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Antes de se iniciar o estudo do tópico específico deste capítulo será apresentada uma intro-
dução geral ao balanço de materiais, abordando tanto o caso de reservatórios de gás quanto o de
óleo (Capítulo 8).
7-1
7-2
Balanço de Materiais em Reservatórios de Gás
Massa ZRT
V = , (7.6)
Massa molecular p
onde Z é o fator de compressibilidade do gás, R a constante universal dos gases, T a temperatura e p
a pressão. O Apêndice B apresenta métodos, cartas e correlações para a determinação de Z.
Dada a massa molecular do gás (obtida a partir da sua composição), o volume de gás (me-
dido numa certa condição de pressão e de temperatura) depende apenas da massa. Portanto, a
equação de conservação da massa pode ser expressa através de um balanço de volumes medidos
numa condição p e T qualquer de referência:
volume produzido = volume inicial − volume atual. (7.7)
Ao se aplicar a Eq. (7.7), geralmente são utilizadas como referência as chamadas condições-
standard ou padrão de pressão e temperatura.
Uma outra maneira de se expressar o balanço de massa é através do balanço do número de
mols de gás:
n p = ni − n , (7.8)
onde np, ni e n são os números de mols produzidos, iniciais e restantes no reservatório, respectiva-
mente.
O número de mols pode ser calculado através da equação de estado dos gases reais,
pV = ZnRT . (7.9)
Assim,
p0G p
np = , (7.10)
Z 0 RT0
onde Gp é o volume de gás produzido acumulado, medido nas condições-padrão, e o índice “0”
representa as condições-padrão. Como nestas condições o fator Z0 é aproximadamente igual a 1, a
Eq. (7.10) se transforma em:
p0 G p
np = . (7.11)
RT0
Analogamente,
piVi
ni = , (7.12)
Z i RT
onde Vi é o volume inicial de gás no reservatório, medido à pressão pi e à temperatura T. Normal-
mente admite-se que a temperatura do reservatório permanece constante durante a sua vida produti-
va.
O número de mols existente no reservatório em um instante qualquer, quando a pressão
média é igual a p, é:
pV
n= , (7.13)
ZRT
onde V é o volume ocupado pelo gás, medido nas condições de reservatório.
Substituindo-se as Eqs. (7.11), (7.12) e (7.13) na Eq. (7.8), obtém-se a equação de balanço
de materiais generalizada para um reservatório de gás:
7-4
Balanço de Materiais em Reservatórios de Gás
p 1 piVi T p0
= − G p . (7.14)
Z V Zi T0
pi
Zi
p
Z
Histórico Previsão
0
Gp G
onde:
∆V = (c wVwi + c f V pi )∆p , (7.26)
cw e cf são as compressibilidades da água e da rocha, Vwi o volume inicial da água conata, Vpi o
volume poroso inicial e ∆p = pi − p a queda de pressão no reservatório em relação à pressão inicial
pi. Portanto:
V = Vi − (c wVwi + c f V pi )∆p . (7.27)
e
Vi
V pi = . (7.29)
1 − S wi
Substituindo-se a Eq. (7.28) na Eq. (7.27) obtém-se:
( )
V = Vi − c w S wi + c f V pi ∆p . (7.30)
pi
b= , (7.34)
ZiG
a Eq. (7.32) reduz-se a:
p p
Z
( )
1 − cewf ∆p = i − bG p .
Zi
(7.35)
Um gráfico de (1 − c ewf ∆p) p / Z versus Gp deve resultar em uma linha reta com coeficiente angular
igual a −b.
A Figura 7.2 mostra que, desprezando-se os efeitos de compressibilidade da água e da ro-
cha, a extrapolação do volume original de gás poderá tornar-se exageradamente otimista quando o
reservatório volumétrico de gás for anormalmente pressurizado.
.x
.
(1 - cewf ∆p) p/Z
x
.
.
p/Z
x
x .
x
.
x
0 G
Gp
Figura 7.2 − Reservatório volumétrico de gás seco anormalmente pressurizado.
___________________________
Gp p
Z
(106 m3 std) (kgf/cm2)
0 805 1,496
81 712 1,397
152 651 1,330
220 603 1,280
287 556 1,230
341 519 1,192
411 482 1,154
455 449 1,122
7-8
Balanço de Materiais em Reservatórios de Gás
Tabela 7.2 – Cálculo dos termos da EBM para o reservatório do Exemplo 7.1
p
Gp p p/Z
Z
(
1 − c ewf ∆p )
Z
(106 m3 std) (kgf/cm2) (kgf/cm2)
(kgf/cm2)
600
p/Z
Curvex20Gvn dn nmbbb
p
p/Z ou (p/Z)corr. (kgf/cm2)
(p/Z) corr. x Gp
Cur ve 22
400
200
1.258 1.740
0
0 500 1000 1500 2000
Produção acumulada, Gp (10 6 m3 std)
Conforme esperado, o gráfico com os valores de p/Z resultou em uma curva com concavi-
dade para baixo, enquanto os valores de ( p / Z ) corr. produziram uma linha aproximadamente reta.
Extrapolando-se essa reta para p/Z = 0 obtém-se:
G = 1.258 × 10 6 m 3 std .
que é a equação de balanço de materiais para um reservatório de gás produzindo sob mecanismo de
influxo de água. Note que p/Z, Gp, We e Wp são as variáveis da Eq. (7.37), de modo que um gráfico
de p/Z versus Gp resulta em uma curva como mostrada na Figura 7.4.
pi Reservatório
Zi sob influxo de água
p Reservatório
Z volumétrico
Histórico Previsão
0 Gp G
Caso o influxo acumulado de água (We) seja conhecido, o que geralmente não ocorre, o vo-
lume inicial de gás em condições de reservatório (Vi) pode ser obtido a partir da Eq. (7.37), e o
volume original de gás (G), medido nas condições-padrão, calculado com a equação:
V
G= i . (7.38)
B gi
A Eq. (7.37) poderá também ser utilizada para calcular o influxo acumulado (We). Neste
caso espera-se que o volume inicial de gás (Vi) possa ser determinado com precisão através do
método volumétrico, apresentado na Seção 7.1.
A equação de balanço de materiais pode ser expressa de outra forma, utilizando-se os fato-
res volume-formação do gás. Em condições de reservatório pode-se escrever:
Produção de Gás = Expansão do Gás + Influxo de Água − Produção de Água . (7.39)
onde:
G p B g + W p Bw
y= (7.44)
B g − B gi
e
We
x= . (7.45)
B g − B gi
Um gráfico de y versus x fornece uma linha reta, com coeficiente angular unitário e coefi-
ciente linear igual a G. O influxo acumulado We deve ser calculado admitindo-se um modelo para o
aqüífero, ou seja, utilizando-se uma lei de influxo de água em função do tempo, cujo estudo detalha-
do foi apresentado no Capítulo 6. A escolha correta desse modelo fornece uma linha reta no gráfico
de y versus x, a qual pode ser extrapolada para a obtenção de G, enquanto valores incorretos de We
resultam em desvios da linha reta, conforme pode ser visualizado na Figura 7.5.
(Gp Bg + Wp Bw) / (Bg - Bgi)
We < We correto
We correto
We > We correto
α tg α = 1
G
0 We / (Bg - Bgi)
Figura 7.5 − Reservatório de gás seco sob influxo de água.
Exemplo 7.2 − O arenito "M" é um pequeno reservatório de gás com uma pressão inicial de 225
kgf/cm2 e temperatura de 104 oC. O histórico de produção e os fatores volume-formação são
apresentados na Tabela 7.3.
Gp p Bg
(106 m3 std) (kgf/cm2) (m3/m3 std)
0 225,00 0,0052622
2,237 205,70 0,0057004
6,258 177,57 0,0065311
12,799 149,44 0,0077360
Pedem-se:
(a) Calcular o volume original de gás para cada um dos dados do histórico de produção, admitindo
comportamento de reservatório volumétrico.
(b) Explicar porque os cálculos do item anterior indicam a presença de influxo de água.
(c) Traçar o gráfico de p/Z em função da produção acumulada de gás.
(d) Admitindo que o volume original de gás seja de 28,826×106 m3 std e que a produção acumulada
de água tenha sido desprezível, calcular o influxo acumulado de água (medido em condições de
reservatório) ao final de cada período do histórico de produção.
Solução:
Parte (a):
Admitindo comportamento de reservatório volumétrico, os valores do volume original de
gás (G) podem ser calculados pela Eq. (7.24), ou seja, G = G p B g /( B g − B gi ) . Os resultados estão
mostrados na coluna 4 da Tabela 7.4.
p Gp Bg G p/Z We
(kgf/cm2) (10 m3 std)
6
(m /m3 std)
3
(10 m3 std)
6
(kgf/cm2) ( m 3)
Parte (b):
Conforme pode ser observado na coluna 4 da Tabela 7.4, os cálculos resultaram em valores
crescentes para o volume original de gás G. Isso ocorreu porque os valores usados no numerador da
Adalberto J. Rosa, Renato de S. Carvalho e José A. Daniel Xavier 7-13
A Figura 7.6 mostra o gráfico de p/Z em função da produção acumulada de gás (Gp). A
concavidade para cima da curva indica que o comportamento é de reservatório submetido ao influxo
de água.
300
200
p/Z( kgf/cm 2)
100
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
6 3
Produção acumulada,Gp (10 m std )
Parte (d):
A coluna 6 da Tabela 7.4 apresenta os valores de We, os quais foram calculados com a e-
quação de balanço de materiais, Eq. (7.40), escrita na forma:
We (m 3 ) = G p B g − G ( B g − B gi ) = G p B g − 28,826 × 10 6 ( B g − 0,0052622) .
___________________________
Então, cada m3 std de água produzida na superfície equivale a 1.316 m3 std de vapor d’água, os quais
devem ser adicionados ao volume de gás produzido no estudo de balanço de materiais.
Considere como base de cálculo 1 m3 std de condensado (líqüido) produzido e uma razão
gás/líquido de produção igual a Rg-l (m3 std/ m3 std).
A massa de fluido produzido é dada pela soma das massas produzidas de gás e de conden-
sado:
m f = m g + mc . (7.58)
onde o número de mols de gás é calculado pela lei dos gases ideais:
p 0V g 1,033R g −l
n g (mol − kg ) = = = 0,04222 R g −l . (7.60)
RT0 0,08478 × (15,6 + 273)
Então,
m g (kg ) = 0,04222 Rg −l d g M ar . (7.61)
gasoso no reservatório, o volume total de gás produzido, medido em condições-padrão, é dado pela
soma de três parcelas:
Exemplo 7.3 – A análise PVT de uma amostra representativa do fluido original de um reservatório
de gás condensado retrógrado, cuja temperatura é de 93 °C, apresentou o comportamento mostrado
na Figura 7.7.
7-18
Balanço de Materiais em Reservatórios de Gás
0.075 0.85
saturação de líquido
densidade do gás
Saturação de líquido, Sl (fração)
Densidade do gás, dg
0.050 0.80
0.025 0.75
0.000 0.70
0 100 200 300 400
Pressão, p (kgf/cm2 )
p ng Vt nl Vt n t Vt
dg Sl p pr T pr Z Z2 f
(kgf/cm2) (mol-kg/m )3 3
(mol-kg/m ) (mol-kg/m3)
1.000
0.975 Fator Z
0.950 Fator Z 2f
0.925
Fator Z ou Z2f
0.900
0.875
0.850
0.825
0.800
0.775
0 50 100 150 200 250 300 350 400
2
Pressão,p (kgf/cm )
Figura 7.8 – Gráfico dos fatores de compressibilidade Z e Z 2 f contra a pressão - Exemplo 7.3.
___________________________
pi
Zi
C
( Zp )
ab
B
A
Reservatório
volumétrico
0 Gp G
Adalberto J. Rosa, Renato de S. Carvalho e José A. Daniel Xavier 7-21
Como se pode observar na Figura 7.9, o fator de recuperação é função tanto da pressão de
abandono como da natureza do aqüífero (sua dimensão ou intensidade com que atua). Para a relação
p/Z de abandono indicada na figura, o reservatório B é o que apresenta o maior FR. Sendo A, B e C
os pontos que representam as máximas produções acumuladas possíveis, correspondentes a aqüífe-
ros com influências crescentes, concluímos que reservatórios de gás com influxos de água mais
atuantes podem apresentar menores fatores de recuperação. Isso se deve ao fato de que, no desloca-
mento imiscível de um fluido por outro, neste caso água deslocando gás, sempre permanece no meio
poroso uma saturação residual do fluido deslocado, cujo valor pode ser considerado independente
da pressão atuante. A saturação residual de gás (Sgr) pode atingir valores da ordem de 30 a 50% do
volume poroso (Craft & Hawkins, 1959; Agarwal et alii, 1965).
Para uma dada saturação residual de gás, estará determinado o volume de gás residual no
reservatório (Vgr). A partir da equação de estado dos gases pode-se escrever que:
pV gr
n gr = , (7.71)
ZRT
onde ngr é o número de mols de gás residual. Para uma temperatura do reservatório constante, pode-
se dizer que:
p
n gr ∝ , (7.72)
Z
de onde se conclui que quanto maior a manutenção de pressão proporcionada pelo aqüífero, maior o
número de mols de gás restante no reservatório e, conseqüentemente, menor a recuperação final.
7.8. Problemas
Problema 7.1 − Um reservatório volumétrico de gás tem uma pressão inicial de 295 kgf/cm2,
porosidade de 17,2% e saturação de água conata irredutível de 23%. O fator volume-formação do
gás a 295 kgf/cm2 é de 0,003425 m3/m3 std e a 53 kgf/cm2 é de 0,01852 m3/m3 std.
(a) Calcule o volume original de gás nas condições-padrão para um volume de rocha de 1.000 m3.
(b) Calcule a reserva original de gás (nas condições-padrão), ou seja, o volume original de gás
possível de ser produzido, para um volume de rocha de 1.000 m3, admitindo uma pressão de
abandono de 53 kgf/cm2.
(c) Explique porque o cálculo da reserva depende da pressão de abandono selecionada.
(d) Calcule a reserva original de gás (nas condições-padrão), admitindo uma área de reservatório
de 3×106 m2, espessura média da formação de 170 m e pressão de abandono de 53 kgf/cm2.
(e) Calcule o fator de recuperação na pressão de abandono de 53 kgf/cm2.
Respostas:
(a) 38.672 m3 std /1.000 m3 de rocha (b) 31.520 m3 std /1.000 m3 de rocha
9 3
(d) 16,075×10 m std (e) 0,815 (81,5%)
7-22
Balanço de Materiais em Reservatórios de Gás
Problema 7.2 – Os dados de produção de um reservatório volumétrico de gás são: densidade do gás
= 0,80; temperatura do reservatório = 65 oC; pressão inicial = 178,44 kgf/cm2. O histórico de
produção encontra-se na Tabela 7.6.
0 178,44
283,168 167,40
566,337 156,29
849,505 146,59
1.132,674 136,40
1.415,843 126,62
Pede-se determinar:
(a) O volume original de gás.
(b) O fator de recuperação para uma pressão de abandono de 32 kgf/cm2.
(c) A reserva atual.
Respostas:
(a) 4,672×109 m3 std (b) 0,86 (86%) (c) 2,591×109 m3 std
Gp p
Z
(106 m3 std) (kgf/cm2)
0 146,24 0,759
194,622 132,53 0,767
397,059 113,90 0,787
670,741 84,72 0,828
878,077 62,43 0,866
1.025,268 45,35 0,900
Problema 7.4 − Um reservatório de gás seco apresentou o histórico mostrado na Tabela 7.8.
07.01.1965 0
07.01.1966 50,970 243,33 0,796
09.01.1967 110,436 236,93 0,790
10.01.1968 165,654 225,62 0,778
11.01.1969 267,594 212,96 0,765
Problema 7.5 − Para um reservatório de gás com 0,6 de densidade, pressão original de 246 kgf/cm2
e temperatura de 65,6 oC, calculou-se o volume inicial de gás pelo método volumétrico como sendo
de 5,663×109 m3 std, com uma área produtiva de 9.105.426 m2. O histórico de produção está
apresentado na Tabela 7.9.
p Gp Z
(kgf/cm2) (10 m3 std)
9
(@ 65,6 oC)
246 − 0,885
176 2,124 0,855
Pedem-se:
7-24
Balanço de Materiais em Reservatórios de Gás
(a) Qual é o volume original de gás calculado a partir do histórico de produção, admitindo que não
haja influxo de água?
(b) Admitindo que o volume inicial de gás calculado no item anterior seja o correto, qual é a área
do reservatório?
(c) Admitindo que o volume de gás inicial calculado pelo método volumétrico seja o correto, qual é
o volume acumulado de influxo de água que deve ter ocorrido durante a produção dos 2,124
×109 m3 std de gás?
Respostas:
(a) G = 8,187×109 m3 std (b) A = 13.163.716 m2 (c) We = 3,855×106 m3
Problema 7.6 − Calcular a produção diária de gás, incluindo o gás equivalente de condensado e
água, para um reservatório com as seguintes produções diárias:
Gás do separador .................................................................... 169,9×103 m3 std
Condensado ........................................................................... 15,9 m3 std
Gás do tanque ........................................................................ 595 m3 std
Água ...................................................................................... 1,6 m3
Outras informações disponíveis são:
Pressão inicial ........................................................................ 422,0 kgf/cm2
Pressão atual .......................................................................... 140,6 kgf/cm2
Temperatura .......................................................................... 107 oC
Densidade do condensado ...................................................... 50 oAPI
4,83 m 3 de água
Vapor d’água no gás a 140,6 kgf/cm2 e 107 oC .......................
10 6 m 3 std de gás
Resposta: 173,7×103 m3 std/d
Problema 7.7 − Um poço produz gás e condensado, através de um separador, com densidades 0,70
e 59 oAPI, respectivamente. A razão gás/líquido de produção é de 2.618 m3 std/m3 std. A pressão do
reservatório é de 182,80 kgf/cm2 (2.600 psia) e a temperatura é de 94,4 oC (202 oF). Admitindo que
esses fluidos ocorram em uma única fase gasosa no reservatório, pede-se determinar:
(a) A densidade do gás do reservatório.
(b) A massa específica do gás no reservatório.
(c) O gradiente de pressão no reservatório.
(d) A viscosidade do gás no reservatório.
Respostas:
(a) 0,88 (b) 185 kg/m3 (c) 0,0185 kgf/cm2/m (d) 0,0191 cp
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