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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto Politécnico

Guilherme Arantes Ribeiro


Lucas Miranda Vasconcelos Tolentino

CONDUTIVIDADE TÉRMICA DO COBRE

Belo Horizonte
2022
Sumário
1. REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................3

2 OBJETIVO...................................................................................................................3

3 METODOLOGIA..........................................................................................................4

4 RESULTADOS............................................................................................................5

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS..................................................................................8

6 CONCLUSÕES............................................................................................................8

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................8
1. REFERENCIAL TEÓRICO

A lei que rege a condução térmica é conhecida como lei de Fourier, que é
descrito matematicamente como o fluxo de calor que é transmitido de uma face para
outra no caso da transferência de calor por condução, onde temos a seguinte equação.

' dt
q x =−k A (1)
dx

Sendo que A é igual a área do tubo de cobre, calculada pela equação:

2
πd
A= (2)
4
Através do balanço de energia feito no sistema considerado todas as condições
de contorno temos que:
qx=qw=φω v̇ cp ( Ts−Te ) (3)
Onde:
kj
 Cp é igual 4,179 ∗k
kg
 Ts é temperatura de saída
 Te é temperatura de entrada
1 ( Ts+ Te )
 φω = , v é o volume específico da água para T =
v 2
V
 v̇=
∆T
2 OBJETIVO

Determinar experimentalmente a condutividade do cobre e analisar o resultado


obtido.
3 METODOLOGIA

Equipamentos utilizados para realização da prática:

 Barra de cobre de 22 mm de diâmetro e 120mm de comprimento.


 Termopares tipo T
 Isolante térmico de cortiça
 Gerador de vapor
 Termômetro de mercúrio
 Mangueiras
 Fonte de água

Desenho esquemático do experimento:

Figura 1: Desenho esquemático da Prática


Fonte: Próprio Autores

Para realização da prática, que já se encontrava montada, inicialmente ligamos o


gerador de vapor e esperamos um tempo de 10 minutos necessário para o sistema
entrar no regime permanente. Após esse tempo começamos a coleta de dados, medido
as temperaturas nos termopares, a vazão na saída de água, e as temperaturas na fonte
de água e saída de água. Com os dados coletados, fizemos o preenchimento das
tabelas e os cálculos necessários.

4 RESULTADOS

Através dos dados coletados durante a execução da prática foi realizado o


preenchimento da tabela abaixo:

Tabela 1
X(m) 0 0,03 0,06 0,09 0,12
mv Cº
Nº v(ml) t(s) V=v/t (ml/s) T5 T4 T3 T2 T1 Te Ts
1 93 8,63 10,776 2,8556 2,323 1,69 1,146 0,592 27 29,5
2 84 7,97 10,540 2,854 2,32 1,687 1,144 0,592 27 29,5
3 94 8,83 10,646 2,849 2,316 1,684 1,141 0,588 27 29,5
4 85 7,91 10,746 2,845 2,311 1,679 1,137 0,585 27 29,5
5 97,5 8,99 10,845 2,841 2,306 1,675 1,133 0,577 27 29,5
6 91 8,49 10,718 2,838 2,304 1,673 1,132 0,579 27 29,5
médias 10,732 2,847 2,314 1,682 1,139 0,587 27,000 29,500
Temperaturas em Cº 92,48 80,48 65,9 53,07 39,67
Fonte: Próprio Autores

Com os dados tabelados foi possível realizar o gráfico mostrado abaixo, da temperatura
em função da distância e calcular sua inclinação da reta.

Figura 2: Gráfico Distância x Temperatura

Cobre
100
90 f(x) = − 443.433333333333 x + 92.926
R² = 0.999370622278156
80
70
60
50
T(ºc)

40
30
20
10
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14

x(m)

Fonte: Próprio Autores

Onde valor da inclinação da reta é igual a dt/dx.

Os cálculos realizados foram os seguintes:


π 0,0222
A= =0,00038m²
4

V
v̇= = 10,732 ml/s, retirado da tabela 1. Fazendo a conversão para m³/s
∆T
temos,

−5 3
v̇=1,0732 x 10 m /s

( 29,5+27 )
T= =28,5 ° c , com T pegamos o valor do volume específico para água
2

nessa temperatura nas tabelas da bibliografias. Temos que v=0,001003799 .
kg
Com v=0,001003799 , calculamos φω=1/v .
1
φω= =996,21525 kg/m ³
0,001003799

Calculando o qx, temos:


3
kg −5 m KJ
qx=qw=996,21525 ∗1,0732 x 10 ∗4,179 ∗( 29,5−27 ) K
m 3
s kgk

1 KJ 2
qx=1,11 x 10 =1,11 x 10 W
s
Então temos que a condutividade térmica do cobre k é igual:

−qx
k=
A∗dt/dx
dt
Onde dt/dx é a inclinação da reta, =−443,43 k / m
dx
2
−1,11 x 10 W
k= =661W /mk
m2∗−443,43 k
0,00038
m

Tabela 2

Condutividade Condutividade
Material térmica térmica
calculada Teórica
Cobre 661 W/mk 401 W/mk
Fonte: Próprio Autores

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Conforme a tabela 2 foi encontrado uma divergência para o valor da


condutividade térmica encontrada experimentalmente em função da teórica. Alguns
aspectos podem justificar esta, como:

 O erro associado a leitura e medição da vazão


 Erros nos aparelhos de medição, devido à falta de calibragem.

6 CONCLUSÕES

A prática é uma forma de se levantar a condutividade térmica de um material.


Mesmo o resultado levantado sendo diferente do teórico, pode-se se considerar eficaz o
experimento, levando em consideração os possíveis erros presentes na sua execução,
consegue-se um valor aproximado da condutividade térmica do material.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 INCROPERA,Frank P., DEWITT David P., BERGMAN, Theodore L.,
LAVINE Adrienne S. Fundamentos de transferencia de calor e massa,
6.ed.
Rio de Janeiro: LTC,2013

 MORAN, M.J., SHAPIRO, H.N.,BOETTNER,D.D., BAILEY,M.B. Princípios


de Termodinâmica para engenharia, 7ed.
Rio de Janeiro: LTC,2013

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