Nome: João Vitor Teixeira

Diciplina: Sistemas Térmicos II

Professor: Franscisco de Sousa Júnior

Tarefa 4

Formiga - MG
29 de maio de 2022
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0.1 Condições de contorno interno

É proposto um projeto de um Sistema de limpeza a seco de materiais agrícolas,
sendo um projeto de um Ciclone Industrial de saída. A nova tecnologia de sepração é
utilizado no transporte pneumático: escoamento gás/sólido, os quais são escoamentos
bifásicos e/ou multifásicos. A segregação é feita pelo próprio escoamento (gravidade -
levitação). No caso, é um projeto de uma peneira rotativa, a qual separa os constituíntes
da cana.
De acordo com os cálculos e a modelagem do exaustor há perda de eficiência devido
ao deslocamento do fluxo na aspiração por causa da curva em 90 graus, ou seja, devido
ao deslocamento da camada limite. Para otimizar essa eficiência, foi proposto alongar a
distância do cano para fazer com que o fluxo normalize e há menor perca de energia. A
solução encontrada foi substituir o exaustor centrífugo, que ultilizava pressão negativa,
por um ventilador axial (Tutotial da 2° Tarefa).
Outro problema foi a aspiração de finos na saída do tanque, ou seja, na entrada
do exaustor e na saída do tanque há presença de finos (partículas microscópicas) que são
aspiaradas para dentro do exaustor. A intenção desse turorial é melhorar essas separação,
sem a necessidade de colocar um filtro, ou seja, a ideia é substiruir o tanue de coleta por
um ciclone separador (cônico).
Ciclone se caracteriza pelo movimento intenso de correntes de ar, que convergem
dos bordos para o centro e se deslocam para fora a alturas mais elevadas da troposfera.
Dessa forma, o fluido entra tangecialmente ao ciclone, o qual ficará girando em tonro do
eixo central. A separação acontecerá quando o fluido em movimento circular, realizará*
com que o material mais pesado se choque com a parede do ciclone, ou seja, perderá
velocidade, e cairá no funil. Nesse funil, há uma válcula rotativa, à pressão negativa, para
não deixar o ar externo entrar no ciclone. Já o fluido mais leve (gás) será exaurido pelo
exautor.
A vazão mássica que entra no ciclone é um somatório de partículas de variados
diâmetros (k) apresentado na equação 1 e uma vazão de saída apresentado na equação 2.

X
Me = me,k (1)

X
Ms = ms,k (2)

Outra definição é a eficiêcia da separação (η) dentro do ciclone dependentes do

diâmetros (k) das partículas.
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ms,k
ηk = (3)
me,k

De acordo com o gráfico quanto maior a potêcia do ciclone, maior será o rendimento
da separação, porém o gasto com a potência do exautor será maior. A entropia da saída
das partículas desmisturadas é menor que a entropia das partículas na entrada, pois quanto
mais desordenado maior será a entropia (S) e para rezudi-lá é necessário gastar trabalho
(W). Para fazer uma análise mais completa foi utilizado o CFD, pois nele é possível fazer
inúmeros testes numéricos e chegar a melhor condição.
Dessa maneira, o sistema de limpeza terá um nova configuração, difrente do que
foi proposto na Tarefa 2. Onde o tanque de separação transformará no ciclone, o tanque
de coleta é modificado por uma válvula rotativa (escoamento estagnado) e, por último, a
colocação do ventilador no teto doc ciclone.
Essa nova configuração também é utilizada para previnir acidentes, pois essa poeira
gerada pelo pó de materiais proveniente da agricultura têm um alto poder calorífico,
devido esses compostos serem formado da celulose. Dessa forma, esse poeira circundada
de oxigênio pode entrar em combustão, causando explosões.

0.2 Construção da geometria

Para chegar na melhor configuração do ciclone, foram feitas as seguintes considera-
ções iniciais:
vazão = 30.000M 3 /h
Vel. = 15 m/s
ρgás = 1kg/m3
A partir dos resultados desses dados, chegou-se a melhor configiração do ciclone,
tendo as seguintes dimensões, mostrado na figura 1.
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Figura 1 – Dimensões do ciclone

Foram seguidos os seguintes passos para a construção do modelo geométrico:

• Inicialmente cria-se um plano de referência. Foi desenhado 2D apenas a metade do

ciclone, que posteriormente foi rotacionado, criando o perfil.

• Nesse mesmo plano é criado um retângulo de 1,18x47m, para representar a entrada

do fluido.

• Foi feito a união dos dois componentes.

Então é gerado a malha de discretização na estrutura, a partir do comando mesh +

sizing + refinamento. É feito esse refinamento para calcular com precisão o contato do
fluido com as paredes do ciclone.
É feito cortes no objeto para ter uma melhor visualização em secções menores, para
saber se é preciso fazer malhas mais refinadas.
Body of influence - Elemento size: 5.10−6
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0.3 Solução do problema fluidodinâmico

Possíveis descrições do movimento de um fluid:

• 1) Lagrangeana (Partícula): as equações de conservação são descritas para partículas

do fluido.

• 2) Euleriana (Posição): as equações de conservação são descritas para região fixas no

espaço (ponto volume).

A seguir tem um gráfico que compara a temperatura em relação ao tempo, a partir

das descrições Lagrangeana e Euriana, representado pela figura 2.

Figura 2 – Comparação entre Lagrangeana e Euriana

*A forma da equação influi na qualidade do resultado de sua simulação numérica. Formas

lagrangeanas (não-conservativas) tedem a ser instáveis em escoamentos compressíveis a
alta velocidades.
Escoamento multifásico:
Durante as fases de produção e transporte de petróleo, gás e líquido podem ser
podem ser encontrados escoando simultaneamente no interior de dutos. As fases presentes
podem, portanto, estar dispostas em diversas configurações espaciais, que são denominadas
de padrões de escoamento. Os padrões de escoamento estão diretamente relacionados às
vazões das fases presentes, isto é, óleo, água e gás, as quais estão diretamente relacionadas
ao retorno econômico do investimento realizado no campo.

0.4 Modelagem
A modelagem da força de interação do fluido tem como base partículas de fases
contínuas e dispersas. As forças atuantes sâo: Força de sustentação (FL ), sendo não colinear
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com a velocidade; força de arraste (FD ); força de interação ou força de contato entre
partículas (FC ); e velocidade (u).
Padrão de escoamento em um leito fluidizado podem ser: leito fixo, expandido, borbulante,
pistonado, turbulento, fluidização rápida e transporte pneumático. A figura 4 a seguir
mostra a vazão desses padrões.

Figura 3 – Padrões de escoamento

0.5 Configurando o Solver

Dando continuidade a parametrização, deve-se ativar a gravidade. Foi escolhido o
modelo viscoso de turbulência de Reynolds. Já a fração volumétrica do particulado tem
que ser menor que 10%, e na fase discreta, há particulas que são descritas por formulaçoes
lagrageanas. O modelo é Bifásico.
Deve-se identificar onde o fluido está sendo injetado, onde a partícula será inerte e
a distribuição será uniforme com único diâmetro. Já a parameritrazação da velocidade de
entrada é de 10m/s.
A análise glonulométrica do particlado será de Rosin - Rammler, o qual utiliza
amostras de vários diâmetros da cana. As condições de contorno devem ser configuradas
separadamente, pois existem 2 saídas do fluido.
A figura a seguir mostra o resultado das parametrizações impostas. Onde o fluido
mais leve escoa para cima e o mais pesado escoa para baixo, ou seja, o ciclone está operando
com pressão negativa.
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Figura 4 – Resultados do escoamento

0.6 Determinação das eficiências de separação

Foi utilizado o Fluent para fazer a troca dos componetes, e a partir disso foi
calculado a eficiência. Inicialmente contou-se as partículas injetadas, as partículas que
saem do exasutor, e as partículas que ficam presas ao ciclone.
A equação a seguir mostra como foi calculado essa eficiência, a qual varia de acordo
com o diâmetro das partículas.

η = ηdp .prob(ηdp ) (4)

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0.7 Resultados da simulação

A figura 5 mostra as simulações feitas de partículas por partículas.

Figura 5 – Simulações partículas por partículas