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Discentes:
Bruno César Prado
Cássio Gonçalves Falcão
Fernando Henrique Gomes Zucatelli
Thiago Rodrigues Brito
Santo André
2010
Sumário
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
2. OBJETIVOS.......................................................................................................................3
3. PARTE EXPERIMENTAL................................................................................................3
3.1. Materiais .....................................................................................................................3
3.2. Métodos ......................................................................................................................3
3.2.1. Parte 1 – Cobre x Alumínio (eletrodos plano x circular) ...................................4
3.2.2. Parte 2 – Cobre x Cobre (eletrodos plano-plano) ...............................................4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................5
4.1. Parte 1 – Cobre x Alumínio........................................................................................5
4.2. Parte 2 – Cobre x Cobre .............................................................................................8
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................11
7. ANEXOS ..........................................................................................................................12
7.1. Anexo 1 – Tabelas de medidas de tensão. ................................................................12
7.2. Anexo 2 – Gráficos Manuais ....................................................................................14
2
1. INTRODUÇÃO
Uma carga de teste positiva q que se desloca de um ponto a qualquer do
espaço para um outro ponto b qualquer percorre uma distância ∆s , sofre variação de
potencial elétrico dado por ∆U = q∆V , sendo que existe um campo elétrico E que
W = Fs .∆s = q.Es .∆s . Como W = −∆U . Então se tem q .Es .∆s = q .∆V portanto: [1]
∆V dV
Es = − ; que em termos de deslocamentos infinitesimais; Es = − (1)
∆s ds
Pode-se ainda decompor a direção de ds nos eixos coordenados. Sendo que
assim o campo elétrico se torna igual ao gradiente da tensão. No caso de se usar o
plano xy, pode-se denotar E pela equação (2):
∂V ∂V
E ( x , y ) = −∇V( x , y ) = − , (2)
∂x ∂y
Assim através de medidas de tensão pode-se obter o valor do campo elétrico
em uma determinada região.
Para realizar tais medições é interessante discretizar o plano de análise
(Figura 1), sendo que os intervalos entre cada ponto nos eixos coordenados seja
sempre o mesmo, um incremento constante. Dessa forma podem-se reescrever as
derivadas parciais dos eixos de acordo com este incremento h mencionado e os
pontos i ao longo de x e j ao longo de y (Eq. (3)).
∂V Vi +1, j − Vi , j ∂V Vi , j +1 − Vi , j
≈ ; ≈ (3)
∂x i, j h ∂y i, j
h
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2. OBJETIVOS
Este experimento tem por objetivo mapear duas superfícies equipotenciais
sobre a água e calcular o módulo do vetor campo elétrico em alguns pontos.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. Materiais
• Cuba de vidro com água.
• 1 Fonte de Tensão Marca Minipa MPL-3303.
• 1 Multímetro digital Marca Minipa ET-2510.
• Cabos banana e jacaré.
• 2 barras de cobre retangulares de dimensões aproximadas de 3x3x10
cm.
• 1 barra cilíndrica de alumínio com diâmetro aproximado de 3 cm e
aproximadamente 10 cm de altura.
• Fita crepe.
• 3 Folhas milimetradas.
3.2. Métodos
Inicialmente foi fixada com auxílio da fita crepe em baixo da cuba uma folha de
papel milimetrado que serviu de mapa cartesiano para discretizar o plano das
medições (sistema de coordenadas). Os pontos medidos na folha de referência
abaixo da cuba eram anotados em outra folha milimetrada no mesmo sistema de
coordenadas.
Em seguida foi adicionada uma camada de aproximadamente 1 cm de altura
de água.
As pontas dos cabos de alimentação e o terminal negativo do voltímetro foram
fixados com uso da fita crepe nas peças que serviram de eletrodos.
Foram feitas duas medições das linhas de campo a primeira com uma barra de
cobre e um cilindro de alumínio e a segunda com duas barras de cobre.
Para ambas as medições a fonte de tensão foi ajustada em 20 Vcc.
4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Parte 1 – Cobre x Alumínio
Os dados das medições para 4 linhas estão na Tabela 1 com suas médias e
erros (Erro do voltímetro do multímetro Minipa ET-2510 é 5% ± 2D, onde D é o
último Digito lido) e L.E. significa Linhas Equipotenciais e (X,Y) são as coordenadas.
1
Não necessariamente o cilindro está na posição x = 1, mas é uma distância de 1 cm do cilindro.
6
Sabendo que o campo resultante (E) pode ser calculado através da equação
(4), os valores se encontram na Tabela 4:
(4)
2
Da mesma forma que a Figura 5 os cobres não estão na posição x = 1 ou x = 9, isto representa a distância até o
mesmo.
9
5. CONCLUSÃO
O experimento permitiu entender o comportamento das linhas equipotenciais e
sua relação com o vetor campo elétrico.
Na primeira parte do experimento (eletrodos de cobre e alumínio) percebeu-se
que as linhas equipotenciais assumiram um arranjo paralelo nas regiões próximas
do eletrodo de cobre e com curvas nas suas extremidades devido ao efeito de
borda, à medida que as linhas se aproximaram do eletrodo de alumínio, as linhas
equipotenciais assumiram um arranjo circular.
Na segunda parte do experimento (dois eletrodos de cobre), como os eletrodos
possuíam um mesmo formato as linhas equipotenciais assumiram um arranjo
semelhante perto de cada eletrodo, possuindo um comportamento paralelo na região
entre os eletrodos e encurvando-se nas suas extremidades devido também ao efeito
de borda.
Em relação ao campo elétrico notou-se que tal vetor é perpendicular às linhas
equipotenciais. Assim, levando em conta os cálculos, seus respectivos erros
associados e as devidas aproximações das equipotenciais, comprovou-se a teoria
aplicada neste experimento.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; KRANE, Kenneth. Física 3:, 5.ed. Rio de
Janeiro, LTC, 2004. v.3. p.87-90.
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7. ANEXOS
7.1. Anexo 1 – Tabelas de medidas de tensão.
0
1 18,92 18,95 18,89 18,64 18,32 17,70 17,02 16,10 14,13 11,77 9,56 7,38 5,22 4,80 3,26 2,52 1,94 1,59
2 19,13 19,04 19,02 18,92 18,67 18,20 17,30 16,40 14,11 11,78 9,48 7,30 5,12 3,89 2,90 2,03 1,48 1,21
3 19,12 19,12 18,10 16,96 14,20 11,77 9,52 7,22 5,04 3,76 2,70
4 19,12 19,16 18,02 16,70 14,30 11,84 9,48 7,13 4,89 3,54 2,20
5 19,13 19,17 18,10 16,97 14,35 11,81 9,50 6,87 4,80 3,46 2,23
6 19,15 19,17 18,17 16,84 14,40 11,74 9,52 6,70 4,78 3,32 2,20
7 19,13 19,18 18,18 17,00 14,44 11,82 9,51 7,01 4,76 3,27 2,14
8 19,11 19,19 18,15 17,00 15,91 14,44 13,49 11,97 11,00 9,50 8,55 7,13 5,97 4,75 3,20 2,11
9 19,12 19,19 18,16 17,05 14,40 12,00 9,63 7,00 4,72 3,31 2,24
10 19,13 19,14 17,99 17,02 14,35 11,98 9,59 7,06 4,79 3,32 2,30
11 19,02 19,07 17,98 16,95 14,36 11,96 9,55 7,16 4,84 3,54 2,30
12 18,93 19,06 17,88 16,73 14,20 11,90 9,59 7,22 5,01 3,64 2,35
13 18,86 19,01 17,54 16,52 14,15 11,89 9,61 7,26 5,15 3,93 2,64
14 18,74 18,94 18,71 18,61 18,33 17,75 17,03 16,11 14,02 11,82 9,75 7,40 5,70 4,48 3,10 2,18 1,47 1,30
15 18,62 18,66 18,30 18,08 17,33 17,00 16,62 15,72 13,70 11,82 9,71 7,52 5,67 4,76 3,50 2,77 2,17 1,87
16 18,51 17,95 17,66 17,30 16,70 16,26 15,36 13,70 11,75 9,71 7,67 5,65 4,65 3,94 3,20 2,65 2,20
17 17,70 17,42 17,00 16,42 15,96 15,30 13,60 11,70 9,78 7,68 5,80 4,94 4,18 3,48 2,92 2,49
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