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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI

Rodolfo Rodrigues Simplicio 112081609

EXPERIÊNCIA BOCAL CONVERGENTE

São Bernardo do Campo

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 2

ESQUEMA DA EXPERIÊNCIA.........................................................................................4

DESENVOLVIMENTO....................................................................................................5

3.1. Dados coletados................................................................................................5

3.2. Cálculos............................................................................................................. 5

3.3. Resultados........................................................................................................6

COMENTÁRIOS............................................................................................................8

REFERÊNCIAS..............................................................................................................8

INTRODUÇÃO

Os bocais ou tubos adicionais são constituídos por peças tubulares adaptadas aos orifícios.
Servem para dirigir o jato.
Através do escoamento no bocal convergente, calculamos a perda de carga.
Admitindo fluido incompreensível e regime permanente, a massa específica e o peso
específico permanecem praticamente constantes ao longo do escoamento e as propriedades em
uma dada seção do escoamento não mudam com o tempo, para isto o nível do reservatório tem
que permanecer constante.
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Esquema representativo da análise do escoamento no sistema reservatório – bocal
convergente:

Figura 1 – Esquema representativo do escoamento no sistema reservatório – bocal convergente.


Fonte: www.escoladavida.eng.br

Através do desenvolvimento da análise e dos cálculos, que serão demonstrados a diante,


consegue-se determinar a perda de carga para o escoamento. Para tanto, utiliza-se os conceitos de
Cd, Cv e Cc.

Cd = _Vazão Real__
Vazão Teórica

Cv = _Velocidade Real__
Velocidade Teórica

Cc = Área Contraída_
Área do Orifício

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ESQUEMA DA EXPERIÊNCIA

Válvula esfera

Figura 2 – Esquema do procedimento experimental


Autor: Thiago Fernandes

2.1. Procedimento experimental

Liga-se a bomba com a válvula globo (a que fica próxima da bomba) totalmente aberta até
que o fluido atinja um nível de 200 mm, abre-se o bocal convergente e mantém-se o nível do
fluido constante controlando pela outra válvula globo (a que fica perto do reservatório). Ajusta-se
a régua para determinar o alcance do jato que passa pelo bocal, fecha-se o bocal e mede a vazão
em relação a esse ponto. Deixa-se o fluido subir para 300 mm até que o nível fique constante,
faz-se o mesmo procedimento determinando o alcance do jato e depois a vazão para o ponto. Essa
experiência foi feita para os níveis 200, 300, 400, 500 e 600 mm.

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DESENVOLVIMENTO

3.1. Dados coletados

Tabela 1 – Tabela de dados


hL x t ∆h
Ensaio
(mm) (cm) (s) (mm)
1 200 72 72 100
2 300 84 84 100
3 400 93 93 100
4 500 101 101 100
5 600 108 108 100

Diâmetro do bocal: D =17mm ∴ A bocal = 0,227 ×10 −3 m 2

Área da seção horizontal do tanque: Atan que = 0,546 m


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υH 2O = 10 −6 m²/s
Altura da saída do jato o bocal até a calha: y= 47,5cm
hc=140mm

3.2. Cálculos

Atan que × ∆h 0,546 ×0,1


Qreal = ×1000 Qreal = ×1000 Qreal = 0,466 L
t 117 s

Vteorica = 2 × g ×( h + hc ) Vteorica = 19 ,6 ×0,34 Vteorica = 2,58 m


s

Qteorica = Vteorica × Abocal ×1000 Qteorica = 2,58 ×0,000227 ×1000 Qteorica = 0,585 L
s

2×y 2 ×0,475
t= t= t =0,311 s
g 9,8

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x 0,72
Vreal = Vreal = Vreal = 2,31m
t 0,311 s

Coeficientes:

Qreal 0,466
Cd = Cd = Cd = 0,796
Qteorico 0,585

Vreal 2,31
Cv = Cv = Cv = 0,895
Vteorico 2,58

Cd 0,796
Cc = Cc = Cc = 0,888
Cv 0,895

A bocal contraída = A bocal x Cc A bocal contraída = 0,000227x0888 = 0,000201m²

Reynolds:

Vteorica × Dh 2,58 × 0,017


Re = Re = Re = 43860
ν 10 −6

Perda de carga no bocal:

x2 0,72 2
HP =h − H P = 0,34 − H P = 0,0671 m
4× y 4 ×0,475

3.3. Resultados

Tabela 2 – Dados e Resultados do Ensaio


Qreal Vteorica Qteorica Vreal Hp
Ensaio Cd Cv Cc Re
(L/s) (m/s) (L/s) (m/s) (m)
1 0,466 2,58 0,585 2,31 0,796 0,895 0,888 43860 0,0671
2 0,574 2,93 0,522 2,70 0,860 0,921 0,933 49810 0,0686
3 0,606 3,25 0,737 2,99 0,822 0,920 0,893 55250 0,0847
4 0,728 3,54 0,803 3,24 0,906 0,915 0,990 60180 0,1031
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5 0,700 3,8 0,862 3,47 0,811 0,913 0,888 64600 0,1261

Gráfico 1 – Curva de Q(real) = f(h+hc)

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Gráfico 2 – Curva do coeficiente de descarga em função de Reynolds téorico

COMENTÁRIOS

Através do experimento verificaram-se as perdas de carga que existem no bocal


convergente, na válvula globo e na saída do reservatório. Além disso foram determinados os
coeficientes (Cd, Cv, Cc) e os valores encontrados para as vazões e velocidades foram
coerentes a teoria que foi aplicada.

REFERÊNCIAS

Experiência Bocal Convergente <http://www.escoladavida.eng.br>

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