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AUTHYELES CARNEIRO SANTOS

AMANDA DO OURO XAVIER BAGANO


VITORIA CRISTINA MENEZES LIMA

MÁQUINAS TÉRMICAS

FICHAMENTO DE ARTIGOS CIENTÍFICO SOBRE TURBINAS

Salvador
2022
FICHAMENTO
Referência:
GISSONI,H.C. Método para análise da interação fluido-estrutura em travessas de
pré-distribuidor de turbinas hidráulicas. Versão corri. – São Paulo, 2015.
Texto
O autor Humberto de Camargo Gissoni realizou uma pesquisa sobre um dos
grandes desafios enfrentados pelos fabricantes de turbinas hidráulicas, que é
como prevenir o aparecimento de vibrações induzidas pelo escoamento nas
travessas do pré-distribuidor e pás do rotor. Foram levantadas as seguintes
questões, tendo relatos de 28 casos de trincas ou ruídos anormais nas últimas
décadas, que acarretaram enormes prejuízos associados a reparos, atrasos e
perda de geração.
Tendo como objetivo deste estudo é propor uma metodologia de cálculo que seja
capaz de integrar os comportamentos dinâmicos da estrutura e do fluido de forma
que possa ser utilizada no dimensionamento de travessas do pré-distribuidor de
turbinas hidráulicas prevenindo falhas associadas às forças induzidas pelo
escoamento, p 22.
O referencial teórico foi dividido em 4 subseções, tipos de turbinas hidráulicas,
geração de desprendimento de vórtices, vibração induzida por vórtices e
retrospecto das trincas em travessas. Foram citadas diversas pesquisas na área
como: O mecanismo físico bidimensional envolvido no fenômeno de formação
desprendimento de vórtices ao redor de um cilindro, sendo explicado pelo modelo
proposto por (GERRARD, 1966), p 31.
Como a dependência do número de Reynolds é importante na geometria do corpo
e está relacionada a possíveis diferenças nos ângulos das linhas de corrente
separando-se da parede do corpo. Estes ângulos dependem dos diferentes
processos de separação: se em canto vivo, bordo de fuga chanfrado ou em
superfície contínua com gradiente adverso de pressão. O último caso é bastante
influenciado pelo número de Reynolds Re (MENEGHINI, 2002).
O número de Reynolds é um número adimensional característico do escoamento e
trata de reação entre as forças de inércia e as forças viscosas. Sua definição é

dada pela eq: .


Onde U é a velocidade característica do escoamento, d é um comprimento
característico e v é a viscosidade cinemática do fluido, p 39.
Com relação ao método, será proposto um modelo de cálculo adequado para
caracterizar o fenômeno da interação fluido-estrutura em travessa do
pré-distribuidor de turbinas hidráulicas. Isto implica em adotar hipóteses
simplificadores, mas sem perder a essência do fenômeno, p 112.
Os resultados segundo (GISSONI, 2005) o fenômeno de emissão de vórtices não
é capaz de causar danos a uma travessa. As amplitudes calculadas de
deslocamento da travessa são de ordem de 2,2 mm para a simulação com fator de
amortecimento igual a 0,5% e ao redor de 1,7 mm para o caso de um fator de
amortecimento de 1%.
Utilizando-se a aproximação de uma viga biengastada e impondo-se estes
deslocamentos no centro da travessa, encontram-se tensões pico a pico nas
extremidades da estrutura de 256 Mpa para fatores de amortecimento de 0,5& e
1%, respectivamente.
Comparando-se estes resultados com os valores experimentais apresentados na
tabela 3.3, p 52, percebe-se que a metodologia proposta avalia de forma correta a
ordem de magnitude das tensões em uma travessa em ressonância.

Palavras-chaves: Turbina hidráulicas; vórtices dos fluidos; Interação


fluido-estrutura.
FICHAMENTO
Referência:
JUNIOR,D.D.A. Projeto de uma turbina axial para micro aproveitamentos
hidráulicos com ênfase no cálculo dos perfis do rotor e distribuidor. Versão
corrigida – São Paulo, 2014.
Texto

Neste trabalho, trata-se de estudar uma metodologia analítica: a teoria do


escoamento não-viscoso de Wenig para micro aproveitamentos hidráulicos, tendo
como variáveis, a geometria do rotor e distribuidor, para que no fim terem
resultados analíticos e numéricos através do método dos painéis.
O resultado foi que essa teoria citada acima tem um bom aproveitamento, caso o
ângulo de ataque for relativamente baixo e a espessura das pás for relativamente
pequena, comparando com a distância entre as pás.
A teoria foi testada no campo com um protótipo de 20 kW e obtiveram sucesso.
Esse trabalho testou a ideia em uma MCH’s (Micro Centrais Hidrelétricas), na qual
tem:
● Potência < 100kW
● Altura de queda < 3m
● Vazão < 2m3/s
● Período de implantação < 3 meses

Essas centrais funcionam de igual forma a uma central hidrelétrica normal;


Possuem:
● Barragem
● Estrutura de captação
● Canal ou tubulação de adução
● Canal de fuga
● Comportas
● Turbinas hidráulicas
● Geradores elétricos
● Equipamentos de proteção em geral

A diferença é que:

● “O rotor do gerador usa ímãs permanentes de Ni-Fe-Br o que de um lado


elimina a utilização do sistema de excitação, mas do outro insere um
problema na montagem devido ao alto campo magnético destes ímãs.” p. 6
● “A montagem do rotor do gerador fica no mesmo corpo do rotor da turbina o
que corta custos de equipamentos como mancais e eixos entre outros.
Entretanto, também insere um problema difícil de ser superado que é a
vedação do estator” p. 6
Os objetivos deste trabalho é ter conhecimento do cálculo de uma turbina axial,
através da geometria das pás do rotor e distribuidor, levando em conta as variáveis
envolvidas; Comparar o método analítico usado para a determinação da geometria
das pás com o método dos painéis e comparar o método analítico com o protótipo.
Para começar, alguns fatores devem ser decididos, tipo:
● Altura de queda
● Vazão
● Número de máquinas
● Potência da unidade
● Orientação do eixo
● Rotação específica da máquina
Para então definir o tipo de rotor: Francis, Pelton ou Kaplan.
Para máquinas tipo Pelton: rotações específicas < 20 rpm e quedas > 200m;
Para máquinas tipo Francis: rotações específicas: 20-100 rpm e quedas: 30-800m;
Para máquinas tipo Kaplan: rotações específicas > 100 rpm e quedas < 70m;
Estes limites não são fixos e há pequenas sobreposições entre eles; Para
potências > 15 MW - eixo vertical, potências < 15 MW - eixo horizontal.
“Para se decidir se um perfil de hélice em particular pode ou não ser usado como
base para o projeto de uma turbina é indispensável saber sua distribuição de
pressão sobre uma faixa suficientemente grande de ângulos de ataque” p. 33.
Palavras-chaves: Turbina axial; cascata de perfis; método dos painéis; ensaios de
campo.

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