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Nome: João Vitor Teixeira

Diciplina: Sistemas Térmicos II


Professor: Franscisco de Sousa Júnior

Tarefa 3

Formiga - MG
26 de maio de 2022
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0.1 Condições de contorno interno


É proposto o projeto de um Aquecedor de ar para banho isotérmico de leito
fluidizado. Leito fluidizado é um trocador de calor (reator tubular), onde o fluido passa
por uma concertina, cujo essa consertina está dentro de uma areia fluidizada com outros
materiais, sendo esse processo chamado de banho isotérmico.
O intuito do projeto é gerar um escoamento de ar quente a uma vazão de 0,2Kg/s
para dentro do leito fluidizado. O fluxo inicia-se pelo soprador, o qual sopra ar ambiente para
dentro do aquecedor. O aquecedor tem duas zonas: a zona plena e a zona de aquecimento.
A zona pela é onde o ar ambiente (25°C) entra pressurizado pela lateral do aquecedor,
e não pelo centro, isso ocorre para provocar o efeito turbilhão no fluido quando o mesmo
choca com a parede interna do aquecedor. Esse processo é feito para que o ar seja aquecido
por igual e não provoque aquecimento excessivo das resistencias situadas na zona de
aquecimento.
Na interface das zonas há uma placa perfurada para regular o escoamento turbulênto
que foi provocado na zona plena. Já na Zona de aquecimento há 24 filetes de aletas de
500x50x1mm, onde o ar frio deve passar por essas tubulações aletadas e seja aquecido
(200°C). Há também um controle da energia elétrica (PWM) por um sistema que mede a
temperatura na saída do aquecedor e modula para ter cortes de energia quando a mesma
passa de 200°C.

0.2 Construção da geometria

• Inicialmente cria-se um plano de referência. O primeiro a ser criado é a zona plena


500x500 e extrudado com 200mm de espessura.

• Foi feito então o desenho 2D do tubo de entrada do ar no aquecedor com diâmetro


de 100mm e centralizado na face lateral do mesmo, posterior foi extrudado com
100mm.

• Foi feito a união dos dois componentes - Zona plena.

• O segundo a ser criado é a caixa da zona de aquecimento de 500x500mm.

• Foi feito então o desenho 2D do tubo de saída do ar no aquecedor com diâmetro de


100mm e centralizado na face traseira do mesmo, que posteriormente foi extrudado
com 100mm.

• Foi feito a união dos dois componentes - Zona de aquecimento.


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• Foi criado a geometria das aletas, localizada 300mm da interface das zonas. Foi
feito três cilindros verticais de 10mm de diâmetro e 24 retângulos horizontais com
500x50x25mm. É feito a uniao dos componentes criados - Resistêcia. Foi criado um
buliano subtrativo, pois dentro da zona de aquecimento tem um oco das resistências.

• Foi nomeado todos os componetes.

Parametrizações:
Não é necessário fazer a inflação na zona plena, porque não é interessante sabermos
a camada limite dessa região, porém é necessário fazer a inflação na zona de aquecimento.
É feito cortes no objeto para ter uma melhor visualização em secções menores, para
saber se é preciso fazer malhas mais refinadas.
Então é gerado a malha de discretização próximo ao entorno das resistências, a
partir do comando mesh + sizing + refinamento. É feito esse refinamento para calcular
com precisão a temperatura no interior das resistências.
Body of influence - Elemento size: 2.10−2
*Comando connections é utilizado para localizar as interfaces manualmente ou automático.

0.3 Solução do problema fluidodinâmico


A figura 1 mostra as equações diferenciais (Teoria do Todo) utilizadas para a
simulação numérica direta das equações de CFD. Então, a partir das equações é feito uma
simplificação, cujo o modelo opera em regime permanente, incompressível e Newtoniano.

Figura 1 – Teoria do todo simplificado

Método SIMPLE:
Obter uma equação para a pressão a partir das equações de conservação de massa e
quantidade de movimento, posteriormente obter uma equação de correção das velocidades
que satisfaça a equação da continuidade, como mostra a figura 2.
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Figura 2 – Correção da velocidade

1) A partir da discretização de algum método: método dos volumes finitos; ou métodos


elementos finitou; ou método das diferenças finitas; ou elementos de contorno. Chgea-se a
equação reduzida mostrada. Dessa forma essa equação satisfaz Navier Stokes, mas não
satisfaz a continuidade.
2) Resolvendo a equação anterior com as velocidades, pode-se resolver a equação da
continuidade, porém essa nova equação não satifaz Navier Stokes.
3 e 4) Com as equações anteriormente calculadas, pode calcular o (u) e o (p), que a partir
dessas equações pode-se resolver as equações d energia, turbulência e dissipação.
5) É feito a interação das equações de (u) e de (p).
Observações importantes:

• O algoritimo SIMPLE é um "pressure-baseed-method"porque uma equação de Poisson


para as pressões é resolvida durante o processo interativo de solução.

• Em um escomamento não isotérmico a densidade e outras propriedades termofísicas


podem ser calculadas a partir de equações de estado.

• Existem algoritmos "density-based", mais adequados para escoamentos compressíveis


(a densidade é calculada da equação de continuidade e uma equação de estado é
usado para calcular as pressões.
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0.4 Configurando o Solver


Dando continuidade a parametrização, deve-se ativar a equação de energia e
selecionar o "Kε"com 2 equações. O material das resistêcias são o alumínio. A potência em
metro cúbico dissipada nas resistências foram calculas da seguinte forma:
Calculando o volume dos tubos e das aletas, para descobrir o volume total:

102
Vtubo = π. .500 (1)
4

Valeta = 500.500.1 (2)

Vtotal = 3.Vtubo + 24.Valeta (3)

Vtotal = 7, 178x105 mm3 (4)

Calculando a vazão mássica:

0, 12
m = 1.1.2.π. (5)
4

m = 0, 017Kg/s (6)

Calculando a potência:

Q = m.1.(200 − 25) (7)

Q = 3, 024KW (8)

Calculando a potência dissipada na resistência:

Q.1000
q= (9)
Vtotal

q = 4, 213x10−6 W/m3 (10)


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0.5 Resultado
O campo de velocidade está bem estabelecido, cujo há diferença de temperatura
nas resistências. Isso ocorre pelo fato do escoamento ter um fluxo preferencial para seguir.
A forma como o ar entra na zona de aquecimento faz criar dois vórtex, ocassionado a
troca/remoção de calor ser maior nas extremidades, tornando a região mais fria, como
mostra a figura 3. Dessa maneira, justifica-se a ideia de colocar um placa perfurada para
força a passagem do escoamento.

Figura 3 – Troca de calor nas resistências

0.6 Modelando a placa perfurada


Orifícios quadrados são mais eficientes, porquem os cantos do quadrado provocam
maior turbulência no fluido.
A placa é modelada a partir de um cilindro (punção) que é desenhado sobre a
interface das zonas, com as seguintes medições: diâmetro de 10mmm e comprimento de
100mm. Posteriormente é extrudado nas duas direções e feito uma uma matriz de 64
punções.
Cria-se um búlio para criar um oco das partes da placa perfurada, que posterior-
mente a placa é deletada. Já a malha, refina-se automaticamente.

0.7 Resultados posterior a inclusão da placa perfurada


Com a inclusão da placa o ar frio consegue se dispersar melhor na zona de aqueci-
mento, e como pode se ver na figura 4, as resistências diminuíram a temperatura, chegando
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a conclusão que o ar está mais disperso na câmara e está havendo maior troca de calor.

Figura 4 – Troca de calor com a inclusão da placa perfurada

A quantidade de calor que é trocado depende da posição das placas, resistências,


diâmetro e quantidade de furos. O Fluent permite definir parâmetros e resolve auto-
maticamemnte os cálculos, mostrando como ocorre a troca de calor de acordo com a
parametrização.

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