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Fichas de Trabalho
2021
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BIBLIOGRAFIA
D.C. Harris. Análise Química Quantitativa. 8ª ed. LTC Editora, Rio de Janeiro, Brasil. 2013.
D. Harvey. Modern Analytical Chemistry. McGraw-Hill Higher Education, USA. 2000.
D.A. Skoog, D.M. West, F.J. Holler, S. R. Crouch. Fundamentals of Analytical Chemistry. 9th ed. Brooks/Cole, Cengage
Learning, Belmont, USA. 2014.
F.J. Holler, D.A. Skoog, S.R. Crouch. Princípios de Análise Instrumental. 6ª ed. Bookman, Porto Alegre, Brasil. 2009.
J.N. Miller, J.C. Miller. Statistics and Chemometrics for Analytical Chemistry. 5th ed. Harlow: Pearson Education Ltd. 2005.
Instituto Português de Qualidade. Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM), Guia ISO / IEC 99. 2008.
Instituto Português de Acreditação. Guia para a quantificação de incerteza em ensaios químicos (OGC007). 2007.
(acessível em http://www.ipac.pt/docs/publicdocs/regras/OGC007.pdf)
ISO 8466-1:1990, Water quality -- Calibration and evaluation of analytical methods and estimation of performance
characteristics -- Part 1: Statistical evaluation of the linear calibration function.
ÍNDICE
Padrões
partir de Na2SO4. Na Tabela 1.1 apresentam-se os dados obtidos na 10,00 0,228
calibração. 15,00 0,398
20,00 0,461
1.1. Trace o gráfico da curva de calibração.
1.2. Calcule a equação da reta utilizando o método dos mínimos quadrados. Calcule o coeficiente de correlação.
1.3. Caracterize e avalie a performance do método. Baseia a sua resposta nos seguintes parâmetros (figuras de
mérito): intervalo e gama de trabalho, coeficiente de correlação, incerteza (Sx0; Vx0) e limites de deteção
(LOD) e de quantificação (LOQ).
1.4. Nas leituras de turbidância de uma solução amostra obtiveram-se três valores 0,367, 0,395 e 0,385.
1.4.1. Calcule o teor de sulfato nessa amostra.
1.4.2. Estas três determinações foram efetuadas para avaliar a repetibilidade ou a reprodutibilidade?
Justifique convenientemente.
3. Para a quantificação de dois analitos, fenol (A) e 2-clorofenol (B), por cromatografia gasosa recorreu-se ao método
da curva de calibração do padrão interno. Foram utilizados 5 padrões mistos (PM1 a PM5) com concentrações
crescentes nos analitos A e B e uma concentração fixa em 4-nitrofenol (C), o padrão interno. A cada uma das
soluções amostra (AM1-AM3) foi acrescentado um volume (desprezável) da solução padrão C, de modo a obter
uma concentração 19,5 mg/L. Os resultados obtidos nas análises das soluções padrão e amostra são apresentados
na Tabela 1.3.
Tabela 1.3. Resultados da análise cromatográfica
3.1. Trace os gráficos abaixo indicados e Sol. [A] (mg/L) [B] (mg/L) [C] (mg/L) AA (u.a.) AB (u.a.) AC (u.a.)
3.1.2. AB vs. [B]: Área do pico do AM2 -- -- 19,5 9,30 14,6 10,0
AM3 -- -- 10,8 5,70 9,80
composto B vs. a
concentração do composto B.
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3.1.3. AA/AC vs. [A]: razão entre a Área do pico do composto A e a Área do pico do composto C vs. a
concentração do composto A.
3.1.4. AB/AC vs. [B]: razão entre a Área do pico do composto B e a Área do pico do composto C vs. a
concentração do composto B.
3.2. Calcule as concentrações de fenol e 2-clorofenol em cada solução amostra.
5. Os dados indicados na Tabela 1.5 foram obtidos por um método instrumental de análise da espécie X em solução
aquosa. Tabela 1.5. Resultados da análise da espécie X
5.1. Qual é a sensibilidade do método? [X] Repetições Sinal analítico Desvio
(ppm) N médio (Y) padrão
5.2. Calcule o limite de deteção e o limite de quantificação 0,00 25 0,031 0,0079
para o método: 2,00 5 0,173 0,0094
5.2.1. a partir das determinações do branco; 6,00 5 0,422 0,0084
10,00 5 0,702 0,0084
5.2.2. a partir da curva de calibração.
14,00 5 0,956 0,0085
5.2.3. Comente os resultados obtidos. 18,00 5 1,248 0,0110
6. Na validação de um método instrumental para a análise de alumínio foram Tabela 1.6. Resultados da análise de Al
analisadas várias soluções padrão deste elemento (Tabela 1.6). [Al] (μg/L) A
6.1. Represente graficamente a absorvância vs. a concentração de P1 8,00 0,16956
P2 12,0 0,20431
alumínio (A vs. [Al]).
P3 18,0 0,30128
6.2. Determine o intervalo e a gama de trabalho e calcule a equação da P4 24,0 0,30144
reta, utilizando o método dos mínimos quadrados, e o coeficiente de P5 32,0 0,35357
correlação. P6 40,0 0,41836
P7 50,0 0,44568
6.3. Complemente a caracterização e avaliação da performance do P8 60,0 0,47563
método. P9 72,0 0,49678
P10 84,0 0,50999
6.4. Descrimine quais os parâmetros que permitem a caracterização do
método e quais permitem avaliar a performance.
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
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∑(xi − x̅)2 S
Desvio padrão absoluto: S=√ Desvio padrão da média: Smédia =
N−1 √N
S S
Desvio padrão relativo RSD = Coeficiente de variação:: CV = × 100
x x
(∑ xi )2 (∑ yi )2 ∑ x i ∑ yi
Sxx = ∑(xi − x̅)2 = ∑ xi2 − Syy = ∑(yi − y̅)2 = ∑ yi2 − Sxy = ∑(xi − x̅)(yi − y̅) = ∑ xi yi −
N N N
∑ x2 ∑ x2
Intercepção: a = y − mx Incerteza da interceção: Sa = Sy/x × √ = Sy/x × √
N × ∑(xi − x)2 N × Sxx
Sy/x Sxo
Desvio padrão do método: Sx0 = Coeficiente de variação do método: Vx0 = × 100
m x
Sy/x
Limite de deteção: LOD = 3 ×
m
(utilizando a curva de calibração)
Sy/x
Limite de quantificação: LOQ = 10 ×
m
Sbranco
Limite de deteção: LOD = 3 ×
m
(utilizando os sinais do branco; Sbranco é o desvio padrão dos sinais do branco)
Sbranco
Limite de quantificação: LOD = 10 ×
m
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2. MÉTODOS ESPETROMÉTRICOS
UV 12000 - 342
Vis 350 - 800
IV 4000 - 400
nota: h = 6,626×10-34 J s; c = 3,0×108 m s-1; N = 6,023×1023 mol-1
T T (%) A
1
0,100
0,528
0,6573
35,66
0,127
5. Uma solução de uma substância corada apresentou uma transmitância de 80%, quando se fez a medição desta
solução por espetrofotometria a 450 nm numa célula com um percurso ótico de 1 cm.
5.1. Calcule a absortividade da substância, sabendo que a concentração da solução era de 0,500 mg/L.
5.2. Qual deverá ser a espessura da célula para se obter o mesmo valor de transmitância (80%) para uma
solução com o dobro da concentração?
5.3. De que material podiam ter sido feitas as cuvetes utilizadas nesta análise?
5.4. Comente a cor da solução.
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7.2. Considerando que foi utilizada uma célula de vidro com 1.200
1.000
quatro lados iguais a 10 mm e altura de 40 mm, calcule a 0.800
8. A constante de equilíbrio para o par ácido-base conjugado: HInd(aq) + H2O(l) ↔ Ind-(aq) + H3O+(aq) é 8,00×10-5.
A partir dos resultados apresentados na Tabela 2.3, calcule a absorvância a 430 nm e a 660 nm para as
concentrações (iniciais) do indicador (HInd):
a) 3,00×10-4; b) 2,00×10-4; c) 1,00×10-4; d) 5,00×10-5; e) 2,50×10-5 mol/L.
Tabela 2.3. Absortividades molares de HInd e Ind-
ε (L mol-1 cm-1) HInd Ind-
λ = 430 nm 8,04×103 7,75×102
λ = 660 nm 1,23×103 6,96×103
9. Os iões bismuto (III) e cobre (II) podem ser quantificados em simultâneo por titulação espetrofotométrica com
EDTA em meio ácido (pH = 2). Os complexos formados têm um máximo de absorção, [BiY]- a 265 nm e [CuY]2- a
745 nm, e as suas constantes de formação são: Kf ([BiY]-) = 6,3×1027 e Kf ([CuY]2-) = 6,3×1018.
9.1. Esboce a curva de titulação (arbitre os volumes equivalentes) se as medições forem realizadas a 265 nm.
9.2. Esboce a curva de titulação (arbitre os volumes equivalentes) obtida para uma monitorização a 745 nm.
9.3. Que comprimento de onde selecionaria na titulação espetrofotométrica para calcular a concentração de:
(a) EDTA; (b) de Bi(III) e de Cu(II) numa solução? Justifique.
9.4. Qual a cor prevista das soluções dos complexos [BiY]- e [CuY]2-? Justifique.
Absorvância
Figura 2.3. Curvas de titulação do composto A com B aos comprimentos de onda λ1 e λ2.
10.1. Indique, justificando, qual a opção (a-d) corresponde à curva obtida ao λ1 e qual corresponde ao λ2:
a) εA ≈ εB = 0; εC >> 0 c) εB > εA ≈ εC
b) εA ≈ 0 e εB < εC d) εA > εB e εC ≈ 0
10.2. Seria possível determinar o ponto de equivalência se apenas o composto B absorvesse? Justifique
conveniente, apresentando um esboço da curva obtida.
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H3C–(CH2)6–CH3
octano 1-octeno
2,6-dimetil-2,6-octadieno 2,4-octadieno
Mg(Br)2
Brometo de magnésio
Dioxano Antraceno Nitrato de sódio
Propanona
Fluoresceína Cloreto de hexaminocobalto(III)
Rodamina 6G
12. A forma reduzida da NADH (coenzima) apresenta um máximo de absorvância a 340 nm e um máximo de emissão
a 465 nm.
12.1. Justifique a diferença entre os máximos de absorção e de emissão.
12.2. Indique a fonte de radiação e o detetor mais habituais num espetrofluorímetro.
12.3. Quais são as características das cuvetes a serem utilizadas em espetrometria de fluorescência?
13. A quantidade de ácido acetilsalicílico (AAS; C9H8O4) em comprimidos é determinada por espetrometria de
fluorescência após uma derivatização prévia, onde AAS é hidrolisado a anião salicilato (AS; C7H5O2), sendo
medidas as intensidades relativas de emissão a 400 nm após excitação a 310 nm.
Para esse efeito, traçou-se a curva de calibração com padrões preparados a partir de uma solução mãe de 0,0774
g/L de ácido salicílico (HAS; C7H6O2). Os padrões foram obtidos por adição de 2,00 mL de uma solução NaOH 4
mol/L a 0,00; 2,00; 4,00; 6,00; 8,00 e 10,00 mL da solução mãe e ajuste rigoroso a 100,0 mL com água.
Para a análise da amostra, trituraram-se e homogeneizaram-se
Tabela 2.4. Resultados da análise de AAS por
vários comprimidos de um medicamento. Uma toma de 0,1013 g espetrometria de fluorescência
foi dissolvida e diluída, com água, num balão volumétrico de Intensidade
Solução Vsol.Mãe (mL)
1,00 L. De seguida, filtrou-se a suspensão resultante e 10,00 mL da relativa de emissão
Padrão 1 0 0,00
solução foram colocados num balão volumétrico de 100,0 mL Padrão 2 2,00 3,02
contendo 2,00 mL de NaOH 4 mol/L; o volume foi aferido com água. Padrão 3 4,00 5,98
Padrão 4 6,00 9,18
As intensidades relativas de emissão medidas estão indicadas na Padrão 5 8,00 12,13
Tabela 2.4. Padrão 6 10,00 14,96
Amostra - 8,69
13.1. Caracterize e avalie a performance do método.
13.2. Qual é a percentagem (m/m) de AAS num comprimido de aspirina sabendo que a intensidade relativa de
emissão da solução amostra foi de 8,69.
13.3. Calcule o desvio padrão e o coeficiente de variação do resultado.
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15. Na Figura 2.4 está representado o sistema ótico de um instrumento de análises químicas.
15.1. Faça a legenda da figura.
15.2. Assinale na figura a fonte de radiação, o selecionador de comprimento de onda e o detetor.
15.3. Indique qual é o instrumento aqui apresentado. Justifique.
18. Na nefelometria pode-se aumentar a sensibilidade: (i) aumentando da intensidade da radiação incidente ou (ii)
efetuando as medições com partículas de dimensões inferiores ou iguais ao do comprimento de onda da radiação
incidente, i.e. com partículas de dimensões entre 0,1 a 1 µm (suspensões coloidais) para radiação da zona de
ultra-violeta e visível. Justifique.
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19. Preveja a energia e a zona do espetro (expressa em cm-1 e nm) da banda de absorção vibracional para as ligações
apresentadas na Tabela 2.5 (ver anexo I - Lei de Hooke). Discute os resultados obtidos.
Tabela 2.5. Previsão das bandas de absorção de acordo com a Lei de Hooke
Ligação k (dines/cm) μ (átomos; g mol-1) m (g) Nº onda (cm-1) λ (nm) Energia (J)
C-O 5,0×105
C-C 4,5×105 9,96×10-24
C=C 9,6×105 1647
C≡C 15,6×105 6,0
C-H 5,1×105
N-H 6,4×105 6,78×10-20
O-H 7,7×105
nota: N = 6,023×1023 mol-1
100
20. Identifique no espetro do metanol (CH3OH;
Figura 2.5) as bandas de absorção de:
Transmittance (%)
21. Nas três figuras seguintes (Figura 2.6 a 2.8) são apresentados os espetros dos compostos:
(A) 1-Nonanal | (B) Nonano | (C) 1-Nonanol
21.1. Apresente as fórmulas de estrutura de cada composto.
21.2. Interprete convenientemente cada espetro de modo: (i) a identificar o correspondente composto e
(ii) excluir os restantes compostos.
100 100
Transmittance (%)
Transmittance (%)
50 50
0 0
4000 3000 2000 1500 1000 500 4000 3000 2000 1500 1000 500
Wavenumber (cm-1) Wavenumber (cm-1)
100
Transmittance (%)
50
0
4000 3000 2000 1500 1000 500
Wavenumber (cm-1)
Figura 2.8.
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22. Nas Figuras 2.9 a 2.12 apresentam-se os espetros de IV de quatro compostos (as respetivas fórmulas químicas
estão indicadas na legenda de cada espetro). Faça a análise do espetro e, com base nessa análise, apresente uma
possível fórmula de estrutura para cada composto.
100 100
Transmittance (%)
Transmittance (%)
50 50
0 0
4000 3000 2000 1500 1000 500 4000 3000 2000 1500 1000 500
Wavenumber (cm-1) Wavenumber (cm-1)
Transmittance (%)
Transmittance (%)
50 50
0 0
4000 3000 2000 1500 1000 500 4000 3000 2000 1500 1000 500
Wavenumber (cm-1) Wavenumber (cm-1)
23. Uma amostra contendo o óleo A foi analisada por espetrometria de infra-vermelho (IV).
23.1. O interferograma é o espetro obtido num FTIR? Justifique a sua resposta.
23.2. Explique convenientemente porque os equipamentos de FTIR não permitem o traçado de um espetro de
um composto sem que previamente seja realizado o traçado do branco (background).
23.2.1. É traçado previamente o branco nos espetrofotómetros dispersivos? Justifique.
23.3. Indique como se procede para escolher o número de onda numa análise quantitativa por Espetrometria de
Infravermelho.
23.4. Para a análise da amostra prepararam-se várias soluções padrão. Na Tabela 2.6 apresentam-se os valores
de transmitância dos padrões, medidos a 1719 cm-1 nos respetivos espetros de IV. O valor da transmitância
para a linha de base a este número de onda foi de 86%. Nas células
Tabela 2.6. Resultados para os padrões
foi usado um espaçador usado de 0,1 mm
Concentração (g/L) T (%)
23.4.1. Trace a curva de calibração. 2,5 65,6
23.4.2. Caraterize e avalie o método. 5,0 48,5
10,0 26,9
23.4.3. Qual o valor da absortividade do óleo analisado. 15,0 16,0
20,0 10,0
23.4.4. Se na análise destas soluções padrão for utilizado um
espaçador com uma espessura de 0,2 mm: (i) ocorrerá uma variação nas transmitâncias lidas?
(ii) ocorrerá uma variação nos parâmetros da curva de calibração?
23.4.5. Para a análise do óleo A na solução, foi necessário diluir 1 mL da amostra a 100 mL, com o solvente
utilizado nos padrões. O valor de transmitância a 1719 cm-1 foi de 30,1%, tendo a linha de base,
neste caso, um valor de 91% (b = 0,1 mm). Qual o resultado da análise e a respetiva incerteza?
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100%
Figura 2.13. Espetros de IV das soluções padrão de silicone (2,078; 4,262; 5,070; 6,006 g/L) e da solução amostra
24. Para a análise quantitativa de silicone numa amostra prepararam-se várias soluções padrão deste composto em
n-hexano. De seguida preparou-se a amostra nas mesmas condições. Os espetros de infravermelho (entre 1350
e 1200 cm-1) das soluções estão apresentados na Figura 2.13. As soluções foram analisados numa célula fechada
(b=0,1 mm).
24.1. Justifique a necessidade da utilização de uma célula fechada nesta análise.
24.2. Indique como se escolhe o número de onda numa análise quantitativa por espetrometria de IV.
24.3. Calcule a equação da reta de calibração. Apresente os valores obtidos do coeficiente de correlação, do
coeficiente de variação do método e o limite de deteção.
24.4. Calcule a concentração de silicone na amostra.
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26. Compare a EAA com atomização eletrotérmica e EAA com a atomização por chama quanto:
26.1. às fontes e detetores mais utilizados;
26.2. à sensibilidade;
26.3. a interferências.
28. O método de referência para a análise de arsénio em águas é a EAA com atomização eletrotérmica ou por geração
de hidretos.
28.1. Descreva a EAA com geração de hidretos.
28.2. Qual a técnica que apresenta limites de deteção mais baixos. Justifique.
28.3. Refira as características da fonte de radiação utilizada neste método instrumental.
28.4. Indique outros elementos que também são frequentemente analisados por EAA-geração de hidretos?
Justifique a necessidade de recorrer a este método.
29. Para a análise de Níquel numa água residual, preparam-se 10 mL de 4 soluções aquosas e mediram-se os valores
das absorvâncias por espectrometria de absorção atómica. Na tabela 1 apresentam-se as absorvâncias obtidas e
o modo de preparação das soluções.
29.1. Que técnica de atomização prevê que tenha sido utilizada? Justifique.
29.2. Trace o gráfico da curva (sobreponha-o ao da figura 5).
29.3. Qual a concentração da solução amostra?
29.4. Justifique a adição de 50 µL HNO3 concentrado às 4 soluções preparadas.
29.5. Foi traçada a curva de calibração do Ni. A curva obtida é apresentada na Figura 2.15. Justifique o método
utilizado para a análise da amostra
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Absorvância
0,250
y = 0,0123x + 0,0087
0,200 R² = 0,9969
0,150
0,100
0,050
0,000
0 2 4 6 8 10 12 14 16
[Ni], μg/L
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
5.2.) 0,5 cm 21.2.) Fig. 2.6 - B; Fig. 2.7 - C; Fig. 2.8 - A
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em que:
1 𝑘 × 6,023 × 1023 1 𝑘 × (m1 + m2 ) × 6,023 × 1023 k é a constante da força (dines/cm);
𝜈̅ = √ = √ cm-1 μ a massa reduzida (dos átomos 1 e 2 de massa m1 e m2);
2𝜋𝑐 𝜇 2𝜋𝑐 m1 × m2
c velocidade da luz 3×1010 cm/s.
k
k
2,5 5 15,4 µm
Str. Str.
Str. X––Y X––Y Impressões
digitais
X–H X–D Bend.
X–H
fortes
Figura 2.14. Esquema de zonas de absorção no Infravermelho de alongamento (Str.) e de deformação angular (Bend.) e intensidades
relativas (Fortes, médias e fracas)
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C) TABELA DE COLTHUP
http://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/bulletin/bulletin_1955-01-01_1_page005.html
(N.B. Colthup, Stanford Research Laboratories, American Cyanamid Co., and the editor of the Journal of the Optical Society of America)
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3. MÉTODOS DE SEPARAÇÃO
1. A Figura 3.1 representa um cromatograma (GC-FID) de uma mistura de propanol e butanol em acetona. Os
resultados foram obtidos numa coluna de polietilenoglicol resistente ao oxigénio (Carbowax/BTR, da Quadrex)
com 25 m de comprimento, 320 μm de diâmetro interno e um filme da fase estacionária de 1 μm de espessura.
1.1. Calcule:
1.1.1. a velocidade de migração do propanol e do butanol na coluna;
1.1.2. o número médio de pratos teóricos da coluna;
1.1.3. a altura equivalente a um prato teórico;
1.1.4. a resolução da separação.
1.2. Indique o tipo de fase estacionária utilizada (consulte na internet).
1.3. Com base na resposta anterior, identifique os picos cromatográficos 1 a 3. Justifique.
1.4. O que entende por método de calibração com padrão interno?
Explique porque é frequentemente utilizado em cromatografia gasosa.
tempo (min)
2. Na Tabela 3.1 apresentam-se os resultados obtidos no cromatograma para teste da coluna utilizada no exercício
1. Os resultados foram obtidos por cromatografia gasosa (CG) em modo isotérmico, sendo usadas as seguintes
temperaturas: Tcoluna = 160 ⁰C; Tinjetor = 250 ⁰C; Tdetetor = 300 ⁰C.
2.1. O que entende por “modo isotérmico”? Que outros modos de análise são utilizados em CG?
2.2. Comente as temperaturas utilizadas.
2.3. Quais são os detetores que podem ser utilizados na cromatografia gasosa.
2.3.1. Descreve sucintamente o funcionamento de cada um.
2.4. Comente os resultados obtidos. Justifique teoricamente.
2.5. Faça um esboço do cromatograma obtido.
2.6. Calcule o fator de retenção para cada composto analisado.
2.7. Calcule o número de pratos teóricos. Apresente todos os cálculos efetuados.
2.8. Calcule a resolução entre os vários picos cromatográficos. Comente os resultados obtidos.
2.9. Indique como reduziria o tempo da análise.
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3. Foi efetuada a análise de n-butanol por cromatografia gasosa, usando uma coluna de empacotamento (PEG 20M;
1,5 m × 4 mm, 100-120 mesh). As soluções padrão e solução problema foram preparadas em balões volumétricos
de 25,00 mL, juntando a cada uma delas 5,0051 g de n-pentanol (Tabela 3.2). O solvente usado foi a acetona. O
volume de injeção foi de 0,1 μL. Na Tabela 3.2 estão indicados os resultados obtidos.
3.1. Preveja o cromatograma obtido, indicando a ordem de saída dos compostos da coluna.
3.2. Qual o detetor que selecionaria para a realização deste trabalho: ECD, FID, NPD, MS, TCD. Justifique.
3.3. Trace o gráfico, e apresenta a respetiva equação da reta, de:
3.3.1. Altura de n-butanol em função da massa.
Tabela 3.2. Valores obtidos na análise de n-butanol por cromatografia
3.3.2. Área de n-butanol em função da massa. gasosa. (Tinjetor = 175 ⁰C; Tdetetor = 190 ⁰C; Tcoluna = 75 ⁰C)
3.3.3. Altura corrigida de n-butanol em função n-butanol n-pentanol
Padrão
da massa, usando o n-pentanol como m (g) Área Altura m (g) Área Altura
padrão interno.
1 1,0002 90,0 15,0 5,0051 435 43,5
3.3.4. Área corrigida de n-butanol em função da
2 2,0003 132 22,0 5,0051 295 29,5
massa, usando o n-pentanol como padrão
interno. 3 3,0005 183 30,5 5,0051 275 27,5
3.4. Comente os resultados obtidos na alínea 3.3. 4 4,0007 318 53,0 5,0051 375 37,5
3.5. Calcule a concentração de n-butanol na 5 5,0008 363 60,5 5,0051 340 34,0
solução problema, sabendo que foram
obtidos valores de altura e área de 54,5 e 327 para o n-butanol, 35,5 e 355 para o n-pentanol,
respetivamente.
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5500
partículas de 5 µm de diâmetro. A fase móvel era constituída 5000
4000
isocrática foi a 0,8 mL/min
3500
Justifique. 2500
2000
1500
2,3-DMNA
1000
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6.4. Complete e justifique a afirmação: Se o caudal de eluição aumentar será de esperar que o fenómeno de
transferência de massa provocará um (i) aumento |(ii) diminuição |(iii) mantenha
(A) na resolução | (B) no alargamento de pico | (C) na eficiência ..
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
3.3.1.) Altura = 12,2×m – 0,400; r = 0,978 3.3.2.) Área = 73,2×m – 2,40; r = 0,978
3.3.3.) Altura’ = 0,353×m + 0,018; r = 0,9989 3.3.4.) Área’ = 0,213×m + 0,009; r = 0,9991
3.5.) c = 172 g/L
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4. MÉTODOS ELETROANALÍTICOS
1. Na Figura 4.1 apresentam-se os valores experimentais obtidos por 2 grupos de alunos. Cada grupo traçou a curva
de calibração de diferentes elétrodos seletivos de ião, por potenciometria direta.
300
250
200
Grupo 1
y = -52,0x + 39,3
y
150 r = -0,9970
Grupo 2
100 y = 47,0x + 223
r = 0,9999
50
0
-8,00 -7,00 -6,00 -5,00 -4,00 -3,00 -2,00 -1,00
x
Figura 4.1. Resultados da análise de iões com elétrodos seletivos
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4. Para a determinação de azoto total de um solo utilizou-se o método de Kjeldahl. Num ensaio foi utilizada uma
toma de 2,0230 g de solo. A amostra foi digerida com ácido sulfúrico concentrado e o destilado resultante foi
recolhido num matraz que continha ácido bórico, sendo posteriormente titulado potenciometricamente com HCl
0,1004 mol/L. Os valores obtidos na titulação estão apresentados na Tabela 4.2.
As equações químicas que descrevem todo o procedimento experimental são:
Digestão: Amostra + H2SO4→ NH4+ + H2SO4 + H2O + SO2 (g) + CO2 (g)
5. Para as determinações diretas por condutimetria é necessário conhecer com rigor a constante da célula.
5.1. Descreva as células utilizadas;
5.2. Descreve o procedimento experimental para determinar o valor da constante da célula condutimétrica e
quais as unidades em que se pode expressar.
7. Uma toma de 20,00 mL de uma solução de AgNO3 0,0118 mol/L foi analisada por titulação condutimétrica com
KBr 0,0156 mol/L.
7.1. Esboce o gráfico da titulação obtido.
7.2. Indique que volumes de titulante adicionaria para efetuar esta titulação. Justifique.
7.3. Para efetuar essa análise foi necessário adicionar o ajustador de força iónica?
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SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
4.4.) 1,4 %
ANEXO
A) DADOS
R=0,082 atm dm3 mol-1 K-1 = 8,314 J K-1 mol-1
F= 96485 C/mol
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5. MÉTODOS TÉRMICOS
1. Na Figura 5.1 são apresentados dois termogramas obtidos na análise de sulfato de cobre hidratado (CuSO4.xH2O).
1.1. Indique, justificando, quais foram os métodos térmicos utilizados para a obtenção destes termogramas.
1.2. Trace o termograma (correspondente à linha contínua) que seria obtido se a velocidade de varrimento de
temperatura fosse de 20 °C/min em vez de 10 °C/min.
1.3. Interprete os picos (A-C) obtidos, apresentando equações químicas, se considerar conveniente.
1.4. Calcule o grau de hidratação, ou seja, o número de moléculas de água existentes em cada unidade de CuSO4.
Apresente todos os cálculos efetuados.
16.114 mg Rate: 10.0 ºC/min File: 11037.001
Ident: 1.0
Dados de Análise:
0.01 mg/s
(°C) (mg)
2 mg
2. Para a análise de uma mistura cujos constituintes são CaO e CaCO3, recorreu-se a TG. A curva resultante indicou
apenas uma variação de massa, descrita através da reação química.
CaCO3 (s) → CaO (s) + CO2 (g)
Essa decomposição ocorre entre 600 ⁰C e 900 ⁰C, durante a qual a massa inicial da amostra decresce de 250,6 mg
para 190,8 mg.
2.1. Represente o termograma obtido, sabendo que o ensaio decorreu de 50 a 950 ⁰C.
2.2. Qual a % de carbonato de cálcio na mistura (%, m/m).
2.3. A amostra analisada continha água? Justifique.
3. Uma amostra de 17,43 mg de oxalato de cálcio (CaC2O4.xH2O) foi aquecida até 500 ⁰C num forno, resultando um
resíduo com 15,02 mg.
3.1. Como se designa esta técnica instrumental?
3.2. Trace as curvas1 de TG e de DSC que obteria na análise desta amostra no intervalo de 50 a 500 ⁰C, sabendo
que:
(i) a reação de desidratação do oxalato de cálcio hidratado é endotérmica e ocorre entre 100 e 180 ⁰C
CaC2O4.xH2O(s) → CaC2O4 (s) + xH2O (g)
(ii) a reação de decomposição do oxalato de cálcio é exotérmica e ocorre entre 400 e 420 ⁰C
CaC2O4 (s) → CaCO3 (s) + CO (g)
3.3. Justifique a forma das curvas da alínea anterior. Apresente todos os cálculos efetuados.
3.4. Admitindo que os resultados obtidos só correspondem à reação de desidratação, calcule o valor de x.
3.5. Calcule a massa de cálcio na amostra. Comente o valor obtido.
1
Sobreponha as duas curvas, mas com diferentes ordenadas.
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4. Na Figura 5.2 é apresentado o termograma obtido na análise de 4.482 mg Rate: 10.0 ºC/min File: 02799.001
Ident: 1.0
um polímero.
exo >
4.1. Indique, justificando, qual foi o método térmico utilizado
B
para a obtenção deste termograma.
4.2. Interprete as transições A e B.
5 mW
Integration
4.3. Com base nos resultados obtidos e a informação do Delta H 259 mJ
57.9 J/g
Peak 109.3 ºC
anexo, identifique o polímero. -4.9 mW
5. Um caso de estudo tinha como objetivo comparar dois Tabela 5.1. Resultados da análise térmica de duas amostras de
lotes de poli(tetrafluoroetileno), PTFE, o polímero PTFE de lotes diferentes.
PTFE (lote1) PTFE (lote 2)
semi-cristalino a ser utilizado como matéria prima Ponto de fusão 328 °C 328 °C
numa produção. Fizeram-se análises por DSC, Calor de fusão 58,1 J/g 66,0 J/g
utilizando as mesmas condições experimentais nos % de cristalinidade 71,7% 81,5%
Fórmula do aspartame.
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
1.4.) x = 5 (2,3; 1,6; 1,0) 2.2.) %(m/m)CaCO3 = 54,3 % 3.3.) x = 1 3.4.) mCa = 4,701 mg 4.4.) 19,9 % 5.2.) 81 J/g
ANEXO:
TEOR DE CRISTALINIDADE DE
POLÍMEROS –
(DSC/TG METTLER TA 3000)
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6. PAPEL MILIMÉTRICO
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