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0 1 ,16 5 d 2 23 5 d 2
6,6 0 31 0 , 2

A dosagem de sementes através de sistemas pneumáticos é uma tecnologia adotada mundial-


mente. Seu uso permite otimizar a obtenção da povoação programada e a distribuição uniforme das
sementes sobre a linha de semeadura, fatores importantes para o êxito de um cultivo.
O sistema de dosagem pneumático 0D HU0DFF, pelo seu especial desenho (patenteado) tra-
balha com diversos tipos de sementes, sem importar sua forma e/ou tamanho, permitindo a utilização
de sementes não classi�cadas, com excelente manejo mono-grão e sem falhas.

TURBINA GERADORA DE VÁCUO


A turbina pode apresentar seu funcionamento de duas formas:
Acionada pela tomada posterior de potência do trator (através de uma barra cardânica);
Acionada por um motor hidráulico.
Em ambas as formas de acionamento, o vácuo gerado deve ser de 45 e 55 mbar, valor que pode
ser visto no vacuômetro �xado no chassi. Cada sistema apresenta suas características, onde devem ser
observados alguns cuidados, descritos a seguir.

81 21 0 172 785% 1 5 1
Quando se utilizam barras cardânicas acionadas pela tomada de força do trator é necessário
respeitar estritamente as respectivas normas de segurança:
As partes rotativas deverão ter as proteções correspondentes;
A junta homocinética estará sempre acoplada no trator;
A secção da manga cardânica será tri-lobular ou limão;
Os ângulos de trabalho e de giro (sem carga) não devem ser superiores aos recomendados pelo fa-
bricante. Na tabela 1 são apresentados os valores como referência.

Tabela 1 - Valores dos ângulos máximos admissíveis para barras cardânicas.


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Para determinar o comprimento da barra cardânica, proceder da seguinte forma:


Acoplar o lado com junta homocinética ao trator;
Acoplar o outro lado, de giro livre, junto a polia da turbina, sem encaixar ambas as partes da
barra cardânica;
Localizar o trator em posição de máximo giro (�g. 01);

�g. 01

Aproximar ambas as partes da barra cardânica e cortar a parte que se sobreponha, deixando um
jogo de aproximadamente 15 mm.
A relação entre a tomada de potência do trator e a turbina é de 1 para 10, ou seja, o trator for-
nece 540 rpm e a polia transforma em 5400 rpm no eixo de entrada da turbina.
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Para que a correia “multi V” que aciona a turbina tenha o seu correto funcionamento, ob-
serve os detalhes a seguir:
A correia deve estar paralela ao plano de polia (�g. 02);

�g. 02

Para turbinas, cujo eixo rotor da polia movida é de 32 mm de diâmetro (turbina) e a polia motriz
de 320 mm de diâmetro, a cota que se indicada (�g. 03) deverá ser de 560 a 565 mm;

�g. 03

Para medir corretamente a cota indicada no ponto anterior (�g. 03), apoiar uma régua na parte
superior do eixo da polia maior e medir até o centro do eixo da turbina. A correia pode parecer
excessivamente tensa, mas está na posição correta de trabalho.
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FUNCIONAMENTO DA TURBINA HIDRÁULICA

Montagem com Turbina Dianteira

Montagem com Turbina Traseira

Nesta forma de funcionamento, a turbina é acionada por um motor hidráulico acoplado ao


seu eixo. O motor é ligado ao sistema hidráulico do trator, que deve ser munido de uxo contínuo
de no mínimo 32 l/min.
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Quando o sistema precisar de uma turbina, o trator deve ser munido de um reser
vatório de óleo de 100 Litros.
Quando o sistema precisar de duas turbinas (Tandem), o trator deve ser munido
de um reservatório de 180 Litros.
As �guras 04 e 05, mostram a ligação do sistema hidráulico.

�g. 04

�g. 05
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2/ 725 675 %8 2 2 5
O sistema não deve apresentar vazamentos, com o �m de otimizar a potência de sucção.
Todas as conexões deverão estar bem vedadas para garantir o funcionamento do sistema.

DOSADOR DE SEMENTES PNEUMÁTICO

O dosador pneumático apresenta um sistema simples e seguro de operação, oferece um


nível de con�abilidade que os sistemas dispensadores mecânicos não podem atingir.
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O dosador opera através da utilização de um disco de semente por cultura. Com o dosador
pneumático 0D HUPDF, é possível atingir ótimos níveis de trabalho para todos os tipos de sementes.
Estas considerações também são válidas para o uso de sementes não uniformes, onde os sistemas
mecânicos apresentam sérios inconvenientes e limitações ao originar desprendimentos do material
de recobrimento com as consequentes obstruções da semente no disco.

Tabela 2 - Especi�cações dos discos de sementes.


Demais discos, consultar revenda autorizada.

Alguns cuidados devem ser observados para a otimização do funcionamento do dosador


pneumático:

Posicionamento da saída do dosador em relação ao condutor de sementes;

Posicionar corretamente o divisor da câmara de carga;

Regulagem do nivelador em sua justa posição, para que não ocorra duplicações e/ou a falta de
sementes em cada orifício do disco de sementes;

Limpar cuidadosamente os resíduos de semeaduras anteriores.

Posicionamento do Dosador
Em sequência, alguns detalhes importantes quanto ao correto posicionamento do dosador
em relação ao condutor de sementes.
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Montagem do Disco de Semente no Dosador


Para montagem do disco de semente, proceda da seguinte forma:

Solte os grampos (A) (�g. 06);

Remova a câmara de carga (B) (�g. 06);

�g. 06

Insira o disco (C) (�g. 07), observando


o encaixe com os pinos guia;

Monte sobre o disco de semente o nive-


lador (D) (�g. 07);

�g. 07
Monte novamente a câmara de carga na posição inicial �xando-a com os grampos.
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Divisor da Câmara de Carga


A câmara de carga de sementes possui uma divisória com uma cortina exível e controlá-
vel através de uma haste metálica (�g. 08). Quando a câmara se enche com muitas sementes que
chegam até a comporta com perigo de que saiam pela porta de acrílico, será preciso descer a haste
metálica até que diminua o nível de sementes dentro da câmara.
Para sementes grandes como amendoim, feijão graúdo, etc. deve-se tirar completamente
a cortina, para evitar a obstrução das sementes. Para sementes muito pequenas, como crotalária,
canola, etc. deve-se utilizar um prolongador (A) (�g. 09) do divisor de sementes pequenas, para
evitar que a quantidade de semente na câmara transborde pela porta de acrílico.

�g. 08 �g. 09
REGULAGEM DO VÁCUO PARA A SEMEADURA

Para a regulagem do vácuo, no sistema com motor hidráulico, proceder da seguinte forma:
Devidamente conectadas todas as mangueiras hidráulicas, regular o uxo de óleo do sistema
hidráulico do trator no mínimo possível, o su�ciente para que o vácuo gerado “segure” a semente
(A) (�g. 10) no orifício do disco de semente (B);
Realizar o acionamento do sistema de transmissão, para que os discos de semente (B) girem e
todos os orifícios do mesmo sejam preenchidos com semente (A);
Com todos os orifícios do disco de semente preenchidos, regular o uxo de óleo do sistema hi-
dráulico do trator para que o vácuo gerado seja na faixa de 45 e 55 mbar (�g. 11);

�g. 10 �g. 11
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Nota: O vacuômetro somente fará a correta leitura do vácuo gerado, se todos os


orifícios do disco de semente estiverem devidamente preenchidos com semente.
Não se deve regular o vácuo, para o valor recomendado, caso os orifícios dos discos
de semente não estiverem preenchidos, isso poderá dani�car o motor hidráulico
que aciona a turbina.

5 *8/ * 0 21 9 / 25

O nivelador tem como função dosar que somente uma semente �que presa ao orifício do
disco de semente. Algumas recomendações podem ser seguidas para a regulagem do nivelador.

Milho e Girassol; colocar o nivelador com os dentes perto do centro dos orifícios onde se
capta a semente (�g. 12), desta forma se observarão os dentes “a �o” da lâmina de bronze que
conforma o aro interceptor que se encontra na face oposta da placa.

�g. 12

Para as outras culturas, em particular para as sementes redondas ou esféricas, os “dentes”


do nivelador deverão �car na borda externa do orifício de captação de semente (�g. 13).

�g. 13
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Veri�cação em campo:
Se for observado sementes duplas, aproximar o nivelador um ponto até o centro dos orifícios;

Se for observado sementes faltantes, distanciar um ponto o nivelador;

Repetir a operação até conseguir só uma semente por orifício;

Regular cada um dos dosadores para obter um bom desempenho no plantio;

Selecionadas as engrenagens para a população desejada, avançar com o trator sob as condições
normais de trabalho e semear 15 ou 20m de longitude;

Descobrir a semente (em sentido transversal à linha de semeadura para evitar deslocamentos
involuntários da posição real da semente) e veri�car a qualidade de semeadura;

A população (número de sementes por metro linear) deverá responder à programada e dependerá
da seleção de roda dentada que se tenha colocado (recâmbio);

A qualidade da distribuição (espaçamento uniforme entre as sementes) dependerá não só do


dosador (que não tenha duplas ou faltantes) mas também de outros fatores tais como velocidade
de avanço, que deve ser de 6km/h para cultura de algodão e �car entre 6 e 8 km/h para demais
culturas;

Quando o trator não possuir dupla embreagem, para acionar a turbina será preciso que o trator
avance. Neste caso, a veri�cação e a regulagem do nivelador em um dos dosadores deverá fazer-
se avançando o trator e caminhando ao lado do corpo do dosador, para observação do disco e a
captação das sementes.
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5 20 1 6* 5 6

Quando se semea sobre restolhos com resíduos pequenos e voláteis (Ex. soja sobre um restolho
de trigo de alto rendimento), pode ser necessário tirar a tampa e limpá-la periódicamente durante
o trabalho;

Em regiões de solo muito arenosos, soltos e/ou abrasivos, uma vez ao ano se deverá revisar
as paletas do rotor da turbina, veri�cando seu desgaste. Em caso de um deterioramento notável,
deverá ser substituido o rotor;

A correia da turbina cardânica


deve se manter sempre forte-
mente tensionada;

A parte telescópica da trans-


missão cardânica e as cruzetas
deverão ser engraxadas frequen-
temente;

As mangueiras de condução do
ar devem ser revisadas periódi-
camente para evitar vazamentos;

Manter limpo o dosador e


em condições as guarnições de
assento dos discos, os discos de
semente, as escovas e a haste de
ajuste do nivelador;

A mangueira “azul” 6x4, aco-


plada ao vacuômetro, deve estar
acoplada a primeira ou a última
linha da semeadora

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