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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto

Departamento de Química

Relatório Experimental:

ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR

Docente: Profa. Maria Eugênia Queiroz Nassur

Discentes: Carolina Santos

Juliana Magalhães

Patrícia Tostes

Nº do grupo: 2

Ribeirão Preto, 24 de abril de 2015.


1- INTRODUÇÃO

1.1) Fundamentação teórica

Espectrometria de Absorção Molecular

Medidas de absorção baseadas em radiação ultravioleta e visível encontram


vasta aplicação para identificação e determinação de uma miríade de espécies
inorgânicas e orgânicas. Os métodos de absorção molecular talvez sejam os mais
amplamente usados dentre todas as técnicas de análise quantitativa em laboratórios
químicos e clínicos em todo o mundo.

A espectroscopia de absorção molecular está baseada na medida da


transmitância T ou absorbância A de soluções contidas em células transparentes tendo
um caminho óptico de b cm. De forma comum, a concentração c de um analito
absorvente está relacionada linearmente à absorbância, conforme representado pela
equação:

A=−log T=log Po ∕ P=∊ b c (eq.1)

A equação acima, por sua vez, descreve a Lei de Beer.

Limitações Reais da Lei de Beer

A lei de Beer é bem-sucedida ao descrever o comportamento da absorção de


meios contendo concentrações de analito relativamente baixas; neste sentido, é uma lei
limite. Em algumas concentrações (usualmente ˃ 0,01M), a distância média entre as
moléculas responsáveis pela absorção diminui a ponto de cada molécula afetar a
distribuição de carga de suas vizinhas. Essa interação, por sua vez, pode alterar a
capacidade das moléculas de absorver um determinado comprimento de onda da
radiação. Como a extensão da interação depende da concentração, a ocorrência desse
fenômeno causa um desvio da relação linear entre absorbância e concentração.
Desvios Químicos Aparentes

Desvios aparentes da lei de Beer surgem quando um analito se dissocia, se


associa ou reage com um solvente para dar um produto que tem um espectro de
absorção diferente do analito. Um exemplo comum desse comportamento é encontrado
em soluções aquosas de indicadores ácido-base.

1.2) Objetivo

O experimento em si, teve como principais objetivos, a determinação do


comprimento de onda de máxima absorção no visível empregando diferentes
espectrofotômetros (comprimento de onda fixo e arranjo de diodos); a construção da
curva analítica para as determinações quantitativas; a determinação da concentração de
ferro presente na amostra desconhecidas, além do aprendizado e discussão geral da
técnica de espectrofotometria.

2- PARTE EXPERIMENTAL

2.1) Materiais, aparelhos e reagentes utilizados

Nome Quantidade Detalhe


Balão volumétrico 10 Volume = 100 mL
Balão volumétrico 3 Volume = 250 mL
Béquer 3 Volume = 100 mL
Proveta 1 Volume = 25 mL
Pipeta volumétrica 5 Volumes = 1, 2, 3, 5 e 10
mL
Pipeta graduada 2 Volumes = 5 e 10 mL
Micropipeta 1 Volume = 100 µL-1000
µL
Pipeta de pasteur 2 -
Funil 1 -
Papel indicador de pH 1 -
Sol. de Hidroquinona - 1% (m/v)
Sol. Tampão Ácido - pH=3,5
cítrico/Citrato de sódio
Sol. orto-fenantrolina - 0,25% (m/v), em solução
hidroalcóolica ( 90:10 v/v)
Padrão de ferro - (0,04 mg Fe/mL), diluído
em tampão
Comprimido de sulfato 10
ferroso
Cubeta de vidro 2
2.2) Procedimentos

 Preparo da amostra

Inicialmente, pesou-se 10 comprimidos de sulfato ferroso e calculou-se a massa


média de uma unidade, que foi de aproximadamente 0,3472 g. Pesou-se então, a massa
de sulfato ferroso correspondente à massa média de um comprimido. Adicionou-se 10
mL de solução tampão e agitou-se. Transferiu-se quantitativamente a solução para um
balão volumétrico de 100 mL e completou-se o volume com água deionizada. Não se
realizou em triplicata por falta de tempo, devido alguns imprevistos no começo do
experimento.

Em seguida, transferiu-se 500 uL da solução preparada para um novo balão de


250 mL , ao qual foi adicionado também 25 mL de solução tampão, 5,0 mL de solução
aquosa de hidroquinona 1% (m/v) e 7,0 mL de solução hidroalcoólica de o-fenantrolina
0,25% (m/v). O restante do volume foi completado com água deionizada. A solução
resultante apresentou pH~4,0, após a verificação. Esses procedimentos foram realizados
em triplicata.

 Branco de referência

A solução utilizada como branco de referência foi preparada utilizando-se 10 mL


de solução tampão, 2,0 mL de solução aquosa de hidroquinona 1% (m/v) e 3,0 mL de
solução hidroalcoólica de o-fenantrolina 0,25% (m/v), completando-se o volume com
água deionizada. Verificou-se que o pH resultante foi de aproximadamente 4.

 Curva Analítica

Pipetou-se respectivamente os volumes 1,00, 2,00, 3,00, 5,00, 8,00 e 10,00 mL


da solução padrão de ferro (0,04 mg de Fe/mL) em balões volumétricos de 100 mL, que
foram previamente identificados como A, B, C, D, E e F. Logo após, adicionou-se 9,00,
8,00, 7,00, 5,00 e 2,00 mL de solução tampão nos 5 primeiros balões, exceto no F. Em
seguida colocou-se em todos os balões 2,0 mL de solução aquosa de hidroquinona 1%
(m/v) e 3,0 mL de solução hidroalcoólica de o-fenantrolina 0,25% (m/v) e completou-se
o volume com água deionizada. Verificou-se pH de aproximadamente 4.
Leitura da Absorbância

Após deixar todas as soluções em repouso por cerca de 10 minutos, determinou-


se o λmáx do sulfato ferroso, por meio do espectro VIS de absorbância versus  (em
diferentes comprimentos de onda), utilizando o espectrofotômetro com detector de
arranjo de diodos, no qual se deu em 510 nm. Por fim, mediu-se a absorbância, no
espectrofotômetro de comprimento de onda fixo, de cada amostra no λmáx.

2.3) Discussão de alguns detalhes técnicos e/ou características da instrumentação


usada

O Espectrofotômetro é um aparelho muito utilizado em laboratórios para medir e


comparar a quantidade de luz absorvida por uma determinada solução. Por conseguinte
é usado para medir, identificar e determinar a concentração de substâncias, que podem
absorver energia radiante, em um solvente.

Segundo a literatura, a base da espectrofotometria consiste em passar um feixe


de luz através da amostra e  fazer a medição da intensidade da luz que atinge o detector.
O aparelho em questão compara quantitativamente a fração de luz que passa através de
uma solução de referência e uma solução de teste.

Esse aparelho foi criado, em 1940 por Arnold O. Beckman, sendo que
atualmente possui uma gama de aplicações e está presente em várias áreas, tais como
em química, biologia molecular, física e bioquímica.

Figura 1: Espectrofotômetro.
Figura 2: Representação esquemática do interior de um espectrofotômetro com detector de
arranjo de diodos

3- RESULTADOS

3.1) Tabelas e gráficos com os dados obtidos

Tabela 1: Valores de absorbância obtidos para a acurva analítica

Amostra Absorbância
A 0,083
B 0,179
C 0,231
D 0,358
E 0,699
F 0,746

Tabela 2: Valores de absorbância obtidos para as amostras em triplicata

Amostra Absorbância 1 Absorbância 2 Absorbância 3


1 0,196 0,202 0,216
2 0,204 0,196 0,199
3 0,198 0,204 0,202
Figura 3: Embalagem do comprimido.

Figura 4: Determinação do λ máximo pelo detector de arranjo de diodos.


Figura 5: Curva analítica Absorbância versus concentração de Fe.

3.2) Cálculos

 Cálculo da concentração molar do Fe (o – fenantrolina)32+

Reação de complexação do Fe2+:

Fe2+ + 3o – phenH+ ↔ [Fe(o-phen)3]2+ + 3H+

Conforme a reação acima, 1 mol de Fe forma 1 mol do complexo, logo:

nFe2+ = n[Fe(o-phen)3]2+

Com isso, calcula-se a concentração molar do complexo através da concentração


de padrão dividido pela massa molecular do Fe (56 g/mol).

Concentração amostra A = 4×10-4 g/L

−4 −1
4 × 10 g L
C= −1
=7,14 ×10−6 mol / L
56 g mol

Concentração amostra B = 8×10-4 g/L


−4 −1
8 ×10 g L −5
C= −1
=1,43 ×10 mol / L
56 g mol

Concentração amostra C = 1,2×10-3 g/L

1,2×10−3 g L−1 −5
C= −1
=2,14 × 10 mol / L
56 g mol

Concentração amostra D = 2,0×10-3 g/L

−3 −1
2,0× 10 g L −5
C= −1
=3,57 × 10 mol / L
56 g mol

Concentração amostra E = 3,2×10-3 g/L

−3 −1
3,2× 10 g L −5
C= −1
=5,71 × 10 mol / L
56 g mol

Concentração amostra F = 4×10-3 g/L

−3 −1
4 × 10 g L
C= −1
=7,14 × 10−5 mol / L
56 g mol

 Cálculo da absortividade molar

Pela Lei de Beer

A = ɛbc

Onde b = 1 cm

A
ε=
bc

0,083 −1 −1
ε1 = −6
=11624,65 c m mo l L
1 ×7,14 × 10
0,179 −1 −1
ε2 = −5
=12517,48 c m mo l L
1 × 1,43 ×10

0,231 −1 −1
ε3 = −5
=10794,39 c m mo l L
1 × 2,14 × 10

0,358 −1 −1
ε4= −5
=10028,01 c m mo l L
1 ×3,57 ×10

0,699
ε5 = −5
=12241,68 c m−1 mo l−1 L
1 × 5,71 ×10

0,746 −1 −1
ε6 = −5
=10448,18 c m mo l L
1 × 7,14 × 10

Logo, a absortividade molar média será:

11624,65+12517,48+10794,39+10028,01+12241,68+10448,18
ε=
6

ε=11275,73 cm−1 mol−1 L

 Cálculo da concentração de Fe mg/mL em cada amostra

Através da curva analítica, obteve-se uma equação da reta:

y=194,11 x +0,00738

Onde x é a concentração de Fe, e y a absorção. A partir desta equação é possível


calcular a massa de Fe no comprimido através das absorbâncias obtidas na tabela 2.

A=194,11 [ Fe ] +0,00738

[ Fe ]= A−0,073
1,9411

Amostra 1:

0,196−0,00738 −4
[ Fe ]1 = =9,72 × 10 mg/ mL
194,11

0,202−0,00738 −3
[ Fe ]2 = =1,003 ×10 mg/mL
194,11
0,216−0,00738 −3
[ Fe ]3 = =1,07 × 10 mg/mL
194,11

9,72 ×10−4 +1,003 × 10−3 +1,07 × 10−3 −3


[ Fe ]= =1,015 ×10 mg/ mL
3

σ =5,0 ×10−5

Portanto a concentração de Fe na amostra 1 é 1,015×10-3 ± 5,0×10-5mg/mL.

Amostra 2:

0,204−0,00738 −3
[ Fe ]1 = =1,01 × 10 mg /mL
194,11

0,196−0,00738
[ Fe ]2 = =9,72 × 10−4 mg/ mL
194,11

0,199−0,00738 −4
[ Fe ]3 = =9,87 ×10 mg /mL
194,11

−3 −4 −4
1,01 ×10 +9,72× 10 +9,87 × 10 −4
[ Fe ]= =9,9×10 mg/mL
3

−5
σ =1,91× 10

Portanto a concentração de Fe na amostra 2 é 9,9×10-4 ± 1,91×10-5 mg/mL.

Amostra 3:

0,198−0,00738
[ Fe ]1 = =9,82 ×10−4 mg/mL
194,11

0,204−0,00738 −3
[ Fe ]2 = =1,01 × 10 mg /mL
194,11

0,202−0,00738
[ Fe ]3 = =1,0 ×10−3 mg/ mL
194,11

9,82 ×10−4 +1,01 × 10−3 +1,0 ×10−3


[ Fe ]= =9,97 × 10−4 mg/ mL
3
σ =1,42× 10−5

Portanto a concentração de Fe na amostra 3 é 9,97×10-4 ± 1,42×10-5 mg/mL.

 Cálculo da massa de Fe no comprimido

Considerando o procedimento, onde a massa média de um comprimido tem


0,3472g, a qual foi diluída em 100 mL, e após foi utilizada 0,5mL dessa solução para
cada amostra temos que a massa do composto sulfato ferroso em cada amostra é:

347,2× 0,5
m= =1,736 mg
100

Amostra 1:

mFe=1,015 ×10−3 ×250=0,2537 mg

0,2537 × 347,2
m= =50,74 mg
1,736

Logo na amostra 1, a massa de Fe é 50,74 mg por comprimido.

Amostra 2:

mFe=9,9× 10−4 ×250=0,2475 mg

0,2475 ×347,2
m= =49,5 mg
1,736

Logo na amostra 1, a massa de Fe é 49,5 mg por comprimido.

Amostra 3:

−4
mFe=9,97 ×10 × 250=0,2492 mg

0,2492 ×347,2
m= =49,84 mg
1,736

Logo na amostra 1, a massa de Fe é 49,84 mg por comprimido.

A massa média de Fe por comprimido será:


50,74 +49,5 +49,84
m= =50,03 mg /comprimido
3

σ =0,64

Portanto a massa média de Fe por comprimido é 50,03 ± 0,64 mg.

Considerando que no rótulo da embalagem do comprimido, é descrito que há 50


mg de Fe elementar, calcula-se o erro absoluto e relativo percentual:

E=50,03−50,00=0,03

0,03
ER %= ×100=0,06 %
50

4- DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1) Discutir os diferentes sistemas de detecção, de comprimento de onda fixo e


arranjo de diodos (DAD): diferença no funcionamento, vantagens e
desvantagens.

Em se tratando do sistema de detecção por arranjo de diodos, sabe-se que o


mesmo consiste em uma série de detectores fotodiodo posicionado lado a lado em um
cristal de silício, de modo que cada comprimento de onda difratado pela grade atinge
um ponto deste arranjo, e consequentemente um detector. Deste modo, a absorbância
em todos os comprimentos de onda é determinada de modo simultâneo.

De maneira mais detalhada, no espectrofotômetro de arranjo de diodos, diferente


dos demais, a rede de difração é colocada entre a amostra e o detector e não entre a
fonte de radiação e a amostra. Assim sendo, neste sistema a radiação policromática
incide sobre a amostra e é, então, dispersa em um monocromador fixo em diferentes
comprimentos de onda que são monitorados simultaneamente pelos diodos do arranjo.
Esta configuração com monocromador fixo traz algumas vantagens, possibilitando ao
espectrofotômetro PDA ("Photodiode Array") tanto adquirir um espectro sem distorções
e em poucos mili segundos como medir os comprimentos de onda com alta
repetibilidade, pois o tempo de varredura não é determinado pelo movimento da rede de
difração e a repetibilidade é limitada apenas pela geometria do detector,
respectivamente.

Entretanto, um espectrofotômetro PDA pode estar mais sujeito aos problemas


provenientes tanto da radiação espúria, que não pode ser eliminada por meio de filtros,
como das estabilidades da fonte e/ou do detector, que não podem ser facilmente
compensadas com um sistema de duplo feixe, como feito nos espectrofotômetros
convencionais. Por outro lado, os problemas associados à incidência de radiação
policromática sobre a amostra, tais como aquecimento e fotodegradação, podem ser
minimizados com o uso de obturador e/ou filtros apropriados.

4.2) O que ocorreria se as leituras de absorvância das soluções fossem realizadas


em comprimento de onda diferente do λmáx.

Sabe-se que a Lei de Beer está sujeita a vários desvios. Sendo assim, nesse
experimento em questão, as leituras de absorvância se deram no comprimento do λmáx.=
510nm. Isso se dá com o intuito de minimizar os desvios da Lei de Beer.

4.3) Discutir o procedimento de determinação de Fe no comprimido.

Sabe-se que o experimento em questão faz o uso da absorção do analito para


determinação de Fe no comprimido. Considerando que determinados analitos não
permitem a visualização da absorção na região objetivada, como nesse caso, por
exemplo, do ferro, fez-se necessário a redução do Fe 3+¿¿ para F e2+¿¿ . Assim, o Fe2+
reage com o-fenantrolina, formando o complexo [Fe(o-phen)3]2+ que é absorvido na
região visível.

4.4) Apreciação sobre os resultados

Em se tratando da absortividade molar (ɛ), obteve-se um valor médio de


11275,73 cm-1mol-1L (aproximadamente 1,13×104), o que condiz com a literatura, que
fala que a absortividade molar do complexo é de aproximadamente 1,1×10 4 cm-1 mol-1
L.

Ao analisar a curva analítica (figura 5) nota –se que a mesma obteve um


comportamento linear onde foi possível obter um coeficiente angular de 0,9868, e uma
equação da reta y = 194x +0,00738. Com isso foi possível calcular a massa de Fe
molecular no comprimido que foi 50,03 ± 0,64 mg. Ao comparar o resultado obtido
com o valor de referência no rótulo da embalagem do comprimido (figura 3), observa-se
que em um comprimido possui 50 mg de Fe molecular, e o valor obtido
experimentalmente foi em média de 50,03 mg, o que levou a um erro relativo percentual
de 0,06 %, sendo assim um resultado satisfatório.

5- CONCLUSÃO

A partir da realização do experimento, conclui-se que foram obtidos resultados


satisfatórios e que os objetivos foram alcançados. Conseguiu-se determinar o
comprimento de onda onde há máxima absorção no visível utilizando
espectrofotômetros diferentes (comprimento de onda fixo e arranjo de diodos) e assim,
analisar e comparar os dois métodos. A curva analítica foi obtida satisfatoriamente e a
mesma contribuiu para as determinações quantitativas, onde foi possível calcular a
massa de Fe no comprimido o qual apresentou-se satisfatório.

Também foi possível calcular a absortividade molar do complexo utilizando a


equação da Lei de Beer, a qual apresentou-se semelhante ao da literatura. Além disso o
experimento propiciou aos alunos o conhecimento sobre as duas técnicas, bem como
suas funcionalidades e fundamentos teóricos.

Em síntese conclui-se que o método foi de suma importância para a disciplina, e


que este é considerado uma das ferramentas mais amplas para a determinação de
espécies moleculares em solução.

6- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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