sem a necessidade
de intervenção do operador.

AVISO: Os tratores com a tração dianteira


ligada ou desligada não devem exceder 40 km/h. O
excesso de velocidade em reboque ou em descidas
com a embreagem pressionada ou a transmissão
em neutro, poderão originar a perda de controle,
acidentes pessoais ao operador ou a terceiros ou a
avaria do eixo de transmissão.

Manter o trator na mesma marcha para descer ou


subir uma encosta.
Processo de amaciamento
O seu novo trator irá proporcionar-lhe um longo e
confiável serviço se, durante as 50 horas do seu
NOTA: Para evitar desgaste excessivo dos pneus período de amaciamento, for prestada a assistência
quando andar na estrada ou em superfícies duras, recomendada, a intervalos aconselhados.
recomenda-se desligar a tração dianteira.
Evitar sobrecargas no motor. Trabalhar a uma
marcha muito alta com uma elevada carga, poderá
causar excessiva sobrecarga no motor. A sobrecar-
IMPORTANTE: Os pneus dianteiros e traseiros de ga verifica-se quando o motor não responde a um
um trator com tração dianteira foram cuidadosamente aumento de aceleração.
combinados para oferecer ótima tração. Sempre
substitua os pneus por outros do mesmo tamanho Não trabalhe sem carga no motor. Isto pode ser
dos originais, preferencialmente do mesmo tama- tão prejudicial ao motor quanto sobrecarga. Varie o
nho e mesma marca. Um equívoco resultará em tipo de operação, de forma que o motor seja sujeito
rápido desgaste dos pneus e/ou sérios danos aos a cargas elevadas e leves, durante o período de
componentes da transmissão. Em caso de dúvidas, amaciamento.
consultar o seu Concessionário New Holland.

1-20
OPERAÇÃO - TRANSMISSÃO SEÇÃO 1

Use as marchas reduzidas quando tiver que puxar • Quando conduzir em via pública, lembre-se
cargas pesadas e evite a utilização constante da sempre dos outros usuários da mesma. Ande
mesma rotação do motor. Utilizar o trator em marchas na direita para que o trânsito mais rápido possa
muito reduzidas com cargas leve ou marchas altas ultrapassá-lo.
com cargas pesadas, apenas desperdiçará combus-
tível. Poupará combustível e reduzirá o desgaste do • Use luz baixa quando cruzar com quaisquer
motor, selecionando a marcha correta para cada tipo veículos durante a noite. Mantenha os faróis
de trabalho. ajustados para não cegar os condutores que
circulam em sentido contrário.
Observar os instrumentos e as luzes indicadoras fre-
qüentemente e mantenha o nível do radiador e outros • Quando tirar a unidade de uma vala, aplique a
reservatórios de óleo nos níveis recomendados. embreagem lentamente, o mesmo devendo fa-
zer quando tiver que subir uma encosta inclinada
ou vencer outro obstáculo. Desembreie rapida-
mente, se as rodas dianteiras se levantarem do
solo.
Conduzir o trator
• Reduza a velocidade antes de fazer uma curva
ou aplicar os freios. Trave os pedais de freio
quando viajar a uma velocidade elevada ou
AVISO: Observe as recomendações a seguir
em via pública, assim ambas as rodas serão
quando conduzir o trator:
frenadas simultaneamente quando fizer uma
frenagem de emergência.
• Veja por onde segue – especialmente no fim dos
quadros, na estrada ou ao contornar árvores.
• Nunca aplique o sistema de bloqueio do dife-
rencial quando manobrar.
• Use extremos cuidados quando trabalhar em
áreas inclinadas.
• Tome precauções extremas e evite a aplicação
brusca dos freios quando rebocar cargas pesa-
• Mantenha o trator sempre engrenado numa das a velocidade de estrada.
marcha quando descer uma encosta. Use uma
velocidade baixa de forma a manter sempre o
• As cargas rebocadas que tenham um peso supe-
controle com um mínimo de frenagem.
rior ao trator, devem possuir um sistema de freio
que garanta uma utilização em segurança. Não
• Se o trator ficar atolado, inverta a marcha para deixe de cumprir a legislação em vigor sobre o
evitar que o trator capote. assunto.

• Use sempre a barra de tração, o gancho de re- • Ocupe sempre o lugar do operador quando dar
boque ou os braços inferiores na posição baixa partida ou conduzir o trator.
para quaisquer tipos de trabalho de reboque.
Nunca faça reboques por qualquer outra parte
do trator pois este poderia voltar-se para trás.

1-21
OPERAÇÃO - TOMADA DE FORÇA INDEPENDENTE SEÇÃO 1

Tomada de força indepen-


dente
1
A tomada de força (TDF) transfere a potencia do
motor, diretamente para o implemento montado,
semi-montado ou rebocado, através de um eixo en-
talhado (1) Figura 27, na traseira do trator. Quando
a TDF não está sendo utilizada, instalar a capa de
proteção (2) do eixo. 2

A TDF independente, isto é, pode ser ligada ou


desligada, quer o trator esteja em movimento ou
estacionário. A rotação do eixo é independente da
embreagem da transmissão ou da velocidade do 27
trator e está diretamente relacionada com a rotação
do motor.

Este sistema utiliza um eixo entalhado padrão de


6 estrias, 34,9 mm (1,375") de diâmetro projetado
para trabalhar a 540 rpm, rotação que a maioria dos
equipamentos acionados por TDF operam.

Acoplar implemento acionado pela TDF

AVISO: Antes de ligar ou desligar equipa-


mentos ou de substituir o eixo da TDF:

• Aplicar firmemente o freio de estacionamento.

• Certificar-se de que ambas as alavancas de


marcha estão em neutro.

• Parar o motor.

• Certificar-se de que o eixo da TDF parou


de girar.

Montar ou ligar o implemento ao trator, como se


descreve em “ACOPLAMENTO DE 3 PONTOS”,
nas página 33 a 40.

1-22
OPERAÇÃO - TOMADA DE FORÇA INDEPENDENTE SEÇÃO 1

Uma tampa metálica (2) da TDF, Figura 28, é for-


necida.

2
Para ligar implemento acionado pela TDF ao respec­
tivo eixo, retirar a tampa metálica (2) da TDF do
respectivo eixo e guardá-la na caixa de ferramentas
do trator. Ligar o implemento ao eixo da TDF.

Certificar-se de que a trava da união (2) do eixo do


28
implemento ou as esferas de retenção estão encai-
xadas no rebaixo (1) no eixo da TDF (3). Se a união
não dispuzer de um dispositivo de bloqueio, travar
a união ao eixo - Figura 29.

IMPORTANTE: Depois de ligar implemento mon-


tado, levantar e baixar cuidadosamente, utilizando
Controle de Posição e verificar as folgas e a arti-
culação deslizante do eixo da TDF. Quando se liga
implemento rebocado, verificar se a barra de tração
está corretamente ajustada. Ver "CONTROLE DE
POSIÇÃO" nas páginas 25 e 26 ou "BARRA DE
TRAÇÃO OSCILANTE", nas páginas 39 e 40.

29

1-23
OPERAÇÃO - TOMADA DE FORÇA INDEPENDENTE SEÇÃO 1

Operação da Tomada de Força IMPORTANTE: Para evitar desgaste prematuro da


embreagem da TDF, não 'suavizar' ou deslizar a
embreagem por mais de 2 segundos, durante o aco-
plamento. Não 'suavizar' totalmente a embreagem
AVISO: Sempre que trabalhar com equipa-
durante o desacoplamento da TDF.
mento acionado pela TDF, observe os seguintes
cuidados:

• Seguir as instruções do Manual do Operador do


equipamento. IMPORTANTE: Para evitar choques na TDF, duran-
te o acoplamento, reduzir a rotação do motor para
aproximadamente 1.000 rpm e então aumentá-la
• Certificar-se de que a proteção da TDF está
para 1.900 rpm, obtendo 540 rpm no eixo da TDF.
instalada quando se usa equipamento acionado
Similarmente, para evitar sobrecargas na embrea-
pela TDF.
gem do freio da TDF do trator, reduzir a rotação do
implemento, reduzindo a rotação do motor antes
• Nunca use roupas folgadas quando trabalhar de desligar a TDF. Isto é muito importante para im-
com equipamento acionado pela TDF. plementos de grande inércia, os quais podem estar
equipados com embreagens maiores.
• Nunca se aproxime, limpe ou ajuste equipamen-
to acionado pela TDF enquanto o motor do trator
estiver trabalhando. Parar o motor e esperar que
a TDF e o equipamento estejam parados, antes
Para a operação da maioria das TDF's, a velocidade
de abandonar o trator ou trabalhar com a TDF
do trator é controlada pela seleção da relação de
ou o equipamento.
marcha apropriada, enquanto mantém a rotação
correta da TDF pelo acelarador.
• Aplicar firmemente o freio de estacionamento,
colocar ambas as alavancas de marchas em
neutro e calçar todas as quatro rodas, antes
de trabalhar com equipamento estacionário da
TDF.

• Para evitar movimento inesperado do implemen-


to, desligar a TDF a cada utilização.

OPERAÇÃO DA TDF INDEPENDENTE DE 1


VELOCIDADE
A TDF independente pode ser acionada ou desacio-
nada com o trator em movimento ou estacionário.

Para acionar a TDF, dar partida ao motor e deslizar


a alavanca seletora da TDF, em direção ao assento,
para liberar o batente da 'posição desligado', mover
então a alavanca para frente para acionar a TDF.

Sob condições normais e equipamentos de boa qua-


lidade, o acionamento da TDF pode ser 'suavisado'
movendo-se a alavanca seletora para frente, até o
eixo começar a girar, pausa, acionar totalmente a
TDF.

1-24
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

Sistema hidráulico - Figuras Controles do Sistema - Figura 30


30 a 32 As alavancas de controle (1) e (2), são utilizadas
para selecionar Controle de Posição, Controle de
O seu trator está equipado com um sistema hidráu- Sensibilidade ou uma combinação dos dois para
lico que assegura um controle preciso e sensível, tornar o sistema mais ou menos sensível às altera-
numa vasta gama de condições de trabalho. ções de carga.

As alavancas de controle operam em uma abertura


O sistema é controlado mecanicamente e sente numerada na esquerda, para evitar seu movimento
as alterações da carga de tração através do braço acidental. Para um ajuste alternativo nas alavancas,
superior do engate de 3 pontos. deslocá-las para o lado, para liberar os pontos e
então movê-la para frente ou para trás, conforme
Os benefícios de um sistema de controle adicional desejado.
é conhecido como Controle de Posição e Sensibili-
dade. O tipo de controle selecionado pelo operador Quando a alavanca estiver na frente, na abertura,
dependerá do tipo de implemento utilizado e das o sistema está em Controle de Sensibilidade. Mo-
condições de operação. vendo-se progressivamente o seletor desta posição,
para trás, reduzirá a sensibilidade enquanto aumenta
Controle de Posição permite um controle preciso o Controle de Posição. Quando o seletor estiver no
e sensível dos implementos, como os pulveriza- 3º ponto de trás, o sistema estará em Controle de
dores, ancinhos, roçadeiras, etc, que trabalham Posição.
acima do solo. Uma vez ajustado, o controle de
Os ajustes dos Controles de Sensibilidade e Posi-
posição manterá constante a altura do implemento.
ção estão identificados por um decalque próximo
A posição controlada pode também ser usada com
ao quadrante.
equipamento que trabalha no solo. No entanto, a
não ser que o terreno seja realmente plano, não se A alavanca de controle de posição é utilizada para
recomenda. Quando em posição controlada, o trator levantar e baixar o engate de 3 pontos, buscando a
e o implemento tornam-se uma unidade rígida e as altura/profundidade de trabalho requerida.
ondulações do terreno farão com que o conjunto
levante ou baixe. Encontra-se disponível um limitador ajustável (3)
para permitir que a alavanca de controle retorne ao
Controle de Sensibilidade é mais apropriado para ajuste selecionado durante o uso.
os implementos montados ou semi-montados tra-
balhando no solo. As alterações na profundidade
IMPORTANTE: Sempre ajustar a alavanca de
de trabalho ou na consistência do solo, farão com
sensibilidade (2) para Controle de Posição, na
que a carga de tração no implemento aumente ou
marca traseira da escala. Posicionar a alavanca
diminua.
em qualquer momento que não esteja utilizando o
Controle de Sensibilidade, durante o acoplamento de
Estas alterações na carga da tração são sentidas equipamentos, transporte dos mesmos ou quando
através do braço superior do 3° ponto e o sistema não houver equipamento acoplado. As duas últimas
hidráulico responde levantando ou baixando o im- marcas traseiras não devem ser utilizadas.
plemento para restabelecer a carga original de tra-
ção. Desta forma, mantém-se uma carga de tração
uniforme sobre o implemento. O sistema responde
para ambas as cargas de compressão e tração do Operação em Controle de Posição - Figura 30
3° ponto, sendo descrito como ação dupla. Com referência à Figura 29, deslizar a alavanca de
sensibilidade para a direita e movê-la para trás para a
O sistema é controlado pela alavanca de controle de posição de Controle de Posição, 3º ponto de trás.
posição (1) e de sensibilidade (2), no quadrante ao
lado direito do assento (4) Figura 30.

1-25
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

Quando um equipamento é acoplado ao engate


de 3 pontos, levantar o implemento em estágios,
certificando-se de que haja pelo menos 100 mm
(4") de folga entre o implemento e qualquer parte do 2
trator. Se necessário, afrouxar o limitador ajustável 4
(3), posicioná-lo contra a face traseira da alavanca de
controle de posição (1) e apertá-lo novamente. Isto
evitará que o braço suba demais e o implemento pos-
sa danificar o trator quando totalmente levantado.

Ajustar a altura/profundidade requerida pelo imple- 1


mento utilizando a alavanca de controle de posição
(1). Empurrar a alavanca para trás para levantar o
implemento, puxar para frente para baixar. A altura/
profundidade do implemento é relativa à posição
da alavanca no quadrante, conforme adesivo indi-
3
cativo.
30

Quando a altura/profundidade para trabalho do


1 - Alavanca de controle de posição
implemento seja encontrada, ajustar o limitador (3)
contra a face frontal da alavanca de controle de 2 - Alavanca de controle de sensibilidade
posição. Isto localizará a posição para utilizações 3 - Limitador ajustável
repetidas. A alavanca poderá ser deslizada para a 4 - Quadrante de alavancas
direita quando for necessário ultrapassar o limitador
ajustável.

AVISO: Durante o transporte de equipamen-


tos no engate de 3 pontos, selecionar Contriole de
Posição na alavanca de sensibilidade (2), levantar o
implemento e ajustar o limitador contra a face frontal
da alavanca de controle de posição (1) para evitar
movimento acidental desta alavanca, o que poderia
resultar em queda e danos do implemento, danos à
superfície da rodovia ou ferimentos em pessoas.

Operação em Controle de Sensibilidade - Figuras


31 e 32

Para operar o Controle de Sensibilidade, deslocar a


alavanca de sensibilidade (2) Figura 31, para lado
e movê-la para o 1º ponto, à frente. Este é o ajuste
mais sensível do Controle de Sensibilidade, fazendo
com que, trabalhando com implemento acoplado no
levantador hidráulico, variações na densidade do
solo causem respostas de movimento relativamente
grandes no conjunto.

31

1-26
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

Operando no campo e para baixar o implemento


durante a operação, utilizar a alavanca de controle
de posição (1) Figura 32. Mover a alavanca à frente
para baixar o implemento e puxar a alavanca à trás
para levantá-lo. Na maior parte das circunstâncias,
o movimento da alavana de controle de posição à
frente, aumentará a profundidade do implemento e
para trás reduzirá a profundidade.

Uma válvula de controle de fluxo está incorporada


no sistema hidráulico para prover uma razão de le-
vantamento proporcional ao movimento da alavanca
de controle de posição ou aos sinais de esforço do
3° ponto.

32

Uma vez ajustada a sensibilidade, o sistema hidráu-


lico do trator ajustará automaticamente a profundi-
dade do implemento, de forma a manter um esforço
uniforme no trator, reduzindo assim ao mínimo a
patinagem das rodas.

Quando os requisitos de profundidade para trabalho


do implemento estiverem estabelecidas, posicionar
o limitador ajustável (3) contra a face frontal da
alavanca de posição. Isto localizará a posição para
utilizações repetidas. A alavanca poderá ser desloca-
da para a direita quando for necessário ultrapassar
o limitador ajustável.

Observar o implemento enquanto este avança pelo


solo. Se a reação do sistema hidráulico (movimento
vertical do implemento) for muito grande ou muito
freqüente, mover para trás a alavanca de sensibi-
lidade (2) para o próximo ponto. Se o movimento
do implemento continuar grande, mover a alavanca
progressivamente para trás, em direção ao ajuste de
Controle de Posição, para assim reduzir a sensibili-
dade até um nível adequado às condições do solo.

NOTA: O ajuste de Controle de Posição não é reco-


mendado para implementos de preparo de solo. O
ajuste do Controle de Sensibilidade oferece o ajuste
mais fino para a sensibilidade do sistema hidráulico.
Entretanto, grandes alterações de sensibilidade po-
dem ser obtidas posicionando o braço superior e/ou o
pino em diferentes furos do braço do levantador. Ver
"Acoplamento de Três Pontos" na página 33.

1-27
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

V ÁLV U L A S D E C O N T R O L E As posições de distender, neutro, retrair e flutuar


são identificadas por símbolos, em decalques junto
REMOTO (quando instalado) - Figuras às alavancas de controle.
33 a 40

Um batente fixará a alavanca na posição selecionada


AVISO: Fluido hidráulico ou óleo diesel esca- de distender ou retrair, até que o cilindro hidráulico
pando sob pressão podem penetrar na pele causan- alcance o fim do seu curso, voltando a alavanca de
do ferimentos sérios. Se algum fluido for injetado na controle, automaticamente, ao neutro. Como alter­
pele, obter atenção médica imediatamente ou poderá na­tiva, a alavanca pode ser levada manualmente
resultar em gangrena. ao neu­tro. A partir da posição de flutuar, a alavanca
não retorna automaticamente para a posição de
• Não utilize as mãos para verificar se há fugas. neutro.
Utilize um pedaço de papel ou papelão.
Existe um parafuso batente em cada válvula de con-
• Pare o motor e alivie a pressão, antes de ligar
trole remoto, centro fechado, que pode ser ajustado
ou desligar quaisquer tubos.
para variar a pressão necessária do sistema para
retorno automático da alavanca para a posição de
• Aperte todas as conexões antes de pôr o motor neutro (desarme automático).
para trabalhar ou pressurizar os tubos.

Uma ou duas válvulas de controle remoto, centro Se você desejar retirar o batente, existe um conjunto
aberto ou centro fechado, estão disponíveis para de conversão disponível. Procurar o seu Concessio-
operar cilindros hidráulicos externos, motores, etc. As nário New Holland para detalhes.
válvulas são instaladas na traseira do trator, na direita
do levantador hidráulico. Ver Figuras 33 e 34.
NOTA: Não segure a alavanca na posição de dis-
Cada válvula é acionada por uma alavanca no con- tendido ou retraído, após o cilindro ter alcançado o
sole à direita do assento. fim do curso, pois isso faria com que a válvula de
segurança disparasse. A passagem forçada de óleo
através da válvula de segurança durante períodos
As alavancas são dispostas de maneira lógica, ex.:,
muito longos, superaqueceria o óleo e poderia
a alavanca da direita (1) Figura 35, controla a válvula
ocasionar problemas aos componentes do sistema
Nº 1 (válvula direita). A alavanca da esquerda (2)
hidráulico e da transmissão.
controla a válvula Nº 2 (válvula esquerda).

As alavancas são movidas para frente e para trás, Em válvulas centro fechado, para ajustar a pressão
em linha reta, para selecionar: distender, neutro, do sistema na qual a alavanca do controle remoto
retrair e flutuar (centro fechado). automaticamente retorna para neutro, girar o parafu-
so (3) Figura 36. Girando o parafuso para a direita
Mover a alavanca para trás da posição de neutro, e (apertar) aumentará a pressão para a válvula desar-
o cilindro distender-se-á para levantar o implemento. mar. Girando o parafuso para a esquerda (afrouxar)
Empurrar a alavanca para frente, passar pelo neutro, reduzirá a pressão e a válvula irá desarmar mais
para retrair o cilindro. Deslocando a alavanca total- prontamente.
mente para frente, passando pela posição de retrair,
selecionará flutuar. Selecionar flutuação, permite que
o cilindro se distenda ou retraia livremente, em equi- Cada válvula de controle remoto, Figura 36, possui
pamentos como lâminas raspadoras, flutuem sobre sua própria válvula de controle de fluxo (4) e um par
o contorno do solo. Tal seleção é recomendada para de acopladores. Estes acopladores são do tipo de
desligar motores hidráulicos, para reduzir a inércia auto-vedação/bloqueio mas permitem que as man-
dos mesmos. gueiras dos cilindros hidráulicos se soltem facilmente
se o implemento se desligar do trator. O acoplador
superior (2) (sobe) é identificado pelo símbolo de um
A posição de flutuar, para válvulas centro fechado,
'cilindro distendido', moldado na capa protetora de
também é utilizada para retrair cilindros de ação sim-
borracha. O acoplador inferior (3) (desce) possui o
ples, como os utilizados para baixar reboques, etc.
símbolo de um 'cilindro retraído'. Válvulas de controle
Ver 'Operação de Cilindros de Ação Simples'.
remoto centro aberto não possuem ajuste de fluxo.

1-28
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

Conectar Cilindros Remotos – Figuras 37 a 39

AVISO: Antes de conectar ou desconectar as


mangueiras hidráulicas dos cilindros remotos, parar
o motor e aliviar a pressão no circuito, deslocando
a(s) alavanca(s) de controle remoto completamente
para a frente para a posição de “flutuar” e depois
levar para o neutro. Nunca trabalhe nem permita que
alguém o faça próximo de equipamento levantado
pois este desceria quando se alivia a pressão do
sistema.

33
AVISO: Antes de desconectar os cilindros ou
o equipamento, verifique se este ou o implemento
estão firmemente apoiados.

IMPORTANTE: Antes de conectar as mangueiras


dos cilindros remotos, pare o motor e limpe cuida-
dosamente os acoples para evitar a contaminação
do óleo. Os cilindros remotos trabalham com óleo do
sistema hidráulicos do trator razão pela qual deve-
se sempre ver o nível e completar o sistema depois
de qualquer equipamento acionado pelos cilindros
remotos ter sido acoplado e feito alguns movimentos.
Trabalhando com o trator com baixo nível de óleo
hidráulico, poderão ocorrer danos nos componentes
do eixo traseiro e da transmissão.

NOTA: Quando completar o óleo do eixo traseiro


para acomodar o óleo necessário para os cilindros
hidráulico, nunca adicionar mais de 45 litros para
alcançar o nível máximo na vareta. 34

Como alterntiva, podem acoplar-se ao sistema hi-


draúlico, cilindros remotos com capacidade total de
18 litros, sem necessidade de adicionar mais óleo,
desde que o trator esteja trabalhando em superfícies
planas.

Para conectar um cilindro remoto, puxar o tampão de


borracha e inserir a mangueira de alimentação ou de
retorno no acople, verificando se etá corretamente 2
1
conectado. Certificar-se de que há folga suficiente
na(s) mangueira(s) de forma a permitir que o trator/
implemento possam virar em qualquer direção.

Para equilibrar a pressão nas conexões das man-


gueiras e do trator, ligar o motor e deslocar a alavan-
ca da válvula de controle para a posição de "flutuar",
retornar ao neutro. Para desconectar, segurar a man-
gueira a uma pequena distância do engate, empurrar
a mangueira para frente, no acople, e então puxá-la 35
rapidamente para soltar o acople.

1-29
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

AVISO: Nunca trabalhe sob equpamento


apoiado por um dispositivo hidráulico pois poderá
descer se o comando for atuado (mesmo com o
motor parado) ou no caso de avaria nas mangueiras,
etc. Utilize sempre suportes seguros para apoiar
equipamento que tenha que ser consertado na po-
sição erguida.

A válvula de controle de fluxo (4) Figura 36, mede o


fluxo de óleo para o cilindro remoto além de controlar
a razão de resposta do cilindro.

Girar o manípulo do controle de fluxo para a esquer-


da (símbolo da lebre) para aumentar a razão do fluxo 36
de óleo. Girar o manípulo para a direita (símbolo da
tartaruga) para reduzir a razão do fluxo de óleo. Para
razões de fluxo, ver Seção 3 - Especificações.

Trabalhar com Cilindros de Duplo Efeito – Fi-


gura 37

Conectar a mangueira de “alimentação”(1), entre a


extremidade do pistão do cilindro de duplo efeito e
o engate “superior” (4) de uma válvula de controle
remoto. Conectar a mangueira de “retorno” (2) entre
o engate “inferior” (3) da mesma válvula e extremi-
dade da haste do cilindro. Para distender um cilindro
de duplo efeito, puxar a alavanca de controle para a
posição de “distender”.

Para retrair um cilindro de duplo efeito, empurrar a


alavanca, para a posição de “retrair”.

Se afastar ainda mais a alavanca, além da posição


de "retrair", selecionará a posição de "flutuar", o que
permite ao cilindro distender e retrair livremente.
37
Esta característica é de grande vantagem quando
estiver trabalhando por exemplo, com niveladores
ou carregadores.

Trabalhar com Cilindros de Simples Efeito –


Figura 38

Conectar a mangueira (1) do cilindro de simples efei-


to ao engate superior (2) de uma válvula de controle
remoto, como descrito anteriormente.

Para distender um cilindro de simples efeito, puxar


a alavanca para a posição de “distender”.

Manualmente retornar a alavanca à posição de neu-


tro para parar o cilindro antes deste chegar ao fim do
seu curso ou, se a válvula remota tem o dispositivo
de desengate automático, deixa a válvula voltar, au-
tomaticamente, ao neutro, quando o cilindro chegar
ao fim do curso.

1-30
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

Para retrair um cilindro de simples efeito, empurrar a


alavanca, além da posição de "retrair", até a posição
de “flutuar”.

IMPORTANTE: Sempre utilizar a posição de “flu-


tuar” para retrair um cilindro de simples efeito. A
posição de "retrair" é somente para cilindros de
duplo efeito.

NOTA: Se um cilindro de simples efeito for desconec-


tado na posição distendido, enquanto suporta uma
carga, a mangueira pode ser reconectada à válvula
de controle remoto porém não funcionará enquanto
a pressão não for liberada. 38

Proceder como segue:

• Conectar a mangueira conforme descrito aci-


ma.

• Dar partida ao motor e momentaneamente pres-


surizar o cilindro, movendo a alavanca da válvu-
la de controle remoto para a posição distender
e então, imediatamente para a posição flutuar
retraindo o cilindro e baixando o implemento.

Trabalhar com Equipamento Hidráulico de Fluxo


Contínuo – Figura 39

Equipamento de fluxo hidráulico contínuo (por


exemplo, motores hidráulicos), deve ser ligado aos
39
engates das válvulas remotas com a mangueira de
“alimentação” (2) conectada ao engate “inferior”
(3) e a mangueira de “retorno” (1), ligado ao engate
“superior” (4) da mesma válvula.

Com a alavanca da válvula de controle remoto na


posição de "flutuar", o motor estará estacionaário. O
motor hidráulico operará se a alavanca for movida
para a posição de "distender".

IMPORTANTE: Para parar o motor, deslocar a ala-


vanca além da posição de “retrair” para a de “flutuar”.
O motor reduzirá a sua velocidade lentamente até
parar e não o fará de forma brusca causando pres-
sões internas nas mangueiras o que poderia danificar
as vedações do motor.

Observar o que se segue para proteger ainda mais


o trator e o equipamento.

• Não abrir qualquer válvula de passagem no


equipamento ou no motor. Use a válvula de
controle de fluxo para controlar o fluxo do óleo
ou a rotação do motor.
1-31
OPERAÇÃO - SISTEMA HIDRÁULICO SEÇÃO 1

• Não mantenha segura a alavanca da válvula de


controle remoto para trabalhar com o equipa­
mento. Se o batente não segurar a alavanca,
ajustar o parafuso limitador (1) Figura 40, con-
forme descrito anteriormente. Verificar o equipa-
mento quanto à correta regulagem ou contate o
seu Concessionário New Holland para ajudá-lo
a adaptar o equipamento ao seu trator.

• Para assegurar correto arrefecimento do óleo


hidráulico e evitar superaquecimento, trabalhar
com equi­pamento de fluxo contínuo com o mais
alto fluxo de óleo (usando a válvula de controle
de fluxo) e a mais baixa rotação do motor que 40
possa assegurar a performance e a rotação
requeridas pela máquina.

• Recomenda-se a instalação de um termômetro


no circuito hidráulico, quando se utilizam moto-
res hidráulicos de funcionamento contínuo. Se
ocorrer algum superaquecimento, parar o motor
hidráulico até que o óleo arrefeça. Certificar-
se de que o fluxo de óleo está no máximo e a
rotação do motor no mínimo, apropriada para o
funcionamento do equipamento.

Se as condições de funcionamento forem normais e


a temperatura elevada persistir, instalar um trocador
de calor de óleo no circuito de retorno do motor. A
temperatura máxima recomendada de funcionamen-
to do óleo é de 110oC. O seu Concessionário New
Holland poderá fornecer-lhe um trocador de calor
apropriado bem como os respectivos acessórios ou Sangrar os Cilindros Remotos
fazer êle próprio a respectiva montagem.
Quando se conectam cilindros que contenham ar,
como é o caso de um cilindro novo, que tenha estado
fora de serviço ou que tenha mangueiras desconec-
tados, torna-se necessário sangrá-lo para eliminar
Trabalhar com Duas Válvulas Remotas ou Vál- o ar nele contido.
vulas Remotas e Levantador Hidráulico Simul-
taneamente
Com as mangueiras conectadas aos acoples das
Se operar com duas válvulas de controle remoto
válvulas de controle remoto, na traseira do trator,
simultaneamente, ou válvulas remotas e o levantador
colocar o cilindro com a mangueira voltada para
hidráulico, todas as válvulas controladoras de fluxo
cima e distender e retrair sete ou oito vezes, usando
deverão ser ajustadas para fornecer fluxo parcial. Se
a alavanca da válvula de controle remoto.
não forem ajustadas, todo o fluxo disponível poderá
ser direcionado, totalmente, para um circuito quando
a pressão neste circuito, for menor que a dos outros
circuitos em uso. Verificar o nível do óleo, antes e depois de trabalhar
com um cilindro remoto.

1-32
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Acoplamento de três pon- • Não há qualquer interferência com os compo­


nen­tes do trator.
tos
NOTA: Antes de acoplar o implemento, ler esta • O tirante superior não encosta na proteção da
seção cuidadosamente. TDF, quando o implemento está na posição mais
baixa.

IMPORTANTE: Antes de trabalhar com equipa-


Acoplamento de implemento ao mento acionado pela TDF, verificar se a árvore de
trator aciona­mento não está excessivamente esticada,
a qual pode desligar-se, sair do lugar ou ficar num
NOTA: Antes de acoplar o implemento, ajustar os
ângulo exces­sivo.
tirantes do levantador e selecionar o furo correto do
braço superior para o implemento e para o trabalho IMPORTANTE: Quando acoplar equipamento mon-
que vai ser executado. tado ou semi-montado ao acoplamento de 3 pontos
ou quando acoplar equipamento rebocado à barra
Certificar-se de que as correntes e os estabilizado- de tração ou ao gancho de reboque, certificar-se que
res telescópicos estejam instalados e corretamente há folga adequada entre o implemento e o trator.
ajustados. Retirar a barra de tração oscilante, se for Equipamento semi-montado ou rebocado poderá
instalado implemento muito próximo do trator. interferir com os pneus traseiros do trator. Se ne-
cessário, ajustar os batentes da direção (apenas
IMPORTANTE: Selecione sempre Controle de Po- nos tratores com tração dianteira), correntes ou
sição quando acoplar ou transportar implementos, estabilizadores.
quando não houver equipamento ligado ou em
qualquer momento que não esteja trabalhando com
Controle de Esforço. Remoção do Equipamento

Quando se retira o implemento, o processo é o


A maior parte do equipamento pode ser acoplado ao
inverso do acoplamento. A informação que segue,
trator como segue:
tornará a separação mais fácil e segura:
1. Colocar o trator, de forma que os pontos de
• Estacionar sempre o implemento numa super-
engate inferiores estejam nivelados ou ligeira-
fície firme e horizontal.
mente à frente dos pinos de engate do imple-
mento. Cuidadosamente, retroceder o trator • Apoiar o implemento de forma que não possa
para alinhá-lo aos pontos do implemento. Parar inclinar-se ou cair quando se separar do trator.
o motor, inserir os pinos de engate e inserir os
pinos-trava. • Aliviar sempre a pressão hidráulica nos cilindros,
selecionando a posição de flutuação, antes de
desligar as mangueiras.

AVISO: Aplicar o freio de estacionamento Quando acoplar implemento montado no engate 3


e desligar o motor antes de descer do trator para pontos, pode-se fazer os seguintes ajustes, para
efetuar o acopla­mento. assegurar um funcionamento satisfatório.

IMPORTANTE: Antes de transportar ou trabalhar Tirantes do levantador, barras infe–


com implemento, assegure-se que as barras te- riores e tirante superior – Figuras 41 a
lescópicas (quando instaladas), estão travadas na 46
posição de trabalho.

2. Com o motor desligado e o freio de estaciona­ AVISO: Antes de desconectar um tirante su-
mento aplicado, ajustar o tirante superior, até perior de uma barra inferior, parar o trator e baixar o
que o pino do implemento possa ser inserido implemento até ao solo. Antes de tirar o pino de segu-
através do suporte do implemento e do tirante rança, verificar se o equipamento está corretamente
superior. Ajustar o tirante com uma cota inicial apoiado e que não há qualquer pressão residual no
de 685 mm. sistema hidráulico. Mover a alavanca de comando
do levantador para trás e para a frente, várias vezes,
3. Conectar o equipamento remoto, quando apli- para eliminar a pressão residual e depois deslocá-
cável. Ver página 29. la completamente para a frente. Quando ajustar os
tirantes, ver se restou pelo menos, 40 mm da rosca
4. Depois de acoplar o implemento e antes de
na extremidade inferior do conjunto do tirante.
iniciar o trabalho, verificar se:
1-33
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Barras Inferiores e Tirantes do Levantador –


Figuras 41 a 43

Para ajustar o tirante esquerdo, retirar o contrapino


(3) Figura 41, girar a extremidade inferior do levan-
tador (2), conforme necessário. Certificar-se de que
a graxeira (1) permanece voltada para trás.

Cada barra inferior tem três furos para fixação dos


tirantes. Quando o trator deixa a Fábrica, os tirantes
do levantador (2) estão conectados no furo traseiro
de cada barra inferior, para dar a maior capacidade
de levantamento. Se requerido, fixar no furo dian- 41
teiro (o mais próximo do trator – como se mostra),
para a elevação máxima. O furo central oferece um
compromisso entre ótima altura e capacidade de
levantamento.

NOTA: Ambos os tirantes esquerdo e direito, podem


apresentar um rasgo bem como um furo na extre-
midade inferior. Se o pino de fixação (3) for inserido
através do rasgo, isto permite ao implemento um
movimento vertical limitado, independente do trator,
de forma a facilitar o funcionamento de implementos
largos.

Um tirante direito está representado na Figura 42.


Para aumentar ou reduzir seu comprimento, girar a
parte superior do mesmo, por meio das alças (1).

Antes de poder girar o tensor é necessário levantá-lo, 42


para soltar do rasgo (1) Figura 43, da lingüeta (2) na
seção inferior do tirante. Girar o tensor para aumentar
ou encurtar o conjunto do tirante.

Quando o ajuste for satisfatório, deixar o tensor bai-


xar para a sua posição. Certificar-se de que o tensor
esteja completamente em baixo e prenda na lingüeta,
de forma a evitar a sua movimentação acidental.

IMPORTANTE: Quando se acopla equipamento


montado ou semi-montado ao acoplamento de 3 pon-
tos ou quando se acopla equipamento rebocado à
barra de tração ou ao gancho automático de reboque,
verificar se há folga adequada entre o imple­mento e
o trator, em qualquer posição.

43

1-34
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Tirante Superior 3º Ponto – Figuras 44 a 46

O tirante superior possui uma seção central roscada


que, quando girada, alonga ou encurta o tirante,
conforme necessário. Puxar a mola-trava (1), Figura
44, para liberar o manípulo (2) e permitir que a seção
central (3) gire. Levantar o manípulo (2) e utilizá-lo
como uma alavanca para girar a seção central. Al-
ternativamente, girando a extremidade (4) permitirá
ajuste limitado do tirante superior.

Para travar o tirante superior após o ajuste, empur-


rar o manípulo para baixo, contra a seção central, 44
e então posicionar a mol-trava sobre o topo do
manípulo.

Quando não estiver em uso, o tirante superior pode


ser retirado ou deixado na posição vertical. Fixar,
ligando a extremidade esférica do manípulo (2), Fi-
gura 45, ao suporte (1), na carcaça do eixo traseiro,
conforme mostrado.

A maior parte do implemento, trabalhará na altura


correta quando o braço se ajusta a 685 mm, medi-
dos entre os centros dos pontos de acople. Ajustar
de forma a nivelar o equipamento, sempre que
necessário.

Quando operando em Controle de Esforço, os sinais


de esforço são transmitidos para as válvulas de
controle, via tirante superior e braço do levantador 45
hidráulico. O sinal de esforço transmitido, pode
ser variado pelo ajuste das conexões do braço do
levantador.

O braço do levantador hidráulico, que pivota no


pino inferior, possui dois furos para conexão com o
tirante superior.

Com o tirante superior conectado ao furo superior


(1), conforme mostrado, o sistema hidráulico está
mais sensível às alterações de carga, sendo o ajuste
recomendado para cargas e equipamentos leves.

Com o tirante superior conectado ao furo inferior


(2), conforme mostrado, o sistema hidráulico está
menos sensível às alterações de carga, sendo o
ajuste recomendado para cargas e equipamentos 46
mais pesados.

1-35
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Barras telescópicas (quando instalado) –


Figura 47

Encontra-se uma alavanca de destramento (1) na


superfície interna de cada uma das barras inferiores.
Puxar as alavancas (1) para liberar as pontas. Com
estas livres torna-se mais fácil acoplar o implemento.
A ponta da barra (2) está representada na posição
de estendida. A ponta (3), encontra-se na posição
recolhida (de operação).

Com ambas as pontas estendidas, acoplá-las ao


equipamento com pinos. Ligar o motor e cuidado-
samente deslocar o trator para trás até que ambas 47
as pontas travem na posição de trabalho (fechada)
posição (3). Parar o motor e aplicar o freio de esta-
cionamento.

Acoplar o braço superior.

IMPORTANTE: Antes de transportar ou trabalhar


com o equipamento, verificar se as pontas teles-
cópicas estão travadas na posição de trabalho.
Retirar a barra de tração se esta interferir com o
implemento.

correntes Estabilizadoras (quando ins-


talado) – Figura 48

Correntes estabilizadoras externas são instaladas


como equipamento padrão, podendo ser ajustadas
para controlar o movimento lateral do equipamento
conectado ao engate de 3 pontos.
48
IMPORTANTE: Certificar-se de que as correntes
estejam ajustadas para evitar danos às válvulas de
controle remoto (quando instalado).

Para ajustar, soltar a porca-trava (1) e girar a alça (2)


para dentro ou para fora, conforme seja necessário.
Apertar a contra-porca.

Certificar-se de que as correntes estão corretamente


ajustadas, conduzindo o trator à direita e à esquer-
da, enquanto verifica a folga entre o implemento e
o trator.

AVISO: Nunca trabalhe com implementos com


guias direcionais, a não ser que estejam insta­ladas
correntes estabilizadoras e corretamente ajustadas
de forma a evitar movimentos laterais excessivos.

1-36
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Estabilizadores telescópicos (quando


instalado) – Figuras 49 e 50

AVISO: Nunca trabalhe com implementos


com guias direcionais, a não ser que estejam insta­
lados estabilizadores telescópicos e corretamente
ajustados de forma a evitar movimentos laterais
excessivos.

Os estabilizadores telescópicos controlam a os-


cilação das barras inferiores e do equipamento
acoplado, durante o trabalho ou o transporte. Isto
é especial­mente importante quando se trabalha em
49
terreno inclinado ou próximo de cercas, taipas, cur-
vas de nível ou valas e com certos equipamentos.
Leia o Manual do Operador do implemento.

Cada estabilizador é constituído por um tubo (5) Fi-


gura 49, com um acoplamento para fixação em cada
extremidade. A seção deslizante, dianteira (2) está
acoplada ao suporte (1) parafusado na extremidade
externa da carcaça do eixo traseiro. Este acoplamen-
to é deslizante, dentro do tubo. O comprimento total
do estabilizador é determinado pela posição do pino
(3), que passa por um furo do tubo. A extremidade
traseira (4) está acoplada ao engate de 3 pontos e
é roscada permitindo ajuste fino.

Para ajustar, acoplar o implemento ao engate de 3


pontos com o pino de localização retirado de ambos
os estabilizadores. Para retirar o pino puxar a trava 50
de fixação. Quando o implemento estiver correta-
mente alinhado, o pino de localização deverá ser
Poderá ser desejável permitir que o equipamento
inserido nos furos e a trava recolocada. Com o pino
como arados, etc., possa oscilar de um lado para
retirado, o tubo pode ser girado, para permitir um
o outro.
ajuste fino, e o pino ser reclocado.
Se o pino for retirado dos furos dianteiros, a extremi-
Com os pinos inseridos nos furos dianteiros, ambos
dade dianteira (1) do estabilizador poderá deslocar-
os estabilizadores formam uma unidade rígida,
se sendo permitido um certo grau de oscilação. O
impedindo-se que o implemento oscile, tanto na
pino deve ser recolocado através dos furos centrais,
posição de trabalho como na de transporte.
conforme mostrado em (3), Figura 50.

A seção dianteira de cada estabilizador é conectada


Quando a seção dianteira do estabilizador é conecta-
por um pino (2) Figura 49, que passa pelos furos
da aos furos superiores (2) nos furos dianteiros dos
nos suportes de montagem. Os estabilizadores es-
suportes de montagem, permtirá que o implemento
tão conectados, normalmente, aos furos inferiores
oscile durante a operação, reduzindo a mesma
de cada suporte, conforme mostrado na Figura 49,
quando levantado. Esta característica oferece maior
permitindo levantamento paralelo.
controle do implemento em curvas e manobras de
finais de campos.

IMPORTANTE: Os furos inferiores são os únicos


furos aos quais os estabilizadores podem ser co- IMPORTANTE: Quando se ajusta o comprimento
nectados quando bloqueados como uma unidade dos estabilizadores, especialmente se for usado o
rígida, conforme descrito acima. De outra maneira, sistema de oscilação, certifica-se de que não haja a
podem ocorrer danos aos braços inferiores durante possibilidade dos pneus traseiros interferirem com
seu levantamento. os estabilizadores ou barras inferiores.

1-37
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Acoplar e separar equipamento


rebocado

IMPORTANTE: Os regulamentos em certas áreas


exigem que o equipamento rebocado seja dotado
de freios quando se deslocar em via pública. Antes
disso, deve certificar-se das Leis sobre o assunto.

Para acoplar o trator ao equipamento rebocado e


aos implementos:

1. Assegure-se que o implemento se encontra na


altura da barra de tração. 51

2. Recue o trator lentamente de forma a permitir


que a barra de tração e o gancho do implemento
fiquem alinhados.

3. Aplicar o freio de estacionamento e desligar o


AVISO: Observar as seguintes observações
motor.
para o reboque de equipamento que não tenha
freio:
4. Inserir o pino do gancho e ver ser a trava está
na posição fechada.
Não reboque equipamento que pese mais de duas
vezes o peso do trator.

IMPORTANTE: Quando se acopla equipamento Não exceder os 16 km/h com equipamento cujo peso
montado ou semi-montado ao engate de 3 pontos ou seja superior ao do trator.
quando se acopla equipamento rebocado à barra de
tração ou ao gancho, assegure-se que há folga sufi-
Não exceder os 32 km/h com equipametno com peso
ciente entre o implemento e o trator. O equipamento
inferior ao do trator.
semi-montado ou rebocado pode interferir com os
pneus traseiros do trator. Se necessário, ajustar os
batentes da direção (apenas com tração dianteira) Corrente de segurança – Figura 51
ou os estabilizadores.
Quando se rebocam implementos (1) na estrada,
usar uma corrente de segurança (2) com resistência
igual ou superior ao peso bruto do implemento que
NOTA: Para implementos que requeiram extensões vai rebocar. Isto controlará o implemento no caso da
do gancho de acoplamento ou interfiram com a barra barra de tração (3) e o implemento se desligarem.
de tração do trator, retirar e guardar a barra de tração
e o pino do gancho.
Depois de fixar a corrente de segurança, faça uma
pequena prova, conduzindo o trator para a esquerda
e para a direita, para verificar o ajuste da corrente
Utilize sempre uma corrente de segurança instalada de segurança. Se necessário, corrigir a regulagem
entre o trator e o gancho do implemento quando para que a corrente não esteja, nem muito esticada
transportar o equipamento na estrada. nem muito longa.

Consultar o Manual do Operador do implemento


AVISO: Não puxe pelas barras inferiores com quanto ao peso do mesmo e as especificações do
estas acima da posição horizontal. Use sempre a material necessário para a sua fixação.
barra de tração, o gancho de reboque ou as barras
inferiores na posição inferior, em trabalhos de rebo- As correntes de segurança, elementos de fixação e
que pois, em caso contrário, o trator poderá virar-se uma guia para a mesma encontram-se disponíveis
para trás. no seu Concessionário New Holland.

1-38
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Barras de tração oscilante

Existem dois tipos de barras de tração oscilantes.


O tipo deslizante está representado na Figura 52.
A do tipo de roletes está representado na Figura
54 e recomenda-se quando se utiliza equipamen-
to rebocado que represente uma elevada tração,
durante longos períodos. Esta barra de tração está
montada em roletes e oferece facilidades adicionais
para manobras, quando comparada com a barra do
tipo deslizante.

52
Barra de Tração Oscilante do Tipo Deslizante –
Figuras 52 e 53

A barra de tração (3) Figura 52, trabalha num só


pino na ponta dianteira, de forma a permitir que a
traseira oscile ao longo de toda a largura do supor-
te (2). Inserindo os pinos limitadores (1) nos furos
apropriados, pode limitar-se a oscilação da barra.
Como alternativa, a barra pode ser fixada numa das
cinco posições existentes, inserindo pinos em furos
apropriados. Na Figura 53, mostra-se a barra fixada
na posição central para evitar oscilação.

Fixe a barra para evitar oscilação, quando puxar


equipamento que requeira um posicionamento muito
rigoroso ou quando transportar implementos.

Quando puxar implementos que penetre no solo e 53


que não exija um posicionamento rigoroso, deixar a
barra oscilar. Consegue-se assim maior facilidade
na direção e nas manobras.

AVISO: Fixe sempre a barra de tração para Furo (ver Eixo da TDF à Carga Estáti-
evitar que oscile, quando transportar o equipa­mento Fig. 53) Barra de Tração ca Máxima
ou quando trabalhar com qualquer implemento, ex-
ceto com o que penetra no solo. Suporte da barra para cima
1 406 mm 910 kg
2 356 mm 1.065 kg
3 243 mm 1.630 kg
A barra de tração é ajustável em altura e projeção, Suporte da barra para baixo
em relação a ponta do eixo da tomada de força. Para 1 406 mm 910 kg
variar a altura da barra/gancho do implemento, retirar 2 356 mm 1.065 kg
a barra e invertê-la. O pino de fixação dianteiro pode 3 243 mm 1.135 kg
ser inserido num dos três furos de forma a variar a
distância entre o eixo da TDF e o gancho de fixação. Utilizar o furo 1 o funciona­mento da TDF de 1000
Ver a Figura 53 e a seguinte tabela: rpm e o furo 2 para os trabalhos com a TDF de 540
rpm.
1-39
OPERAÇÃO - ENGATE DE TRÊS PONTOS SEÇÃO 1

Quando se reboca equipamento que exerça car-


gas estáticas muito elevadas, como é o caso de
reboques de duas rodas, etc., use a posição mais
próxima – furo 3.

NOTA: Quando apoiar equipamento na barra de


tração veja se o peso total sobre o eixo traseiro não
excede a carga estática máxima ou a capacidade
dos pneus traseiros, conforme a que for mais baixa
(ver Pressões e Cargas Máximas dos Pneus, na
página 55.

Barra de Tração do Tipo de Roletes – Figuras 54


54 e 55

A barra de tração (2) Figura 54 gira num único pino


na extremidade dianteira, de forma a permitir que a
barra oscile em toda a largura do suporte. Inserindo
o pino limitador (1) no furo apropriado e através da
barra, pode ser fixada numa de sete posições. Fixar
a barra de forma a evitar a oscilação quando rebocar
equipamento que requeira posicionamento rigoroso
e quando transportar implementos.

Alterbativamente, a barra de tração pode oscilar em


toda a largura do suporte (3). Deixar a barra oscilar
quando puxar implementos que penetre no solo e
não precise de posicionamento rigoroso. Isto facilita
a direção e as manobras.

AVISO: Fixe sempre a barra de tração para


evitar a sua oscilação quando transportar equipa-
mento ou em operação, exceto quando trabalhar 55
com qualquer implemento que penetre no solo.

A barra de tração é ajustável quanto a altura e proje-


ção em relação a ponta do eixo da TDF. Para variar
a altura da barra de tração/gancho do implemento,
retirar a barra e invertê-la. O pino de fixação dianteiro
pode ser inserido num dos dois furos existentes na
barra para variar a distância entre o eixo da TDF e
o pondo de fixação. Ver a Figura 55 e a seguinte Utilizar o furo 1 para os trabalhos com a TDF a 1.000
tabela: rpm e o furo 2 para os trabalhos com a TDF a 540
rpm. Quando se reboca equipamento que exerce
cargas estáticas elevadas, como é o caso de rebo-
Furo (Ver Eixo da TDF ao Carga Estáti- ques de 2 rodas, etc., use o furo 2.
Fig. 54 Gancho da Barra ca Máxima
Suporte da barra voltado para cima NOTA: Quando apoiar equipamento na barra de
1 406 mm 1.360kg tração, veja se o peso total sobre o eixo traseiro não
2 356 mm 1.630 kg excede a carga estática máxima ou a capacidade de
carga dos pneus traseiros, conforme a que for mais
Suporte da barra voltado para baixo
baixa (Ver Tabela das Pressões e Cargas dos Pneus
1 406 mm 1.135 kg Traseiros, no fim desta Seção).
2 356 mm 1.135 kg

1-40
OPERAÇÃO - AJUSTE DA BITOLA DIANTEIRA SEÇÃO 1

Regulagem da bitola dian-


teira – 4RM
Os tratores com tração dianteira têm o conjunto do
eixo fixo. No entanto, a largura da bitola é completa-
mente ajustável, alterando o aro em relação ao disco.
O aro e/ou o disco em relação ao cubo, ou trocando
ambas as rodas. (A largura da bitola é a distância
entre o centro de cada pneu ao nível do solo).

AVISO: Em tratores com tração dianteira


nunca ligue o motor ou tente mover uma das rodas
quando somente uma roda dianteira estiver apoiada.
Isto poderá fazer as rodas traseiras se moverem,
fazendo o trator cair do suporte. O eixo dianteiro
deve estar sempre apoiado de forma que os pneus
não toquem o solo.

NOTA: Quando trocar as rodas direita e esquerda,


veja se o “V” do pneus se mantém direcionado para
deslocamento à frente.

Os desenhos em corte mostram, na Figura 56 as


posições do aro e do disco em relação ao cubo, nas
várias larguras da bitola. As larguras possíveis são
as seguintes:

Posição Largura da Bitola


A 1407 mm
B 1507 mm
C 1607 mm
D 1707 mm
E 1807 mm
F 1907 mm
G 2018 mm
H 2108 mm

NOTA: As larguras das bitolas na tabela acima, são


nominais e podem varia até 25 mm, dependendo
das medidas dos pneus.

AVISO: Nunca trabalhar com o trator com um


aro ou um disco mal apertado. Apertar sempre as
porcas com os torques especificados e nos inter­valos
recomendados. Os operadores devem asse­gurar-
se de que todos os componentes da direção são
mantidos em estado adequado, de forma a garantir
um funcionamento seguro e cumprir todas as dis-
posições legais. 56

1-41
OPERAÇÃO - AJUSTE DA BITOLA DIANTEIRA SEÇÃO 1

Quando se monta ou ajusta uma roda, apertar os


para­fusos com os torques indicados e verificar após
o trator percorrer 200 metros, depois de 1 hora e
depois de 8 horas de tra­balho e posteriormente nos
intervalos de manutenção de 50 horas:

Porcas do disco ao cubo 211 Nm (156 lbf.ft)


Porcas do disco ao aro 240 Nm (177 lbf.ft)

NOTA: Se o seu trator está equipado com pára-lamas


dianteiros, veja se há folga adequada em todas as
condições de funcionamento. Ajustar os batentes da
direção e/ou a posição dos pára-lamas, conforme
necessário. 57

IMPORTANTE: Nas bitolas mais estreitas, poderá


ocorrer interferência entre o pneu ou o pára-lamas e
o trator quando as rodas são viradas para os extre-
mos, quando o eixo está completamente articulado.
Para evitar esta situação, ajustar os pára-lamas e/
ou os batentes da direção.

Batentes da Direção – Figura 57

O eixo dianteiro dispõe de dois batentes, um em cada


extremidade. Estes batentes são ajustáveis e devem
ser regulados de forma a assegurarem uma folga
mínima de 20 mm, entre os pneus e qualquer parte
do trator quando a direção está virada para um dos
extremos, com o eixo totalmente articulado.

Para ajustar, afrouxar a contra-porca e girar o para-


fuso-batente para a esquerda para reduzir o ângulo
da direção ou para a direita para aumentá-lo. Apertar
a porca com o torque de 150 Nm (110 lbf.ft).
58

Convergência das rodas dianteiras – Figura 58

Depois de ajustar a largura da bitola, pode ser neces­


sário corrigir a convergência das rodas dianteiras. No caso de ser necessário ajustar a convergência,
Para um correto funcionamento, as rodas dianteiras proceder como segue:
devem estar paralelas ou apresentarem uma conver-
gência “muito pequena”. Retirar e descartar a porca auto-blocante (2), no lado
esquerdo da barra de ligação e retirar o respectivo
Medir a distância entre os aros,na altura dos cubos terminal. Afrouxar a contra-porca (3) e girar o termi-
na parte “dianteira” da roda. Girar ambas as rodas nal na barra, para encurtar ou aumentar o conjunto,
180o e voltar a medir, desta vez, na parte “traseira” conforme seja necessário. Voltar a inserir o terminal
das rodas. Eliminam-se assim os erros causados da barra e, quando a convergência estiver correta,
pelo empeno dos aros. A convergência correta é de fixar com uma nova porca auto-blocante. Apertar a
0 – 6 mm, isto é, a medição feita na parte dianteira porca auto-blocante com torque de 100 Nm (74 lbf.ft)
dos aros deve ser a mesma da dianteira ou até 6 e a porca-trava com torque de 180 Nm (133 lbf.ft).
mm menor.

1-42
OPERAÇÃO - AJUSTE DA BITOLA TRASEIRA SEÇÃO 1

Regulagem da bitola das


rodas traseiras
Rodas de Ajuste manual - Figura
59

AVISO: O seu trator foi produzido com faróis


que satisfazem a legislação sobre iluminação quando
trabalham ou se deslocam em estrada. Se a largura
da bitola foi alterada além da posição de fábrica,
poderá necessitar de alterar posição dos faróis ou
instalar faróis auxiliares, de forma a cumprir com as
disposições legais. Além disso, antes de se deslocar
na estrada, verifique se a largura total do trator não
excede o máximo permitido por Lei.

O ajuste da bitola das rodas traseiras efetua-se,


alterando a posição do aro em relação ao disco, do
aro e/ou do disco em relação ao cubo ou trocando
as rodas entre si. (A largura da bitola é a distância
entre o centro de cada pneu ao nível do solo).

Os desenhos em corte mostrados na Figura 59,


ilustram as posições relativas de aro e disco em re-
lação ao cubo, em vários ajustes de bitola. As bitolas
disponíveis são as seguintes:

IMPORTANTE: Quando trocar os conjuntos das


rodas esquerda e direita, assegure-se que o “V” do
pneu fica sempre apontado na direção do desloca-
mento para a frente.

Posição Largura da Bitola


A 1426 mm
B 1526 mm
C 1626 mm
D 1726mm
E 1826 mm
F 1926 mm
G 2026 mm

NOTA: As larguras das bitolas na tabela acima, são


nominais e podem varia até 10 mm, dependendo
das medidas dos pneus. Com certas medidas e/ou
opções de pneus, as bi­tolas estreitas poderão não
ser obteníveis, devido à folga mínima entre os pneus
e os pára-lamas ou o equi­­pamento.

59

1-43
OPERAÇÃO - AJUSTE DA BITOLA TRASEIRA SEÇÃO 1

IMPORTANTE: Quando trocar as rodas direita e


esquerda, veja se o “V” do pneus se mantém dire-
cionado para deslocamento à frente.

AVISO: As rodas dos tratores são muito pesa-


das. Tenha o maior cuidado e assegure-se de que,
quando armazenadas, não poderão cair e causar
acidentes pessoais.

AVISO: Nunca trabalhe com o trator com uma


roda ou um aro frouxo. Aperte sempre as porcas 60
com os torques especificados e nos intervalos re-
comendados.

Quando montar ou ajustar uma roda, apertar os Nas rodas de 6 guias, uma das guias (4), tem um
para­fusos com os torques indicados e verificar número de furos abertos a certos intervalos. As rodas
depois de percorrer 200 metros, depois de 1, de 8 de 8 guias, têm duas guias furadas. Cada uma destas
horas de trabalho e posteriormente aos intervalos guias tem um par de batentes (3) que, normalmente,
de manutenção de 50 horas: estão parafusados a furos adjacentes de ambos os
lados do grampo (2). Os batentes servem para loca-
Disco ao cubo 712 Nm (525 lbf.ft) lizar firmemente um dos grampos. O deslocamento
dos batentes, de um furo para outro, depois dos pa-
Disco ao aro 240 Nm (177 lbf.ft) rafusos de todos os grampos terem sido afrouxados
permitir que o disco da roda gire em relação ao aro
e pneu, alterando assim a largura da bitola.

Os tratores saem da fábrica com os grampos no


Rodas de regulagem mecânicA lado externo do disco, como se mostra na Figura 60.
PAVT (quando instalado) Colocando os grampos no interior do disco, podem
obter-se várias larguras de bitola, todas elas 100
mm mais estreita do que a que se obtém com os
Dependendo do modelo do trator, encontram-se
grampos no lado externo.
disponíveis rodas de ajuste mecânico com uma
gama de medidas de pneus em aros de 30”, 34” e
38” de diâmetro. A vantagem destas rodas é que Os ajustes de larguras de bitola são os mostrados
a largura da bitola pode ser modificada, usando a na tabela seguinte:
potência do motor e sem a necessidade de ter que
levantar o trator. Ajuste da Bitola
Grampos na Grampos na
Face Externa Face Interna
As rodas com ajuste mecânico são dotadas de mm mm
discos de ferro fundido e podem ser parafusadas
diretamente aos cubos dianteiros ou aos flanges do 1676 1422
eixo traseiro.
1778 1524
1880 1626
A Figura 60 mostra uma roda de ajuste mecânico. 1981 1727
Cada disco de roda (1) está fixado com grampos
em 6 ou 8 guias (4) soldadas ao aro, formando uma 2083 1829
espiral. O movimento dos grampos (2) ao longo 2184 1930
das guias obriga o aro a deslocar-se para dentro ou
para fora, em relação ao disco que está parafusado 2286 2032
ao eixo.

1-44
OPERAÇÃO - AJUSTE DA BITOLA TRASEIRA SEÇÃO 1

NOTA: Com certas medidas e/ou opções de pneus,


as bi­tolas estreitas poderão não ser obteníveis, de-
vido à folga mínima entre os pneus e os pára-lamas
ou o equi­­pamento.

Procedimento para Ajuste Mecânico – Roda


Esquerda

Posicionar a roda esquerda com um par de baten-


tes em baixo, conforme mostrado na Figura 61. Se 61
a roda possuir 8 guias, haverá um sugundo par de
batentes no topo da roda. Soltar as porcas (2) em
todos os parafusos dos grampos.

Se pretender aumentar a bitola, retirar o batente


para a direita do grampo “inferior” e para a esquer-
da no grampo superior. Colocar ambos os grampos
nos furos apropriados das guias.

NOTA: Se a roda for ajustada para uma posição


mínima ou máxima, retirar um batente de cada par,
para permitir que o fianl da guia atue como batente.
A regulagem mínima pode não ser obtenível devido
à folga mínima entre os pneus e os pára-lamas e/
ou o equipamento.

Com o motor funcionando, selecionar uma velocida-


de baixa para a frente, aplicar o freio de pé direito, 62
soltar o freio de mão e a embreagem. A rotação para
a frente do disco fará com que o aro esquerdo se
desloque para fora.

Na situação oposta, deslocar o batente “inferior


esquerdo” (e o “superior direito” quando aplicá-
vel). Selecionar uma relação de marcha ré baixa,
aplicar o freio de pé “direito”, soltar o freio de mão
e a embreagem para deslocar o aro “esquerdo” IMPORTANTE: Observar a folga (2), Figura 62, entre
para “dentro”. cada grampo (1) e o disco (3). A folga não deve variar
mais de 3 mm entre qualquer dos 6 grampos pois,
caso contrário o aro e o pneu não estarão alinhados
Colocar os restantes batentes encostados no outro e serão impostas cargas laterais excessivas numa
lado dos grampos. Apertar, uniformemente as porcas ou mais guias.
de todos os grampos, com torque de 68 Nm (50 lbf.
ft) de cada vez, até se obter o torque de 250 Nm Apertar os parafusos dos batentes com torque de
(185 lbf.ft). 45 Nm (33 lbf.ft).

1-45
OPERAÇÃO - AJUSTE DA BITOLA TRASEIRA SEÇÃO 1

Procedimento para Ajuste Mecânico – Roda Colocar a roda com um par de batentes da parte
Direita inferior. Afrouxar as porcas dos parafusos de todos
os grampos.
Colocar a roda direita com um par de batentes em
baixo, conforme mostrado na Figura 61. Se a roda
possuir 8 guias, haverá um sugundo par de baten-
tes no topo da roda. Soltar as porcas em todos os Começando a partir do topo da roda, retirar um
parafusos dos grampos. grampo de cada vez e colocá-lo no outro lado do
disco da roda de forma a ficar encostado na guia e
no disco. Para se obter isto, é necessário instalar
Se for necessário um aumento da bitola, retirar o
o grampo no furo seguinte, para qualquer lado das
batente para a direita do grampo inferior e para a
posições originais.
esquerda do grampo superior. Deslocar ambos os
grampos para os furos apropriados nas guias.

Com o motor funcionando, selecionar uma relação Apertar as porcas dos grampos, apenas o suficiente
de marcha ré baixa, aplicar o freio de pé esquerdo, para fixar os grampos.
soltar o freio de mão e a embreagem. A rotação para
trás do disco central, fará com que o aro direito se
desloque para fora. Quando os grampos da metade superior da roda
foram deslocados desta forma, deslocar o trator de
No caso inverso, deslocar o batente inferior esquer- forma a girar a roda 180o. Reposicionar os restantes
do e o superior direito. Selecionar uma velocidade dos grampos no outro lado do disco da roda.
baixa para a frente e aplicar o freio de pé esquerdo,
soltar o freio de mão e a embreagem, para deslocar
o aro direito para dentro. Antes de deslocar o grampo superior, os batentes
devem ser removidos. Voltar a instalar os batentes
Deslocar os restantes dos batentes até o outro quando os grampos estiverem corretamente posi-
lado dos grampos. Apertar as porcas de todos os cionados.
batentes, uniformemente, e observar os intervalos
recomen­dados, descritos anteriormente.
Apertar as porcas (2) de todos os grampos unifor-
Conduzir o trator cerca de 200 metros e verificar o memente, com torque de 68 Nm (50 lbf.ft) de cada
aperto das porcas dos grampos. Voltar a ver os aper- vez, até se obter um torque de 250 Nm (185 lbf.ft).
tos após 1 e 8 horas de trabalho e posteriormente 'Assentar' os grampos com um martelo e um pedaço
aos intervalos de manutenção de 50 horas. de madeira dura e voltar a apertar as porcas a 250
Nm (185 lbf.ft).
NOTA: Use uma marcha para a frente para deslocar
o aro esquerdo para fora ou a direita para dentro.
No caso contrário, usa-se uma marcha para trás, IMPORTANTE: Observar a folga (2), Figura 62, entre
para deslocar o aro esquerdo para dentro e o direito cada grampo (1) e o disco da roda (3). A folga não
para fora. deve variar mais de 3 mm entre qualquer um dos
6 grampos pois, no caso contrário o aro e o pneu
poderão não estar alinhados, impondo-se cargas
laterais excessivas numa ou mais guias.
Mudar a Largura da Bitola

Para mudar de uma largura para outra, torna-se ne- Apertar os parafusos (3) dos batentes com torque
cessário retirar os grampos e mudá-los para o lado de 45 Nm (33 lbf.ft).
oposto do disco da roda, conforme a seguir:

NOTA: Se as rodas se encontram na regulagem da Repetir o processo para a outra roda.


bitola mínima com os grampos no exterior dos discos,
ou se as rodas estão na regulagem máxima, com os
grampos no interior dos discos, torna-se necessário
deslocar os batentes uma posição a partir do extremo
e ajustar as rodas como se descreveu anteriormente,
antes de retirar os grampos.

1-46
OPERAÇÃO - AJUSTE DA BITOLA TRASEIRA SEÇÃO 1

Conduzir o trator uns 200 metros e verificar o aperto Ambas as rodas são suportadas pelo mesmo disco.
das porcas dos grampos. Voltar a verificar o aperto Antes que as rodas extenas possam ser instaladas,
depois de 1 e de 8 horas de trabalho e posteriormente as internas devem ser ajustadas para a largura mí-
aos intervalos de manutenção de 50 horas. nima possível da bitola. Embora as rodas duplas
sejam do tipo mecanicamente ajustáveis, uma vez
instaladas elas não podem ser ajustadas. Se as
rodas externas forem retiradas, as rodas internas
AVISO: Nunca trabalhe com o trator com um podem ser ajustadas, conforme descrito no texto
aro ou disco solto. Apertar sempre as porcas com os anterior.
torques especificados nos intervalos recomendados.
Os parafusos dos discos aos cubos devem ser aper- IMPORTANTE: A New Holland não aprova a ins-
tados com torque de 715 Nm (525 lbf.ft). talação de rodas duplas de ajuste manual. O uso
de rodas duplas, ajuste manual ou mecânico, em
condições de grandes esforços de tração, pode
causar graves sobrecargas na transmissão e não é
aprovado pela New Holland.
uso de Rodas duplas, rodas para
CULTIVO, pneus "terra tyres" e Durante as operações normais da fazenda ou em
outros equipamentos especiali- serviços contratados, é possivel que uma grande
zados variedade de pneus e equipamentos especializa-
dos sejam necessários. Há uma grande variedade
As rodas duplas estão disponíveis como acessório disponível no mercado. Tais equipamentos não são
instalado pelo Concessionário New Holland, junta- testados pela Engenharia da New Holland e Testes
mente com certas rodas de ajuste mecânico. O Operacionais de Campo.
kit de rodas duplas é constituido por aros de ajuste
mecânico e elementos de fixação aro-disco. Favor contatar seu Concessionário New Holland, o
qual terá o maior prazer em auxiliá-lo na orientação
de tais equipamentos.

1-47
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Lastro e Pneus • Enchimento correto de lastro líquido.

• Manutenção da mesma pressão em ambos os


Generalidades
pneus de um mesmo eixo.
O máximo desempenho do trator depende de um las-
tro apropriado e de uma correta seleção dos pneus.
A máxima eficiência será conseguida quando o peso
do trator for correto para a aplicação pretendida.
Selecionar o lastro
A seleção das medidas e dos tipos corretos dos Quando o esforço de tração do trator varia, o peso
pneus dianteiros e traseiros é também muito impor- ótimo do trator será alterado. Isto significa que po-
tante para se alcançar a máxima eficiência do trator. derá ser necessário adicionar ou retirar lastro de
Encontram-se disponíveis várias medidas e tipos de forma a obter o melhor desempenho do trator. Um
pneus para o seu trator e o seu Concessionário New lastro apropriado melhorará consideravelmente o
Holland pode ajudá-lo neste assunto. funciona­mento e a condução do trator.

Os pneus selecionados para o seu trator devem ser Ambos os pneus de um eixo devem ser tratados da
capazes de suportar o peso do trator e implemento mesma forma quanto à seleção do lastro e à pressão
e devem também assegurar uma tração adequada dos pneus.
para a utilização da potência máxima, transforman-
do-a numa potência util na barra de tração. A quantidade de lastro adequado é afetada por:

O seu trator poderá ter pneus radiais. Verificará que


produzem um desempenho superior em relação • Peso final do trator.
aos pneus convencionais de medida similar. Terá
que ajustar o lastro, pressões dos pneus e peso do • Condições do solo e da tração.
trator, distribuído entre os eixos dianteiro e traseiro
para várias cargas e situações de forma a alcançar
• Tipo de implemento: montado, semi-montado
a melhor condução e desempenho.
ou rebocado.

Manter sempre a pressão correta dos pneus que


vão transportar a carga. Nunca encha demais qual- • Velocidade de trabalho.
quer pneu radial. Os pneus radiais trabalham com
pressões mais baixas e apresentarão, quando com • Potência do motor.
a pressão correta, uma deflexão lateral 20% superior
a dos pneus convencionais.
• Tipo e medida dos pneus.

A força que permite aos pneus conduzirem o trator


deve ser transmitida através das paredes laterais ou • Pressão dos pneus.
flancos. Os pneus dão melhores resultados quando
ambos os pneus de um dado eixo trabalham com a Nunca use mais lastro do que necessário. O ex-
mesma pressão. cesso de lastro deve ser retirado quando não for
necessário.

Não carrege excessivamente o trator para puxar


cargas elevadas. Reduza a carga pois, puxar uma
Fatores que afetam o desempenho dos pneus
carga leve a uma maior velocidade, é mais eficiente
e fácil para o trator.
• Pressão correta para a carga a ser transporta-
da.
NOTA: Cargas que exigem grandes esforços de
trações não devem ser puxadas continuamente
• Correta deflexão lateral. em uma marcha que exija maior esforço do motor
a velocidades inferiores a 8 km/h. Reduzir a carga,
• Deslizamento ou patinagem correta. conforme necessário para alcançar as velocidades
requeridas.
• Medida correta para a carga que vai ser trans-
portada.

1-48
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Falta de lastro resultará em: Colocar lastro adicional dianteiro, conforme neces-
sário, para se obter estabilidade durante o trabalho
• Deslocamento irregular.
e o transporte. Lastrar a parte dianteira nem sempre
assegura estabilidade adequada se o trator for uti-
• Patinagem excessiva das rodas.
lizado a grande velocidade em terreno acidentado.
• Perda de potência. Reduzir a velocidade do trator e tomar as maiores
precauções nestas condições.
• Desgaste dos pneus.

• Consumo excessivo de combustível. Quando utilizar equipamentos montados na dian-


teira, adicionar peso às rodas traseiras de forma a
• Baixa produtitividade. manter a estabilidade e tração.

Excesso de lastro resultará em: IMPORTANTE: Apenas se deve adicionar o lastro


• Maiores custos de manutenção. necessário que assegure tração e estabilidade. Adi-
cionar peso além do necessário, apenas resulta na
• Maior desgaste da transmissão. aplicação de cargas desnecessárias sobre o trator
e aumento do consumo de combustível. Quando
• Perda de potência. aumentar o peso do trator, observe a capacidade
máxima da carga dos pneus, indicada nas tabelas
• Maior compactação do solo. da página 58. Se for necessário mais informação ou
assistência sobre a forma de lastrar o trator, consulte
• Consumo excessivo de combustível. o seu Concessionário New Holland. Não aumente o
peso nas rodas externas quando estiverem monta-
• Baixa produtitividade. das rodas duplas.

Para um máximo desempenho em condições de


grande tração, deve adicionar-se peso ao trator sob
a forma de lastro líquido, pesos de ferro fundido ou Limitações do Lastro
uma combinação de ambos.
O lastro deve ser limitado pela capacidade de carga
O lastro na parte dianteira do trator pode ser neces- dos pneus ou do trator. Cada pneu tem uma capa-
sário para estabilidade e controle da direção quando cidade de carga recomendada que nunca deve ser
o peso é transferido do eixo dianteiro para o eixo excedida (ver página 54 a 58).
traseiro, quando se levanta um implemento montado
na traseira por meio do engate de 3 pontos.
Se for necessário um peso maior para a tração, de-
Quando se levanta um implemento montado atrás,
vem usar-se pneus de maiores capacidades.
para a posição de transporte, o peso sobre as rodas
dianteiras deve ser, pelo menos, de 20% do peso
total do trator.
O lastro pode ser aumentado fixando os pesos de
CUIDADO: Pode ser necessário lastro adicio- ferro fundido ou aplicando uma solução líquida de
nal dianteiro, quando se transporta equipamento de cloreto de cálcio nos pneus. Os pesos de ferro fun-
grandes dimensões no engate de 3 pontos. Conduza dido são os recomendados visto serem muito fáceis
sempre lentamente em terreno irregular, seja qual for de retirar quando não são necessários.
o lastro dianteiro utilizado.

Para um desempenho ótimo e eficiente, os tratores Para ótima confiabilidade da transmissão e eficência
com tração em duas rodas, devem ser lastrados de tração, o peso máximo para lastro do trator (trator
de forma que cerca de um têrço do peso total do mais implemento) não deve exceder o seguinte:
trator (menos o implemento), esteja sobre as rodas
dianteiras. Os tratores com tração dianteira devem Peso Bruto Máximo do Trator (todos os modelos)
ser lastrados de forma que o peso sobre as rodas
4RM 5.851 kg
dianteiras seja de cerca de 40 – 45 % do peso total
do trator.

1-49
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Os eixos individuais (dianteiro ou traseiro), estão


também sujeitos a limites de peso como se indica
a seguir:

Carga Máxima sobre o Eixo Dianteiro (todos os mo-


delos) #
4RM * 3.000kg

# Inclui um carregador frontal na posição levantada


porém sem carga.

63
* Para as unidades com tração dianteira, os valo-
res indicados são para operação contínua. Para
operação intermitente, a carga do eixo dianteiro
(incluindo o carregador frontal carregado) pode
ser aumentada para os valores seguintes, desde
que as velocidades não excedam os 8 km/h e a
regulagem de largura da bitola sejam mantidas
dentro dos limites indicados.

Carga Máxima Ajuste da Bitola


6.000 kg 1.607 - 1.907 mm

Carga Máxima sobre o Eixo Traseiro (todos os mo-


delos)
4RM 6.260 kg

NOTA: O peso total do eixo traseiro é medido ape-


nas com as rodas traseiras nos pratos da balança,
incluindo o lastro líquido e os pesos de ferro fundido
e com implemento montado na posição levantada.

IMPORTANTE: Não exceder o peso bruto máximo


do trator (trator mais o lastro e mais qualquer equi-
pamento montado, como sejam pulverizadores,
tanques, etc., na posição levantada). Ver a tabela
seguinte:

Peso Bruto Máximo do Trator (todos os modelos) Peso de ferro fundido (quando ins-
4RM 7.500 kg talados)

Podem juntar-se até três pesos de ferro fundido (1)


Figura 63, a cada roda traseira (somente rodas de
IMPORTANTE: A legislação sobre sistemas de fre- aço). Os pesos são de 45 kg cada, permitindo um
nagem em certos países poderá impor limites nos máximo de 270 kg.
pesos brutos dos veículos para o transporte, diferen-
tes dos valores constantes da tabela acima.

1-50
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Estão disponíveis pesos dianteiros tipo lâmina que


são instalados em um robusto suporte de ferro
fundido. Os pesos são presos juntos por meio de 1
parafusos longos (1) Figura 64.

Os pesos podem ser retirados como um conjunto


completo e com a ajuda de um dispositivo de ele-
vação. Soltar os parafusos de fixação (2) e deslizar
o conjunto de prendedores para o lado. Passando
uma barra para levantamento no furo central, pode-
se levantar o conjunto completo, com o auxílio de
um dispositivo de elevação.
64

Como alternativa, os pesos podem ser retirado indivi-


dualmente, depois de retirar os parafusos de fixação
e removendo os quatro parafusos longos (1) e (3).

AVISO: O trator não deve ser utilizado sem


que os quatro parafusos longos e os parafusos de
fixação estejam na posição e com a porca aperta-
da a 169 Nm (125 lbf.ft). Voltar a verificar o torque
após 50 horas de trabalho se a porca foi afetada por
qualquer razão.

Os pesos dianteiros tipo lâmina pesam 40 kg cada.


Como opção de instalação na Fábrica, eles estão
disponíveis em jogos de 6, que, junto com o supor-
te frontal, pesam 280 kg, ou como um jogo de 10,
pesando 440 kg, incluindo o suporte. Estão dispo-
níveis no seu Concessionário New Holland, pesos
adicionais e parafusos longos.

No suporte frontal existe um dispositivo para rebo-


que. Entretanto, quando os pesos estão instalados,
um pino (1) Figura 65, encontra-se disponível para
ser instalado no pacote de pesos frontais.
1

Se os pesos dianteiros ou o suporte frontal não


estiverem instalados, existe um pino para reboque
que pode ser parafusado diretamente no suporte
do eixo dianteiro.

65

1-51
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Lastro líquido A tabela abaixo mostra a quantidade de cloreto de


cálcio e água necessária para cada opção de medida
Encher os pneus dianteiros e traseiros com lastro de pneu oferecendo proteção contra congelamento
líquido é um método conveniente de aumentar o em quedas de temperatura até – 50oC. Os valores da
peso. Recomenda-se a utilização de uma solução tabela indicam o enchimento de 75% por pneu.
de cloreto de cálcio e água. Esta solução assegura
um baixo ponto de congelamento e assegura uma
densidade maior do que a água pura.
AVISO: Quando se mistura a solução do lastro
é imperativo que os flocos do cloreto de cálcio sejam
diluidos na água e a solução mexida até que todo
NOTA: Quando se enche um pneu com a solução de o cloreto esteja dissolvido. Nunca adicione água
água/cloreto de cálcio, a válvula deve encontrar-se ao cloreto de cálcio pois gera elevada temperatura.
no ponto mais alto da roda. A válvula deve encontrar- Deixar a solução esfriar à temperatura ambiente,
se no ponto mais baixo quando se verifica a pressão antes de bombeá-la para o pneu.
se o pneu contiver lastro líquido. Torna-se necessário
equipamento especial para lastrar os pneus. Veja o Se os flocos ou a solução entrarem em contato com
seu Concessionário New Holland ou o fornecedor os olhos, lave-os imediatamente com água limpa
de pneus para mais detalhes. e fria, pelo menos, durante 5 minutos. Consulte o
médico, o mais depressa possível.

Tamanho Água Cloreto Peso Total


do Pneu de Cácio da Solução
(Radial/ por Pneu
Diagonal) Litros Galões IMP Galões US kg lb. kg lb.

11.2‑24 67 15 17.7 40 88 107 238


12.4‑24 87 19.5 23.0 51 117 138 312
13‑6‑24 114 23.4 30.1 64 140 170 374
14.9‑24 134 29.5 35.4 80 176 214 471
16‑9‑24 185 41 48.9 111 245 296 655
380/7"O"R ‑ 24 113 24.9 29.9 68 150 181 399
420/7"O"R ‑ 24 146 32.2 38.6 88 194 234 516
18.4‑26 226 49.6 59.7 136 299 362 795
13‑6‑28 119 26 31.4 71 157 190 417
14.9‑28 148 32.5 39.1 89 196 237 521
16.9‑28 205 45 54.2 123 271 328 721
18.4‑28 257 57 67.9 154 340 411 910
420/7"O"R ‑ 28 167 37 44.1 100 220 267 590
480/65R ‑ 28 180 39.5 47.6 108 633 288 633
16.9‑30 209 45.8 55.2 123 273 332 731
18.4‑30 255 56 67.4 152 337 407 897
16.9‑34 234 51.4 61.8 309 309 374 823
18.4‑34 293 64.5 77.4 176 388 469 1033
480/7"O"R ‑ 34 258 56.8 68.2 155 342 413 910
520/7"O"R ‑ 34 307 67.6 81.1 184 406 491 1082
13‑6‑36 149 3?.7 39.4 89 196 238 523
13.6‑38 163 35.5 43.1 97 215 260 570
15‑5‑38 201 44 53.1 120 266 321 706
16.9‑38 257 56.5 67.9 154 340 411 905
18.4‑38 317 69.5 83.7 190 419 507 1114
48017"O"R ‑ 38 273 60 72.1 164 362 437 962
52017"O"R ‑ 38 336 74 88.8 201 443 537 1183
600/65R ‑ 38 475 105 125.5 285 628 760 1678

1-52
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

cuidados com os pneus • Depois de assentar o talão, corrigir a pressão


segundo o valor recomendado.
Depois de receber o seu trator, verificar as pressões
dos pneus o que deve fazer todas as 50 horas ou
semanalmente. • Não encha um pneu que tenha rodado vazio ou
quase, enquanto não for inspecionado quanto
aos danos, por uma pessoa qualificada.
Quando verificar as pressões, inspecionar se há
danos na base e nos flancos dos pneus.
• Apertar as porcas da roda ao eixo segundo a
especificação, depois de instalar a roda. Verificar
A pressão afeta a carga que um pneu pode trans- o aperto das porcas diariamente, até que se
portar. estabilise.

Localize as medidas dos pneus do seu trator nas • Consultar a seção de limitação de peso antes
tabelas de Cargas e Pressões dos Pneus. Ver página de lastrar os pneus.
58 para pneus radiais e páginas 56 e 57 para pneus
diagonais. Nunca exceda as cargas para as pressões
indicadas. Nunca utilize pressões excessivas nem • Certificar-se de que o macaco está assentado
insuficientes para inflar os pneus. sobre superfície horizontal.

• Certificar-se de que o macaco tem capacidade


suficiente para levantar o seu trator.

AVISO: O enchimento e a manutenção dos


pneus pode ser uma operação perigosa. Sempre que • Utilize cavaletes ou outros suportes apropriados
possível, deve-se solicitar pessoal devidamente pre- para apoiar o trator quando tiver que reparar um
parado para efetuar estas operações. Em qualquer pneu.
caso, para evitar a possibilidade de acidentes graves
ou fatais, observe as recomen­dações que a seguir:
• Nunca coloque qualquer parte do seu corpo
sob o trator nem ligue o motor enquanto o trator
• Nunca tente reparar pneus em via pública ou estiver levantado com um macaco.
em estrada.

• Nunca bata num pneu ou no aro com marte-


• Não encha um pneu direcional (dianteiro num los.
trator com tração simples), acima das pressões
máximas indicadas pelos fabricantes ou além
do máximo indicado nas Tabelas de Pressões • Certificar-se de que o aro esteja limpo e sem
e Cargas, no caso de pneus que não indicarem ferrugem ou danos. Nunca solde, repare ou
as pressões máximas. utilize um aro que tenha sofrido danos.

• Nunca encha um pneu de tração (dianteiro num • Não encha um pneu a não ser que o aro esteja
trator com tração ou qualquer pneu traseiro) montado no trator ou fixado de forma a que este
acima das 35 psi. Se o talão não assentar no não se mova no caso do pneu ou aro se soltarem
aro quando se alcança esta pressão, esvaziar subitamente.
o pneu, lubrificar o talão com uma solução de
água e sabão e voltar a encher. Não utilize óleo
ou graxa lubrificante. A pressão “além” das 35 • Quando instalar um pneu novo ou reparado,
psi sem que o talão esteja assentado poderá utilize um adaptador com mola que se possa
dar origem a que este e o aro se rompam, com fixar à válvula e com um manômetro remoto,
força explosiva suficiente para causar graves permitindo à pessoa que está trabalhando ficar
acidentes pessoais. afastada do pneu quando este estiver sendo
inflado. Se disponível, utilize uma "gaiola" de
proteção.

1-53
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Pressões e cargas permitidas


(Pneus Radiais)

O desempenho dos pneus radiais é agora indicado


por um Índice de Carga e um Símbolo de Velocidade,
substituindo a indicação do Número de Lonas que
se encontrava nos pneus convencionais. A Figura 66
mostra as marcas típicas que podem ser encontradas
nos flancos dos pneus radiais.

NOTA: Todos os pneus radiais apresentam o Sím-


bolo de Velocidade “A8” e são, nestas circunstâncias
apropriados para velocidades até 40 km/h.
66
A carga máxima que pode ser carregada pelo pneu,
depende o Índice de Carga, indicando no flanco
do pneu. Nas tabelas que se seguem, as cargas
indicadas referem-se a pneus individuais rodando
a velocidades de até 30 km/h. A coluna da direita
(sombreada) indica a carga máxima para velocidades
até 40 km/h.

As tabelas a seguir informam a capacidade de carga de UM PNEU com a pressão indicada.

Índice Pressões – bar


de 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,6
carga Capacidade de carga por PNEU – kg
107 680 725 770 815 860 910 955 1000 1050 975
109 720 765 815 860 910 960 1005 1055 1100 1030
114 830 885 940 990 1050 1100 1155 1210 1260 1180
116 885 940 995 1055 1115 1170 1225 1280 1340 1250
119 965 1020 1090 1145 1210 1270 1335 1390 1455 1360
121 1020 1080 1150 1220 1285 1355 1420 1485 1555 1450
122 1045 1120 1185 1265 1330 1400 1465 1535 1605 1500
123 1070 1145 1220 1295 1365 1430 1515 1585 1660 1550
124 1105 1180 1260 1335 1410 1490 1565 1640 1715 1600
126 1170 1250 1335 1415 1495 1580 1660 1740 1820 1700
127 1200 1285 1370 1450 1535 1620 1710 1780 1875 1750
128 1230 1320 1410 1495 1580 1670 1755 1840 1926 1800
134 1445 1550 1655 1760 1855 1965 2065 2165 2270 2120
135 1510 1615 1720 1825 1920 2030 2130 2230 2335 2180
136 1550 1660 1765 1875 1875 2080 2185 2290 2395 2240
137 1605 1710 1820 1925 2035 2140 2245 2350 2460 2300
139 1715 1825 1935 2050 2155 2270 2380 2495 2600 2430
141 1820 1935 2055 2170 2290 2410 2520 2640 2760 2575
142 1875 1990 2115 2230 2355 2480 2595 2710 2836 2650
144 1980 2110 2240 2360 2490 2615 2745 2975 3000 2800
146 2085 2225 2370 2510 2650 2790 2930 3070 3210 3000
153 2525 2700 2875 3045 3215 3390 3565 3755 3905 3650
155 2675 2865 3045 3225 3415 3595 3780 3960 4150 3875
157 2835 3035 3235 3430 3630 3825 4020 4260 4415 4125
159 3000 3210 3420 3635 3845 4060 4260 4475 4685 4375
166 3695 3945 4190 4435 4685 4935 5180 5425 5675 5300

As Tabelas acima servem apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consultar o seu Concessionário New Holland.

1-54
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Pressões e cargas permitidas (Pneus Radiais - continuação)

Índice Pressões – lbf/in2


de 12 13 15 16 17 18 20 22 23 23
carga Capacidade de carga por PNEU – lb
107 1500 1600 1695 1795 1895 2005 2105 2205 2315 2150
109 1585 1685 1795 1895 2005 2115 2215 2325 2430 2270
114 1830 1950 2070 2180 2315 2425 2545 2665 2780 2600
116 1950 2070 2195 2325 2460 2580 2700 2820 2955 2755
119 2125 2250 2405 2525 2665 2800 2945 3065 3205 3000
121 2250 2380 2535 2690 2830 2985 3130 3275 3430 3195
122 2305 2470 2610 2790 2930 3085 3230 3385 3540 3305
123 2360 2525 2690 2855 3010 3150 3340 3495 4135 3860
124 2435 2600 2775 2945 3110 3285 3450 3615 3780 3525
126 2580 2755 2945 3120 3295 3485 3660 3835 4010 3745
127 2645 2830 3020 3195 3385 3570 3770 3925 4135 3860
128 2710 2910 3110 3295 3485 3680 3870 4055 4245 3970
134 3185 3415 3650 3880 4090 4330 4550 4770 5005 4675
135 3330 3560 3790 4025 4230 4475 4695 4915 5145 4805
136 3415 3660 3890 4135 4355 4585 4815 5050 5280 4940
137 3538 3770 4010 4245 4485 4715 4950 5180 5425 5070
139 3780 4025 4265 4520 4750 5005 5245 5500 5730 5355
141 4010 4265 4530 4785 5050 5315 5555 5820 6085 5675
142 4133 4385 4660 4915 5190 5465 5720 5975 6250 5840
144 4365 4650 4940 5200 5490 5765 6050 6560 6615 6170
146 4595 4905 5225 5535 5840 6150 6460 6770 7075 6615
153 5565 5950 6340 6715 7085 7475 7860 8280 8610 8045
155 5895 6315 6715 7110 7530 7925 8335 8730 9150 8540
157 6250 6690 7130 7560 8000 8430 8860 9390 9735 9095
159 6615 7075 7535 8015 8475 8950 9390 9865 10330 9645
166 8145 8695 9235 9775 10330 10880 11420 11960 12510 11685

As Tabelas acima servem apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consulte o seu Concessionário New Holland.

1-55
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Pressões e cargas permitidas para pneus dianteiros (Pneus Diagonais)

As tabelas a seguir informam a capacidade de carga de UM PNEU com a pressão indicada.

Tamanho Pressões de Enchimento - bar


do Lonas 1.5 1.8 2.0 2.3 2.5 2.8 3.0 3.1 3.3 3.6 3.7
Pneu Capacidade de carga por PNEU – kg
6 495 565 605 660 695 745 ‑ ‑ ‑ ‑ -
7.50‑16
8 495 565 605 660 695 745 775 790 820 845 870
6 540 615 655 715 750 810 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
7.50‑18
8 540 615 655 715 750 810 835 850 885 930 945
6 780 900 965 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
10.00‑16
8 780 900 965 1055 1110 1190 ‑ - - - -
8 910 1060 1140 1250 1320 ‑ - - - - -
11.00‑16
10 910 1060 1140 1250 1320 1400 1460 1485 - - -

Tamanho Pressões de Enchimento - psi


do Lonas 22 28 29 33 36 41 44 45 48 52 54
Pneu Capacidade de carga por PNEU – lb
7.50‑16 6 1095 1245 1335 1455 1535 1645 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
8 1095 1245 1335 1455 1535 1645 1705 1745 1805 1865 1920
7.50‑18 6 1190 1355 1455 1575 1650 1785 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
8 1190 1355 1455 1575 1650 1785 1840 1875 1950 2050 2085
10.00‑16 6 1720 1985 2130 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
8 1720 1985 2130 2325 2450 2625 - - - - -
11.00‑16 8 2005 2340 2515 2755 2910 ‑ - - - - -
10 2005 2340 2515 2755 2910 3085 3220 3275 ‑ ‑ ‑

As Tabelas acima servem apenas como orientação para tratores que operam a velocidades de até 30
km/h. Os tratores podem ser conduzidos a velocidades de até 40 km/h se a carga sobre o eixo dianteiro for
reduzida em 20%, sem reduzir-se a pressão dos pneus. As tabelas acima são apenas orientativas. Para
uma informação exata sobre as pressões e cargas, referentes aos seus pneus específicos, consultar o seu
Concessionário New Holland.

IMPORTANTE: Os pneus montados nos tratores 4RM foram cuidadosamente escolhidos para compatibilizar
as relações da transmissão e dos eixos. Quando da substituição de pneus desgastados ou danificados,
instalar sempre pneus do mesmo fabricante, modelo e tamanho daquele retirado. A instalação de outras
combinações de pneus pode resultar em desgaste excessivo, perda de potência disponível ou sérios danos
aos componentes da transmissão. Em caso de dúvidas, consultar o seu Concessionário New Holland. Para
pneus dianteiros montados em tratores 4RM, ver Pressões e cargas permitidas para pneus
traseiros, nas páginas seguintes.

1-56
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Pressões e cargas permitidas para pneus traseiros (Pneus Diagonais -


incluindo pneus dianteiros para tratores 4RM)

As tabelas a seguir informam a capacidade de carga de UM PNEU com a pressão indicada.

Tamanho Pressões de Enchimento - bar


do Lonas 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2.0
Pneu Capacidade de carga por PNEU – kg

11.2‑24 6 635 680 725 765 805 845 885 920 960 1005 1045 - -
12.4‑24 6 775 830 880 945 995 1035 1075 1115 1160 ‑ ‑ - -
6 905 970 1030 1080 1135 1200 1250 1300 1340 ‑ ‑ - -
13.6‑24
8 905 970 1030 1080 1135 1200 1250 1300 1340 1390 1445 1500 1545
13.6‑28 6 965 1035 1100 1155 1210 1300 1320 1400 1430 ‑ ‑ ‑ ‑
13.6‑36 6 1090 1165 1240 1305 1365 1440 1490 1560 1615 ‑ ‑ ‑ ‑
13.6‑38 6 1120 1200 1275 1340 1405 1470 1530 1600 1660 ‑ ‑ ‑ ‑
6 1120 1185 1250 1315 1380 1440 1510 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
14.9‑24
8 1120 1185 1250 1315 1380 1440 1510 1565 1635 1700 1760 ‑ ‑
14.9‑28 8 1195 1265 1335 1400 1470 1540 1610 1675 1745 ‑ ‑ ‑ ‑
15.5‑38 6 1300 1375 1450 1530 1610 1685 1765 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑24 6 1300 1390 1480 1565 1640 1725 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑28 10 1450 1590 1650 1715 1775 1895 1955 2070 2125 2230 2280 2380 ‑
6 1460 1545 1635 1725 1815 1900 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑34
8 1460 1545 1635 1725 1815 1900 1985 2075 2160 ‑ ‑ ‑ ‑
6 1515 1620 1730 1835 1925 2015 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑30
8 1515 1620 1730 1835 1925 2015 2105 2200 2290 2390 ‑ ‑ ‑
16.9‑38 6 1605 1705 1825 1930 2035 2130 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
18.4‑26 6 1650 1765 1885 1990 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
18.4‑28 10 1640 1775 1975 2055 2130 2270 2340 2475 2540 2665 2730 ‑ ‑
6 1760 1880 2005 2120 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
18.4‑30
8 1760 1880 2005 2120 2215 2315 2415 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
18.4‑34 6 1870 2000 2130 2150 - - - - - - - - -
18.4‑38 8 1975 2110 2250 2380 2490 2605 2715 - ‑ ‑ - - -

Para evitar a possibilidade do pneu deslizar no aro, não devem ser utilizadas pressões abaixo de 1,0 bar,
em pneus diagonais operando com exigência de alto torque, p.ex.: sub-soladores, arados, etc. Quando
são utilizados implementos do tipo montado, as cargas sobre o eixo traseiro podem ser incrementadas em
até 20%, sem aumento na pressão de enchimento dos pneus, se a velocidade de operação for de até 20
km/h.

A tabela acima serve apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consulte o seu Concessionário New Holland.

1-57
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

Pressões e cargas permitidas para pneus traseiros (Pneus Diagonais -


incluindo pneus dianteiros para tratores 4RM) (continuação)

As tabelas a seguir informam a capacidade de carga de UM PNEU com a pressão indicada.

Tamanho Pressões de Enchimento - psi


do Lonas 12 14 15 16 17 19 20 22 23 25 26 28 29
Pneu Capacidade de carga por PNEU – lb

11.2‑24 6 1400 1500 1595 1685 1775 1865 1950 2025 2115 2215 2305 ‑ ‑
12.4‑24 6 1705 1830 1940 2085 2195 2285 2370 2455 2555 ‑ ‑ ‑ ‑
6 1990 2135 2270 2380 2505 2645 2755 2865 2955 ‑ ‑ ‑ ‑
13.6‑24
8 1990 2135 2270 2380 2505 2645 2755 2865 2955 3065 3185 3305 3405
13.6‑28 6 2125 2285 2425 2545 2665 2865 2910 3085 3155 ‑ ‑ ‑ ‑
13.6‑36 6 2400 2570 2730 2880 3010 3175 3285 3440 3560 ‑ ‑ ‑ ‑
13.6‑38 6 2470 2645 2810 2955 3095 3240 3375 3525 3660 ‑ ‑ ‑ ‑
6 2470 2615 2755 2900 3045 3175 3325 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
14.9‑24
8 2470 2615 2755 2900 3045 3175 3325 3450 3605 3745 3880 ‑ ‑
14.9‑28 8 2635 2785 2945 3085 3240 3395 3550 3695 3845 ‑ ‑ ‑ ‑
15.5‑38 6 2865 3030 3200 3375 3550 3715 3890 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑24 6 2865 3065 3260 3450 3625 3800 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑28 10 3200 3500 3640 3780 3915 4180 4310 4560 4680 4915 5030 5250 ‑
6 3215 3405 3605 3805 4000 4185 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑30
8 3215 3405 3605 3805 4000 4185 4375 4575 4765 ‑ ‑ ‑ ‑
6 3340 3570 3815 4045 4245 4445 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
16.9‑34
8 3340 3570 3815 4045 4245 4445 4640 4850 5045 5265 ‑ ‑ ‑
16.9‑38 6 3535 3755 4025 4255 4485 4695 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
18.4‑26 6 3635 3890 4155 4385 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
18.4‑28 10 3630 3910 4360 4530 4690 5005 5160 5460 5600 5880 6020 ‑ ‑
6 3880 4145 4420 4675 ‑ - - - - - - - -
18.4‑30
8 3880 4145 4420 4675 4885 5105 5325 - - - - - -
18.4‑34 6 4125 4410 4695 4740 ‑ ‑ ‑ - - - - - -
18.4‑38 8 4355 4655 4960 5245 5490 5745 5985 - - - - - -

Para evitar a possibilidade do pneu deslizar no aro, não devem ser utilizadas pressões abaixo de 1,0 bar,
em pneus diagonais operando com exigência de alto torque, p.ex.: sub-soladores, arados, etc. Quando
são utilizados implementos do tipo montado, as cargas sobre o eixo traseiro podem ser incrementadas em
até 20%, sem aumento na pressão de enchimento dos pneus, se a velocidade de operação for de até 20
km/h.

A tabela acima serve apenas como orientação. Para uma informação exata sobre as pressões e cargas,
referentes aos seus pneus específicos, consulte o seu Concessionário New Holland.

1-58
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

NOTAS

1-59
OPERAÇÃO - CONTRAPESOS, LASTRO LÍQUIDO E PNEUS SEÇÃO 1

NOTAS

1-60
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

SEÇÃO 2
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

INFORMAÇÕES GERAIS Cuidados de segurança

A Seção 2 informa em detalhe os requisitos neces- Ler e cumprir todas as normas de segurança “Ma-
sários para manter o seu trator na máxima eficiên- nutenção do trator” descritas na seção introdutória
cia. Um quadro de lubrificação e de manutenção, no início deste Manual.
possibilita uma consulta rápida a esses requisitos.
Se estiver em dúvida a respeito de qualquer item de NOTA: Inutilizar devidamente filtros e óleos já uti-
lubrificação e manutenção consulte o seu Conces- lizados.
sionário New Holland.
CUIDADO: Não verificar, lubrificar, reparar ou
Esta seção está dividida em 10 partes. Cada parte ajustar o trator com o motor em funcionamento.
refere-se a um intervalo específico de manutenção. O
cabeçalho de cada item, no início da página, indica o
assunto coberto na descrição abaixo. No final deste
manual há um índice completo.

Assunto Página Nas primeiras 50 horas de OPERAÇÃO


Informações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Em adição às operações regulares de manu­tenção,
verificar os seguintes itens em cada 10 horas ou
Quadro de lubrificação e manutenção . . . . . . . . . 7 diariamente durante as primeiras 50 horas de ope-
ração.
Manutenção - quando acende a lâmpada
de alerta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

• Verificar o nível do óleo da transmissão, eixo


Inspeção de 10 horas/diariamente . . . . . . . . . . . 10
traseiro e hidráulico.
Manutenção das 50 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Manutenção das 300 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . 17


• Aperto das porcas das rodas.
Manutenção das 600 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

Manutenção das 1200 horas, 12 meses . . . . . . . 26


• Nível de óleo nos cubos das rodas dianteiras.
Manutenção das 1200 horas, 24 meses . . . . . . . 29

Manutenção geral - conforme necessário . . . . . . 32 IMPORTANTE: Estacionar o trator em piso nivelado


e se necessário distender os cilindros antes de veri-
ficar os níveis dos óleos.

2-1
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

MANUTENÇÃO NAS PRIMEIRAS 50 HORAS EVITANDO A CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA


Certificar-se de que nas primeiras 50 horas de Para evitar contaminação, quando substituir óleo, fil-
serviço sejam executadas as seguintes operações tros, etc. limpar sempre a área em redor das tampas
adicionais. de enchimento, dos bujões de nível, de dreno, da
vareta de nível, e dos filtros, antes de retirá-los. Antes
• Verificar nível do óleo do motor.
de acoplar cilindros ao controle remoto, certificar-se
• Trocar filtro do combustível. de que o óleo dentro deles esteja limpo, não degra-
dado e de correta especificação.
• Trocar filtros do óleo hidráulico.
• Verificar nível de óleo da transmissão, eixo Para evitar a penetração de sujeira durante a opera-
traseiro e hidráulico. ção de engraxamento, limpar os pontos de lubrifica-
ção antes de iniciar a operação. Limpar o excesso
• Verificar nível do óleo do diferencial da tração de graxa aplicada.
dianteira.
• Verificar nível de óleo dos cubos dianteiros.
• Lubrificar todos os pontos de graxa.
• Verificar e ajustar os freios.
ABASTECIMENTO DO TRATOR
• Verificar todas as uniões das entradas de ar.
• Inspecionar correia Poli-V. CUIDADO: Quando manusear o diesel obser-
• Apertar todas as uniões das mangueiras do var o seguinte:
sistema de arrefecimento.
• Verificar o torque dos parafusos dos pesos
Não fumar ou acender fósforo próximo a diesel. Em
dianteiros (se montados).
circunstância alguma, adicionar ao diesel, gasolina,
• Verificar o torque dos parafusos do Estrutura de álcool, ou qualquer outro tipo de combustível (mistura
proteção contra capotamento. de diesel com álcool) devido a riscos de incêndio
ou de explosão. Num reservatório fechado, como
• Verificar o torque dos parafusos do coletor de
o reservatório de combustível, estas misturas são
escape.
mais explosivas que a gasolina pura. Não utilizar
• Limpar o filtro de ar da cabine (quando instala- estas misturas. Além disto, a mistura de diesel não
do). é recomendada por não ser adequada a lubrificação
do sistema de injeção.
• Limpar os elementos filtrantes do filtro de ar do
motor. • Limpar a área da tampa de enchimento e elimi-
nar todos os resíduos.
NOTA: Os itens descritos na verificação da inspeção
das 50 horas são importantes. Caso não sejam execu- • Encher o reservatório no fim de cada dia de
tados, terá como resultado o desgaste prema­turo dos trabalho para eliminar a condensação noturna.
componentes e limitação da vida útil do trator.
• Nunca retirar a tampa ou abastecer com o motor
em funcionamento.
FLEXIBILIDADE DOS INTERVALOS DE MANU-
TENÇÃO • Ao abastecer o reservatório, controlar a man-
gueira de enchimento.
Os intervalos descritos nos quadros de lubrificação
e manutenção são indicações que devem ser obser- • Não encher o reservatório totalmente. Deixar um
vadas em condições normais de trabalho. espaço para expansão. Se perder a tampa do
reservatório do combustível, substituir por uma
Regular os intervalos conforme condições ambientais original e apertá-la firmemente.
e de trabalho. Encurtar os intervalos em condições
adversas de trabalho (chuvosas, barrentas, arenosa • Limpar qualquer combustível derramado, ime-
e muita poeira). diatamente.

2-2
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Requisitos do combustível Não se recomenda o uso do diesel com o conteúdo


de enxofre superior a 1,3%.
A qualidade do combustível utilizado é um fator im-
portante, do qual, depende o funcionamento e a vida Para melhor economia de combustível e sempre que
útil do motor. Os combustíveis devem estar limpos, as temperaturas permitam, utilizar o combustível Nº
bem refinados e não corrosivo aos componentes 2-D.
do sistema de combustível. Utilizar um combustível
de boa qualidade, adquirido num revendedor de O combustível 2-D, não deverá ser utilizado a tem-
confiança. peraturas inferiores a -7o C. Em temperatura frias o
combustível torna-se espesso não permitindo o fun-
Utilizar Número 2-D em temperaturas acima de -7oC cionamento do motor. (Contatar seu Concessionário
(20oF). caso isto aconteça),

Utilizar Número 1-D em temperaturas abaixo de Para certificar que o combustível possui as carac-
-7oC (20oF). terísticas recomendadas, procurar a ajuda de um
revendedor de confiança. A responsabilidade de
Para ter ótima combustão e mínimo desgaste do mo- um combustível limpo, é tanto do revendedor do
tor, o combustível escolhido deverá estar de acordo combustível como do cliente.
com a aplicação e os requisitos necessários descritos
no “Quadro de Seleção do Combustível”.

Armazenamento do combustível
Quadro da Escolha do combustível
Para garantir que o combustível armazenado esteja
livre de poeiras, água e de outros agentes contami-
Classifica- Ponto Caracterí­ Con- nadores, tomar as seguintes precauções.
ção geral final de ticas de teúdo de
do com- ebulição cetanas enxofre • Armazenar o combustível em reservatórios de
bustível (máx) (mín) (máx) ferro preto e não galvanizados, pois a película
de zinco reagirá em contato com o combustível
288oC formando componentes que contaminarão a
No. 1–D (550oF) 40 * 0,3% bomba injetora e os injetores.

• Colocar os reservatórios de abastecimento, lon-


357oC ge da luz direta do sol e ligeiramente inclinados
No. 2–D (675oF) 40 0,5% em ângulo para que as impurezas se depositem
longe do tubo de saída.

• Para facilitar a remoção da umidade e de im-


NOTA: Em períodos de paradas longas ou em con- pureza, arranjar uma saída de dreno no ponto
dições de temperaturas frias, abaixo de 0o C (32oF) mais baixo do reservatório e oposto ao tubo de
ou em trabalhos contínuos a uma altitude acima de saída.
1.500 m (5000 pés), utilizar o combustível Nº 1-D.
• Se o combustível armazenado no reservatório
*Em trabalhos contínuos a baixas temperaturas ou a não estiver filtrado, quando reabastecer, utilizar
grandes altitudes, é necessário utilizar um combus- um funil provido de uma tela muito fina.
tível com no mínimo 45 cetanas.
• Adquirir o combustível em quantidades neces-
Utilizando diesel com conteúdo de enxofre superior a sárias, para evitar a utilização no inverno de
0,5%, torna-se necessário trocar o óleo mais frequen- combustíveis para verão.
temente, como se indica na tabela de manutenção.

2-3
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Enchimento do reservatório do combus-


tível - Figura 1

1. Limpar a área em redor da tampa do reservatório


(1) para evitar a entrada de poeira e contaminar
o combustível. 1

2. Retirar a tampa.

3. Após o reabastecimento, colocar a tampa e


apertá-la.

1
IMPORTANTE: Substituir sempre uma tampa dani-
ficada ou perdida por uma outra original.

Capacidade do reservatório: 170 litros

REMOÇÃO DE proteções PARA


MANUTENÇÃO

INTRODUÇÃO

Para ter acesso às operações de inspeção, lubrifica-


ção e manutenção, poderá ser necessário abrir ou
retirar os painéis de proteção.

IMPORTANTE: Após a finalização de trabalhos no


trator e antes de pôr o trator em funcionamento ins-
talar todos os painéis de proteção.

IMPORTANTE: Seguir as instruções descritas sob


o título: Manutenção do Trator com Segurança, no
início deste Manual.

Capô do motor – Figuras 2 a 5

O capô do motor é articulado na parte traseira para


facilitar o acesso à área do motor para a manutenção
de rotina. Duas molas a gás (localizadas debaixo do 1
capô) ajudam a levantá-lo, para qualquer uma das
duas posições. Uma correia de segurança segura o
capô na 1a posição selecionada.

2-4
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Para abrir o capô, mover o manípulo (1) Figura 2. As


molas a gás sustentarão e levantarão o capô para
a primeira posição, conforme mostrado na Figura 3.
O capô será mantido nesta posição pela correia de
segurança, (1) Figura 3, localizada no centro dian-
teiro do capô. Todas as operações de manutenção
podem ser efetuadas com o capô levantado nesta
posição.

Para fechar o capô, puxá-lo totalmente para baixo.


Um “click” audível significará que o capô está devi- 1
damente trancado. Certificar-se de que o capô esteja
corretamente fechado.
3
Somente é necessário levantar totalmente o capô,
para serviços que sejam melhor executados por seu
Concessionário.

O capô não levanta-se totalmente devido à correia


de segurança. Baixar o capô levemente, para liberar
o engate da correia, (1) Figura 4, liberando o capô
para levantar totalmente, conforme mostrado na
Figura 5.

Para fechar o capô, da posição de totalmente aberto,


baixá-lo, para prender o engate da correia, puxá-lo
totalmente para baixo. Um “click” audível significará
que o capô está devidamente trancado. Certificar-se
de que o capô esteja corretamente fechado. 1

2-5
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Tampas do painel de instrumentos – Fi-


gura 6

Os painéis, lados direito e esquerdo, podem ser


facilmente retirados para manutenção ao soltar 4
fechos rápidos (1) Figura 6.

O painel do lado esquerdo permite acesso à caixa 1


de fusíveis e relés.

2-6
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

quadro de lubrificação e manutenção

Lubrificar
Verificar

Ajustar
Limpar

Drenar
Trocar
Intervalo Oper

Lavar
Serviço Nº. Requisitos de Manutenção
Lâmpada
alerta acesa 1 Limpar elemento externo do filtro de ar do motor X
Ver pág. 8 a 9
Cada 10 horas 2 Nível do óleo do motor X X
ou diariamente 3 Radiador e arrefecedor de óleo X X
Ver pág. 10 a 11 4 Nível do líquido de arrefecimento do motor X X
5 Curso morto do pedal da embreagem X X
(*) 6 Rodas e pneus X
Cada 50 horas. 7 Nível de óleo transmissão/eixo traseiro X X
Ver pág. 12 a 16 8 Separador de água e filtro do combustível X
9 Todos os pontos de lubrificação X
#10 Filtro e óleo do motor X
11 Mancais da manga de eixo do eixo dianteiro X
Cada 300 horas. 12 Nível de óleo do diferencial do eixo dianteiro X X
Ver pág. 17 a 22 13 Óleo dos cubos do eixo dianteiro X
14 Parafusos da estrutura de proteção contra capotamento X X
15 Freio de serviço X X
16 Separador de água e filtro do combustível X X
Cada 600 horas. 17 Elemento externo do filtro ar motor X
Ver pág. 23 e 24 18 Filtro(s) do óleo hidráulico X
19 Folga das válvulas do motor X X
Cada 1200 horas 20 Injetores do combustível X X X
ou anualmente 21 Óleo da transmissão/eixo traseiro X
Ver pág. 25 a 28 22 Nível do eletrólito da bateria X X X
23 Óleo do eixo dianteiro X
Cada 1200 horas 24 Sistema de arrefecimento X
ou 2 anos 25 Elemento interno do filtro ar motor X
Ver pág. 29 a 31
26 Equipamento de iluminação X X X
Manutenção 27 Fusíveis e relés X X
Geral 28 Rotação de marcha lenta do motor X X
Ver pág. 32 a 37 29 Proteção dos sistemas elétricos X
30 Armazenagem e preparação do trator X

# O intervalo da troca do óleo deverá ser reduzido se o combustível contiver alto teor de enxofre e
se o trator trabalhar em temperaturas extremamente frias. Ver página 2-17.

(*) Atenção: Nas primeiras 50 horas de operação, certificar-se de que sejam executadas as operações
adicionais, conforme descrito nas páginas 2-1 e 2-2 deste Manual.

2-7
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Quando acende a lâmpada de


alerta

Operação 1

Manutenção do elemento externo do 1


filtro do ar do motor - Figuras 7 a 12

Limpar o elemento externo quando acender no pai-


nel de instrumentos a lâmpada de restrição, ou a
cada 600 horas, o que ocorrer primeiro. Executar a
manutenção no período máximo de uma hora após
a lâmpada ter acendido.
7
IMPORTANTE: Só limpar o elemento externo quan-
do se acender a lâmpada de restrição ou a cada 600
horas. A freqüente limpeza do filtro, encurtará a vida
do mesmo.

O filtro de ar está localizado sob o capô na parte


frontal, sendo composto por um elemento interno e
um elemento externo de papel em um alojamento
plástico. Ver Figura 7.
1

1. Soltar as travas (1) Figura 7, do alojamento dos


filtros e retiara sua tampa. Suavemente retirar
o elemento externo (1) do conjunto do filtro de
ar. Ver Figura 8.

IMPORTANTE: Não retirar nem tocar no elemento


interno (1) Figura 9, exceto para substiuí-lo. 8

2. Examinar o interior do elemento externo. Se


tiver poeira, este está danificado devendo ser
substituído por outro novo.

3. Limpar o elemento externo, utilizando o método


A ou B, dependendo do estado do elemento, no 1
máximo até 5 vezes.

2-8
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Método A

Bater levemente na palma da mão os extremos do


elemento. Ver Figura 10.

IMPORTANTE: Para não danificar o elemento não


bater contra superfícies duras.

Método B

Utilizar ar comprimido que não exceda 2 bar (30


psi). Introduzir o bocal da mangueira de ar dentro do 10
elemento mantendo-o afastado 150 mm, soprando a
poeira do interior para o exterior. Ver Figura 11.

ATENÇÃO: Utilizar óculos de proteção ao


executar esta operação.

4. Examinar os danos no elemento colocando


uma lâmpada acesa dentro dele. Ver Figura 12.
Substituir o elemento se verificar a passagem
de um fio de luz, ou se existirem áreas onde o
papel esteja menos espesso.

5. Verificar a existência de aglomerados no ele-


mento, deformação no invólucro e danos na
junta de borracha. Substituir o elemento do filtro
se estiver danificado. 11

6. Limpar o interior do alojamento do filtro de ar,


com uma vareta e pano úmido: não danificar o
elemento interno. Certificar de que o extremo
interno do alojamento esteja limpo e liso, para
garantir uma boa fixação da vedação da borra-
cha do elemento.

7. Instalar o elemento externo já limpo ou um novo


(1) Figura 8.

Se a lâmpada indicadora de restrição continuar ace-


sa após a limpeza, poderá ser necessário substituir
os elementos interno ou externo. Ver operações 18
e 25.

12

2-9
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Cada 10 horas de trabalho ou


diariamente (o que ocorrer primeiro) 1

Operação 2 2

Verificar o nível do óleo do motor – Fi-


guras 13 e 14

Verificar o nível do óleo do motor com o trator esta-


cionado sobre superfície plana, e após o motor ter
sido desligado a pelo menos cinco minutos.

1. Retirar a vareta do óleo (2), Figura 13, do lado 13


direito do motor, limpar e tornar a introduzi-la.

2. Retirar a vareta do óleo, novamente, e verificar


o nível. O nível do óleo deverá estar entre as
marcas (1), Figura 13, da vareta.

3. Caso seja necessário adicionar óleo, adicionar


óleo novo pelo bocal de enchimento (3), Figu-
ra 14, até estar entre as marcas da vareta. A
3
quantidade de óleo entre as marcas superior e
inferior é de cerca de 3 litros.

NOTA: Não adicionar óleo acima da marca superior.


O óleo em excesso queimará, produzindo fumaça e
dando a falsa impressão do consumo do óleo. Não
funcionar o motor com o nível de óleo abaixo da
marca inferior da vareta.

4. Reinstalar a tampa do bocal de enchimento.


14
Ver Seção 3 para a correta especificação e viscosi-
dade do óleo.

2-10
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 3

Limpar as colméias do radiador e do


trocador de calor do óleo – Figuras
15 e 16
1
Verificar se as colméias estão entupidas ou com resí-
duos de palha. Se notar algo, limpar como segue: 3
ATENÇÃO: Proteger os olhos e a roupa du-
rante a operação de limpeza. Manter a área
livre de curiosos para evitar que sejam atingidos por 2
partículas esvoaçantes.
1. Limpar utilizando ar comprimido ou água sob
pressão que não exceda 7 bares (100 psi). 15
2. Para facilitar o acesso, as linhas do trocador de
calor (2) Figura 15, localizadas em frente ao
radiador (1), podem ser deslizadas para fora,
facilitando o serviço. Para abrir, girar o fecho
rápido (3) no sentido anti-horário. Deslizar o
trocador de calor para a direita, conforme mos-
trado na Figura 16 para ter acesso ao radiador
do sistema de arrefecimento.
3. Incidir o jato de água ou de ar através de cada
colméia, e de trás para a frente. Primeiro limpar
o radiador, depois o trocador de calor do óleo
da transmissão. Endireitar cuidadosamente
qualquer aleta dobrada.
NOTA: Se qualquer substância oleosa bloquear 16
a colméia, utilizar uma solução com detergente e
remover com água sob pressão.

Operação 4

Verificar o nível do líquido de arrefeci-


mento do motor - Figuras 17 e 18
1
O seu trator possui um sistema de reaproveitamento
de líquido de arrefecimento na forma de uma câmara
de expansão, no reservatório superior do radiador e
de um tanque de expansão externo. Todo refrigeran-
te expelido para o tanque de expansão, voltará ao
radiador conforme o motor se arrefeça e o refrige-
rante se contraia. Entretanto, se o radiador tiver sido 17
enchido em demasia, o excesso de refrigerante será
descarregado pelo tubo de sobrefluxo e perdido. 1
Com o motor frio, verificar se o nível do líquido de
arrefecimento coincide com a marcação do tanque
de expansão, Figura 17. Se for necessário completar,
retirar a tampa do tanque de expansão e adicionar
solução de arrefecimento.

AVISO: É perigoso retirar a tampa de enchi-


mento/pressão (1), Figura 18, enquanto o
sistema estiver quente. Quando o sistema arrefecer,
girar a tampa com um pano grosso até a primeira tra-
va, liberando a pressão antes de retirá-la totalmente.
Evitar o contato do líquido de arrefecimento com a
pele. Observar as recomendações na embalagem 18
do anticongelante.
2-11
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

cada 50 horas
completar as operações precedentes mais as
seguintes:

Operação 5 2
1
curso morto do pedal da embreagem
– Figura 19 4

Verificar o curso morto do pedal da embreagem.


Deve ser de 28 - 41 mm, no pedal da embreagem. 3

19

Se for necessário ajuste, soltar a porca-trava (1),


retirar a cupilha (4) e o contra-pino (3). Girar o garfo
(2) para alongar ou encurtar a haste de operação,
conforme seja necessário. Travar o contra-pino com
uma cupilha nova e apertar a porca-trava.

Operação 6

pneus e rodas

Condição e Pressão dos Penus


Verificar e ajustar a pressão dos pneus dianteiros
e traseiros. Inspecionar as garras e as laterais dos
pneus, verificando a existência de danos. Ajustar
a pressão dos pneus de acordo com a carga utili-
zada. Ver “PRESSÕES E CARGAS DOS PNEUS”
na Seção 1.

NOTA: Se os pneus forem lastreados com solução


de água e cloreto de cálcio, será necessário utilizar
um calibrador especial para que não ocorra sua
corrosão.

Porcas do disco ao cubo dianteiro 475 Nm


(350 lbf.pé)
Porcas das Rodas
Verificar o torque de aperto das porcas das rodas Porcas do disco ao aro dianteiro 240 Nm
dianteiras e traseiras, utilizando um torquímetro (se (177 lbf.pé)
necessário com um multiplicador de torque). Os
valores de torque estão no quadro ao lado: Porcas do disco ao cubo traseiro 712 Nm
(ajuste manual ou mecânico) (525 lbf.pé)

Porcas do disco ao aro traseiro 240 Nm


(ajuste manual) (177 lbf.pé)

Porca do grampo do disco ao aro 250 Nm


(ajuste mecânico) (180 lbf.pé)

2-12
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 7

Verificar o nível de óleo da transmissão,


do eixo traseiro e do hidráulico – Figura
20

Verificar o nível do óleo com o trator estacionado


sobre superfície nivelada, com todos os cilindros
distendidos e com o motor desligado a pelo menos
5 minutos.

Retirar a vareta do óleo (2) e verificar se o nível de


óleo encontra-se entre as marcas ‘MIN e MAX’ (3).

NOTA: Ver Operação 22, em relação ao volume de 20


óleo que pode ser adicionado para acomodar os
cilindros remotos.

Caso seja necessário adicionar, retirar a tampa de


enchimento (1) e adicionar óleo novo até a marca
superior da vareta de nível. Não encher demais.

NOTA: Pode ser utilizada, no tubo de enchimento,


uma conexão G3/4” (3/4” B.S.P.) para uma manguei-
ra de retorno de cilindros remotos, etc.

Ver seção 3 para a correta especificação do óleo.

Operação 8

separador de água do sistema e filtro 3


de combustível – Figuras 21 e 22

IMPORTANTE: Antes de desligar ou afrouxar qual-


quer parte do sistema de injeção de combustível,
limpar completamente toda a área de trabalho
5
para evitar contaminação. Repetir o procedimento 1
após drenar o sedimentador e o filtro, para evitar
aderência de sujeira a componentes do sistema de
combustível.
2 4
Com referência à Figura 21, caso seja possível visu-
alizar água ou sedimentos no copo (1) do sedimenta- 21
dor, o mesmo deverá ser drenado. Soltar o bujão de
drenagem (2), uma a duas voltas, permitindo que o
combustível contaminado saia. Após a drenagem do
sedimentador, apertar o bujão de drenagem (2).
Drenar também o filtro de combustível (3). Des- NOTA: Recolher o combustível drenado e descartá-
conectar o conector (4) e então soltar o bujão de lo adequadamente.
drenagem (5), uma a duas voltas, permitindo que NOTA: Para a drenagem do combustível é necessá-
o combustível contaminado saia. Após a drenagem rio acionar a bomba manual (1), Figura 22, repetidas
do filtro, apertar o bujão de drenagem (5) e conectar vezes.
o conector (4).
NOTA: O procedimento a seguir, deverá ser utilizado
sempre que ocorra troca do filtro de combustível,
falta de combustível para o motor ou seja instalado
novo conjunto de filtros.

2-13
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Soltar o engate rápido da mangueira de alimentação


da bomba injetora, permitindo que o combustível
contaminado saia. Pressionar a bomba manual (1),
Figura 22, algumas vezes até o combustível sair
sem bolhas de ar. Fixar novamente o engate rápido.
Pressionar a bomba manual mais algumas vezes até
sentir resistência, indicando que o sedimentador e o
filtro de combustível estão cheios. 1

Não é necessário sangrar o sistema. Acionar o motor


de partida com o acelarador totalmente acionado, até
a partida do motor. Quando o motor funcionar suave-
mente, desligar a chave de partida para pará-lo.
22

Operação 9

Todas os pontos de lubrificação - Figuras


23 a 29

Olear todas as articulações e utilizar engraxadeira


nos pontos de graxa, conforme indicado nas Figuras
23 a 29.

Ver seção 3 para a correta especificação da graxa


lubrificante.

Articulação do Cilindro de Direção (4WD) – Fi-


gura 23
Aplicar graxa ao ponto de lubrificação, conforme
indicado. 23

NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo.


Também existem pontos de graxa idênticos no lado
direito. Os pontos de lubrificação da manga de eixo
que aparecem nesta ilustração não precisam ser
lubrificados nesta operação. Ver Operação 11, na
manutenção de 300 horas.

Pino Frontal do Eixo Dianteiro (4WD) – Figura


24
Aplicar graxa lubrificante na graxeira, conforme
indicado.

24

2-14
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Pino Traseiro do Eixo Dianteiro (4WD) – Figura


25
Aplicar graxa lubrificante na graxeira, conforme
indicado.

25

Eixo Transversal da Embreagem – Figura 26


Aplicar graxa lubrificante na graxeira, conforme
indicado.

26

Barra de Tração com Roletes (se instalada) –


Figura 27
Aplicar graxa ao ponto de lubrificação como se
indica.

27

2-15
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Tirante Esquerdo do Levantador – Figura 28


Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme
indicado.

28

Tirante Direito do Levantador – Figura 29


Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme
indicado.

29

2-16
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Cada 300 horas efetuar as verificações


anteriores mais as seguintes:

IMPORTANTE: A operação 10 descreve o período


normal da troca do óleo e do filtro do motor às 300
horas. Entretanto, o período de troca de óleo pode
ser afetado por outros fatores:

Operação em Temperaturas Baixas


Motores trabalhando em temperaturas abaixo de
–12 o C (10o F) ou em condições severas deverão ter
a troca do óleo a cada 150 horas de trabalho. (O filtro
de óleo só necessitará de substituição no intervalo
normal de 300 horas.

Conteúdo de Enxofre no Diesel


Em alguns países, o diesel disponível, poderá ter um
alto teor de enxofre, nestes casos, a periodicidade
para troca do óleo deverá ser a seguinte:

• Trocar o óleo do motor a cada 150 horas se o


conteúdo do enxofre estiver entre 0,5 e 1,0%.

• Trocar o óleo do motor a cada 75 horas se o


conteúdo de enxofre estiver entre 1,0 e 1,3%.

Ver Seção 3 para a correta especificação e viscosi-


dade do óleo.

Operação 10

Óleo e Filtro do Motor – Figuras 30 a 32

Aquecer o motor até a temperatura normal de tra- 1


balho. Parar o motor e retirar os 2 bujões de dreno
do cárter, localizados nos lados direito e esquerdo
do motor. Recolher o óleo em recipiente adequado.
Retirar e descartar o filtro de óleo (1).

Limpar a área em volta do filtro. Borrifar óleo novo no


anel de borracha do filtro novo e instalá-lo no trator.
Rosquear até as faces se encontrarem. Apertar 3/4
de volta. Não apertar demais.

Recolocar os bujões de dreno.


30

2-17
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Retirar a tampa de enchimento (3) Figura 32 e en-


cher o motor com óleo novo, através do bocal de 1
enchimento. Ligar o motor e funcionar em marcha
lenta por aprox. 1 minuto, para circular o óleo e
depois pará-lo. 2

Aguardar alguns instantes para o óleo chegar ao cár-


ter e então verificar o nível do óleo na vareta (2).

Se necessário, adicionar óleo até que esteja entre as


marcas (3) da vareta de nível. O volume de óleo, cor-
respondente, entre as marcas é de aprox. 3 litros.

NOTA: O nível do óleo não deverá ultrapassar a 31


marca superior da vareta. O excesso de óleo quei-
mará, produzindo fumaça e dando a falsa impressão
do consumo de óleo. Não funcionar o motor com o
nível de óleo abaixo da marca inferior.

Recolocar a tampa de enchimento. 3


Capacidade do óleo (incluindo filtro): 10,0 litros

32

Operação 11

mancais da manga de eixo do eixo dian-


teiro - Figuras 33 e 34
Aplicar graxa nos pontos de lubrificação, conforme
indicado.

Ver seção 3 para a correta especificação da graxa


lubrificante.

Mancais Superiores da Manga de Eixo – Figura


33
Aplicar graxa ao ponto de lubrificação, conforme
indicado e também no mancal do lado direito.

NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo.


33
Caso estejam montados pára-lamas dianteiros, há
previsão na montagem dos suportes, para facilitar
a lubrificação dos mancais superiores.

2-18
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Mancais Inferiores da Manga de Eixo – Figura


34
Aplicar graxa ao ponto de lubrificação, conforme
indicado e também no mancal do lado direito.

NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo.

34

Operação 12

diferencial DO EIXO DIANTEIRO – Figura


35
Retirar o bujão de nível/enchimento (1) e certificar de
que o óleo encontra-se na parte inferior do orifício.
Se necessário, completar com óleo limpo e recolocar
o bujão.

Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

35

Operação 13

TROCAR ÓLEO DOS CUBOS DO EIXO DIANTEI-


RO - Figura 36

Para trocar o óleo do cubo, posicionar a roda es-


querda de forma que o bujão do nível/enchimento
(1) Figura 36, esteja no ponto mais baixo. Retirar o
bujão e drenar completamente o óleo.
Reposicionar a roda de forma que o bujão de nível/
enchimento (1) Figura 36, esteja na posição de 3
horas, conforme mostrado. Abastecer o cubo com
óleo novo até atingir a parte inferior do orifício do
bujão. Recolocar o bujão. Repetir o procedimento
na roda direita.
Ver seção 3 para a correta especificação do óleo. 36

Capacidade de Óleo
do Cubo Dianteiro: 3,0 litros

2-19
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 14

Inspecionar os parafusos e porcas da


estrutura de proteção contra capota-
mento – Figuras 37 a 39

Verificar o torque de aperto dos parafusos da estru-


tura de proteção contra capotamento.

Fixação Inferior (com pára-lamas padrão) – Fi-


gura 37
As fixações inferiores são acessíveis por baixo da
plataforma e encontram-se na traseira e de ambos
os lados. O torque dos parafusos é o seguinte: 37
Parafusos (1) da Estrutura de Protação
Contra Capotamento (EPCC) à 271 Nm
carcaça do eixo traseiro: (200 lbf.pé)

Fixação Inferior (com pára-lamas reforçado) –


Figura 38
As fixações inferiores são acessíveis por baixo da
plataforma e encontram-se na traseira e de ambos
os lados. O torque dos parafusos é o seguinte:

Parafusos (1) da Estrutura de Proteção


contra Capotamento (EPCC) à 210 Nm
carcaça do eixo traseiro: (155 lbf.pé)
38

Fixação Superior (com pára-lamas reforçado)


– Figura 39
As fixações superiores são parafusadas através dos
pára-lamas. Cada pára-lama possui três parafusos
na parte anterior e dois na posterior. Todos os pa-
rafusos são acessíveis por baixo dos pára-lamas,
exceto o parafuso anterior interno, que é provido de
porca e acessível por cima. O torque dos parafusos
e porca é o seguinte:

Parafusos (1) e porca do 170 Nm


chassi ao pára-lamas: (96 lbf.pé)

39

2-20
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 15

regulagem do freio de serviço – Figura


40

O curso morto dos pedais de freio deve ser de 38


mm. Estando os pedais de freio bloqueados, o trator
deverá parar em linha reta, quando os freios forem
aplicados.

A regulagem é feita nas hastes de acionamento dos


freios, sob o trator. Bloquear as rodas, dianteiras e
traseiras, destravar os pedais de freio e soltar o freio
de estacionamento. 40

Soltar a contraporca (1) na haste de acionamento


esquerda e girar a porca de regulagem (2) até que o
curso morto do pedal esquerdo seja 38 mm. Apertar
a contraporca.

Repetir o procedimento na haste de acionamento


direita.

Travar os pedais de freio e executar teste de estrada


para certificar-se de que os freios estão equilibrados
e portanto, param o trator em linha reta.

Qualquer ajuste necessário para balancear a frena-


gem, deverá ser executado no freio direito .

AVISO: Os clientes devem estar informados


sobre a legislação referente aos sistemas de frena-
gem. Os freios devem manter-se em permanente
bom estado, para poder cumprir as disposições
legais e garantir a sua segurança. Se tiver qual-
quer dúvida, contatar o seu Concessionário New
Holland.

2-21
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 16

limpar separador de água e trocar fil-


tro de combustível – Figuras 45 e 46 3

IMPORTANTE: Antes de desligar ou afrouxar qual-


quer parte do sistema de injeção de combustível,
limpar completamente toda a área de trabalho 5
1
para evitar contaminação. Repetir o procedimento
após drenar o sedimentador e o filtro, para evitar
aderência de sujeira a componentes do sistema de
combustível. 2 4

Soltar o bujão de drenagem (2), Figura 45, uma a 45


duas voltas, permitindo que o combustível contami-
nado saia do copo (1) do sedimentador.

Girar o copo (1) do sedimentador no sentido anti-


horário e retirá-lo. Utilizando combustível limpo, lavar
o copo e reinstalá-lo. Apertar o bujão de drenagem
(2).

Drenar o filtro de combustível (3), desconectando


o conector (4) e então soltar o bujão de drenagem
(5), uma a duas voltas, permitindo que o combustível
contaminado saia. Soltar e descartar o elemento
filtrante.

Instalar elemento e junta, novos. Apertar o bujão de


1
drenagem (5) e conectar o conector (4).

NOTA: Recolher o combustível drenado e descartá-


lo adequadamente.

NOTA: Para a drenagem do combustível é necessá-


rio acionar a bomba manual (1), Figura 46, repetidas
46
vezes.

Certificar-se de que o bujão de drenagem esteja


fechado. Soltar o engate rápido da mangueira de
alimentação da bomba injetora, permitindo que o
combustível contaminado saia. Pressionar a bomba
manual (1), Figura 46, algumas vezes até o combus-
tível sair sem bolhas de ar. Fixar novamente o engate
rápido. Pressionar a bomba manual mais algumas
vezes até sentir resistência, indicando que o sedi-
mentador e o filtro de combustível estão cheios.

Não é necessário sangrar o sistema. Acionar o motor


de partida com o acelarador totalmente acionado,
até a partida do motor.

2-22
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Cada 600 horas efetuar as verificações


anteriores mais as seguintes:
1
operação 17

trocar elemento externo do filtro de


ar do motor - Figura 41

Retirar o elemento externo, conforme descrito na


operação 1 e descartá-lo.

Limpar internamente a carcaça do filtro de ar, utili- 41


zando um pano úmido que não solte fiapos, tomando
cuidado para não danificar o elemento interno. Ins-
talar um novo elemento externo.

Operação 18

Trocar os filtros de óleo do hidráulico


– Figuras 42 1

Limpar a área em volta do(s) filtro(s) do óleo hidráu-


lico, e então soltar e descartá-lo(s).

NOTA: O filtro principal (1) Figura 42, está instalado


sob a plataforma, no lado direito.

Limpar o canal de entrada e a face do filtro. Untar


com óleo limpo a vedação de borracha de cada filtro
novo e montar no trator. Rosquear até as faces se 42
encontrarem, depois apertar 3/4 de volta. Não apertar
em demasia

2-23
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 19
1
Verificar a folga das válvulas do mo- 2
tor – Figuras 43 e 44

Com o motor frio, retirar as tampas das válvulas (2)


Figura 43, após retirar seus parafusos de fixação (1)
Figura 43. Retirar as tampas das válvulas e verificar
a folga.

Para regular a folga das válvulas, girar o virabrequim


até a abertura total de qualquer par de válvulas na
coluna “Válvulas Abertas”. Verificar e ajustar o cor-
respondente par de válvulas na coluna “Ajuste das 43
Válvulas”.

Válvulas Abertas Ajuste das Válvulas


1 Admissão/3 Escape 2 Escape/4 Admissão
3 Admissão/4 Escape 1 Escape/2 Admissão
2 Escape/4 Admissão 1 Admissão/3 Escape
1 Escape/2 Admissão 3 Admissão/4 Escape
1

Utilizar um calibrador de lâminas (2) Figura 44, 4


para verificar a folga entre a haste da válvula (3) e o 2
balancim (4). Girar o parafuso da regulagem (1) do
balancim para obter a folga correta.

A folga correta das válvulas é: 3


Admissão 0,20 – 0,30 mm (0,008 – 0,012
pol.)
44
Escape 0,45 – 0,55 mm (0,018 – 0,022 pol.)

2-24
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Cada 1200 horas ou 12 meses (o


que ocorrer primeiro) efetuar as verificações
anteriores mais as seguintes:

Operação 20

Limpar e calibar os injetores de com-


bustível – Figuras 47 a 49

ATENÇÃO: Vazamento de diesel ou óleo


hidráulico sob pressão pode penetrar na pele oca-
sionando danos sérios.

• Não utilizar a mão para verificar vazamentos.


Utilizar cartão de papel para essa verificação.
Utilizar óculos de segurança.

• Parar o motor e aliviar a pressão antes de ligar


ou desligar a tubulação de combustível.

• Apertar todas as conexões antes de ligar o motor


ou ligar a tubulação de combustível.

Se qualquer fuido for injetado na pele, consultar


um médico imediatamente, pois do contrário pode
resultar em gangrena.

Os injetores deverão ser limpos e calibrados pelo


Concessionário New Holland ou por um especialista
técnico de injetores. O texto a seguir admite que você
possua um jogo de injetores de reposição, que possa
receber manutenção quando da sua conveniência e
instalado nesta manutenção de 1200 horas.

NOTA: Modificação ou calibragem do equipamento


de injeção fora das especificações, podem invalidar
a garantia.

IMPORTANTE: Limpar muito bem a área de trabalho


antes de afrouxar ou abrir qualquer parte do sistema
de combustível.
3
IMPORTANTE: Colocar tampões em todas as tu- 1
bulações ou injetores de combustível para evitar
entrada de poeiras.

Soltar as conexões do tubo de alta prssão dos inje-


tores nas extremidades da bomba injetora. Desco-
nectar os tubos de alta pressão (3), Figura 47, dos
injetores e a linha de retorno (4) nos injetores (1).
Descartar as arruelas de cobre (2) de ambos os lados
do banjo da linha de retorno. 4

47

2-25
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Soltar a porca de fixação e retirar o bico injetor (1),


Figura 48. Se necessário, girar o injetor para auxiliar 1
sua remoção.

Caso você não possua um jogo de injetores de re-


posição, cobrir as extremidades dos tubos, os aloja-
mentos dos injetores no cabeçote e as aberturas de
retorno, para evitar a penetração de impurezas.

Retirar a arruela de cobre (2) da ponta do injetor, 2


Figura 48, de cada um dos injetores. Eliminar as
arruelas de cobre. 48

Utilizando arruelas de cobre novas, instalar os in-


jetores de reposição e apertá-los com torque de 60
Nm (6,0 kgf.m).

Instalar a tubulação de retorno, utilizando novas ar-


ruelas em cobre, em cada lado do banjo. Apertar o
parafuso de fixação com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m).
Reconectar os tubos da bomba injetora e apertar as
conexões com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m).

Certificar-se de que o separador de água e filtro de


combustível estejam cheios, conforme descrito na
Operação 19, além de não precisar sangrar o sis-
tema. Acionar o motor de partida com o acelarador
totalmente acionado, até a partida do motor. Quan-
do o motor funcionar suavemente, girar a chave de
partida para posição 2, Figura 49. 49

Operação 21

Substituir óleo da transmissão, do hi-


dráulico e do eixo traseiro – Figuras 50
a 52

Com o óleo quente, retirar o bujão de dreno (1) Figura


50, que é acessível por um furo da barra de tração
ou dispositivo de reboque. Deixar o óleo escorrer
em um recipiente adequado. Recolocar o bujão de
dreno após total drenagem do óleo.

50

2-26
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Com tração 4WD, o eixo traseiro é drenado através


da caixa de transferência. Retirar o bujão de dreno
(1) Figura 51. Deixar o óleo escorrer em um recipien-
te adequado. Recolocar o bujão de dreno após total
drenagem do óleo.

Soltar e retirar a tampa de enchimento (1) Figura


52, e encher o eixo traseiro, verificando o nível pela
vareta (2). O nível do óleo deverá estar entre as
marcas (3) da vareta.

Ligar o motor para circular o óleo, distender todos


os cilindros e parar o motor. Verificar o nível de óleo
com a vareta, se necessário, adicionar óleo novo. 51
Não encher demais.

Ver seção 3 para a correta especificação do óleo.

Capacidade do Óleo
Eixo Traseiro/Transmissão: 66 litros

NOTA: Quando operar com cilindros remotos, o


nível do óleo do eixo traseiro será afetado. Quando
adicionar óleo ao eixo traseiro para acomodar as
necessidades dos cilindros remotos, não poderá
ser adiconado mais de 45 litros para atingir a marca
superior da vareta de nível, estando os cilindros
totalmente extendidas.

Alternativamente, cilindros remotos com capacidade


de até 18 litros de óleo podem ser conectados ao
52
sistema hidráulico do trator sem adição de óleo,
considerando que o trator esteja sendo operado em
terreno plano.

Operação 22

Bateria – Figura 52a

Desrosquear e retirar as seis tampas da face superior


da bateria.

Para evitar a formação de zinabre (corrosão), os


bornes da bateria deverão ser limpos e cobertos
com vaselina.

IMPORTANTE: Se a bateria estiver descarregada


e a tensão nos terminais for inferior a 7 volts, a 52a
recupe­ração exigirá um processo especial de carga.
Contatar o seu Concessionário New Holland.

2-27
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 23

trocar o óleo do eixo dianteiro (se ins-


talado) – Figuras 53 e 54

Retirar o bujão de dreno (1) Figura 53, sob a car-


caça do diferencial do eixo dianteiro. Deixar o óleo
escorrer.

53

Retirar o bujão de nível/enchimento (1) Figura 54, da


face anterior, lado esquerdo do eixo dianteiro.

Quando o óleo tiver drenado totalmente, recolocar


o bujão de dreno e encher o eixo com óleo novo até
atingir a parte inferior do orifício do bujão de nível/
enchimento.

Capacidade de Óleo
do Eixo Dianteiro: 7,0 litros

54

2-28
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Cada 1200 horas ou 24 meses IMPORTANTE: É mandatório que seja utilizada


(o que ocorrer primeiro) efetuar as uma tampa de pressão aprovada. Se a tampa for
perdida ou danificada, obter uma de reposição no
verificações anteriores mais as seguintes:
seu Concessionário New Holland.
Nunca colocar o líquido de arrefecimento frio num
Operação 24 motor quente. A diferença nas temperaturas poderá
ocasionar fratura do motor ou do cabeçote.
sistema de arrefecimento do motor –
Figuras 56 a 58
Desconectar a mangueira inferior do radiador e
Durante a fabricação, o sistema de arrefecimento deixar drenar o líquido de arrefecimento. Soltar e
do motor é cheio com uma mistura de água e anti- retirar os bujões de dreno (1) Figura 56, do lado
congelante da mais alta qualidade. O anticongelante direito do bloco do motor e drenar o líquido de ar-
contém um inibidor químico. Este inibidor amplia e refecimento.
estende a proteção oferecida por anticongelantes
convencionais.
Retirar as tampas do radiador e do tanque de ex-
O inibidor: pansão Figura 57, para aumentar a velocidade de
drenagem.

• Ampliará a proteção anticorrosiva.

• Reduzirá a formação de crostras.

• Minimizará a erosão na parede dos cilindros.

• Reduzirá a formação de espuma no líquido.


1

O inibidor químico deve ser recomposto, em inter-


valos, para manter um ótimo nível de proteção. Esta
proteção é proporcionada pela drenagem e lavagem 56
do sistema, seguida pelo enchimento com uma so-
lução contendo 40% de Ambra Agriflu, ou onde não
houver sua disponibilidade, com uma cuidadosa
dosagem de inibidor químico. Ver o texto seguinte.

Drenagem e Enchimento do Sistema de Arrefe- 1


cimento

ATENÇÃO: O sistema de arrefecimento traba-


lha sob pressão, controlada pela tampa de pressão
do radiador. É perigoso retirar a tampa enquanto o
sistema estiver quente. Quando o sistema arrefecer,
girar a tampa (1) com um pano grosso até a primeira
trava, permitindo a saída da pressão, após isso retirar
a tampa. Evitar o contato do líquido de arrefecimento
com a pele. Observar as recomendações descritas
nas embalagens.
57

2-29
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Após drenar, limpar o sistema com água limpa atra-


vés do bocal (1) do radiador, Figura 57.

Quando o processo de limpeza estiver completo,


instalar a magueira inferior e recolocar os bujões de
dreno do motor. Encher o sistema de arrefecimeno
através do bocal do radiador. 1

Recolocar o tampa de pressão e continuar enchendo


pelo bocal (1) Figura 58, do tanque de expansão,
até que o nível do líquido de arrefecimento coincida
com a marcação no tanque de expansão. Recolocar
a tampa do tanque de expansão.
58
NOTA: Para evitar a entrada do ar no sistema, encher
o radiador tão devagar quanto possível, para saírem
todas as bolhas de ar.

O líquido de arrefecimento a ser utilizado depende


das disponibilidades locais. Ver o texto seguinte:

Utilizando Anticongelante Ambra Agriflu


(NH900A)
Utilizar uma solução contendo 60% de água limpa
e 40% de anticongelante. O inibidor presente no
anticongelante será suficiente para proteger seu
motor por até 1200 horas ou dois anos, o que ocorrer
primeiro.
Misturar o conteúdo total de duas embalagens de
Utilizando um Anticongelante Adequado inibidor em 9,5 litros de água limpa e 9,5 litros de
Onde não houver disponibilidade de anticongelante anticongelante. Qualquer excesso de líquido de
com as especificações acima, utilizar um anticonge- arrefecimento, deve ser mantido em recipiente es-
lante de boa qualidade, pré-misturado com 5% de pecialmente marcado e utilizado para completar o
inibidor químico. O inibidor encontra-se disponível no nível do sistema de arrefecimento.
seu Concessionário New Holland, em embalagens
de 473 ml. A embalagem possui uma graduação
externa em incrementos de 29,5 ml. Utilizando Apenas Água
Se onde você mora não há disponibilidade de
anticongelante, utilizar água limpa pré-misturada
ATENÇÃO: A solução contendo inibidor é com 5% de inibidor químico. O inibidor encontra-se
irritante para a pele e os olhos. Ele contém hidróxido disponível no seu Concessionário New Holland, em
de potássio. embalagens de 473 ml. A embalagem possui uma
graduação externa em incrementos de 29,5 ml.
• Evitar o contato com os olhos ou prolongado
com a pele.
Misturar o conteúdo total de duas embalagens de
• Utilizar óculos de segurança durante o manu- inibidor em 19 litros de água limpa. Isto produzirá
seio. mais mistura de arrefecimento do que o necessá-
rio. O excesso de líquido de arrefecimento, deve
• No caso de contato com os olhos, lavar com ser mantido em recipiente especialmente marcado
água por 15 minutos e recorrer a assistência e utilizado para completar o nível do sistema de
médica. arrefecimento.

• Lavar a pele com água e sabão após o manu-


seio.

• Manter fora do alcance de crianças.

2-30
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Após Abastecer o Sistema - Todas as Soluções


de Arrefecimento

Verificar se nível do líquido de arrefecimento se en-


contra em conformidade com a marcação no tanque
de expansão, Figura 58.

Dar partida no motor para circular o líquido de ar-


refecimento. Parar o motor o abastecer o radiador,
pelo tanque de expansão, com a mesma mistura
refrigerante, conforme previamente descrito.

NOTA: O nível do líquido de arrefecimento baixará


à medida que for bombeado para o sistema.

Se não iniciar o trabalho imediatamente após a subs-


tituição do líquido de arrefecimento, deixar funcionar
o motor por uma hora para certificar-se de que o
anticongelante e/ou inibidor químico encontra-se
disperso em todo o sistema de arrefecimento. Deixar
o motor arrefecer e efetuar uma verificação final para
certificar-se de que o nível do líquido está correto.

Especificação do Anticongelante:
Ambra Agriflu (NH 900 A)

Especificação da Água Pura:


Dureza Total 300 partes por milhão
Cloretos 100 partes por milhão
Sulfatos 100 partes por milhão

Capacidade do Sistema
de Arrefecimento: 15,0 litros

1
Operação 25

Trocar o elemento interno do filtro de


ar do motor – Figura 59

O elemento interno (1), do filtro de ar, deve ser tro-


cado a cada 1200 horas ou a cada dois anos, o que
ocorrer primeiro. Este serviço deve ser executado
por um Concessionário New Holland.
59

2-31
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Manutenção Geral (para ser efetuada


quando necessário)
1 2
As ilustrações e textos a seguir, detalham procedi-
mentos que não precisam de ser executados nas
rotinas básicas.

Operação 26

Regulagem dos faróis e Substituição


de lâmpadas 1 2
60
Faróis Dianteiros – Figuras 60 e 61
Para não ofuscar condutores que trafegam em
sentido contrário, regular o ângulo do feixe da luz
dos faróis dianteiros. Cada farol encontra-se fixo ao
suporte por três parafusos com molas de pressão
(1) e (2) Figura 60. O feixe de luz pode ser ajustado
vertical ou lateralmente, girando-se um ou outro
parafuso, de acordo com a necessidade.

Para substituir uma lâmpada do farol dianteiro, abrir


o capô para acessar a parte traseira do farol.

IMPORTANTE: Todos os faróis possuem lâmpadas


halógenas. Nunca tocar com os dedos numa lâm-
pada de halogêneo. A umidade natural dos dedos
pode queimar a lâmpada quando ligada. Utilizar
um pano limpo ou lenço ao manusear lâmpadas de
halogêneo.
61

Retirar o conector elétrico (2) Figura 61 e depois a


cobertura de borracha (3) da parte traseira do conjun-
to da lâmpada. Desenganchar a mola retentora (1) e
retirar a lâmpada. Montar pela ordem inversa.

Faróis de Trabalho – Figura 62


Para ter acesso à lâmpada do farol de trabalho,
retirar os dois parafus\os (1) e retirar o conjunto
completo do farol, do seu alojamento. Soltar a mola
e retirar a lâmpada do conjunto do refletor.

IMPORTANTE: Todos os faróis de trabalho possuem


lâmpadas halógenas. Nunca tocar com os dedos
numa lâmpada de halogêneo. A umidade natural
dos dedos pode queimar a lâmpada quando ligada.
Utilizar um pano limpo ou lenço ao manusear lâm-
padas de halogêneo.
62

2-32
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Luzes de Freio/Indicadores de Direção e Lanter-


nas – Figura 63
Embora existam faróis dianteiros e traseiros de
modelos diferentes para mercados diversificados o
acesso as lâmpadas é o mesmo descrito no texto
seguinte.

Todas as lâmpadas de luz de freio/indicador de di-


reção/lanternas são acessíveis após a remoção da
lente plástica. A lente é fixada ao corpo da lanterna
por meio de uma moldura de borracha. Se neces-
sário, utilizar uma chave de fendas larga, no rebaixo
na base da lente, para soltá-la. Tomar cuidado para
não quebrar a lente. 63

As lâmpadas tem um soquete convencional do tipo


baioneta e podem ser retiradas, pressionando e
girando aproximadamente 20o para a esquerda.

IMPORTANTE: Na substituição das lentes ter cui-


dado em não apertar demasiado os parafusos de
fixação.

Lâmpadas do Comutador Oscilante – Figura 64

Alguns comutadores oscilantes são iluminados inter-


namente, com lâmpadas removíveis pela traseira do
conjunto do comutador.

O conjunto do comutador está fixo de cada lado por


uma alça (3) de mola. Utilizar uma pequena chave
de fendas para soltar um dos lados do comutador
permitindo retirar o conjunto do comutador do seu
alojamento. 64

Para trocar a lâmpada pressionar com uma pequena


chave de fendas, na ranhura (2) para empurrar o
retentor (1) da lâmpada da traseira do conjunto. As
lâmpadas são do tipo sem soquete, de 1,2 W e são
de empurrar e fixar no retentor.

Após a troca da lâmpada, colocar o retentor na


traseira do conjunto do comutador até que as alças
se encaixem na ranhura. Recolocar o conjunto do
comutador.

Lâmpadas do Painel de Instrumentos – Figuras


65 e 66
As lâmpadas indicadoras e as do painel de
instrumen­tos são removíveis pela traseira do painel.
Para ter acesso, retirar as duas porcas de fixação da
face traseira do painel de instrumentos e removê-lo.
Desconectar os terminais elétricos da traseira do
painel à medida que necessitar.
65

2-33
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

NOTA: A vista traseira mostrada na Figura 66 pode


diferir o painel instalado no seu trator. Contudo o
processo de remoção das lâmpadas é igual em
todos modelos.

Retirar os seis parafusos (1) Figura 66, que prendem 1


a tampa à traseira do painel.

Girar a lâmpada queimada 1/4 de volta à esquerda


e retirá-la. Recolocar de forma inversa.

66

Operação 27

Fusíveis e relés – Figura 67 e 68


A unidade, caixa de fusíveis e relés, está localizada
abaixo do painel de instrumentos, no lado esquerdo.
Soltar 4 fechos rápidos para remover a tampa metá-
lica e então ter acesso à caixa de fusíveis e relés.

A caixa de fusíveis está localizada atrás do painel do


lado esquerdo do console de instrumentos. Retirar o
painel, conforme descrito na página 2-6.

Há uma previsão para 18 fusíveis na caixa de fusí-


veis, embora nem todos sejam operacionais no seu
trator. Alguns itens podem não estar instalados no
seu trator, contudo os fusíveis para essas caracterís-
ticas encontram-se instalados e podem ser utilizados
como sobressalentes.

IMPORTANTE: Os fusíveis queimados não devem


ser substituídos por outros de capacidade diferen-
te.

67

2-34
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Os fusíveis estão numerados e com código de cores.


Ver Figuras 67 e 68 e o quadro a seguir:

NOTA: Os itens 1 a 4, mostrados na Figura 68 e


listados no quadro (abaixo à direita) são relés. Nem
todos os relés apresentados estarão sendo utiliza-
dos. Consultar o seu Concessionário New Holland
se tiver algum problema com circuitos enumerados
e cuja causa não seja falha do fusível.

68

Fusível A Cor Circuito

1 5 Âmbar Painel de instrumen- Nº Relé Circuito


tos 1 Buzina
2 5 Âmbar Luz de freio 2 Faróis
3 5 Âmbar 4WD e Dual Power 3 Indicadores de direção e pisca alerta
4 Partida
4 15 Azul Luz auxiliar dianteira
5 10 Vermelho Luz auxiliar traseira
6 15 Azul Luz de aviso
7 15 Azul Luz baixa
8 10 Vermelho Buzina
9 10 Vermelho Indicadores de
direção e pisca alerta
10 25 Branco Luz alta
11 15 Azul Alarme (não utiliza-
do)
12 15 Azul Partida a frio
13 15 Azul Farol auxiliar
14 - - Reserva
15 - - Reserva
16 - - Reserva
17 - - Reserva
18 - - Reserva

2-35
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 28
2
ajustar Rotação de marcha lenta do
motor – Figura 69

Para ajustar a rotação de marcha lenta do motor,


soltar a porca de segurança (1) e girar o parafuso
batente (2).
1

A rotação máxima sem carga é ajustada na Fábrica


e só deverá ser reajustada, se necessário, por um
Concessionário New Holland.

69

Operação 29 • Sempre desconectar o cabo terra da bateria,


antes de efetuar serviços com solda elétrica no
proteção dos sistemas elétricos trator ou no implemento acoplado ao mesmo.
Posicionar o grampo do cabo terra do soldador
Para evitar danos aos sistemas elétrico, observe o mais próximo possível da área de soldagem.
sempre o seguinte:
• Nunca permitir que os cabos da solda estejam
• Nunca conectar ou abrir qualquer circuito de sobre, próximo ou cruzem qualquer cabo elétrico
carga, incluindo as conexões das baterias, com ou componente eletrônico durante o processo
o motor em funcionamento. de soldagem.

• Nunca conectar qualquer componente de carga • Sempre desconectar o cabo negativo das ba-
à terra. terias durante sua carga com carregadores.

• Nunca utilizar uma bateria auxiliar com mais de


12V de tensão nominal. IMPORTANTE: A não observância em desconectar
os dois cabos terra das baterias antes de carregá-las
• Sempre observar a polaridade correta da bateria ou executar solda elétrica no trator ou implemento,
durante sua instalação ou ligação de uma bate- resultará em danos aos sistemas eletrônicos e
ria auxilar para dar partida ao motor. Seguir as elétrico.
instruções da seção 1 para dar partida no trator
com bateria auxiliar.
ADVERTÊNCIA: As baterias contêm ácido
sulfúrico. Em caso de contato com a pele, lavar a
área afetada com água durante cinco minutos. Procu-
rar cuidados médicos imediatamente. Evitar contato
com a pele, olhos ou roupas. Utilizar proteção para
os olhos quando trabalhar próximo de baterias

Conectar com e com .

2-36
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

Operação 30 • Retirar a bateria e guardá-la em local seco e


quente. Recarregar periodicamente.
Armazenamento e PREPARO do trator
• Levantar o trator e colocar suportes sob os eixos
Preparando o Trator para Armazenamento para aliviar a carga nos pneus.
Antes de armazenar o trator por um longo período
deve-se tomar os seguintes cuidados: • Pressionar totalmente o pedal da embreagem
e bloqueá-lo nesta posição.
• Limpar o trator.
• Cobrir a abertura do escapamento.
• Drenar o óleo do motor da transmissão/eixo
traseiro e reabastecer com óleo novo. Preparo do Trator para Utilização após Armaze-
namento
• Drenar o reservatório de combustível e colocar
no mesmo aproximadamente 9 litros de com- • Encher os pneus à pressão correta e baixar o
bustível especial para calibragem. Funcionar o trator.
motor por pelo menos 10 minutos, para garantir
uma completa distri­buição do combustível para
calibragem pelo sistema de injeção. Ver o item • Reabastecer o reservatório de combustível.
seguinte antes de ligar o motor.
• Verificar o nível do líquido de arrefecimento no
• Verificar o nível do líquido de arrefecimento radiador.
no radiador. Se faltarem menos de 200 horas
para a próxima troca, drenar, lavar e encher o • Verificar todos os níveis de óleos.
sistema. Ver Operação 24. Funcionar o motor
durante 1 hora para distribuir o líquido por todo • Instalar uma bateria completamente carrega-
o sistema. da.

• Aplicar graxa lubrificante em todos pontos de


• Retirar a tampa do escapamento.
lubrificação.

• Utilizar o sistema hidráulico do trator em Contro- • Ligar o motor e verificar se todos os instrumentos
le de Posição, levantar os braços do levantador e controles funcionam corretamente. Utilizar
hidráulico e deixar levantados. o sistema hidráulico do trator em Controle de
Posição e levantar totalmente os braços do
levantador hidráulico e retirar os suportes.
• Cobrir levemente com vazelina todas as hastes
dos êmbolos dos hidráulicos como por exemplo:
o cilindro da direção, os cilindros auxiliares do • Conduzir o trator sem carga para garantir que
levantador hidraúlico, válvulas de comando, se encontra satisfatoriamente operacional.
etc.

2-37
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS SEÇÃO 2

NOTAS

2-38
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

SEÇÃO 3
ESPECIFICAÇÕES

As especificações nas páginas seguintes são para informação e orientação. Para informações suplemen-
tares referentes ao trator, é favor consultar o seu Concessionário New Holland.

DIMENSÕES GERAIS Todos os Modelos


7630 8030

Altura ao topo do toldo mm 2545 2545


pol. 100,2 100,2

Altura ao topo do escape mm 2695 2695


pol. 106,1 106,1

Vão livre sob o eixo dianteiro mm 575 575


pol. 22,6 22,6

Vão livre sob a barra de tração mm 427 430


pol. 16,8 16,9

Bitola dianteira mm 1640 1640


pol. 64,6 64,6

Bitola traseira mm 1760 1760


pol. 69,3 69,3

Comprimento total mm 4000 4330


(até a extremidade do levantador) pol. 157,5 170,5

Distância entre-eixos mm 2400 2650


pol. 94,5 104,3

Raio mínimo de giro


com freio mm 3277 3454
pol. 129 136

sem freio mm 3660 4040


pol. 144 159

As dimensões acima são


basedas em um trator padrão Dianteiro 14.9 - 28R1 14.9 - 28R1
com os seguintes pneus: Traseiro 23.1 - 30R1 23.1 - 30R1

NOTA: Caso seu trator seja equipado com pneus diferentes dos acima indicados, então as dimensões
variarão devido às diferenças no raio de rolagem e na largura do pneu.

3-1
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

PESO DO TRATOR 7630 8030

No eixo dianteiro kg 1808 1828


lb 3989 4032

No eixo traseiro kg 2078 2088


lb 4583 4605

Peso total (com combustível, kg 3886 3916


óleo e líquido de arrefecimento) lb 8572 8637

NOTA: Os pesos acima indicados baseiam-se em tratores padrão (transmissão 16x4), reservatório de
combustível abastecido, sem operador, lastro ou qualquer outro equipamento opcional.

3-2
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

MOTOR 7630 8030

Nº de cilindros 4 TC 4 TAA

Diâmetro mm 104
pol 4,09

Curso mm 132,0
pol 5,2

Cilindrada cm3 4400


pol3 268,5

Relação de compressão 17,5:1

Potência cv 106 122


kW 78 90

Torque a 1.400 rpm Nm 400 500


kgf.m 40,8 51,0

Ordem de injeção 1-3-4-2

Rotação de marcha lenta rpm 800

Rotação máxima sem carga rpm 2430

Rotação de potência máxima rpm 2200

Folga das hastes das válvulas (a frio)


Admissão mm 0,20 – 0,30
pol 0,008 – 0,012

Escape mm 0,45 – 0,55


pol 0,018 – 0,022

SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Tipo de bomba Impulsor

Diâmetro da ventoinha mm 480


pol 18,9

Número de pás 5

Termostatos
Começa a abrir o
C 79 - 83
o
F 174 - 181
Totalmente aberto o
C 93 - 96
o
F 189 - 205
Tampa de pressão do radiador bar 0,9
lbf/pol2 13

TRANSMISSÕES
Padrão 16 x 4
Opção 8x2
Opção Creeper

3-3
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

TOMADA DE FORÇA 7630 8030

TIPO
Independente simples velocidade Padrão 540 rpm Padrão 540 rpm

Rotação do motor para 540 rpm da TDF 1900

SISTEMA HIDRÁULICO

Tipo de sistema Sensor superior com Controle de Posição e Esforço

Tipo de bomba hidráulica


Bomba de engrenagens na carcaça central Padrão

Fluxo à rotação indicada do motor de 2200 rpm


Bomba de engrenagens l/min 37,0
na carcaça central

Pressão da Válvula de Alívio bar 176 - 182


lbf/pol2 2550 - 2650

VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO


(Centro Aberto ou Centro Fechado)

Válvulas de controle remoto Duas

Fluxo mínimo à rotação indicada do motor de 800 rpm


Válvula de controle remoto l/min 13,0

3-4
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

LEVANTADOR HIDRÁULICO 7630 8030

Números dos fabricantes - benefício mecânico máximo, medida na extremidade dos braços (olhal),
braços na horizontal, pressão hidráulica máxima:

sem cilindro auxiliar kgf 4100


lbf 9043

com um cilindro auxiliar kgf 6560


lbf 14469

Capacidade de levante conforme norma SAE J283 - medida a 610 mm (24 pol) da extremidade dos
braços (olhal):

sem cilindro auxiliar kgf 2600


lbf 5735

com um cilindro auxiliar kgf 3950


lbf 8712

3-5
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

DIREÇÃO HIDROSTÁTICA 7630 8030

Tipo de bomba Deslocamento fixo tipo de engrenagens


Pressão máxima
bar 170
lbf/pol2 2465

Convergência das rodas dianteiras mm 0–6


pol 0 – 0,25

FREIOS

Tipo Disco úmido

Diâmetro do disco (total) mm 223,8


pol 8,81

Número de discos por lado 3

Freio de estacionamento Trava atuando no mecanismo do freio de serviço

EQUIPAMENTO ELÉTRICO

Alternador 12 V - 65 Ah

Regulador Integrado ao alternador

Bateria 12 V - 100 Ah
Livre de manutenção

Motor de partida Engrenamento positivo, operado por solenóide

3-6
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

EQUIPAMENTO ELÉTRICO (continuação) 7630 8030

Auxílio para partida a frio Grelha aquecedora


com temporizador elétrico

Tipo de lâmpadas e potência Faróis 60/55W - H14


Lâmpadas de posição 5W - R5W
Faróis de trabalho 55W - H3
Indicadores de direção 21W - P21W
Lâmpadas de freio/lanterna 21/5W - P21/5W

CAPACIDADE DOS FLUIDOS

Tanque de combustível litros 170

Sistema de arrefecimento litros 15,0

Motor (incluindo filtro) litros 10,0

Transmissão/Eixo traseiro litros 60,0

Eixo dianteiro litros 7,0

Cubos dianteiros litros 1,5


(a quantidade indicada é para
um cubo somente)

NOTA: Quando operar com cilindros remotos, o nível do óleo do eixo traseiro será afetado. Quando adicio-
nar óleo ao eixo traseiro para acomodar as necessidades dos cilindros remotos, não poderá ser adiconado
mais de 45 litros para atingir a marca superior da vareta de nível, estando os cilindros totalmente extendi-
dos. Alternativamente, cilindros remotos com capacidade de até 18 litros de óleo podem ser conectados
ao sistema hidráulico do trator sem adição de óleo, considerando que o trator esteja sendo operado em
terreno plano.

3-7
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

ESPECIFICAÇÕES DE ÓLEOS E LUBRIFICANTES Todos os modelos

Marca New Holland Especificação New Holland Especificação Internacional

Transmissão/Eixo traseiro/Hidráulico, Direção hidrostática, Eixo dianteiro e cubos:


Ambra Multi G NH 410 B API GL4, ISO 32/46 (10W30)

Pontos de lubrificação:
Ambra GR75MD NH 720 A NLGI 2

Motor:
Ambra Super Gold 15W40 NH 330 G API CG-4, MIL -L-2104F

A correta graduação da viscosidade do óleo do


motor depende da temperatura ambiente. Quando
escolher o óleo para o motor do seu trator, consultar
o quadro a direita.

NOTA: Em áreas onde os períodos da temperatura


extrema são longos, a prática de utilização de lubri-
ficantes locais é aceitável: tais como a utilização do
óleo SAE 5W30 em temperatura muito baixas.

Enxofre no Combustível
A troca do óleo do motor está indicada na seção 2.
Contudo a disponibilidade do combustível local po-
derá ter um alto teor de enxofre, nestas condições
a troca do óleo do motor deverá ser ajustada como
segue:

Conteúdo de Enxofre Período de troca


no Combustível do óleo do motor
Abaixo de 0,5% Normal
de 0,5 a 1,0% Metade do normal Não é recomendado a utilização do óleo diesel com
Acima de 1,0% Um quarto do normal teor de enxofre superior a 1,3%.

Sistema de arrefecimento: Utilizar (40%) anticongelante mais (60%) de água limpa desmineralizada.
Ambra Agriflu NH 900 A -

IMPORTANTE: Ver Seção 2 no que diz respeito ao uso de inibidor de corrosão FW-15 onde não houver
disponibilidade do anticongelante acima mencionado.

NOTA: Para reduzir depósitos e corrosão, a água utilizada no sistema de arrefecimento não deverá exceder
os seguintes limites:

Dureza total Cloretos Sulfatos


300 partes por milhão 100 partes por milhão 100 partes por milhão

3-8
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

NOTAS

3-9
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 3

NOTAS

3-10
ÍINDICE SEÇÃO 4

SEÇÃO 4
ÍNDICE

Assunto Seção - Página Nº

Acelerador de mão......................................................................................... 1-7


Acelerador de pé............................................................................................ 1-5
Acoplamento de três pontos........................................................................... 1-33, 3-5
Ajuste da rotação de marcha-lenta................................................................ 2-36, 3-3
Ajuste do assento........................................................................................... 1-3
Alternador....................................................................................................... 3-6
Antes de iniciar a operação............................................................................ 1-1
Anti-congelante.............................................................................................. 2-30, 3-8
Armazenagem do trator.................................................................................. 2-37
Arrefecimento do motor.................................................................................. 2-11, 2-29, 3-8
Assento do operador...................................................................................... 1-3

Barra de tração............................................................................................... 1-39


Barra de tração com roletes........................................................................... 1-39, 2-15
Barra de tração oscilante............................................................................... 1-39
Barras telescópicas........................................................................................ 1-36
Barras inferiores............................................................................................. 1-33
Batentes da direção....................................................................................... 1-42
Bateria............................................................................................................ 3-6
Bloqueio do diferencial................................................................................... 1-6

Capacidades.................................................................................................. 3-7
Capacidades dos fluidos................................................................................ 3-7
Capô............................................................................................................... 2-4
Chave de partida............................................................................................ 1-7
Cilindros de duplo efeito................................................................................. 1-30
Cilindros de simples efeito............................................................................. 1-30
Cilindros remoto............................................................................................. 1-29
Cinto de segurança........................................................................................ 1-4
Combustível................................................................................................... 0-xii, 1-9, 2-2, 2-17
Conduzir o trator............................................................................................. 1-21
Console de instrumentos................................................................................ 1-7, 2-6
Controle de parada do motor......................................................................... 1-7
Controles manuais e interruptores................................................................. 1-7
Convergência das rodas dianteiras................................................................ 1-42
Corrente de segurança................................................................................... 1-38
Correntes estabilizadoras............................................................................... 1-36
Cuidados com os pneus................................................................................. 1-53, 2-12

Decalque das velocidades de deslocamento................................................. 1-17


Dimensões do trator ...................................................................................... 3-1
Dimensões gerais........................................................................................... 3-1
Direção........................................................................................................... 3-6

4-1
ÍINDICE SEÇÃO 4

Assunto Seção - Página Nº

Direção hidrostática........................................................................................ 3-6


Drenagem do filtro de combustível/sedimentador.......................................... 2-13
Drenagem do sistema de arrefecimento........................................................ 2-29
“Dual Command”............................................................................................ 1-8, 1-15

Embreagem.................................................................................................... 1-5, 2-12, 2-15


Equipamento elétrico...................................................................................... 2-32, 2-36, 3-6
Equipamento hidráulico de fluxo contínuo..................................................... 1-31
Especificação do motor.................................................................................. 3-3
Especificação dos óleos................................................................................. 3-8
Estabilizadores telescópicos.......................................................................... 1-37
Estrutura de proteção contra capotamento.................................................... 0-xii, 1-2, 2-24

Faróis............................................................................................................. 1-8, 2-32


Faróis de trabalho.......................................................................................... 1-8, 2-32
Filtro de ar...................................................................................................... 2-8, 2-22, 2-31
Filtro de ar sêco.............................................................................................. 2-8, 2-22
Filtro de combustível...................................................................................... 2-13, 2-23
Filtro de óleo do motor................................................................................... 2-17
Filtro hidráulico............................................................................................... 2-22
Filtros - combustível....................................................................................... 2-13, 2-23
Filtros - hidráulico........................................................................................... 2-22
Filtros - motor................................................................................................. 2-17
Freio de estacionamento................................................................................ 1-5, 3-6
Freio de pé..................................................................................................... 1-6, 2-21, 3-6
Freios............................................................................................................. 1-6, 2-21, 3-6
Fusíveis e relés.............................................................................................. 2-34

Iluminação do trator........................................................................................ 1-8, 2-32


Indicadores..................................................................................................... 1-9
Indicadores de direção................................................................................... 1-8, 2-33
Indicadores e luzes de aviso.......................................................................... 1-10
Injetores.......................................................................................................... 2-25
Injetores de combustível................................................................................ 2-25
Interruptor das luzes....................................................................................... 1-8
Interruptores................................................................................................... 1-7, 2-33

Lastro............................................................................................................. 1-48, 1-50, 1-52


Lastro do trator............................................................................................... 1-48, 1-50, 1-52
Lastro e pneus................................................................................................ 1-48
Lastro líquido.................................................................................................. 1-52
Levantador hidráulico..................................................................................... 1-33
Limitações de lastro....................................................................................... 1-49
Lubrificação do motor..................................................................................... 2-10, 2-17
Lubrificantes................................................................................................... 3-8
Luzes de aviso............................................................................................... 1-10
Luzes de freio................................................................................................. 2-33

Manutenção de 10 horas................................................................................ 2-1, 2-10


Manutenção de 50 horas................................................................................ 2-12
Manutenção de 300 horas.............................................................................. 2-17
Manutenção de 600 horas.............................................................................. 2-22
4-2
ÍINDICE SEÇÃO 4

Assunto Seção - Página Nº

Manutenção de 1200 horas/anual.................................................................. 2-25


Manutenção de 1200 horas/bianual............................................................... 2-29
Manutenção do filtro de ar.............................................................................. 2-8
Manutenção geral........................................................................................... 2-32

Óleo da transmissão/hidráulico/eixo traseiro................................................. 2-13, 2-26


Óleo do eixo traseiro/transmissão/hidráulico................................................. 2-13, 2-26
Óleo do hidráulico/eixo traseiro/transmissão................................................. 2-13, 2-26
Operação em controle de esforço.................................................................. 1-25, 1-26
Operação em controle de posição................................................................. 1-25

Padrão das marchas...................................................................................... 1-15, 1-17


Painéis de acesso.......................................................................................... 2-6
Painel de instrumentos . ................................................................................ 1-9, 2-33
Parada do motor............................................................................................. 1-14
Partida do motor............................................................................................. 1-11
Partida do motor com bateria suplementar.................................................... 1-13
Pesos............................................................................................................. 3-2
Pesos de ferro fundido................................................................................... 1-50
Pesos do trator............................................................................................... 3-2
Plaqueta de identificação do veículo.............................................................. 0-iii
Pontos de lubrificação.................................................................................... 2-14
Porcas de roda............................................................................................... 2-12
Precauções de segurança.............................................................................. 0-vii
Preparação do trator (após armazenagem)................................................... 2-37
Pressão e carga dos pneus............................................................................ 1-54
Procedimento de amaciamento...................................................................... 1-20
Procedimento de partida/parada do motor..................................................... 1-11, 1-14
Proteções....................................................................................................... 2-36

Quadro de lubrificação e manutenção........................................................... 2-7

Radiador......................................................................................................... 2-11, 2-29


Reboque e transporte do trator...................................................................... 0-vi
Regulagem da bitola das rodas dianteiras..................................................... 1-41
Regulagem da bitola das rodas traseiras....................................................... 1-43
Regulagem de válvulas.................................................................................. 2-23, 3-3
Relés.............................................................................................................. 2-34
Remoção do painel........................................................................................ 2-6, 2-33
Rodas e pneus............................................................................................... 2-12
Rodas traseiras de ajuste manual.................................................................. 1-43
Rodas traseiras de regulagem mecânica....................................................... 1-44
Rodas traseiras duplas................................................................................... 1-47
Rotação de marcha-lenta do motor................................................................ 2-36, 3-3

Sangrar cilindros remotos.............................................................................. 1-32


Sedimentador separador (sedimentador)....................................................... 2-13, 2-23
Símbolos universais....................................................................................... 0-xviii
Sinalização de emergência............................................................................ 1-7
Sistema de arrefecimento.............................................................................. 2-11, 2-29, 3-3
Sistema de proteção em capotamento (EPCC)............................................. 0-xii, 1-2, 2-20

4-3
ÍINDICE SEÇÃO 4

Assunto Seção - Página Nº

Sistema hidráulico.......................................................................................... 1-25, 3-4


Substituição de lâmpadas.............................................................................. 2-32
Super-redutor................................................................................................. 1-17

Tacômetro/horímetro...................................................................................... 1-9
TDF de 1 velocidade...................................................................................... 1-22, 1-24, 3-4
Temperatura do líquido de arrefecimento do motor....................................... 1-9
Tirante superior.............................................................................................. 1-33
Tirantes do levantador.................................................................................... 1-33, 2-16
Tomada de força............................................................................................. 1-22, 3-4
Tomada de força independente...................................................................... 1-22, 3-4
Tração dianteira.............................................................................................. 1-8, 1-20, 2-14, 2-18, 2-27
Transmissão................................................................................................... 1-15, 1-17, 3-3
Troca do filtro de combustível........................................................................ 2-23
Troca dos injetores de combustível................................................................ 2-25
Trocador de calor do óleo............................................................................... 2-11

Válvulas auxiliares de controle remoto........................................................... 1-28, 3-4


Válvulas de controle remoto........................................................................... 1-28, 3-4
Velocidades de deslocamento........................................................................ 1-19

4-4
ÍINDICE SEÇÃO 4

NOTAS

4-5
ÍINDICE SEÇÃO 4

NOTAS

4-6
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