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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E


TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA QUÍMICA

REPRESENTAÇÃO DE MEDIDAS DE VOLUME

ALIHANNA SOUZA SANTANA (202310683)


GUILHERME MATOS MADUREIRA
(202310688)
KAUÃ CARDOSO CONCEIÇÃO (202310692)
ILHÉUS – BA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................3

2. OBJETIVO .................................................................................................................................3

3. MATERIAS E MÉTODOS .......................................................................................................4

3.1. Materiais................................................................................................................................ 4
3.2.
Métodos.................................................................................................................................. 4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 4

5. CONCLUSÃO.............................................................................................................................5

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................6
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1. INTRODUÇÃO

As medidas de volume são cruciais para a química dos líquidos, já que muitos
experimentos envolvem a manipulação de diferentes quantidades e concentrações dessas
substâncias. É essencial que elas sejam precisas e confiáveis, pois pequenos erros podem
afetar significativamente os resultados dos experimentos.

Existem diversos instrumentos para realizar tais medições, como o balão volumétrico,
a pipeta e a bureta. O balão volumétrico é usado para medir volumes fixos de líquidos com
alta precisão, pois possui uma marca de referência que indica o nível exato de volume
necessário. A pipeta é utilizada para medir volumes precisos de líquidos, podendo ser
graduada ou volumétrica, com o objetivo de medir um volume específico de líquido. Já a
bureta é usada para medir volumes variáveis de líquidos, podendo ser graduada ou com um
dispositivo de torneira, com o objetivo de dispensar precisamente quantidades variáveis de
líquido.

Ao realizar a medição de volume, é fundamental levar em consideração o menisco, que


é a curvatura da superfície do líquido no interior do recipiente de medição. Isso ocorre porque
a atração entre as moléculas do líquido e do recipiente causa uma elevação ou depressão na
superfície do líquido, criando uma curvatura. Para obter uma medida precisa, é necessário
ajustar a marcação de volume ao nível exato do líquido, alinhando os olhos na sua altura.
Além disso, é importante verificar se o recipiente está limpo e seco antes de utilizar para medir
o volume do líquido, já que impurezas ou resíduos podem afetar a forma do menisco e
comprometer a precisão das medidas.

2. OBJETIVO

O objetivo do estudo das medidas de volume é aprofundar o conhecimento sobre os


conceitos e técnicas relacionados à medição precisa e confiável de volume de líquidos em
laboratório. Isso é fundamental para que se possa realizar experimentos avançados, que
requerem maior precisão e exatidão, e também para que possa interpretar corretamente os
resultados desses experimentos. Além disso, a compreensão das técnicas de medição de
volume é importante para a realização de trabalhos científicos, projetos de pesquisa e
desenvolvimento de novos produtos em diversas áreas da ciência e tecnologia.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais e Reagentes

• Água destilada
• Bureta
• Béquer
• Pipeta volumétrica
• Balão volumétrico
• Proveta
• Pipeta graduada
• Tubo de ensaio

3.2 Métodos

Para realizar esse experimento, precisou-se separá-lo em três etapas. Primeiramente foi
necessário medir até a quantidade máxima de água que o tubo de ensaio poderia conter,
através da utilização da bureta e da proveta, repetindo todo o processo por três vezes. Após
isso, mediu-se 100 ml de água destilada em uma proveta e transferiu-se quantitativamente
para um balão volumétrico, e após anotar os valores obtidos, foi transpassado para um béquer.
Por fim, foi adicionado a uma proveta de 50 ml o volume de água correspondente à
capacidade de uma pipeta volumétrica, anotando-se o volume vertido e o volume de água na
proveta.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Procedimento 1

Tubo de Ensaio Bureta (25 ml) Proveta (50 ml)

1° 22,6 ml 23,4 ml

2° 22,8 ml 23,6 ml

3° 22,9 ml 23,7 ml
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Ao observar a tabela, é bastante perceptível a divergência de aproximadamente 1 ml


nos resultados entre a quantidade de água na bureta e quando ela é transferida para a proveta,
sabendo que a proveta tem uma precisão maior em relação à bureta, e, portanto, sendo mais
confiável em medidas exatas.

4.2. Procedimento 2

Ao medir os 100 mL de água destilada na proveta e transferir para o balão volumétrico


de 100 mL, foi possível perceber que não é possível obter uma coincidência nos resultados,
pois enquanto o balão volumétrico tem uma precisão de 0,1 mL, a proveta tem uma de 1 mL.
Além disso, ao transferir o conteúdo do balão volumétrico para o béquer, o valor obtido foi de
100 mL, pois o mesmo tem baixo um nível de precisão, juntamente com a proveta que foi
utilizada no início do procedimento, e, portanto, permanecendo com o mesmo valor inicial.

4.3. Procedimento 3

Ao realizar o procedimento, captou-se que após sugar 10 mL de água utilizando a


pipeta volumétrica e transferir para a proveta, houve uma divergência, já que o valor foi de
10,5 mL. Isso pode ser explicado pelo simples fato da pipeta volumétrica possuir um nível de
precisão superior à da proveta, sendo portanto, a mais confiável a se seguir em um
experimento laboratorial.

5. CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que as medidas de volume são
cruciais na química dos líquidos, e a escolha do instrumento de medição depende da precisão
e do tipo de medida que se deseja realizar. Foi possível verificar que a proveta é mais precisa
que a bureta em medições de volume, mas que o balão volumétrico é ainda mais preciso,
permitindo medições mais exatas e confiáveis. Além disso, o estudo dos meniscos e da
limpeza dos recipientes utilizados também é fundamental para garantir a precisão das
medidas.

Assim, conclui-se que o estudo das medidas de volume é essencial para a realização de
experimentos precisos e confiáveis em laboratório, e que a escolha do instrumento de medição
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correto e a atenção aos detalhes como a limpeza e o ajuste do menisco são fatores
fundamentais para garantir a qualidade dos resultados obtidos.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Atkins, Peter W. Jones, L. Princípios de Química: Questionando a Vida


Moderna e o Meio Ambiente, 5ª edição; Editora : Bookman; (15 setembro de
2011)
 Silva, E. G. P. Instrumentação e Segurança em Laboratórios de Química;
UESC/DCET - Colegiado de Química; (Acesso em 13 de maio de 2023)

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