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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS


ENGENHARIA QUÍMICA
PERÍODO: 6°
ANÁLISE INSTRUMENTAL

EXPERIMENTO 01
DETERMINAÇAO DE METAIS POR FOTOMETRIA DE CHAMA

Acadêmicos:
Gabriel Fante
Joao Vitor
Rodrigo
Tiago Bareto
Vinicius David

Professor: Jacir Dal Magro

Chapecó 15 de julho de 2022


1. Introdução
A espectrofotometria é o método de análises óptico mais usado nas investigações
biológicas e físico-químicas. A fotometria de chama é uma simples técnica analítica, a qual se
baseia em espectroscopia atômica. Nesta, a amostra, que apresenta cátions metálicos, é
inserida em uma chama, e pode ser analisada quanto à quantidade de radiação que é emitida
pelas espécies excitadas; emissão a qual, se dá quando os elétrons excitados retornam ao seu
estado fundamental, liberando certas quantidades de energia em comprimentos de onda
próprios (Okumura et al., 2004).
Todas as substancias podem absorver energia radiante que dependem das estruturas
das moléculas e característica para qual substancia química. Uma vez que um átomo de um
determinado elemento origina um espectro característico de raios, conclui-se que existem
diferentes níveis energéticos, e que esses são característicos para cada elemento. Além das
transições entre os estados extados e o fundamental, existem também transições entre
diferentes estados excitados. Assim, um espectro de emissão de um certo elemento pode ser
complexo, mesmo um espectro de chamas é mais simples que um espectro de emissão.
Átomos na fase gasosa podem ser excitados pela própria chama ou por uma fonte
externa, se forem excitados pelas chamas, quando voltam para o estado fundamental,
liberam a energia na forma de radiação eletromagnética. Essa é a base da espectrometria de
emissão atômica que antigamente era conhecida como fotometria de chama e é utilizada
largamente em analises clinicas, controle de qualidade de alimentos, além de inúmera outras
aplicações, para verificar a quantidade de íons de metais alcalino e alcalinos terrosos, como
por exemplo Sódio, Potássio, Lítio e Calcio.

2. Objetivo
Familiarização com os métodos de análise fotométrica e manuseio do fotômetro de
chama. Construção de curvas para calibração e verificação de linearidade através das relações
entre concentração e absorbância. Determinação de sódio, potássio e cálcio em amostras
reais de água coletadas na região.

3. Metodologia
3.1 PREPARAÇAO DAS SOLUÇOES PADRAO PARA A CURVA DE CALIBRAÇAO DO POTÁSSIO
Dissolveu-se 1,9202 gramas de potássio em água destilada, posteriormente transferiu-
se a solução para o balão volumétrico de 1L e completou-se o volume com água destilada. A
solução resultante apresenta concentração de 1000 ppm (partes por milhão) ou seja 1,0 mg
de potássio por ml. Em seguida empregou-se um mitropipetador para preparar soluções de
25, 20, 10, 5 e 2 ppm de íons de potássio em balões volumétricos com capacidade de 25 ml,
para isso é necessário utilizar os cálculos de volume que devem ser manipulados da solução
resultante. Dessa forma, obteve-se a curva de calibração para validar o método empregado.
3.2 Uso do fotômetro de chama
Primeiramente mergulhou-se o capilar de aspiração do equipamento em um béquer
com água destilada com objetivo de “zerar” o sinal do equipamento. Fez-se então a leitura da
absorbância de cada solução e o tabelamento dos dados para as concentrações de cálcio
sódio e potássio. A cada leitura, imergiu-se o capilar em água destilada até o sinal do
equipamento “zerar”, visando-se evitar possíveis erros experimentais.

4. Resultados e Discussões
4.1 Analise de potássio
Para determinar Potássio no sulfato de Potássio, pesamos exatamente 0,2 gramas de
sulfato de potássio e dissolvemos em 1 litro de água destilada. Com0o é uma mistura de
componentes e não um composto puro fizemos a relação da concentração através do peso
molecular, sendo PM K = 39,1g/mol e PM SO4 = 174,26 g/mol.
(39,1 x 2) / 174,26 = 0,45 0,45 x 100 = 45%
Logo em 200 ppm temos apenas 90 ppm de K.
Para as outras misturas tínhamos os dados para 200 ml expressos nos rótulos.
Todas as misturas foram diluídas 25 vezes para ficar coerente os resultados em nossa curva
de calibração.

Tabela 1 – Valores de absorbância nas diferentes concentrações.

Concentração
(ppm) ABSORBÂNCIA
0 0
2 24
5 58
10 111
20 203
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.
Com estes valores foi possível realizar os cálculos e encontrar a curva de calibração.
Figura 1 – Gráfico de absorbância padrão.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

Com os valores obtidos das amostras de cada substancia analisada e a curva de


calibração foi possível calcular a concentração de potássio para cada situação e assim
compara com seu rótulo.

Tabela 1 – Comparação do valores presentes nos rótulos e os obtidos.

NOME DA AMOSTRA TEORICO EXPERIMENTO


Sulfato De Potássio 90ppm 49ppm
Power Ade (uva verde) 230ppm 94ppm
Gatorade (frutas cítricas) 140ppm 65ppm
Gatorade (tangerina) 137ppm 63ppm
Iso Active 115ppm 53ppm
Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

4. CONCLUSÃO
Como os resultados foram bem próximos aos teóricos podemos ter certeza que o
método utilizado é útil, preciso e de alta assertividade nos resultados, sendo possível analisar
a quantidade de potássio em qualquer amostra solúvel, dentro ou fora da curva de calibração.
5. REFERÊNCIAS
Gracetto, A.C., Hioka, N., Filho, O.S., 2006. Combustão, chamas e teste de chama para cátions:
Proposta de Experimento. Química Nova na Escola.
Harris, D.C., 2006. Anàlisi química quantitativa, in: Anàlisi Química Quantitativa.
Okumura, F., Cavalheiro, E.́ T.G., Nóbrega, J.A., 2004. Experimentos simples usando
fotometria de chama para ensino de princípios de espectrometria atômica em cursos de
química analítica. Quimica Nova. doi:10.1590/S0100-40422004000500026
Skoog, D. a., West, D.M., Holler, F.J., Couch, S.R., 2005. Fundamentos de Química Analítica.
Fundamentos de Química Analítica. doi:10.1016/S0584-8547.
https://www.scielo.br/j/qn/a/cnLjSb6BHXFMCw59pgWdNBx/?lang=pt

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