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2022/2023
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SUMÁRIO
Neste trabalho foi realizada a quantificação do cobre num resíduo de laboratório através da
espetrofotometria de absorção atómica, onde utilizamos como reagentes uma solução de ácido
nítrico 0,5% (m/m), uma solução mãe/padrão do cobre (1000 mg/l) e o resíduo laboratorial em si
(amostra).
O ácido nítrico (HNO3) foi utilizado com a função de solvente. O seu papel era garantir que todo
o cobre estivesse na sua forma iónica e não sob a forma de hidróxidos.
A solução padrão de cobre serviu para podermos fazer uma curva de calibração através de várias
soluções padrão obtidas desta, a partir de diluições. Assim, com diferentes valores de
concentração rigorosamente conhecidas, podemos obter, através do espetrofotómetro, os valores
correspondentes da absorvância e, assim, poder traçar a curva que nos permite, por interpolação,
obter o valor da concentração desconhecida, de cobre na amostra.
O resíduo laboratorial serviu como sendo a nossa amostra a analisar para obter o seu teor de cobre.
Através do manual do equipamento, foi-nos possível concluir que o comprimento de onda mais
favorável para nós utilizarmos na realização da experiência era de 324,7 nm, uma vez que o
aparelho de espetrofotometria existente possuía uma largura de fenda de 0,5 nm e a sensibilidade
era maior para este comprimento de onda: 0,025 μg/ml, permitindo deste modo obter valores de
concentração baixas: 1-5 μg/ml.
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INTRODUÇÃO
PARTE EXPERIMENTAL
Material
▪ Balões volumétricos
Reagentes
Equipamentos
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Procedimento Experimental
2.1. Com base no comprimento de onda escolhido, preparar 5 soluções padrão de cobre
no intervalo de concentrações, em balões volumétricos de 50 mL, através da diluição da
solução mãe de cobre 1000 mg/L (nota: utilizar a solução de ácido nítrico para completar
o volume).
3.1. De acordo com a concentração de cobre calculada no ponto 2.6., colocar, em 5 balões
volumétricos de 50 mL, o volume adequado da amostra.
3.2. Adicionar a cada um dos balões volumétricos um volume adequado da solução mãe
de cobre de modo a não ultrapassar a concentração máxima do intervalo de concentrações
definido.
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RESULTADOS E DISCUSÃO
Solução 1:
Solução 2:
Solução 3:
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Solução 4:
Solução 5:
Considerando que a amostra tem cerca de 4000 mg/L (tonalidade do azul é cerca de 4x mais
intensa que a solução padrão de cobre), vamos fazer uma primeira diluição até aos 100 mg/l:
Fd= 40x
Vamos agora realizar uma segunda diluição de 0,1000 g/l para 0,002000 g/L:
Tendo em conta os resultados obtidos, tivemos de realizar uma terceira diluição, uma vez que o
valor da absorvância obtida para 0,005000 g/l. usamos um fator de diluição de 5x e retiramos um
volume inicial de 5,000 ml para um balão volumétrico de 25,00 ml.
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Resultados:
y= 0,06617x + 0,009905
r2= 0,999
r=1,000
Sy/x= 0,003564
Como apenas realizamos 1 ensaio, não pudemos calcular um valor para a média, nem um desvio
padrão.
𝑆𝑦/𝑥 0,003564
LOD= 3× =3× = 0,1616 𝑚𝑔/𝐿
𝑚 0,06617
𝑆𝑦/𝑥 0,003564
LOQ= 10× 𝑚
= 10× 0,06617
= 0,5386 𝑚𝑔/𝐿
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• Uma vez que os valores de concentração utilizados foram entre 1,000 e 5,000 mg/l e os
valores de LOD e LOQ foram respetivamente 0,1616 mg/l e 0,5386 mg/l, podemos
concluir que estes valores podem ser considerados relativamente baixos, permitindo,
deste modo, ir a concentrações mais baixas.
• Não nos é possível calcular os limites de deteção e limite de quantificação a partir das
leituras da absorvância do branco, uma vez que apenas nos foi possível, nesta experiência,
realizar uma medição para esse valor. Assim sendo, temos apenas como referências os
LOD e LOQ calculados com base no 𝑆𝑦/𝑥 retirado a partir da curva de calibração.
Curva de calibração:
y= 0,0678x – 0,0364
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Usamos a 2ª diluição que fizemos da amostra:
Solução 1:
Solução 2:
Solução 3:
Solução 4:
Solução 5:
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Resultados:
y= 0,0678x – 0,0364
r2= 0,997
r= 0,999
CONCLUSÃO
• Este método não deu resultados certos, uma vez que os valores das absorvâncias
deveriam ser superiores aos resultados obtidos através do outro método. Além disso,
para a 1ª solução de 0,5000 mg/L de solução padrão + 1,512 mg/L de amostra, deu um
valor negativo.
• Com isto, também podemos verificar que a reta obtida tem um zero positivo e deveria
cruzar o eixo das abcissas num valor negativo para que pudéssemos retirar o módulo
desse valor (que seria a concentração de cobre na amostra).
• Não foi possível calcular e avaliar a exatidão/precisão, uma vez que só realizamos uma
medição e não tínhamos um valor de referência.
BIBLIOGRAFIA
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