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MANUAL DO OPERADOR

NEW HOLLAND
TS6000
TS6020
TS6030
TS6040
NEW HOLLAND
TS6000
TS6020
TS6030
TS6040
UTILIZAÇÃO
MANUTENÇÃO
ESPECIFICAÇÕES
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

SEÇÃO 2
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

INFORMAÇÕES GERAIS CUIDADOS DE SEGURANÇA

A Seção 2 informa em detalhe os requisitos necessá- Ler e cumprir todas as normas de segurança
rios para manter o seu trator na máxima eficiência. “Manutenção do trator” descritas na seção introdutória
Um quadro de lubrificação e de manutenção, possibi- no início deste Manual.
lita uma consulta rápida a esses requisitos. Se esti-
ver em dúvida a respeito de qualquer item de lubrifica-
ção e manutenção consulte o seu Concessionário New NOTA: Inutilizar devidamente filtros e óleos já
Holland. utilizados.

Esta seção está dividida em 10 partes. Cada parte


refere-se a um intervalo específico de manutenção. O
CUIDADO: Não verificar, lubrificar, reparar ou
cabeçalho de cada item, no início da página, indica o
ajustar o trator com o motor em funcionamento.
assunto coberto na descrição abaixo. No final deste
manual há um índice completo.

Assunto Página NAS PRIMEIRAS 50 HORAS DE


OPERAÇÃO
Informações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-6

Quadro de lubrificação e manutenção . . . . . . . . . . 7 Em adição às operações regulares de manutenção,


verificar os seguintes itens em cada 10 horas ou dia-
riamente durante as primeiras 50 horas de operação.
Manutenção - quando acendem as luzes
de alerta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-9

Manutenção diária das 10 horas . . . . . . . . . . . 10-12


• Verificar o nível do óleo da transmissão, eixo
traseiro e hidráulico.
Manutenção das 50 horas . . . . . . . . . . . . . . . 13-19

• Aperto das porcas das rodas.


Manutenção das 300 horas . . . . . . . . . . . . . . 20-26

• Nível de óleo nos cubos das rodas dianteiras.


Manutenção das 600 horas . . . . . . . . . . . . . . 27-29

Manutenção das 1200 horas, 12 meses . . . . . 30-33


IMPORTANTE: Estacionar o trator em piso nivelado
Manutenção das 1200 horas, 24 meses . . . . . 34-36 e se necessário distender os cilindros antes de verificar
os níveis dos óleos.
Manutenção geral - conforme necessário . . . . 37-46

2-1
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

MANUTENÇÃO NAS PRIMEIRAS 50 HORAS EVITANDO A CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA

Certificar-se de que nas primeiras 50 horas de serviço Para evitar contaminação, quando substituir óleo, fil-
sejam executadas as seguintes operações adicio- tros, etc. limpar sempre a área em redor das tampas
nais. de enchimento, dos bujões de nível, de dreno, da vareta
de nível, e dos filtros, antes de retirá-los. Antes de
• Trocar óleo e filtro do óleo do motor. acoplar cilindros ao controle remoto, certificar-se de
que o óleo dentro deles esteja limpo, não degradado
• Trocar filtro do combustível. e de correta especificação.
NOTA: O filtro do combustível de reposição é maior
que o filtro instaldo na linha de produção. Para evitar a penetração de sujeira durante a opera-
ção de engraxamento, limpar os pontos de lubrifica-
• Trocar filtros do óleo hidráulico/transmissão. ção antes de iniciar a operação. Limpar o excesso de
graxa aplicada.
• Verificar nível de óleo da transmissão, eixo tra-
seiro e hidráulico.
• Verificar nível do óleo do diferencial da tração
dianteira.
• Verificar nível de óleo dos cubos dianteiros. ABASTECIMENTO DO TRATOR
• Lubrificar todos os pontos de graxa.
• Verificar e ajustar os freios. CUIDADO: Quando manusear o diesel
observar o seguinte:
• Verificar todas as uniões das entradas de ar.
• Inspecionar correia Poli-V. Não fumar ou acender fósforo próximo a diesel. Em
circunstância alguma, adicionar ao diesel, gasolina,
• Apertar todas as uniões das mangueiras do sis-
álcool, ou qualquer outro tipo de combustível (mistura
tema de arrefecimento.
de diesel com álcool) devido a riscos de incêndio ou
• Verificar o torque dos parafusos dos pesos dian- de explosão. Num reservatório fechado, como o
teiros (se montados). reservatório de combustível, estas misturas são mais
explosivas que a gasolina pura. Não utilizar estas
• Verificar o torque dos parafusos do arco de segu-
misturas. Além disto, a mistura de diesel não é
rança.
recomendada por não ser adequada a lubrificação do
• Verificar o torque dos parafusos do coletor de sistema de injeção.
escape.
• Limpar os elementos filtrantes do filtro de ar do • Limpar a área da tampa de enchimento e elimi-
motor. nar todos os resíduos.

NOTA: Os itens descritos na verificação da inspeção • Encher o reservatório no fim de cada dia de tra-
das 50 horas são importantes. Caso não sejam balho para eliminar a condensação noturna.
executados, terá como resultado o desgaste prema-
turo dos componentes e limitação da vida útil do trator.
• Nunca retirar a tampa ou abastecer com o motor
em funcionamento.
FLEXIBILIDADE DOS INTERVALOS DE
MANUTENÇÃO • Ao abastecer o reservatório, controlar a manguei-
ra de enchimento.
Os intervalos descritos nos quadros de lubrificação e
manutenção são indicações que devem ser observa- • Não encher o reservatório totalmente. Deixar um
das em condições normais de trabalho. espaço para expansão. Se perder a tampa do
reservatório do combustível, substituir por uma
original e apertá-la firmemente.
Regular os intervalos conforme condições ambientais
e de trabalho. Encurtar os intervalos em condições
adversas de trabalho (chuvosas, barrentas, arenosa e • Limpar qualquer combustível derramado,
muita poeira). imediatamente.

2-2
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

REQUISITOS DO COMBUSTÍVEL Para melhor economia de combustível e sempre que


as temperaturas permitam, utilizar o combustível Nº
A qualidade do combustível utilizado é um fator im- 2-D.
portante, do qual, depende o funcionamento e a vida
útil do motor. Os combustíveis devem estar limpos, O combustível 2-D, não deverá ser utilizado a tempe-
bem refinados e não corrosivo aos componentes do raturas inferiores a -7o C. Em temperatura frias o
sistema de combustível. Utilizar um combustível de combustível torna-se espesso não permitindo o funci-
boa qualidade, adquirido num revendedor de confian- onamento do motor. (Contatar seu Concessionário
ça. caso isto aconteça),

Utilizar Número 2-D em temperaturas acima de -7oC Para certificar que o combustível possui as caracte-
(20oF). rísticas recomendadas, procurar a ajuda de um
revendedor de confiança. A responsabilidade de um
Utilizar Número 1-D em temperaturas abaixo de -7oC combustível limpo, é tanto do revendedor do combus-
(20oF). tível como do cliente.

Para ter ótima combustão e mínimo desgaste do


BIODIESEL
motor, o combustível escolhido deverá estar de acor-
do com a aplicação e os requisitos necessários des-
critos no “Quadro de Seleção do Combustível”. O combustível biodiesel B5, conforme especificação
ANP, está aprovado para utilização nos tratores New
Holland.

QUADRO DA ESCOLHA DO COMBUSTÍVEL ARMAZENAMENTO DO COMBUSTÍVEL

Para garantir que o combustível armazenado esteja


Classificação Ponto Caracterí- Conteúdo livre de poeiras, água e de outros agentes
geral do final de ticas de de contaminadores, tomar as seguintes precauções.
combustível ebulição cetanas enxofre
(máx) (mín) (máx) • Armazenar o combustível em reservatórios de ferro
preto e não galvanizados, pois a película de zinco
No. 1–D 288oC 40 * 0,3% reagirá em contato com o combustível formando
(550oF) componentes que contaminarão a bomba injetora
e os injetores.

No. 2–D 357oC 40 0,5%


• Colocar os reservatórios de abastecimento, lon-
(675oF)
ge da luz direta do sol e ligeiramente inclinados
em ângulo para que as impurezas se depositem
longe do tubo de saída.

NOTA: Em períodos de paradas longas ou em


• Para facilitar a remoção da umidade e de impu-
condições de temperaturas frias, abaixo de 0o C
reza, arranjar uma saída de dreno no ponto mais
(32oF) ou em trabalhos contínuos a uma altitude acima
baixo do reservatório e oposto ao tubo de saída.
de 1.500 m (5000 pés), utilizar o combustível Nº 1-D.
• Se o combustível armazenado no reservatório não
*Em trabalhos contínuos a baixas temperaturas ou a
estiver filtrado, quando reabastecer, utilizar um
grandes altitudes, é necessário utilizar um combustí-
funil provido de uma tela muito fina.
vel com no mínimo 45 cetanas.
• Adquirir o combustível em quantidades necessá-
Utilizando diesel com conteúdo de enxofre superior a
rias, para evitar a utilização no inverno de com-
0,5%, torna-se necessário trocar o óleo mais frequen-
bustíveis para verão.
temente, como se indica na tabela de manutenção.

Não se recomenda o uso do diesel com o conteúdo


de enxofre superior a 1,3%.

2-3
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO DO
COMBUSTÍVEL - Figura 1

1. Limpar a área em redor da tampa do reservatório


(1) para evitar a entrada de poeira e contaminar o
combustível. 1

2. Retirar a tampa.

3. Após o reabastecimento, colocar a tampa e


apertá-la.

1
IMPORTANTE: Substituir sempre uma tampa
danificada ou perdida por uma outra original.

Capacidade do reservatório:
TS6000, TS6020, TS6030 150 litros
TS6040 200 litros

REMOÇÃO DE PROTEÇÕES PARA


MANUTENÇÃO

INTRODUÇÃO

Para ter acesso às operações de inspeção, lubrifica-


ção e manutenção, poderá ser necessário abrir ou
retirar os painéis de proteção.

IMPORTANTE: Após a finalização de trabalhos no


trator e antes de pôr o trator em funcionamento instalar
todos os painéis de proteção.

IMPORTANTE: Seguir as instruções descritas sob o


título: Manutenção do Trator com Segurança, no início
deste Manual.

CAPÔ DO MOTOR – Figuras 2 a 5

O capô do motor é articulado na parte traseira para


facilitar o acesso à área do motor para a manutenção
de rotina. Duas molas a gás (localizadas debaixo do
capô) ajudam a levantá-lo, para qualquer uma das duas
posições. Uma haste de segurança segura o capô na
posição selecionada. 1

2-4
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Para abrir o capô, mover o manípulo (1) Figura 2. As


molas a gás sustentarão e levantarão o capô para a
primeira posição, conforme mostrado na Figura 3. O
capô será mantido nesta posição pela correia de
segurança, (1) Figura 3, localizada no centro dianteiro
do capô. Todas as operações de manutenção podem
ser efetuadas com o capô levantado nesta posição.

1
Para fechar o capô, puxá-lo totalmente para baixo.
Um “click” audível significará que o capô está
devidamente trancado. Certificar-se de que o capô
esteja corretamente fechado.
3

Somente é necessário levantar totalmente o capô, para


serviços que sejam melhor executados por seu
Concessionário.

O capô não levanta-se totalmente devido à correia de


segurança. Baixar o capô levemente, para liberar o
engate da correia, (1) Figura 4, liberando o capô para
levantar totalmente, conforme mostrado na Figura 5.
1

Para fechar o capô, da posição de totalmente aberto,


baixá-lo, para prender o engate da correia, puxá-lo
totalmente para baixo. Um “click” audível significará
que o capô está devidamente trancado. Certificar-se
de que o capô esteja corretamente fechado. 4

2-5
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

TAMPAS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS –


Figura 6

Os painéis moldados de cada um dos lados do painel


de instrumento, podem ser facilmente retirados para
manutenção. Afrouxar o manípulo (1) e retirar o painel
direito para ter acesso à caixa de fusíveis, pedais de
freio, etc.

Mais fusíveis (fusíveis “maxi”), relé do motor e relé do


lampejador estão localizados atrás do painel esquer-
do, o qual pode ser retirado de maneira similar. Ver
Operação 33, para mais detalhes.
6

2-6
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Lubrificar
Verificar

Ajustar
Limpar

Drenar
Trocar

Lavar
Intervalo Oper
Serviço Nº. Requisitos de Manutenção
Lâmpada de
alerta acesa. 1 Manutenção do elemento externo do filtro de ar do motor X
Ver pág. 8 e 9.

Cada 10 horas 2 Nível do óleo do motor X X


ou diariamente. 3 Radiador e arrefecedor de óleo X X
Ver pág. 10 a 12. 4 Nível do líquido de arrefecimento do motor X X
5 Nível de água no reservatório do limpa pára-brisas X X

6 Filtros de ar da cabine X
7 Curso morto do pedal da embreagem X X

*
( )
Cada 50 horas.
8
9
Nível do fluido dos freios e da embreagem
Rodas e pneus
X
X
X

Ver pág. 13 a 19. 10 Nível de óleo transmissão/eixo traseiro X X


11 Separador de água e filtro do combustível X
12 Todos os pontos de lubrificação X

#13 Filtro e óleo do motor X


14 Mancais da manga de eixo do eixo dianteiro X
15 Nível de óleo do diferencial do eixo dianteiro X X
Cada 300 horas. 16 Nível óleo dos cubos do eixo dianteiro X X
Ver pág. 20 a 26. 17 Parafusos do arco de segurança/cabine X X
18 Freio de serviço (8x2/16x4) X X
19 Freio de serviço (12x12) X X
20 Freio de estacionamento X X
21 Correia Poli-V X

22 Elemento externo do filtro ar motor X


Cada 600 horas. 23 Filtro(s) do óleo hidráulico X
Ver pág. 27 a 29. 24 Folga das válvulas do motor X X
25 Separador de água e filtro do combustível X X

Cada 1200 horas 26 Injetores do combustível X X X


ou anualmente. 27 Óleo da transmissão/eixo traseiro X
Ver pág. 30 a 33. 28 Óleo do eixo dianteiro/cubos X
29 Filtros de ar da cabine X

Cada 1200 horas 30 Sistema de arrefecimento X


ou 2 anos. 31 Elemento interno do filtro ar motor X
Ver pág. 34 a 36.

32 Equipamento de iluminação X X X
Manutenção 33 Fusíveis e relés X X
Geral. 34 Rotação de marcha lenta do motor X X
Ver pág. 37 a 46. 35 Cabo do “interlock” da embreagem X X
36 Proteção dos sistemas elétricos X
37 Armazenagem e preparo do trator X

# O intervalo da troca do óleo deverá ser reduzido se o combustível contiver alto teor de enxofre e se o
trator trabalhar em temperaturas extremamente frias. Ver página 2-20.

(*) Atenção: Nas primeiras 50 horas de operação, certificar-se de que sejam executadas as operações
adicionais, conforme descrito nas páginas 2-1 e 2-2 deste Manual.

2-7
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

QUANDO ACENDE A LÂMPADA DE


ALERTA

OPERAÇÃO 1
1

MANUTENÇÃO DO ELEMENTO EXTERNO DO


FILTRO DO AR DO MOTOR - Figuras 7 a 12

Limpar o elemento externo quando acender no painel


de instrumentos a lâmpada de restrição, ou a cada
600 horas, o que ocorrer primeiro. Executar a manu- 7
tenção no período máximo de uma hora após a lâm-
pada ter acendido.

IMPORTANTE: Só limpar o elemento externo quando


se acender a lâmpada de restrição ou a cada 600
horas. A freqüente limpeza do filtro, encurtará a vida
do mesmo.
1
O filtro de ar está localizado sob o capô na parte frontal,
sendo composto por um elemento interno e um
elemento externo de papel em um alojamento plástico.
Ver Figura 7.

1. Soltar as travas (1) Figura 7, do alojamento dos


filtros e retiara sua tampa. Suavemente retirar o
elemento externo (1) do conjunto do filtro de ar.
Ver Figura 8.
8

IMPORTANTE: Não retirar nem tocar no elemento


interno (1) Figura 9, exceto para substiuí-lo.

2. Examinar o interior do elemento externo. Se tiver


poeira, este está danificado devendo ser substi-
tuído por outro novo. 1

3. Limpar o elemento externo, utilizando o método


A ou B, dependendo do estado do elemento, no
máximo até 5 vezes.

2-8
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Método A

Bater levemente na palma da mão os extremos do


elemento. Ver Figura 10.

IMPORTANTE: Para não danificar o elemento não


bater contra superfícies duras.

Método B

10
Utilizar ar comprimido que não exceda 2 bar (30 psi).
Introduzir o bocal da mangueira de ar dentro do ele-
mento mantendo-o afastado 150 mm, soprando a
poeira do interior para o exterior. Ver Figura 11.

ATENÇÃO: Utilizar óculos de proteção ao


executar esta operação.

4. Examinar os danos no elemento colocando uma


lâmpada acesa dentro dele. Ver Figura 12. Subs-
tituir o elemento se verificar a passagem de um
fio de luz, ou se existirem áreas onde o papel
esteja menos espesso.

5. Verificar a existência de aglomerados no elemen-


to, deformação no invólucro e danos na junta de
borracha. Substituir o elemento do filtro se esti- 11
ver danificado.

6. Limpar o interior do alojamento do filtro de ar,


com uma vareta e pano úmido: não danificar o
elemento interno. Certificar de que o extremo in-
terno do alojamento esteja limpo e liso, para ga-
rantir uma boa fixação da vedação da borracha
do elemento.

7. Instalar o elemento externo já limpo ou um novo


(1) Figura 8.

Se a lâmpada indicadora de restrição continuar ace-


sa após a limpeza, poderá ser necessário substituir
os elementos interno ou externo. Ver Operações 22 e
31.

12

2-9
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 10 HORAS DE TRABALHO OU


DIARIAMENTE (o que ocorrer primeiro) 1

2
OPERAÇÃO 2

VERIFICAR O NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR –


Figuras 13 e 14

Verificar o nível do óleo do motor com o trator estaci-


onado sobre superfície plana, e após o motor ter sido
desligado a pelo menos cinco minutos. 13

1. Retirar a vareta do óleo (2), Figura 13, do lado


direito do motor, limpar e tornar a introduzi-la.

2. Retirar a vareta do óleo, novamente, e verificar o


nível. O nível do óleo deverá estar entre as marcas
(1), Figura 13, da vareta.

3. Caso seja necessário adicionar óleo, adicionar 3


óleo novo pelo bocal de enchimento (3), Figura
14, até estar entre as marcas da vareta. A quan-
tidade de óleo entre as marcas superior e inferior
é de cerca de 3 litros.

NOTA: Não adicionar óleo acima da marca superior.


O óleo em excesso queimará, produzindo fumaça e
dando a falsa impressão do consumo do óleo. Não
funcionar o motor com o nível de óleo abaixo da marca
inferior da vareta. 14

4. Reinstalar a tampa do bocal de enchimento.

Ver Seção 3 para a correta especificação e viscosida-


de do óleo.

2-10
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 3

LIMPAR AS COLMÉIAS DO RADIADOR, DO TRO-


CADOR DE CALOR DO ÓLEO E DO
CONDENSADOR DO AR CONDICIONADO – Figu-
ras 15 e 16

Verificar se as colméias estão entupidas ou com resí-


duos de palha. Se notar algo, limpar como segue:

__________ ATENÇÃO __________


Proteger os olhos e a roupa durante a operação de
1
limpeza. Manter a área livre de curiosos para evitar
que sejam atingidos por partículas esvoaçantes.

1. Limpar utilizando ar comprimido ou água sob pres-


são que não exceda 7 bares (100 psi). 3
2
2. O condensador do ar condicionado (1) Figura 15
e o trocador de calor do óleo da transmissão (2),
deslocam-se para uma manutenção facilitada.
Para abrir, girar os dois fechos rápidos (3) no
sentido anti-horário.
15

3. Para facilitar o acesso ao radiador, deslizar para


fora o trocador de calor (1) do óleo da transmis-
são e o condensador (2) do ar condicionado, Fi-
gura 16. 2

4. Incidir o jato de água ou de ar através de cada


colméia, e de trás para a frente. Primeiro limpar
o radiador, depois o condensador do ar condicio-
nado e por fim o trocador de calor do óleo da
1
transmissão. Endireitar cuidadosamente qualquer
aleta dobrada.

NOTA: Se qualquer substância oleosa bloquear a


colméia, utilizar uma solução com detergente e re-
mover com água sob pressão. 16

2-11
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 4

VERIFICAR O NÍVEL DO LÍQUIDO DE


ARREFECIMENTO DO MOTOR - Figuras 17 e 18

O seu trator possui um sistema de reaproveitamento 1


de líquido de arrefecimento na forma de uma câmara
de expansão, no reservatório superior do radiador e
de um tanque de expansão externo. Todo refrigerante
expelido para o tanque de expansão, voltará ao radiador
conforme o motor se arrefeça e o refrigerante se
contraia. Entretanto, se o radiador tiver sido enchido
em demasia, o excesso de refrigerante será
descarregado pelo tubo de sobrefluxo e perdido. 17

Com o motor frio, verificar se o nível do líquido de


arrefecimento coincide com a marcação do tanque
de expansão, Figura 17. Se for necessário completar,
retirar a tampa do tanque de expansão e adicionar
solução de arrefecimento.

AVISO: É perigoso retirar a tampa de


enchimento/pressão (1), Figura 18, enquanto o sistema
estiver quente. Quando o sistema arrefecer, girar a
tampa com um pano grosso até a primeira trava,
liberando a pressão antes de retirá-la totalmente. Evitar
o contato do líquido de arrefecimento com a pele.
Observar as recomendações na embalagem do
anticongelante.

18

OPERAÇÃO 5

VERIFICAR O RESERVATÓRIO DO LIMPA PÁRA-


BRISAS (se instalado) - Figura 19

O reservatório do limpa pára-brisas está localizado


por baixo e do lado esquerdo traseiro da cabine. O
mesmo reservatório é utilizado tanto para o pára-bri-
sas dianteiro como para o traseiro.

Retirar a tampa (1) e encher o reservatório com uma


solução de água até a marca MAX (2), na lateral do
reservatório. No inverno utilizar uma mistura com pro-
priedades anticongelantes.

19

2-12
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 50 HORAS
completar as operações precedentes mais as
seguintes:

OPERAÇÃO 6

LIMPAR OS FILTROS DE AR DA CABINE (se mon-


tados) – Figuras 20 e 21

O ar na cabine, introduzido pelo ventilador, passa atra-


vés de dois filtros (1) Figura 20, situados de cada lado
no teto da cabine. Além disto, existem dois filtros de
recirculação. Estes filtros estão instalados no interior
do teto da cabine, um em cada lado, ver Figura 21. 20

Antes de limpar os filtros, desligar o ventilador, fechar


o teto, todas as janelas e uma porta. Fechar energi-
camente a outra porta. A pressão resultante, desalo-
jará grande parte da poeira por baixo do filtros.

NOTA: Em condições úmidas como em certas ma-


nhãs, não ligar o ventilador antes de limpar os filtros.
As partículas de poeira penetrarão no filtro dificultan-
do sua remoção.

Filtros Externos
Afrouxar os parafusos da tampa (1), retirar os ele-
mentos (2) (um de cada lado) e limpá-los:

- Batendo ligeiramente numa superfície plana com


a face externa voltada para baixo;
ou:
- Com ar comprimido a uma pressão inferior a 6,9
bar (7 kgf/cm2 - 99,7 psi);
ou:
- Mergulhar os filtros numa solução de água e um
detergente que não faça espuma durante 15 mi-
nutos;
21
ou:
- Enxaguar com um jato de água a uma pressão
inferior a 2,7 bar (2,8 kgf/cm2 - 39,8 psi) e secar
com ar seco não comprimido.

Limpar as bases (3) dos filtros com um pano. Quando


voltar a montar os elementos, a seta de identificação
deve ficar voltada para o interior da cabine.

Para retirar um filtro, girar o fecho rápido (3) Figura 21,


1/2 volta à esquerda, para liberar a tampa do filtro (2).
Retirar a tampa (2) e o elemento filtrante (1).

2-13
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 7

CURSO MORTO DO PEDAL DA EMBREAGEM


(8X2/16X4) – Figura 22

Verificar o curso morto do pedal da embreagem. Deve


ser de 28 - 41 mm, no pedal da embreagem.

Se for necessário ajuste, soltar a porca-trava (1), retirar


a cupilha (4) e o contra-pino (3). Girar o garfo (2) para
alongar ou encurtar a haste de operação, conforme
seja necessário. Travar o contra-pino com uma cupilha
nova e apertar a porca-trava.
22

OPERAÇÃO 8

VERIFICAR O NÍVEL DO FLUIDO DOS FREIOS E


DA EMBREAGEM - Figura 23

O reservatório do fluido encontra-se a direita, sob a


parte traseira do capô do motor. Tratores com
transmissão 12x12, possuem um reservatório
combinado freio/embreagem. O reservatório para todos
os demais modelos, é somente para os freios.

Visualmente, verificar o nível de fluido no reservatório


que nunca deverá estar abaixo da marca MIN (3).

Se for necessário completar o nível, soltar porca (4),


permitindo que o reservatório gire para fora do seu 23
alojamento. Retirar a tampa de enchimento (1) e
completar, sem transbordar, com óleo mineral para freios
e embreagem até a marca MAX (2). Não encher demais.

ATENÇÃO: Utilizar somente o tipo de fluido


recomendado para freios/embreagem. A mistura de
óleos de diferentes tipos, poderá ocasionar danos no
sistema de frenagem e falha dos freios. Seguir as
instruções da embalagem do fluido de freio. Ver na
Seção 3 a correta especificação do mesmo.

ATENÇÃO: Evitar o contato da pele com fluido


dos freios/embreagem. Observar as recomendações
da embalagem.

Para especificações do fluido para freio/embreagem,


ver Seção 3.

2-14
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 9

PNEUS E RODAS

Condição e Pressão dos Penus


Verificar e ajustar a pressão dos pneus dianteiros e
traseiros. Inspecionar as garras e as laterais dos
pneus, verificando a existência de danos. Ajustar a
pressão dos pneus de acordo com a carga utilizada.
Porcas do disco ao cubo dianteiro 475 Nm
Ver “PRESSÕES E CARGAS DOS PNEUS” na (350 lbf.pé)
Seção 1.
Porcas do disco ao aro dianteiro 240 Nm
NOTA: Se os pneus forem lastreados com solução (177 lbf.pé)
de água e cloreto de cálcio, será necessário utilizar
um calibrador especial para que não ocorra sua Porcas do disco ao cubo traseiro 712 Nm
corrosão. (ajuste manual ou mecânico) (525 lbf.pé)

Porcas do disco ao aro traseiro 240 Nm


(ajuste manual) (177 lbf.pé)
Porcas das Rodas
Verificar o torque de aperto das porcas das rodas Porca do grampo do disco ao aro 250 Nm
dianteiras e traseiras, utilizando um torquímetro (se (ajuste mecânico) (180 lbf.pé)
necessário com um multiplicador de torque). Os
valores de torque estão no quadro ao lado:

OPERAÇÃO 10

VERIFICAR O NÍVEL DE ÓLEO DA


TRANSMISSÃO, DO EIXO TRASEIRO E DO
HIDRÁULICO – Figura 24

Verificar o nível do óleo com o trator estacionado so-


bre superfície nivelada, com todos os cilindros
distendidos e com o motor desligado a pelo menos 5
minutos.

Retirar a vareta do óleo (2) e verificar se o nível de óleo


encontra-se entre as marcas ‘MIN e MAX’ (3).

NOTA: Ver Operação 27, em relação ao volume de


óleo que pode ser adicionado para acomodar os
cilindros remotos.

Caso seja necessário adicionar, retirar a tampa de 24


enchimento (1) e adicionar óleo novo até a marca
superior da vareta de nível. Não encher demais.

NOTA: Pode ser utilizada, no tubo de enchimento,


uma conexão G3/4” (3/4” B.S.P.) para uma mangueira
de retorno de cilindros remotos, etc.

Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

2-15
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 11

3
SEPARADOR DE ÁGUA DO SISTEMA E FILTRO
DE COMBUSTÍVEL – Figuras 25 e 26

IMPORTANTE: Para garantir que seja mantido o ótimo


desempenho do motor, é essencial que sejam
mantidos filtros de combustível corretos, de acordo 5
1
com o esquema de manutenção, detalhado neste
Manual. Antes de desligar ou afrouxar qualquer parte
do sistema de injeção de combustível, limpar
completamente toda a área de trabalho para evitar 2 4
contaminação. Repetir o procedimento após drenar o
sedimentador e o filtro, para evitar aderência de sujeira
a componentes do sistema de combustível. 25

Com referência à Figura 25, caso seja possível


visualizar água ou sedimentos no copo (1) do
sedimentador, o mesmo deverá ser drenado. Soltar o
bujão de drenagem (2), uma a duas voltas, permitindo
que o combustível contaminado saia. Após a drena-
gem do sedimentador, apertar o bujão de drenagem
(2).

Drenar também o filtro de combustível (3). Desconectar


o conector (4) e então soltar o bujão de drenagem (5),
uma a duas voltas, permitindo que o combustível
contaminado saia. Após a drenagem do filtro, apertar
o bujão de drenagem (5) e conectar o conector (4).

NOTA: Recolher o combustível drenado e descartá-


lo adequadamente.

NOTA: Para a drenagem do combustível é necessário


acionar a bomba manual (1), Figura 26, repetidas vezes.

NOTA: O procedimento a seguir, deverá ser utilizado


sempre que ocorra troca do filtro de combustível, falta
de combustível para o motor ou seja instalado novo
conjunto de filtros.

Certificar-se de que haja combustível suficiente no


reservatório e de que todas as conexões estejam
apertadas.
1
Certificar-se de que o copo sedimentador esteja limpo.

Soltar o engate rápido da mangueira de alimentação


da bomba injetora, permitindo que o combustível
contaminado saia. Pressionar a bomba manual (1),
Figura 26, algumas vezes até o combustível sair sem
bolhas de ar. Fixar novamente o engate rápido.
Pressionar a bomba manual mais algumas vezes até 26
sentir resistência, indicando que o sedimentador e o
filtro de combustível estão cheios.

Não é necessário sangrar o sistema. Acionar o motor


de partida com o acelarador totalmente acionado, até
a partida do motor. Quando o motor funcionar
suavemente, desligar a chave de partida para pará-lo.

2-16
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 12

TODAS OS PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO -


Figuras 27 a 33

Olear todas as articulações e utilizar engraxadeira nos


pontos de graxa, conforme indicado nas Figuras 27 a
33.

Ver Seção 3 para a correta especificação da graxa


lubrificante.

Articulação do Cilindro de Direção – Figura 24 27

Aplicar graxa ao ponto de lubrificação, conforme


indicado.

NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo.


Também existem pontos de graxa idênticos no lado
direito. Os pontos de lubrificação da manga de eixo
que aparecem nesta ilustração não precisam ser
lubrificados nesta operação. Ver Operação 14, na
manutenção de 300 horas.

Pino Frontal do Eixo Dianteiro – Figura 28

Aplicar graxa lubrificante na graxeira, conforme indi-


cado.

28

Pino Traseiro do Eixo Dianteiro – Figura 29

Aplicar graxa lubrificante na graxeira, conforme indi-


cado.

29

2-17
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Eixo Transversal da Embreagem – Figura 30

Aplicar graxa lubrificante na graxeira, conforme indi-


cado.

30

Acionamento das Marchas (12x12) – Figura 31

Para ter acesso, deslocar para trás a capa de borracha


e aplicar graxa ao ponto de lubrificação, conforme
indicado.

NOTA: A capa de borracha está removida para facilitar


a visualização.

31

2-18
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Tirante Esquerdo do Levantador – Figura 32

Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme indi-


cado.

32

Tirante Direito do Levantador – Figura 33

Aplicar graxa lubrificante na graxeira conforme indi-


cado.

33

2-19
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 300 HORAS


efetuar as verificações anteriores mais as
seguintes:

IMPORTANTE: A Operação 13 descreve o período


normal da troca do óleo e do filtro do motor às 300
horas. Entretanto, o período de troca de óleo pode
ser afetado por outros fatores:

Operação em Temperaturas Baixas

Motores trabalhando em temperaturas abaixo de –


12o C (10o F) ou em condições severas deverão ter a
troca do óleo a cada 150 horas de trabalho. (O filtro
de óleo só necessitará de substituição no intervalo
normal de 300 horas.

Conteúdo de Enxofre no Diesel

Em alguns países, o diesel disponível, poderá ter um


alto teor de enxofre, nestes casos, a periodicidade
para troca do óleo deverá ser a seguinte:

• Trocar o óleo do motor a cada 150 horas se o


conteúdo do enxofre estiver entre 0,5 e 1,0%.

• Trocar o óleo do motor a cada 75 horas se o


conteúdo de enxofre estiver entre 1,0 e 1,3%.

Ver Seção 3 para a correta especificação e viscosida-


de do óleo.

OPERAÇÃO 13

ÓLEO E FILTRO DO MOTOR – Figuras 34 a 36

Aquecer o motor até a temperatura normal de traba- 1


lho. Parar o motor e retirar os 2 bujões de dreno do
cárter, localizados nos lados direito e esquerdo do
motor. Recolher o óleo em recipiente adequado. Reti-
rar e descartar o filtro de óleo (1).

Limpar a área em volta do filtro. Borrifar óleo novo no


anel de borracha do filtro novo e instalá-lo no trator.
Rosquear até as faces se encontrarem. Apertar 3/4
de volta. Não apertar demais.

Recolocar os bujões de dreno.


34

2-20
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Retirar a tampa de enchimento (3) Figura 36 e encher


o motor com óleo novo, através do bocal de 1
enchimento. Ligar o motor e funcionar em marcha
lenta por aprox. 1 minuto, para circular o óleo e depois
pará-lo. 2

Aguardar alguns instantes para o óleo chegar ao cárter


e então verificar o nível do óleo na vareta (2).

Se necessário, adicionar óleo até que esteja entre as


marcas (3) da vareta de nível. O volume de óleo,
correspondente, entre as marcas é de aprox. 3 litros.

NOTA: O nível do óleo não deverá ultrapassar a marca


superior da vareta. O excesso de óleo queimará, 35
produzindo fumaça e dando a falsa impressão do
consumo de óleo. Não funcionar o motor com o nível
de óleo abaixo da marca inferior.

Recolocar a tampa de enchimento.


3
Capacidade do óleo (incluindo filtro): 10,0 litros

36

OPERAÇÃO 14

MANCAIS DA MANGA DE EIXO DO EIXO


DIANTEIRO - Figuras 37 e 38

Aplicar graxa nos pontos de lubrificação, conforme


indicado.

Ver Seção 3 para a correta especificação da graxa


lubrificante.

Mancais Superiores da Manga de Eixo – Figura


37

Aplicar graxa ao ponto de lubrificação, conforme indi-


cado e também no mancal do lado direito. 37
NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo. Caso
estejam montados pára-lamas dianteiros, há previsão
na montagem dos suportes, para facilitar a
lubrificação dos mancais superiores.

2-21
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Mancais Inferiores da Manga de Eixo – Figura 38

Aplicar graxa ao ponto de lubrificação, conforme


indicado e também no mancal do lado direito.

NOTA: Está mostrado o lado esquerdo do eixo.

38

OPERAÇÃO 15

DIFERENCIAL DO EIXO DIANTEIRO – Figura 36

Retirar o bujão de nível/enchimento (1) e certificar de


que o óleo encontra-se na parte inferior do orifício. Se
necessário, completar com óleo limpo e recolocar o
bujão.

Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

39

OPERAÇÃO 16

CUBOS DO EIXO DIANTEIRO – Figura 40

Posicionar uma roda dianteira com o bujão de nível/


enchimento na posição 3 horas conforme indicado.

Retirar o bujão de nível/enchimento e certificar-se de


que o óleo esteja na parte inferior do orifício. Se
necessário completar com óleo limpo até transbordar
e recolocar o bujão.

Repetir a operação na outra roda dianteira.


40
Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

2-22
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 17

INSPECIONAR OS PARAFUSOS E PORCAS DA


CABINE E DO ARCO DE SEGURANÇA –
Figuras 41 a 43

Verificar o torque de aperto dos parafusos da cabine e


do arco de segurança.

Fixação Frontal da Cabine – Figura 41


As fixações frontais são acessíveis por baixo da cabi-
ne/plataforma e encontram-se em ambos os lados. O
torque dos parafusos/porcas é o seguinte:
41
Porcas (1) do suporte: 340 - 420 Nm
(250 - 310 lbf.pé)

Parafusos (2) do suporte 114 - 146 Nm


à transmissão: (84 - 107 lbf.pé)

Fixação Traseira da Cabine – Figura 42


As fixações traseiras são acessíveis por baixo da
cabine/plataforma e encontram-se em ambos os la-
dos. O torque dos parafusos/porcas é o seguinte:

Porca (1), posterior, do suporte 736 - 1020 Nm


à carcaça do eixo traseiro: (543-752 lbf.pé)

Porca (1), anterior, do suporte 340 - 420 Nm


à carcaça do eixo traseiro: (250 - 310 lbf.pé)

Parafuso e porca (2) do 340 - 420 Nm 42


suporte traseiro: (250 - 310 lbf.pé)

Fixação Inferior – Figura 43

As fixações inferiores são acessíveis por baixo da pla-


taforma e encontram-se na traseira e de ambos os
lados. O torque dos parafusos é o seguinte:

Parafuso (1), de 1” (1x), do


Arco de Segurança (ROPS) 830 - 1020 Nm
à carcaça do eixo traseiro: (612-752 lbf.pé)

Parafuso (1), de 3/4” (3x), do


Arco de Segurança (ROPS) 475 - 585 Nm
à carcaça do eixo traseiro: (350-431 lbf.pé)

43

2-23
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 18

REGULAGEM DO FREIO DE SERVIÇO (8X2/


16X4) – Figura 44

O curso morto dos pedais de freio deve ser de 38 mm


(1,5 pol.). Estando os pedais de freio bloqueados, o
trator deverá parar em linha reta, quando os freios forem
aplicados.

A regulagem é feita nas hastes de acionamento dos


freios, sob o trator. Bloquear as rodas, dianteiras e
traseiras, destravar os pedais de freio e soltar o freio
de estacionamento. 44

Os freios hidráulicos não necessitam de qualquer


regulagem. No entanto, se qualquer peças de
acionamento dos pedais do freio ou o conjunto do
cilindro mestre for substituído ou se a trava do pedal
não prende rapidamente no furo da haste do pedal do
lado direito, ajustar a altura do pedal como segue:

Soltar a contraporca (1) na haste de acionamento


esquerda e girar a porca de regulagem (2) até que o
curso morto do pedal esquerdo seja 38 mm (1,5 pol.).
Apertar a contraporca.

Repetir o procedimento na haste de acionamento


direita.

Travar os pedais de freio e executar teste de estrada


para certificar-se de que os freios estão equilibrados
e portanto, param o trator em linha reta.

Qualquer ajuste necessário para balancear a frenagem,


deverá ser executado no freio direito .

AVISO: Os clientes devem estar informados


sobre a legislação referente aos sistemas de
frenagem. Os freios devem manter-se em permanente
bom estado, para poder cumprir as disposições legais
e garantir a sua segurança. Se tiver qualquer dúvida,
contatar o seu Concessionário New Holland.

2-24
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 19

REGULAGEM DO FREIO DE SERVIÇO (12X12) –


Figura 45

Bloquear as rodas dianteiras, levantar e apoiar a tra-


seira do trator em cavaletes. Destravar a interligação
dos pedais de freio e soltar o freio de estacionamen-
to. Certificar-se de que os cabos dos freios de estaci-
onamento possuam alguma folga.

Soltar as porcas de regulagem em ambos os tiran-


tes, até ser visível uma folga entre a porca e a arruela,
conforme mostrado em (1) Figura 45. Apertar a porca
de regulagem em um dos tirantes, até começar a
45
travar a roda. Voltar a porca, uma volta e um terço de
volta (8 faces da porca), certificando-se de que a roda
esteja livre para girar. Repetir no tirante da outra roda.

Verificar a folga do freio de estacionamento. Interligar


os pedais de freio e executar teste de estrada para
certificar-se de que os freios estão balanceados e de
parem o trator em linha reta.

AVISO: Os proprietários devem estar


informados sobre a legislação referente aos sistemas
de frenagem. Os freios devem manter-se em
permanente bom estado, para poder cumprir as
disposições legais e garantir a sua segurança. Se
tiver qualquer dúvida, contatar o seu Concessionário
New Holland.

OPERAÇÃO 20

REGULAGEM DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


– Figura 46

O freio de estacionamento deve ser regulado após a


regulagem do freio de serviço.

Bloquear as rodas dianteiras, levantar e apoiar a


traseira do trator em cavaletes. Destravar a interligação
dos pedais de freio.

Aplicar o freio de estacionamento no 4º dente da


catraca. Remover ou deslocar a capa de borracha,
soltar as porcas-trava e girar as porcas de regulagem,
nos cabos de acionamento, até começarem a travar 46
ambas as rodas. Soltar o freio de estacionamento e
certificar-se de que as rodas estejam livres para girar.
Aplicar o freio de estacionamento para certificar-se
de que o sistema funciona livremente. Apertar as Executar teste de estrada, utilizando o freio de esta-
porcas-trava. Estando os pedais de freio bloqueados, cionamento para parar o trator. O trator deve para
o trator deverá parar em linha reta, quando os freios em linha reta se os cabos estiverem corretamente
forem aplicados. regulados.

2-25
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 21

INSPECIONAR AS CORREIAS POLI-V – Figuras


47 e 48

As correias poli-V estão representadas nas Figuras


47 e 48. Na figura 47, apresenta-se a correia de um
trator sem ar condicionado e na Figura 48, um trator
com ar condicionado.

Inspecionar as correias no seu comprimento total, para


verificar a existência de fissuras, quebras, cortes ou 47
desgaste em geral. Em caso de dúvidas instalar uma
correia nova.

Certificar-se de que as correias encontram-se


posicionadas corretamente nas polias e que estejam
corretamente tensionadas.

48

2-26
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 600 HORAS


1
efetuar as verificações anteriores mais as
seguintes:

OPERAÇÃO 22

TROCAR ELEMENTO EXTERNO DO FILTRO DE


AR DO MOTOR - Figura 49

Retirar o elemento externo, conforme descrito na


Operação 1 e descartá-lo.
49
Limpar internamente a carcaça do filtro de ar, utilizan-
do um pano úmido que não solte fiapos, tomando
cuidado para não danificar o elemento interno. Instalar
um novo elemento externo.

OPERAÇÃO 23

TROCAR OS FILTROS DE ÓLEO DO


HIDRÁULICO – Figuras 50 e 51

Limpar a área em volta do(s) filtro(s) do óleo hidráuli-


co, e então soltar e descartá-lo(s).

NOTA: Esta operação deve ser executada a cada 600 50


horas, a menos que a lâmpada de aviso do painel de
instrumentos acenda e indicando a necessidade de
uma manutenção mais abreviada. Ver Instrumentos
Analógico, na Seção 1.

NOTA: O filtro (1) Figura 50, está instalado sob a


plataforma, no lado direito.

Se o seu trator for equipado com uma bomba auxiliar


instalada no motor, haverá um filtro adicional (1) Figu-
ra 51, sob a plataforma, no lado esquerdo.

Limpar o canal de entrada e a face do filtro. Untar


com óleo limpo a vedação de borracha de cada filtro
novo e montar no trator. Rosquear até as faces se
encontrarem, depois apertar 3/4 de volta. Não apertar
em demasia

51

2-27
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 24
1
2
VERIFICAR A FOLGA DAS VÁLVULAS DO
MOTOR – Figuras 52 e 53

Com o motor frio, retirar as tampas das válvulas (2)


Figura 50, após retirar seus parafusos de fixação (1)
Figura 52. Retirar as tampas das válvulas e verificar a
folga.

Para regular a folga das válvulas, girar o virabrequim


até a abertura total de qualquer par de válvulas na
coluna “Válvulas Abertas”. Verificar e ajustar o
correspondente par de válvulas na coluna “Ajuste das 52
Válvulas”.

Válvulas Abertas Ajuste das Válvulas

1 Admissão/3 Escape 2 Escape/4 Admissão


3 Admissão/4 Escape 1 Escape/2 Admissão
2 Escape/4 Admissão 1 Admissão/3 Escape 1
1 Escape/2 Admissão 3 Admissão/4 Escape 4
2
Utilizar um calibrador de lâminas (2) Figura 53, para
verificar a folga entre a haste da válvula (3) e o balancim
(4). Girar o parafuso da regulagem (1) do balancim
para obter a folga correta. 3

A folga correta das válvulas é:


53
Admissão 0,20 – 0,30 mm (0,008 – 0,012 pol.)
Escape 0,46 – 0,56 mm (0,018 – 0,022 pol.)

OPERAÇÃO 25

3
LIMPAR SEPARADOR DE ÁGUA E TROCAR
FILTRO DE COMBUSTÍVEL – Figuras 54 e 55

IMPORTANTE: Antes de desligar ou afrouxar qualquer


parte do sistema de injeção de combustível, limpar
5
completamente toda a área de trabalho para evitar 1
contaminação. Repetir o procedimento após drenar o
sedimentador e o filtro, para evitar aderência de sujeira
a componentes do sistema de combustível.
2 4
Soltar o bujão de drenagem (2), Figura 54, uma a
duas voltas, permitindo que o combustível contami-
nado saia do copo (1) do sedimentador. 54

Girar o copo (1) do sedimentador no sentido anti-


horário e retirá-lo. Utilizando combustível limpo, lavar
o copo e reinstalá-lo. Apertar o bujão de drenagem
(2).

2-28
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Drenar o filtro de combustível (3), desconectando o


conector (4) e então soltar o bujão de drenagem (5),
uma a duas voltas, permitindo que o combustível
contaminado saia. Soltar e descartar o elemento
filtrante.

Instalar elemento e junta, novos. Apertar o bujão de


drenagem (5) e conectar o conector (4). 1

NOTA: Recolher o combustível drenado e descartá-


lo adequadamente.

NOTA: Para a drenagem do combustível é necessário


acionar a bomba manual (1), Figura 55, repetidas
vezes. 55

Certificar-se de que o bujão de drenagem esteja


fechado. Soltar o engate rápido da mangueira de
alimentação da bomba injetora, permitindo que o
combustível contaminado saia. Pressionar a bomba
manual (1), Figura 55, algumas vezes até o combus-
tível sair sem bolhas de ar. Fixar novamente o engate
rápido. Pressionar a bomba manual mais algumas
vezes até sentir resistência, indicando que o
sedimentador e o filtro de combustível estão cheios.

Não é necessário sangrar o sistema. Acionar o motor


de partida com o acelarador totalmente acionado, até
a partida do motor.

2-29
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 1200 HORAS OU 12 MESES (o


que ocorrer primeiro)

efetuar as verificações anteriores mais as


seguintes:

OPERAÇÃO 26

LIMPAR E CALIBAR OS INJETORES DE


COMBUSTÍVEL – Figuras 56 a 58

ATENÇÃO: Vazamento de diesel ou óleo


hidráulico sob pressão pode penetrar na pele
ocasionando danos sérios.

• Não utilizar a mão para verificar vazamentos.


Utilizar cartão de papel para essa verificação.
Utilizar óculos de segurança.

• Parar o motor e aliviar a pressão antes de ligar


ou desligar a tubulação de combustível.

• Apertar todas as conexões antes de ligar o motor


ou ligar a tubulação de combustível.

Se qualquer fuido for injetado na pele, consultar um


médico imediatamente, pois do contrário pode resultar
em gangrena.

Os injetores deverão ser limpos e calibrados pelo


Concessionário New Holland ou por um especialista
técnico de injetores. O texto a seguir admite que você
possua um jogo de injetores de reposição, que possa
receber manutenção quando da sua conveniência e
instalado nesta manutenção de 1200 horas.

NOTA: Modificação ou calibragem do equipamento


de injeção fora das especificações, podem invalidar
a garantia.

IMPORTANTE: Limpar muito bem a área de trabalho 3


antes de afrouxar ou abrir qualquer parte do sistema 1
de combustível.

IMPORTANTE: Colocar tampões em todas as


tubulações ou injetores de combustível para evitar
entrada de poeiras.

Soltar as conexões do tubo de alta prssão dos injetores


nas extremidades da bomba injetora. Desconectar os
tubos de alta pressão (3), Figura 56, dos injetores e a 4
linha de retorno (4) nos injetores (1). Descartar as
arruelas de cobre (2) de ambos os lados do banjo da
56
linha de retorno.

2-30
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Soltar a porca de fixação e retirar o bico injetor (1),


Figura 57. Se necessário, girar o injetor para auxiliar 1
sua remoção.

Caso você não possua um jogo de injetores de repo-


sição, cobrir as extremidades dos tubos, os aloja-
mentos dos injetores no cabeçote e as aberturas de
retorno, para evitar a penetração de impurezas.

Retirar a arruela de cobre (2) da ponta do injetor, Figu- 2


ra 57, de cada um dos injetores. Eliminar as arruelas
de cobre.
57
Utilizando arruelas de cobre novas, instalar os injetores
de reposição e apertá-los com torque de 60 Nm (6,0
kgf.m).

Instalar a tubulação de retorno, utilizando novas


arruelas em cobre, em cada lado do banjo. Apertar o
parafuso de fixação com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m).
Reconectar os tubos da bomba injetora e apertar as
conexões com torque de 24 Nm (2,4 kgf.m).

Certificar-se de que o separador de água e filtro de


combustível estejam cheios, conforme descrito na
Operação 25, além de não precisar sangrar o siste-
ma. Acionar o motor de partida com o acelarador to-
talmente acionado, até a partida do motor. Quando o
motor funcionar suavemente, girar a chave de partida
para posição 2, Figura 58.

58

OPERAÇÃO 27

SUBSTITUIR ÓLEO DA TRANSMISSÃO, DO


HIDRÁULICO E DO EIXO TRASEIRO – Figuras
59 a 61

Com o óleo quente, retirar o bujão de dreno (1) Figura


59, que é acessível por um furo da barra de tração ou
dispositivo de reboque. Deixar o óleo escorrer em um
recipiente adequado. Recolocar o bujão de dreno após
total drenagem do óleo.

59

2-31
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Com tração 4WD, o eixo traseiro é drenado através


da caixa de transferência. Retirar o bujão de dreno (1)
Figura 60. Deixar o óleo escorrer em um recipiente
adequado. Recolocar o bujão de dreno após total dre-
nagem do óleo.

Soltar e retirar a tampa de enchimento (1) Figura 61,


e encher o eixo traseiro, verificando o nível pela vareta
(2). O nível do óleo deverá estar entre as marcas (3)
da vareta.

Ligar o motor para circular o óleo, distender todos os


cilindros e parar o motor. Verificar o nível de óleo com 60
a vareta, se necessário, adicionar óleo novo. Não
encher demais.

Ver Seção 3 para a correta especificação do óleo.

Capacidade do Óleo
Eixo Traseiro/Transmissão: 66 litros

NOTA: Quando operar com cilindros remotos, o nível


do óleo do eixo traseiro será afetado. Quando adicionar
óleo ao eixo traseiro para acomodar as necessidades
dos cilindros remotos, não poderá ser adiconado mais
de 45 litros para atingir a marca superior da vareta de
nível, estando os cilindros totalmente extendidas.

Alternativamente, cilindros remotos com capacidade


de até 18 litros de óleo podem ser conectados ao
sistema hidráulico do trator sem adição de óleo,
considerando que o trator esteja sendo operado em 61
terreno plano.

OPERAÇÃO 28

TROCAR O ÓLEO DO EIXO DIANTEIRO –


Figuras 62 a 64

Retirar o bujão de dreno (1) Figura 62, sob a carcaça


do diferencial do eixo dianteiro. Deixar o óleo escorrer.

62

2-32
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Retirar o bujão de nível/enchimento (1) Figura 63, da


face anterior, lado esquerdo do eixo dianteiro.

Quando o óleo tiver drenado totalmente, recolocar o


bujão de dreno e encher o eixo com óleo novo até
atingir a parte inferior do orifício do bujão de nível/en-
chimento.

Para trocar o óleo do cubo, posicionar a roda esquer-


da de forma que o bujão do nível/enchimento (1) Figu-
ra 64, esteja no ponto mais baixo. Retirar o bujão e
drenar completamente o óleo.

Reposicionar a roda de forma que o bujão de nível/


enchimento (1) Figura 64, esteja na posição de 3 ho- 63
ras, conforme mostrado. Abastecer o cubo com óleo
novo até atingir a parte inferior do orifício do bujão.
Recolocar o bujão. Repetir o procedimento na roda
direita.

Ver seção 3 para a correta especificação do óleo.

Capacidade de Óleo
do Cubo Dianteiro: 3,0 litros

Capacidade de Óleo
do Eixo Dianteiro: 7,0 litros

64
OPERAÇÃO 29

TROCAR OS FILTROS DE AR DA CABINE – Figu-


ras 65

Filtros Externos - Figura 65


Para retirar um filtro, girar o fecho rápido (3) 1/2 volta
à esquerda, para liberar a tampa do filtro (2). Retirar a
tampa (2) e o elemento filtrante (1). Descartar o ele-
mento filtrante convenientemente.

Limpar os alojamentos dos filtros com um pano que


não solte fiapos.

Instalar novos elementos filtrantes. Uma seta molda-


da na lateral do filtro, indica o sentido do fluxo do ar.
Instalar o filtro com a seta apontando para cima.
65
Reinstalar as tampas.

NOTA: Os filtros são feitos de um papel especial,


com uma tira vedante em borracha, colada na super-
fície superior. Cuidado para não danificar o elemento
quando instalá-lo.

2-33
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

CADA 1200 HORAS OU 24 MESES (o IMPORTANTE: É mandatório que seja utilizada uma
que ocorrer primeiro) tampa de pressão aprovada. Se a tampa for perdida
ou danificada, obter uma de reposição no seu
efetuar as verificações anteriores mais as Concessionário New Holland.
seguintes:
Nunca colocar o líquido de arrefecimento frio num motor
quente. A diferença nas temperaturas poderá ocasionar
OPERAÇÃO 30 fratura do motor ou do cabeçote.

Girar o manípulo de controle de aquecimento (1) Fi-


SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR – gura 66 até a posição de aquecimento máximo (to-
Figuras 66 a 69 talmente a direita) (tratores com cabine).

Durante a fabricação, o sistema de arrefecimento do Desconectar a mangueira inferior do radiador e deixar


motor é cheio com uma mistura de água e anticonge- drenar o líquido de arrefecimento. Soltar e retirar os
lante da mais alta qualidade. O anticongelante contém bujões de dreno (1) Figura 67, do lado direito do bloco
um inibidor químico. Este inibidor amplia e estende a do motor e drenar o líquido de arrefecimento.
proteção oferecida por anticongelantes convencionais.
Retirar as tampas do radiador e do tanque de expan-
O inibidor: são Figuras 68 e 69, para aumentar a velocidade de
drenagem.
• Ampliará a proteção anticorrosiva.

• Reduzirá a formação de crostras.

• Minimizará a erosão na parede dos cilindros.

• Reduzirá a formação de espuma no líquido.

O inibidor químico deve ser recomposto, em interva-


los, para manter um ótimo nível de proteção. Esta
proteção é proporcionada pela drenagem e lavagem
do sistema, seguida pelo enchimento com uma solu-
ção contendo 40% de Ambra Agriflu, ou onde não
houver sua disponibilidade, com uma cuidadosa
dosagem de inibidor químico. Ver o texto seguinte.

66

Drenagem e Enchimento do Sistema de


Arrefecimento

ATENÇÃO: O sistema de arrefecimento


trabalha sob pressão, controlada pela tampa de
pressão do radiador. É perigoso retirar a tampa
enquanto o sistema estiver quente. Quando o sistema
arrefecer, girar a tampa (1) com um pano grosso até a
primeira trava, permitindo a saída da pressão, após
1
isso retirar a tampa. Evitar o contato do líquido de
arrefecimento com a pele. Observar as
recomendações descritas nas embalagens.
67

2-34
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Após drenar, limpar o sistema com água limpa atra-


vés do bocal (1) do radiador, Figura 68.

Quando o processo de limpeza estiver completo, ins-


talar a magueira inferior e recolocar os bujões de dreno
do motor. Encher o sistema de arrefecimeno através
do bocal do radiador.

Recolocar o tampa de pressão e continuar enchendo


pelo bocal (1) Figura 69, do tanque de expansão, até
que o nível do líquido de arrefecimento coincida com
a marcação no tanque de expansão. Recolocar a tampa
do tanque de expansão.

NOTA: Para evitar a entrada do ar no sistema, encher 68


o radiador tão devagar quanto possível, para saírem
todas as bolhas de ar.

O líquido de arrefecimento a ser utilizado depende


das disponibilidades locais. Ver o texto seguinte:

Utilizando Anticongelante Ambra Agriflu (NH900A)


1
Utilizar uma solução contendo 60% de água limpa e
40% de anticongelante. O inibidor presente no
anticongelante será suficiente para proteger seu motor
por até 1200 horas ou dois anos, o que ocorrer
primeiro.

Utilizando um Anticongelante Adequado


69
Onde não houver disponibilidade de anticongelante
com as especificações acima, utilizar um anticonge-
lante de boa qualidade, pré-misturado com 5% de
Misturar o conteúdo total de duas embalagens de ini-
inibidor químico. O inibidor encontra-se disponível no
bidor em 9,5 litros de água limpa e 9,5 litros de anti-
seu Concessionário New Holland, em embalagens de
congelante. Qualquer excesso de líquido de arrefeci-
473 ml. A embalagem possui uma graduação externa
mento, deve ser mantido em recipiente especialmen-
em incrementos de 29,5 ml.
te marcado e utilizado para completar o nível do
sistema de arrefecimento.
ATENÇÃO: A solução contendo inibidor é
irritante para a pele e os olhos. Ele contém hidróxido Utilizando Apenas Água
de potássio.
Se onde você mora não há disponibilidade de anti-
congelante, utilizar água limpa pré-misturada com 5%
• Evitar o contato com os olhos ou prolongado com
de inibidor químico. O inibidor encontra-se disponível
a pele.
no seu Concessionário New Holland, em embalagens
de 473 ml. A embalagem possui uma graduação
• Utilizar óculos de segurança durante o manuseio.
externa em incrementos de 29,5 ml.
• No caso de contato com os olhos, lavar com água
por 15 minutos e recorrer a assistência médica. Misturar o conteúdo total de duas embalagens de
inibidor em 19 litros de água limpa. Isto produzirá mais
• Lavar a pele com água e sabão após o manu- mistura de arrefecimento do que o necessário. O
seio. excesso de líquido de arrefecimento, deve ser mantido
em recipiente especialmente marcado e utilizado para
• Manter fora do alcance de crianças. completar o nível do sistema de arrefecimento.

2-35
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Após Abastecer o Sistema - Todas as Soluções


de Arrefecimento

Verificar se nível do líquido de arrefecimento se en-


contra em conformidade com a marcação no tanque
de expansão, Figura 69.

Dar partida no motor para circular o líquido de


arrefecimento. Parar o motor o abastecer o radiador,
pelo tanque de expansão, com a mesma mistura
refrigerante, conforme previamente descrito.

NOTA: O nível do líquido de arrefecimento baixará à


medida que for bombeado para o sistema.

Se não iniciar o trabalho imediatamente após a


substituição do líquido de arrefecimento, deixar
funcionar o motor por uma hora para certificar-se de
que o anticongelante e/ou inibidor químico encontra-
se disperso em todo o sistema de arrefecimento.
Deixar o motor arrefecer e efetuar uma verificação final
para certificar-se de que o nível do líquido está correto.

Especificação do Anticongelante:
Ambra Agriflu (NH 900 A)

Especificação da Água Pura:


Dureza Total 300 partes por milhão
Cloretos 100 partes por milhão
Sulfatos 100 partes por milhão

Capacidade do Sistema de Arrefecimento:


Sem cabine 15,0 litros
Com cabine 18,0 litros

OPERAÇÃO 31

TROCAR O ELEMENTO INTERNO DO FILTRO DE


AR DO MOTOR – Figura 70
1
O elemento interno (1), do filtro de ar, deve ser troca-
do a cada 1200 horas ou a cada dois anos, o que
ocorrer primeiro. Este serviço deve ser executado por
um Concessionário New Holland.

70

2-36
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

MANUTENÇÃO GERAL (para ser


efetuada quando necessário)

As ilustrações e textos a seguir, detalham procedi-


mentos que não precisam de ser executados nas ro-
tinas básicas.

OPERAÇÃO 32

REGULAGEM DOS FARÓIS E SUBSTITUIÇÃO


DE LÂMPADAS
71
Faróis Dianteiros – Figuras 71 e 72

Para não ofuscar condutores que trafegam em senti-


do contrário, regular o ângulo do feixe da luz dos faróis
dianteiros. Cada farol encontra-se fixo ao suporte por
três parafusos com molas de pressão (1) e (2) Figura
71. O feixe de luz pode ser ajustado vertical ou late-
ralmente, girando-se um ou outro parafuso, de acordo
com a necessidade.

Para substituir uma lâmpada do farol dianteiro, abrir o


capô para acessar a parte traseira do farol.

IMPORTANTE: Todos os faróis possuem lâmpadas


halógenas. Nunca tocar com os dedos numa lâmpada
de halogêneo. A umidade natural dos dedos pode
queimar a lâmpada quando ligada. Utilizar um pano
limpo ou lenço ao manusear lâmpadas de halogêneo.

Retirar o conector elétrico (2) Figura 72 e depois a


72
cobertura de borracha (3) da parte traseira do conjun-
to da lâmpada. Desenganchar a mola retentora (1) e
retirar a lâmpada. Montar pela ordem inversa.

Faróis de Trabalho – Figura 73


1
Para ter acesso à lâmpada do farol de trabalho, retirar
os dois parafus\os (1) e retirar o conjunto completo
do farol, do seu alojamento. Soltar a mola e retirar a
lâmpada do conjunto do refletor.

IMPORTANTE: Todos os faróis de trabalho possuem


lâmpadas halógenas. Nunca tocar com os dedos numa
lâmpada de halogêneo. A umidade natural dos dedos
pode queimar a lâmpada quando ligada. Utilizar um
pano limpo ou lenço ao manusear lâmpadas de
halogêneo.

73

2-37
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Luzes de Freio/Indicadores de Direção e Lanternas


– Figura 74

Embora existam faróis dianteiros e traseiros de mo-


delos diferentes para mercados diversificados o aces-
so as lâmpadas é o mesmo descrito no texto seguinte.

Todas as lâmpadas de luz de freio/indicador de dire-


ção/lanternas são acessíveis após a remoção da len-
te plástica. A lente é fixada ao corpo da lanterna por
meio de uma moldura de borracha. Se necessário,
utilizar uma chave de fendas larga, no rebaixo (1) na
base da lente, para soltá-la. Tomar cuidado para não
quebrar a lente.
74
As lâmpadas tem um soquete convencional do tipo
baioneta e podem ser retiradas, pressionando e girando
aproximadamente 20o para a esquerda.

IMPORTANTE: Na substituição das lentes ter cuidado


em não apertar demasiado os parafusos de fixação.

Lâmpadas do Comutador Oscilante – Figura 75

Alguns comutadores oscilantes são iluminados inter-


namente, com lâmpadas removíveis pela traseira do
conjunto do comutador.

O conjunto do comutador está fixo de cada lado por


uma alça (3) de mola. Utilizar uma pequena chave de
fendas para soltar um dos lados do comutador
permitindo retirar o conjunto do comutador do seu
alojamento.
75
Para trocar a lâmpada pressionar com uma pequena
chave de fendas, na ranhura (2) para empurrar o
retentor (1) da lâmpada da traseira do conjunto. As
lâmpadas são do tipo sem soquete, de 1,2 W e são
de empurrar e fixar no retentor.

Após a troca da lâmpada, colocar o retentor na tra-


seira do conjunto do comutador até que as alças se
encaixem na ranhura. Recolocar o conjunto do
comutador.

Lâmpadas do Painel de Instrumentos – Figuras


76 a 78

As lâmpadas indicadoras e as do painel de instrumen-


tos são removíveis pela traseira do painel. Para ter
acesso, retirar os dois parafusos (1) Figura 76 de fi-
xação da face inferior do painel de instrumentos e
removê-lo. Desconectar os terminais elétricos da tra-
76
seira do painel à medida que necessitar.

2-38
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

NOTA: As vistas traseiras mostradas nas Figuras 77


e 78 podem diferir do painel instalado no seu trator.
Contudo o processo de remoção das lâmpadas é igual
em todos modelos.

Retirar os quatro parafusos (1) Figura 77, que pren-


dem a tampa à traseira do painel.

Com referência a Figura 78, girar a lâmpada queima-


da 1/4 de volta à esquerda e retirá-la. Recolocar de
forma inversa.

IMPORTANTE: As duas filas de lâmpadas 77


indicadoras no topo do painel são de cor preta, exceto
a lâmpada de aviso (1) Figura 76 do alternador que é
vermelha. Esta lâmpada é de potência diferente das
outras e é importante que seja utilizada uma lâmpada
correta nesta posição, pois do contrário o alternador
poderá não funcionar. As lâmpadas de iluminação dos
instrumentos (3) e (4) são de cor amarela.

OPERAÇÃO 33

FUSÍVEIS E RELÉS – Figura 79 a 83

A unidade do lampejador e o relé do motor estão


localizados atrás de um painel no lado esquerdo do
console de instrumentos. Retirar o painel, conforme
descrito na página 2-6.

A caixa de fusíveis está localizada atrás do painel do


lado direito do console de instrumentos. Retirar o
78
painel, conforme descrito na página 2-6.

A caixa de fusíveis tem uma tampa com garras de


mola (1) Figura 79. Puxar as garras para ter acesso
aos fusíveis e aos relés. O esquema dos fusíveis e
relés esta colado na tampa da caixa.

Há uma previsão para 24 fusíveis na caixa de fusíveis,


embora nem todos sejam operacionais no seu trator.
Alguns itens podem não estar instalados no seu trator,
contudo os fusíveis para essas características
encontram-se instalados e podem ser utilizados como
sobressalentes.

IMPORTANTE: Os fusíveis queimados não devem ser


substituídos por outros de capacidade diferente.

79

2-39
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Os fusíveis estão numerados e com código de cores.


Ver Figuras 80 e 81 e os respectivos quadros a seguir:

NOTA: Os itens I a XII e A a H, mostrados na Figura


81 e listados nos quadros (abaixo à direita, nesta
página e nas páginas seguintes) são relés. Nem todos
os relés apresentados estarão sendo utilizados.
Consultar o seu Concessionário New Holland se tiver
algum problema com circuitos enumerados e cuja
causa não seja falha do fusível.

80
8x2 / 16x4 - Plataformado


Fusív A Cor Circuito
1 15 Azul Luz alta
2 15 Azul Luz baixa
3 20 Amarelo Luz do lado direito
4 20 Amarelo Luz do lado esquerdo
5 - - Não utilizado
6 15 Azul Farol trabalho traseiro
7 15 Azul Farol trabalho dianteiro
8 10 Vermelho Corte de combustível
9 10 Vermelho Instrumentos
10 15 Azul Luzes de emergência 81

11 15 Azul Buzina
12 - - Não utilizado
13 - - Não utilizado
14 10 Vermelho Dual Power 8x2 / 16x4 - Plataformado

15 15 Azul Luzes de freio Relé Identificação do Circuito


I Partida
16 - - Não utilizado
II, III e IV Não utilizado
17 15 Azul Partida a frio
V e VI Não utilizado
18 15 Azul Indicadores de direção VII Indicadores de direção
19 - - Não utilizado VIII, IX e X Não utilizado
20 - - Não utilizado XI e XII Não utilizado

21 - - Não utilizado A Não utilizado


B Faróis de trabalho dianteiros
22 - - Não utilizado
C Faróis de trabalho traseiros
23 - - Não utilizado
D, E, F e G Não utilizado
24 - - Não utilizado H 4WD

2-40
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

8x2 / 16x4 - Cabinado 8x2 / 16x4 - Cabinado

Nº Relé Identificação do Circuito


Fusív A Cor Circuito
I Partida
1 15 Azul Luz alta II, III e IV Não utilizado
2 15 Azul Luz baixa V e VI Não utilizado
3 20 Amarelo Luz do lado direito VII Indicadores de direção
VIII Limpador de pára-brisas
4 20 Amarelo Luz do lado esquerdo
IX Ar condicionado
5 15 Azul Farol trabalho dianteiro
X Luzes de posição
6 15 Azul Farol trabalho traseiro XI e XII Não utilizado
7 20 Amarelo Faróis de trabalho A Não utilizado
8 - - Não utilizado B Faróis de trabalho dianteiros

9 10 Vermelho Instrumentos C Faróis de trabalho traseiros


D Faróis de trabalho dianteiros
10 15 Azul Luzes de emergência
E Faróis de trabalho traseiros
11 30 Verde Buzina
FeG Não utilizado
12 10 Vermelho Dual Power H 4WD
13 10 Vermelho Corte de combustível
14 - - Não utilizado
15 15 Azul Luzes de freio
16 25 Natural Ventilador da cabine
17 20 Amarelo Limpador/Lavador de
pára-brisas
18 15 Azul Indicadores de direção
19 15 Azul Partida a frio
20 - - Não utilizado
21 - - Não utilizado
22 5 Castanho Rádio
23 25 Natural Acendedor de cigarro
24 10 Vermelho Rádio/Iluminação
Interna

2-41
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

12x12 - Plataformado 12x12 - Plataformado

Nº Relé Identificação do Circuito


Fusív A Cor Circuito I Relé de partida
1 15 Azul Luz alta II Não utilizado
2 15 Azul Luz baixa III Não utilizado

3 20 Amarelo Luz do lado direito IV Não utilizado


V e VI TDF
4 20 Amarelo Luz do lado esquerdo
VII Indicadores de direção
5 - - Não utilizado
VIII Não utilizado
6 15 Azul Farol trabalho traseiro IX Não utilizado
7 15 Azul Farol trabalho X Não utilizado
dianteiro
XI Não utilizado
8 10 Vermelho Corte de combustível XII Não utilizado
9 10 Vermelho Instrumentos A Bloqueio diferencial
10 15 Azul Luzes de emergência B Faróis de trabalho dianteiros
C Faróis de trabalho traseiros
11 30 Verde Buzina
D Não utilizado
12 - - Não utilizado
E Não utilizado
13 - - Não utilizado
F Não utilizado
14 - - Não utilizado G Bloqueio diferencial
15 15 Azul Bloqueio diferencial/ H 4WD
luzes de freio
16 - - Não utilizado
17 15 Azul Partida a frio
18 15 Azul Indicadores de direção
19 - - Não utilizado
20 5 Castanho Memória ativa
21 5 Castanho TDF
22 - - Não utilizado
23 - - Não utilizado
24 - - Não utilizado

2-42
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

12x12 - Cabinado 12x12 - Cabinado

Nº Relé Identificação do Circuito


Fusív A Cor Circuito I Partida
1 15 Azul Luz alta II Não utilizado
2 15 Azul Luz baixa III Não utilizado

3 20 Amarelo Luz do lado direito IV Não utilizado


V e VI TDF
4 20 Amarelo Luz do lado esquerdo
VII Indicadores de direção
5 15 Azul Farol trabalho dianteiro
VIII Limpador de pára-brisas
6 15 Azul Farol trabalho traseiro IX Ar condicionado
7 20 Amarelo Faróis de trabalho X Luzes de posição
8 10 Vermelho Corte de combustível XI Não utilizado

9 10 Vermelho Instrumentos XII Não utilizado


A Bloqueio diferencial
10 15 Azul Luzes de emergência
B Faróis de trabalho dianteiros
11 30 Verde Buzina
C Faróis de trabalho traseiros
12 - - Não utilizado D Faróis de trabalho dianteiros
13 - - Não utilizado E Faróis de trabalho traseiros
14 - - Não utilizado F Não utilizado

15 15 Azul Bloqueio diferencial/ G Bloqueio diferencial


luzes de freio H 4WD
16 25 Natural Ventilador da cabine
17 20 Amarelo Limpador/Lavador de
pára-brisas
18 15 Azul Indicadores de direção
19 15 Azul Partida a frio
20 5 Castanho Memória ativa
21 5 Castanho TDF
22 5 Castanho Rádio
23 25 Natural Acendedor de cigarro
24 10 Vermelho Rádio/Iluminação
Interna

2-43
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

Além da caixa de fusíveis principal mostrada nas Fi-


guras 82 e 83, existem fusíveis “maxi” localizados atrás
do painel no lado esquerdo do console de
instrumentos. Os fusíveis “maxi” são instalados para
proteger a caixa de fusíveis principal e o circuitos
elétricos. Uma falha grande de falta de energia, isto
é, alguns circuitos elétricos, podem significar a queima
de um fusível “maxi”.

Para verificar ou substituir fusíveis, retirar o painel,


conforme descrito na página 2-6.

Com referência à Figura 82, retirar os prendedores (1)


para liberar as abas (2) da caixa de fusíveis e assim
expor os fusíveis. 82

IMPORTANTE: Os fusíveis queimados não devem ser


substituídos por outros de capacidade diferente.

Os fusíveis estão numerados e com código de cores.


Ver Figura 83 e o quadro a seguir.

Fusível Nº Capacidade Cor


1 30A Verde
2 30A Verde
3 30A Verde
4 30A Verde

83

OPERAÇÃO 34

AJUSTAR ROTAÇÃO DE MARCHA LENTA DO


MOTOR – Figura 84 2

Para ajustar a rotação de marcha lenta do motor, soltar


a porca de segurança (1) e girar o parafuso batente
(2).

A rotação máxima sem carga é ajustada na Fábrica e


só deverá ser reajustada, se necessário, por um Con- 1
cessionário New Holland.

84

2-44
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 35

AJUSTAR O CABO “INTERLOCK” DA


EMBREAGEM (12X12) - Figura 85

O trator possui uma embreagem hidráulica que não


necessita de ajustes. Entretanto, um mecanismo da
embreagem, “interlock”, operado por cabo, que só
permite o acionamento da alavanca do inversor da
transmissão se o pedal da embreagem estiver
totalmente pressionado.

85
Caso o movimento da alavanca comece a tornar-se
difícil, com a embreagem pressionada, o cabo
necessita de ajuste.

Para ajustar o cabo, girar as porcas de ajuste (3) de


modo que o pino (2) do pedal encoste na extremidade
superior do rasgo (1) no engate do cabo, causando
um movimeto de 6 - 8 mm (0,24 - 0,31 pol.) quando a
embreagem estiver totalmente pressionada. • Sempre desconectar o cabo terra da bateria,
antes de efetuar serviços com solda elétrica no
trator ou no implemento acoplado ao mesmo.
Posicionar o grampo do cabo terra do soldador o
mais próximo possível da área de soldagem.

OPERAÇÃO 36 • Nunca permitir que os cabos da solda estejam


sobre, próximo ou cruzem qualquer cabo elétri-
co ou componente eletrônico durante o proces-
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
so de soldagem.

Para evitar danos aos sistemas elétrico, observe • Sempre desconectar o cabo negativo das bate-
sempre o seguinte: rias durante sua carga com carregadores.

• Nunca conectar ou abrir qualquer circuito de car- IMPORTANTE: A não observância em desconectar
ga, incluindo as conexões das baterias, com o os dois cabos terra das baterias antes de carregá-las
motor em funcionamento. ou executar solda elétrica no trator ou implemento,
resultará em danos aos sistemas eletrônicos e
elétrico.
• Nunca conectar qualquer componente de carga
à terra.

ADVERTÊNCIA: As baterias contêm ácido


• Nunca utilizar uma bateria auxiliar com mais de sulfúrico. Em caso de contato com a pele, lavar a
12V de tensão nominal. área afetada com água durante cinco minutos.
Procurar cuidados médicos imediatamente. Evitar
contato com a pele, olhos ou roupas. Utilizar proteção
• Sempre observar a polaridade correta da bateria para os olhos quando trabalhar próximo de baterias
durante sua instalação ou ligação de uma bate-
ria auxilar para dar partida ao motor. Seguir as
instruções da seção 1 para dar partida no trator Conectar positivo com positivo e negativo com
com bateria auxiliar. negativo.

2-45
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

OPERAÇÃO 37 • Retirar a bateria e guardá-la em local seco e


quente. Recarregar periodicamente.

ARMAZENAMENTO E PREPARO DO TRATOR • Levantar o trator e colocar suportes sob os eixos


para aliviar a carga nos pneus.
Preparando o Trator para Armazenamento
• Pressionar totalmente o pedal da embreagem e
Antes de armazenar o trator por um longo período bloqueá-lo nesta posição.
deve-se tomar os seguintes cuidados:
• Cobrir a abertura do escapamento.
• Limpar o trator.
Preparo do Trator para Utilização após
• Drenar o óleo do motor da transmissão/eixo Armazenamento
traseiro e reabastecer com óleo novo.
• Encher os pneus à pressão correta e baixar o
• Drenar o reservatório de combustível e colocar trator.
no mesmo aproximadamente 9 litros de
combustível especial para calibragem. Funcionar • Reabastecer o reservatório de combustível.
o motor por pelo menos 10 minutos, para garan-
tir uma completa distribuição do combustível para
• Verificar o nível do líquido de arrefecimento no
calibragem pelo sistema de injeção. Ver o item
radiador.
seguinte antes de ligar o motor.
• Verificar todos os níveis de óleos.
• Verificar o nível do líquido de arrefecimento no
radiador. Se faltarem menos de 200 horas para a
próxima troca, drenar, lavar e encher o sistema. • Instalar uma bateria completamente carregada.
Ver Operação 30. Funcionar o motor durante 1
hora para distribuir o líquido por todo o sistema. • Retirar a tampa do escapamento.

• Aplicar graxa lubrificante em todos pontos de lu- • Ligar o motor e verificar se todos os instrumen-
brificação. tos e controles funcionam corretamente. Utilizar
o sistema hidráulico do trator em Controle de
• Utilizar o sistema hidráulico do trator em Contro- Posição e levantar totalmente os braços do
le de Posição, levantar os braços do levantador levantador hidráulico e retirar os suportes.
hidráulico e deixar levantados.
• Conduzir o trator sem carga para garantir que se
• Cobrir levemente com vazelina todas as hastes encontra satisfatoriamente operacional.
dos êmbolos dos hidráulicos como por exemplo:
o cilindro da direção, os cilindros auxiliares do
levantador hidraúlico, válvulas de comando, etc.

2-46
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

NOTAS

2-47
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 2

NOTAS

2-48
87649282
2ª Edição
Impresso no Brasil Português 07.08

NEW HOLLAND É UMA MARCA DA CNH.


CNH: LÍDER EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS, MÁQUINAS DE CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS FINANCEIROS NA AMÉRICA LATINA

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