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2. DESENVOLVIMENTO
A montagem experimental é vista na figura 1. O cilindro de fricção e uma manivela
estão presos a um rolamento que permite o movimento rotativo. Uma placa base serve como
suporte, fixada à mesa com as braçadeiras. A fita de nylon usada para produzir fricção é presa
ao dinamômetro e perfaz 2,5 voltas em torno do cilindro (de modo que o dinamômetro seja
aliviado quando a manivela é girada no sentido horário). Um peso fornecido, com massa entre
1 kg e 5 kg é ligado à extremidade inferior da fita de fricção. Para medir a temperatura, um
termômetro é mantido fixo, introduzido no furo do cilindro metálico. Deve-se verificar se o
termômetro e o furo do cilindro estão cuidadosamente alinhados, de modo que o termômetro
não seja danificado enquanto o cilindro estiver rodando. Para melhorar o contato térmico, uma
pasta de boa condutividade térmica deve ser aplicada à superfície do cilindro que está em
contato com a faixa de nylon e à ponta do termômetro.
• Para iniciar as medidas a temperatura do cilindro deve ser registrada a cada trinta segundos
durante três minutos.
• Depois disso, a alça da manivela deve ser girada 200 vezes no sentido horário, reduzindo-
se a tensão medida pelo dinamômetro em relação à condição de repouso do sistema (para
um operador posicionado atrás da manivela). O movimento deve ser o mais rápido e
regular possível. Sugere-se uma taxa média de uma volta por segundo.
• Deve-se então, simultaneamente, registrar o valor médio da força FD que atua sobre um
dos lados da fita, determinada pelo o dinamômetro (o valor deve ser lido ao se executarem
as revoluções da manivela sob a taxa constante escolhida acima).
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2.1 Objetivos
• Medir o equivalente mecânico do calor e verificar a primeira lei da termodinâmica.
2.2 Metodologia
A diferença de temperatura de um processo ideal é aquela obtida a partir de uma linha
vertical que deixa áreas iguais dos dois lados do degrau de aquecimento. Após o processo de
rotação da manivela o trabalho (W) realizado sobre cilindro pode ser calculado pela equação
1:
Deve-se então comparar o valor obtido com o calor transferido para o cilindro, que
depende da diferença de temperatura aferida e da capacidade térmica do sistema, visto na
equação 2:
30 24,9
60 25,7
90 26,8
120 27,8
150 28,9
180 29
300 28,9
Tabela 1 – Temperaturas.
27
26
25
24
0 50 100 150 200 250
Tempo ( segundos)
Dessa forma foi obtido a diferença de temperatura (∆𝑇) para o trabalho que foi
realizado no cilindro, onde ∆𝑇 = (28,9 – 24,8) °C = 4,1 °C.
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𝑊 = 2 𝑥 𝜋 𝑥 𝑟 𝑥 𝑁 𝑥 (𝐹𝐷 − 𝐹𝐺 )
𝑊 = 2 𝑥 𝜋 𝑥 0,028 𝑥 200 𝑥 (50 − 1)
𝑊 = 1724,1 𝐽
W= (1,7 ±0,1) kJ
Para obter a valor do calor que foi transferido para o cilindro é usada a equação 2.
𝑄 = 𝐶𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑥 ∆𝑇
Mas para isso,
𝐶𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 4 + 4 + (0,64 ∗ 385)
𝐶𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 254,4 𝐽/𝐾
Então,
𝑄 = 254,4 𝑥 4,1
𝑄 = 1.043,04 𝐽
𝑄 = 1,04 𝑘𝐽
3. CONCLUSÕES
para que quase todo o trabalho seja convertido em variação da energia interna, o processo
deve ocorrer de forma quase adiabática, ou seja, tão rápido que não dê tempo do sistema
trocar calor com a vizinhança, se as voltas efetuadas na manivela fossem feitas em menor
tempo, observaríamos uma maior variação de temperatura, pois o tempo que o sistema troca
calor com a vizinhança seria menor, e esse calor fornecido a vizinhança nesse período de
tempo seria menor, a curva seria mais íngreme, e o equivalente mecânico do calor para o
sistema estudado, tenderia a 1.
4. REFERENCIAS
[1] GOLDEMBERG, José. Física Geral e Experimental. Vol. 1. São Paulo: Editora
Nacional e Editora da USP, 1968. 422p.