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Transferência de Calor
Relatório sobre Condução
Discentes
Bucha, Jeremias Albano
Chichava, Lourenço Manuel
Macuacua, Belgeranço Vicente
Maveto, Faustino Marques
Mucambe, Augusto Lucas
Nhantumbo, Edson Simeão
Sulemane, Názia Bibi Mahomed
Docentes
Alberto J. Tsamba
Miguel Meque Uamusse
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1. Introdução
2
2. Resultados experimentais e discussão dos valores obtidos.
.1. Experiência 1 – Condução ao longo de uma barra simples.
Ensaio Q T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
(W) (℃) (℃) (℃) (℃) (℃) (℃) (℃) (℃) (℃)
A 2,5 28,2 27,8 26,5 25,6 -13,6 23,5 22,7 19,6 18,7
B 3,5 30,1 29,6 28,1 27,4 -13,6 26,0 23,9 22,9 22,1
C 4,5 33,6 32,5 32,0 29,3 -13,6 26,4 25,1 23,6 23,0
3
Fig 2.1- Variação da temperatura ao longo da barra
cilíndrica simples
40
30
20
Temperatura
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
-10
-20
Distância
A B C
𝐾 𝑑𝑇
𝑄= 𝐴 𝑑𝑥
onde
𝑄 𝑑𝑥
𝐾=−
𝐴 𝑑𝑇
4
faz a leitura, se a diferença é elevada então, a capacidade do corpo conduzir calor de um
ponto para o outro é muito baixa e vice versa, ou seja, quando o gradiente de temperatura
é menor, a capacidade do corpo conduzir calor entre os pontos é elevado, no sentido ponto
de maior temperatura para menor.
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Fig. 2.2 - Variação da temperatura ao longo de uma
barra cilíndrica composta
50
45
40
35
Temperatura
30
25
20
15
10
5
0
1 2 3 7 8 9
Distância
A B C
6
𝑄 6,5
𝑈𝐵 = = = 0,439 𝑊⁄℃
(𝑇1 − 𝑇9 ) (40,6 − 25,8)
𝑄 7,5
𝑈𝐶 = = = 0,475 𝑊⁄℃
(𝑇1 − 𝑇9 ) (44,4 − 28,6)
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Fig. 2.3 - Variação da temperatura ao longo da barra
cilíndrica-efeito de secção transversal
60
50
Temperatura
40
30
20
10
0
1 2 3 7 8 9
Distância
A B C
facto, pode ser explicado pelo aumento da resistência térmica, que também é
inversamente proporcional a área de secção transversal normal ao fluxo de calor, portanto
quando a área de secção aumenta, a resistência térmica aumenta e com isso o fluxo de
calor ao longo da barra tende a diminuir, causando assim um elevado gradiente de
temperatura.
Através do gráfico procede-se ao cálculo da razão dos gradientes de temperatura entre
a secção de 25mm de diâmetro e a de 13mm de diâmetro, para cada curva.
Curva A
𝑑𝑥 (0,007 − 0,003)
𝑎=− =− = 0,000197 𝑚⁄℃
𝑑𝑇 (25,5 − 45,8)
𝑑𝑥 (0,003 − 0,001)
𝑏=− =− = 0,000363 𝑚⁄℃
𝑑𝑇 (45,8 − 51,3)
𝑏 0,000363
= = 1,843
𝑎 0,000197
8
Curva B
𝑑𝑥 (0,007 − 0,003)
𝑎=− =− = 0,000227 𝑚⁄℃
𝑑𝑇 (30,6 − 48,2)
𝑑𝑥 (0,003 − 0,001)
𝑏=− =− = 0,000426 𝑚⁄℃
𝑑𝑇 (48,2 − 52,9)
𝑏 0,000426
= = 1,877
𝑎 0,000227
Curva C
𝑑𝑥 (0,007 − 0,003)
𝑎=− =− = 0,000282 𝑚⁄℃
𝑑𝑇 (34,2 − 48,4)
𝑑𝑥 (0,003 − 0,001)
𝑏=− =− = 0,000351 𝑚⁄℃
𝑑𝑇 (48,4 − 54,1)
𝑏 0,000351
= = 1,245
𝑎 0,000282
Observando os gradientes, comparando com a razão das áreas transversais nota-se
pelos valores obtidos experimentalmente que os gradientes são inversamente
proporcionais a área de secção transversal normal ao fluxo de calor.
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Disco de cortiça
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 7 8 9
Distância
𝑄 (𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎)
𝐾=− ×
𝐴 𝑑𝑇
11,5 ∗ 4 0,00002
𝐾𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 =− × = 0,044 𝑊⁄𝑚 ∗ ℃
𝜋 ∗ (0,0125)2 (19,7 − 62,3)
12,5 ∗ 4 0,0002
𝐾𝑐𝑜𝑟𝑡𝑖ç𝑎 = − 2
× = 0,528 𝑊⁄𝑚 ∗ ℃
𝜋 ∗ (0,0125) (26,5 − 65,1)
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2.4.2 Analise e discussão dos dados
Os valores obtidos mostram como os isolantes possuem uma capacidade muito baixa
de transferir calor por condução, razão pela qual se verifica um gradiente de temperatura
elevado. O valor da condutividade térmica dos isolantes está intimamente ligado a
natureza do material de que este é efeito. Os electrões livres da cortiça e do papel não
possuem muita mobilidade no seu interior, razão pela qual estes conduzem muito pouco
calor.
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3. Conclusão
Os resultados obtidos demonstram a validade da lei de Fourier, verificando-se que para
um mesmo condutor o fluxo de calor transferido é diretamente proporcional ao gradiente
de temperatura, sendo constante a condutividade térmica. Verificou-se também que para
os casos de transferência de calor em paredes composta, a transferência de calor equipara-
se a um circuito de resistência elétrica, é possível determinar um coeficiente de
transferência de calor.
Conclui-se também que o gradiente de temperatura diminui à medida que a secção
transversal vai aumentado como consequência do aumento da resistência térmica e desse
jeito o fluxo de calor tende a diminuir. Para superfícies que não estão em contato físico a
transferência de calor é deficitária e o perfil de temperaturas decai estrondosamente, isto
é, a condução se dá melhor em superfícies em pleno contato físico e que possuem a
condutividade térmica elevada, relacionada a mobilidade de suas moléculas, estando tudo
isso prevista na equação da lei de Fourier.
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4. Bibliografia
Ossifique, M. Necati, Transferencia de Calor um Texto Básico. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan S.A, 1990. p.1-13.
Bengel, Yunes A., Transferência de Calor y Massa, Um enfoque pratico, 3ed,
México: McGraw-Hill, 2007. p.1-10.
Guião laboratorial
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