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CCET
complexação)
Sob outro viés, a água que será manipulada, a qual apresenta cátions livres,
cientificamente chamada de água dura, possui em maior abundância, dois
cátions principais, sendo eles Ca2+ e Mg2+.
Portanto, para indicar a presença de Ca² +, será feita uma titulação. Logo, terá
como solução a ser titulada a homogeneização entre a água dura, uma solução
tampão NH3/NH4Cl e uma ponta de espátula do indicador Eriocromo T, e a
solução de EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) presente na bureta com
concentração conhecida, como titulante.
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Objetivos
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Materiais e métodos
- Pipeta automática;
- Espátula;
- Indicador Eriocromo T;
Procedimento experimental
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Posicionou-se o Erlenmeyer abaixo da bureta e iniciou-se o processo da
titulação. Com cuidado e aos poucos, a válvula localizada na extremidade da
bureta foi acionada com o intuito de escoar o titulante na solução presente no
Erlenmeyer e constatar a mudança de coloração da solução.
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Discussão do experimento
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Figura 3: Estrutura química do indicador Eriocromo T.
Im + M → Im – M
(estrutura genérica da equação)
M= Ca2+ e Mg+2
Im – M + EDTA → EDTA – M + Im
(violeta) (Incolor) (azul)
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Figura 5: Solução antes da titulação. Figura 6: Solução após a titulação.
Teste Q:
Após calcular o teste de rejeição Q, chegou-se na conclusão que apenas o
volume de 15,80 mL seria descartado da gama de valores de volumes, por não
estar inserido no valor tabelado disponibilizado. Nesse sentindo, as
ferramentas de análise de dados como a estatística descritiva e o histograma
foram usados, no intuito de organizar e melhorar a visualização da distribuição
de dados. Logo, há uma comparação dos valores iniciais para os utilizados
para os cálculos efetivos:
Parâmetros iniciais
V (mL) [Ca2+] mg/L
12,5 48,5
12,6 48,9
12,6 48,9
12,6 48,9
12,9 50,1
13,0 50,4
13,2 51,2
13,3 51,6
13,5 52,4
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Parâmetros utilizados após os
testes de rejeição
V (mL) [Ca2+] mg/L
12,5 48,5
12,6 48,9
15,8 61,3 12,6 48,9
12,6 48,9
12,9 50,1
Teste G: 13,0 50,4
13,2 51,2
Para o teste de Grubbs, o valor rejeitado foi o
13,3 51,6
de volume 15,80 mL. Para 13,5 52,4 constatação
eficaz do teste G, os cálculos se prolongaram até que nenhum dos volumes
estivesse fora do padrão e/ou disponibilizado, por isso o único valor que se
excedeu aos outros valores obtidos, foi o mencionado acima. A partir dessa
análise, os parâmetros foram trabalhados sem o valor rejeitado.
[Ca2+] mg/L
Média 51,52
Erro padrão 1,29
Mediana 50,44
Modo 48,89
Desvio padrão 3,88
Variância da
amostra 15,08
Curtose 6,40
Assimetria 2,41
Intervalo 12,42
Mínimo 48,89
Máximo 61,30
463,6
Soma 6
Contagem 9,00
Histograma:
9
Histograma
3.5 120.0%
3 100.0%
2.5
80.0%
Freqüência
2 Freqüência
60.0%
1.5 % cumulativo
40.0%
1
0.5 20.0%
0 0.0%
48,9 Mais50,6
Bloco
Conclusão
Em suma, a prática desenvolvida cumpriu com os objetivos esperados e bons
resultados foram apresentados. É importante frisar a importância do
conhecimento de alguns conceitos técnicos e teóricos para o andamento do
experimento. Como por exemplo, o manuseio dos equipamentos presentes na
técnica principal, a volumetria de complexação. Foi fundamental o correto
manejo da bureta para que não houvesse interferência na resolução dos dados
estatísticos e posteriormente, o histograma. Outro fator imprescindível para a
realização do experimento foi o preparo da solução padronizada e o papel de
cada reagente e/ou material na prática toda.
Referências bibliográficas:
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HARVEY, David. Analytical Chemistry. 2.1. ed. [S. l.]: McGraw-Hill
Companies, 2008. 1122 p. ISBN 0–07–237547–7.
RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do
Brasil, Makron Books, 1994. Disponível em:
http://www.ufpa.br/quimicanalitica/triticomplexacao.htm. Acesso em: 23 jan.
2023.
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