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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

PERNAMBUCO — CAMPUS RECIFE


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CURSOS TÉCNICOS — DACT
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL

Cecília Grazielly Sousa da Silva - 2021C61RC0255


João Paulo Gomes dos Santos - 2021C61RC0360
Maria Fabiane Michely Gonzaga da Silva - 20211C61RC0182
Mykaelle Ferreira Barbosa do Nascimento - 2021C61RC

Relatório apresentado à disciplina de Química


Analítica Instrumental como requisito para avaliação
dos discentes, no Curso de Técnico em Química
Integrado do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de Pernambuco, Campus Recife, sob a
orientação dos professores Dr. Paulo Ricardo da
Silva e Dr. Aldo Bueno dos Santos.

ANÁLISE DA TURBIDEZ E COLORIMETRIA DA ÁGUA

22/03/2023
RECIFE

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3. PARTE EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3.1. SEGUNDA EXPERIENCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

4.1. SEGUNDA EXPERIENCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

5. CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

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1. OBJETIVO

Na aula prática ao qual será tema deste relatório, realizamos dois experimentos,
determinação da turbidez e análise da cor da água, estes por sua vez tem como objetivo
determinar a qualidade da água e indicar a presença de alguma partícula que não pode
ser vista a olho nu.

2. INTRODUÇÃO

Na aula prática da disciplina de Química Analítica Instrumental, realizada no dia


22/03/2023, no laboratório 16, com início às 9h45min e ministrada pelos professores
Paulo Ricardo e Aldo Bueno, nos foram propostos dois experimentos a serem
realizados. O primeiro deles foi a Determinação da Turbidez da Água, a turbidez se trata
de um termo utilizado para expressar as propriedades ópticas associadas à dispersão e
absorção da luz à medida que ela passa por uma amostra. Já no segundo experimento,
nós realizamos a Análise da cor da água, esta experiência por sua vez determina a
presença de partículas indesejadas na amostra.

3. PARTE EXPERIMENTAL

Em nossa primeira prática, fizemos a utilização de 6 tubos - incluindo a amostra -


com as determinadas unidades de turbidez: 0,1 NTU / 0,8 NTU / 8 NTU / 80 NTU / 1000
NTU. Antes de começarmos a experiência, devemos ter a certeza de que o nosso
turbidímetro - aparelho que irá auxiliar toda a prática - esteja corretamente ligado antes
de 15min para a sua utilização.
Após isso, iremos acionar o botão de calibração do aparelho (tecla C) e esperar o
turbidímetro indicar o tubo com o NTU (Unidade Nefelométrica de Turbidez) específico -
esse processo será do tubo com menor unidade de turbidez ao maior e, por fim, a
determinada amostra - antes de introduzirmos o tubo ao equipamento, precisamos
limpar toda sua superfície milimetricamente, além disso, respeitarmos a marcação do
tubo rente a marcação branca do turbidímetro. Iremos repetir esse processo até o tubo
de 1000 NTU, em seguida, faremos a medição da amostra.
Já na medição - após finalizarmos as calibrações - iremos limpar toda superfície
do tubo, acionar o botão de medir (tecla B) e após o seu processamento, iremos
adicioná-lo - sempre tendo a certeza de verificar se as marcações estão rentes - ao
turbidímetro, clicamos em medir e aguardamos o resultado da experiência.

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3.1. SEGUNDA EXPERIÊNCIA

Na segunda experiência, iniciamos fazendo a coleta com dois tubos de Nessler


de 50 mL, um deles com água potável (lado direito) e outro com alíquota amarelada
(lado esquerdo) e enchemos até um nível específico, onde fique totalmente cheio e não
contenha bolhas. Nosso propósito é utilizá-los para fazer a análise experimental, onde
adicionamos esses tubos ao aparelho comparador de cor (Colorímetro Visual DLNH -
100) e, logo após, ligamos o equipamento, para assim, adicionar o disco de cor. Assim,
o utilizamos para analisar, através de uma comparação das lentes com a água potável,
se aquela amostra - pela coloração - é apropriada ou não.
Se não encontrarmos uma comparação tão próxima, devemos recorrer a uma
diluição da nossa alíquota amarelada, vezes suficiente, até que a cor seja compreendida
dentre as presentes no disco. Em nosso caso, usamos um becker para diluir 25 mL da
alíquota em 100 mL de água destilada. Em seguida, retornamos - agora com a diluição -
para o colorímetro, fazemos a análise da diluição e conseguimos achar uma cor
aproximadamente coincidente com a amostra amarelada. Por fim, calculamos o
resultado através da coloração e fator de diluição encontrado.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na primeira prática realizada no laboratório, turbidimetria, obtivemos os


resultados do grau de turbidez na água da torneira e na alíquota de tonalidade
amarelada, conforme a tabela abaixo:

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AMOSTRAS GRAU DE
TURBIDEZ

ÁGUA POTÁVEL 0,92 NTU

ALÍQUOTA 1,07 NTU


AMARELA

Como foi observado a partir da análise, é perceptível que ambas as


amostras de água, são próprias para o consumo humano, uma vez que,
respeitam o limite de turbidez recomendável:

ÁGUA POTÁVEL: < 0,5 a < 5,0

Logo, percebemos que as amostras de água são potáveis, sendo assim,


próprias para o consumo humano.
O que gerou uma surpresa para a equipe, pois nossa primeira impressão
da amostra amarelada é de que ela não se caracterizava como água potável. Por
conta da sua coloração, mas após encontrarmos o resultado de 1,07 NTU,
concluímos que essa amostra possui um grau de turbidez notavelmente inferior
aos 5,0 NTU que caracterizariam uma água não-potável.

4.1. SEGUNDA EXPERIÊNCIA

Já na segunda prática realizada pela equipe, colorimetria da água,


precisamos realizar um total de 4 diluições utilizando uma alíquota de 25 mL da
amostra amarelada, pois na primeira tentativa de obter a unidade de coloração da
amostra, a intensidade era superior a todos os padrões da escala de cor.
Após essas 4 diluições obtivemos um resultado que se aproximava de 35
𝛍H, conforme a foto capturada no momento da prática:

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Logo, com o resultado da coloração após as diluições, e quantidade de
diluições, através do produto tomando ambos os resultados como fatores
conforme o cálculo abaixo:

𝐶 ×𝐷
35 × 4 = 140 µ𝐻

𝐶: Medida de coloração em unidade Hazen (µ𝐻 ou 1 ppm (1 mg/L) de Pt em


solução padrão).

𝐷: Fator de diluição.

E com isso conseguimos definir a coloração da amostra amarelada que é


de 140 unidades Hazen.

5. CONCLUSÕES

A conclusão final acerca das experiências executadas no laboratório foi que, a


amostra de coloração amarelado não é própria para o consumo humano, uma vez que a
água própria para o consumo humano deve apresentar uma cor de no máximo 15µ𝐻 que
é um valor significativamente menor do que a cor de 140µ𝐻 que foi encontrada na
amostra. Embora a turbidez da amostra fosse menor do que o valor máximo
recomendado de 5,0 NTU. Porém vale ressaltar que segundo os pesquisadores da
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), em seu “Manual de Controle da Qualidade da
Água para Técnicos que Trabalham com ETAS” (2015):

“O valor máximo permitido para água tratada é de 1 NTU (unidade nefelométrica


de turbidez) na saída das estações de tratamento de água e 5 NTU em qualquer
ponto da rede de distribuição.”

Portanto, a amostra de água, não somente é imprópria para o consumo humano,


como também não é tratada, uma vez que mensuramos uma turbidez de 1,07 NTU.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6.1. CS, Émilin; BS, Fernando. Blog 2 Engenheiros. “Manual de Controle da


Qualidade da Água para Técnicos que Trabalham com ETAS” (2015), da
FUNASA. Acesso no dia 27/03/2023, às 21h e 37min.
6.2. Slides disponibilizados pelo professor Dr. Aldo Bueno. Classroom da turma
de Química Analítica Instrumental, Química V. Acesso no dia 28/03/2023,
às 16h e 15min.

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