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Ensaio Massa de BóraX usado/g Volume de HCl gasto/mL Molaridade da solução de HCl/mol∙dm-3
(±0,0001) (±0,05)
1 0,2004 12,50 8,408×10−2
2 0,2000 12,30 8,520×10−2
3 0,2000 12,80 8,188×10−2
4 0,2001 12,50 8,395×10−2
5 0,2000 12,40 8,452×10−2
Média 0,2001 12,50 8,393×10−2
4 – Discussão/Conclusão
Esta atividade foi conduzida com o propósito de preparar e padronizar uma solução de ácido clorídrico (HCl) e uma solução de
hidróxido de sódio (NaOH). Para tal, foram utilizadas concentrações rigorosas e aproximadas, bem como a aplicação da
técnica de titulação ácido-base, recorrendo a uma bureta para a medição do volume e a um indicador colorimétrico para a
identificação do ponto final da titulação.
Na primeira parte desta atividade, é necessário padronizar o HCl concentrado (37% em massa), uma vez que se trata de um
padrão secundário, logo, é pouco estável. Para isso, recorremos a uma solução de bórax (Na₂B₄O₇·10H₂O), que é um padrão
primário, com concentração definida.
Para a padronização, colocou-se em cada matraz cerca de 0,2000 g de bórax (titulado), juntamente com 25 mL de água
destilada e 2 gotas de vermelho de metilo com azul de metileno (indicadores colorimétricos). Na presença de uma solução
básica, este indicador apresentará uma coloração verde, enquanto, numa solução ácida, apresentará coloração rosa.
Posteriormente, a solução de HCl (titulante) foi depositada na bureta e procedeu-se à titulação (verteu-se gradualmente a
solução de HCl para a solução de bórax). Assim, o anião tetreaidroxiborato (resultante da hidratação do bórax) reage com a
solução de HCl, conferindo uma tonalidade rosa à solução de bórax.
Com os valores obtidos nesta primeira parte da atividade experimental, foi possível calcular a concentração de HCl.
Na segunda parte desta atividade, procedeu-se à padronização de NaOH. Para tal, colocou-se num matraz 10 mL de HCl
(titulado) juntamente com 30 mL de água e 1 gota de fenoftaleína. Este indicador apresenta coloração rosa em meio básico e
fica incolor em meio ácido.
Seguidamente, colocou-se na bureta uma solução de NaOH (M=0,1 mol/𝑑𝑚3), que neste caso será o titulante, e iniciou-se a
titulação. Verteu-se gradualmente a solução de NaOH para a solução de HCl até ao momento da mudança de cor do
indicador.
Neste momento, atingimos ao ponto de equivalência, em que a base neutralizou o ácido. Tratando-se de uma titulação entre
um ácido forte (HCl) e uma base forte (NaOH), podemos concluir que o pH no ponto de viragem é 7.
Por fim, tendo em conta os valores obtidos na atividade experimental foi possível proceder aos cálculos para a determinação
da concentração de NaOH.
Analisando os resultados obtidos, podemos concluir que os objetivos foram conseguidos uma vez que as concentrações de
NaOH e HCl calculadas se encontram muito próximas dos valores esperados para as mesmas. Será também possível afirmar
que os resultados desta atividade foram exatos e precisos atendendo aos baixos valores do desvio padrão e do erro calculado
através da equação da propagação da incerteza.
Não será de descartar, ainda, a possibilidade de terem ocorrido erros sistemáticos, como a má calibração da balança na
medição da massa do bórax e, erros aleatórios, nomeadamente na leitura do volume da pipeta e da bureta, do fecho da
torneira no momento indevido aquando da mudança de cor e a perda de reagente na transferência entre materiais. Apesar da
eventualidade de ocorrência destes erros, foram tomadas medidas para tentar minimizá-los, como por exemplo, a leitura do
volume inicial e final, bem como a agitação do matraz e o fecho da torneira no momento da titulação, terem sido realizados
pela mesma pessoa. É também de realçar o facto de, pelo menos, 3 valores obtidos nos ensaios anteriores serem
concordantes.
5 – Questionário
5.1 - EXplique como funcionam os indicadores colorimétricos e como se deve fazer a escolha de um indicador
deste tipo para uma dada volumetria. Cite exemplos.
Os indicadores colorimétricos podem ser substâncias naturais ou sintéticas. Possuem propriedades físico químicas que em
função do pH do meio, provocam mudança de cor na solução. Fornecendo assim, indicações ao observador sobre as espécies
químicas que existem ou predominam num sistema.
Conforme explica o princípio de Le Chatelier, quando esse indicador entra em contato com um meio ácido, o equilibro é
deslocado no sentido de formação do ácido fraco, ou seja, no sentido inverso, ficando com a cor predominante da forma acida. Por
outro lado, se, o indicador entrar em contato com o meio alcalino, o equilíbrio será deslocado no sentido de formação da base
conjugada, ou seja, no sentido direto, e adquire a cor da forma alcalina.
Na escolha de um indicador, deve-se escolher o que exiba uma alteração de cor percetível num pH próximo ao
correspondente ao ponto de equivalência. Para ser útil como indicador, o valor médio de pH da zona de viragem do indicador
selecionado deve coincidir o mais possível com o pH do ponto de equivalência, minimizando o erro da titulação. [1]
Exemplos de indicadores:
• Timolftaléina tem um intervalo de viragem entre 9,4 e 10,6 em que antes da viragem é incolor e após é azul.
• Vermelho de fenol tem um intervalo de viragem entre 6,6 a 8 em que antes da viragem é amarelo e após é vermelho.
1. (Petrucci et al, 2011; Skoog et al, 2006; Vogel,1992)
5.2 - Qual o pH da solução 1 gota (0,050 mL) antes e 1 gota depois do ponto de equivalência, nos três casos
(NaOH, HCl)?
Uma solução-tampão consiste, basicamente, num par ácido fraco – base conjugada, que resiste a
variações de pH quando pequenas quantidades de ácidos ou bases lhes são adicionadas ou quando ocorre
diluição.
Os Químicos utilizam tampões sempre que é necessário manter o pH de uma solução num valor
constante e pré-determinado. Os Bioquímicos, por sua vez, interessam-se particularmente em tampões, uma vez
que os sistemas biológicos e o seu funcionamento são criticamente dependentes do pH.
A equação central para o estudo e compreensão das soluções tampão é a equação de Handerson-
Hasselbach, que consiste num rearranjo da expressão da constante de equilíbrio, K a , para a dissociação de um
ácido fraco.
HA H+ + A-
H+ A
Ka =
HA
Colocando H + em evidência, obtém-se o logaritmo da expressão resultante da seguinte forma:
A
– log H + = log K a + log
HA
A adição de ácido ou base a uma solução tampão composta por um ácido fraco e pela sua base
conjugada interfere com os equilíbrios exemplificados a seguir:
HA +H2O H3O+ + A-
A- + H2O HA + OH-
Na prática, quando se misturam quantidades calculadas de um ácido fraco e da sua base conjugada, para
preparar um tampão, o pH da solução resultante não é exactamente o esperado. A principal razão desta
discrepância prende-se com o facto de o pH ser dependente das actividades do ácido e da base conjugada e não
propriamente da sua concentração. Por este motivo, após a preparação de uma solução tampão é necessário
ajustar o pH, até ao valor pretendido, pela adição de pequenas quantidades de ácido ou de base.
Neste trabalho experimental serão preparadas soluções tampão acetato. Estas soluções consistem no par
conjugado CH3 COOH e CH3 COONa.
As soluções tampão podem ser simples, mas também podem ser constituídos por misturas complexas de
solutos, como acontece com o soro sanguíneo humano ou a fase líquida do interior das células, em que se verifica
a existência de múltiplos pares de ácido-base, conjugados, fracos.
Nos espaços intracelulares o sistema ácido/base principal é o dos H 2PO4-/ HPO42- (com pKa = 7,2). Aqui os
fosfatos orgânicos como o ATP, o ADP, o AMP, o fosfato-6-glicose, etc. também participam no efeito tampão do
pH.
No plasma e nos líquidos intersticiais, o principal sistema tamponante é o H 2 CO3/ HCO3 - (com pKa = 3,8).
Este sistema é compatível com o efeito tamponante nesses líquidos (na realização do pH=7), porque, por um lado,
o H2CO3 se encontra em equilíbrio com o CO2 dissolvido e este com o CO2 no espaço gasoso dos pulmões e, por
outro, sendo o pH desse meio de apro Ximadamente 7,4, se estabelece o equilíbrio com o sal (o catião mais
abundante é o Na+).
No dinamismo fisiológico o sistema está racionalizado na seguinte forma:
CO2(g) CO2(aq) + H2 O H2CO3(aq) H+ + HCO3 -(aq)
Portanto na fase líquida, teremos:
Compreende-se, a partir daqui, que o CO2 dissolvido e o seu produto hidratado (H 2 CO3) funcionem como
um conjunto, um compartimento . Por isso, poderemos escrever:
Ora, o pK do sistema completo do CO2 é 6,1. Como para determinadas condições, a concentração pode
ser substituída pelo respectivo valor de pressão, afectado por um factor adequado, iremos utilizar aqui o valor de
pCO2.
Considerando o HCO3- expresso em mmol/dm3 (e não em mol/dm3) nas condições de temperatura 38º C
e de força iónica 0,15, o factor será 0,03. Então:
Em termos médios, teremos para o valor de pH 7,40 e de pCO 2 40mmHg. O valor de [HCO3 -] pode então
ser calculado, obtendo-se, nessas condições 24mmol/dm3.
1
Agente quelante – designação dada a ligandos como o EDTA
Tampão SSC (pH=7,0) – Solução salina de tampão citrato de sódio (Saline Sódios Citrate buffer). Esta
solução tampão é constituída por cloreto de sódio e citrato de sódio. É especialmente usado em hibridizações e
blotting de ácidos nucleicos
1. 4.
2. 5.
3. Data da aula:
RESULTADOS
CH3COO- H+ CH3COOH
Moles iniciais
Moles finais
Variação de pH para a solução tampão, após a adição do ácido: ΔpH = pHfinal – pHinicial =
Volume de solução: mL
Volume de NaOH: mL
Variação de pH para a solução tampão, após a adição da base: ΔpH = pHfinal – pHinicial =
5 – Discussão/Conclusão
6 – Questionário
6.1 – EXplique como se pode determinar, experimentalmente, o pKa de uma solução tampão.
6.2 - Se volumes iguais de NaH2PO4 0,05 M e H3PO4 0,05 M forem misturados, qual das seguintes alternativas
melhor descreve a solução resultante? (os valores de pK a do ácido fosfórico são 2,0, 6,8 e 12,0). Justifique a sua
opção.
A. pH 2 – solução tampão
B. pH 2 – não é uma solução tampão
C. pH 6,8 – solução tampão
D. pH 12 – não é uma solução tampão
E. pH 6,8 – não é uma solução tampão
6.3 – Na preparação da solução TAE está entre parênteses 5X, o que significa?
A água dura corresponde a uma água com um elevado conteúdo mineral, que corresponde,
normalmente, a níveis elevados de sais alcalino-terrosos de catiões metálicos, principalmente cálcio (Ca) e
magnésio (Mg), sob a forma de carbonatos. Pode, no entanto, conter outros tipos de metais e também
bicarbonatos, sulfatos e fosfatos.
A dureza é um parâmetro característico das águas de abastecimento industrial e doméstico, mas, do
ponto de vista da potabilidade, são admitidos valores má Ximos de dureza relativamente elevados, típicos de
águas duras ou muito duras. Além do sabor desagradável que este tipo de águas apresenta, não causam qualquer
tipo de problema a nível fisiológico.
Normalmente, consideram-se águas macias aquelas que apresentam uma dureza (expressa em mg de
carbonato de cálcio por litro) inferior a 75 mg CaCO3/L e águas duras aquelas que apresentam durezas superiores
àquele valor.
A dureza total de uma amostra de água é definida como a concentração total de catiões bivalentes,
principalmente cálcio e magnésio. Esta dureza total pode ser dividida em dois tipos: dureza temporária , ou
dureza de carbonatos, causada pela presença de sais carbonato e bicarbonato; e dureza permanente , ou dureza
de não-carbonatos, causada pela presença de outros tipos de sais, como os sulfatos e os fosfatos. A dureza
temporária pode ser quase totalmente eliminada por fervura.
Para muitos fins, é indiferente se uma água é dura ou macia. Por exemplo, para apagar fogos, regar
jardins, lavar ruas ou manter um barco a flutuar, a água teria que ser muito dura antes de causar qualquer tipo de
problema.
A água dura é considerada ideal para levedar determinados tipos de cerveja e o típico bourbon whiskey
do Kentucky devem, em parte, o seu sabor à elevada concentração de cálcio na água existente no subsolo da
região. Alguns produtos químicos presentes na composição de águas duras, como os silicatos e o carbonato de
cálcio, são bons inibidores de corrosão e podem prevenir danos nas canalizações ou contaminações por produtos
de corrosão potencialmente tóXicos.
No entanto, para operações que impliquem o uso de sabões, a água macia é a mais indicada. Operações
simples, como tomar banho, lavar a louça e a roupa, fazer a barba, etc, tornam-se mais complicadas com uma
água dura. As águas duras exigem quantidades consideráveis de sabão para se conseguir produzir espuma, tanto
que, no passado, a dureza da água era considerada uma medida da sua capacidade de precipitar sabão.
Um grande inconveniente das águas duras é a deposição de iões carbonato e bicarbonato nas
canalizações e aparelhos, o que pode levar a graves problemas, quer a nível industrial, quer a nível doméstico.
Assim, foi necessário desenvolver métodos para controlar a dureza da água. O método mais utilizado, a nível
industrial, é o da adição de cal, que é o método mais económico. Outra forma de controlar a dureza da água é
através do uso de resinas permutadoras de iões, que prendem os carbonatos e bicarbonatos, impedindo que
estes se depositem.
A nível doméstico, é vulgar o uso de Calgon, que é composto, essencialmente, por EDTA (ácido
etilenodiaminatetracético, C10H16 O8N2), que é o agente quelante mais utilizado na atualidade. O EDTA é também
utilizado como antídoto para o envenenamento por metais, como anticoagulante e como ingrediente numa larga
variedade de reagentes da indústria.
Para a determinação da dureza total de uma amostra de água, utiliza-se o método volumétrico, usando,
como titulante, uma solução de um sal sódico de EDTA, o EDTA-Na (Na2C10 H12 O8N2·2H2 O), previamente
padronizada, e, como indicador, o negro de ericromo-T, que apresenta cor azul intensa.
Um indicador é um composto com uma propriedade física (normalmente a cor) que muda bruscamente
perto do ponto de equivalência, devido ao desaparecimento do analito ou ao aparecimento de excesso de
titulante. Os indicadores são escolhidos de modo que a viragem de cor se dê o mais próXimo possível do ponto de
equivalência. Assim compreende-se que o ponto em que a titulação é interrompida corresponda ao ponto final
da titulação. Quanto mais afastado este estiver do ponto de equivalência, maior será o erro associado ao método
volumétrico.
Os iões cálcio e magnésio formam um complexo com cor vermelho-vinho, com o indicador negro de
ericromo-T, a pH=10. Com a adição de uma solução de EDTA-Na, o cálcio e o magnésio formam, com este, um
complexo muito estável, desligando-se, portanto, do indicador. Quando for adicionada uma quantidade
suficiente de EDTA para complexar todo o cálcio e magnésio, a solução passará da cor vermelho-vinho para a cor
azul, sendo este aspeto que determina o fim da titulação.
O EDTA é um composto orgânico que forma complexos muito estáveis com catiões metálicos. Age como
um ligando hexadentado, ou seja, pode formar seis ligações ao átomo central (metal).
Entre variadíssimas aplicações, como aquela que vai ser desenvolvida neste trabalho, o EDTA é usado
em terapias de quelatação. Este ácido aminoácido é introduzido no organismo lentamente, por via intravenosa.
Este procedimento medicamente assistido é usado no tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares.
Quando devidamente administrado, o EDTA melhora a função metabólica e aumenta o fluxo sanguíneo. Os
estudos existentes até à data descrevem a utilização de alguns sais de EDTA, mas podem ainda ser estudadas
outras composições e derivados para aplicação terapêutica e outras. Este composto é também usado no
tratamento de envenenamentos por metais pesados (mercúrio e chumbo), dada a sua capacidade de formar
complexos estáveis com estes metais. Em combinação com o crómio, o EDTA é também usado na monitorização
da função renal.
A nível de laboratório bioquímico e de biologia molecular, o EDTA é usado para desativar enzimas
metalo-dependentes que podem danificar o DNA; é também usado como anticoagulante em laboratórios de
análises clínicas, sendo adicionado às amostras de sangue recolhidas.
1. 4.
2. 5.
3. Data da aula:
RESULTADOS
Água de abastecimento:
Concentração da solução EDTA-Na: ± M
mg CaCO / L =
(V a Vb ) EDTA Na
3 V
A
Va – Volume, em mL, de solução de EDTA-Na gasto na titulação da amostra;
Vb – Volume, em mL, de solução de EDTA-Na gasto na titulação do branco;
VA – Volume da amostra, em mL
Dureza total da amostra: _ mg CaCO3/L
3 – EXemplo de cálculos
4 - Discussão/Conclusão
5- Questionário
5.1. EXplique como se formam os complexos metálicos e os tipos de ligações existentes neste tipo de compostos.
_ __ _ _ _ _ __ _ _ _
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Um ácido fraco monoprótico (como é o caso do ácido acético) quando reage com a água não tem grande
tendência a dissociar-se, contrariamente aos ácidos fortes. A ionização (dissociação) pode ser representada pela
seguinte equação:
HA + H2O H3O+ + A-
onde HA representa o ácido e A representa a sua base conjugada.
-
H O+ A
3
A constante de equilíbrio é dada por: Ka =
HA
Por exemplo, na literatura encontramos para o ácido acético K a = 1,76 X 10-5M a 25º C (este valor é obtido
por extrapolação para a força iónica zero, numa solução real de ácido acético a força iónica é maior que zero e o
valor da constante é ligeiramente maior).
Uma forma de obtermos o valor da constante seria conseguirmos saber as quantidades envolvidas no 2º
membro da equação, mas há uma forma simples de o obter.
massa deácido
nº moles debase = nº moles de ácido =
massamolar deácido
Volume da soluçãodeácidousado
Massa molar de ácido =(Concentraçãodoácido (g / L))
nº moles equivalente dabase
Utilização do medidor de pH
1. 4.
2. 5.
3. Data da aula:
RESULTADOS
Trace os gráficos de pH = f(VNaOH adicionado) e anexe-os a este relatório. Do gráfico calcule o volume de NaOH
gasto para chegar ao ponto de equivalência.
Volume equivale nte Moles de Moles de ácido Concentração molar de Massa molar
Ensaio
de NaOH NaoH acético ácido acético calculada
1
2
3
Valor médio do pH =
(apresente o desvio padrão da amostra e a incerteza do valor médio com um grau de confiança de 95%)
Ensaio Volume NaOH no ponto de equivalência Concentração de ácido acético (M) Acidez (%)
1
2
3
Acidez média = _ %
(apresente o desvio padrão da amostra e a incerteza do valor médio com um grau de confiança de 95%)
4 – EXemplo de cálculos
5 – Discussão/Conclusão
I. Objectivos:
Compreender o conceito de oXidação-redução
Compreender o conceito do poder oXidante e redutor.
Realizar titulações de oXidação-redução.
Compreender o método iodométrico.
Determinar a concentração de uma água oXigenada comercial.
Porque é que a maior parte dos fármacos bem embalados hermeticamente e em vácuo? Porque é que a
pele de recém-nascidos é muito mais lisa e suave que a dos adultos? Porque é que o vinho passado algum tempo
depois de aberto sabe a vinagre?
A resposta a estas questões está no o Xigénio do ar que provoca reacções de o Xidação-redução, podendo
degradar os fármacos, provoca a o Xidação da pele dando origem às rugas e transforma o álcool etílico (etanol –
CH3 CH2 OH) no ácido acético (CH3COOH).
Reacções de OXidação-Redução
• Presença de oXigénio
• Luz
• Presença de iões de metais pesados
• Temperatura
• pH
• Presença de outras substâncias que podem actuar como agentes oXidantes
Estratégias possíveis para proteger as substâncias e/ou formulações sujeitas à deterioração por oXidação:
• Protecção do produto ou fármaco (matéria-prima) contra a acção do oXigénio, utilização de gás inerte de
azoto;
A água oXigenada comercial pode ser titulada pelo método iodométrico ou pelo método
permanganimétrico. Sob aspectos práticos, a titulação com KMnO 4 é menos indicada, devido às interferências
causadas pelos produtos preservativos e estabilizantes presentes, tais como o ácido bórico, o ácido salicílico ou o
ácido benzóico e o glicerol. Desta forma, o método iodométrico é a melhor escolha.
Neste procedimento, o peró Xido de hidrogénio reage com os iões iodeto, em meio ácido, segundo a
equação:
Determinações iodométricas
Os métodos volumétricos que envolvem a o Xidação de iões iodeto (iodometria) ou a redução de iodo
(iodimetria) são baseados na seguinte semi-reacção:
A iodometria (método indirecto) refere-se à titulação do iodo libertado em reacções. A titulação directa
designa-se iodimetria e envolve a titulação com solução padrão de iodo. Utilizam-se substâncias com potenciais
de redução menores que o sistema I2/I-, que são oXidadas pelo iodo.
Nota: Duas importantes fontes de erro em titulações iodométricas e iodimétricas são a o Xidação de uma
solução de iodeto pelo ar e a perda de iodo por volatilização. Esta perda pode ser evitada pela adição de um
grande excesso de iões iodeto, que reagem com o iodo, para formar iões triiodeto, segundo a equação:
Em titulações à temperatura ambiente (T ~ 25º C), as perdas de iodo por volatilização são insignificantes
se a solução contiver cerca de 4% (m/v) de iodeto de potássio. A formação da espécie I3- não altera nem introduz
erros mensuráveis no método iodométrico, porque os potenciais-padrão de eléctrodo das semi-reacções são
muito próXimas e, como consequência, a formação dos iões I3- pouco afecta o par I2/I-.
O peróXido de hidrogénio reage com o iodeto, em solução ácida, de acordo com a equação:
H2O2 + 2H+ + 2I- I2 +2H2O
Devido à formação de iodo é possível fazer o doseamento do peró Xido de hidrogénio de uma forma
indirecta quantificando o iodo por titulação com solução padrão de tiossulfato de sódio (Na 2 S2O3 ). A reacção
envolvida na titulação é:
O tiossulfato de sódio não é um padrão primário, portanto, é necessário preparar uma solução com
concentração aproXimada e, de seguida, padronizá-la. A padronização pode ser efectuada recorrendo a vários
padrões primários como, por exemplo, o dicromato de potássio, mas também por titulação com solução
padronizada de permanganato de potássio como padrão secundário. Na padronização com o dicromato é
utilizada uma iodometria. Em meio ácido, os iões dicromato reagem com o iodeto de acordo com a reacção:
Com estes dados calcula-se a concentração da solução-padrão, sabendo que cada mole de K2 Cr2O7
(massa molar = 294,19g/mol) produz 3 moles de I2, que reagem com 6 moles de Na2 S2O3 . Deste modo, a
quantidade de matéria de Na2 S2 O3 é igual à quantidade de matéria de K2Cr2 O7 multiplicado por 6.
A detecção do ponto final da titulação do iodo com o tiossulfato é feita através de um indicador da
solução de amido. O amido reage com o iodo na presença de iodeto, formando um complexo de cor azul intenso,
que é visível quando a concentração de iodo é de 2X10-5M e a de iodeto maior do que 4X10-4M a 20 ºC. Se for
usada a solução solúvel, só se deverá adicionar o indicador pró Ximo do final da titulação, quando a cor começa a
desmaiar, porque o amido tem a desvantagem de poder formar com o iodo um complexo insolúvel na água. Uma
forma de contornar esta dificuldade seria usar um derivado do amido, como a solução de amidoglicolato de
sódio.
1. 4.
2. 5.
3. Data da aula:
RESULTADOS
Molaridade da solução de
Ensaio Massa de K2Cr2O7 usado / g Volume de Na2S2O3 ~ 0,1 M /mL
Na2S2O3 / M
1
2
3
3 – EXemplo de cálculos
4 – Discussão/Conclusão
5 – Questionário
5.1 – Descreva o que entende por oXidação e redução de espécies químicas. Indique para cada reacção qual o
para oXidante/redutor.
5.2 – EXplique as diferenças que existem entre as titulações directas, indirectas e de retorno.
Bibliografia
1. C. Hipólito-Reis, M. N. L. P. Alçada, I. Azevedo, Práticas de Bioquímica para as Ciências da Saúde, LIDEL –
Edições Técnicas, 2002
2. J. Cabral, M. F. Cabral, Química Analítica (Trabalhos Práticos), Faculdade de Ciências da Universidade do
Porto, Porto, 1984
3. Standard Methods, 4500 – PE, 19ª Edição, 1995
4. Wikipedia (informação on-line)
5. Journal of Chemical Education