Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LABO V
27/09/2022
Docente: Paula Cristina Silva
Cristiana Oliveira, 1200856
Daiane Oliveira, 1201569
Joana Ribeiro, 1200845
João Gomes, 1190707
1
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Sumário
2
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Índice geral
1. Introdução.....................................................................................................................................6
1.1 Adsorção..................................................................................................................6
1.2 Fatores que Influenciam a Adsorção.......................................................................6
1.3 Tipos de Adsorção...................................................................................................6
1.4 Isotérmicas de Equilíbrio de Adsorção....................................................................6
1.4.1 Modelos de Adsorção..........................................................................................................7
1.5 Carvão Ativado........................................................................................................8
2. Parte experimental........................................................................................................................9
2.1 Reagentes............................................................................................................9
2.2 Material....................................................................................................................9
2.3 Procedimento experimental.....................................................................................9
2.3.1 Preparação da curva de calibração......................................................................................9
2.3.2 Determinação do tempo de equilíbrio...............................................................................10
2.3.3 Análise do efeito da massa de carvão no processo de adsorção a 20ºC para o pH normal
da solução...................................................................................................................................10
2.3.4 Análise do efeito da massa de carvão no processo de adsorção a 20ºC para diferentes
pH's.............................................................................................................................................10
2.3.5 Determinação do número de iodo e da área específica.....................................................11
3.Resultados e Discussão...................................................................................................................12
3.1. Isotérmica experimental para pH normal..............................................................12
3.2. Isotérmica experimental para pH ácido................................................................13
3.3. Isotérmica experimental para pH básico...............................................................14
3.4.Comparação dos modelos adequados a cada pH...................................................15
3.5. Número de Iodo....................................................................................................15
Conclusões e propostas de trabalho futuro.........................................................................................16
Nomenclatura.....................................................................................................................................17
Bibliografia.........................................................................................................................................18
Anexos................................................................................................................................................19
3
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Índice de figuras
Figura 1-Representação gráfica de q, em mg adsorvato/g adsorvente, em função da concentração,
ppm fluido. [4]......................................................................................................................................7
Figura 2-Representação gráfica da curva de calibração para determinação da concentração da
solução de alaranjado de metilo.........................................................................................................19
Figura 3-Representação gráfica do modelo de Langmuir para pH normal........................................21
Figura 4-Representação gráfica do modelo de Freundlich para pH normal.......................................22
Figura 5-Representação gráfica do modelo de Langmuir para pH ácido...........................................24
Figura 6-Representação gráfica do modelo de Freundlich para pH ácido.........................................25
Figura 7-Representação gráfica do modelo de Langmuir para pH básico.........................................26
Figura 8-Representação gráfica do modelo de Freundlich para pH básico........................................27
Figura 9- Tabela para a determinação da constante normalidade filtrado residual............................28
4
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Índice de tabelas
Tabela 1-Valores relativos à solução mãe..........................................................................................19
Tabela 2-Valores relativos aos padrões realizados.............................................................................19
Tabela 3-Valores para determinação do tempo de equilíbrio.............................................................20
Tabela 4-Valores dos ensaios do carvão para pH normal..................................................................20
Tabela 5-Valores dos ensaios do carvão para pH normal ajustados ao modelo de Langmuir...........21
Tabela 6-Valores dos ensaios do carvão para pH normal ajustados ao modelo de Freundlich.........22
Tabela 7-Valores dos ensaios do carvão para pH ácido.....................................................................23
Tabela 8-Valores dos ensaios do carvão para pH ácido ajustados ao modelo de Langmuir..............23
Tabela 9-Valores dos ensaios do carvão para pH ácido ajustados ao modelo de Freundlich............24
Tabela 10-Valores dos ensaios do carvão para pH básico.................................................................25
Tabela 11-Valores dos ensaios do carvão para pH básico ajustados ao modelo de Langmuir..........26
Tabela 12-Valores dos ensaios do carvão para pH básico ajustados ao modelo de Freundlich.........27
Tabela 13-Valores determinados para o cálculo do nº de iodo..........................................................28
5
Departamento de Engenharia Química
LABO V
1. Introdução
Este trabalho tem como principal objetivo o estudo da adsorção de um corante em carvão
ativado. Para tal determinam-se tempos e isotérmicas de equilíbrio para várias condições
experimentais e ajustam-se modelos da literatura aos dados experimentais. Determina-se
também a área específica do carvão ativado.
1.1 Adsorção
As moléculas adsorvidas por uma superfície são mantidas por forças que provêm da
superfície. Estas forças podem ser físicas, sendo conhecidas por forças de Van der Waals, dando
origem à adsorção física ou então forças químicas, tendo por base ligações electroestáticas ou que
envolva a partilha de um eletrão, tratando-se de um processo de quimissorção (adsorção química).
No caso da adsorção física (fisissorção), a entalpia da adsorção está contida no intervalo - [10, 20]
kJ/kmol[2] e, neste caso, as moléculas são atraídas para todos os pontos da superfície. No caso da
adsorção química, esta baseia-se na formação de ligações químicas, geralmente covalentes, quando
as moléculas ou átomos são adsorvidos numa superfície sólida. A entalpia de adsorção ativa é
normalmente maior do que na adsorção física, sendo aproximadamente 40 kJ/kmol [2].
qmax . K 1 .C
q= (equação 1)
1+ K 1 . C
Em que:
q: quantidade de soluto adsorvido por unidade de adsorvente;
qmax: capacidade de adsorção na monocama+da;
C: concentração no equilíbrio da solução;
Kl: constante de equilíbrio de adsorção.
O modelo de Freundlich é utilizada para sistemas com superfície heterogênea, onde ocorre
adsorção em multicamadas com interação entre as moléculas de adsorvato. É representado pela
equação 2:[2]
1
q=K F .C n (equação 2)
Em que:
KF e n são constantes determinadas experimentalmente.
Figura 1-Representação gráfica de q, em mg adsorvato/g adsorvente, em função da concentração, ppm fluido. [4]
7
Departamento de Engenharia Química
LABO V
O carvão ativado foi um dos primeiros adsorventes conhecidos e é um dos mais utilizados
atualmente. Geralmente é produzido a partir da decomposição térmica controlada de material
carbonáceo (casca da madeira, de coco, de arroz, carvão, ossos de animais, etc.), a temperaturas
inferiores a 600ºC, seguida pela ativação que visa submeter o material carbonizado a reações
secundárias, tendo como finalidade o aumento da área superficial. A ativação física é feita com
vapor de água, ar ou outro agente oxidante, enquanto a ativação química envolve a impregnação de
agentes desidratantes como ácido fosfórico, hidróxido de potássio e cloreto de zinco a temperaturas
superiores a 300 ºC. [4]
O carvão ativado é um material de carbono com uma porosidade bastante
desenvolvida. Para caracterizar o carvão ativado tem de se ter em consideração o valor do número
iodo, o qual consiste num indicador da área especifica do carvão ativado. Este índice pode ser usado
como uma aproximação da área de superfície específica para certos tipos de carvões ativado. As
aplicações mais comuns são elaboração de filtros para adsorção de gases e no tratamento de águas,
visto que este é capaz de filtrar cloro, cloroamina, taninos, fenol, algumas drogas, sulfato de
hidrogênio e alguns outros compostos voláteis que causam odores.
8
Departamento de Engenharia Química
LABO V
2. Parte experimental
2.1Reagentes
• Carvão solido;
• Alaranjado de metilo;
• Ácido clorídrico 5%;
• Solução de 0,1 N de iodo;
• Solução de 0,1 N de tiossulfato de sódio;
• Água desionizada.
2.2 Material
1. Começou-se por acidificar a solução-mãe, com a ajuda de uma solução de HCl até um pH de
3,06.
2. Os ensaios de adsorção foram realizados pesando-se 14 a 16 amostras, para o pH ácido e
básico, respetivamente, de diferentes massas de carvão ativado num intervalo compreendido
entre [0,0062-0,0411] g.
3. De seguida, foi adicionado em cada frasco, 50 mL de solução aquosa de alaranjado de
metilo. Os frascos foram levados ao agitador.
4. Passado o tempo previsto (uma semana), já com o equilíbrio estabelecido, as amostras foram
filtradas, tendo sido retirada uma pequena quantidade de cada uma das amostras para leitura
da absorvância em espectrofotômetro UV-Visível no comprimento de onda de 465 nm.
5. Procedeu-se assim até a obtenção de pontos suficientes para a construção das isotérmicas.
Por fim, foram construídas as isotérmicas de adsorção com os valores de q (g de corante
adsorvido/ g de carvão) em função de C (concentração de adsorvato).
10
Departamento de Engenharia Química
LABO V
11
Departamento de Engenharia Química
LABO V
3.Resultados e Discussão
1.80
1.60
1.40
1.20
1.00
0.80 Experimental
q
Modelo Langmuir
0.60
Modelo Freundlich
0.40
0.20
0.00
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200
Concentração (g/L)
Figura 2-– Representação gráfica de q, em g de adsorvido (adsorvato) /g sólido (adsorvente) em função da concentração
de adsorvato (mg/L), para o carvão ativado.
12
Departamento de Engenharia Química
LABO V
2.5000
2.0000
1.5000
1.0000 Experimental
q
Modelo langmuir
0.5000 Modelo Freundlich
0.0000
00 00 00 00 00 00 00 00 00
00 01 02 03 04 05 06 07 08
0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0.
Concentração (g/L)
Figura 3-– Representação gráfica de q, em g de adsorvido (adsorvato) /g sólido (adsorvente) em função da concentração
de adsorvato (mg/L), para o carvão ativado.
13
Departamento de Engenharia Química
LABO V
7.0000
6.0000
5.0000
4.0000
Experimental
q
3.0000
Modelo de Langmuir
2.0000 Modelo de Freundlich
1.0000
0.0000
0.0000 0.0500 0.1000 0.1500 0.2000 0.2500
Concentração (g/L)
Figura 4-– Representação gráfica de q, em g de adsorvido (adsorvato) /g sólido (adsorvente) em função da concentração
de adsorvato (mg/L), para o carvão ativado.
Pela observação da figura 4, é possível comparar a curva experimental obtida com as curvas
ajustadas aos modelos de Langmuir e Freundlich à temperatura de 20ºC. Comparando os modelos,
verifica-se que o modelo de Freundlich, tendo em conta o valor obtido no somatório dos resíduos
(anexo E) é o menor logo, seria o mais correto para se fazer uma comparação com os valores
experimentais. Além disso, tendo em conta que o n correspondente a este modelo é superior a 1
(n=1,98), pode-se concluir que a curva correspondente a este modelo é favorável (figura 1).
Ao comparar os valores experimentais com os teóricos do modelo de Langmuir e Freundlich
verifica-se que apresentam tipos de isotérmicas iguais.
14
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Modelo de Freundlich
1.6
1.4
1.2
1
básico
0.8
q mol
ácido
0.6 normal
0.4
0.2
0
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200
Concentração (g/L)
Experimental
1.8000
1.6000
1.4000
mabsorvida/mpesada
1.2000
1.0000 básico
0.8000 ácido
normal
0.6000
0.4000
0.2000
0.0000
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200
Concentração (g/L)
Relativamente aos modelos escolhidos para cada Ph como o modelo mais apropriado foi o
de Freundlich, no sentido de se comparar as isotérmicas para cada pH, juntou-se todas as
isotérmicas e respetivos valores experimentais na representação gráfica. Com isto, concluiu-se que
depois de adaptado os pontos experimentais ao modelo escolhido, apenas se observa uma diferença
significativa na adsorção de corante para uma solução de pH básica, aumentando significativamente
a adsorção com o aumento do pH. Já para um pH ácido e normal a adsorção é praticamente a
mesma. Com isto, concluiu-se que apenas para pH’s elevados há um aumento significativo de
adsorção.
15
Departamento de Engenharia Química
LABO V
3.5. Número de Iodo
16
Departamento de Engenharia Química
LABO V
17
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Nomenclatura
q- Capacidade de adsorção do carvão ativado (mg corante adsorvido/mg adsorvente pesado)
m- Massa (g)
18
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Bibliografia
[1] McCabe, W.L., Smith, J.C., Harriot, P. 2005. Unit Operations of Chemical Engineering,
seventh edition. McGraw-Hill International Edition.
[2] Coulson, J.M., Richardson, J.F. 1983. Tecnologia Química Vol lll. Fundação Calouste
Gulbenkian.
[3] Ruthven, D.M., “Principles of adsorption and adsorption processes”, John Wiley & Sons,
1984
[5] Merck. Activated charcoal Activated charcoal DARCO, particle size 20-40mesh, granular
7440-44-0 (sigmaaldrich.com)
19
Departamento de Engenharia Química
LABO V
4. Anexos
V (solução de C
m (pesada) C (nova)
alaranjado de (arbitrada)
(g) (g/L)
metilo) (mL) (g/L)
Solução
50 0,1 0,0070 0,14
mãe
Solução
F.D Absorvância Concentração (g/L) Absorvância média
padrão
P1 40 0,031 0,031 0,032 0,0000 0
P2 20 0,745 0,746 0,745 0,0070 0,745
P3 10 1,301 1,300 1,299 0,0140 1,300
P4 5 2,197 2,198 2,196 0,0280 2,197
2.5
f(x) = 82.5374149659864 x
2 R² = 0.991254205129276
1.5
Absorvância
0.5
0
0.0000 0.0050 0.0100 0.0150 0.0200 0.0250 0.0300
Concentração (g/L)
20
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Absorvância
Solução F.D Absorvância média Concentração (g/L)
1 10 0,761 0,765 0,761 0,761 0,0922
2 1 1,434 1,434 1,434 1,434 0,0174
3 1 0,21 0,21 0,21 0,21 0,0025
4 1 0,079 0,076 0,08 0,079 0,0010
5 1 0,027 0,027 0,027 0,027 0,0003
21
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Tabela 5-Valores dos ensaios do carvão para pH normal ajustados ao modelo de Langmuir.
Modelo de Langmuir
qmol qmax C K1 resíduos
4,54E-01 0,00611 0,0376
2,31E-01 0,00254 0,0184
9,68E-02 0,00096 0,0376
3,46E-02 0,00033 0,0337
1,27E+00 0,09814 0,0688
1,23E+00 0,07560 0,0101
1,16E+00 0,05579 0,0201
1,20E+00 0,06591 0,0180
1,4416 75,1823
8,95E-01 0,02181 0,0246
7,05E-01 0,01272 0,0008
1,05E+00 0,03595 0,0064
1,24E+00 0,08396 0,0322
1,12E+00 0,04543 0,0315
8,45E-01 0,01884 0,0266
5,98E-01 0,00944 0,0003
4,77E-01 0,00658 0,0047
soma 0,3714
Modelo de Langmuir
1.40E+00
1.20E+00
1.00E+00
8.00E-01
qmol
6.00E-01
4.00E-01
2.00E-01
0.00E+00
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200
Concentração
22
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Agora, seguem-se a tabela dos valores teóricos para o modelo de Freundlich e respetiva
representação gráfica para o pH normal.
Tabela 6-Valores dos ensaios do carvão para pH normal ajustados ao modelo de Freundlich.
Modelo de Freundlich
qmol KF C n resíduos
0,51248147 0,0061 0,02
0,373874572 0,0025 0,00
0,262898224 0,0010 0,00
0,178582714 0,0003 0,00
1,393475905 0,0981 0,02
1,268494547 0,0756 0,00
1,136994538 0,0558 0,01
1,20732951 0,0659 0,02
3,2154 2,7762
0,810610193 0,0218 0,01
0,66756752 0,0127 0,00
0,970495109 0,0359 0,00
1,317332008 0,0840 0,01
1,055915322 0,0454 0,01
0,768996153 0,0188 0,01
0,599507409 0,0094 0,00
0,526426326 0,0066 0,00
soma 0,1194
Modelo de Freundlich
1.6
1.4
1.2
1
0.8
qmol
0.6
0.4
0.2
0
0.0000 0.0200 0.0400 0.0600 0.0800 0.1000 0.1200
Concentração (g/L)
23
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Modelo de Langmuir
qmol qmax C K1 residuos
1,324198275 0,0755 0,2276
1,099436264 0,0430 0,1670
0,643683348 0,0154 0,0550
0,020476419 0,0003 0,0412
1,171908714 0,0510 0,6131
1,160185939 0,0496 0,1343
1,097803392 0,0428 0,0262
1,81 35,77
1,028968855 0,0366 0,0298
0,885732039 0,0267 0,0408
0,510560026 0,0109 0,0004
0,181439909 0,0031 0,0441
0,117444717 0,0019 0,0461
0,027877609 0,0004 0,0613
0,015851659 0,0002 0,0496
soma 1,5364
24
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Modelo de Langmuir
1.4
1.2
0.8
qmol
0.6
0.4
0.2
0
0.0000 0.0100 0.0200 0.0300 0.0400 0.0500 0.0600 0.0700 0.0800
Concentração
De seguida, segue-se a tabela dos valores teóricos para o modelo de Freundlich e respetiva
representação gráfica.
Tabela 9-Valores dos ensaios do carvão para pH ácido ajustados ao modelo de Freundlich.
Modelo de Freundlich
qmol KF C n resíduos
1,339503941 0,0755 0,2424
1,065336762 0,0430 0,1403
0,701292792 0,0154 0,0854
0,145105027 0,0003 0,0061
1,141889442 0,0510 0,6610
1,128904954 0,0496 0,1582
1,063706452 0,0428 0,0384
3,83 2,46
0,998153598 0,0366 0,0201
0,877317033 0,0267 0,0375
0,610900867 0,0109 0,0143
0,366046798 0,0031 0,0006
0,301954115 0,0019 0,0009
0,164777909 0,0004 0,0123
0,130623425 0,0002 0,0116
soma 1,4292
25
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Modelo de Freundlich
1.6
1.4
1.2
1
0.8
qmol
0.6
0.4
0.2
0
0.0000 0.0100 0.0200 0.0300 0.0400 0.0500 0.0600 0.0700 0.0800
Concentração
Por último, a tabela 10 indica os valores dos ensaios do carvão para o pH básico.
26
Departamento de Engenharia Química
LABO V
De seguida, apresenta-se a tabela 11 para os valores
teóricos do modelo de Langmuir para o pH básico e
respetiva representação gráfica.
Tabela 11-Valores dos ensaios do carvão para pH básico ajustados ao modelo de Langmuir.
Modelo de Langmuir
qmol qmax C K1 resíduos
3,06E+00 0,2062 0,6249
2,99E+00 0,1990 0,3702
2,51E+00 0,1549 0,0153
1,91E+00 0,1080 0,8378
2,93E-01 0,0135 0,0983
7,78E-02 0,0035 0,0730
2,06E-02 0,0009 0,0653
8,72E-03 9,00 0,0004 2,50 0,0433
5,18E-03 0,0002 0,0347
1,09E-02 0,0005 0,0238
1,62E+00 0,0878 0,6835
1,47E+00 0,0779 0,1998
1,67E+00 0,0914 0,0990
1,01E+00 0,0508 0,0023
9,63E-01 0,0479 0,0351
Soma 3,2062
27
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Para finalizar, segue-se a tabela 12 dos valores
teóricos para o modelo de Freundlich e respetiva
representação gráfica.
Tabela 12-Valores dos ensaios do carvão para pH básico ajustados ao modelo de Freundlich.
Modelo de Freundlich
qmol KF C n resíduos
0,206
3,852359941 2 0,0000
0,199
3,850095577 0 2,1572
0,154
3,834353108 9 2,0880
0,108
3,811723603 0 7,9194
0,013
3,683974013 5 9,4684
0,003
3,603313232 5 10,5973
0,000
3,525263507 9 10,5571
0,000
3,95 61,04
3,475907185 4 10,6219
0,000
3,446347002 2 10,5947
0,000
3,488733108 5 11,0460
0,087
3,798869953 8 1,8265
0,077
3,791398906 9 3,5242
0,091
3,801311789 4 5,9657
0,050
3,764946223 8 7,3055
0,047
3,761312573 9 8,9175
Soma 102,58943
28
Departamento de Engenharia Química
LABO V
29
Departamento de Engenharia Química
LABO V
30
Departamento de Engenharia Química
LABO V
Anexo G.1 – Construção da Curva de Calibração
7,0× 10−3
C (nova) = =0,14 g /L
0,050
20
fd = =10
2
C ( nova ) 0,14
C (final do padrão) = = =0,014 g / L
fd 10
0,865
C (amostra) = × 50 = 0,524 g/L
82,537
Sendo 50 o fator de diluição usado para diluir a amostra a analisar para que fosse possível medir
a sua absorvância.
C = 0,0061 g/L
V balão volumétrico = 0,050 L
m = C × V = 0,061× 0,050 = 0,00305 g
31
Departamento de Engenharia Química
LABO V
2.3 – Cálculo da massa adsorvida (tabela 4, anexo C,
ensaio 1)
m amostra = 0,0262g
m balão volumétrico = 0,000305 g
m adsorvida = m amostra- m balão volumétrico = 0,0262-0,000305 = 0,02589 g
m adsorvida = 0,02589 g
m carvão = 0,040 g
madsorvida 0,02589
q= = =0,65
mcarvão 0,040
X
3.1 – Cálculo de (anexo F)
m
V titulante = 16,709 mL
m carvão = 3,0008 g
N1 = 0,1 N
N2 = 0,1 N
A = N1 ×12693,0=1269,3
B = N2 ×126,93=12,693
C= 0,0334 g/mL
Pela tabela disponível no laboratório de Tecnologia do ISEP, com a concentração de
0,02838 g/mL obtêm-se um valor de D de 0,925.
X
Nº iodo = × D = 1092,6 × 0,925=1010,7
m
32
Departamento de Engenharia Química
LABO V
1 1
n
qmol ( carvão )=K F × C =3,2154 ×0,0061 2,776
=¿ 0,512
33