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IFPE – INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE


PERNAMBUCO – CAMPUS RECIFE

QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL - NOITE

PROF. JOSÉ EDSON GOMES DE SOUZA

PROF. ANTHEOGENES MENEZES DA SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE FOTOMETRIA DE CHAMA

DETERMINAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO NO SORO


FISIOLÓGICO E DE SÓDIO E POTÁSSIO EM UMA BEBIDA ISOTÔNICA

JOÃO VICTOR SILVA BATISTA SENA

YVSON LUCAS MACHADO DA SILVA

GABRIEL BERNARDO DE SOUZA

RECIFE

PERNAMBUCO – BRASIL

30/12/2022
1.OBJETIVO
Este relatório tem como objetivo elucidar a prática do dia 23/12/2022 onde
fizemos a curva de calibração de sódio e potássio, com os resultados obtidos em um
fotômetro de chama, e após isso fizemos uma análise para descobrirmos a
concentração real de sódio no soro fisiológico e a concentração de sódio e potássio
em uma bebida isotônica.
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2. INTRODUÇÃO
Existem vários aspectos para analisar a concentração de um analito,
titulometria, absorciometria, cromatografia etc. Dentre esses métodos, um bastante
usado na indústria, e em vários laboratórios de pesquisa e desenvolvimento,
controle de qualidade etc., sendo ele de uma precisão e confiabilidade boa, isso se
realizado da forma correta, é a fotometria de chama, onde é feito vários
experimentos, que, são observados num equipamento chamado fotômetro de
chama.

Essa técnica de fotometria de chama é baseada na excitação e emissão de


energia, pois certos metais que são introduzidos na chama de um combustor, na
forma de sal, emitem energia no espectro da luz visível, isso acontece por conta da
excitação do elétron na camada de valência, que neste caso é o calor, onde ele sai
da camada dele, e passa para uma camada posterior, e quando retorna para sua
camada de origem, ele emite um fóton.

Este equipamento, ele mede 2 íons ao mesmo tempo, por exemplo Na + e K+.
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3. PARTE EXPERIMENTAL
Começamos nossa atividade conhecendo o equipamento que iremos
trabalhar, que é o modelo 910M da marca Analyser, e para isso, cada grupo ficou
responsável para fazer uma solução padrão, a partir de uma solução de
concentração conhecida de Padrão Na+/K+ de concentração 100ppm, ou 100mg/L,
para criarmos a curva de calibração, para o sódio e para o potássio, onde a curva
terá as concentrações de 10, 20, 30, 50, 60, 70, 80 e 90mg/L.

Ficamos com os padrões de 10 e 20mg/L, onde incialmente com o auxílio de


uma pipeta volumétrica, pipetamos 10ml para um balão de 100ml, e em seguida
20ml para um outro balão de 100ml e lemos no equipamento.

Após a leitura do padrão fizemos a leitura de uma amostra escolhida pelo


grupo, do soro, na qual foi a amostra B, que foi diluída previamente na proporção
1:200.

Após a leitura do soro, fizemos a leitura da amostra de isotônico, onde a


escolhida pelo grupo foi a amostra A, que foi a que estava diluída na proporção
1:50.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Resultado do Padrão de Na+


Primeiramente iremos abordar a curva de calibração a partir dos padrões
preparados. Inicialmente temos a curva de calibração com os dados do Na +, lidos
no fotômetro de acordo com a tabela 1.

Tabela 1 - Dados da leitura do padrão Na+.

Após a leitura, foi feito os cálculos da curva de calibração e da equação da


reta que rege o experimento.

Figura 1 - Curva de calibração do Na+.


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Figura 2 - Dados da equação da reta do padrão de Na+.

Sendo assim temos a equação para o Na+:

y=0,864 x+ 4,828

4.2. Resultado do padrão de K+


Ao mesmo tempo que fizemos a leitura do padrão de Na +, o equipamento
nos dá também a leitura do K+. Onde obtivemos os seguintes resultados.

Tabela 2 - Dados da leitura do padrão K+.

Onde com esses dados, obtidos no equipamento, podemos fazer a curva de


calibração e obtermos a equação da reta, para o K +.
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Figura 3 - Figura 1 - Dados da equação da reta do padrão de K +.

Figura 4 - Curva de calibração do K+.

Sendo assim, temos a equação para K+:

y=0,8113 x +3,798

4.3. Resultado da amostra de soro fisiológico


Após descobrirmos as informações dos padrões, fomos direto analisar as
amostras, onde primeiramente foi analisado a amostra do soro fisiológico, e iremos
comparar também com o rótulo.
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Figura 5 - Rótulo da amostra de soro fisiológico.

No equipamento, mostrou para nós o valor obtido do do soro, que foi de Na +,


que foi de 17. Uma observação é que como não há valores referentes a potássio
no soro, por isso, o equipamento mostra o valor de 0, para o potássio.

Então temos o seguinte cálculo de concentração:

y=0,864 x+ 4,828

17=0,864 x +4,828

x=14 ,083 mg / L

x=14,083∗200 ( fator de diluição )=2816,51 m g /L

ou 2,81651 g / L

Obtendo esse valor o Na+, agora a gente pode obter a concentração de


cloreto de sódio na amostra analisada.

NaCl−Na

58,5−32

x−2 , 81951

x=5,1 5 g /L

5,15g/L = 0,515g/100ml = 0,515% = 0,52%

Com isso concluímos que o resultado obtido da amostra, de soro, foi menor
do que a descrita pelo rótulo. Como o soro é uma solução de rigor farmacêutico,
podemos inferir que essa diferença aconteceu, pois, a amostra analisada estava
bastante diluída, e por isso, pode ter tido pouca amostra no leitor do equipamento,
e acarretando um erro de leitura.
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4.4. Resultado da amostra da bebida isotônica


Agora iremos aos cálculos da bebida isotônica, que temos tanto sódio
quanto o potássio na composição, e com isso iremos comparar com o que estava
escrito no rótulo da bebida.

Figura 6 - Rótulo da amostra da bebida isotônica.

4.4.1. Sódio
No sódio obtivermos a leitura de 11 do isotônico. Com isso a concentração
de sódio na bebida, fica assim:

y=0,864 x+ 4,828

11=0,864 x+ 4,828

x=7,14 mg /L

x=7,14 x 50 ( fator de diluição )=357 mg / L

Porém este valor condiz com a qualidade equivalente a 1 litro, porém, no


rótulo da garrafa é mensurado a quantidade de sódio equivalente para 200ml.

357
x= =71,4 mg/200 ml
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Com isso concluímos que a quantidade de sódio declarada pela fabricante, é


maior que a encontrada na amostra.
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4.4.2. Potássio
Agora iremos realizar os cálculos a partir do valor de potássio obtido no
equipamento que foi de 2.

y=0,8113 x +3,798

2=0,8113 x +3,3798

x=−2,22 mg / L

x=−2,2 2∗50 ( fator de diluição )=−110,835 mg/ L

Assim como o sódio, esse valor é equivalente a 1 litro.

−110,835
x= =−22,17 mg/200 ml
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Assim concluímos que o valor negativo do potássio, pode se dá pela curva


de calibração que fizemos, que não incluiu concentrações menores que 10mg/L, e
por isso, houve um resultado incorreto no cálculo.
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5. CONCLUSÃO
Finalizando o relatório podemos concluir, com alguns fatos que encontramos
na aula, como as equações da reta dos padrões de sódio e potássio lidos que são
y=0,864 x+ 4,828 para o sódio, e y=0,8113 x +3,798 para o potássio. E as leituras,
do soro fisiológico, que foi 17 de sódio, no equipamento, e o resultado da
concentração foi de 0,52% que provavelmente houve um erro, de análise, pois a
amostra estava bastante diluída. Já a bebida isotônica, as leituras foram
respectivamente 11 e 2 de sódio e potássio. Onde o resultado do sódio deu abaixo
do que estava descrito no rótulo, e o resultado de potássio deu negativo,
provavelmente por conta da curva de calibração não termos colocado soluções
com concentrações menores do que 10mg/L, e por isso nos cálculos a leitura foi
incorreta, ou pode ter sido também o fato diluição ter sido grande, para a amostra.
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6. REFERÊNCIAS
SKOOG, D. A. et. al. “Fundamentos de Química Analítica”, 9ª Edição, São Paulo,
Cengage, 2015.

FELTRE, R. “Química”, 6ª Edição, Volume 1, São Paulo, 2004.

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