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Laboratório de Transformações Químicas

Prof. Dr. Francisco Trivinho Strixino


Data do Experimento: 10 de Outubro de 2023

Experimento 1 : Calibração de Vidrarias

Nome: Ana Carolina de Deus RA 795562


Nome: Giovana Vieira de Medeiros RA 801069
Nome: Miguel Fernandes Filho RA 792266

Sorocaba-SP
2023
Objetivos:
Desempenhar a calibração de vidrarias volumétricas a partir de medidas
indiretas de massa e densidade, para a utilização de um grau de precisão como
corretivo para as próximas vezes que volumes forem aferidos com as mesmas
vidrarias.
Materiais:
1 Termômetro; 1 Pipeta de Pasteur; 2 Pipeta Volumétrica (10mL, 25mL); 4
Balões Volumétricos (10mL, 25mL, 50mL, 100mL); 1 Erlenmeyer (100mL); 1 Becker;
1 balança analítica; Àgua destilada.

Métodos:
1- Balões Volumétricos / Erlenmeyer
1.1 Inicialmente efetuou-se com o auxílio da balança analítica, a pesagem
dos 4 balões volumétricos e 1 Erlenmeyer, todos limpos e secos. Procedendo com o
registro das apurações em tabela;
1.2 Com o auxílio da pipeta de Pasteur, foi depositado água destilada até as
marcas indicadoras das vidrarias;
1.3 Os recipientes foram pesados novamente, porém, agora completos com o
líquido;
1.4 Para descobrir o peso do líquido acrescentado, foi realizado a subtração
dos valores obtidos da pesagem destas vidrarias completas com água, com os
resultados das vidrarias vazias;
1.5 Dividiu-se os pesos dos líquidos obtidos no cálculo anterior, pela
densidade da água de acordo com a temperatura do laboratório (retirado da tabela),
adquirindo o volume real de ambos os recipientes utilizados.

2- Pipetas Volumétricas
2.1 Adicionou-se água destilada em ambas as pipetas volumétricas até a
marca indicada pelas mesmas;
2.2 Para se obter o peso do líquido, o grupo posicionou um becker na
balança analítica e tiraram a tara, em seguida adicionaram todo o líquido que estava
na pipeta no becker, repetindo esse processo para as duas pipetas.
2.3 Os pesos dos líquidos obtidos com a balança, foram divididos pela
densidade da água de acordo com a temperatura do laboratório (retirado da mesma
tabela do processo anterior), adquirindo o volume real de ambos das pipetas.
Resultados e Discussão :

Explicitamos agora os resultados obtidos após a realização do experimento.

Tabela 1: resultados obtidos para as medições realizadas com diferentes amostras de água

Fonte: Autoria Própria

Os resultados da coluna um referem-se à média das massas obtida na


balança, ao colocarmos sobre a mesma a vidraria vazia. Já a segunda coluna, se
refere a respectiva vidraria com a quantidade de água supostamente calibrada. A
terceira coluna refere-se à diferença entre as duas anteriores, justamente para
obtermos a massa de água de cada uma das amostras.
Com o auxílio da literatura, obtemos a densidade da água pura em 0,9975
referente a temperatura de 23ºC (apresentada na quarta coluna).
Utilizando a equação da densidade por (BROWN, T. L. et al, 2016):
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

Rearranjando, temos que:


𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 · 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

Dessa forma, realizando a razão entre a massa alcançada


experimentalmente e a densidade da água pela literatura, obtemos o volume real da
amostra (quinta coluna).
Por fim, o dado que mais nos interessa ao fim desse experimento está
apresentado na sexta coluna, que refere-se ao grau de exatidão, em porcentagem,
de determinada vidraria, obtido da seguinte maneira:

( 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙)


𝐸𝑥𝑎𝑡𝑖𝑑ã𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
× 100
No caso de mais de uma pesagem para uma mesma amostra, o mesmo
cálculo pode ser realizado substituindo o “valor medido” pela média dos valores
encontrados.
Logo, com base nos resultados obtidos, o balão volumétrico de 50mL foi o
que apresentou maior exatidão entre os resultados obtidos (-0,2578%) e a pipeta
volumétrica de 25mL apresentou maior inexatidão (9,5484%), o que acaba
prejudicando em grau considerado à precisão e exatidão de futuras medições
aferidas por esta pipeta.

Conclusão
A calibração de vidrarias é fundamental para a obtenção de resultados exatos
e precisos. Em uma vidraria não calibrada, erros aleatórios e determinados se
somam comprometendo todos os dados obtidos
Os resultados obtidos no experimento mostram que os volumes medidos nas
vidrarias estão muito próximos dos valores teóricos ou padrões conhecidos. Isso
sugere que as vidrarias estão em bom estado de conservação e funcionamento
específico.
No entanto, é importante notar que, mesmo com um processo cuidadoso de
complexidade, sempre existirá uma pequena margem de erro associada à origem.
Esta margem de erro pode ser devida a vários motivos, incluindo imprecisões nas
marcações das vidrarias, desgaste ao longo do tempo e pequenas variações nas
condições ambientais, como temperatura e pressão.
Referências:

BROWN, T. L. et al. Química: a ciência central. 13. ed. São Paulo, SP: Pearson,
2016. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 23 out.
2023. p.19

MORIWAKI, Cristiane; KIMURA, Elza. Exatidão das vidrarias volumétricas e


impacto sobre a quantificação de metoclopramida em solução oral. Arquivos de
Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 9, n. 2, 2005.

CÉSAR, Janaína; DE PAOLI, Marco-Aurélio; DE ANDRADE, João Carlos. A


determinação da densidade de sólidos e líquidos. Revista Chemkeys, n. 7, p.
1-8, 2004.

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