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RELATÓRIO
Espectrofotometria
Salvador - BA
2023
PEDRO ROCHA FERREIRA FILHO
YAN BARBOSA DOS SANTOS
RELATÓRIO
Cromatografia em coluna
Trabalho apresentado pelos alunos Pedro
Rocha F. Filho e Yan Barbosa dos Santos da
turma 8841 ao departamento de química
como atividade pontuada do curso técnico
integrado de química do IFBA - Salvador para
a disciplina de Análise Instrumental II sob
supervisão da docente Wagna dos Santos.
Salvador - BA
2023
RESUMO
1. OBJETIVO(S) ............................................................................................. 3
2. INTRODUÇÂO TEÓRICA ........................................................................... 3
3. PARTE EXPERIMENTAL ........................................................................... 4
3.1 MATERIAS, REAGENTES E EQUIPAMENTOS ...................................... 4
3.2 PROCEDIMENTO ..................................................................................... 5
4. RESULTADO E DISCUSSÕES .................................................................. 6
4.1 CURVA DE ABSORÇÂO DO KMnO4 ...................................................... 5
4. 2 CURVA ANALÍTICA DO KMnO4 ............................................................ 8
5. CONCLUSÃO ........................................................................................... 12
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................ 13
1. OBJETIVO(S)
2. INTRODUÇÂO TEÓRICA
3
Substâncias diferentes têm diferentes padrões de absorção, sendo
assim, conhecendo o padrão de absorção de uma substância é possível
identificá-la e também a sua concentração.
3. PARTE EXPERIMENTAL
Pipeta 3 mL 1
Pipeta 5 mL 1
Pipeta 10 mL 1
Pipeta 15 mL 1
Cubeta 1 cm de espessura 1
Balão volumétrico 25 mL 5
Bécker 50 mL 3
Pisseta 500 mL 1
4
Quadro 2: Equipamentos utilizados na prática.
Equipamento Quantidade
Espectrofotômetro 1
3.2 PROCEDIMENTO
5
4. RESULTADO E DISCUSSÕES
𝐴 = 2 − 𝐿𝑜𝑔 %𝑇 (Eq. 1)
6
Tabela 1: Varredura da solução padrão de permanganato de potássio 0,1008g/L.
Comprimento de onda (nm) Tramistância (%) Absorbância
420 77,4 0,1
430 68,7 0,2
440 55,5 0,3
450 35,9 0,4
460 20,2 0,7
470 7,4 1,1
480 2,3 1,6
490 0,6 2,2
500 0,1 3,0
510 0,0 ---
520 0,0 ---
530 0,0 ---
540 0,1 3,0
550 0,2 2,7
560 0,6 2,2
570 1,9 1,7
580 15,7 0,8
590 31,5 0,5
600 37,7 0,4
610 42,4 0,4
620 45,1 0,3
Fonte: Imagem autoral, produzida durante o desenvolvimento do relatório.
Gráfico 1: Resultado da absorbância em uma solução de KMnO4 0,1008 g/L em função do comprimento de onda.
3,0
2,5
Absorbância
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
410 460 510 560 610
Comprimento de onda
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Deve-se levar em consideração que o comprimento escolhido será aquele
onde ocorrerá a maior absorção. Além disso, o comprimento de onda precisa
apresentar uma variação mínima na absorbância quando há uma leve variação
no comprimento de onda. Isso significa que, caso aja uma pequena mudança no
comprimento de onda utilizado para a medição, a absorbância da substancia
deve sofre uma variação mínima a fim de evitar erros na análise. Entretanto,
como foi obtido valores de %transmitância de 0, e na conversão para
absorbância usa-se uma escala logarítmica, assim, não há como determinar os
valores de absorbância quando a transmitância é 0%, por isso que se observa a
falta de três pontos no Gráfico 1. Todavia, nota-se que esse seria o valor máximo
para absorbância, uma vez que nada foi transmitido, ou seja, tudo foi absorvido.
Assim, como foi encontrado valores de transmitância de 0% em três
comprimento, utilizou-se a média desses comprimentos (510, 520 e 530 nm)
para minimizar erros, sendo ele o de 520 nm destacado com a cor vermelha na
Tabela 1.
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Esses valores auxiliam para uma maior exatidão e precisão do método, pois
com eles é possível corrigir o ruído do equipamento e também para corrigir a
interferência de outras substâncias na solução que não são o componente de
interesse. Isso porque a presença de outras substâncias acarretam em possíveis
absorções da luz, gerando um erro na absorção final da solução. Portanto ao
saber a absorção do branco, pode-se fazer a subtração desse efeito das outras
substancias e obter um resultado mais preciso e exato.
Para realizar uma boa curva analítica alguns critérios devem ser seguidos,
sendo eles: utilização de soluções padrões (concentração conhecida); no
mínimo deve existir ao menos 5 pontos, ou seja, cinco diferentes concentrações;
os pontos devem estar equidistante para uma maior confiança em sua
linearidade; os valores de absorbância desses pontos devem entar no intervalo
de 0,1 a 1, pois é o intervalo onde os equipamentos espectrofotômetro
apresentam uma maior precisão e sensibilidade, assim, a curva analítica tende
a se manter linear, conforme demostrada na lei de Beer; realizar ao menos 3
replicas por pontos para uma maior precisão dos resultado; o coeficiente de
correlação(R2) precisa ser maior do que 0,9950.
𝑆∗3,3
𝐿𝐷 = = 0,0012 (Eq. 3)
𝑎
Durante o experimento alguns dos critérios não foram seguidos, o que pode
ter ocasionado erros na determinação da curva analítica. No experimento foi
realizado apenas um replica para cada valor de concentração, o que não permite
analisar a precisão das medidas. Além disso, um dos pontos foi descartado na
curva, pois o equipamento não foi capaz de informar seu valor correspondente
de absorbância, devido ao fato da concentração está elevada, assim, saturando
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o detector. Nota-se também que alguns pontos estão fora da faixa de linearidade,
ou seja, possuem menos confiança do que os valores dentro da faixa.
Tabela 3: resultado das absorbâncias para diferentes concentrações no comprimento máximo de onda
2,569
Curva Analítica do KMnO4
y = 42,019x + 0,0382
R² = 0,9999
1,74
Absorbância
0,896
0,558
0,201
0,0255
10
A partir da equação da reta da curva analítica obtida no Gráfico 2 é
possível quantificar uma solução de concentração desconhecida apenas com o
dado de sua absorbância. Assim, realizou-se a medição da absorbância da
amostra em sua forma normal (sem diluir) e diluído em 40% (v/v), ou seja, pegou-
se 10 ml da amostra e completou-se até 25 ml em um balão volumétrico. Dessa
forma, obteve-se os valores contidos na tabela 3.
11
5. CONCLUSÃO
12
6. REFERÊNCIAS
13