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Nome: João Vitor Teixeira

Diciplina: Sistemas Térmicos II


Professor: Franscisco de Sousa Júnior

Tarefa 2

Formiga - MG
24 de maio de 2022
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0.1 Propósito do projeto


É proposto um projeto de um Sistema de limpeza a seco de materiais agrícolas. No
caso, é um projeto de uma peneira rotativa, a qual separa os constituíntes da cana. A nova
tecnologia de sepração é utilizado no transporte pneumático: cada partícula tem formas
diferentes de suspetanação, e com o fluxo do ar interno, faz a separação das matérias
através da força de arraste.
Força de Saffman (FL ) e Sustentação aerodinâmica (CL ):

V2
FL = CL .ρ.A. (1)
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Dados do exaustor centrífugo:
Vnom = 15m/s
W = 15KW
Vmáx = 5m/s
De acordo com os cálculos e a modelagem do exaustor há perda de eficiência devido
ao deslocamento do fluxo na aspiração por causa da curva em 90 graus, ou seja, devido
ao deslocamento da camada limite. Para otimizar essa eficiência, foi proposto alongar a
distância do cano para fazer com que o fluxo normalize e há menor perca de energia.
A solução encontrada foi substituir o exaustor centrífugo, que ultilizava pressão
negativa, por um ventilador axial. O qual será modelo e simulado em CFD.
Dados do ventilador:
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Vazão = 5 ms
Vel. = 10m/s
Diâm. ventilador = 750mm
Diâm. funil = 800mm
Pot < 5KW
Modelo geométrico: representação do rotor (negativo para rotação da malha) - Não
é necessário modelar o interior da hélice, pelo fato de não estar calculando as tensões
mecânica e a propagação de calor, ou seja, só é preciso da fonteira da hélice.
Discretização: é feito um refinamento da malha através da inflação, para o melho-
ramento da camada limite.
Modelagem numérica: modelo de turbulência - regime permanete.
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0.2 Criando a geometria

• Inicialmente cria-se um plano de referência especialmente para uma pá, que posteri-
ormente será feito uma matriz polar do objeto. O plano foi criado com quadriculados
de 10mmx10mm.

• Foi feito então o desenho 2D da pá. Comprimento: 315mm e largura: 50mm.

• É feito uma simulação com vários ângulos de rotação do eixo (ângulo de ataque).

• Posterior o objeto 2D é extrutado de forma simétrica (nas duas direções).

• Cria-se um padrão circular para formatar as três pás.

• Cria-se também o desenho 2D do cubo da hélice e posterior o mesmo também é


extrudado simetricamente.

• Uni-se todos os componetes desenhados, nomeando-o de hélice.

Após a contrução da hélice é feito a construção da tubulação do ventilador e


do molde da hélice. O tubo é chamado de pescador do ciclone, sendo um cilindro com
comprimento de 3m (2m para baixo e 1m para cima em relação a hélice) e diâmetro de
760mm. O molde da hélice é chamado de caixa de molde, pois o interior do tulbo é oco,
com raio externo de 375mm e largura de 60mm.
É criado dois bulianos subtrativos, pois dentro do tulbo tem um oco do molde da
hélice e dentro do molde da hélice tem um oco da hélice.
*É nomeado os lados externo do cubo (cilindro).
Então é gerado a malha de discretização, a partir do comando mesh + sizing +
refinamento:
- Elemento size: 5.10−2
- Inflação: utilizado para capturar a camada limite, que no caso foi criado 5 camadas.
- Pode cortar o objeto em secções menores para criar malhas mais refinadas para uma
análise mais crítica.
Outro ponto é a identificação, manual ou automática, das regiões de contato: as
interfaces.

0.3 Modelos de turbulência


Turbulência: oscilação natural do escoamento. Sendo um fenômeno impírico e natural das
equações.
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A figura 1 mostra as equações diferenciais (Teoria do Todo) utilizadas para a


simulação numérica direta das equações de CFD.

Figura 1 – Equações de conservação de massa, movimento e energia

É simplificado e adaptado as equações para tornar o problema tratável, pois não


há máquina para fazer um refinamento mais analítico. Assim, é feito a decomposição de
Reynolds, como mostar a figura 2

Figura 2 – Decomposição de Reynolds

Essa decomposição é chamada de média local (operador). Esse operador genérico


é aplicado direto nas equações, como mostra a figura 3. Os termos turbulentos adicio-
nais dependem de características das variáveis flutuantes Vx′′ , Vy′′ e Vz′′ que são também
desconhecidas.
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Figura 3 – Equações filtradas

Quando não é possível ter um refinamento absurdo da malha, cria-se modelos


artificiais de turbulência.
A cascata de energia de kolmgorov (figura 4: são movimentos turbulentos que
envolvem uma ampla gama de escalas. A macroescala é onde a energia é fornecida, já a
microescala é onde a energia é dissipada pela viscosidade. As pequenas escalas em fluxo
turbulento são conhecidas como escala de Kolmogorov, cujo a hipótese do contínuo não se
verifica mais, porque o comportamento molecular começa a influênciar, ou seja, não há
mais vórtex.

Figura 4 – cascata de energia de kolmgorov

Caso utilize todos os computadores do mundo chegará a uma máxima escala de


discretização, porém é extremamente grosseira em relação a escala molecular. Dessa forma,
é feito aplicações de modelos de turbulência para simular o efeito da dissipação.
Caso a pasta de dente fosse newtoniana ela escoaria, assim a tensão de cisalhamento
deve ser maior que a tensão de cisalhamento causada pela gravidade, para que a mesma
quando coloca na escova não escoe.
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Equações Governantes do Escoamento Turbulento: Conservação de massa; Conservação de


QDM; Conservação de energia; Conservação de K; Conservação ε.
Ao modelar no Fleunt há diferentes modelos, com diferentes parametrizações e
diferentes realizações do modelo.

0.4 Utilizando Fluent


Dando continuidade a parametrização do ventilador axial laminar, deve-se desativar
a equação de energia e selecionar o "Kε"com 2 equações. O material da pá é o alumínio e
a rotação de giro é de 1000rpm. Não deve-se impor a vazão mássica, pois esse dado deve
ser dado na saída da modelagem. A pressão manométrica de saída é 0.
É feita a parametrização para calcular o torque da hélice, com a velocidade inicial
de 5m/s nas direções X e Y. Assim, foi plotado o gráfico desse torque com o centro de giro
em zero. Foi plotado também, o gráfico da variação da pressão do ar quando passa pelo
ventilador.
*O número de interações vai depender da convergência dos resíduos.

0.5 Resultado
Findado a modelagem percebeu-se que há uma zona de estagnação devido a baixa
velocidade de rotação, sendo um problema, caso venha ter um motor para girar a hélice
(aquecimento). Ainda que a velociade é baixa, há muita turbulância. Deve apontar também,
que toda energia que não for na direção Y é desperdiçada, fazendo com que há perda de
eficiência. As causas dessa perda é devido ao formato das pás, pois ao girá-las as linhads
de correntes seguem a inclinação das mesmas, ocassionando tranças (vórtex de ponta de
asa).
Para tentar amenizar a perda de eficiência, um método é colocar aletas nas pontas
das pás para organizar o fluxos das correntes e reduzir os vórtex de ponta de asa. Outro
método é alterar a inclinação das hélices ou aumentar/diminuir o número de pás. Outra
forma é modificar a geometria do cubo, para coordenar as correntes antes que elas cheguem
as pás.
*Diminuir os ângulos de ataque nas pontas das hélices, minimiza a ponta de asa
Para calcular o volume deslocado por uma pá (Vy (r)) deve-se utilizar a equação
seguinte:

Vy (r) = ω.r.sinα (2)


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Já a vazão real (Qy ) deve ser calculada pela seguinte equação, onde a Eficiência
Volumétrica (ηaero ) também deve ser conhecida.

π.ω.sinα 3
Qy = ηaero . .[D − d3 ] (3)
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