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INTRODUÇÃO
A titulometria inclui um grupo de métodos analíticos baseados na determinação da
quantidade de um reagente de concentração conhecida que é requerida para reagir
completamente com o analito. O reagente pode ser uma solução padrão de uma substância
química ou uma corrente elétrica de grandeza conhecida. A Titulação volumétrica
corresponde a um tipo de titulometria no qual o volume de um reagente padrão é
quantidade medida. [1]
Uma solução padrão (ou um titulante padrão) é um reagente de concentração
conhecida que é utilizada para fazer uma análise volumétrica. Uma titulação é realizada
pela lenta adição de uma solução padrão de um bureta, ou outro aparelho dosador de
líquidos, a uma solução de analito até que a reação entre os dois seja julgada completa. O
ponto de equivalência corresponde a um ponto na titulação quando a quantidade de
reagente padrão adicionada é exatamente equivalente à quantidade de analito. [2]
Não é possível determinar o ponto de equivalência de uma titulação
experimentalmente, em vez disso, é possível estimar sua posição pela observação de
algumas variações físicas associadas com a condição de equivalência. Essa alteração é
chamada ponto final da titulação. Os indicadores são frequentemente adicionados à solução
de analito para produzir uma alteração física visível (o ponto final) próxima ao ponto de
equivalência. [1]
As resinas de troca iônica são normalmente utilizadas em processo de tratamento
(principalmente da água), não qual se pode empregar as resinas de trocas catiônicas e
aniônicas, sendo este processo denominado desmineralização (ou seja, removem-se os sais
minerais da água mediante troca-iônica, estes indesejáveis em muitos processos
industriais). [3]
A troca iônica é uma reação química reversível, no qual um íon pode ser um átomo
ou molécula que perde ou ganha elétrons e consequentemente ganha carga elétrica, os íons
fixos na resina substituem os íons da solução. Isto pode ocorrer em uma aparelhagem de
colunas compostas, onde as resinas catiônicas e aniônicas estão separadas, ou em uma
coluna única denominada leite misto (sendo este mais utilizado atualmente). [4]
Nas resinas de troca catiônicas, os íons da solução podem ser substituídos por íons
H ou Na+, dependendo da finalidade; enquanto nas resinas aniônicas a substituição será
+
por íons OH-, deste modo, elimina-se grande parte dos sais presentes na água, eliminando
assim os problemas de incrustações, cristalizações e corrosões. [4]
Estas resinas de troca iônica são produtos sintéticos constituídos (na sua maioria)
por copolímeros do estileno com divinil benzeno (D.V.B), na forma de partículas esféricas,
a fim de manter o plástico da resina em uma posição rígida e prevenir que as esferas sejam
muito solúveis na água, também podem ser encontradas em seus variados tipos, sendo
essas: macroporosa ou do tipo gel, orgânica ou inorgânica e ainda pelo seu grupo funcional
ou subdivisões: fortemente ácida, fracamente ácida, fortemente básica, fracamente básica e
quelante. [3]
2. OBJETIVOS
(Equação 4)
Com esses resultados foram calculadas a média das concentrações e o erro (desvio
padrão) dos resultados obtidos experimentalmente.
Para calcular a média e o erro das medições foram utilizadas as equações abaixo:
̅ ∑ (Equação 5 - média)
∑ ̅
√ (Equação 6 - desvio padrão)
Calculou-se, então, o fator de correção, que é utilizado para corrigir eventuais erros
cometidos no preparo de uma solução. O Fator de Correção (Fc) é o número que expressa a
relação entre a concentração verdadeira ou real (Cr) da solução, que foi obtida na titulação,
e a concentração suposta ou esperada (Ce). A equação que representa essa relação é
expressa pela seguinte equação: [5]
⁄ (Equação 7)
⁄ (Equação 8)
É possível observar que houve uma diferença entra a massa de cobre obtida
experimentalmente e a massa teórica. Esse erro de 28,23% pode ser explicado por erros
cometidos durante o experimento, como um erro na titulação ou imprecisão no volume
medido de sulfato de cobre; um outra fonte de erro é o fato de que nem todo o Cu 2+ tenha
ficado erretido na coluna de resina, alterando assim a massa total de cobre.
Foram, então, feitas entre 5-6 lavagens com 10,0 mL de água destilada até que a
solução que saia da bureta não desse mais teste positivo de cloro com nitrato de prata, ou
seja, para que não restasse mais cloreto de cobre na coluna de resina.
Enquanto houve Cl- na solução que saia da bureta o teste com nitrato de prata
formou um sólido (precipitado branco), o cloreto de prata. A reação que represente o teste
de Cl- com AgNO3 é:
CuCl2 + 2 AgNO3 → Cu(NO3)2 + 2 AgCl (s) ↓
5 CONCLUSÃO
O hidróxido de sódio é uma solução com padrão secundário, pois possui uma massa
molar relativamente baixa e é higroscópica, logo foi necessário fazer sua padronização para
obter sua concetração real, para isso utilizou-se o biftalato de potássio que é um padrão
primário com pureza de aproximadamente 99%. Através da padronização calculou-se que a
concentração real de hidróxido de sódio era de 0,0928 mol/L.
O coluna de resina é utilizada para remover íons indesejados de uma solução, ou
reter íons de interesse que podem ser posteriormente recuperados na resina. Neste
experimento, ocorreu uma troca catiônica entre o H+ que estava na coluna de resina e o
Cu2+ que estava na solução de sulfato de cobre. O ácido sulfúrico que foi retirado da bureta
foi titulado com a solução padrão de hidróxido de sódio, através dessa titulação foi possível
obter a massa de 0,2476 de cobre (II) que ficou retido na resina.
Observou-se também nessa prática que uma coluna de resina polimérica pode ser
recuperada com a adição de um ácido concentrado, logo, são reutilizáveis sem que ocorra
uma perda de sua capacidade de obsorção.
6 REFERÊNCIAS