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Universidade Federal de Pernambuco

Centro Acadêmico do Agreste


Centro de Formação Docente
Licenciatura em Química

Experimento N°1:
Aferição de Menisco

Grupo: Ailton Lucena


Iathyanna Costa
Artur Mendes

Docente: Emmanuel Dias

Caruaru, 19 de junho de 2023


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Resumo
O experimento tem três partes principais. Na primeira parte, é comparado volume
médio de gotas de água destilada usando uma pipeta de Pasteur e uma pipeta
graduada de 5 ml. O volume é calculado com base na massa e densidade da água. O
procedimento é repetido duas vezes para cada pipeta, e o desvio padrão é calculado.
Na segunda parte, são medidos os volumes de diferentes instrumentos volumétricos,
como balão volumétrico, béquer, bureta, pipeta graduada, pipeta volumétrica e
proveta. A pipeta volumétrica é usada como padrão de precisão, e os instrumentos
são aferidos em relação a ela. Os volumes são medidos e o desvio padrão é calculado
para cada instrumento. Na terceira parte, é verificada a precisão e exatidão das
balanças analíticas e semi-analíticas ao pesar cinco rolhas separadamente e juntas.
Uma das rolhas é pesada cinco vezes em cada balança para avaliar a consistência
das medições. Essas etapas do experimento permitem avaliar a precisão, precisão e
conformidade dos instrumentos usados, confiantes para a seleção adequada de
equipamentos e garantir resultados esperados.

1. Introdução

A precisão e confiabilidade de volumes e massas é de extrema importância em


diversos campos científicos e medições laboratoriais. ‘’Existem dois aspectos
diferentes quando queremos estabelecer a confiabilidade dos dados experimentais: a
precisão e a exatidão. A precisão é uma medida da reprodutibilidade de um método;
para um conjunto de medidas de um mesmo fenômeno podemos usar o desvio padrão
para avaliar a precisão de um método. A exatidão é uma medida de quanto o resultado
está próximo do valor verdadeiro, sendo uma medida do acerto de uma medição.’’
(PEREIRA; NUNES, 2018, p. 16).
A seleção adequada de instrumentos e a compreensão da precisão e exatidão
desses equipamentos são fundamentais para obter resultados controlados em
experimentos e análises. ‘’Quando realizar alguma medida de volume de líquidos,
você deverá saber se esta exige precisão, para que possa usar a vidraria adequada.
Em medidas aproximadas usam-se geralmente cilindros graduados ou provetas. Nas
que exigem precisão, devemos usar pipetas, buretas ou balões volumétricos. Estes
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materiais são chamados de vidraria volumétrica. Eles são calibrados pelo fabricante,
e a temperatura padrão de calibração é de 20°C ou 25°C’’ (PEREIRA; NUNES, 2018,
p. 14).
Análise e avaliações de erros são de tamanha importância, pois em toda
medição, existe erro. ‘’Toda medição envolve algum erro (ou incerteza). Como todas
as leis da ciência são baseadas em observações experimentais envolvendo medidas
quantitativas, é importante levar em conta qualquer limitação na confiabilidade dos
dados. O erro de medida é consequência de um grande número de fatores e pode ser
classificado em: sistemático (ou determinado) quando causa um erro na mesma
direção e que podem ser identificado e corrigido como, por exemplo, um equipamento
não calibrado, reagentes impuros, erros no procedimento; randômico (ou
indeterminado) causado, por exemplo, por pequenas variações de temperatura
durante o experimento, absorção de água durante uma pesagem, diferença na
observação da viragem de um indicador, perda que pequenas quantidades de material
durante a transferência ou filtragem de um material. Erros randômicos podem afetar
uma medida tanto na direção positiva quanto negativa.’’ (PEREIRA; NUNES, 2018, p.
15).
Nesse contexto, o presente experimento tem como objetivo comparar os
volumes médios de gotas de água destilada utilizando diferentes pipetas e avaliar a
precisão e exatidão de vários instrumentos volumétricos e balanças analíticas e semi-
analíticas.
Na primeira parte do experimento, será realizada uma comparação entre uma
pipeta de Pasteur e uma pipeta graduada de 5 ml. As gotas de água destiladas serão
geradas a partir dessas pipetas, e o volume será calculado com base na massa e
densidade da água. Serão realizadas várias tentativas do procedimento para cada
pipeta, a fim de obter dados estatisticamente relevantes e calcular o desvio padrão.
Na segunda parte do experimento, serão avaliados os volumes de diferentes
instrumentos volumétricos, como balão volumétrico, béquer, bureta, pipeta
volumétrica e proveta. A pipeta volumétrica será utilizada como referência de precisão,
e os demais instrumentos serão aferidos em relação a ela. Serão realizados medições
e cálculos do desvio padrão para cada instrumento, permitindo uma análise
comparativa de sua precisão e exatidão.
Na terceira parte do experimento, será realizada uma análise da precisão e
exatidão das balanças analíticas e semi-analíticas ao pesar rolhas. Para uma análise
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com balanças, é necessário conferir calibragem e nivelamento, se a balança estiver


descalibrada ou desnivelada, ocorrerá erro sistemático na medição. “Erro sistemático,
também chamado de erro determinado e aparece de uma falha no projeto de um
experimento ou em uma falha no equipamento, logo ele é reproduzido ao longo de
todas as medidas. Por exemplo, usar um instrumento sem calibração.” (SILVA, 2023,
p. 16). Testes serão realizados individualmente e em conjunto das rolhas, bem como
pesquisas repetidas em ambas as balanças, a fim de avaliar a consistência das
medidas e identificar possíveis variações entre os equipamentos.
Ao final do experimento, espere-se obter uma compreensão mais aprofundada
sobre a exatidão, precisão e consistência dos instrumentos utilizados, fornecendo
subsídios para a escolha adequada de equipamentos e garantindo a obtenção de
resultados em futuras análises e experimentos. Essa avaliação minuciosa dos
instrumentos é essencial para assegurar a qualidade e confiabilidade dos dados
obtidos no contexto laboratorial.

2. Experimental

2.1 Materiais e equipamentos


Pipeta Volumétrica 5mL, Pipeta Graduada 5mL, Pipeta de Pasteur, Pisseta com água
destilada, Pera de sucção, Béquer de 5mL, Balão volumétrico de 25mL, Vidro de
relógio, Béquer 25mL, Proveta 25mL, Bureta 25mL, Balança analítica, Balança semi-
analítica, 5 tipos de rolha.

2.2 Procedimento experimental

O experimento foi dividido em três partes e com a inclusão da aferição do


menisco, no qual não teve tratamento de dados, apenas aferição simples.

Na aferição do menisco, foi utilizado para tal fim uma pipeta volumétrica de 5mL,
que foi utilizado uma pera de sucção para succionar a água destilada de um béquer.

Na primeira parte compreende-se a comparação dos volumes médios das gotas


de água destilada, na qual foram succionadas por uma pipeta de Pasteur e uma pipeta
graduada, ambas de 5mL. Para essa comparação foi necessário a utilização de um
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vidro de relógio, pisseta com água destilada e balança analítica. Seguindo na ordem
do vidro de relógio, este foi colocado na balança analítica e tarou-se sua massa, que
logo após, com uma pipeta de Pasteur, verteu-se 20 gotas de água destilada no vidro
de relógio para a obtenção de sua massa, e com isto, esse procedimento foi repetido
3 vezes, no mínimo, para uma melhor exatidão na pesagem. O mesmo procedimento
é também realizado com a pipeta graduada de 5mL.

Na segunda parte é realizado a medição do volume de água destilada em


diferentes instrumentos do laboratório para ver as precisões e exatidões distintas que
cada um representa, são eles: balão volumétrico, béquer, bureta, pipeta graduada,
pipeta volumétrica e proveta (todos com 25mL). Foi necessário uma pipeta
volumétrica de 25mL exatos de água destilada succionada e depois pesada, sendo
tomada como padrão. Com isso, verteu-se 25mL de água destilada em cada um dos
instrumentos e contamos a quantidade de gotas que foram retiradas ou adicionadas
com a pipeta de Pasteur para se chegar ao valor exato de 25mL nos respectivos
instrumentos utilizados.

Na terceira parte compreende-se a pesagem de 5 rolhas e a comparação da


precisão e exatidão de suas respectivas massas em balança analítica e semi-analítica.
Separadamente as 5 rolhas foram pesadas e em seguida foi checada a pesagem
delas, juntas, em cada balança. Logo após isso, foi dada a escolha de uma das rolhas
para pesá-la 5 vezes consecultivas na balança analítica e semi-analítica.

3. Resultados e discussão

Tabela 1. Massa de 20 gotas de água destilada, em gramas, colocadas em pipetas


diferentes e obtida da pesagem em balança analítica.
Pesagens Pipeta de Pasteur Pipeta graduada
Massa 1(g) 0,624g 0,926g
Massa 2(g) 0,539g 0,911g
Massa 3(g) 0,543g 0,932g
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Nessa primeira parte, observa-se a tabela relativa à questão dos volumes


médios das 20 gotas pesadas na balança analítica, obtidas por pipeta de Pasteur e
pipeta graduada.
A partir dessas massas e do número de gotas, e assumindo que a densidade
da água destilada é 1,00g/mL, foi possível calcular o volume de cada gota em cada
instrumento através da fórmula d=m/V. Incluído o desvio padrão descrito na fórmula
√(𝑥1−𝑥̅ )²+(𝑥2−𝑥)2 +⋯(𝑥𝑛−𝑥)²
, na qual N é o número de medidas e o x é a média.
𝑁−1

Tabela 2. Volume de cada gota, volume médio e massa média.


Medidas Pipeta de Pasteur Pipeta Graduada
Massa total média 0,569 ± 0,035g 0,923 ± 0,008g
Volume total médio 0,569 ± 0,035mL 0,923 ± 0,008mL
Volume médio de cada 0,028 ± 0,002mL 0,046 ± 0,022mL
gota

Observa-se que uma gota de água de uma pipeta graduada apresenta um


volume maior do que uma gota da pipeta de Pasteur, e isso é verídico, pois a massa
média de gotas de água destilada da pipeta graduada é maior do que na pipeta de
Pasteur, e isso se dá pela diferença entre os dois instrumentos, que tem finalidades
diferentes e formas diferentes e isso afeta no resultado final das medições.

Tabela 3. Massa de água destilada presente na pipeta volumétrica.


Volume da água (mL) Massa (g)
25,00 ± 0,03mL 24,8328g

Logo em seguida, após a obtenção da massa de água destilada, verteu-se os


25mL contidos na pipeta volumétrica em cada um dos instrumentos presentes nessa
parte do experimento, com o objetivo de verificar a exatidão de cada um. Aqui foi
necessário, caso houvesse a oportunidade, retirar ou adicionar gotas - que nesse caso
as gotas exprimiriam o volume - para avaliar o erro relativo entre os instrumentos. A
fórmula para o erro relativo é:
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐦𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨−𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐫𝐞𝐚𝐥
Erro relativo= 𝒙 𝟏𝟎𝟎.
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒂𝒍

Tabela 4. Quantidade de gotas retiradas ou adicionadas


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Vidrarias Medida 1 Medida 2 Medida 3


Balão volumétrico 6 Gotas 8 Gotas 12 Gotas
Béquer 16 Gotas 35 Gotas 30 Gotas
Bureta 22 Gotas 30 Gotas 26 Gotas
Proveta 10 Gotas 24 Gotas 10 Gotas

Tabela 5. Erros relativos dos instrumentos dos experimentos (quanto mais alto, mais
impreciso).
Instrumentos Erro relativo
Balão volumétrico 25,63±11,38
Béquer 27,16±10,58
Bureta 10,25±15,01
Proveta 42,42±12,96

Após calcular o erro relativo de cada medida dos instrumentos presentes nesse
experimento, percebemos, de acordo com os valores da tabela 5, que o instrumento
com uma chance maior de erro é a proveta, pois este apresenta um erro
relativo±desvio padrão mais alto que os demais.

Tabela 6. Massas das rolhas pesadas individualmente e depois juntas, em balança


analítica e semi-analítica.
Rolhas Balança Analítica Balança semi-analítica

Rolha 1 8,8426g 8,84g


Rolha 2 8,6721g 8,67g
Rolha 3 22,5879g 22,59g
Rolha 4 26,2062g 26,21g
Rolha 5 11,9680g 11,97g
Total 78,2754g 78,28g

Nessa tabela 6, temos todas as medidas referentes às massas das rolhas da


terceira parte do experimento, onde foram pesadas individualmente em balança
analítica e semi-analítica e depois pesadas juntas para conhecer a massa total,
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mostrando-nos que a precisão e exatidão se mantém, comparando-se a balança


tomada como padrão (analítica) em relação às medidas da balança semi-analítica.

Tabela 7. Medições feitas com a mesma rolha (Rolha 5) em balanças diferentes.


Rolha 5 Massa 1 Massa 2 Massa 3 Massa 4 Massa 4
Analítica 11,9680g 11,9643g 11,9632g 11,9665g 11,9663g
Semi- 11,89g 11,91g 11,93g 11,88g 11,89g
analítica

Na tabela 7 ficaram representados as comparações entre as massas da rolha 5


que foi pesada 5 vezes consecutivas para uma melhor precisão da pesagem nas duas
balanças. Com essas respectivas medidas, podemos verificar a precisão de cada
√(𝑥1−𝑥̅ )²+(𝑥2−𝑥)2 +⋯(𝑥𝑛−𝑥)²
umas dessas balanças, por meio da fórmula do desvio padrão .
𝑁−1

Após a realização de cálculos, é possível notar que a precisão presente na


balança analítica é de aproximadamente 1 x 10−3. Na balança semi-analítica esse
valor vai para aproximadamente 1 x 10−2, sendo assim, a balança analítica possui um
maior grau de precisão nas medidas tendo em vista que é um valor muito mais
pequeno e se aproximando cada vez mais do valor real da massa da rolha.

Gráfico 1. Representação da relação do erro relativo com a massa das rolhas.

Erro relativo x massa


160
140
120
erro relativo

100
80
60 Valores Y
40
20
Linear (Valores Y)
0
0 20 40 60 80 100
massa (semi-analítica)

O gráfico faz uma relação do erro relativo com a massa das rolhas da tabela 6,
pesadas em uma balança semi-analítica. O objetivo aqui foi analisar a linearidade da
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balança semi-analítica e foi possível notar que não há uma linearidade na relação erro
relativo x massa das rolhas.

4. Conclusões.

Na primeira parte do experimento verificamos a necessidade de se utilizar


alguns princípios básicos para que os dados obtidos sejam corretos, como o princípio
da repetição para confirmar as respostas.
Para isso, repetimos três vezes o procedimento verificando se a balança
analítica utilizada estava devidamente calibrada.
Nas análises volumétricas utilizamos a pipeta de Pasteur e a pipeta graduada
de 5mL para aferição do menisco. A leitura correta do menisco dependia diretamente
do desempenho e da experiência do aluno/a que estava medindo, no entanto,
percebemos que há erros envolvidos devido a ação da tensão superficial sobre a
superfície dos líquidos, dilatação e contração provocada pela variação de
temperatura. A temperatura da sala no momento da aferição do menisco era de
26,1°C.
Nosso grupo não encontrou grandes dificuldades para aferição de menisco nas
pipetas utilizadas, pois o professor nos orientou muito bem nesse procedimento. No
entanto, tivemos dificuldades no manuseio com a pipeta graduada de vidro com
pipetador de segurança (pera de 3 vias) para a contagem das gotas de água destilada,
pois devido ao nervosismo ou a não utilização correta de manuseio, apertávamos com
mais força ou menos força e não tínhamos um controle volumétrico precioso e as
medidas variavam de um operador (aluno) para outro. Quando os erros eram na
quantidade das gotas, o procedimento era refeito para minimizar nos resultados do
experimento. Outro erro associado e sempre corrigido por nós ou pelo professor era
quanto a posição correta ao manusear as pipetas, já que nunca se deve mover a
pipeta da posição vertical quando estiver com líquido na ponteira.
Na segunda parte do experimento observamos que o béquer tem uma precisão
mais baixa do que as demais vidrarias utilizadas (balão volumétrico, bureta e proveta),
pois retiramos mais gotas dele (medida 1: 26 gotas retiradas; medida 2: 35 gotas
retiradas; medida 3: 30 gotas retiradas). Percebemos que essa vidraria (béquer) não
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é muito adequada para realizar experimentos em que necessite de uma maior


precisão nas medidas.
O balão volumétrico mostrou-se o mais preciso das vidrarias utilizadas, já que
retiramos o menor número de gotas de água destilada (medida 1: 6 gotas retiradas;
medida 2: 8 gotas retiradas; medida 3: 12 gotas retiradas). A bureta mostrou-se mais
exata que os demais, pois o seu erro relativo foi o menor das vidrarias (10,25±15,01),
podendo ser usada em experimentos que envolvem líquidos.
Na terceira parte, notamos uma precisão maior na balança analítica, pois ela
apresenta um menor desvio padrão, e isso significa uma menor variação nos
resultados. A balança mais exata também é a analítica, pois apresenta o resultado em
quatro casas decimais em comparação a balança semi-analítica com apenas duas
casas decimais. Então, a balança analítica é a mais indicada em experimentos em
que precisamos saber um valor de massa muito próximo do exato.
No momento de pesagem das rolhas na balança analítica verificamos que a
balança não dava nenhum resultado e só voltou a funcionar corretamente depois que
centralizamos o peso do prato. Vale salientar que esse tipo de balança também possui
protetores de vidro ao redor do prato de medição, o que contribui para uma maior
precisão em relação a balança semi-analítica.
Depois de todos os procedimentos realizados e com as tabelas preenchidas,
finalizamos nossa prática do experimento n°1: aferição e teste de precisão e exatidão
de vários instrumentos. Importante ressaltar que conforme orientação dados
previamente pelo professor, nossa bancada foi limpa e nenhum equipamento foi
quebrado.

5. Referências Bibliográficas

Atkins, Peter. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente.


Tradução: Ricardo Bicca de Alencastro. 5ª ed. Porto alegre: Bookman, 2012.

Brown, Theodore L. Química, a ciência central. Tradução: Robson Matos. 9ª ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2005.

Silva, Emmanuel Dias da. Apostila de Laboratório de Química Geral. Caruaru, 2023.

PEREIRA, Márcia Rodrigues;


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NUNES, Juliana de Souza. Guia de Laboratório. Natal/RN, Universidade Federal do


Rio Grande do Norte (UFRN), 2018.

6. Questões
1. Um analista realizou cinco titulações de uma amostra de água de rio para
determinar o teor de cloretos. Os resultados encontrados (usando uma bureta de
25mL com incerteza absoluta de 0,01) foram: 14,96; 14,94; 15,02; 15,00 e 14,98mL.
Calcule a média dos valores encontrados observando a aproximação correta dos
algarismos significativos e a precisão dos resultados.

A média é:
̅= 14,96+14,94+15,02+15,00+14,98= 74,9/5
𝒙
= 14,98mL.

2. Se você precisasse medir um volume de uma amostra para realizar um ensaio


quantitativo, que tipo de vidraria você escolheria?
R: Escolheria as volumétricas, pois contêm volumes fixos. Logo, o erro
associado será menor.

3. Suponha que você tenha uma solução 20g/L de hidróxido de sódio. Quantas gotas
seriam necessárias para retirar uma quantidade de solução que contivesse 5x10−3
mol da base? Considere que você colocou as gotas utilizando uma pipeta de Pasteur.
R: *Convertendo g/L em mol/L:
• Massa molar de NaOH: u= 39,997g/mol
• Massa de hidróxido retirada: M= (5 x 10-3mol) (39,997g/mol) = 0,200g
• Volume retirado: V= (0,200g) / (20x10-3g/mol) = 10mL
• Número de gotas: K= (10mL) / (0,0215mL) = 465 gotas.
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Figura 1. Bureta. Figura 2. Proveta

Figura 3. Balança analítica Figura 4. Pipeta Volumétrica

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