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Experimento 03
Transferência de calor em aletas cilíndricas.
Nome RA.:
João Eduardo Di Piero 202052338
João Paulo C. B. dos Santos 182055264
João Vitor Magre Carvalho 201051338
09 de Outubro de 2023
1. Objetivos
2. Montagem Experimental
●Aletas (2)
●Termopar (3);
3. Procedimento Experimental
Primeiramente foi preparado o termopar, sendo colocado uma das junções no gelo e a
outra em uma ponteira, a foi inserida nos furos das barras.
A água do reservatório foi aquecida, por uma resistência, até os 100ºC, e permaneceu a
essa temperatura um longo período antes da realização do experimento, ao qual estão
acopladas quatro aletas metálicas de secções transversais cilíndricas.
Foi medida a temperatura do ar, e de cada ponto nas aletas. Esses valores foram
anotados.
Após um certo período, essas medições foram realizadas novamente, a fim de garantir
que as aletas já estavam em regime permanente.
Visto que o experimento estava preparado com antecedência, na segunda medição já se
constatou o regime permanente.
4. Resultados e Discussão
𝑎
𝑢(𝑥) = (2)
2
cosh𝑐𝑜𝑠ℎ (𝑚(𝐿−𝑥))
𝑇(𝑥) = ⎡ ⎤ * (𝑇𝑏 − 𝑇∞) #(3)
⎣ cosh𝑐𝑜𝑠ℎ (𝑚𝐿) ⎦
⎡ 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑚(𝐿−𝑥))+( 𝑚𝑘 )𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑚(𝐿−𝑥)) ⎤
ℎ
𝑚 = ( )#(5)
ℎ𝑃
𝑘𝐴𝑡
Na Equação 5, “h” é o coeficiente de transferência de calor médio por convecção natural que
segundo a literatura (Bergman, 2011), varia entre 5-25 𝑊/𝑚2𝐾, para este utilizou-se h igual a 5 , “P” é
o perímetro (𝜋𝐷) enquanto 𝐴𝑡 é a área transversal de cada aleta (𝜋𝐷 2 4 ).
Foi plotado um gráfico para cada aleta demonstrando o comportamento do calor ao longo dela
através dos pontos experimentais e de uma curva calculada teoricamente. O eixo x foi representado em
proporção da aleta, x/L, sendo x os pontos da aleta e L o comprimento total. O eixo y é a temperatura
em graus Celsius. Percebe-se que a curva teórica tanto para a condição de contorno de convecção e
adiabático são de mesmo comportamento.
Foi calculado o RMS das aletas comparando os resultados dos pontos experimentais e das curvas
teóricas de convecção e condução (adiabático), a partir da Equação 6.
2
⎡ ∑𝑛 (𝑇𝑒𝑥𝑝−𝑇𝑡𝑒𝑜,𝑖 ) ⎤
⎢ 𝑖=1 ⎥
𝑅𝑀𝑆 = ⎢ 𝑛 ⎥#(6)
⎢ ⎥
⎣ ⎦
− 𝑞𝑎
η𝑎 = ℎ𝐴𝑠(𝑇𝑏−𝑇∞)
#(7)
𝑡𝑎𝑛ℎ (𝑚𝐿)
η𝑒𝑐𝑜𝑛𝑣 = 𝑚𝐿
* 100#(8)
𝑡𝑎𝑛ℎ (𝑚𝐿+ 𝐷 4 )
η𝑒𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑚𝐿
* 100#(9)
𝑇𝑏−𝑇1
𝑞𝑎 = 𝑘𝐴𝑡𝑟 𝑥1−𝑥0
#(10)
Com base as deficiências obtidas, é possível verificar que a maior eficiência é obtida na aleta 1,
o que é justificado pela convecção ocorrer em sua totalidade por possuir o menor comprimento entre as
4 aletas. Ao comparar as aletas 3 e 2, podemos observar que a maior eficiência é a da aleta 3, pois
essa possui maior diâmetro, fazendo com que a transferencia de calor por convecção ocorra numa area
maior e por condução em uma seção transversal maior. Por fim, a pior eficiências é observada na aleta
4, pois está possui a menor condutividade térmica quando comparada diretamente com a aleta 3 que
tem mesmas dimensões. Ao comparar as deficiências analíticas e experimental, é notável altos
percentuais de erros que podem ser justificados por influência do ambiente, baixa repetições
experimental e o baixo número de pontos para análise.
5. Referências
Bergman, T. L., Bergman, T. L., Incropera, F. P., Dewitt, D. P., & Lavine, A. S. (2011). Fundamentals of
heat and mass transfer. John Wiley & Sons
6. Apêndice A